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TOC tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Especialistas divergem de opinião. Alguns acreditam que sim, TOC pode ter cura se tratado precocemente e por tempo prolongado, porém a maioria defende que não, TOC não tem cura, trata-se de uma doença crônica, que pode durar toda a vida com oscilações principalmente no início da idade adulta. Mas todos estão de acordo que é uma doença de difícil tratamento e que necessita de meses a anos para alcançar o equilíbrio emocional.

Entretanto, o tratamento vale muito a pena, pois apresenta excelente resposta, com melhora da qualidade de vida da maioria das pessoas.

TOC é um dos transtornos mentais mais comuns na população, e em quase 90% das vezes está associado a outros transtornos, como ansiedade ou depressão, mais um motivo para que o paciente seja tratado e acompanhado por especialistas na área, evitando prejuízo não só emocional, mas profissional e social.

Qual é o tratamento para TOC?

O tratamento varia de acordo com a sua gravidade. Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, outros necessitam de medicamentos associados, terapias alternativas, até abordagens mais invasivas, conforme descrito abaixo:

  • Esclarecimentos - É fundamental que o paciente e a família compreendam as características da doença, complexidade do tratamento e riscos na sua interrupção, para que seja alcançada a melhora dos sintomas o mais rápido possível;
  • Medicação - o medicamento mais utilizado nesses casos é o antidepressivo Inibidor de recaptação seletiva de serotonina;
  • Psicoterapia, a terapia cognitiva comportamental está sempre indicada, por apresentar os melhores resultados até o momento,
  • Terapias alternativas - Diversas terapias alternativas vêm sendo estudadas apresentando excelentes resultados, como por exemplo, Mindfulness;
  • Cirurgias - Por fim, reservado para os casos mais graves e refratários de TOC, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos, o mais recente e com menos riscos é o Implante de estimulador cerebral profundo (DBS), entretanto a indicação é bastante cautelosa.

Os medicamentos são normalmente usados em doses elevadas e durante bastante tempo, enquanto a psicoterapia, através da terapia cognitivo comportamental, ajuda a pessoa a controlar os pensamentos obsessivos e os rituais compulsivos.

O importante é que pacientes com diagnóstico de TOC sejam tratados continuamente. Quanto mais tempo dura o tratamento, mais os sintomas regridem ou se mantem estáveis.

É muito importante a família estar bem informada sobre o que é o TOC e os prejuízos que ele provoca para poder apoiar o familiar e incentivá-lo a procurar ajuda.

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do TOC.

Existe remédio para infecção urinária que não precisa de receita?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Cystex, Pyridium e Urocran são alguns medicamentos que podem ser comprados na farmácia sem receita médica. O Cystex e o Pyridium aliviam o desconforto, a dor e o ardor ao urinar. Já o Urocran tem propriedades que ajudam na redução das infecções. Beber bastante água também ajuda a diminuir os sintomas.

Existem também alimentos e chás que podem ajudar no tratamento e alívio dos sintomas da infecção urinária. Alguns exemplos são:

  • Salsa ou salsinha: aumenta o volume de urina, o que ajuda a limpar a bexiga e as vias urinárias;
  • Chá de barba de milho: reduz os sintomas, sangue, pus e cristais na urina;
  • Melão e pepino;
  • Gengibre, caju, cravo, canela, alho e romã: agem sobre a bactéria que é a principal causadora da infecção urinária, a E. coli.

Para ter certeza de que está com infecção urinária, é necessário passar pelo médico e fazer um exame de urina. Se houver infecção, o tratamento tem que ser com antibióticos, que só são vendidos com receita médica.

Leia mais sobre infecção urinária em:

Referências:

Urocran Cápsulas. Folheto Virtual.

Cystex. Bula do medicamento.

Pyridium. Bula do medicamento.

Dietz BM, Hajirahimkhan A, Dunlap TL, Bolton JL. Botanicals and Their Bioactive Phytochemicals for Women's Health. Pharmacol Rev. 2016; 68(4): 1026-73.

Como engravidar rápido? 7 dicas para engravidar rapidamente
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Existem algumas estratégias simples que podem ajudar os casais que querem engravidar.

Conhecer o período fértil, evitar hábitos ruins como tabagismo e consumo de álcool, adotar alimentação mais saudável e buscar formas para reduzir a ansiedade, como a prática de atividade física são medidas comprovadamente eficazes.

É também importante consultar o ginecologista para avaliar a saúde reprodutiva do casal.

1. Faça exames laboratoriais

Procure um ginecologista para fazer os seus exames de sangue, já bem definidos como rotina de pré-natal, especialmente a dosagem de hormônios.

