Tramal® (cloridrato de tramadol) é um potente analgésico da classe dos opioides, indicado para dor de intensidade moderada a grave. Sua ação se dá nas células nervosas específicas da medula espinhal e cérebro (sistema nervoso central) levando ao alívio da dor.
Tramal® é o mesmo que morfina?Não. Tramal® (cloridrato de tramadol) e morfina, apesar de serem analgésicos potentes do grupo dos opioides, são substâncias diferentes e possuem efeitos também distintos.
A morfina, além de analgésico, tem ação sedativa e ansiolítica. É bastante utilizada por pacientes com câncer, queimaduras extensas e dores cirúrgicas, pois é capaz de reduzir consideravelmente as dores intensas. Entretanto, pode provocar depressão respiratória, desencadear queda de pressão arterial (hipotensão), redução da frequência cardíaca (bradicardia), suprimir o reflexo da tosse e causar broncoespasmo.
Náuseas, vômitos e redução do tamanho das pupilas (miose) são efeitos colaterais comuns no uso de morfina, podendo causar tolerância e dependência. Seu uso é feito, preferencialmente, em ambiente hospitalar. O uso em domicílio é bastante arriscado e deve ser rigorosamente acompanhado pelo/o médico/a.
O tramal® (cloridrato de tramadol) apresenta risco muito menor de depressão respiratória e cardiovascular quando comparado à morfina. É eficaz para amenizar dores intensas e tem o uso em domicílio mais seguro.
Como tomar Tramal®?Tramal® deve ser prescrito por médico/a de forma individualizada. Isto significa que a dose a ser prescrita dependerá da avaliação que este profissional fará do seu quadro clínico.
Para adultos e adolescentes a partir de 12 anos de idade recomenda-se ingerir uma a duas cápsulas de tramal® (equivalente a 50 ou 100 mg de cloridrato de tramadol) por dia. Dependendo da dor, o efeito dura cerca de 4 a 8 horas.
A dose máxima diária não deve ultrapassar 400 mg por dia (8 cápsulas por dia de tramal® 50 mg).
Se você achar que o efeito do medicamento está muito forte ou muito fraco, informe ao seu médico. Não altere a dosagem por conta própria.
Efeitos colaterais de tramal®Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de tramal® são:
- Náusea
- Tonturas
- Dor de cabeça
- Sonolência
- Vômito
- Prisão de ventre (constipação)
- Transpiração
- Boca seca
- Fadiga
- Pessoas alérgicas ao cloridrato de tramadol ou qualquer outro componente da fórmula;
- Idade inferior a 12 anos;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas em uso nos últimos 14 dias de antidepressivos inibidores da monoaminooxidase (medicamentos que inibem a enzima que destrói a serotonina produzida pelo corpo:);
- Pessoas em abstinência de drogas entorpecentes;
- Pessoas que estão se tratando de intoxicação por álcool, hipnóticos, opioides e outros psicotrópicos.
Tramal® (cloridrato de tramadol) deve ser usado com cautela e com rigoroso acompanhamento médico em casos de:
- Pacientes idosos, pelo risco de queda da pressão, tonturas maior propensão a queda da própria altura;
- Pessoas que tendem a usar medicamentos de forma abusiva ou são dependentes de medicamentos devem usar tramal® por períodos curtos e sobre estrita e rigorosa supervisão médica;
- O uso prolongado de tramal® pode provocar dependência química e física, assim como o desenvolvimento de tolerância (fenômeno em que uma determinada dose da medicação já não é capaz de atingir o efeito desejado);
- Portadores de epilepsia;
- O uso de tramal® com anticoagulantes pode aumentar o risco de sangramento;
- Evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com tramal®.
Para que o uso de tramal® seja seguro e eficaz, sua administração deve ser somente por via oral. Respeite sempre os horários, as doses e a duração do tratamento de acordo com as orientações médicas.
Barriga inchada pode ter várias causas. Na maioria dos casos, a barriga estufada é causada por gases ou prisão de ventre. No caso das mulheres, o inchaço abdominal também pode ser provocado por menstruação, gravidez ou ainda cistos nos ovários. As possíveis causas para a barriga inchada e dura podem incluir:
- Gases intestinais;
- Vermes;
- Prisão de ventre;
- Acúmulo de líquido no abdômen;
- Síndrome do intestino irritável;
- Intolerância à lactose;
- Cistos nos ovários;
- Gravidez;
- Menstruação;
- Apendicite;
- Miomas uterinos;
- Aumento de peso.
