Os sintomas de obesidade incluem além do aumento de peso, cansaço excessivo, fome constante entre as refeições e sintomas gerais, citados mais detalhadamente a seguir.
Sintomas gerais da obesidade- Cansaço fácil;
- Sono excessivo;
- Suor excessivo;
- Pernas inchadas e pesadas;
- Sensação de fome constante entre as refeições;
- Respiração ofegante.
A maneira mais simples e eficaz para definir a obesidade é através do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), calculado utilizando a altura e o peso do indivíduo, da seguinte maneira:
IMC = peso (kg) / altura (m)².
Segundo a SBEM (sociedade brasileira de endocrinologia e metabologia) e Ministério da saúde, a obesidade é definida pelo IMC acima de 30 kg/m². Os valores entre 25 e 29,9 kg/m² caracterizam o sobrepeso e a faixa considerada normal de peso, varia entre 18,5 e 24,9 kg/m²
O que é obesidade?Trata-se de uma doença crônica, assim como a hipertensão e a diabetes, que ainda não tem cura, e dados de 2017 já apontavam para taxas de sobrepeso e obesidade atingindo mais da metade da população brasileira. Índices que continuam crescendo.
A doença aumenta os riscos de outras doenças graves como diabetes e câncer, por exemplo. Portanto, diversas campanhas têm sido realizadas, no intuito de reduzir essa estatística, auxiliar a população na prevenção e tratamento da doença, desde a infância.
Doenças relacionadas à obesidadeAlgumas doenças podem ser provocadas pela obesidade, como:
- Hipertensão arterial;
- Diabetes;
- Colesterol elevado;
- Baixa autoestima;
- Redução da expectativa de vida;
- Disfunções renais;
- Artrose;
- Varizes;
- Problemas cardiovasculares;
- Dificuldade respiratória e cansaço;
- Maior tendência de câncer, especialmente câncer de intestino e reto.
Os sintomas gerais da obesidade precisam ser avaliados considerando-se os fatores genéticos, ambientais, estilos de vida e psicossociais. Prevenir a obesidade também ajuda a evitar doenças que reduzem a qualidade e expectativa de vida das pessoas obesas.
Para detectar e tratar a obesidade busque orientação profissional de médicos/as e nutricionistas. A SBEM sugere a avaliação pelo IMC em todas as crianças a partir dos 5 anos de idade.
A depressão e a ansiedade são transtornos mentais que muitas vezes surgem juntos, mas que apresentam diferenças marcantes, com características diferentes entre eles, embora alguns sintomas possam surgir tanto na ansiedade como na depressão.
O que é depressão?A depressão é um distúrbio de humor que caracteriza-se por sentimentos de tristeza, perda, raiva ou frustração, que interferem na vida diária da pessoa. A duração dos sintomas pode ser de algumas semanas, meses ou anos.
O que é ansiedade?A ansiedade é um distúrbio mental que deixa a pessoa excessivamente preocupada e apreensiva com muitas coisas. A preocupação e a tensão nesses casos é desproporcional à situação em si e a pessoa sente muita dificuldade em controlar a ansiedade. Para ser considerada uma doença, os sintomas da ansiedade devem durar por mais de 6 meses.
Qual a diferença entre ansiedade e depressão?A melhor forma de identificar as diferenças entre ansiedade e depressão é analisar os sintomas de cada um dos transtornos.
Quais são os sintomas de depressão?Os sintomas de depressão incluem:
- Humor irritável ou deprimido;
- Dificuldade para adormecer ou excesso de sono;
- Grandes mudanças no apetite, geralmente com ganho ou perda de peso;
- Cansaço e falta de energia;
- Sentimentos de inutilidade, auto-aversão e culpa;
- Dificuldade de concentração;
- Movimentos mais lentos que o normal;
- Inatividade e desinteresse por atividades habituais;
- Sentimentos de desesperança e abandono;
- Pensamentos repetitivos de morte ou suicídio;
- Perda de interesse em atividades que antes despertavam prazer e satisfação.
No caso das crianças, os sintomas podem ser diferentes dos adultos. Nesses casos, deve-se observar sobretudo as mudanças no desempenho escolar, no sono e no comportamento.
