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Enxaqueca: como aliviar a dor de cabeça?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar a dor de cabeça da enxaqueca, recomenda-se:

  • Tomar medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios logo que surjam os primeiros sintomas de uma crise,
  • Beber água para evitar a desidratação (sobretudo se houver vômitos),
  • Repouso em ambiente calmo e escuro,
  • Medicamentos para náuseas e vômitos, se for o caso, também ajudam na melhora mais rápida dos sintomas.

Os remédios indicados para aliviar a dor de cabeça incluem paracetamol®, ibuprofeno®, naproxeno® ou ácido acetilsalicílico®, sobretudo quando a enxaqueca é leve.

No entanto, é importante lembrar que tomar medicamentos para dor por mais de 3 dias por semana pode causar dor de cabeça por uso abusivo de medicamentos. Esse tipo de dor, causada pelo consumo excessivo de analgésicos, deve ser tratada por um especialista, neurologista ou cefaliatra (médico que trata cefaleias).

Além disso, tomar muito paracetamol, ibuprofeno ou ácido acetilsalicílico, podem causar danos no fígado, estômago ou nos rins.

Para casos mais graves ou refratários aos analgésicos comuns, existem outras opções, como os triptanos sob a forma de comprimidos, sprays nasais, supositórios ou injeções e mais recentemente, a inclusão da aplicação de toxina botulínica tipo A (Botox®), nos casos de cefaleia tensional refratária.

Como curar enxaqueca?

A enxaqueca não tem cura. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e prevenir as crises, evitando ou alterando os fatores que desencadeiam as enxaquecas.

Mudanças no estilo de vida ajudam bastante a reduzir as crises, tais como:

  • Melhorar a qualidade do sono, dormir o suficiente e sempre que possível mantendo uma rotina de horários;
  • Melhorar os hábitos alimentares, incluindo não pular refeições e evitar alimentos que desencadeiam as crises;
  • Evitar ou aprender a controlar o estresse;
  • Perder peso, quando necessário.
O que é enxaqueca e quais são os sintomas?

Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça com sinais e sintomas bem característicos. São eles:

  • Dor intensa, tipo latejante ou pulsátil,
  • Unilateral (podendo se espalhar após algum tempo),
  • Piora com a luz ou barulhos,
  • Associada a náuseas e vômitos,
  • História familiar presente (mãe, pai ou irmãos com enxaqueca).

Outros sintomas neurológicos da enxaqueca incluem bocejos, dificuldade de concentração, dificuldade para encontrar palavras, tontura, fraqueza, dormência e formigamento.

Os sintomas duram em média 6 a 8 horas, podendo chegar a 3 dias de dor contínua, o que chamamos de "crise enxaquecosa". Situação que acaba por levar o paciente a um serviço de emergência, para tratamento mais efetivo.

Quais as causas da enxaqueca?

A enxaqueca é causada por uma atividade anormal do cérebro, que pode ser desencadeada por muitos fatores. No entanto, o conjunto exato dos fatores que provocam enxaqueca é desconhecido e variam de pessoa para pessoa.

Acredita-se que a crise começa no cérebro e envolve vias nervosas e químicas, causando dilatação dos vasos sanguíneos. Essas alterações afetam o fluxo sanguíneo no cérebro e nos tecidos ao redor.

Em geral, a enxaqueca se inicia na infância ou adolescência. A primeira crise após os 30 anos de idade fala contra o diagnóstico de enxaqueca. A doença é mais frequência em mulheres e está relacionada com história familiar de dores de cabeça.

Uma crise de enxaqueca pode ser desencadeada por:

  • Jejum ou Pular refeições;
  • Abstinência de cafeína;
  • Alterações hormonais durante o ciclo menstrual ou devido ao uso de pílula anticoncepcional;
  • Alterações nos padrões de sono, como não dormir o suficiente;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Exercício extenuante ou outro estresse físico;
  • Barulhos intensos ou luzes brilhantes;
  • Cheiros e perfumes;
  • Tabagismo ou exposição à fumaça do cigarro;
  • Estresse e ansiedade.

