O tratamento para insônia é principalmente constituído por:
- Higiene do sono;
- Técnicas de relaxamento;
- Terapia cognitivo-comportamental
- Outros tipos de terapia
- Uso de medicação.
Essa escolha será feita tendo em conta a causa identificada da insônia e o padrão de sono, trabalho e atividades diárias de cada indivíduo.
A higiene do sono consiste em alguns hábitos que devem ser evitados principalmente antes do horário de dormir e algumas mudanças no ambiente. Isso inclui evitar bebidas estimulantes, cafeína e álcool antes de dormir além de não fumar, especialmente no período noturno, praticar atividade física regularmente mas evitar nos momentos antes de dormir. A pessoa deve evitar deitar com fome, mas é recomendado não comer uma alimentação pesada durante à noite. Ir para a cama realmente quando estiver com sono, não se forçando para dormir. O ambiente do quarto deve ser calmo, tranquilo, longe de barulhos sonoros excessivos e de luminosidade, especialmente evitar assistir televisão na cama antes de dormir.
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Técnicas de relaxamento, yoga, tai chi chuan, massagens, aromoterapia, cromoterapia e algumas ervas medicinais podem ser usadas como forma de tratamento.
Os medicamentos sedativos e que induzem ao sono devem ser usados com muita precaução e apenas com indicação médica.
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Cistite intersticial não tem cura. Trata-se de uma doença inflamatória crônica da bexiga, com causas desconhecidas. Entretanto, os tratamentos atuais melhoram consideravelmente os sintomas.
Como é o tratamento de cistite intersticial?O tratamento é difícil e complexo, definido de acordo com cada caso, e compreende:
- Uso de medicamentos;
- Mudanças comportamentais e alimentares;
- Fisioterapia;
- Cirurgia, mais raramente pode ser indicada.
Sendo o principal objetivo do tratamento, controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa.
MedicamentosAs medicações podem ser administradas por via oral ou aplicadas diretamente na bexiga.
Dentre os medicamentos utilizados para tratar a cistite intersticial, o mais prescrito no Brasil é a amitriptilina, um antidepressivo usado para controlar a dor, com resultados bastante satisfatórios. Outros medicamentos via oral são: anti-histamínicos, ciclosporina e Pentosan polissulfato.
Dentre os medicamentos indicados por via intravesical, ou seja, aplicados diretamente na bexiga, com objetivo de reconstituição da parede interna, estão: Pentosan polissulfato, toxina botulínica (botox) e Ácido hialurônico.
Mudança comportamental e alimentarAs atividades físicas estão sempre recomendadas porque além de liberar substâncias que aumentam a sensação de prazer e bem-estar, também atuam no alívio da dor. Assim como os exercícios de fortalecimento e relaxamento para os músculos do assoalho pélvico.
O controle alimentar é o cuidado de maior importância no tratamento, pois na grande maioria dos casos de cistite intersticial, os sintomas se agravam ou são precipitados pela ingestão de determinados alimentos e bebidas. O recomendado é que a pessoa identifique e exclua os alimentos que acredite ter influência na crise, por uma semana. Após esse período, os mesmos podem ser reintroduzidos gradualmente, observando sempre o retorno ou a ausência dos sintomas.
Veja também: tratamento para síndrome da bexiga dolorosa
FisioterapiaNa fisioterapia existem diversas técnicas capazes de auxiliar no tratamento da síndrome, entre elas algumas parecem apresentar melhores resultados, como a reeducação vesical.
Reeducação vesicalNa reeducação da bexiga, os intervalos entre as micções devem ser iguais e programados, para não se chegar ao ponto de sentir vontade urgente de urinar. Ao longo das semanas, os intervalos entre as micções podem ser aumentados gradativamente.
A cirurgia é raramente indicada, apenas para os casos em que os demais tratamentos não obtiveram resultado. As técnicas mais utilizadas são Hidrodistensão, Derivação urinária, Neuromodulação sacral e a Cistoplastia.
A hidrodistensão consiste em encher a bexiga com soro para além do seu limite de armazenamento, provocando uma distensão excessiva nas suas paredes.
A derivação urinária é uma técnica e que o fluxo de urina é desviado, no intuito de poupar a parede da bexiga, mesmo que temporariamente.
Na neuromodulação sacral é implantado um eletrodo diretamente nos nervos envolvidos no controle das funções da bexiga. O eletrodo é conectado a um gerador, assim como o marcapasso cardíaco. Os estímulos gerados por esse eletrodo alteram a sensibilidade da bexiga, reduzindo os sintomas em até 60% dos pacientes.
