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Escherichia coli: o que é, que doenças pode causar e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.

As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.

Nas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?

Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.

Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.

Qual é o tratamento para Escherichia coli?

O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.

Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?

O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.

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Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?

Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.

Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).

A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.

Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.

Como tratar o transtorno de personalidade histriônica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento do transtorno de personalidade histriônica é feito sobretudo com psicoterapia e medicamentos. Em alguns casos, pode ser necessário incluir a terapia familiar.

O tempo de duração do tratamento pode ser de anos e requer muito comprometimento e confiança entre o paciente e o terapeuta.

Psicoterapia

A terapia cognitiva-comportamental é o método de psicoterapia mais usado para tratar o transtorno histriônico. No entanto, independentemente da técnica utilizada, a psicoterapia é essencial para o controle dos sintomas e o sucesso do tratamento.

O objetivo da psicoterapia é auxiliar a pessoa a identificar seus padrões de comportamento inadequados, e monitorá-los, favorecendo o desenvolvimento do autocontrole e as mudanças comportamentais.

Medicamentos

As medicações utilizadas para tratar o transtorno de personalidade histriônica atuam sobretudo no controle da ansiedade e da impulsividade. Pois é comum a associação entre esses transtornos mentais.

As opções de medicamentos são diversas, sendo os mais utilizados, os antidepressivos, estabilizadores de humor e por vezes, ansiolíticos.

Importante lembrar que nunca deve iniciar qualquer medicação sem orientação médica, porque em alguns casos, os transtornos podem ser confundidos pela sua semelhança e coexistência, entretanto, medicamentos indicados em alguns transtorno, são totalmente contraindicados e prejudiciais em outros.

Terapia familiar

No intuito de auxiliar na aceitação e adesão ao tratamento, a terapia familiar passa a ser um fator essencial. Sempre que possível, e com a concordância do paciente, o terapeuta pode optar pelo tratamento conjunto e orientações aos familiares e pessoas do seu convívio.

Se o paciente não aceitar o tratamento, o que é frequente nos casos de transtorno de personalidade, os resultados poderão ser insatisfatórios e as alterações nos padrões de comportamento muito superficiais e limitadas.

Características do transtorno de personalidade histriônica

Pessoas com transtorno de personalidade histriônica são extremamente emotivas e precisam constantemente chamar a atenção e obter elogios dos outros. O uso do corpo ou da beleza, através de comportamentos indevidos ou sedutores são frequentes.

O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno de personalidade histriônica.

Saiba mais em:

Como identificar alguém com transtorno de personalidade histriônica?

Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?

Transtorno esquizoafetivo: Quais as causas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As causas do transtorno esquizoafetivo não é totalmente conhecida, mas sabe-se que o distúrbio tem início em uma alteração no desenvolvimento do sistema nervoso e que afeta a transmissão dos impulsos nervosos entre as células cerebrais.

Sabemos também que existem fatores de risco responsáveis por aumentar o risco do desenvolvimento do transtorno, sobretudo os fatores genéticos, hereditários e ambientais.

Pessoas que tenham casos de esquizofrenia na família têm mais chances de desenvolver o transtorno. Assim como pessoas que apresentem problemas familiares, participam de ambientes hostis por tempo prolongado ou estresse maior.

O transtorno esquizoafetivo acomete mais adultos jovens, sem diferença entre os gêneros.

Entretanto trata-se de um transtorno de difícil diagnóstico, que deve ser avaliado por um profissional no tema, o psiquiatra.

Saiba mais em: Quais os sintomas do transtorno esquizoafetivo?

Como tratar o transtorno esquizoafetivo?

O tratamento do transtorno equizoafetivo varia de acordo com os sinais e sintomas, podendo abranger um ou mais tipos, como:

  • Psicoterapia
  • Medidas educacionais
  • Medicamentos
  • Programa de atividade física
  • Atividades cognitivas
  • Estimulação cerebral

A psicoterapia e a medicação, na maioria das vezes é a base principal do tratamento do transtorno esquizoafetivo, como de diversos outros transtornos de humor.

Dentre as medicações principais, fazem uso de antipsicóticos, anticonvulsivantes, entre outros.

O objetivo dos tratamentos é controlar os sintomas e levar à pessoa a retomar às suas atividades diárias.