Certos alimentos também podem causar enxaqueca. Os mais comuns são:

  • Chocolate;
  • Laticínios, especialmente queijos amarelos;
  • Produtos com glutamato monossódico;
  • Alimentos que contêm tiramina, como vinho tinto, queijo curado, peixe defumado, fígado de galinha, figo e algumas leguminosas;
  • Carnes que contenham nitratos (bacon, salsicha, salame, carnes curadas);
  • Amendoim, nozes, amêndoas, avelãs;
  • Alimentos processados, fermentados ou marinados.
Qual a diferença de enxaqueca com aura e sem aura?

Existe um sinal que antecede a dor de cabeça, conhecido por aura, porém nem todos os portadores de enxaqueca percebem esse sinal. Os casos em que a aura é evidentes, representam as enxaquecas "com aura". Quando a enxaqueca já se inicia com a dor, é definida por enxaqueca "sem aura".

Portanto, a aura é um grupo de sintomas neurológicos que são considerados um sinal de alerta de que uma enxaqueca está se aproximando.

A aura mais comum é a aura visual, com alterações na visão como:

  • Pontos de cegueira temporária ou manchas coloridas;
  • Visão turva;
  • Dor nos olhos;
  • Ver estrelas, linhas em zigue zague ou luzes piscando;
  • Visão em túnel (ver apenas objetos mais próximos do centro do campo de visão).

Porém, pode haver outros tipos de aura, como dor de estômago, tontura, mal-estar. O paciente com o tempo passa a reconhecer a sua aura, o que auxilia muito no seu tratamento.

O tratamento nesse momento de aura, possibilita a interrupção da irritação neuronal e muitas vezes o impedimento da crise de dor.

O médico neurologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da enxaqueca.

Leia também:

Enxaqueca menstrual: remédios e medidas caseiras para aliviar a dor

Qual é o tratamento da enxaqueca?

Referência

ABN. Academia Brasileira de Neurologia.

Para que serve e como usar durateston®?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Durateston® é um medicamento a base de testosterona recomendado para tratamentos em homens com distúrbios de saúde relacionado à falta de testosterona (hipogonadismo masculino).

É indicado quando a deficiência de testosterona é identificada por meio de sinais e sintomas clínicos e exames de sangue. Ao ser administrado, os princípios ativos do Durateston® se transformam em testosterona pelo organismo.

Como usar durateston®

Durateston® é administrado por meio de uma injeção intramuscular profunda em regiões como nádegas, parte superior da perna ou do braço. Por este motivo deve ser administrado por um profissional de saúde.

A dose usual é de uma injeção de 1 ml a cada 3 semanas. Esta dosagem pode ser ajustada pelo/a médico/a de acordo com a resposta individual de cada paciente. Este ajuste é feito com base nos resultados de exames de sangue efetuados antes e durante o tratamento.

Se você achar que o efeito de durateston® está muito fraco ou muito intenso, comunique-se com o/a médico/a o quanto antes.

Os efeitos do medicamento diminuem gradativamente após a sua suspensão.

Precauções quanto ao uso de durateston®

O tratamento com a testosterona e outros hormônios masculinos pode causar o aumento do tamanho da próstata. Este é um efeito comum em homens idosos. Deste modo, é importante que durante o tratamento sejam regularmente avaliadas alterações prostáticas por meio do PSA (testes sanguíneos para o antígeno prostático específico).

Devem também ser efetuados exames de sangue para verificar a hemoglobina (substância que faz transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos). O uso de durateston® pode provocar o aumento do número de glóbulos vermelhos e desencadear complicações. Embora este seja um efeito raro, deve ser monitorado.

Comunique ao seu médico se você tem, já teve ou suspeita que tenha as seguintes condições e saúde:
  • Câncer renal
  • Câncer pulmonar
  • Câncer de mama que se espalhou pelos ossos
  • Doenças de corações, rins ou fígado
  • Apneia do sono
  • Enxaqueca
  • Diabetes
  • Hipertensão arterial (pressão arterial elevada)
  • Epilepsia
  • Doenças na próstata
Contraindicações de durateston®
  • Alergia aos componentes da fórmula
  • Mulheres
  • Crianças menores de 3 anos de idade
  • Pessoas alérgicas à soja ou amendoim
Efeitos colaterais de durateston®

As reações adversas do uso de durateston® incluem:

  • Náuseas
  • Acne
  • Prurido
  • Dor muscular (mialgia)
  • Retenção de líquido
  • Depressão
  • Nervosismo;
  • Transtorno de humor
  • Pressão alta (hipertensão)
  • Alterações na função do fígado
  • Alterações da libido
  • Ginecomastia (crescimento das mamas)
  • Ereção prolongada e dolorosa do pênis
  • Alterações na formação do esperma
  • Câncer de próstata

Respeite as orientações médicas quanto ao uso de durateston®, comunique os seus efeitos e realize os exames solicitados antes e durante o tratamento.