Quais são os sintomas de ansiedade?O principal sintoma do transtorno de ansiedade é a presença constante de preocupação ou apreensão por pelo menos 6 meses, mesmo quando não há uma causa aparente ou ela é pouco relevante. As preocupações parecem flutuar de um problema para outro, podendo incluir problemas que envolvem família, relacionamentos interpessoais, trabalho, dinheiro e saúde.
Outros sintomas do transtorno de ansiedade incluem:
- Dificuldade de concentração;
- Fadiga;
- Irritabilidade;
- Dificuldade para adormecer e permanecer dormindo ou ter um sono pouco tranquilo e reparador;
- Inquietação ao acordar.
A ansiedade também pode causar sintomas físicos, como tensão muscular, problemas estomacais, transpiração e falta de ar.
Quais as causas de depressão e ansiedade?A depressão é causada por uma combinação de fatores psíquicos, sociais e biológicos. Pode ser desencadeada por situações adversas e estressantes no decorrer da vida como desemprego, luto, trauma psicológico.
Outros fatores como alcoolismo, dependência de drogas e isolamento social também podem contribuir para o aparecimento de um quadro de pressivo. Também há uma associação familiar seja por causas genéticas ou sociais, por exemplo, filhos de pais que apresentam depressão tem maior risco de também desenvolverem o transtorno.
As causas do transtorno de ansiedade também se relacionam a fatores biológicos, psicológicos e relacionados a eventos ou experiências de vida. É possível que os distúrbios ansiosos tenham influência genética, no entanto, eventos traumáticos, estresse crônico e outras circunstâncias relacionados a história pessoal também contribuem para o aparecimento dos transtornos ansiosos.
Qual é o tratamento para depressão e ansiedade?O tratamento da ansiedade e da depressão é feito com psicoterapia e medicamentos antidepressivos, estabilizadores de humor, ansiolíticos e sedativos.
A psicoterapia desempenha um papel muito importante no tratamento desses transtornos, pois ajuda a pessoa a identificar as causas da ansiedade ou depressão e entender a relação entre seus pensamentos, comportamentos e sintomas.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da ansiedade e da depressão.
Apendicite aguda é uma condição na qual o apêndice vermiforme fica inflamado. O apêndice é um pequeno “saco”, localizado no intestino grosso. A principal causa da apendicite é a obstrução do apêndice provocada por fezes, corpo estranho, tumor ou parasita.
Quais são os sintomas da apendicite aguda?O primeiro sintoma da apendicite aguda geralmente é a dor ao redor do umbigo ou na parte central e superior do abdômen. A dor na barriga pode ser leve no início, mas torna-se mais aguda e intensa. Outros sintomas iniciais da apendicite podem incluir perda de apetite, náuseas, vômitos e febre baixa.
A dor tende a irradiar para a porção inferior direita do abdômen, 12 a 14 horas depois do início dos primeiros sinais e sintomas. As dores podem piorar ao caminhar, tossir ou fazer movimentos bruscos. Nessa fase, a pessoa pode apresentar calafrios, tremores, endurecimento das fezes, diarreia, febre, náuseas e vômitos.
Os sintomas da apendicite aguda podem variar, podendo ser difícil de detectar em crianças pequenas, adultos mais velhos e mulheres em idade reprodutiva.
Qual é o tratamento para apendicite aguda?O tratamento da apendicite aguda é feito através de cirurgia, que consiste na retirada do apêndice vermiforme. Se a tomografia computadorizada indicar a presença de abscesso, pode ser necessário tomar antibióticos. Nesses casos, a cirurgia é realizada após o desaparecimento da infecção e da inflamação.
A maioria das pessoas com apendicite aguda recupera-se rapidamente após a cirurgia, desde que o apêndice seja retirado antes de se romper.
Se houver ruptura do apêndice antes do procedimento cirúrgico, a recuperação pode levar mais tempo. Nesses casos, aumentam os riscos de complicações, como formação de abscesso, obstrução intestinal, infecção generalizada no abdômen (peritonite) e infecção da ferida após a cirurgia.
A apendicite aguda é uma emergência médica. Em caso de suspeita de apendicite, procure atendimento médico imediatamente.
A dor no braço esquerdo, que começa no peito, pode ser ansiedade. Mas também pode ser um sinal de problemas cardíacos, inclusive de infarto. Por isso, quando a dor é intensa, começa de repente e não melhora, procure um pronto-socorro.
