A recuperação após a curetagem é rápida. Normalmente, a mulher pode deixar o hospital e voltar para casa seis horas após o procedimento e, em alguns casos, retornar às suas atividades 24 a 48 horas após a curetagem uterina.
O período de repouso indicado é de 24 a 72 horas, a depender do tipo de anestesia. Após esse período, a mulher que não apresentar nenhuma complicação pode retomar as suas atividades de rotina.
Banhos de imersão (banheiras, piscinas, mar) devem ser evitados nos primeiros 5 dias devido à dilatação do colo do útero e à possibilidade de infecção.
Caso a mulher apresente cólicas que não melhoram nas 48 horas após o procedimento, juntamente com febre ou sangramento intenso, ela deve procurar o serviço de urgência para reavaliação.
Mais sobre esse assunto: Quanto tempo depois da curetagem posso ter relações novamente?
Sim, na maioria das vezes a bursite pode ser totalmente curada.
A melhora se inicia nos primeiros 2 a 3 dias de tratamento, com a recuperação completa dentro de poucas semanas, se for seguido o tratamento rigorosamente. O tratamento consiste em repouso, compressas de gelo e medicamentos anti-inflamatórios, quando necessário.
No entanto, alguns fatores e situações podem atrasar essa melhora, podendo demorar meses ou até mais de um ano, para a resolução completa dos sintomas.
Tratamento para bursiteO tratamento se baseia em:
- Repouso,
- Bolsa de gelo,
- Medicamentos para dor (quando preciso),
- Antibioticoterapia (no caso de infecção),
- Retirar os fatores que causam a inflamação,
- Injeção de corticoides
- Cirurgia.
O antibiótico só deve ser prescrito em casos de infecção. Não é o mais comum, porém existem casos de complicação da inflamação, que origina uma infecção. Nesses casos é preciso incluir o uso de medicamentos antibióticos, por via oral, ou injetados diretamente na bursa.
A injeção com corticoides e/ou cirurgia são indicadas nos casos mais graves, ou que não respondem ao tratamento convencional, porém é raro.
Algumas medidas podem ser tomadas para tratar a dor causada pela bursite, entre elas proteger a articulação (diminuindo a movimentação) com uso de tipoias, descansar a articulação, aplicar bolsas de gelo ou compressas frias durante 20 minutos, 4 vezes ao dia, e fazer sessões de fisioterapia (quando recomendado pelo médico).
Como a bursa está inflamada, é essencial descansar e evitar movimentos que causam dor, para que a pressão no local diminua.
Na bursite aguda grave, pode ser indicado uso de corticoides por via oral por alguns dias para auxiliar no alívio da dor e da inflamação. Quando a dor diminuir, a prática de exercícios específicos ajuda a recuperar a amplitude e o movimento da articulação.
Os exercícios são importantes também para fortalecer os músculos, retornando sua função por completo.
No caso da bursite crônica, o tratamento é semelhante. Porém, o repouso ou a imobilização não costumam ser suficientes.
2. Eliminar os fatores que causam bursiteAlguns cuidados para eliminar fatores que causam ou pioram o quadro de bursite:
- Evitar posturas que aumentem a pressão na bursa, como ficar na mesma posição durante muito tempo;
- Evitar apoiar o corpo sobre um único braço;
- Evitar a prática de atividades que forcem demasiadamente as articulações;
- Pode ajudar a utilização de proteções acolchoadas também é recomendada;
- Manter o peso ideal, reduzindo sobrecarga nos joelhos.
A manutenção deve ser feita assim que termine os sintomas de dor, vermelhidão e edema, típicos da crise aguda. O fortalecimento da musculatura e orientação quanto a movimentação correta da articulação que foi atingida.
Essa fase do tratamento deve ser acompanhada por fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.
Fatores que atrasam a recuperação nos casos de bursite:1. Atraso no diagnóstico e início de tratamentoA demora em iniciar o tratamento correto é muito comum. Seja porque a pessoa tenta inicialmente um tratamento caseiro ou simplesmente aguardar a dor "passar", ou porque procurou um médico, mas não pôde começar o repouso imediatamente.