Durateston® somente deve ser utilizado sob orientação e supervisão médica.

Leia também:

Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?

O que fazer para aumentar o nível de testosterona?

Quais os sinais de excesso de testosterona?

Qual o tratamento para dislipidemia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para dislipidemia inclui principalmente uma terapia nutricional e a reorientação de alguns hábitos alimentares:

  • Redução de ingestão de alimentos gordurosos, principalmente alimentos de origem animal como carne vermelha, manteiga, leite integral, queijos amarelos, etc;
  • Restringir o uso de óleo de dendê e óleo de coco;
  • Evitar o uso de margarina, gordura hidrogenada e gorduras industriais;
  • Evitar alimentos fritos;
  • Evitar produtos embutidos e conservados como salsicha, presunto, hambúrguer, etc;
  • Dar preferência aos alimentos cozidos a vapor ou grelhados;
  • Aumentar ingestão de cereais integrais, frutas, vegetais e legumes frescos;
  • Comer castanhas, nozes, amêndoas, etc;
  • Parar de fumar;
  • Controlar e/ou reduzir o peso a depender da pessoa;
  • Praticar atividades físicas regulares.

Em alguns casos, o médico pode optar por acrescentar alguma medicação específica para combater a dislipidemia. Essas medicações devem ser usadas apenas com indicação médica, no período orientado e sempre utilizada com acompanhamento nas consultas e com exames laboratoriais.

A dislipidemia é um problema de saúde que pode vir associado com outras doenças como diabetes, hipotireoidismo, insuficiência renal, síndrome nefrótica, obesidade, alcoolismo e uso de medicações. Ela precisa ser tratada na sua globalidade e considerando o perfil de cada paciente.

Vaginismo: qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento do vaginismo é direcionado para a causa da disfunção e tem como principal objetivo acabar com a contração involuntária que caracteriza o vaginismo. O tratamento pode incluir sessões de fisioterapia, psicoterapia e terapia sexual.

Como é o tratamento do vaginismo com fisioterapia?

A fisioterapia trata a parte física do vaginismo através de técnicas de conhecimento do próprio corpo e aprendizado em relaxar a musculatura do assoalho pélvico, aumentando a sua percepção da pelve, o que impede o espasmo involuntário no momento da relação ou outra penetração local, como absorvente interno ou exame médico ginecológico.

O tratamento fisioterapêutico também inclui eletroestimulação, uso de dilatadores vaginais e exercícios feitos em casa.

Por que devo fazer psicoterapia para tratar o vaginismo?

O medo e todo o lado emocional que pode estar relacionado na origem do vaginismo são tratados com psicoterapia, de preferência a Terapia Cognitivo Comportamental.

A psicoterapia irá trabalhar o autoconhecimento, a autoestima, bem como o investimento na própria vida e sexualidade da mulher. Alguns conceitos sexuais poderão ser reformulados.

A associação da psicoterapia ao tratamento do vaginismo é fundamental para se obter melhores resultados e a cura para o problema. Porém, a aceitação e participação da mulher é fundamental para o sucesso terapêutico.

Como é a terapia sexual para tratar o vaginismo?

A terapia sexual ajuda a mulher a compreender os mecanismos que lhe causam os problemas sexuais. Assim, ela pode adaptar-se melhor à situação e ter uma melhor qualidade de vida.

O objetivo da terapia é o autoconhecimento e a percepção do corpo através de técnicas de relaxamento, exercícios e orientações.

O tempo de duração do tratamento do vaginismo varia conforme a causa, o grau de “bloqueio” e a adesão ao tratamento, podendo levar meses ou anos.

Como o vaginismo pode ter diversas facetas, é muito importante haver uma abordagem multidisciplinar da disfunção, com participação de ginecologista, fisioterapeuta e psicoterapeuta, todos com experiência em sexualidade.