Como existem outras causas possíveis para a dor no braço esquerdo, é importante observar se existem outros sinais de ansiedade para ter mais certeza.
Sinais comuns de ansiedade são:
- Tensão muscular;
- Ritmo da respiração alterado;
- Medo e suor intensos;
- Coração batendo rápido;
- Dificuldade para relaxar, que pode afetar o sono;
- Frio na barriga, bolo na garganta ou dor de estômago.
Se a ansiedade causar problemas e afetar o seu bem-estar, procure um médico de família, psicólogo ou psiquiatra. Eles vão indicar tratamentos que ajudam a controlá-la, como meditação, ioga, acupuntura, psicoterapia ou, em alguns casos, medicamentos. Exercícios físicos também podem ajudar. No caso específico da dor no braço, fisioterapia pode ser indicada em alguns casos.
Saiba mais sobre outras causas de dor no braço esquerdo em:
Referência:
Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.
Zatesko P, Rejane Cristina Ribas-Silva RC. Eficácia da Acupuntura no Tratamento de Ansiedade e Estresse Psicológico. Rev Bras Terap e Saúde. 2016; 6(2):7-12.
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
Os sintomas da endocardite variam de acordo com o tipo e a gravidade da doença.
Na forma aguda da endocardite os sintomas surgem rapidamente e são mais intensos, e na forma subaguda, os sintomas acontecem gradativamente.
Entretanto, podemos dizer que os sintomas mais comuns, em ambas as formas são a febre, sudorese noturna e dor no peito.
1. Febre e calafriosA febre é o sintoma mais comum. Na endocardite aguda a febre é alta e pode ultrapassar os 39,4°C. Na endocardite subaguda a febre costuma ser mais branda, em torno de 37,2 °C a 38,3 °C e intermitente (febre que vai e volta). Em ambos os casos, a febre costuma aparecer ao fim da tarde ou durante a noite.
2. Sudorese noturnaA sudorese noturna é a presença de um suor exagerado que acontece durante o sono e ocorre por várias noites seguidas. É um sinal da presença de bactérias no sangue (bacteremia).
3. Dor no peito, tosse persistenteA dor no peito é um outro sintoma bastante comum na endocardite. Pode vir acompanhado de tosse persistente, que começa sem um motivo aparente e não passa com facilidade.
4. Falta de arNa endocardite, a sensação de dor no peito e a tosse podem vir acompanhadas de sensação de "falta de ar". Apesar de não parecer e nem alterar as medidas de oxigênio no sangue, a pessoa sente dificuldade de encher o peito de ar, sente a sua respiração restrita.
5. FraquezaPessoas com endocardite podem apresentar sensação de fraqueza excessiva mesmo quando fazem pequenos esforços. Tarefas simples do dia a dia são capazes de provocar cansaço e desconforto.
6. Perda de pesoEm muitos pacientes a endocardite provoca a perda de peso e falta de apetite devido, especialmente, à infecção por bactérias
7. Dor nos músculos e articulaçõesÉ um sintoma comum da endocardite provocada por bactérias e ocorre devido a uma resposta do organismo à infecção.
8. Sopro no coraçãoO sopro cardíaco é uma alteração que causa o surgimento de um som adicional durante os batimentos cardíacos, como se fosse mesmo um sopro. Este som é produzido quando a corrente sanguínea passa pelas estruturas do coração com essa doença.
A percepção do sopro só pode ser identificada pelo exame físico do paciente, com o uso de um estetoscópio.
9. Manchas e nódulosA endocardite infecciosa pode causar manchas (manchas de Roth) nos olhos e nas retinas. Estas manchas têm uma forma oval com o centro esbranquiçado e bordas avermelhadas, que indicam hemorragia.
Pequenas manchas avermelhadas ou arroxeadas (petéquias), muito semelhante às sardas, podem aparecer na pele e na parte branca dos olhos.
Os nódulos de Osler, nódulos macios e dolorosos que se formam nas pontas dos dedos das mãos e dos pés, embora não sejam tão comuns quanto outros sinais, quando aparecem em um quadro de febre a esclarecer, dor no peito e falta de ar, sugere fortemente a endocardite.
