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O que é o reumatismo? Quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Reumatismo é o nome dado a um grande grupo de doenças reumáticas, conhecidas também como problemas nas "juntas" (articulações).

No entanto, além das articulações, as doenças reumáticas podem causar danos a muitos outros sistemas, como os músculos, ossos, tendões, pele, pulmões, rim, sistema gastrointestinal, coração e até o sistema nervoso.

Quais são sintomas do reumatismo?

Como quase todas as doenças têm algum acometimento inflamatório das articulações, podemos dizer que os sintomas mais comuns são:

  • Dor nas articulações;
  • Inchaço, calor e vermelhidão nas articulações;
  • Piora da dor pela manhã ou com repouso prolongado
  • Rigidez e/ou limitação dos movimentos;
  • Cansaço freqeunte, mal-estar;
  • Febre (baixa);
  • Perda de peso;
  • Fenômeno de Raynaud.

O fenômeno de Raynaud é um sinal comum nas doenças reumáticas, caracterizado pela mudança de cor nas extremidades dos dedos, quando exposto a temperaturas frias. Geralmente se inicia com palidez, depois a pele se torna azulada e por fim, com o retorno da circulação, apresenta uma vermelhidão, edema (inchaço), dor e calor local.

Principais tipos de reumatismo1. Artrite reumatoide

A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória crônica, que acomete ambos os sexos e idade, embora seja mais encontrada em mulheres acima dos 40 anos. A doença causa dor, calor, edema, rigidez matinal e deformidades, principalmente as articulações das mãos, punhos e joelhos.

2. Lúpus

O lúpus é uma doença inflamatória crônica, autoimune, sem causa definida, que também é mais comum nas mulheres do que os homens, com sintomas variados, porque pode atingir qualquer sistema do corpo. Os sintomas principais incluem as manchas na pele, febre, mal-estar, dores articulares, distúrbios respiratórios, feridas na boca e presença de nódulos ou caroços pelo corpo.

Cerca de metade das pessoas com lúpus apresenta um tipo de mancha no rosto, em forma de "borboleta", localizada nas bochechas e no nariz, que piora com a exposição ao sol.

Outros sintomas encontrados na doença lúpica, são o cansaço frequente, indisposição, queda de cabelo, perda de peso, sensibilidade à luz solar e insuficiência renal.

3. Fibromialgia

A fibromialgia é uma condição clínica caracterizada por dor muscular generalizada, que dura mais de 3 meses, associada a alteração de humor, distúrbios de sono, concentração e memória.

Apesar de todos os sintomas descritos, não existem evidências de inflamação local, o que atrasa o correto diagnóstico e início do tratamento.

4. Esclerodermia

A esclerodermia é caracterizada por uma inflamação crônica do tecido conjuntivo, com aumento de fibrose em todo o corpo, tornando a pele mais endurecida, escura e brilhosa. A doença pode ser localizada, atingindo apenas os membros e rosto, ou sistêmica, acometendo todo o corpo, além dos órgãos internos.

Os sintomas típicos são, portanto, o enrijecimento da pele, fenômeno de Raynaud (coloração azulada nas extremidades), além de dor nas juntas, rigidez e deformidades, com limitação dos movimentos. Pode haver também comprometimento pulmonar, gástrico, intestinal, renal ou do sistema neurológico.

5. Síndrome de Sjogren

A síndrome de Sjogren é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca as glândulas responsáveis por produzir saliva e lágrimas. Portanto, tem como principais sintomas a boca seca e os olhos secos. A síndrome de Sjogren também pode afetar outras partes do corpo, incluindo articulações, pele e nervos. Quando isso acontece, pode haver dor nas articulações ou nos músculos, pele seca, manchas na pele, feridas crônicas e doenças nos nervos periféricos.

6. Gota

Gota é um tipo de reumatismo, causado pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, especialmente no hálux (dedo maior do pé). Esse tipo de reumatismo é mais comum em homens e pessoas que consomem muita carne vermelha. O quadro é caracterizado pelo inchaço agudo do dedão, com dor intensa, vermelhidão e calor local.

7. Espondilite anquilosante

Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica, de origem genética, que afeta as articulações da coluna vertebral e as grandes articulações do corpo, como quadril e ombro, sobretudo homens com menos de 40 anos.

