Em caso de picada de escorpião procure imediatamente um atendimento médico. Se houver qualquer dificuldade entre em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).
Tente manter a calma e se movimentar o mínimo possível. Se puder, capture o animal ou tire uma foto para levar junto ao serviço de saúde afim de facilitar a identificação da espécie do escorpião.
No caminho para o hospital ou serviço de saúde:
- Lavar o local com água e sabão,
- Aplicar compressa morna no local,
- Afrouxar as roupas e remova os anéis e outras joias apertadas.
Porém nenhuma dessas medidas deve atrasar a ida ao serviço de emergência.
O que não se deve fazer após uma picada de escorpião?- Não amarrar ou fazer torniquete na região afetada;
- Não colocar nenhuma substância no local da picada nem fazer curativos para não aumentar o risco de infecções;
- Não queimar, cortar ou perfurar o local;
- Não ingerir bebidas alcoólicas, gasolina, álcool, querosene ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno. Além de não produzirem nenhum efeito, podem causar intoxicações e piorar o quadro.
O tratamento da picada de escorpião geralmente é feito com medicamentos anestésicos e analgésicos. O tempo de duração é de cerca de 6 horas. Nos casos mais delicados, a vítima recebe soro antiescorpiônico e antiaracnídico, e fica em observação durante pelo menos 12 horas.
O tratamento pode incluir também monitorização dos sinais vitais, como temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial, suporte respiratório, administração de soro por via endovenosa, medicamentos para controlar os sintomas e realização de exames de sangue e urina, raio-x de tórax e eletrocardiograma.
Quais os sintomas de uma picada de escorpião?Normalmente, a picada de escorpião provoca dor moderada ou intensa, queimação ou formigamento no local, ainda, vermelhidão, edema e suor local.
Nos casos mais graves, os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, transpiração intensa, aumento da frequência respiratória, alteração na frequência cardíaca, aumento da pressão arterial, agitação e tremores. Outros sintomas menos comuns, mas que encontramos descritos são: visão dupla, dificuldade para respirar, coceira no nariz e na garganta, inchaço da língua, alterações renais, espasmos musculares, convulsões, cólicas abdominais, incontinência fecal e urinária.
Como evitar picadas de escorpião?Os escorpiões são animais carnívoros de hábito noturno. Durante o dia, podem permanecer escondidos em lugares escuros, como armários, calçados, pedras, troncos, fendas, gavetas e toalhas.
Portanto, para evitar picadas desses animais peçonhentos, é importante alguns cuidados, como:
- Manter o jardim e o quintal limpos, evitando o acúmulo de folhas secas e outros entulhos;
- Não secar roupas no chão, em cercas ou em muros;
- Manter a grama bem aparada;
- Limpar regularmente as áreas de terrenos baldios que ficam próximas às casas;
- Sacudir os calçados e as roupas antes de usá-los;
- Verificar os lençóis das camas antes de se deitar;
- Deixar camas e berços afastados pelo menos 10 cm das paredes e não os deixar em contato com as cortinas;
- Colocar telas nos ralos e rolos nas portas, fechar frestas e buracos em paredes e vedar os vãos entre a parede e o forro para impedir a entrada de escorpiões na residência.
Segundo o Ministério da Saúde, as picadas de escorpião matam e por isso não devem perder tempo no caso de um acidente com qualquer animal peçonhento. Crianças com até 6 anos de idade têm mais probabilidade de sofrer os efeitos nocivos das picadas de escorpiões.
No caso de picada de qualquer animal peçonhento, procure um atendimento médico imediatamente ou chame imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).
Pode lhe interessar também: Qual pomada usar para picada de insetos?
Colpite tem cura. O tratamento depende do tipo de agente causador da colpite.
Geralmente, é feito com cremes ou pomadas vaginais que contém antibióticos, usadas durante uma semana a duas semanas, sem interrupção.
É recomendado que a mulher não tenha relações sexuais durante o tratamento, uma vez que o atrito do pênis com o colo do útero pode agravar o problema.