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Transtornos mentais: Como identificar e tratar?

Qual o tratamento para disenteria?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A maioria dos casos de disenteria pode ser tratado com hidratação e uso de soro caseiro. Em alguns casos, é preciso usar antibióticos, principalmente se a pessoa apresentar febre e piora do estado geral. Para infecções causadas por parasitas como ameba ou giárdia, são usados medicamentos antiparasitários.

Raramente e apenas em casos de desidratação grave é preciso internação hospitalar para que o paciente receba hidratação venosa e tenha uma recuperação adequada.

A suplementação com zinco também é indicada para diminuir o tempo de duração da diarreia e evitar novos episódios.

Além dos medicamentos, é importante beber bastante líquidos para combater a desidratação, caso o tratamento seja feito em casa. O paciente deve ser visto pelo médico novamente 2 dias após o início da medicação. Se a pessoa continuar a apresentar diarreia com sangue nas fezes depois dessas 48 horas, ela deve ser internada.

O tratamento da disenteria deve começar o quanto antes, já que os micróbios podem atingir outros órgãos, como fígado e pulmões, formando abcessos nos mesmos. A infecção também pode se generalizar pele corpo e causar forte desidratação.

O soro de reidratação é oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) e vendido nas farmácias.

Como a transmissão ocorre com a ingestão de água ou alimentos contaminados com parasitas, as medidas de prevenção são importantes:

  • Lavar bem as frutas, legumes e vegetais antes de comer;
  • Beber água filtrada ou fervida;
  • Lavar as mãos antes das refeições;
  • Comer em locais que preparam os alimentos de forma higiênica.

Saiba mais em: 

O que é disenteria e quais os sintomas?

O que é balantidiose, quais os sintomas e como tratar?

O que é filariose e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Filariose é uma doença parasitária crônica, causada por vermes nematoides denominados filárias. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo) infectada com larvas do parasita. Nos seres humanos, a filária responsável pela filariose linfática (elefantíase), a forma mais comum de filariose, é o nematoide Wuchereria bancrofti.

Existem 8 espécies de filárias que podem infectar o ser humano, podendo causar 3 tipos de filariose, de acordo com a localização dos vermes:

  • Filariose subcutânea: afeta a camada de gordura localizada logo abaixo da pele;
  • Filariose linfática: os vermes alojam-se sobretudo nos vasos linfáticos;
  • Filariose de cavidade serosa: afeta principalmente a cavidade abdominal.

Quando adulto, o Wuchereria bancrofti macho mede cerca de 4 cm de comprimento e 0,1 mm de diâmetro, enquanto que a fêmea pode chegar aos 10 cm de comprimento e 0,3 mm de largura.

Os vermes podem alojar-se no sistema linfático, no sangue, na pele ou abaixo da pele, nos pulmões ou nos olhos, causando lesões, inflamações, obstruções e alergias.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos vermes na circulação periférica varia entre 6 e 12 meses. Contudo, antes disso, cerca de 1 mês depois da picada, podem surgir sinais de alergia.

Quais são os sintomas da filariose?Sintomas agudos da filariose

A maioria das pessoas com filariose não apresenta nenhum sintoma da doença. Quando presentes, na fase aguda, os sintomas da filariose podem incluir inflamação dos vasos e gânglios linfáticos, febre, dor de cabeça e mal-estar.

Pode haver aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pela presença de nódulos compactos e com superfície irregular, principalmente na região inguinal e nas axilas.

A dilatação dos vasos linfáticos pode ser notada através da palpação. Nos homens, os parasitas adultos localizam-se preferencialmente nos vasos do saco escrotal.

Quando o verme adulto morre, espontaneamente ou devido ao tratamento, pode provocar a formação de nódulos ou processos inflamatórios nos gânglios ou nos vasos linfáticos. Nesses casos, pode-se notar o aumento do gânglio ou a presença de um nódulo no trajeto do vaso.

Sintomas crônicos na filariose

Posteriormente, após meses ou anos, pode ocorrer:

  • Inchaço nos membros e/ou mamas, no caso das mulheres;
  • Elefantíase da bolsa escrotal;
  • Inchaço nos testículos por retenção de líquido, no caso dos homens;
  • Doenças infecciosas da pele;
  • Presença de gordura na urina;
  • Urina com aspecto semelhante ao leite;
  • Lesões verrucosas na pele;
  • Lesões descamativas na pele;
  • Úlceras (raramente).

