Os sintomas da falta de vitamina B12 podem ser:
- Fraqueza;
- Sensação de cansaço o tempo todo;
- Formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés;
- Alterações no andar;
- Alterações de humor;
- Problemas na memória;
- Dificuldade de pensar com clareza.
A deficiência de vitamina B12 pode ocorrer em pessoas que não possuem uma alimentação adequada ou em pessoas com incapacidade de absorver corretamente essa vitamina. Isso pode ser frequente em pessoas com desnutrição, dependência alcoólica elevada e em pessoas com dietas restritas (veganas). Outra causa da deficiência pode ocorrer em pessoas após realização de cirurgia de retirada de parte do estômago ou como efeito colateral de algumas medicações.
A vitamina B12 é importante na fabricação de novas células, como os glóbulos vermelhos do sangue, além de ser essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso.
Nas gestantes e mulheres em idade fértil que pretendem engravidar, a vitamina B12 é muito importante para garantir o desenvolvimento adequado do sistema nervoso do feto, evitando algumas malformações.
Caso você apresente algum desses sintomas, procure uma unidade básica de saúde para um atendimento.
A pressão 11x8 é considerada normal para a maioria das pessoas. No entanto, essa pressão pode ser considerada baixa se você apresentar mal-estar ou algum sintoma, como:
- Tonturas;
- Sensação de cansaço ou fraqueza;
- Visão turva ou escura.
Nesses casos também há maior risco de quedas e desmaios.
Se apresentar sintomas quando a pressão está com valores próximos de 11x8, procure um médico para saber o que está causando o problema. Muitas vezes isso é causado pelo uso de medicamentos para o tratamento de hipertensão.
Leia também:
Referências:
Cautela J, Tartiere JM, Cohen-Solal A, Bellemain-Appaix A, Theron A, Tibi T, Januzzi Jr JL, Roubille F, Girerd N. Management of low blood pressure in ambulatory heart failure with reduced ejection fraction patients. European J Heart Failure. 2020; 22: 1357–65
Procter LD. Hipotensão arterial. Manual MSD.
As principais causas para as dores no pé da barriga em mulheres que também têm corrimento são os problemas ginecológicos. Os principais são:
- Infecções e doença inflamatória pélvica
- Endometriose
- Cirurgias
- Menopausa
- Presença de algum corpo estranho na vagina
- Câncer
O corrimento vaginal é mais comum nas mulheres que usam:
- Protetores diários de calcinhas
- Produtos para a higiene feminina, como desodorante, pó ou sabonete íntimo
- Calcinhas apertadas ou de tecido sintético
Nesses casos, não é comum haver dor no pé da barriga. Isso só vai acontecer se houver inflamação associada ao corrimento.
Veja algumas características de cada uma das causas mais comuns para a dor no pé da barriga com corrimento.
Infecções e doença inflamatória pélvica (DIP)A dor no pé da barriga com corrimento pode ser causada por infecções ginecológicas. O corrimento pode ser amarelado, esverdeado ou espumoso, principalmente. Pode ter cheiro e causar coceira. As infecções não tratadas podem causar a doença inflamatória pélvica.
A doença inflamatória pélvica (DIP) também pode causar a dor pélvica, abdominal e dor durante as relações sexuais, além de corrimento vaginal. Ela é causada por uma infecção no útero, tubas ou ovários que frequentemente envolve os órgãos próximos. Pode causar infertilidade.
A maior parte dos casos de DIP é causada por um agente infeccioso transmitido através do sexo sem o uso de preservativo. O sexo com muitos parceiros e sem proteção é o principal fator de risco para desenvolver a doença. O uso correto do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros que não são fixos ou que são recentes reduz bastante o risco de DIP.
Mulheres que não fazem sexo ou que têm apenas um parceiro há muito tempo raramente vão desenvolvê-la.
Outras causas menos frequentes para as infecções ginecológicas que podem levar à dor no pé da barriga e corrimento são:
- Casos agudos de infecções por bactérias intestinais ou respiratórias
- Peritonites e abscessos pós-operatórios
- Infecções pélvicas relacionadas à gravidez
- Infecções causadas por traumas ou lesões
- Infecções secundárias a apendicite, diverticulite ou tumor
Elas podem causar um quadro de sintomas parecido com o da DIP.
EndometrioseEla é a causa mais comum da dor no pé da barriga crônica (já dura entre 3 a 6 meses). Também pode causar:
- Corrimento marrom
- Dor durante as relações sexuais
- Alterações no fluxo menstrual
- Infertilidade.