É importante dosar hormônios da tireoide, pois eles influenciam na fertilidade. As disfunções da tireoide podem provocar tanto a infertilidade, como o aborto. O hormônio tireoestimulante (TSH) e a tiroxina (T4) são os principais hormônios a serem analisados.

A prolactina, hormônio responsável pela produção do leite materno, também deve ser avaliada. Se estiver em concentração elevada no sangue, pode provocar o bloqueio da menstruação e, por isto, infertilidade.

Portanto, atualize todos os seus exames ginecológicos.

2. Suspenda os contraceptivos

Pare de usar o anticoncepcional assim que decidir engravidar. Independente de quanto tempo você usou contraceptivos, o corpo leva um período para se ajustar a ausência de hormônios sintéticos. Ele precisará voltar a produzir os seus hormônios novamente, sem interferência do anticoncepcional.

O organismo pode levar semanas ou meses para regularizar a produção natural dos hormônios e a ovulação. Não existe uma regra ou prazo comprovado.

Quem utiliza anticoncepcionais não tem período fértil e, por este motivo você ainda não sabe quando vai ovular. A presença de cólicas e atrasos menstruais são comuns e significam que o corpo está se reajustando.

3. Conheça o seu ciclo menstrual

Conhecer o ciclo menstrual é importante para identificar o período fértil, no qual as chances de engravidar são maiores.

Alguns estudos mostraram que a possibilidade de gravidez aumenta se a relação sexual ocorrer dois dias antes da ovulação, pois os espermatozoides sobrevivem dentro do corpo da mulher por até 5 dias. Já o óvulo, quando sai dos ovários para as trompas de Falópio, local onde ocorre a fecundação, somente pode ser fecundado entre 12 e 24 horas.

Conhecendo o ciclo é possível calcular o dia da sua ovulação, sem esquecer que organismo não é um relógio perfeito, e que alterações podem ocorrer: a ovulação pode adiantar ou atrasar um pouco. Mesmo assim, sabendo o provável dia da ovulação, aumenta a chance da gravidez.

Veja também: Como calcular o seu período fértil?

4. Cuide da sua alimentação

Consumir fast food, cafeína, álcool ou drogas pode atrapalhar a sua fertilidade. Se você está se preparando para engravidar, adote uma alimentação saudável com menos alimentos industrializados, menos gorduras, mais carnes magras, frutas, verduras e legumes, ricas em minerais e vitaminas.

Ovos e grão-de -bico são exemplos de alimentos que atuam no sistema hormonal e parecem ajudar a engravidar mais rápido.

Hábitos alimentares saudáveis fazem com que o organismo funcione melhor e promova ovulações mais efetivas com óvulos de melhor qualidade, o que favorece a fecundação e a gestação sadia.

5. Tenha relações sexuais em dias alternados

Ter relações sexuais em dias alternados, dia sim e dia não, disponibiliza um maior número de espermatozoides de qualidade para que a fecundação aconteça.

Este intervalo de um dia sem relação sexual é indicado para que a produção de espermatozoides se dê no tempo adequado, para que eles ganhem mobilidade, motilidade e estejam mais fortes e aptos à fecundação do óvulo.

Alguns estudos descrevem que, as relações sexuais em dias alternados durante o período fértil, aumentam as chances de gravidez. Se o casal tiver relações com esta frequência durante todo o ciclo menstrual e não somente durante o período fértil, a probabilidade de ocorrer a gestação aumenta ainda mais.

6. Pratique atividade física

A prática de atividade física é benéfica para o estado de saúde geral e melhora o funcionamento de todo o organismo.

Entretanto, o excesso de exercícios físicos interfere na fertilidade da mulher e pode até levar à amenorreia (suspensão da menstruação por tempo superior a 3 meses), comum em mulheres atletas. Para quem deseja engravidar o recomendado é que a atividade física seja incorporada na sua rotina de forma moderada.

Além de ajudar na manutenção da saúde, os exercícios físicos ajudam a reduzir a ansiedade, um evento comum em mulheres que desejam engravidar, que pode levar a alterações do ciclo menstrual, interferindo no processo da gravidez.

7. Evite as infecções

O casal que deseja engravidar deve redobrar os cuidados para não adquirir infecções. Algumas bactérias podem alcançar o colo do útero, entrar na cavidade uterina e atingir as trompas, provocando uma doença inflamatória pélvica, causa frequentes de infertilidade na mulher.