2. IdadeOutro fator é a idade, estudos comprovam que quanto mais jovem, melhor a resposta e mais chances de curar completamente a bursite. Pessoas idosas, costumam ter problemas articulares e circulatórios associados, o que interferir no tempo de recuperação.
A presença de doenças crônicas também interfere na recuperação da doença, por induzir reações inflamatórias ou reduzir a imunidade do organismo, aumentando inclusive o risco de infecção local. A diabetes e a artrite reumatoide são exemplos de doenças que aumentam o risco de bursites.
4. InfecçãoA bursite aumenta o risco de uma infecção local, pelo edema e calor local, ambiente propício para a proliferação bacteriana. Nesses casos a dor é mais intensa, pode haver febre, e piora dos sintomas, apesar do tratamento. Na suspeita de infecção, procure um médico para avaliação e início do antibiótico.
5. ProfissãoDependendo da profissão e/ou atividades exercidas, para o bom resultado do tratamento de bursite, é preciso interrompê-los, mesmo que temporariamente. É o caso de atletas de alto rendimento, manicures, pianistas ou digitadores.
Sendo assim, um dos pilares de tratamento para a bursite, é avaliar possíveis causas para a inflamação e afastar de imediato essa agressão à articulação. Mesmo que para isso, precise se afastar do trabalho temporariamente.
O que é bursite?A bursite é uma inflamação da bursa, uma espécie de bolsa cheia de líquido presente nas grandes articulações como ombros, cotovelos, quadris e joelhos. A bursa protege os tecidos ao redor das articulações e evita o atrito entre o tendão e o osso, protegendo o tendão e evitando o seu desgaste.
A bursa também favorece o deslizamento entre ossos, ligamentos e tendões, além de proteger as extremidades dos ossos nas articulações.
Contudo, pode haver lesão ou desgaste dos tendões, o que causa inflamação do tendão (tendinite). Quando a inflamação chega à bursa é denominado bursite.
A bursite pode ser provocada por uso excessivo da articulação, excesso de carga, traumatismos ou ainda doenças, como artrite reumatoide.
Quais são os sintomas de bursite?O sintoma inicial da bursite é a dor, que varia de intensidade e surge ao movimentar a articulação. As articulações mais afetadas pela bursite são as grandes articulações como ombro, joelho, cotovelo e quadril.
Além da dor, é comum ocorrer a restrição ou limitação dos movimentos da articulação afetada, bem como diminuição da força muscular, inchaço, vermelhidão e calor local.
Quando o acúmulo de líquido na articulação é significativo, a dor permanece mesmo durante o repouso, o que limita a movimentação da articulação.
Em caso de suspeita de bursite, um médico clínico geral ou ortopedista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.
Saiba mais sobre esse assunto no link: O que é bursite e quais os sintomas?
Dor nos rins pode ser sintoma de pedra nos rins (cálculo renal) ou nas vias urinárias. As pedras obstruem a passagem da urina pelo rim, fazendo o órgão dilatar, o que provoca dor. Nesses casos, a pessoa sente uma dor intensa no lado direito ou esquerdo da coluna lombar, que geralmente irradia para o abdômen e para a virilha.
Se a causa da cólica renal for pedra nos rins, além da dor, podem estar presentes outros sinais e sintomas, como presença de sangue na urina, saída de pequenos fragmentos do cálculo na urina, náuseas, vômitos, dor ou ardência ao urinar, aumento do número de micções e vontade urgente de urinar.
Outras possíveis causas de dor nos rins (cólica renal) incluem coágulos sanguíneos, ligadura cirúrgica do ureter, doença policística renal, infecção urinária e compressão provocada por tumor.
Dor nos rins ou nas costas?Como a dor nos rins é sentida na região lombar (parte de baixo das costas), é comum os pacientes associarem uma dor nas costas com um problema renal. No entanto, a maioria das doenças renais não provoca dor nas costas, mesmo uma insuficiência renal crônica.
A imensa maioria das dores nas costas tem origem em problemas ósseos ou musculares da coluna lombar (lombalgia - dor na coluna lombar). Na lombalgia, a dor geralmente piora quando a pessoa anda, levanta-se ou senta-se, podendo melhorar em algumas posições.