Dismorfia corporal tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, dismorfia corporal tem cura e o tratamento é feito através de psicoterapia, geralmente cognitivo-comportamental e também pode envolver o uso de medicamentos antidepressivos.

Não existe um remédio específico para tratar a dismorfia corporal. Porém, é possível amenizar os sintomas que normalmente estão associados a esse transtorno mental, como depressão e ansiedade. O tratamento da dismorfia corporal é importante para ajudar a pessoa a se aceitar melhor e ter uma vida normal.

A psicoterapia é uma parte essencial do tratamento, para que a pessoa possa compreender a verdadeira origem dos seus sentimentos de insatisfação.

O que muitas vezes dificulta o tratamento da dismorfia corporal é o fato dos portadores do transtorno não revelarem espontaneamente as suas preocupações com o corpo para o médico ou outros profissionais de saúde. Além disso, existe uma negação por parte do paciente em aceitar o fato de que tem dismorfia corporal.

Por isso é comum uma pessoa com dismorfia corporal só procurar ajuda depois de anos sofrendo com o problema, que geralmente surge na adolescência.

Também é importante saber distinguir uma simples insatisfação com o corpo de um transtorno psiquiátrico como a dismorfia corporal.Quando há muito sofrimento psíquico ou prejuízo na vida diária deixa de ser uma simples insatisfação e passa a ser considerado transtorno dismórfico corporal, que precisa de uma avaliação clínica e requer tratamento.

Leia também: O que é dismorfia corporal e quais os sintomas?

Tenho dificuldades na pronúncia de fonemas tr e dr? O que posso fazer pra falar certo?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Você deve procurar um profissional fonoaudiólogo, que ira conduzir você numa espécie de treinamento para melhorar suas dificuldades em pronunciar determinadas letras.

Cefaleia: o que é, quais os tipos, sintomas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Cefaleia é o termo médico para “dor de cabeça”. A cefaleia caracteriza-se por dor ou desconforto na cabeça ou no couro cabeludo, podendo ainda se estender para o pescoço. Em geral, as causas da cefaleia não estão relacionadas com problemas graves, mas com tensão muscular, estresse, problemas de vista, resfriado, febre ou tensão pré-menstrual.

No entanto, por outro lado, uma dor de cabeça forte ou constante, associada a febre alta, náuseas ou vômitos, pode estar associada a condições mais graves, como:

  • Derrame cerebral (AVC - Acidente Vascular Cerebral);
  • Hemorragia entre o cérebro e a membrana que o recobre (meninge);
  • Pressão arterial muito alta;
  • Meningite;
  • Encefalite (inflamação no cérebro);
  • Abscesso cerebral;
  • Tumor cerebral;
  • Acúmulo de líquido dentro do crânio (hidrocefalia);
  • Aumento da pressão no interior do crânio;
  • Intoxicação por monóxido de carbono;
  • Apneia do sono, que leva a uma diminuição da oxigenação cerebral;
  • Malformação de veias ou artérias cerebrais;
  • Aneurisma cerebral.

E por esse motivo, na presença de um desses sintomas, é recomendado procurar um atendimento de urgência, para avaliação médica.

Quais são os tipos de cefaleia e seus sintomas? Cefaleia tensional

O tipo mais comum de dor de cabeça é a cefaleia tensional, causada por tensão muscular nos ombros, no pescoço, no couro cabeludo e na mandíbula. A cefaleia de tensão pode estar relacionada com estresse, depressão, ansiedade, traumatismo craniano ou posição inadequada da cabeça e do pescoço.

Nesses casos, a dor atinge toda a cabeça, ou se inicia de um lado e depois de espalha por todo couro cabeludo. A pessoa costuma sentir uma sensação de cabeça pesada, como se tivesse algo apertando a sua cabeça. Também pode haver dor e rigidez nos ombros, no pescoço e na mandíbula.

Enxaqueca

A dor de cabeça da enxaqueca é forte, do tipo latejante ou pulsátil. Geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como alterações visuais, sensibilidade à luz e ao ruído, náuseas, vômitos e irritabilidade. A dor tende a começar em um lado da cabeça e se espalhar para os lados direito e esquerdo, além de piorar com os movimentos.

A enxaqueca pode vir associada a um grupo de sintomas que começam antes da dor de cabeça. É a chamada enxaqueca com aura. Nesses casos, a pessoa costuma sentir alterações visuais, como imagens brilhantes ou riscos luminosos, visão dupla ou desfocada, pouco antes da dor se iniciar.

