Os anti-inflamatórios não esteroides como o naproxeno e ibuprofeno combinados com medicamentos específicos para a enxaqueca como o sumatriptana ou zoltriptano, são a melhor forma medicamentosa de aliviar a enxaqueca menstrual.
Além dos medicamentos, outras medidas caseiras como chás de gengibre e valeriana, regularização do sono e a adoção de uma alimentação leve também podem ajudar a reduzir a dor.
Este tipo de enxaqueca se caracteriza por uma dor de cabeça intensa que ocorre dois dias antes da menstruação e, geralmente, se intensifica nos três primeiros dias de fluxo menstrual.
Remédios para enxaqueca menstrualOs tratamentos mencionados neste artigo são indicados para os momentos de crise, ou seja, quando a enxaqueca menstrual aparece dois dias antes da menstruação ou nos três primeiros dias de menstruação.
Treximet® + Cambia®: medicamentos de uso oralTreximet® (sumatriptana-naproxeno) e Cambia® (diclofenaco) são os dois medicamentos mais usados para o tratamento das crises de enxaqueca menstrual.
Treximet® é um comprimido de uso oral específico para enxaqueca que já vem com um anti-inflamatório (naproxeno) em sua composição. Já o Cambia® é um anti-inflamatório em forma de pó solúvel. Ambos têm ação inicial rápida e, por este motivo, são indicados para o alívio rápido das enxaquecas menstruais.
Outros medicamentos específicos para dor de cabeça da classe dos triptanos também podem ser usados: zolmitriptana, almotriptana, eletriptana, rizatriptana e naratriptano. Estes medicamentos somente devem ser utilizados com prescrição médica.
As triptanas não devem ser usadas em mulheres que possuem doenças vasculares.
Entre os anti-inflamatórios não-esteroides, podem ser também indicados ibuprofeno, cetoprofeno e indometacina.
Sumax® injetávelSumax® injetável (sumatriptana injetável) é um medicamento de ação muito rápida. Seu efeito para alívio da enxaqueca se inicia em até 10 minutos, se a administração do medicamento for efetuada de forma correta. É indicado
em casos de enxaqueca menstrual acompanhada de vômitos ou náuseas.
Zolmitriptana Nasal, Migranal®, Zogenix®, Valeant®: spray nasalZolmitriptana Nasal (zolmitriptana), Migranal®, Zogenix®, Valeant® (Dihidroergotamina) são medicamentos apresentados na forma de spray nasal. A ação do spray nasal é mais rápida do que os comprimidos. Além disso, é bastante útil para a mulheres que apresentam vômitos e náuseas intensos e que preferem não tomar injeção.
Medidas caseiras para aliviar a enxaqueca menstrualAs medidas caseiras não substituem o uso de medicamentos. Por este motivo, ao fazer uso dos chás, não suspenda o uso dos remédios.
Chá de GengibreO gengibre é uma raiz que tem ação anti-inflamatória e pode ajudar no tratamento das enxaquecas menstruais. Além disso, o gengibre reduz as náuseas presentes nos quadros de enxaqueca.
Para fazer o chá você deve colocar uma colher de chá e gengibre em pó em uma panela com 250 ml de água durante 5 minutos. A seguir deixe esfriar um pouco, mexa bem para misturar o pó com a água e consuma. Você pode beber esse chá até 3 vezes ao dia. Não consuma chá de gengibre se estiver grávida, se tiver pressão alta e/ou diabetes e se usar anticoagulantes.
Chá de valerianaO chá de valeriana tem ação calmante, ansiolítica e melhora a qualidade do sono. Estas características fazem com que o chá seja eficaz para ajudar no tratamento das enxaquecas menstruais.
Coloque 1 colher de sopa de raiz de valeriana para ferver durante 10 minutos em uma panela com 300 ml de água. Você pode tomar o chá duas vezes ao dia ou 30 minutos à noite, antes de dormir.
Sintomas de da enxaqueca menstrualA enxaqueca menstrual ocorre devido a variação hormonal que acontece durante o ciclo menstrual e seus sintomas incluem:
- Dor de cabeça intensa que começa dois dias antes da menstruação e perdura até o terceiro dia de fluxo menstrual,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Sensibilidade à luz e
- Sensibilidade a sons.
Para aliviar os sintomas, além do uso de medicamentos e dos chás, alguns cuidados simples são importantes, inclusive, para prevenir futuras crises. Estes cuidados são:
- Beba bastante água para evitar a desidratação, especialmente se a enxaqueca menstrual vier acompanhada de vômitos,
- Regularize o sono e crie um ambiente tranquilo, silencioso e com pouco luz para o repouso,
- Evite longos períodos de jejum,
- Evite o consumo de bebidas com cafeína como café e refrigerantes,
- Busque evitar situações de estresse excessivo.