Alguns alimentos ricos em fibras, como frutas e leguminosas (feijão, lentilhas, grão-de-bico, ervilhas), entre outros, produzem muitos gases durante a digestão, deixando a barriga estufada. Os gases também podem ser causados por prisão de ventre, ansiedade e intolerância à lactose.
O que fazer?Evitar alimentos que produzem muitos gases durante a digestão, como leguminosas, cebola, brócolis, ovo, batata, comidas gordurosas, couve-flor, carne de porco, doces, bebidas com gás, leite e derivados.
Para ajudar a eliminar os gases, deite-se de barriga para cima, flexione os joelhos e puxe as pernas contra a barriga, abraçando e puxando as coxas contra a barriga.
Outra forma de diminuir o inchaço abdominal causado por gases é fazer massagem na barriga com movimentos circulares e profundos, da direita para a esquerda, insistindo nos locais mais inchados e doloridos.
Barriga inchada e prisão de ventreA prisão de ventre está entre as principais causas de barriga inchada, juntamente com os gases. O intestino pode ficar preso por falta de fibras na alimentação, falta de atividade física, ansiedade, menstruação ou ainda devido à gravidez.
O que fazer?Aumente a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia), aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras (frutas, verduras, aveia, farelo de aveia, cereais integrais) e pratique atividade física regularmente.
Barriga inchada e menstruaçãoA barriga inchada é um dos sinais e sintomas da síndrome pré-menstrual, também conhecida como TPM. O inchaço abdominal pode ser observado antes da menstruação e durante o período menstrual, tendo como principal causa a retenção de líquidos.
O que fazer?Aumente a ingestão de água, pode tomar mais chás naturais e drenagem linfática. A atividade física regular também é uma forma de drenagem, auxiliando muito na eliminação do excesso de líquido acumulado no corpo.
Barriga inchada e gravidezSe a barriga estiver inchada do umbigo para baixo e vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como atraso da menstruação e náuseas, pode ser um sinal de gravidez. No início da gestação, o abdômen fica inchado devido à ação do hormônio progesterona, que provoca retenção de líquidos e prisão de ventre.
O que fazer?Se a menstruação estiver atrasada por mais de uma semana, faça um teste de gravidez. Se der positivo, procure um médico de família ou médico obstetra para fazer o acompanhamento pré-natal. No caso do teste dar negativo, espere mais uma semana e faça novo teste, ou procure posto de saúde para realização de exames mais específicos.
Barriga inchada e síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável deixa a barriga inchada e causa diarreia ou constipação intestinal (prisão de ventre) após as refeições, além de dor no abdômen, gases e cólicas constantes.
O que fazer?Evite alimentos gordurosos ou que aumentam a produção de gases, bem como refrigerantes, café e bebidas alcoólicas. Mastigue bem a comida (pelo menos 20 vezes) antes de engolir, diminua as doses das refeições, aumente o consumo de fibras, pratique atividade física, não fume e procure controlar o estresse e a ansiedade, mesmo que para isso precise de ajuda médica ou psicológica.
Barriga inchada e vermesAlém de deixar a barriga inchada, a presença de vermes pode provocar náuseas, vômitos, dores abdominais, fraqueza, diarreia e prisão de ventre.
Procure um médico para realizar um exame de fezes e identificar o tipo de verme que está deixando a barriga inchada. Em alguns casos, os vermes podem ser observados nas fezes. O tratamento é feito com medicamentos vermífugos.
Barriga inchada e ingestão de arEngolir ar pode ser um hábito involuntário relacionado com o nervosismo. Também é comum engolir ar durante as refeições, principalmente se a pessoa conversar muito enquanto estiver comendo ou comer depressa demais.
O que fazer?Nos casos de inchaço na barriga causado pela ingestão de ar, se recomenda evitar bebidas com gás, mascar chicletes ou chupar balas, beber líquidos com canudinho ou dar goles superficiais em bebidas quentes. Durante as refeições, procurar comer devagar.
Barriga inchada e apendiciteO principal sintoma da apendicite é a dor na barriga, que geralmente começa ao redor do umbigo e depois passa para a porção inferior direita do abdômen. A barriga também fica inchada e dolorida, e a pessoa pode apresentar ainda náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre.