Já a dor provocada por pedras nos rins é excruciante e não está relacionada com movimentos do tronco. Ela não piora nem melhora se a pessoa mudar de posição.
Essa característica é importante para diferenciar a dor nos rins causada por problemas renais da dor nas costas relacionada com a coluna lombar (lombalgia).
Qual é o tratamento para dor nos rins?Em primeiro lugar, deve-se procurar um médico clínico geral ou médico de família para que seja diagnosticada a causa da dor nos rins. Se ela for mesmo renal, em alguns casos, o paciente pode ser encaminhado ao médico nefrologista ou se tiver origem na coluna, ao ortopedista ou neurologista, a depender da causa.
O tratamento da cólica renal causada por pedra nos rins é feito com medicamentos analgésicos, antiespasmódicos e anti-inflamatórios, por via oral, injeção ou aplicados na veia. Nos casos mais graves, quando a dor não melhora, o paciente precisa ser internado.
As pedras nos rins muitas vezes são eliminadas espontaneamente pela urina, o que alivia imediatamente a dor. Em outros casos, os cálculos precisam ser retirados através de cirurgia.
A cirurgia para retirar as pedras dos rins é indicada nos casos de pedras maiores, que não passam pelas vias urinárias. O procedimento pode ser feito para remover os cálculos ou reduzir o tamanho dos mesmos, através de ondas de choque, laser, cirurgia comum ou através de introdução de sonda pela uretra.
Em caso de dor nos rins, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Neutropenia é uma diminuição do número de neutrófilos sanguíneos, células de defesa (glóbulos brancos) que protegem o organismo contra partículas estranhas e micro-organismos invasores. Por isso uma pessoa com neutropenia tem mais chances de ter infecções causadas por bactérias ou fungos.
O número normal de neutrófilos no sangue deve ser superior a 1.500/μL em indivíduos brancos e superior a 1.200/μL em pessoas negras. A neutropenia pode ser classificada de acordo com a contagem de neutrófilos e o risco de infecção:
- Neutropenia leve (1.000 a 1.500/μL);
- Neutropenia moderada (500 a 1.000/μL);
- Neutropenia grave (< 500/μL).
A neutropenia grave e aguda, causada por uma produção deficiente de neutrófilos, pode levar à morte pessoas com o sistema imunológico comprometido.
O tratamento da neutropenia depende se ela é aguda (que ocorre por horas ou dias) ou crônica (persiste por meses ou anos).
A neutropenia aguda requer o tratamento imediato com antibióticos intravenosos ao primeiro sinal de infecção, como febre, tosse, diarreia, dor, inchaço ou vermelhidão em alguma parte do corpo, dor de garganta ou dor ao urinar.
Se a febre diminuir em 72 horas, a terapia com antibióticos é mantida por, no mínimo, mais 7 dias, até não haver mais sinais ou sintomas de infecção. Os antibióticos também podem ser mantidos até que a contagem de neutrófilos seja maior que 500/μl.
Se a febre persistir por mais de 72 horas e o paciente piorar, é provável que a infecção seja causada por fungos. Nesse caso, inicia-se também o tratamento com medicamentos antifúngicos.
Indivíduos com neutropenia grave podem ser tratados com medicamentos que aumentam a contagem de neutrófilos e ajudam assim a prevenir infecções, especialmente após transplante de medula óssea e tratamento intensivo com quimioterapia.
Veja também: Segmentados baixos no leucograma, o que pode ser?
Já a tratamento da neutropenia cíclica e idiopática, que são formas crônicas de neutropenia, é feito com fármacos que aumentam a contagem de neutrófilos.
Os corticoides também podem aumentar a contagem de neutrófilos em pacientes com distúrbios autoimunes que apresentam uma destruição acelerada dessas células.
A remoção cirúrgica do baço ou de parte dele (esplenectomia) é indicada em casos de neutropenia grave quando todos os outros tratamentos falharam.
O tratamento da neutropenia é da responsabilidade do/a médico/a hematologista.
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Existem algumas formas de aumentar as plaquetas, mas o mais importante é definir junto com seu médico, qual a causa dessa plaqueta baixa e se existe necessidade de tratamento.