E a cistoplastia é uma cirurgia plástica, ou restauração da bexiga.
No entanto, nem todos os casos respondem de forma positiva aos tratamentos conhecidos para esta situação.
O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da cistite intersticial.
Saiba mais em: Cistite intersticial: Quais as causas e complicações?
Os sintomas do transtorno desintegrativo da infância começam a se manifestar antes dos 10 anos de idade, após um período em que a criança apresentava um desenvolvimento normal, pelo menos até os 2 anos de vida. E sua característica marcante é a regressão evidente de habilidades já adquiridas. A criança parece "desaprender o que já havia aprendido."
Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento normal até pelo menos os 2 anos de idade, comunicando-se por palavras, expressões e gestos; manifestando comportamentos apropriados para a idade e controle dos esfincteres, conforme esperado.
Contudo, antes de completar os 10 anos de idade, a criança manifesta uma perda significativa das habilidades adquiridas, em pelo menos duas das seguintes áreas:
- Linguagem;
- Habilidades sociais ou comportamento adaptativo;
- Habilidades motoras;
- Habilidades em realização de jogos e brincadeiras;
- Controle esfincteriano
- Prejuízos na comunicação, como: atraso ou ausência da fala, perda da capacidade de começar ou manter uma conversa, perda da capacidade de interpretar gestos, linguagem repetitiva, ausência de brincadeiras imaginárias variadas;
- Prejuízos nas interações sociais, como: alterações no comportamento não-verbal, dificuldade em desenvolver relacionamentos, pouca abertura social e emocional, falta de resposta diante de tentativas de carinho, contato visual breve;
- Prejuízos no comportamento, apresenta atividades e interesses repetitivos, restritos e estereotipados, incluindo alterações nas habilidades motoras;
- Regressão em relação ao controle esfincteriano, a criança pode voltar a urinar na roupa ou na cama durante o sono, após já ter adquirido esse controle.
O tratamento do transtorno desintegrativo da infância é multidisciplinar e deve começar o quanto antes para favorecer a adaptação da criança e compensar as suas limitações. O objetivo principal será melhorar a linguagem, a comunicação e as habilidades sociais da criança, bem como reduzir os comportamentos inadequados.
Os tratamentos mais usados são os de abordagem psicológica, social e educacional.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.
Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância é grave?
A aplicação da injeção intramuscular precisa seguir alguns passos para ser segura. Esses passos ajudam a:
- Diminuir dores e desconforto causados pela injeção
- Diminuir os erros de aplicação
- Garantir o efeito do medicamento
Conheça quais são esses passos para poder fazer boas escolhas e observar se estão fazendo o melhor pela sua saúde.
1. Preparo correto da seringaParece óbvio, mas é sempre bom lembrar: o medicamento, a seringa e a agulha para a aplicação do medicamento têm que ser estéreis (sem contaminação). Observe o preparo anterior à aplicação para saber se eles foram retirados da embalagem na hora do uso. Isto também garante que a seringa e a agulha não foram usadas antes.
Se for possível, confira o comprimento e o calibre da agulha. Quando a parte plástica que encaixa na seringa é verde, a agulha serve para medicamentos oleosos, viscosos ou suspensões — exemplos destes medicamentos são os anticoncepcionais e a penicilina benzatina (Benzetacil®).
Observe também se o medicamento está na embalagem original e sua validade. Veja se o nome na embalagem é o mesmo que está na receita médica.
Para o preparo da seringa, o local onde a agulha é encaixada e a ponta das agulhas precisam permanecer sem contaminação. Por isso, estas partes não podem tocar em nenhum outro lugar que não seja a embalagem.
Seringas e agulhas que estão fora das embalagens originais podem ter sido usadas. Mesmo que não foram, podem estar contaminadas. Seu uso pode trazer infecções.
2. Preparo correto do medicamentoOs frascos de medicamentos precisam ser limpos com álcool antes de serem usados. O profissional tem que ter todo o cuidado durante o preparo para que a agulha e o medicamento permaneça sem contaminação. A quantidade de medicamento na seringa tem que corresponder com a receita médica.
No caso de medicamentos em frasco-ampola (com tampa de borracha), a agulha utilizada para furar a tampa de borracha e aspirar o medicamento fica menos afiada. Ela deve ser trocada por uma nova que irá machucar menos.