O que fazer?Na suspeita de apendicite, procure atendimento médico com urgência. O tratamento é cirúrgico e consiste na retirada do apêndice vermiforme, localizado no intestino grosso. Ainda, antibioticoterapia e orientações dietéticas.
Procure um médico clínico geral ou médico de família se a barriga inchada vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como febre, dor abdominal, diarreia intensa ou presença de sangue nas fezes. Se o inchaço abdominal estiver piorando e não desaparecer ou ainda se a barriga estiver sensível ao toque, também é recomendado consultar um médico para uma avaliação.
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Quais os sintomas de vermes no corpo?
Referências
Ministério da Saúde
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Nó na garganta pode ter outras causas, mas está normalmente associado à ansiedade. Não é à toa que o termo aparece em muitas músicas e poemas, associado a outras manifestações, como o aperto no peito.
Além do nó na garganta e do aperto no peito, outros sintomas comuns de ansiedade são:
- O coração bate muito rápido;
- Tremores;
- Medo intenso;
- Suor intenso.
Ela também pode causar falta de ar, enjoo, frio na barriga e dor de estômago.
Algumas manifestações da ansiedade são mais leves, outras mais graves.
Sentir ansiedade em alguns momentos é normal. Se está iniciando uma nova atividade, um novo emprego, um novo relacionamento, vai senti-la como uma excitação, associada à alegria.
Também é normal sentir alguma ansiedade em situações que causam desconforto, como foi o caso da pandemia.
Ela passa a ser um problema quando for frequente, por um período prolongado e / ou se for muito intensa. Isto pode fazer com que apareçam sintomas como o nó ou bolo na garganta, falta de ar, dor de estômago e insônia, entre outros.
O que você pode fazer quando o nó na garganta aparece?Muitas pessoas conseguem resolver o problema e viver sem grandes prejuízos sociais e profissionais apenas usando essas dicas para controlar a ansiedade:
Respire profundamenteRespirar calmamente é uma técnica infalível para controlar uma crise de ansiedade que está começando. Você só respira calma e profundamente quando está calmo e quando faz isso o seu cérebro acredita que esteja tudo bem. A respiração pode ser feita da seguinte maneira: inspire lentamente contando até 3; conte até 3 e retenha o ar; expire lentamente, contando até 6. Você deve manter essa respiração por pelo menos 2 minutos. Feche os olhos durante a prática, se puder.
Morda a línguaHá outra forma de controlar uma crise de ansiedade: morda levemente a ponta da língua. É uma técnica baseada nos conhecimentos da acupuntura e do do-in. Funciona!
Mude o focoA ansiedade vem como um mecanismo natural do ser humano de tentar evitar a dor. Tente mudar o foco. Busque o que pode lhe dar prazer. Inclua em sua rotina caminhar, entrar em contato com a natureza, ler um bom livro, ouvir boa música, escrever, desenhar, pintar, fazer exercícios físicos ou artesanato, estar com pessoas queridas ou com seus animais de estimação.
Meditação e iogaAs práticas de meditação e de ioga requerem disciplina, pois leva algum tempo para sentir seus resultados.
A meditação ajuda no controle dos sintomas da ansiedade tanto quanto um tratamento com medicamentos. Há vídeos e aplicativos que ajudam a começar.
A prática de ioga traz benefícios para além do exercício físico. Técnicas de respiração, relaxamento, meditação e foco no agora são os pontos que ajudam a controlar a ansiedade e são trabalhados nas aulas.
O que pode causar a ansiedade?É muito difícil especificar quando o transtorno de ansiedade tem início. Por isso, você pode ter dificuldade para perceber como ele começou e se há uma ou mais causas para isso.
A ocorrência de vários eventos negativos na vida aumenta muito a chance da ansiedade se tornar um problema. Doenças graves como câncer e problemas cardíacos também podem ser responsáveis pelo aumento da ansiedade.
O problema muitas vezes começa na infância e persiste na vida adulta. A ansiedade é um problema de saúde mental comum para crianças e adolescentes.
Manifestações mais graves da ansiedadeAlgumas manifestações de ansiedade podem ser disfuncionais, ou seja, atrapalhar seu rendimento nas atividades e sua vida. Neste caso, são problemas de saúde mental que podem causar doenças como a depressão, hipertensão e problemas cardíacos quando persistem por muito tempo. Se você se identificou com o problema, precisa descobrir o que fazer para aliviar os sintomas psicológicos e físicos que ele causa.