Se após um ano (12 meses) de consecutivas tentativas, o casal não conseguir engravidar, se faz necessário buscar um médico especializado para uma avaliação mais profunda e detalhada. Nesta avaliação, são analisadas as possibilidades de tratamentos para a gravidez, como a indução da ovulação ou fertilização in vitro.

O homem também deve ser examinado, pois, 50% dos casos de dificuldade para engravidar estão relacionados à problemas masculinos.

Leia também: Quero engravidar:o que devo fazer?

Câncer de endométrio tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, câncer de endométrio tem chance de cura. Segundo associações de câncer no Brasil, mais de 90% das mulheres com câncer de endométrio localizado, alcançam a cura da doença após o tratamento adequado. Apenas pequena parcela, com doença já avançada ou presença de metástases, reduzem consideravelmente esta estatística.

O tratamento é cirúrgico, com retirada do útero (histerectomia), trompas, ovários e gânglios linfáticos regionais. Quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal também podem ser indicadas após a cirurgia, como tratamento complementar.

Entretanto, quando o câncer já disseminou para outros órgãos do corpo (metástase), a quimioterapia passa a ser o tratamento de escolha, e a taxa de cura é bem menor.

O procedimento cirúrgico pode ser realizado por meio de métodos minimamente invasivos, como a laparoscopia, ou pela cirurgia aberta, laparotomia.

Após o fim do tratamento, a paciente deve ser avaliada regularmente pelo médico ginecologista. Os cuidados no 1º e no 2º ano após a cirurgia podem incluir radiografias, exames pélvicos, exames de sangue e Papanicolau seriados, a cada 3 meses, ou anual, dependendo de cada caso.

Lembrando que sempre que houver sintomas como emagrecimento, perda de apetite, alterações urinárias ou intestinais, dor ou sangramento vaginal, deve informar imediatamente ao médico.

Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?

Como se trata escabiose?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A escabiose é tratada com medicamentos tópicos que devem ser passados na pele do corpo todo, tendo cuidado com a região dos olhos. O mais usado é a Permetrina que deve ser aplicada no corpo todo, de preferência à noite antes de dormir e retirada no banho pela manhã. O tratamento deve ser feito por 2 ou 3 noites seguidas e repetido 1 ou 2 semanas após.

Outra opção é o tratamento oral dose única com Ivermectina que também precisa ser repetido após 7 a 15 dias.

A repetição do tratamento entre uma a duas semanas após é fundamental para acabar com os parasitas do segundo ciclo que eclodem dos ovos colocados pelas fêmeas.

A escabiose é uma doença caracterizada por uma coceira muito intensa que provoca escoriações na pele e até infecção. Em alguns casos, é indicado o uso de anti histamínicos para aliviar a coceira e, quando houver infecção, deve-se avaliar o uso de antibióticos.

Durante o tratamento, as roupas de cama, toalhas e vestimentas devem ser trocadas e lavadas todos os dias para evitar a permanência do patógeno. Outras pessoas da casa que tiverem com a escabiose também devem ser tratadas ao mesmo tempo para evitar a re-infestação.

O/a clínico/a geral, médico/a de família ou dermatologista podem diagnosticar a doença e indicar o tratamento e a dose correta em cada situação.

Qual é o tratamento para esporão de calcâneo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para esporão de calcâneo inclui várias medidas que podem ser feitas pela própria pessoa, como: repouso, elevação das pernas, compressa gelada por 20 minutos pelo menos 4 vezes ao dia, exercícios de alongamento do tendão, massagem nos pés e uso de sapatos apropriados, bem almofadados, que se encaixam na curvatura do pé, apoiando o calcanhar e o tornozelo.

Quem tem esporão de calcâneo também deve evitar usar chinelos, sandálias com solado reto e rasteirinhas, evitar andar descalço, usar talas e adesivos e controlar o peso. O calor pode aliviar a dor em algumas situações.

Além disso, em alguns casos, o tratamento do esporão de calcâneo pode incluir o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, aplicação de corticoide ou ainda cirurgia de correção.

O tratamento do esporão de calcâneo pode ser difícil. Porém, em muitos casos, as alterações são ligeiras e se recuperam com o tempo.

Para controlar a dor e a inflamação, são usados medicamentos anti-inflamatórios. Em alguns casos, pode ser necessário aplicar uma injeção com corticoide no local.

O uso de palmilhas especiais, prescritas pelo médico, também pode ser útil para aliviar os sintomas, assim como o tratamento com diatermia e ultrassom.

A cirurgia remove o esporão de calcâneo e é indicada quando os outros tratamentos não produzem resposta satisfatória.

O que é esporão de calcâneo e quais são as causas?