A seringa com ar ou restos de medicamentos no frasco podem fazer com que a quantidade a ser aplicada seja menor. Isso pode diminuir o efeito do medicamento.
3. Cuidados antes de aplicar o medicamentoO profissional que fará a aplicação costuma explicar o que irá fazer, para tranquilizar você. Ele pode perguntar se já tomou alguma vez o medicamento e se já teve alguma alergia.
Caso a aplicação seja feita em um hospital, o profissional poderá pedir para que se deite de lado ou de bruços.
Fazer a aplicação intramuscular glútea em áreas comuns, como corredores, aumenta o risco de contaminação e de erros na aplicação e ainda não respeita o seu direito à privacidade. A aplicação deverá ser realizada em uma sala especificamente destinada para isso. Quando entrar na sala, observe a limpeza e ventilação do local.
No caso de ser realizada em uma farmácia, você deverá se posicionar de pé, de costas e com a perna correspondente ao lado onde será realizada a aplicação dobrada e relaxada. Isso faz com que você sinta menos dor durante a aplicação. Deve haver um local apropriado para poder se sentar após o procedimento, caso precise.
No caso de você ter que tomar mais de uma injeção para o tratamento, é indicado que faça um rodízio do local da aplicação. Ou seja, alterne o lado da injeção.
4. Local adequado de aplicaçãoAntes de fazer a aplicação, a pele do local deve ser limpa com álcool 70%. Deve-se esperar que o local seque antes da aplicação.
Você não precisa abaixar totalmente sua roupa, porque a aplicação é feita na parte mais alta do glúteo.
Para diminuir o risco de atingir o nervo ciático com a agulha durante a aplicação, o profissional “mapeia” a região segura do glúteo. Uma linha horizontal imaginária passa pela ponta da divisão das duas partes do glúteo. Outra linha imaginária vertical divide o lado da aplicação ao meio. O local mais seguro para a aplicação é a parte lateral superior.
A aplicação intramuscular glútea não é segura em criançasaté dois anos. Neste caso, a injeção é aplicada na lateral da coxa. Um adulto precisa segurar com firmeza a criança, evitando que mova os braços e as pernas.
Fazer a injeção do medicamento nas outras partes do glúteo traz maior risco de uma lesão do nervo ciático. Isto pode acarretar de dor até a perda de movimentos. O lugar mais seguro para evitar a lesão do nervo durante a aplicação no glúteo é a região ventroglútea (lateral do quadril).
5. Técnica correta para aplicaçãoA pele deve ser esticada para cima ou para baixo, no local da injeção (técnica em “Z”). A técnica deve ser utilizada para medicamentos com alta viscosidade, oleosos e suspensões (anticoncepcionais injetáveis, ferripolimaltose e alguns antibióticos, por exemplo). Isso impede o refluxo do medicamento. Você pode sentir se isso foi feito.
Caso aconteça refluxo do medicamento, uma quantidade menor fica disponível. Não dá para prever se ele terá o efeito esperado.
O medicamento é injetado lentamente para dar menos dor durante a aplicação. Depois que termina, o profissional pressiona o local da aplicação por cerca de 30 segundos para diminuir a chance de o local ficar roxo.
Por fim, é colocado um curativo no local. Ele pode ser removido pouco tempo depois da injeção. Só precisa proteger o local até que pare de sair sangue.
O efeito do medicamento pode ficar comprometido para pacientes obesos mesmo quando a técnica em "Z" for utilizada. Neste caso, é mais indicada a aplicação na região ventroglútea (mais ao lado do quadril).
Para aumentar a segurançaA aplicação na região ventroglútea (lateral do quadril) é indicada como a mais segura para evitar a lesão do nervo ciático em idosos e pessoas muito magras. Ela também garante que a aplicação foi realizada no músculo em pessoas com uma camada mais grossa de gordura, como os obesos e as mulheres.
A via oral sempre deve ser preferida quando o medicamento puder ser utilizado desta forma, por ser a opção mais segura.
Você pode quer saber:
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Dúvidas sobre anticoncepcionais injetáveis
O que fazer no caso de aplicação intramuscular no glúteo errada?
Referências
Alcântara F. POP 053. Aplicação de Injetáveis.
Lott B. E-book aplicação de injetáveis. 7 respostas completas para suas principais dúvidas.