São manifestações graves da ansiedade:
Transtornos de ansiedade generalizadaVocê pode identificar que está sofrendo um transtorno de ansiedade generalizada se sentir com frequência e por um período prolongado:
- Apreensão: preocupação excessiva com o futuro; medo do desconhecido; sentir-se “no limite”;
- Tensão muscular: inquietação, tremores ou dificuldade para relaxar. Pode sentir dores no corpo como consequência;
- Tontura; sensação de nó ou bolo na garganta; dor ou frio no estômago;
- Taquicardia, suor excessivo ou respiração ofegante (sem ter feito exercício físico).
Uma crise de pânico se caracteriza por uma ansiedade muito intensa em um dado momento. Ela manifesta-se como medo intenso, palpitação, sudorese, dor no peito, tremedeira, enjoo, frio na barriga e medo de morrer. O mal-estar é tão intenso que a pessoa sente necessidade de procurar um médico.
FobiaÉ o medo persistente que não tem sentido e que “trava” você em certas situações. São fobias comuns o medo de multidões ou de estar só fora de casa; de sangue; lugares altos, abertos ou fechados; viagens de trem, carro ou avião. Quem tem uma fobia faz de tudo para evitar a situação que causa o medo.
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)A pessoa com transtorno de obsessão tem pensamentos indesejáveis. Podem ser dúvidas, pensamentos negativos, sobre contaminação, sexo ou religião, entre outros. Eles causam sofrimento e perda de tempo, atrapalhando a vida da pessoa.
A pessoa com transtorno compulsivo tem comportamentos que não consegue controlar. São as manias de contar, verificar, repetir, tocar em objetos e fazer movimentos. Comer, comprar e beber em excesso também são compulsões. Isto acontece devido à ansiedade. A falta de controle gera ainda mais ansiedade e sentimento de culpa.
No transtorno obsessivo-compulsivo, a pessoa age para aliviar os pensamentos obsessivos. Um exemplo de TOC é lavar as mãos o tempo todo, sem necessidade.
Estresse pós-traumáticoAlgo muito grave acontece (física ou psicologicamente) como “gatilho” para essa manifestação da ansiedade. A pessoa tem recordações perturbadoras do que aconteceu, pesadelos e até alucinações. Isso causa grande estresse físico e psicológico. As consequências são reações assustadas e irritabilidade, dificuldades de concentração e para se relacionar, falta de motivação e problemas para dormir.
O que fazer quando a ansiedade vai além do nó na garganta?Se você percebe que a ansiedade atrapalha muito no seu trabalho, na sua vida familiar ou social, é necessário recorrer à avaliação de um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para ter certeza do diagnóstico e estabelecer o tratamento mais adequado. As alternativas para tratar os transtornos de ansiedade são:
PsicoterapiaA psicoterapia é usada como tratamento não farmacológico (sem medicamentos). Normalmente é por onde se começa. Ela é considerada fundamental mesmo para quem precisa usar medicamentos.
Há muitas opções. Entre elas, a terapia cognitivo-comportamental se destaca. É muito efetiva, principalmente para os pacientes com ansiedade crônica. São necessárias pelo menos de 8 a 10 sessões. O trabalho consiste em modificar pensamentos e crenças negativas que a pessoa tem e desencadeiam os sintomas físicos.
FarmacoterapiaAlguns dos medicamentos que podem ser indicados são antidepressivos e ansiolíticos. Os antiarrítmicos podem ser indicados para o tratamento de alguns sintomas.
Os ansiolíticos e antidepressivos devem ser receitados por um psiquiatra. Em muitos casos, o tratamento com antidepressivos dura de 6 a 12 meses, mas pode ser mais longo.
O tratamento farmacológico deve estar aliado a tratamento psicológico e psicossocial.
Intervenção psicossocialAs intervenções psicossociais consistem na tentativa de agir sobre fatores sociais e psicológicos externos que podem causar ou acentuar a ansiedade. Problemas familiares, econômicos, de saúde e escolares são os alvos das intervenções.
Envolver as pessoas que convivem com o paciente para que auxiliem na melhora é fundamental para trabalhar estas questões e diminuir a ansiedade que causam.
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Referências:
Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.