O esporão de calcâneo é uma pequena saliência óssea que surge no osso do calcanhar (calcâneo). O esporão é causado por pressão intensa no calcanhar por períodos prolongados de tempo.

Quando caminhamos, os calcanhares suportam o peso do corpo alternadamente. A pressão é aliviada por tecidos localizados abaixo do osso do calcanhar.

A prática de esportes pode levar a uma sobrecarga dos músculos da panturrilha e do tendão de Aquiles, que se insere no osso do calcanhar (calcâneo).

O tensão no tendão de Aquiles é transmitida para a planta do pé, gerando inflamação ou pequenas rupturas nos tecidos. Quando a pessoa está em repouso, os músculos da planta do pé se contraem para tentar proteger o local afetado e a dor diminui. Porém, ao começar a correr ou andar, a dor volta.

Para reparar e tentar compensar essas lesões repetidas, o organismo forma tecido ósseo ao redor da região inflamada, dando origem ao esporão de calcâneo.

O esporão de calcâneo não provoca dor por si só. As dores surgem devido à inflamação das estruturas que estão próximas.

Quais são os fatores de risco do esporão de calcâneo?

A incidência de esporão de calcâneo é maior em pessoas com mais de 40 anos e com excesso de peso. Indivíduos com artrite, artrite reumatoide, insuficiência circulatória ou outras patologias degenerativas também têm mais chances de desenvolver o esporão. Há ainda fatores genéticos que contribuem para o seu desenvolvimento.

O “pé chato” ou muito arqueado também aumenta as chances de desenvolvimento do esporão de calcâneo.

Nos esportes, a corrida é uma importante causa de esporão de calcâneo, principalmente se a pessoa correr na praia ou em superfícies muito inclinadas.

Quais são os sintomas de esporão de calcâneo?

O principal sintoma do esporão de calcâneo é a dor intensa no calcanhar. Ao andar, a descarga do peso do corpo sobre o calcanhar desencadeia uma dor que é forte o bastante para impedir a pessoa de caminhar.

A dor melhora com o repouso, piora com o esforço e geralmente é mais intensa pela manhã.

Andar sobre superfícies duras ou carregando pesos agrava a dor. Saltar torna a dor ainda mais intensa.

O diagnóstico e tratamento do esporão de calcâneo é da responsabilidade do médico ortopedista ou reumatologista.

Hixizine® (dicloridrato de hidroxizina): para que serve e como tomar? Provoca sono?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) é um potente antialérgico com ação contra coceira (anti-pruriginosa). É indicado para o alívio da coceira (prurido) provocado por condições alérgicas da pele como dermatite atópica, dermatite de contato, urticária e prurido que ocorrem por outras doenças.

Como tomar Hixizine® ? Hixizine® Xarope para crianças

Uso pediátrico

Hixizine® Xarope deve ser administrado de acordo com o peso corporal.

Peso Corporal Dose antialérgica
6 a 8 Kg 2,0 a 3,0 ml de xarope por tomada
8 a 10 Kg 3,0 a 3,5 ml de xarope por tomada
10 a 12 kg 3,5 a 4,0 ml de xarope por tomada
12 a 24 kg 4,0 a 8,5 ml de xarope por tomada
24 a 40 kg 8,5 a 14,0 ml de xarope por tomada
Hixizine® Comprimido

Uso pediátrico

Em crianças recomenda-se 0,7 mg/Kg de peso, 3 vezes ao dia, a cada 8 horas.

Uso adulto

A dosagem recomendada de hixizine® comprimido é 25 mg, 3 a 4 vezes ao dia, a cada 6-8 horas.

O tratamento deve ter duração máxima de 10 dias para adultos e crianças com idade superior a 6 anos ou de acordo com a orientação médica. Hixizine® Xarope e Comprimido são administrados exclusivamente por via oral.

Hixizine® provoca sono?

Sim. O hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) pode provocar sonolência. É recomendado evitar dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que seus reflexos podem ficar mais lentos. Algumas atividades da vida diária também podem ser afetadas por causa do sono.

Contraindicações de hixizine®
  • Pessoas alérgicas a hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Crianças menores de 6 anos.
Precauções quanto ao uso de hixizine®
  • O xarope possui sacarose, o que demanda cuidados quando usado por pessoas diabéticas;
  • Cautela quanto ao uso concomitante com ansiolíticos, antidepressivos e outros medicamentos de uso psiquiátrico;
  • Evitar o consumo de bebida alcoólica enquanto estiver em tratamento com hixizine® (dicloridrato de hidroxizina).
Efeitos colaterais de hixizine®

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso oral de Hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) são:

  • Sonolência
  • Sedação
  • Boca seca

Estes efeitos são transitórios e devem passar rapidamente ao final do tratamento. Se ocorrer demora na cessação dos efeitos ou qualquer outra reação o/a médico/a deve ser contactado/a.