Se você sente sintomas de enxaqueca menstrual, procure o médico de família, ginecologista ou neurologista.
Para saber mais sobre enxaqueca, você pode ler:
Enxaqueca: como aliviar a dor de cabeça?
Qual é o tratamento da enxaqueca?
Enxaqueca: causas, sintomas e tratamento
Referências
TEPPER D.; V.M,M. Enxaqueca (migrânia) menstrual. The Journal of Head and Face Pain, 2015:p 407-408.
FERREIRA, K.S.; BOLINELLI, L.P.; PAGOTTO, L.C. Migraine and menstrual cycle synchrony in females: is there a relationship? Case report*. Rev Dor, 2015, 16(2):156-8.
Dependendo da causa, é possível sim. A tendinite é uma inflamação dos tendões, que são as estruturas que unem os músculos aos ossos. Para a cura da tendinite, é necessário eliminar ou tratar as causas dessa inflamação.
Uma causa comum de tendinite são os esforços repetitivos, frequentemente associados ao trabalho. Nesse caso, o repouso associado ao uso de medicação pode resolver o problema.
Em outras situações, quanto a inflamação é provocada por algum trauma ou doenças reumáticas, tratamentos com medicações mais específicas e até mesmo cirurgias podem ser necessárias.
Medidas não medicamentosas como exercícios físicos leves, alongamento, acupuntura, homeopatia, lian gong, massoterapia entre outras também podem ser muito úteis, principalmente quando utilizadas em conjunto com o tratamento convencional.
De qualquer forma, é fundamental o paciente procurar um médico ortopedista, reumatologista ou médico do trabalho para realizar o acompanhamento mais adequado possível.
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A demência é a perda progressiva das capacidades cognitivas, como memória, atenção e aprendizagem, que leva à perda da independência para realizar as atividades diárias. O termo “demência” é genérico, sendo usado para descrever um grupo de doenças em que existe declínio das capacidades cognitivas e comportamentais, levando à perda da autonomia. As principais formas de demência em idosos são a doença de Alzheimer e a demência vascular.
Quando a pessoa apresenta um desempenho cognitivo inferior ao esperado para a sua idade e escolaridade, mas consegue realizar as tarefas que antes fazia, trata-se de um defeito cognitivo leve. É um estado transitório entre a normalidade e a demência.
A demência pode ser evolutiva, estática ou reversível. A evolutiva caracteriza-se pelo declínio cognitivo progressivo causado por doenças neurodegenerativas, vasculares ou infecciosas. A estática é causada por lesões cerebrais decorrentes de traumas ou infecções. Já a demência reversível é provocada por falta de vitamina B12 e hipotireoidismo.
Quais os fatores de risco para desenvolver demência?O envelhecimento é o principal fator de risco para desenvolver demência. A incidência de demência aumenta de forma considerável com o avançar da idade, variando entre 1% em pessoas dos 60 aos 65 anos e cerca de 50% em idosos com mais de 90 anos.
Outros fatores incluem baixa escolaridade, pressão alta, diabetes, alteração dos níveis de colesterol ou triglicérides e tabagismo.
Por outro lado, alguns fatores parecem reduzir o risco de demência senil, como o estímulo intelectual e o envolvimento em atividades de interação social.
Quais são os sintomas de demência?Os sinais e sintomas da demência manifestam-se na memória, na capacidade de executar tarefas, na habilidade visual e espacial, na linguagem e no comportamento ou personalidade. Na maioria dos casos, o primeiro sintoma de demência é a perda de memória recente.
Outros sintomas da demência podem incluir:
- Esquecimento de compromissos e eventos;
- Perda da capacidade de reconhecer pessoas e objetos;
- Dificuldade para realizar tarefas rotineiras;
- Dificuldade em se comunicar e compreender falas;
- Falta de orientação no tempo e espaço;
- Diminuição da capacidade crítica e de juízo;
- Dificuldade para raciocinar e planejar;
- Mudanças frequentes de humor e comportamento;
- Alterações na personalidade;
- Falta de iniciativa.
À medida que o declínio cognitivo progride, a pessoa precisa de supervisão para realizar tarefas cotidianas e não pode sair de casa sem um acompanhante.
Na fase avançada da demência, pode haver dificuldade para se locomover, problemas motores, perda do controle das fezes e da urina e dificuldade para engolir os alimentos.