Narmandakh A, Roest AM, de Jonge P, Oldehinkel AJ. Psychosocial and biological risk factors of anxiety disorders in adolescents: a TRAILS report. Eur Child Adolesc Psychiatry. 2021; 30(12): 1969–1982.
Aktar E, Bögels SM. Exposure to Parents’ Negative Emotions as a Developmental Pathway to the Family Aggregation of Depression and Anxiety in the First Year of
Life. Clin Child Fam Psychol Rev. 2017; 20(4): 369–390.
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
Sim, tuberculose miliar tem cura, mas é muito importante iniciar o tratamento o mais rápido possível, caso contrário a doença pode ser fatal. O tratamento da tuberculose miliar pode inclusive ser iniciado antes de haver um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta sem um tratamento precoce.
O tratamento da tuberculose miliar segue o mesmo esquema da tuberculose pulmonar, com o uso de 4 medicamentos antibióticos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
A primeira fase do tratamento tem uma duração de 2 meses e inclui a rifampicina, a isoniazida, a pirazinamida e o etambutol. A segunda fase do tratamento dura 4 meses e inclui apenas a rifampicina e isoniazida. Todas as medicações são tomadas por via oral. O tratamento pode durar mais tempo caso haja acometimento do sistema nervoso central.
Pacientes que nunca receberam qualquer tratamento para tuberculose ou que abandonaram o tratamento em menos de 30 dias, são tratados com o seguinte esquema:
⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol
⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida.
Dependendo da gravidade do caso ou se houver ausência de resposta a esse esquema terapêutico, o tratamento da tuberculose miliar pode ser prolongado com outras combinações de medicamentos.
Lembrando que o tratamento da tuberculose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Saiba mais em:
Tuberculose miliar é contagiosa? Como se transmite?
Sim, hidrocefalia tem tratamento e pode ser curada a depender da causa. O tratamento da maioria dos casos de hidrocefalia é feito com as chamadas válvulas de derivação.
Neste procedimento, um cateter é colocado em contato com o liquor dentro do cérebro para drenar o líquido para outra parte do corpo. O sistema é composto por um cateter ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado.
Uma extremidade do cateter fica dentro do cérebro em contato com o liquor, enquanto que a outra é passada por baixo da pele até um local do corpo capaz de receber o líquido, que pode ser a veia jugular ou a cavidade abdominal.
Em alguns casos pode ser realizado por algum tempo uma derivação externa, ou seja, uma das extremidades drena o excesso de líquido para um suporte fora do corpo.
Outra forma de tratar a hidrocefalia é através da neuroendoscopia, geralmente utilizada em casos de hidrocefalia obstrutiva, que ocorre quando existe algum impedimento no fluxo do liquor.
A neuroendoscopia funciona da seguinte forma:
- Realiza-se um pequeno furo no crânio;
- Um tubo com uma câmera de vídeo (endoscópio) é introduzido até o cérebro;
- Faz-se uma pequena perfuração numa membrana muito fina do cérebro para servir de passagem para o líquido cefalorraquidiano poder fluir, corrigindo a obstrução;
- O liquor volta a circular mais facilmente e a hidrocefalia é curada.
A grande vantagem da neuroendoscopia no tratamento da hidrocefalia é a possibilidade de tratar a hidrocefalia sem introduzir um material estranho no organismo. Contudo, nem sempre é possível utilizar o método, que é mais indicado para hidrocefalias obstrutivas.
Consulte um médico neurocirurgião para esclarecer as suas dúvidas em relação ao tipo de hidrocefalia e a melhor forma de tratamento.
Leia também: O que é hidrocefalia e quais os sintomas?
Sim, varicose tem cura e o tratamento é feito com aplicações de medicamentos esclerosantes (escleroterapia), que provocam a formação de fibrose (cicatriz) no vaso, obstruindo a circulação sanguínea no local.
Essa obstrução irá obrigar o sangue a buscar novas veias para voltar a fluir naquela área. O resultado é o desaparecimento da varicose e uma melhoria do aspecto estético.
Outra opção é o tratamento cirúrgico com a retirada da veia danificada ou inversão do seu sentido.
Leia também: O que são varicoses?
O tratamento para varicose pode ter alguma complicação?As complicações da escleroterapia são raras. No entanto, podem surgir algumas alterações. As mais comuns são:
- Ardência no local durante alguns minutos;
- Inchaço;
- Vermelhidão.