Em alguns casos, o tratamento inclui uso de antibióticos orais que deve ser tomado pela mulher e também pelo parceiro, pois sendo uma doença sexualmente transmissível, se não tratar as duas pessoas, a mulher pode ter outras infecções mesmo depois de terminar o tratamento.
Em outras situações que a mulher não apresente sintomas, o médico pode considerar não tratar com medicação, pois há chance de auto resolução.
É importante usar a medicação prescrita pelo médico pois cada tipo de colpite tem um tratamento diferente.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
O que é colpite e o que pode causar?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Sim. A mulher que já fez cauterização no útero pode engravidar.
A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.
Em geral, é recomendado aguardar em torno de 6 a 12 meses após o procedimento para engravidar, pois assim dá tempo da recuperação do tecido do colo do útero.
A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.
O mais importante é realizar o acompanhamento das lesões após o procedimento com a realização do exame preventivo de rotina. Com ele, será possível avaliar se as lesões foram devidamente tratadas e se há necessidade de um novo procedimento.
Disidrose não tem cura, mas é possível controlar a doença se o agente que desencadeia as crises for detectado e retirado, quando possível, evitando assim novos surtos.
Como tratar a disidrose?O tratamento da disidrose visa amenizar os sintomas (principalmente a coceira), acelerar o desaparecimento das lesões já existentes e tratar as suas causas.
A terapêutica vai modificando de acordo com a fase da disidrose, e pode incluir:
- Compressas de permanganato de potássio ou água boricada 2%;
- Corticoide (creme ou pomada e oral);
- Antibiótico tópico;
- Hidratantes;
- Toxina botulínica.
Na fase aguda das lesões, quando existem muitas vesículas, coceira e vermelhidão, está indicado o uso de compressas ou banhos de permanganato de potássio ou água boricada a 2%, de duas a três vezes ao dia, até a melhora das bolhas.
Após a melhora das lesões, ou quando as bolhas demoram a secar apenas com as compressas, pode ser iniciado tratamento conjunto com creme à base de corticoides, para acelerar a cicatrização e evitar novas lesões.
Por fim, na fase de manutenção, ou fase crônica, está indicado manter por um tempo o uso regular de pomadas a base de corticoide, ou imunomoduladores (como o Tacrolimo® e Pimecrolimo®), além de hidratantes, promovendo cuidado com a pele, o que reduz a chance de novas crises.
Nos casos refratários ao tratamento descrito, o médico poderá indicar opções como corticoide por via oral, imunomoduladores e aplicação de toxina botulínica. Porém são raros os casos, e irão depender de uma avaliação clínica criteriosa.
Casos em que se observa sinais de infecção, como secreção purulenta, mau cheiro, febre ou dor local, o tratamento deverá ser complementado com antibioticoterapia.
Na maioria das vezes, as crises de disidrose resolvem-se naturalmente após uma a três semanas. O intervalo entre os surtos é de semanas ou meses.
Veja também: O que é disidrose?
É possível prevenir a disidrose?Sim. A melhor forma de prevenção da disidrose é conhecer os fatores que mais desencadeiam a disidrose, e detectar a sua causa, removendo sempre que possível, esse agente desencadeante.
Além disso, outros cuidados podem ser tomados, como:
- Controlar o estresse;
- Evitar mudanças bruscas de temperatura;
- No calor hidratar a pele de forma exagerada e aumentar a ingesta de água;
- Evitar o contato com produtos ou substâncias irritantes, como detergentes e sabonetes antissépticos;
- Evitar lavar as mãos muitas vezes ao dia, se preciso fazer uso de luvas para proteger e reduzir as lavagens de mãos (as luvas de vinil parecem ser menos irritantes para a pele do que as de látex).
O tratamento e o diagnóstico da disidrose devem ser feitos e acompanhados por um/a médico/a dermatologista.
A retirada do útero (histerectomia) pode ser aconselhável em casos de mioma, dores pélvicas, prolapso uterino, sangramento uterino anormal, câncer e doenças com potencial de malignidade. Contudo, em algumas dessas situações, pode haver outras alternativas de tratamento que devem ser avaliadas pelo/a médico/a ginecologista e discutidas com a paciente.