A endometriose é o desenvolvimento de células do endométrio (camada mais interna do útero) fora do útero. Isso causa inflamação, responsável pela dor. Pode afetar as mulheres antes da menarca, durante a vida reprodutiva e após a menopausa.
CirurgiasEm casos de cirurgias ginecológicas recentes, a dor na região pélvica é normal. Um corrimento rosado pode aparecer devido à presença de sangue no muco vaginal. Outras regiões da barriga também podem doer. Esses são sintomas normais logo após a cirurgia.
A dor e o corrimento rosado tentem a diminuir com o passar dos dias. Entre em contato com seu médico se tiver alguma dúvida sobre se a sua recuperação está sendo normal. Alguns sinais de alerta são o aumento da dor ou o aparecimento de algum outro sintoma, como febre.
Em casos de cirurgias na região pélvica em que foi utilizada uma malha sintética, há possibilidade de que ela se desloque e cause desconforto vaginal. Há casos em que é possível sentir a malha saindo pela vagina ou pela uretra. Isso pode causar dor vaginal, principalmente durante as relações sexuais, e infecções.
Nos casos de infecção, a dor está associada a corrimento. Dependendo da cirurgia, pode ainda causar problemas intestinais e urinários.
MenopausaA dor no pé da barriga com corrimento aquoso e transparente pode acontecer depois da menopausa devido a um processo inflamatório. As mudanças hormonais que ocorrem nessa fase podem ser a causa.
Entretanto, o mais comum na menopausa é a secura vaginal. Ela também pode levar à dor no pé da barriga, especialmente durante as relações sexuais.
Presença de corpo estranho na vaginaO corpo pode reagir com dor e corrimento à presença de um corpo estranho ou produtos colocados na vagina. Exemplos são:
- Tampão vaginal (diafragma)
- Preservativo: se for esquecido dentro da vagina
- Espermicidas
- Sabonetes íntimos e outros produtos para higiene íntima
- Lubrificantes
Quando uma criança se queixar de dor no pé da barriga com corrimento, ela pode ter colocado algo no interior da vagina. Essa possibilidade precisa ser avaliada especialmente nesses casos.
CâncerQuando o câncer vaginal causa sintomas, os mais comuns são:
- Sangramento vaginal depois das relações sexuais ou após a menopausa
- Corrimento aquoso, com sangue / rosado ou com cheiro ruim
- Dor no pé da barriga ao urinar ou vontade frequente de urinar
- Problemas intestinais
Não é comum que o câncer cause sintomas. Todos esses sintomas podem estar associados a outros problemas de saúde.
Há outras causas para a dor no pé da barriga e corrimento que não sejam os problemas ginecológicos?Em algumas situações, o corrimento pode ser originado por problemas da bexiga ou nos intestinos. Ele pode estar associado à dor abaixo do umbigo em alguns casos de infecção urinária, câncer de bexiga ou de intestino.
Preste atenção para saber se o corrimento está saindo da vagina. Você pode percebe isso observando:
- O local que fica manchado no absorvente ou protetor de calcinha
- Se o corrimento só sai quando você vai ao banheiro para urinar
- Se o corrimento só sai com as fezes
Sim, pois a maior parte das causas de dor no pé da barriga e corrimento precisam de tratamento.
O médico vai fazer algumas perguntas para investigar as possíveis causas. Depois, vai examinar a parte de fora da vagina e a vagina. Pode colher uma amostra do corrimento para investigar infecções ou pedir outros exames para saber qual é o tratamento indicado para o seu problema.
Você pode querer ler também:
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Corrimento branco, o que pode ser?
Referências:
Transvaginal synthetic mesh: Management of exposure and pain following pelvic surgery. UpToDate
Endometriosis: Pathogenesis, clinical features, and diagnosis. UpToDate
Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate
Pelvic inflammatory disease: Pathogenesis, microbiology, and risk factors. UpToDate
Patient education: Vaginal discharge in adult women (Beyond the Basics). UpToDate
Patient education: Vaginal cancer (The Basics). UpToDate
São muitos os sintomas derivados de um tumor no cérebro, dependendo da localização, do tipo e do tamanho do tumor. Inclusive tumores cerebrais, de crescimento lento principalmente, podem ser "silenciosos", ou seja, levam muito tempo para causar algum sintoma.