10. Hemorragias embaixo das unhasAs hemorragias que aparecem sob as unhas (hemorragias subungueais ou hemorragia em estilhaços) são pequenas estrias avermelhadas localizadas nos dedos das mãos e dos pés. Ocorrem com frequência em pacientes com endocardite, especialmente nos idosos.
O que é endocardite?A endocardite infecciosa é uma inflamação na membrana que reveste a parte interna do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. A endocardite pode ser causada por bactérias ou por outros germes, como vírus e fungos. Quando a inflamação é causada por bactérias, chamamos de endocardite bacteriana.
O germe se aloja dentro do coração e se multiplica formando um coágulo "infeccioso" que recebe o nome de vegetação, característica da endocardite.
O que devo fazer e como é feito o tratamento?A endocardite é uma doença grave, por isso, se apresentar sintomas que suspeite desta doença, procure imediatamente um atendimento para avaliação e tratamento.
O paciente deve ser internado para a administração de antibióticos pela veia, hidratação venosa e monitorização. A duração deste tratamento dura em torno de 4 a 6 semanas, dependendo da resposta clínica e melhora dos exames de sangue.
O objetivo principal do tratamento da endocardite é evitar lesões nas válvulas cardíacas e possíveis complicações da doença como:
- Sepse (infecção generalizada);
- Insuficiência cardíaca (doença que impede o coração de bombear adequadamente o sangue);
- Embolia (quando um coágulo infectado se desprende da válvula do coração e vai, pela corrente sanguínea para os pulmões, cérebro ou artérias coronárias) e
- Abscesso (formação de coleção de pus).
Nos casos mais graves em que os fungos ou as bactérias presentes no coração causam danos às válvulas cardíacas, pode ser preciso uma cirurgia para corrigir o dano e melhorar a função do coração.
Referências:
American Heart Association. Infective endocarditis.
Existem várias causas para a alergia na pele que coça muito. As principais são:
- Dermatite atópica: é uma doença de origem genética, muito frequente. Associada muitas vezes a outros quadros alérgicos como rinite e asma. A pele costuma ficar muito seca, podendo tornar-se avermelhada ou mesmo descamativa, provocando coceira intensa. Atinge principalmente dobras do corpo como cotovelos, joelhos e pescoço.
- Dermatite de contato: é uma reação da pele ao contato com substâncias irritativas. Geralmente provoca a formação de lesões avermelhadas, que coçam na área que entrou em contato com a substância causadora de irritação.
- Picada de inseto: as picadas de insetos podem desencadear coceira, vermelhidão e inchaço na região da picada, sendo de maior ou menor gravidade a depender do inseto.
- Urticária: é uma reação da pele em que aparecem lesões avermelhadas como vergões ou circulares, levemente elevadas que provocam intensa coceira. Podem ser causadas pelo contato com substâncias específicas como alimentos, medicamentos ou estímulos (calor, frio).
Existem ainda algumas doenças que não são reações alérgicas, mas que podem causar lesões avermelhadas que coçam. Alguns exemplos são as micoses, que são doenças causadas por fungos, e a escabiose, que é uma doença causada por um parasita, que causa coceira principalmente à noite.
Como tratar a alergia na pele que coça
Uma das primeiras medidas no caso de suspeita de reações alérgicas é afastar ou deixar de utilizar a substância que desencadeou a alergia. O tratamento para doenças alérgicas inclui o uso de remédios anti-histamínicos como a loratadina, desloratadina ou outros.
A hidratação da pele também contribui para o alívio do prurido e deve ser feita diariamente com cremes hidratantes de preferência após o banho. Deve-se evitar banhos de água quente e preferir o uso de roupas leves com tecidos de algodão.
Na presença de lesões na pele sugestivas de alergias ou coceira intensa pelo corpo consulte o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação.
Para saber se está com febre a forma mais eficaz é medir a temperatura através de um termômetro.Considera-se febre quando a temperatura atinge um valor maior ou igual a 37,8 °C.
O termômetro geralmente deve ser usado embaixo da axila ou na boca, mas atualmente, existem modelos que medem a febre sem necessidade de encostar o termômetro na pele. Por isso, leia sempre as instruções de uso do seu termômetro.