Demência tem cura? Qual é o tratamento?A demência não tem cura, exceto as demências reversíveis. Há casos raros, em que a causa da demência pode ser tratada. Porém, para a grande maioria dos casos, não existe um tratamento capaz de curar ou conter a evolução da doença.
O tratamento da demência é feito com medicamentos que estabilizam o quadro ou diminuem a sua progressão, melhorando sobretudo a memória e a atenção. Também são usados medicamentos antidepressivos e antipsicóticos.
O tratamento também pode incluir o manejo de eventuais complicações psiquiátricas, como alucinações, paranoia, agitação, entre outras.
O/a especialista indicado/a para tratar a demência pode ser o/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista.
A amitriptilina é um medicamento antidepressivo que tem como princípio ativo o cloridrato de amitriptilina. Indicado atualmente para tratamento de:
- Dor crônica, Fibromialgia;
- Depressão;
- Enurese noturna (distúrbio caracterizado pelo hábito de urinar na cama durante a noite);
- Dores de cabeça (Enxaqueca, cefaleia tensional entre outras);
- Ansiedade;
- Distúrbios do sono.
O cloridrato de amitriptilina, além da ação antidepressiva, oferece efeito calmante, com propriedades ansiolíticas e sedativas, controlando, portanto, a ansiedade e favorecendo o sono.
A ação antidepressiva da amitriptilina pode ser sentida depois de 3 ou 4 dias de tratamento, embora possa demorar até 1 mês para que a pessoa observe melhoria dos sintomas.
Como tomar amitriptilina?Todas as doses estipuladas de amitriptilina vão depender de alguns fatores, desde o motivo para sua indicação, a idade e peso da pessoa, hábitos de vida, presença de doenças associadas e experiência do/a médico/a que prescreve. Lembrando que a medicação necessita de receita controlada.
Amitriptilina para dor crônicaA amitriptilina é a medicação de primeira escolha para dor crônica e casos de fibromialgia, pelo efeito de aumentar o limiar de dor dos pacientes e também pelo relaxamento muscular e ação antidepressiva, visto que a dor crônica e a depressão estão diretamente relacionadas. A dose inicial, varia entre 50 a 75mg dia, podendo chegar a 150 mg dia.
Amitriptilina para depressãoA dose inicial de amitriptilina para adultos pode ser de 25 a 75 mg por dia, em dose única a noite, devido ao efeito colateral de sonolência, ou em doses fracionadas quando necessário e tolerado pela pessoa. A dose ainda pode ser aumentada para até 150 mg por dia.
Após uma melhora dos sintomas da depressão, pode haver um ajuste da dose, que passa a ser de manutenção. Nesses casos, em geral, a dose de amitriptilina varia de 25 a 100 mg por dia.
O tratamento de manutenção com amitriptilina deve continuar por pelo menos 3 meses. Durante esse período, a dose é mínima, mas é importante dar continuidade à terapia para evitar recaídas. O uso de cloridrato de amitriptilina não deve ser suspenso abruptamente, exceto com orientação médica.
Os efeitos calmantes e sedativos da amitriptilina em geral são observados logo nos primeiros dias, já a ação antidepressiva tem início depois de 3 a 4 dias de tratamento, mas pode levar até 1 mês para que se desenvolta na totalidade.
Amitriptilina para enurese noturnaO tratamento da enurese noturna com amitriptilina é feito com doses relativamente baixas de medicamento, quando comparadas com as doses usadas para tratar depressão.
Os ajustes nas doses para esses casos são feitos pelo médico, conforme a resposta apresentada pela pessoa ao uso de amitriptilina.
Para que a amitriptilina seja eficaz, é importante tomar a medicação todos os dias e seguir rigorosamente as orientações dadas pelo médico.
Quais são os efeitos colaterais da amitriptilina?O uso da amitriptilina pode apresentar como efeitos colaterais:
- Boca seca;
- Aumento de apetite, com consequente aumento de peso;
- Sonolência;
- Constipação intestinal;
- Mudanças no paladar;
- Dificuldade de concentração;
- Tonturas e
- Dores de cabeça.
Embora os efeitos não ocorram em todos os pacientes e variam de acordo principalmente com a dose recomendada.
No tratamento da enurese noturna os efeitos colaterais são menos frequentes. Quando presentes, são mais comuns a sonolência, boca seca, visão embaçada, dificuldade de concentração e constipação intestinal.
Em casos de reação alérgica ao cloridrato de amitriptilina, a pessoa pode apresentar coceira, urticária, erupções na pele e inchaço na face e na língua. Essas reações adversas podem evoluir com dificuldade para respirar e engolir, portanto devem ser levadas para um serviço de urgência.