Entretanto podemos citar alguns dos possíveis e mais comuns sintomas de um tumor no cérebro, como:
- Convulsões e desmaios;
- Dor de cabeça;
- Náuseas ou vômitos;
- Sonolência;
- Alterações na visão (perdas de visão, visão dupla, pontos luminosos);
- Alterações na fala (dificuldade de falar, perda da fala);
- Fraqueza ou dormência em algum membro superior ou inferior;
- Alteração do estado mental (confusão, agitação, perda de memória);
- Desequilíbrio, tonturas, quedas frequentes;
- Alterações nos nervos cranianos;
- Alterações na deglutição (engasgos);
- Movimentos involuntários;
- Alterações do humor (irritabilidade, depressão).
Os sintomas do tumor cerebral estão relacionados com o crescimento e localização do tumor, que pode invadir ou comprimir estruturas do cérebro.
Porém, é importante lembrar que esses sintomas também podem ser causados por várias outras condições, por isso a presença dos mesmos não indica necessariamente um tumor cerebral.
Por exemplo, uma dor de cabeça pode ter muitas causas e apenas a minoria delas está relacionada com uma doença neurológica grave.
Em geral, quando a dor de cabeça é provocada por um tumor no cérebro, ela tem início recente e piora progressivamente, além de estar frequentemente associada a outros sinais e sintomas.
Os sintomas neurológicos súbitos normalmente estão relacionados a uma doença vascular, como o "derrame". Os tumores cerebrais tendem a causar sintomas com piora progressiva.
O diagnóstico de um tumor no cérebro é feito através da história clínica, exame neurológico e exames complementares, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada e Arteriografia dos vasos cerebrais. A biópsia define o diagnóstico.
Na presença de um ou mais dos sintomas citados, deve-se consultar um médico neurologista.
Os sintomas de tontura e náusea podem corresponder a diferentes condições, para se descobrir a causa da tontura é essencial avaliar o que a desencadeou, a sua duração e a presença ou não de outros sintomas.
Entre as principais causas destacam-se a vertigem posicional paroxística benigna, inflamações do ouvido interno, doença de Ménière, enxaqueca, tumores neurológicos hipotensão arterial ou doença cardíaca.
É possível ainda que outras condições desencadeiem sintomas semelhante a tontura como alterações no ouvido interno, otites, uso de medicamentos, transtornos de ansiedade, doenças como anemia e hipotireoidismo, estado de hipoglicemia, episódios de desidratação ou mesmo excesso de calor.
O que é a Vertigem Posicional Paroxística Benigna?Uma das causas mais frequente de tontura é a Vertigem posicional paroxística benigna uma condição que leva a uma sensação transitória de vertigem, que é a sensação de que tudo ao seu redor está girando.
Essa sensação surge quando a pessoa muda a posição da cabeça, por exemplo, ao virar-se na cama, ao virar ao lado para ver algo ou ao abaixar-se bruscamente. O episódio de vertigem geralmente tem curta duração, em casos mais intensos pode vir também acompanhado de náuseas ou mesmo vômito.
A VPPB é ocasionado pelo deslocamento de pequenas partículas de cálcio que mudam de região dentro do ouvido interno.
O tratamento é realizado com manobras na cabeça, que permitem reposicionar essas pequenas partículas. Algumas manobras podem ser realizadas pela própria pessoa em casa.
Caso apresente episódios de tontura procure um médico de família ou clínico geral para diagnóstico e tratamento mais adequados.
Sinusite alérgica é uma inflamação dos seios paranasais causada por alergia respiratória.
Os sintomas mais comuns da sinusite alérgica incluem:
- Dor na face;
- Sensação de peso facial;
- Dor de cabeça;
- Tosse que piora à noite;
- Secreção nasal;
- Congestão nasal, sensação de nariz entupido;
- Edema (inchaço) ao redor dos olhos.
Os seios paranasais são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, atrás da testa e dos olhos. Os seios são revestidos por uma mucosa, que produz o muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis.
Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, edema da mucosa ou outra causa, os seios paranasais perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação. O muco fica então acumulado, facilitando inclusive a proliferação de vírus, bactérias ou fungos, por vezes originando quadro de sinusite infecciosa.
Os sintomas da sinusite alérgica também são encontrados nas rinites alérgicas. As alergias provocam com frequência uma reação na mucosa de edema, congestionando os seios, favorecendo a proliferação de germes e consequentemente infecções, ou seja, cria-se um círculo vicioso: a alergia causa sinusite e esta, por sua vez, piora a alergia.
Leia também: Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado
A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Por isso é fundamental identificar e afastar-se dos fatores que podem desencadear uma crise alérgica e manter acompanhamento médico regular.
O/A médico/a otorrinolaringologista é o responsável por acompanhar casos de sinusite alérgica.