Alguns tipos de tratamentos utilizados na plaquetopenia (plaquetas abaixo de 150 mil), incluem:
- Transfusão de plaquetas,
- Corticoides,
- Azatioprina,
- Imunoglobulinas,
- Plasmaférese, entre outros.
No caso do seu filho, provavelmente essa redução nos valores de plaquetas é justificada pelo uso crônico dos medicamentos anticonvulsivantes, uma causa comum de plaquetopenia, e nesses casos, se não há sinal de sangramento ou outros sinais de gravidade no exame físico e laboratorial dele, não deve ser feito nenhum tratamento, não há necessidade.
No entanto, se a causa não for a medicação, mas outro problema, o tratamento deverá ser cuidadoso e baseado na doença, para que não haja piora das plaquetas. Por exemplo, em casos de Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), uma transfusão de plaquetas pode piorar o quadro clínico e reduzir ainda mais as plaquetas. Outras causas como doenças na medula óssea já podem ser uma indicação de transfusão.
Casos de tumores ou infecções podem ser necessários antibióticos, ou procedimentos cirúrgicos.
Apesar de sabermos que a alimentação balanceada é muito importante para o bom funcionamento do corpo e produção de plaquetas, não é possível elevar o nível das plaquetas apenas com os alimentos.
Portanto, o tratamento será sempre baseado na causa do problema e principalmente, se existe ou não a indicação de tratar essa pequena alteração. Pois, não é raro, pacientes em uso de medicamentos crônicos apresentarem as plaquetas na faixa de 100 mil, sem que cause qualquer mal à sua saúde.
Corticoide aumenta o número de plaquetas?Sim. O uso de corticoide, com a dose adequada, definida pelo médico, de acordo com cada caso, podem aumentar a contagem de plaquetas, embora esse aumento possa ser passageiro.
O mais adequado é que consulte um/a médico/a hematologista para avaliar o caso do seu filho e indicar o tratamento mais adequado.
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Referências:
Donald M Arnold, et al.; Approach to the adult with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jul 19, 2019.
O tratamento para pólipo endometrial pode ser feito através de cirurgia, com a remoção do pólipo (polipectomia), ou por meio de terapia hormonal, com progestágenos.
O tipo de tratamento para os pólipos endometriais depende dos sintomas, da idade da mulher (idade fértil ou pós-menopausa) e ainda do uso de certos medicamentos, como hormônios.
Em muitos casos o médico pode optar por apenas fazer o acompanhamento do pólipo, sem a necessidade de começar um tratamento, principalmente quando não há sintomas associados. Isto porque muitos pólipos podem regredir espontaneamente no decorrer do tempo e não evoluir para tumores malignos.
Para pacientes que apresentam sintomas, a cirurgia costuma ser a primeira opção. O tratamento cirúrgico mais eficaz nesses casos consiste na retirada do pólipo por histeroscopia (polipectomia histeroscópica).
A histeroscopia permite ao médico visualizar a cavidade uterina através de um instrumento que tem uma câmera na extremidade, semelhante ao endoscópio usado para ver o interior do estômago.
Esse exame serve tanto para diagnosticar como para tratar o pólipo endometrial. Dependendo do tipo de pólipo, o médico pode removê-lo no momento da biópsia.
Saiba mais em: O que é histeroscopia?
Contudo, para pólipos endometriais pequenos (menos de 10 milímetros) e que não causam sintomas, o tratamento hormonal pode ser o escolhido. As chances do pólipo regredir nesses casos pode chegar aos 25%.
Vale lembrar que a remoção cirúrgica do pólipo endometrial nem sempre cura a doença definitivamente, já que a recorrência de pólipos é frequentemente observada.
Apesar dos pólipos endometriais serem normalmente benignos, existe a possibilidade de haver células cancerígenas dentro deles. Contudo, o risco é baixo e menos de 1% dos casos de pólipo resultam em câncer de endométrio.
Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?
O pólipo endometrial é um crescimento anormal de tecido no endométrio, a camada interna do útero. Ocorre principalmente em mulheres entre 30 e 50 anos de idade e o seu principal sintoma é o sangramento uterino anormal, embora grande parte dos casos seja assintomática.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos pólipos endometriais.