A suspensão repentina do uso de amitriptilina pode causar náuseas, dor de cabeça e fadiga. Quando é feita uma diminuição gradual da dose, após duas semanas, podem surgir sintomas temporários como irritabilidade, agitação, distúrbios do sono e pesadelos.
O uso de amitriptilina durante a gravidez deve ser feito apenas com orientação médica, após avaliação dos riscos e benefícios do tratamento com o medicamento.
Mulheres que estão amamentando não devem tomar amitriptilina, pois a medicação é excretada no leite materno e pode prejudicar o bebê.
A presença de qualquer efeito colateral deve ser relatada ao médico que receitou a amitriptilina. O uso desse medicamento só pode ser feito com indicação e receita médica controlada.
Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que indicou a medicação ou consulte um clínico geral, médico de família ou neurologista.
O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia.
Uma técnica de psicoterapia muito usada para tratar o Transtorno Explosivo Intermitente é a terapia cognitiva-comportamental.
Através dela, é possível ajudar a pessoa a identificar os contextos, as atitudes e as situações que podem despoletar as explosões de fúria, além de ensiná-la a controlar a agressividade através de diferentes técnicas.
Já os medicamentos entre os medicamentos utilizados no tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente são os antidepressivo, estabilizadores de humor e outras classes de medicamentos.
Sem tratamento, o Transtorno Explosivo Intermitente pode trazer várias consequências para a pessoa.
Quem sofre desse transtorno muitas vezes direciona as explosões para si mesmo, podendo ferir-se intencionalmente ou até mesmo tentar o suicídio. Além disso, o distúrbio afeta significativamente as relações pessoais, sociais e profissionais do indivíduo.
SintomasA principal característica de uma pessoa com Transtorno Explosivo Intermitente é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem afetivamente instáveis.
As crises podem ser ainda piores se a pessoa for criticada ou impedida de agir durante as explosões de fúria.
São pessoas que não conseguem controlar os impulsos agressivos, reagindo com agressões físicas ou destruição deliberada da propriedade alheia de maneira desproporcional à situação.
Veja também: Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Contudo, esses indivíduos podem ser sociáveis, educados e simpáticas nos períodos entre as crises, embora a tendência é a de serem truculentos, críticos e mais voltados para o conflito do que para o convívio em harmonia. A ironia e o sarcasmo também são características comuns.
Vale ressaltar que nem todas as pessoas que têm explosões de fúrias são portadoras do Transtorno Explosivo da Personalidade, já que existem diversas outras situações que podem desencadear tais atitudes.
Para que o transtorno seja identificado há vários critérios de avaliação. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.
Saiba mais em: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Os sinais e sintomas do herpes ocular são parecidos com os de uma conjuntivite e incluem ardência, coceira, vermelhidão, dor no olho, inchaço da pálpebra, sensibilidade à luz (fotofobia), lacrimejamento, sensação de corpo estranho no olho, visão embaçada e borda avermelhada próximas ao olho.
O herpes ocular é uma infecção causada pelos mesmos vírus responsáveis pelo herpes simples (HSV), que também causa o herpes labial. A doença pode afetar qualquer parte do olho e a transmissão pode ocorrer pelo contato direto com a lesão ou secreções do herpes.
Quando atinge a córnea, o herpes ocular pode causar uma inflamação recorrente, com formação de feridas e cicatrizes. Se não for tratada a tempo, a doença pode provocar perda progressiva da visão.
O HSV muitas vezes é adquirido na infância, quando a criança é beijada por adultos portadores da doença. Assim como o herpes labial, o herpes ocular é recorrente e pode voltar a se manifestar.
Cansaço, exposição ao sol, estresse, gripe, infecções e febre são alguns dos fatores que contribuem para o aparecimento da doença.
É também possível que um outro vírus da família do Herpes, o Varicela-Zoster, cause infecção na região ocular. Nessa situação os sintomas do herpes ocular costumam surgir em apenas um olho, podendo se manifestar na pálpebra sob a forma de bolhas pequenas que secam e formam crostas depois de aproximadamente 15 dias.
O varicela-zoster é o vírus da catapora, que, na fase adulta, pode se manifestar sob a forma de herpes.
O tratamento do herpes ocular é feito com medicamentos antivirais, como Aciclovir e Valaciclovir, além de analgésicos para aliviar a dor. Em alguns casos, o tratamento pode incluir a aplicação de compressas mornas ou frias, pomadas e colírios com antibióticos para prevenir infecções causadas por bactérias.