Alguns sintomas que também podem sugerir que você está com febre são:
- Aumento da frequência dos batimentos cardíacos;
- Suores;
- Calafrios;
- Tremores.
Quando a temperatura não pode ser medida com o termômetro, estes sintomas podem ajudar a identificar se está com febre. No entanto, é sempre importante confirmar a temperatura com um termômetro.
Também pode ser do seu interesse:
Sim, a depressão pode causar dor. Isso pode ocorrer devido à falta de substâncias produzidas pelo cérebro que atuam como analgésicos naturais do corpo. A falta dessas substâncias em pessoas deprimidas pode desencadear dores.
Os sintomas físicos da depressão podem incluir ainda:
- Dor de cabeça;
- Dor crônica;
- Problemas digestivos;
- Falta de energia;
- Cansaço;
- Mal-estar geral;
- Dificuldade em adormecer ou dormir demais;
- Diminuição ou aumento do apetite;
- Emagrecimento ou ganho de peso.
A dor pode ainda causar depressão ou piorar a depressão já existente. Por isso, a depressão também é muito comum entre pessoas que têm dor crônica, como aquelas com fibromialgia.
A depressão também pode piorar as dores que a pessoa já costuma ter. Mesmo a depressão leve pode afetar a capacidade do indivíduo deprimido gerenciar efetivamente a dor e permanecer ativo.
Quais são os sintomas de depressão?- Sentimentos frequentes de tristeza, raiva, abandono, baixa auto-estima ou desesperança;
- Menos interesse ou prazer em atividades que antes eram prazerosas;
- Dificuldade de concentração;
- Pensamentos de morte, suicídio ou danos a si mesmo;
- Humor irritável ou deprimido;
- Sentimentos de inutilidade, autoaversão e culpa;
- Dificuldade de concentração;
- Movimentos mais lentos ou rápidos que o normal.
A depressão é um distúrbio de humor no qual sentimentos de tristeza, perda, raiva ou frustração interferem na vida diária por um período de algumas semanas ou mais. A depressão é uma doença, que afeta o funcionamento do corpo.
Quais as causas da depressão?A depressão é causada por alterações em certas substâncias químicas produzidas no cérebro. O transtorno depressivo é muitas vezes transmitido dos pais para os filhos.
Isso pode ser devido à genética, aos comportamentos aprendidos em casa ou ao ambiente em que a pessoa vive.
A depressão também pode ser desencadeada por um fato estressante ou infeliz na vida. Na maioria dos casos, é uma combinação desses fatores.
Além disso, existem muitos fatores que podem causar depressão, tais como:
- Alcoolismo ou uso de drogas;
- Dor crônica (como em casos de fibromialgia, por exemplo);
- Situações estressantes ou eventos na vida, como perda de trabalho, divórcio ou morte de um cônjuge ou outro membro da família;
- Isolamento social.
Às vezes, a depressão não tem uma causa ou razão clara.
Depressão tem cura? Qual é o tratamento?Depressão tem cura. O tratamento da depressão inclui medicamentos (antidepressivo, estabilizador de humor), mudanças no estilo de vida e psicoterapia.
Os antidepressivos atuam restaurando os níveis adequados das substâncias químicas no cérebro, o que ajuda a aliviar os sintomas.
Algumas pessoas podem se sentir melhor após algumas semanas de uso do antidepressivo. No entanto, na maioria dos casos, é necessário tomar esses medicamentos por pelo menos 4 a 9 meses. Esse tempo é necessário para obter uma resposta completa e impedir que a depressão reapareça.
Os medicamentos antidepressivos devem ser tomados todos os dias. O paciente não deve parar de tomar a medicação por conta própria, mesmo que se sinta melhor ou tenha efeitos colaterais. Quando chegar a hora de interromper o uso do medicamento, a dose deve ser reduzida lentamente ao longo do tempo, conforme orientação médica.
A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, ensina a combater pensamentos negativos. A pessoa aprende como estar mais consciente dos seus sintomas e como detectar os fatores que pioram a depressão.
A psicoterapia também pode ajudar a entender os problemas que podem estar por trás dos pensamentos e sentimentos.
A eletroconvulsoterapia pode melhorar o humor das pessoas com depressão grave ou pensamentos suicidas que não melhoram com outros tratamentos.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da depressão.