Também é comum haver mau cheiro, causado pelas infecções frequentes que pioram ainda mais o inchaço e o quadro geral.

Os sintomas da filariose variam conforme o estágio de crescimento do verme, a resposta imunológica da pessoa, a quantidade de parasitas adultos, a localização dos vermes no sistema linfático e a realização de tratamento anterior com medicamentos contra filárias.

Quando o verme adulto alcança vasos linfáticos de pequeno calibre, pode causar uma interrupção parcial da circulação ou provocar danos permanentes no vaso linfático, mesmo quando o nematoide é eliminado. Como resultado, a circulação linfática na região do vaso danificado fica comprometida, causando congestão e estagnação da linfa.

Nas fases mais avançadas da filariose, o inchaço torna-se permanente e dificilmente se reverte. Nesses casos, as dobras da pele são profundas e difíceis de serem visualizadas. A pele pode ficar com aspecto verrucoso. A piora contínua do inchaço provoca a elefantíase.

Com o tempo, a filariose pode evoluir para formas graves e incapacitantes de elefantíase, caracterizada pelo aumento excessivo do tamanho dos membros.

Existe alguma prevenção contra a filariose?

A melhor forma de prevenir a filariose é proteger-se contra a picada do mosquito que transmite a doença, através do uso de repelentes, telas de proteção contra insetos e uso de roupas compridas. Pessoas que vivem em locais afetados pela filariose devem tomar medicação de prevenção contra a doença.

Qual é o tratamento para filariose?

O tratamento da filariose normalmente é feito com o medicamento Dietilcarbamazina. Outra medicação utilizada é a Ivermectina. Em alguns casos, são usadas as duas medicações combinadas. Também podem ser necessários outros medicamentos e tratamentos, de acordo com o quadro clínico resultante da infecção pelos vermes adultos.

O tratamento da filariose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Qual o tratamento para cianose?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O tratamento da cianose deverá ser direcionado à doença que a causou. Sendo assim, listo abaixo alguns tratamentos, conforme a causa. Em algumas doenças, poderá ser necessário o uso de oxigênio domiciliar.

  • Doenças cardíacas: se a causa for uma malformação do coração, seja congênita ou adquirida, poderá ser necessária uma cirurgia cardíaca para correção. Em alguns casos, pode ser tentado o tratamento com drogas sistêmicas.
  • Doenças pulmonares: pode ser necessário o uso de drogas inaladas, para dilatar os brônquios, permitindo a maior entrada de oxigênio. No caso de doenças infecciosas, como pneumonia, é necessário o uso de antibióticos.
  • Doenças circulatórias: em quadros agudos, quando a pressão sanguínea não é suficiente para permitir que os tecidos recebam oxigênio, pode ser necessário o uso de drogas intravenosas, além de transfusão sanguínea. Em casos de obstrução arterial, pode ser necessária correção cirúrgica, ou uso de drogas para dilatar os vasos.
  • Intoxicações: há antídotos para correção da cianose causada por drogas. Um exemplo é o uso do azul de metileno em intoxicações por dapsona.
  • Doenças hematológicas: a anemia falciforme não tem cura. Pode ser necessário o uso de hidroxiuréia para controle de crises agudas. O seguimento deve ser feito pelo médico hematologista.

O tratamento deverá ser instituído após o correto diagnóstico da doença que levou à cianose. Em quadros agudos, deverá ser feito em hospitais, muitas vezes necessitando internação.

Otosclerose: cura e tratamento desta doença auditiva
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A única forma de curar a otosclerose é através de cirurgia. No caso da otosclerose do estribo, o tratamento cirúrgico consiste na substituição do estribo defeituoso por uma prótese. Já na otosclerose da cóclea, a operação consiste na colocação de um implante coclear.

Alguns medicamentos podem estabilizar a otosclerose ou diminuir a sua velocidade de progressão. Porém, a medicação não é capaz de melhorar a audição. Para isso, são indicados aparelhos auditivos.