Trata-se de um tipo de reumatismo que causa importante dor e rigidez na coluna, especialmente pela manhã, levando a imobilidade com o passar dos anos. O repouso piora os sintomas e a prática de exercícios ajuda no alívio da dor e retarda a evolução da doença.

Qual o tratamento para o reumatismo?

O tratamento das doenças reumáticas varia de acordo com a causa e o estágio da doença. No entanto, as opções mais utilizadas são:

  • Anti-inflamatórios
  • Corticoides
  • Imunossupressores
  • Fisioterapia
  • Terapia ocupacional
  • Psicologia e
  • Cirurgia (mais raramente).

As artrites, espondiloartrites, febre reumática, tendinites, osteoporose, artroses, LER (lesão por esforço repetitivo), entre outras, também são consideradas tipos de reumatismo, cada um com as suas próprias características.

Sendo assim, na suspeita de um problema reumático, e para maiores esclarecimentos sobre as doenças reumatológicas, procure o seu médico de família ou reumatologista.

Referência:

Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Amoxicilina dá sono?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A amoxicilina é um antibiótico que não causa sonolência. No entanto, o que pode causar sonolência é a própria infecção que se está tentando combater.

Reações mais comuns ao tomar amoxicilina são diarreia, náusea ou irritação da pele, por exemplo.

Você pode querer ler também:

Referências:

Amoxicilina. Bula do medicamento

Krueger JM, Majde JA. Microbial Products and Cytokines in Sleep and Fever Regulation Crit Rev Immunol. 2017; 37(2-6): 291-315.

Noripurum® comprimidos mastigáveis: para que serve e como usar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Noripurum® comprimidos mastigáveis é indicado para tratamento de anemia provocada por deficiência de ferro. É utilizado em: síndromes (conjunto de sinais e sintomas) da deficiência de ferro que ainda não se manifestou ou se manifestou de forma suave; anemias por deficiência de ferro causadas por subnutrição e/ou carências alimentares tanto de qualidade quanto de quantidade; anemias motivadas pela má absorção intestinal; anemia por deficiência de ferro (ferropriva) durante a gravidez e a amamentação ou anemia originada de sangramentos recentes.

Como usar Noripurum® comprimidos mastigáveis

Noripurum® comprimidos mastigáveis devem ser administrados durante ou logo após as refeições.

A dose e a duração do tratamento dependem do grau de deficiência de ferro.

A dosagem varia também com:

  • A idade (crianças de 1 a 12 anos, crianças com mais de 12 anos e adultos)
  • Situações especiais, como gravidez ou a lactação;
  • O grau de deficiência de ferro avaliado pela presença ou não de sintomas de anemia.

Por estes motivos, Noripurum® comprimidos mastigáveis somente devem ser utilizados com orientação médica.

Contraindicações de Noripurum® comprimidos mastigáveis

O medicamento é contraindicado em casos de:

  • Alergias a medicamentos à base de ferro;
  • Doenças hepáticas agudas;
  • Distúrbios gastrointestinais;
  • Anemias que não são provocadas pela deficiência de ferro ou por problemas de absorção de ferro.
Efeitos colaterais de Noripurum® comprimidos mastigáveis

Noripurum® comprimidos mastigáveis é, de forma geral, muito bem tolerado pelas pessoas que precisam utilizá-lo. As reações adversas são raras e ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que o utilizam. São elas:

  • Dor abdominal;
  • Prisão de ventre;
  • Diarreia;
  • Enjoo;
  • Dor de estômago;
  • Indigestão;
  • Vômitos e ou
  • Alterações na pele: reações na pele como vermelhidão, urticária, erupções ou coceira na pele.

Se observar algum desses sintomas, você deve informar imediatamente ao seu/sua médico/a.