Jornal BD Mão Boa. Ano VI. Número 24. 2008
Mishra P, Stringer MD. Sciatic nerve injury from intramuscular injection: a persistent and global problem. The International Journal of Clinical Practice. 2010; 64(11): 1573-1579
Taquicardia é o batimento do coração em uma frequência superior à considerada normal, levando a sensação de coração acelerado. Nos adultos, os batimentos acima de 100 por minuto já é considerado taquicardia. Em crianças, esse valor varia de acordo com a idade. Quanto menor for a idade, maior a frequência dos batimentos.
Quais as causas da taquicardia?A taquicardia pode aparecer em situações normais em que o organismo precisa receber mais sangue e oxigênio, tais como em exercícios físicos, situações de estresse, infecções e outras. Nesses casos, não é necessário realizar nenhuma investigação ou tratamento adicional.
Além disso, bebidas que contêm cafeína, como café, chás e alguns tipos de refrigerantes podem elevar a frequência cardíaca. Também o chocolate, o cigarro, produtos energéticos, alguns medicamentos e drogas ilícitas têm esse efeito. Nesses casos, basta interromper o consumo do produto para que a frequência cardíaca se normalize.
Entretanto, quando a taquicardia aparece fora dessas situações, principalmente quando a pessoa está em repouso ou dormindo, pode ser um sinal de problemas no coração, tais como alguns tipos de arritmias.
Nessa situação o/a médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista deve ser procurado/a para que exames sejam feitos e o diagnóstico seja encontrado. Em geral, poderá ser solicitado um eletrocardiograma, uma radiografia do tórax e, às vezes, um ecocardiograma ou teste de esteira.
Quais são os sintomas da taquicardia?Dependendo do caso, a taquicardia pode não provocar nenhum sintoma. Em outros, pode haver uma alteração significativa do funcionamento do coração, aumentando o risco de infarto, derrame cerebral, paragem cardíaca ou morte.
Se os batimentos cardíacos estiverem muito acelerados, o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente o sangue, podendo faltar oxigênio para alguns tecidos do corpo.
Nesses casos, os sintomas podem incluir tonturas, dificuldade para respirar, palpitações, dor no peito ou até mesmo desmaio.
Qual é o tratamento para taquicardia?O tratamento vai depender do tipo, da causa e da gravidade do problema. Em alguns casos, apenas repouso e medidas comportamentais podem ser suficientes.
Em outras situações, medicamentos que controlam os batimentos cardíacos podem ser necessários. E em casos menos comuns, o médico pode indicar uma cirurgia para se corrigir o problema.
O tratamento da taquicardia visa reduzir o ritmo dos batimentos cardíacos, prevenir novos episódios e evitar complicações.
A taquicardia pode ser amenizada ao tossir, inclinar o corpo para a frente ou aplicar gelo na face. Caso esses procedimentos não sejam eficazes, pode ser necessário administrar medicamento pela via intravenosa.
Há ainda medicamentos orais que podem ser usados para tratar a taquicardia. Uma outra forma de normalizar o ritmo cardíaco é através da aplicação de choque elétrico no tórax como objetivo de restaurar o ritmo cardíaco.
Como prevenir a taquicardia?Para prevenir novos episódios de taquicardia, pode ser colocado um cateter, um marca passo ou um desfibrilador. Esses equipamentos são capazes de detectar o ritmo cardíaco e corrigi-lo. Há casos de taquicardia que necessitam de cirurgia para eliminar a parte elétrica do coração que está danificada.
Também é importante controlar as doenças de base que podem estar causando a taquicardia.
O/A médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista pode ser consultado/a para diagnosticar e tratar a taquicardia.
O tratamento para os transtornos de personalidade deve compreender:
- Psicoterapia
- Medicamentos
- Terapia familiar e
- Estilo de vida saudável.
O tratamento de escolha para os transtornos de personalidade é a psicoterapia cognitiva-comportamental. O tempo de duração é longo, podendo levar anos, e requer grande esforço por parte da pessoa e do terapeuta.
A psicoterapia é fundamental para o sucesso do tratamento dos transtornos de personalidade, pois ajuda o paciente a identificar a sua instabilidade e monitorá-la para mudar o padrão de comportamento e desenvolver o autocontrole.
No entanto, pessoas com transtornos de personalidade geralmente têm resistência em aceitar o tratamento psicoterápico, o que retarda e prejudica o tratamento.
MedicamentosOs medicamentos usados no tratamento dos transtornos de personalidade servem para controlar depressões, psicoses, ansiedade, impulsividade, entre outros distúrbios.