Os aparelhos auditivos podem melhorar muito a audição quando a otosclerose não afeta a cóclea. Porém, a doença é progressiva e a surdez aumenta com o tempo, o que pode fazer com que o aparelho deixe de ser eficaz.

A cura da otosclerose do estribo pode ser conseguida através da cirurgia que substitui o estribo que está fixo ou com pouca mobilidade por uma prótese de teflon, platina ou titânio. A cirurgia, chamada de estapedotomia, é realizada através do canal do ouvido com o auxílio de um microscópio.

O procedimento também pode ser efetuado por meio de uma pequena incisão próxima ao ouvido. A operação pode ser realizada com anestesia local e sedação ou anestesia geral.

Apesar do elevado grau de sucesso do tratamento, a estapedotomia tem os seus riscos e complicações, podendo causar tontura, alterações no paladar, perda auditiva, zumbido no ouvido, perfuração de tímpano e fraqueza nos músculos da face.

Nos primeiros dias após a cirurgia, pode ocorrer tontura, que tende a desaparecer depois de algumas semanas. Embora seja raro, a tontura pode permanecer por mais tempo. Neste caso, são indicados medicamentos específicos para controlá-la.

Há casos em que a pessoa pode sentir um sabor desagradável na boca durante alguns dias depois da operação. A permanência definitiva dessa alteração é muito rara.

É normal haver alguma perda auditiva após uma cirurgia no ouvido. Contudo, raramente ocorrem perdas significativas de audição. Em alguns casos pode acontecer da audição não melhorar após a operação.

Outras consequências pouco comuns da cirurgia é a ocorrência de zumbido no ouvido e fraqueza dos músculos faciais durante o pós-operatório, que geralmente desaparecem em alguns dias.

A perfuração do tímpano é uma complicação muito rara e, quando ocorre, a membrana do tímpano é capaz de cicatrizar sozinha. A perfuração também pode ser fechada por meio de cirurgia.

A complicação mais grave da cirurgia para otosclerose é a perda total da audição, que pode acontecer se o nervo responsável pela audição for lesionado durante o procedimento ou se a operação não for bem executada.

Casos de otosclerose coclear são tratados através da colocação de um implante coclear. O implante é um dispositivo eletrônico formado por uma unidade interna e externa.

A primeira é introduzida na cóclea durante a cirurgia, enquanto que a segunda é uma espécie de aparelho auditivo que capta o som e transmite o sinal descodificado à unidade interna. Esta, por sua vez, transmite os impulsos elétricos diretamente para o nervo auditivo.

Enquanto que a substituição do estribo por uma prótese pode fazer a pessoa voltar a ouvir normalmente, o implante coclear não é capaz de devolver completamente a audição em casos graves de surdez.

O tratamento da otosclerose é da responsabilidade do médico otorrinolaringologista.

Anorexia tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A anorexia tem cura, porém a recuperação completa pode demorar anos. O tratamento da anorexia, assim como de outros transtornos alimentares, é multidisciplinar e envolve médicos, médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista.

O tratamento inclui o ganho de peso através de dieta hipercalórica, orientada pelo nutricionista para recuperação e manutenção do peso adequado, psicoterapia realizada com psicólogo ou psicoterapeuta e apoio social-familiar durante todo o processo e, principalmente, nas possíveis recaídas.

Em muitos casos de anorexia, a pessoa precisa ficar internada para que os alimentos sejam reintroduzidos gradualmente na dieta e o coração não entre em sobrecarga. 

Os medicamentos usados para tratar o transtorno servem para controlar e tratar a ansiedade, a depressão e as atitudes compulsivas, uma vez que não há uma medicação específica para tratar a anorexia.

Contudo, uma vez que alguns medicamentos psiquiátricos podem provocar aumento de peso ou de apetite, muitas pessoas deixar de tomar a medicação, o que dificulta a cura da anorexia.

A psicoterapia, nomeadamente a terapia cognitivo-comportamental e a terapia familiar desempenham um papel muito importante no tratamento da anorexia.

Sem tratamento, a anorexia pode causar diminuição da massa óssea e muscular, desmineralização dos dentes, retardo no crescimento, perda total da gordura corporal, prisão de ventre grave, desnutrição extrema e morte.

Por isso, é indicado consultar o clínico geral ou médico de família que coordenará esse cuidado global do paciente.

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