Cuidados quanto ao uso de Noripurum® comprimidos mastigáveis

Noripurum® comprimidos mastigáveis devem ser utilizados com cautela nos seguintes casos:

  • Alcoolismo;
  • Hepatites;
  • Quadros de infecções agudas;
  • Estados inflamatórios do trato gastrointestinal (enterites, colite ulcerativa), pancreatite e úlcera péptica;
  • Portadores de anemias associadas a infecções e neoplasias (câncer);
  • Pessoas que sofreram transfusões sanguíneas repetidas devem ser rigorosamente acompanhadas quando em uso de Noripurum® comprimidos mastigáveis;
  • Usuários de prótese dentária devem lavar a boca e escovar as próteses logo depois de utilizar a medicação;
  • Mulheres grávidas somente devem usar Noripurum® comprimidos mastigáveis com adequada prescrição médica.

Siga a orientação médica quanto ao uso de Noripurum® comprimidos mastigáveis. Respeite os horários de administração do medicamento, as doses e a duração do tratamento.

Não utilize Noripurum® comprimidos mastigáveis sem prescrição médica.

Veja também:

Para que serve e como devo usar Noripurum® injetável (intramuscular)? Quais os efeitos colaterais?

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Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?

Argiria: o que é, quais os sintomas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Argiria é uma doença rara, causada pela exposição anormal e prolongada a sais de prata, originando uma coloração na pele acinzentada ou azul-acinzentada.

Essa coloração é mais observada nas áreas expostas ao sol e nas unhas, embora possa acometer também os olhos e órgãos internos.

O que pode causar argiria?

A argiria é causada pela exposição prolongada aos compostos de prata, que podem ser encontrados em alguns medicamentos, como soluções e colírios antigos que continham sais de prata, suplementos alimentares e trabalhos com exposição a minerais de prata.

Há ainda relatos de casos de argiria localizada, provocada pelo uso de medicamentos tópicos com prata ou lesões com objetos que possuem esse metal, como as joias e as agulhas de acupuntura. Nesses casos, os sinais e sintomas são localizados e manifestam-se sob a forma de manchas arredondadas ou ovais de coloração azul-acinzentada.

O diagnóstico da argiria é feito através de biópsia da pele e órgãos internos para detectar a presença de sais de prata no organismo.

Existe tratamento para argiria?

Sim, embora nem sempre apresente resultado satisfatório, o tratamento da argiria consiste em suspender o uso dos medicamentos e ou suplementos que contêm prata, bem como tratamentos tópicos, para a pele, como laser e cremes com hidroquinona.

O/A médico/a dermatologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a argiria.

Qual é o tratamento para insuficiência hepática?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para insuficiência hepática varia de acordo com a gravidade da doença e maior risco de morte.

Nos casos avaliados com menor risco de óbito, após uma avaliação muito criteriosa por equipe de especialistas nessa área, o tratamento deve ser de suporte e estabilização do quadro em centro de tratamento intensivo (CTI), com o objetivo de prevenção das complicações e correção das alterações já existentes.

Esse tratamento se baseia principalmente em:

  • Internação em centro de tratamento intensivo (CTI)
  • Monitorar sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura) e Glicemia
  • Monitorar pressão intracraniana
  • Suporte nutricional
  • Corrigir alterações ou complicações precocemente
  • Iniciar antibióticos ao primeiro sinal de infecção.

As complicações mais comuns e mais temidas na insuficiência hepática aguda são o edema cerebral, distúrbios de coagulação e predisposição à infecções, portanto essas situações devem ser rigorosamente vigiadas, para tratamento precoce, caso seja necessário, aumentando as chances de cura do paciente.

Nos pacientes avaliados com alto risco de ir a óbito, o tratamento deve ser o Transplante de fígado precoce.

Transplante de fígado

O transplante de fígado é a única forma de salvar a vida de pessoas com insuficiência hepática com risco iminente de ir a óbito. Quando a falência hepática não é causada pelo uso de acetaminofeno (paracetamol), os critérios para decidir o momento do transplante hepático são discutidos constantemente e de difícil avaliação.

Nas doenças metabólicas e na doença de Wilson, o transplante de fígado é capaz de curar definitivamente a insuficiência hepática.

O transplante de fígado é contraindicado em casos de infecções que estejam ativas e sem controle, edema cerebral sem chances de ser revertido, tromboses venosas que impeçam a cirurgia, falência múltipla de órgãos e idade muito avançada.