Utilize hixizine® de acordo com as orientações, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento indicado por seu/sua médico/a. Não faça uso de medicamentos sem prescrição.

Veja também

O que pode provocar alergia na pele?

O que fazer em caso de alergia na pele?

As 4 Formas para Combater a Depressão
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As principais formas de combater e tratar a depressão são o uso de medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia, além de mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos e evitar hábitos ruins para saúde.

A depressão é uma doença e precisa de tratamento. Confira as 4 principais maneiras de combater, controlar e prevenir a depressão:

1) Remédios Antidepressivos

Esses medicamentos permitem que o paciente se recupere gradualmente da depressão, geralmente em algumas semanas, além de prevenir novas crises depressivas.

Tais medicamentos não provocam euforia nem viciam, muito menos incapacitam ou entorpecem a pessoa, quando são utilizados conforme as orientações médicas.

No entanto, pode ser necessário tomar o antidepressivo por bastante tempo, em alguns casos durante anos ou até o fim da vida.

2) Psicoterapia

A psicoterapia associada ao antidepressivo torna o tratamento da depressão mais eficaz, pois um complementa o outro. Enquanto o medicamento melhora os sintomas, a abordagem psicoterápica permite ao paciente ir à origem do problema, atuando na causa da depressão.

Além disso, uma pessoa deprimida sofre diversas alterações nas suas relações interpessoais, na sua atividade profissional e na forma como expressa os seus sentimentos.

A psicoterapia faz o paciente refletir sobre o funcionamento das suas emoções, permitindo assim a reestruturação do seu modo de ser e estar, que está temporariamente alterado.

3) Exercícios físicos

Praticar atividade física regularmente traz diversos benefícios para pessoas com depressão, podendo ainda ser um meio eficaz de controlar e prevenir novas crises depressivas.

Isso porque, durante o exercício, o corpo libera neurotransmissores, que são grandes aliados no combate à depressão:

  • Endorfina: Promove sensação de prazer, bem estar e euforia, além de aliviar dores;
  • Dopamina: Ajuda na motivação, auxilia na transmissão dos impulsos nervosos, além de possuir um efeito tranquilizante.

Tais alterações no organismo promovem um efeito relaxante depois do esforço e normalmente são capazes de manter um estado de equilíbrio psicológico e social a longo prazo diante de ameaças externas.

É importante dizer que não existe uma modalidade esportiva mais indicada para combater a depressão. O fundamental é que a pessoa pratique a que mais lhe agrada para evitar o desinteresse rápido.

4) Mudanças de Comportamento

Um tratamento completo para depressão deve envolver também mudanças no comportamento, de maneira que o paciente encontre meios de sentir satisfação e bem estar.

É importante evitar situações que possam desencadear uma crise depressiva, como o abuso de bebidas alcoólicas ou drogas, por exemplo, além de estimular a prática de atividades que melhoram o bem estar geral, como exercícios físicos ou mesmo um hobby.

O problema é que uma pessoa com depressão não tem vontade de nada, nem de fazer coisas das quais gosta. Daí a importância dos medicamentos. Assim que o paciente começar a se sentir melhor, já pode iniciar ou regressar a atividades que lhe dão prazer e com isso, gradativamente a redução ou mesmo suspensão das medicações.

Dicas para Combater a Depressão
  • Pratique atividade física regularmente;
  • Tente enfrentar e resolver os seus problemas de frente;
  • Não crie grandes expectativas;
  • Evite o isolamento e procure companhias agradáveis;
  • Extravase as suas emoções;
  • Reserve tempo para atividades que lhe dão prazer;
  • Aumente o consumo de alimentos que melhoram o humor, como cereais e grãos integrais, frutas vermelhas (morango, mirtilo, amora, framboesa, uva), salmão, castanhas e amêndoas;
  • Evite relacionamentos e amizades negativas;
  • Tenha as suas atividades e o seu tempo bem organizados;
  • Estabeleça metas e objetivos que não extrapolem a realidade;
  • Saiba dizer "não".

É muito importante manter o tratamento da depressão pelo tempo que for determinado pelo/a médico/a psiquiatra, mesmo que o paciente já se sinta melhor.

Interromper o tratamento por conta própria pode ter consequências muito negativas, podendo aumentar as chances de recaídas e de piorar o transtorno depressivo.