Sangramento menstrual abundanteUma das principais razões para a remoção cirúrgica do útero é o sangramento menstrual excessivo no período que antecede a menopausa. O sangramento uterino abundante pode causar anemia, fadiga e interferir nas atividades diárias da mulher.
Considera-se excessivo o sangramento que dura mais de uma semana ou que requer o uso de mais de um absorvente por hora. Outra forma de sangramento uterino anormal é o sangramento que ocorre fora do período menstrual.
As hemorragias podem ser tratadas com medicamentos ou outros tipos de intervenções cirúrgicas. Se não houver melhora do quadro, a histerectomia pode ser necessária.
MiomaNo caso dos miomas, pode ser aconselhável retirar o útero se a mulher apresentar sangramento irregular e excessivo e não pretender engravidar.
Prolapso uterinoO prolapso uterino pode ocorrer devido ao enfraquecimento e estiramento dos músculos pélvicos e dos ligamentos que sustentam o útero, fazendo com que o útero caia para dentro da vagina.
Nesses casos, o/a médico/a pode optar pela remoção do útero sem retirar o colo uterino. Além da histerectomia, o tratamento do prolapso pode incluir a colocação de telas de sustentação para evitar um novo prolapso de órgãos pélvicos.
Hiperplasia do endométrioOutra indicação para a histerectomia é a hiperplasia do endométrio. Trata-se de um crescimento excessivo do tecido que reveste a parte interna do útero (endométrio).
A hiperplasia endometrial é uma condição benigna, mas existe risco de evoluir para câncer, dependendo do tipo de hiperplasia. O tratamento pode ser feito com medicamentos, mas há casos em que a retirada do útero é necessária ou mais aconselhável.
Outras indicações para a retirada do úteroA histerectomia também pode ser necessária em casos de câncer de útero, colo uterino ou de ovário. Há ainda situações, embora sejam raras, em que a remoção do útero pode ser necessária para conter uma hemorragia incontrolável depois do parto ou da cesárea.
Como é feita a retirada do útero?A histerectomia pode ser realizada pela via abdominal, vaginal ou por laparoscopia. Durante o procedimento, também podem ser removidos os ovários e as trompas.
A cirurgia pela via abdominal e vaginal normalmente é feita sob anestesia epidural e raquidiana. Quando realizada por laparoscopia, a retirada do útero é feita com anestesia geral.
Também são administrados medicamentos sedativos, que visam tranquilizar a paciente durante a cirurgia. O tempo de internamento para realizar a retirada do útero é, em média, de 4 dias.
Exceto em situações de emergência, como as descritas anteriormente, a decisão de realizar a histerectomia deve ser partilhada entre a paciente e o/a médico/a ginecologista. Deve-se levar em consideração os planos reprodutivos da mulher, as alternativas de tratamento à retirada do útero, bem como o risco-benefício da histerectomia.
A cólica renal pode ser aliviada com uso de medicação anti-inflamatória e analgésica.
Nos casos de pedra nos rins, além de usar essas medicações, a pessoa deve aumentar a ingestão de água e outros líquidos para facilitar a passagem da pedra.
Quando o cálculo (pedra) é volumoso e não consegue atravessar o canal da urina, outros procedimentos podem ser necessários como cirurgia (para retirada do cálculo) ou aplicação de laser que permite a quebra do cálculo.
A medicação a ser utilizada para aliviar irá depender da intensidade da cólica renal. A pessoa pode, a princípio, utilizar anti-inflamatórios comuns, porém, em alguns casos, há necessidade de internamento hospitalar provisório para administração de medicação intra-venosa capaz de controlar a dor.
Procure um clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada da origem da cólica renal, bem como da indicação das medicações apropriadas.
Leia também:
Em caso de leite empedrado, retire manualmente o excesso de leite e, a seguir, coloque uma compressa de água fria ao redor da mama por 3 minutos (não ultrapasse esse tempo, pois pode provocar efeito contrário).