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Óleo de Copaíba: quais os seus benefícios e riscos para a saúde?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O óleo de Copaíba é bastante usado na medicina popular, como um bom anti-inflamatório e antisséptico fitoterápico, embora sem comprovação científica.

Já foi registrado e, portanto, aceito pela agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), como fitoterápico da classe de anti-inflamatórios, porém seu registro encontra-se cancelado atualmente.

Além disso, alguns trabalhos indicam presença de substâncias tóxicas no óleo, que sugere riscos à saúde, como distúrbios gastrointestinais, metabólicos e reações alérgicas. Sendo assim, deve ser utilizado apenas sob orientação de profissional de saúde especializado ou um/a fitoterapeuta.

Propriedades do óleo de copaíba

Os estudos descrevem benefícios ainda escassos do óleo de copaíba para a saúde. As pesquisas que mencionaram a sua ação anti-inflamatória, antisséptica, antitumoral, entre outras, foram feitas com testes em animais ou in vitro e isto não garante que o mesmo efeito possa ser observado em seres humanos.

Ação anti-inflamatória

Os hidrocarbonetos e os sesquiterpênicos, especialmente o β-bisaboleno e β-cariophileno, têm sido apontados como os compostos envolvidos no efeito anti-inflamatório do óleo de copaíba. Entretanto, o mecanismo de ação dessas substâncias ainda precisa ser mais bem esclarecido.

Ação antisséptica

O potencial antisséptico do óleo de copaíba se deve ao alto teor de betacariofileno. Esta substância parece bloquear a ação nociva de vírus, bactérias, fungos e protozoários.

Auxilia no combate ao câncer

Um estudo preliminar feito por pesquisadores do Instituto de Química e do Centro de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mostrou que substâncias sintetizadas a partir de elementos isolados do óleo de copaíba podem ser aliadas no combate ao câncer. Nove tipos de câncer foram testados com a substância inibindo ou mesmo matando as células cancerígenas.

Proteção ao sistema nervoso central

O uso do óleo de copaíba pode ajudar na proteção às células do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) contra lesões. A pesquisa que alcançou este resultado foi efetuada com animais na Universidade Federal do Pará.

Todos estes efeitos precisam ser replicados em outros estudos, e principalmente feitos em seres humanos para comprovação efetiva.

Riscos do uso óleo de copaíba

O óleo de copaíba possui toxinas que podem trazer riscos à saúde. Isto exige cuidados em relação ao seu consumo. As reações adversas mais comuns são:

  • Enjoos
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Reações alérgicas
  • Quebra de cromossomos
Contraindicações do uso óleo de copaíba

O óleo é contraindicado para:

  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando
  • Pessoas com sensibilidade ou distúrbios gástricos

Para usar o óleo de copaíba com segurança é preciso uma indicação adequada, consulte um/a nutrólogo/a, nutricionista ou fitoterapeuta.

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Acetato de hidrocortisona (creme dermatológico): quais as indicações e como usar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O acetato de hidrocortisona é um medicamento corticosteroide indicado para o tratamento de doenças alérgicas e inflamatórias que afetam a pele como: dermatites, eczemas (processos alérgicos de pele), picadas de insetos, vermelhidão provocada pelo sol e queimaduras de primeiro grau.

Como usar acetato de hidrocortisona (creme dermatológico)?

Antes de iniciar o uso de acetato de hidrocortisona é importante consultar o/a médico/a. Se este creme dermatológico for mesmo indicado para o seu caso, aplique uma camada fina da medicação sobre a lesão de pele efetuando uma leve fricção.

Utilize o creme apenas pelo tempo estipulado pelo médico.

Crianças com idade inferior 4 anos e bebês não devem ter o tratamento com acetato de hidrocortisona prolongado por mais de 3 semanas, especialmente nas áreas do corpo que ficam cobertas por fraldas.