Saiba mais em:
Os cristais na urina são formados quando algumas das várias substâncias presentes na urina se tornam sólidas. A presença de pequenos cristais na urina é considerada normal. Contudo, cristais maiores ou alguns tipos de cristais podem se transformar em cálculo renal (pedra nos rins).
Os cálculos renais são formações duras como pedras, que podem ficar presos no rim e obstruir a passagem da urina, causando inchaço no órgão e dor intensa.
Os cristais na urina podem se transformar em pedras ao longo de semanas ou meses. Os cristais podem ser identificados através de um exame de urina que analisa a quantidade, o tamanho e o tipo de cristais.
Um cálculo renal pode ser pequeno como um grão de areia ou grande como uma ervilha, podendo ser ainda maior em alguns casos. Apesar de raramente causarem danos mais sérios, as pedras nos rins podem causar muita dor.
O teste de cristais na urina faz parte do exame microscópico da urina. Pode ser usado para diagnosticar pedras nos rins ou problemas no metabolismo.
A presença de muitos cristais, cristais grandes ou certos tipos de cristais na urina pode indicar que a pessoa tenha pedra nos rins. O cálculo renal pode ou não necessitar de tratamento. Se a pedra for pequena, ela pode ser eliminada com a urina, causando pouca ou nenhuma dor.
Quais os tipos de cristais que podem estar na urina?Os cristais de cálcio são os mais comuns, sendo mais frequentes em homens entre 20 e 30 anos de idade. O cálcio pode combinar com outras substâncias para formar cristais e tornar-se pedra. A mais comum delas é o oxalato, que está presente em certos alimentos, como o espinafre, e em suplementos de vitamina C. Quando se une ao cálcio, forma cristais de oxalato de cálcio.
Doenças do intestino delgado também aumentam o risco de formação de cristais de cálcio, que também podem ser formados a partir da combinação com fosfato ou carbonato.
Outros tipos de cristais que podem estar na urina incluem:
Cristais de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria. Esse distúrbio é hereditário, afeta homens e mulheres e caracteriza-se pela eliminação de cistina (um tipo de aminoácido) pela urina.
Cristais de estruvita: são encontrados principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Podem formar pedras que crescem muito e podem bloquear os rins, os ureteres ou a bexiga.
Cristais de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres. Podem surgir devido à gota ou quimioterapia.
Quais os sintomas de cristais na urina?Os cristais na urina não causam sintomas, exceto nos casos em que já se transformaram em pedra. Pessoas com cálculo renal podem apresentar os seguintes sinais e sintomas:
- Dor aguda no abdômen, localizada em apenas um lado do corpo ou na virilha;
- Dor nas costas (região lombar);
- Presença de sangue na urina;
- Aumento da frequência urinária;
- Dor ao urinar;
- Urina turva ou com mau cheiro;
- Náuseas;
- Vômito.
Para maiores informações sobre a presença de cristais na urina, consulte um médico de família, um clínico geral, um nefrologista ou um urologista.
Pode lhe interessar ainda: Foram detectados cristais de oxalato de cálcio na minha urina. O que é possível fazer para eliminá-los do organismo?
Herpangina é uma infecção viral causada pelos vírus coxsackie A, coxsackie B ou echovírus. A doença provoca vesículas ("bolhas") no fundo da garganta que atingem o céu da boca, a úvula ("campainha") e os pilares amigdalianos. Quando se rompem, as vesículas deixam feridas esbranquiçadas espalhadas pela garganta.
A herpangina é comum em crianças, sobretudo no verão. A doença geralmente é assintomática. Quando presentes, os sintomas podem incluir, além das vesículas, febre, dor de cabeça, dor no pescoço, perda de apetite, dor ou dificuldade para engolir e vômitos.
Também podem surgir nódulos no pescoço devido ao aumento dos linfonodos como resposta à infecção.
Nos casos mais graves, aparecerem feridas na parte anterior e posterior da cavidade oral. As lesões na garganta são múltiplas, pequenas, de coloração branco-acinzentada e com as bases avermelhadas.
As bolhas se rompem em 2 a 3 dias e deixam úlceras que podem aumentar de tamanho. Já as lesões na boca podem durar mais de uma semana.
Não há um tratamento específico para a herpangina. A doença normalmente resolve-se espontaneamente em 5 a 10 dias. O tratamento visa apenas aliviar os sintomas, com medicamentos para dor e febre, além de hidratação oral.
Consulte o pediatra ou o médico de família caso apareçam sintomas sugestivos de herpangina.
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