Outras situações ou complicações menos frequentes incluem:
- Aparecimento de manchas pequenas ao redor do vaso tratado: trata-se da formação de novas varicoses (neovascularização) no local;
- Reações alérgicas locais;
- Alergia ao esparadrapo;
- Tromboflebites, reações alérgicas generalizadas e pequenas úlceras difíceis de cicatrizar podem ocorrer em casos mais graves, mas são extremamente raros.
O/a médico/a angiologista ou cirurgião/ã vascular é o responsável pelo tratamento das varicoses.
Leia também: O que é úlcera varicosa?
Para saber se você deve tomar os 2 comprimidos de fluconazol juntos ou separados, verifique a dose do comprimido, escrita na embalagem, e a dose que o médico prescreveu. Há cápsulas de 50 mg, 100 mg e 150 mg de fluconazol. O médico pode prescrever doses de 50 mg a 400 mg, dependendo do caso.
Normalmente o fluconazol é tomado uma vez ao dia, de preferência com uma refeição, mantendo a cápsula fechada e inteira.
O fluconazol é usado para tratar infecções fúngicas tais como:
- Criptococose (meningite, pulmonar ou cutânea, por exemplo);
- Candidíase sistêmica ou nas mucosas;
- Micoses de pele e unhas, como as tíneas ou onicomicoses.
Cada infecção tem um tratamento com duração (pode ser de dias, semanas ou meses) e modo de tomar (pode ser em dose única, semanal ou mensal, por exemplo) diferentes. Um período inadequado de tratamento pode levar a infecção a voltar.
Leia também:
- Posso tomar 2 comprimidos de fluconazol de uma vez?
- Para que serve o fluconazol e como deve ser usado?
Referência:
Fluconazol. Bula do medicamento.
Hérnia de disco ou hérnia discal é o extravasamento parcial ou total do núcleo do disco intervertebral, localizado entre as vértebras da coluna. Ao extravasar por uma parte enfraquecida do disco, o núcleo pode pressionar as raízes dos nervos na medula espinhal e causar dor, formigamento, dormência e até perda de força muscular.
A hérnia de disco lombar, localizada na parte inferior das costas (coluna lombar), é a mais comum, seguida pela hérnia de disco cervical, que ocorre no pescoço (coluna cervical). Já os discos da coluna torácica raramente são afetados, o que torna a hérnia discal torácica ou dorsal pouco comum.
A hérnia de disco lombar surge com mais frequência entre as duas últimas vértebras da coluna lombar (L4 e L5) e entre a última vértebra lombar e o osso sacro (L5 e S1).
Já a hérnia discal cervical é mais comum entre as duas últimas vértebras cervicais (C6 e C7) e entre a última vértebra cervical e a primeira vértebra torácica (C7 e T1).
Quais as causas da hérnia de disco?As vértebras da coluna protegem os nervos que saem do cérebro e descem pelas costas para formar a medula espinhal. Na medula estão as raízes de nervos longos, localizadas entre cada vértebra.
As vértebras são separadas por discos que contêm um núcleo gelatinoso. Os discos intervertebrais amortecem impactos e permitem o movimento entre as vértebras durante a flexão, extensão e rotação da coluna vertebral.
A hérnia de disco ocorre quando o disco se rompe devido a alguma lesão ou tensão, levando ao extravasamento do núcleo, que pode comprimir os nervos próximos à coluna. Isso pode causar dor, dormência, formigamentos e perda de força.
Os principais fatores que aumentam o risco de hérnia discal incluem:
- Levantar objetos pesados curvando a coluna para frente. O risco é ainda maior se houver movimento de rotação da coluna;
- Excesso de peso;
- Flexionar ou torcer repetidamente a coluna lombar;
- Sentar-se ou permanecer na mesma posição por muitas horas, principalmente com postura incorreta;
- Falta de atividade física.
A dor da hérnia de disco ocorre com mais frequência em apenas um lado do corpo. Muitas vezes, a dor começa lentamente, podendo piorar depois de ficar em pé ou na posição sentada, ao espirrar, tossir ou rir, ao inclinar a coluna para trás, ao caminhar e ao prender a respiração. Os sintomas variam de acordo com a localização da hérnia.
Em casos raros, a hérnia de disco pode causar complicações como dor prolongada nas costas, no pescoço, nos braços ou nas pernas, perda do movimento ou da sensibilidade em pernas, pés, braços e mãos, perda da função da bexiga e do intestino e lesão permanente na medula espinhal (muito raro).