Casos de transtornos borderlines (fronteiriços) e esquizotípicos podem ser tratados com neurolépticos, já que esses indivíduos muitas vezes manifestam paranoias, dificuldades de comunicação, alucinações, entre outros sintomas psicóticos.
Os indivíduos borderlines instáveis e os antissociais com dificuldade em controlar os impulsos podem se beneficiar do tratamento com medicamentos antidepressivos. O objetivo é controlar os impulsos suicidas, que apresentam alta prevalência nesses tipos de transtornos de personalidade.
Já os anticonvulsivantes podem ser usados para tratar os comportamentos impulsivos e automutiladores.
Terapia familiarA terapia familiar representa um tratamento alternativo com foco na pessoa que possui o transtorno de personalidade, além de seus familiares e companheiros.
Uma vez compreendida a situação do paciente, as pessoas com quem convive conseguem auxiliá-lo na adesão do tratamento e nas orientações a ele recomendadas. Com isso a resposta ao tratamento tende a ser mais rápida e eficaz.
Estilo de vida saudávelO estilo de vida saudável comprovadamente ajuda muito no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, seja para pessoas portadoras de transtornos físicos ou mentais.
Tanto portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes ou reumatismo, quanto os portadores de transtornos de personalidade, se beneficiam de uma alimentação saudável, atividades físicas regulares, evitar hábitos ruins como tabagismo, alcoolismo ou drogas ilícitas. Por isso também faz parte do tratamento de transtornos de personalidade.
O/A psiquiatra é o/a especialista responsável pelo tratamento dos transtornos de personalidade.
Saiba mais em:
Qual é o tratamento para o transtorno da personalidade esquiva?
Transtorno de personalidade é uma doença mental?
Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
Dispepsia tem cura, embora seja uma doença crônica e recorrente. Isso significa que, mesmo com tratamento, os sintomas podem voltar a aparecer.
Qual é o tratamento da dispepsia?O tratamento da dispepsia funcional inclui a eliminação do Helicobacter pylori (quando se confirma a infecção pela bactéria), uso de medicamentos para aliviar os sintomas, cuidados com a alimentação e mudanças no estilo de vida.
A presença do Helicobacter pylori é confirmado através da biópsia colhida no exame de endoscopia digestiva alta, e sendo confirmado, deve ser tratado com medicamentos antibióticos específicos
Os medicamentos usados para tratar a dispepsia reduzem a acidez estomacal ou estimulam o esvaziamento do estômago, o que costuma ser muito eficaz no alívio dos sintomas.
Os cuidados com a alimentação incluem se alimentar várias vezes ao dia, com pequenas porções, não pular refeições, comer devagar e em ambiente tranquilo,evitar bebidas e alimentos que possam agravar os sintomas, como menta, hortelã, tomate, comidas apimentadas, chocolate, bebidas quentes, café e bebidas alcoólicas.
Já as mudanças no estilo de vida incluem praticar atividade física regularmente, perder peso, não fumar, evitar o excesso de álcool, controlar o estresse e a ansiedade.
Entretanto, o tratamento nem sempre alcança a cura completa, algumas vezes tem como objetivo apenas manter os sintomas sob controle, diminuindo a frequência e a intensidade dos mesmos.
O médico gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da dispepsia funcional.
Saiba mais em: O que é dispepsia?
No caso de tosse alérgica, o médico pode indicar um anti-histamínico, como a hidroxizina. No entanto, a hidroxizina não costuma ser a primeira opção de tratamento para tosse, já que pode causar muita sonolência e agravar problemas cardíacos existentes. Por esses motivos, só use hidroxizina quando indicado por um médico.
A hidroxizina é normalmente indicada para aliviar coceira causada por alergias da pele.
Como a tosse é um sintoma, é importante investigar a causa do problema. Algumas causas frequentes da tosse que podem ser evitadas são:
- Alguns medicamentos;
- Substâncias irritantes ou que causam alergias;
- Tabaco - não fume ou permita que fumem perto da criança.
Evitar estes fatores pode ajudar a aliviar ou até a acabar com a tosse.
Leia também:
Referências:
Dicloridrato de hidroxizina. Bula do medicamento.
Ibiapina CC, Sarinho ESC, Camargos PAM, Andrade CR, Cruz Filho AAS. Rinite alérgica: aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. J Bras Pneumol. 2008; 34(4): 230-40.
CIM. Centro de Informação do Medicamento. Ficha Técnica do CIM. A Tosse. ROF. 2013; 106: 133-34.