Contraindicações ao acetato de hidrocortisona

Acetato de hidrocortisona não deve ser usado nos seguintes casos:

  • Alergia à hidrocortisona ou outros componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas com lesões decorrentes de sífilis ou tuberculose na área da pele a ser tratada;
  • Portadores de doenças provocadas por vírus como catapora e herpes zoster;
  • Rosácea;
  • Dermatite perioral;
  • Reações após a aplicação de vacinas na região a ser tratada.
Efeitos colaterais de acetato de hidrocortisona Reações adversas comuns

As reações adversas mais comuns são:

  • Prurido (coceira);
  • Ardor;
  • Eritema (vermelhidão);
  • Vesiculação (formação de bolhas).
Efeitos colaterais por uso em áreas extensas do corpo ou por períodos prolongados

Quando utilizado em áreas corporais extensas ou por períodos prolongados de mais de 4 semanas podem ocorrer os seguintes sintomas locais:

  • Atrofia da pele;
  • Telangiectasia (dilatação dos capilares ou de pequenos vasos presentes em determinada região do corpo);
  • Estrias;
  • Alterações de pele semelhantes à acne.
Reações adversas raras
  • Foliculite (reação inflamatória dos folículos pilosos);
  • Dermatite perioral (inflamação da pele na área em torno da boca);
  • Hipertricose (crescimento de pelos em excesso);
  • Reações alérgicas de pele.
Reações adversas em recém-nascidos
  • Fissura labial.

Bebês de mães tratadas com corticoides aplicados em áreas extensas do corpo ou por períodos prolongados durante a gestação ou amamentação possuem risco aumentado de desenvolver fissura labial. Estas mulheres devem informar sobre este tratamento ao seu médico ou médica.

Cuidados quanto ao uso de acetato de hidrocortisona
  • Em casos de doenças cutâneas infecciosas, causadas por bactérias e/ou por fungos, é necessário o uso de terapia específica adicional. Procure seu médico.
  • Informe ao/à médico/a qualquer alteração na pele durante o tratamento, Ressecamento excessivo da pele durante, manchas, coceira ou lesões.
  • Não aplique acetato de hidrocortisona nos olhos. O medicamento não é indicado para uso oftálmico. Quando for aplicar o creme dermatológico no rosto, tome cuidado para que este não entre em contato com os olhos.
  • O desenvolvimento de glaucoma pode ser uma complicação do uso prolongado de acetato de hidrocortisona, especialmente quando aplicado em áreas extensas por período prolongado, ou aplicação sobre a pele ao redor dos olhos.

Não utilize acetato de hidrocortisona sem indicação e orientação médica. Siga as recomendações médicas quanto à aplicação e duração do tratamento e comunique-se quando observas efeitos colaterais.

Deficiência auditiva: Quais os sintomas e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sinais e sintomas da deficiência auditiva incluem zumbido, chiado ou estalos no ouvido, ouvir rádio ou televisão com volume muito alto, falar muito alto, sensação de ouvido entupido, pedir constantemente para as outras pessoas falarem mais alto ou repetirem o que foi dito, além de não conseguir ou ter dificuldade em acompanhar conversas.

Na infância, a deficiência auditiva pode ter como sintomas o atraso no desenvolvimento da linguagem e do aprendizado, além de falta de atenção.

A deficiência auditiva é a redução ou a perda da capacidade de ouvir os sons, podendo ser classificada em leve, moderada, grave e profunda.

O tratamento da deficiência auditiva pode ser feito por meio de reconstrução cirúrgica, uso de aparelhos auditivos e prótese coclear.

Uma das formas mais eficazes de tratar a surdez é através do implante de uma prótese coclear. A cóclea é um órgão responsável pela captação dos sons e a prótese substitui essa função, permitindo que o paciente volte a ouvir, falar e se comunicar normalmente.

Leia também: O que pode causar deficiência auditiva?

Como prevenir a deficiência auditiva?

⇒ Não usar cotonetes ou qualquer outro objeto para tirar cera do ouvido ou tentar limpá-lo. A cera protege o ouvido e não é considerada sujeira. Contudo, quando for necessário limpar o ouvido, deve-se fazê-lo suavemente usando algodão ou um pano limpo;

⇒ Evitar estar frequentemente em ambientes com ruídos ou sons muito altos. Quando for necessário, recomenda-se utilizar equipamentos especiais para proteger a audição.

⇒ Evitar utilizar fones de ouvido durante mais de uma hora sem interrupção;

⇒ Evitar ouvir música com volume muito elevado.

Na presença de algum sintoma de deficiência auditiva, procure um médico otorrinolaringologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.