Na presença de algum dos sintomas do herpes ocular, procure um médico oftalmologista imediatamente para receber o tratamento adequado.
Para tratar furúnculo, recomenda-se aplicar compressas mornas sobre a região para ajudar a drenar a secreção e melhorar a dor local. Esse tratamento pode ser feito pela própria pessoa, em casa.
Nos casos em que as compressas não são suficientes e o furúnculo não apresenta melhoras, pode haver necessidade de usar antibiótico e fazer uma drenagem da secreção.
Com a drenagem da secreção, o pus é retirado e a dor reduz bastante. A drenagem deve ser indicada pelo/a médico e realizada na unidade de saúde.
FurúnculoÉ importante lembrar que não se deve espremer o furúnculo nem furá-lo com materiais inapropriados, pois isso pode agravar e espalhar a infecção.
O uso do antibiótico deverá ser feito com indicação médica e o tratamento deve ser mantido até o fim, mesmo com melhora dos sintomas. Um antibiótico muito usado para tratar furúnculo é a cefalexina.
Lembrando que não é recomendado usar aleatoriamente medicação sem receita médica e por um tempo inferior ao indicado na prescrição.
O que é furúnculo?O furúnculo é uma infecção do folículo piloso (pelo e glândula sebácea), causada por bactérias. A lesão é semelhante a uma espinha com pus e normalmente começa a partir de uma pequena infecção bacteriana superficial. Depois, a infecção torna-se mais profunda, formando um abscesso com pus.
As bactérias causadoras do furúnculo habitam naturalmente a superfície da pele. Quando, por alguma razão, essas bactérias penetram no corpo por alguma lesão, pode ocorrer uma foliculite superficial que pode resultar num furúnculo.
Como identificar um furúnculo?O furúnculo é parecido com uma espinha. Surge na pele na forma de um abscesso avermelhado com pus no centro.Depois, o abscesso fica mais flácido e o pus começa a sair. Ao toque, verifica-se dor e aumento da temperatura local.
Em caso de dúvidas é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação e orientação do tratamento apropriado.
Não. Gengivite não é contagiosa. A gengivite não é uma doença e as bactérias que provocam essa inflamação não são transmissíveis de pessoa a pessoa a ponto de causar gengivite em alguém. Por isso, a gengivite não é contagiosa.
A gengivite é uma inflamação da gengiva, induzida por placas bacterianas nos dentes. A gengivite pode atingir pessoas de qualquer idade. No entanto, essa inflamação da gengiva é o problema dentário mais frequente na infância.
Os sintomas da gengivite incluem vermelhidão excessiva da gengiva, inchaço e, por vezes, sangramento, principalmente após escovação e uso de fio dental. A causa mais comum de gengivite é a higiene oral inadequada ou ausente.
Gengivite Qual é o tratamento para gengivite?O tratamento da gengivite começa por ter uma higiene bucal adequada, com escovação regular dos dentes e uso de fio dental após as refeições. Nos casos mais avançados de gengivite, pode ser necessário utilizar antibióticos e anti-inflamatórios. Quando o tratamento clínico não traz resultados, pode ser indicada a cirurgia periodontal.
Os objetivos do tratamento da gengivite nos casos mais avançados são controlar a infecção e remover o tártaro. O tártaro é uma placa formada por bactérias, que fica entre a gengiva e os dentes. Nesses casos, é indicado o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.
Algumas medidas que auxiliam o tratamento da gengivite:
- Fazer lavagem bucal com água morna misturada com vinagre e sal;
- Depois de escovar os dentes, passar um pedaço de algodão pequeno embebido em água oxigenada nos dentes e na gengiva (com recomendação do/a profissional e na concentração indicada);
- Escovar adequadamente os dentes depois das principais refeições e usar o fio dental;
- Pode ser necessário indicar suplementação com vitamina C e mudanças dos hábitos alimentares, já que a falta de vitamina C pode piorar a gengivite;
- Quem fuma deve parar de fumar até que a gengivite esteja curada. A fumaça do cigarro favorece a proliferação de bactérias, piorando a inflamação.
1. Ter uma higiene bucal adequada, com escovação correta dos dentes e uso adequado do fio dental; 2. Evitar o consumo de alimentos e bebidas doces, sobretudo quando não é possível escovar os dentes depois; 3. Escovar os dentes antes de dormir, diariamente; 4. Não fumar, pois o cigarro prejudica a gengiva e os dentes; 5. Fazer visitas regulares ao dentista.
Procure um/a dentista para realizar uma avaliação da sua saúde bucal e recomendar tratamento adequados de acordo com seu caso.