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Esse tipo de ferida, que geralmente aparece em pessoas com diabetes ou problemas de circulação, ou ainda naqueles que têm mobilidade reduzida e que ficam muitas horas na mesma posição, exige um cuidado especial, já que tem grande potencial de complicações graves como infecção, necrose e necessidade de amputação do membro acometido.
Seu tratamento envolve alguns princípios, como alívio da pressão sobre as lesões com uso de palmilhas ou acolchoamentos apropriados, melhora da qualidade da circulação sanguínea, tratamento de infecções oportunistas, controle da doença de base (por exemplo, o diabetes), avaliação e curativos frequentes das feridas, desbridamento da ferida (remoção de tecidos mortos ou infectados), controle de secreções e constante hidratação do local, realização de curativos com materiais especiais e medicações que estimulem a cicatrização.
Tratamentos mais especializados como fototerapia, laserterapia, terapia hiperbárica e terapia de pressão negativa também podem ser úteis.
Em alguns casos, é necessário internar para realizar curativos e medicações sob supervisão mais direta.
De todo modo, o acompanhamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro e fisioterapeuta, quem tenham experiência no tratamento desse tipo de ferida.
Sim, arritmia cardíaca tem cura. O tratamento depende do tipo, do grau e da frequência da arritmia, podendo incluir:
- Uso de medicamentos;
- Mudanças no estilo de vida;
- Ablação por cateter (aplicação de energia de radiofrequência que elimina ou atenua os focos de arritmias cardíacas);
- Implante de dispositivos cardíacos eletrônicos, como marcapassos ou desfibriladores automáticos;
- Cirurgia, em casos extremos de arritmia.
Nas bradicardias (batimentos cardíacos lentos), o tratamento pode ser feito com a implantação de marcapasso. Este equipamento emite impulsos elétricos que corrigem as falhas no ritmo dos batimentos cardíacos.
Os marcapassos são aparelhos muito pequenos que podem ser implantados por baixo da pele, não comprometendo o estilo de vida do/a paciente.
Nos casos de taquicardia ventricular (batimentos cardíacos acelerados), pode ser implantado um desfibrilador automático, que detecta a arritmia e corrige a pulsação através de um choque, trazendo assim o coração de volta à sua frequência normal.
Já as arritmias cardíacas mais graves e extremas necessitam de cirurgia. Existem técnicas cirúrgicas que permitem corrigir a arritmia sem precisar abrir o tórax da pessoa, o que diminui o tempo de recuperação e melhora a qualidade de vida do/a paciente.
Uma dessas técnicas é a cirurgia robótica, que consiste num procedimento minimamente invasivo no qual o/a cirurgião/ã cardíaco/a controla os braços de um robô, o que dá mais destreza, precisão e segurança para a operação.
Pacientes com fibrilação arterial, outro tipo de arritmia cardíaca, podem ser tratados com a cirurgia robótica associada à ablação por cateter. É a chamada terapia híbrida, utilizada em casos de arritmias que não respondem aos demais tratamentos.
O que é arritmia cardíaca?Arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo dos batimentos do coração que normalmente ocorre de forma inesperada.
Em geral, o coração da maioria das pessoas bate entre 60 e 100 vezes por minuto quando elas estão em repouso.
As arritmias acontecem quando ocorrem alterações nesse ritmo, podendo fazer o coração bater num ritmo mais acelerado (taquicardia) ou lento demais (bradicardia).
Muitas arritmias cardíacas são benignas e não causam sintomas, enquanto outras, mais graves, podem provocar:
- Falta de ar;
- Palpitações;
- Dor no peito;
- Desmaios;
- Morte súbita.
As arritmias geralmente ocorrem em pessoas que já têm ou tiveram problemas no coração, como infarto, cirurgias cardíacas prévias, insuficiência cardíaca, entre outros.
Leia também: Qual a diferença entre arritmia benigna e maligna?
O tratamento das arritmias cardíacas é da responsabilidade do/a médico/a arritmologista, cardiologista especialista em arritmias.
Saiba mais em: Como é o exame holter 24 horas?