Para facilitar a saída do leite, faça uma massagem na mama da seguinte forma:
- Com a ponta dos dedos, massageie a mama com movimentos circulares, começando do mamilo para fora;
- Faça movimentos circulares curtos e suaves sobre as regiões endurecidas, partindo de fora e seguindo em direção ao mamilo;
- Lave as mãos com água e sabão;
- Comece a retirar o leite com as mãos, colocando o polegar ao redor do mamilo e os outros dedos por baixo, apertando levemente.
A compressa fria, que deve ser feita após a retirada do leite, ajuda a reduzir a produção excessiva de leite, facilita o esvaziamento da mama e alivia a dor.
Não use compressas quentes, pois podem aumentar ainda mais a produção de leite e provocar queimaduras nas mamas.
O uso de bombas manuais ou elétricas para retirar o leite pioram a situação, pois estimulam a produção de mais leite. Como resultado, a mama fica cheia mais rápido, piorando o quadro.
Como evitar que o leite fique empedrado?- Dê o peito sempre que o bebê quiser e deixe-o mamar à vontade;
- Esvazie ambas as mamas após cada mamada;
- Se os seios estiverem muito cheios, retire o excesso de leite e ofereça o peito mais vezes;
- Use sutiã de tamanho adequado, que suporte bem os seios, pois evita o empedramento do leite na parte de baixo da mama.
O melhor tratamento para leite empedrado é a ordenha manual do peito. Se a situação não melhorar, o seio ficar avermelhado e houver febre, procure o seu médico para evitar complicações como abscessos ou mastite.
O tratamento da queimação no estômago depende da causa, podendo ser feito com:
- Mudanças de hábitos alimentares
- Medicamentos e ou
- Cirurgia
Algumas medidas e mudanças de hábitos de vida que ajudam a aliviar a queimação no estômago:
- Beber chá de hortelã ou suco de batata;
- Comer pão puro, pois o pão atua como uma esponja, absorvendo parte do ácido estomacal;
- Não fumar;
- Diminuir as porções das refeições, comendo em menor quantidade e mais vezes durante o dia;
- Evitar café, bebidas gasosas e alcoólicas;
- Evitar comer alimentos gordurosos, ácidos e muito condimentados;
- Emagrecer, se estiver acima do peso.
Leia também: 5 Alimentos que quem tem gastrite deve comer
MedicamentosOs medicamentos mais utilizados são antiácidos ou medicamentos que diminuem a produção de ácido estomacal ou favorecem o esvaziamento do estômago.
Se for diagnosticado gastrite com presença da bactéria H.Pylori, deve ser administrado também antibióticos.
A história clínica e exame médico ajudam na definição da causa desse problema, entretanto quando não for suficiente, exames complementares serão solicitados para essa definição e proposta terapêutica.
CirurgiaDependendo da causa da queimação, o tratamento é cirúrgico.
Por exemplo em situações de úlceras no estômago com sangramento, ou sem resposta ao tratamento medicamentoso, a cirurgia pode ser indicada.
Pode ser um problema passageiro, provocado por estresse ou ingestão de alimentos ácidos, mas se for constante pode ser sintoma de doenças como gastrite, refluxo gastroesofágico ou até mesmo câncer de estômago.
Leia também: Ardência no estômago depois de comer: o que pode ser?
Quais são as causas de queimação no estômago?Dentre as principais causas de queimação no estômago estão:
- Doença do refluxo gastroesofágico;
- Gastrite;
- Úlcera;
- Estresse;
- Tabagismo;
- Bebidas alcoólicas;
- Alimentos ácidos, gordurosos e condimentados;
- Câncer gástrico.
Casos de queimação no estômago recorrentes devem ser investigados por um/a médico/a gastroenterologista para um diagnóstico e tratamento adequados.
Também podem lhe interessar:
Queimação no estômago: medidas caseiras e remédios e para aliviar a azia
Como tratar queimação no estômago?