Quais os sintomas da hérnia de disco lombar?Uma hérnia de disco na região lombar pode causar dor aguda local, que pode irradiar para uma parte da perna, quadril ou nádegas, além de dormência ou formigamento na panturrilha ou planta do pé. Também pode haver perda de força no membro afetado.
Quais os sintomas da hérnia de disco cervical?A hérnia de disco cervical pode causar dor ao mover o pescoço, dor profunda próxima ou acima da escápula (omoplata) ou dor que irradia para braço, antebraço e dedos. Também pode haver dormência e formigamento em ombro, cotovelo, antebraço e dedos.
Como saber se tenho hérnia de disco?Uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada da coluna vertebral pode identificar e mostrar a localização da hérnia. A eletromiografia é usada para detectar a raiz nervosa exata que está comprometida. Já a mielografia pode determinar o tamanho da hérnia e a localização do disco herniado.
O raio-x não serve para diagnosticar a hérnia de disco, mas pode ser indicado para descartar outras causas de dor lombar ou cervical.
Qual é o tratamento para hérnia de disco?O tratamento da hérnia de disco pode incluir repouso, cuidados gerais, medicamentos, fisioterapia e cirurgia. O tratamento inicial é feito com repouso e medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Quando a dor estiver controlada, deve ter início a fisioterapia. Alguns casos necessitam de injeções de corticosteroides ou cirurgia.
Durante uma crise, deve-se reduzir as atividades habituais durante os primeiros dias e retomá-las lentamente. Após 2 a 3 semanas, a pessoa pode começar gradualmente a se exercitar novamente. Contudo, deve-se evitar levantar objetos pesados ou torcer as costas durante as primeiras 6 semanas após o início da dor.
MedicamentosOs medicamentos usados no tratamento da hérnia de disco ajudam a aliviar a dor. Podem ser prescritos anti-inflamatórios para controle da dor a longo prazo. Se a dor for intensa e não responder aos anti-inflamatórios, pode ser indicado o uso de opioides. O tratamento pode incluir ainda o uso de medicamentos para acalmar os nervos e relaxantes musculares para aliviar os espasmos.
FisioterapiaA fisioterapia desempenha um importante papel no tratamento da grande maioria do casos de hérnia de disco. Além de ensinar a pessoa a levantar objetos, caminhar, vestir-se e realizar outras atividades adequadamente, a fisioterapia inclui exercícios que fortalecem, relaxam e aumentam a flexibilidade dos músculos que sustentam a coluna.
Mudanças no estilo de vidaPraticar exercícios físicos devidamente orientados e fazer dieta são muito importantes para melhorar a dor nas costas se a pessoa estiver acima do peso.
InjeçõesAs injeções de medicamentos corticosteroides no local da hérnia de disco podem ajudar a controlar a dor por alguns meses. Essas injeções reduzem a inflamação ao redor do disco e aliviam muitos sintomas. Contudo, não resolvem a causa da dor, que pode voltar depois de algumas semanas ou meses.
CirurgiaA cirurgia para hérnia de disco é a última opção de tratamento, sendo indicada quando os sintomas não desaparecem com os outros tratamentos ao longo do tempo. A cirurgia pode retirar uma parte ou todo o disco intervertebral.
A maioria das pessoas melhora com o tratamento adequado da hérnia de disco. No entanto, mesmo após o tratamento, a pessoa pode ter dores prolongadas, sobretudo nas hérnias lombares.
Pode levar vários meses, 1 ano ou mais para poder retomar todas as atividades sem dor. Pessoas que têm trabalhos pesados ou que envolvem esforço físico podem precisar alterar suas atividades.
Hérnia de disco tem cura?Hérnia de disco pode ter cura e tem tratamento para aliviar os seus sintomas. Porém, após o extravasamento do núcleo, não há formas de voltar a introduzir o conteúdo novamente dentro do disco. Isso significa que não é possível "empurrar" a hérnia para dentro.
Por isso, a única forma de curar a hérnia discal é através de cirurgia, que consiste na retirada parcial ou total do disco intervertebral comprometido. Mesmo assim, a cirurgia pode não garantir a cura completa dos sintomas e a pessoa pode ter dores crônicas e limitações permanentes.
O médico neurologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar casos de hérnia de disco.