A enxaqueca pode ser desencadeada por alimentos como chocolate, vinho tinto e queijos amarelos, abstinência de cafeína, falta de sono e consumo de álcool.

Cefaleia de rebote

Também conhecida como cefaleia por uso excessivo de medicamentos, é uma dor de cabeça desencadeada pelo consumo excessivo de analgésicos. Pessoas que tomam analgésicos por mais de 3 dias por semana regularmente podem desenvolver esse tipo de cefaleia.

Cefaleia crônica

Trata-se de uma dor de cabeça de caráter constante, extremamente dolorosa, que ocorre várias vezes ao dia e durante meses, desaparecendo por semanas ou meses. A cefaleia nesses casos dura menos de uma hora e tende a ocorrer no mesmo horário todos os dias.

Cefaleia sinusal

Esse tipo de dor de cabeça causa dor na testa e na face. Ocorre devido à inflamação dos seios paranasais, localizados atrás das bochechas, do nariz e dos olhos. A dor piora quando a pessoa se inclina para a frente e acorda pela manhã.

Cefaleia por arterite temporal

É uma dor de cabeça desencadeada pela inflamação e pelo inchaço da artéria responsável pela irrigação sanguínea de uma parte da cabeça, das têmporas e do pescoço. Uma doença que deve ser tratada rapidamente, para evitar complicações graves, como problemas visuais.

O que fazer em caso de cefaleia?

Esse é um tema muito complexo, devido ás inúmeras causas de cefaleia, entretanto, a primeira conduta a ser tomada, deve ser medir sua pressão arterial. Visto que temos uma alta prevalência de hipertensão na população, e essa é a principal causa de derrames e infartos do coração.

Outras medidas que podem ajudar, será aumentar a ingesta de água, evitar jejum, evitar situações de estresse e caso seja frequente, será necessário agendar uma consulta com neurologista para avaliação detalhada.

Nos casos de enxaqueca já diagnosticada, você deve:

  • Beber bastante água para evitar desidratação, especialmente em caso de vômitos;
  • Repouso em ambiente silencioso e escuro;
  • Tomar sua medicação para crises, orientada pelo médico neurologista.

Manter um “diário de dor de cabeça” ajuda muito, pois por ele é possível identificar os fatores que desencadeiam o seu tipo de cefaleia, auxiliando no tratamento e no planejamento de prevenção das crises.

Os diários são de fácil preenchimento e devem conter no mínimo os seguintes dados:

  • A data e a hora em que a dor começou;
  • Tempo de duração;
  • Localização e intensidade da dor;
  • O que você comeu e bebeu nas últimas 24 horas;
  • Quantas horas você dormiu na noite anterior;
  • O que estava fazendo e onde estava pouco antes da dor de cabeça começar;
  • Fatores que melhoraram ou pioraram a dor;
  • Se a medicação de SOS prescrita foi suficiente para resolver o quadro.
Que remédio posso usar para acabar com a cefaleia?

A maioria das dores de cabeça podem ser aliviadas com medicamentos analgésicos simples, como paracetamol®, novalgina® e ibuprofeno®. Porém, é fundamental definir a causa da sua dor, definir se existe necessidade de tratamento preventivo, e de acordo com sua história médica, qual será a melhor opção.

Para isso, é preciso que procure um médico da família, clínico geral ou neurologista, para avaliação e planejamento do seu tratamento.

Leia também: Qual é o tratamento da enxaqueca?

Quais os sintomas do Transtorno de Personalidade Dependente?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pessoas com transtorno de personalidade dependente apresentam muita necessidade de serem cuidadas e têm medo da separação. Sentem-se desconfortáveis ou desamparadas quando estão sozinhas por se acharem incapazes de cuidarem delas mesmas, com preocupações e receios irrealistas de serem deixados à própria sorte.

Quando terminam uma relação afetiva, procuram urgentemente um relacionamento novo para obterem carinho e amparo, adotando comportamentos submissos nas suas relações pessoais.

Os sintomas desse tipo de transtorno de personalidade começam a se manifestar em adultos jovens, em diversas situações e contextos.

Indivíduos com transtorno de personalidade dependente também têm dificuldade em tomar decisões sem antes procurar muitos conselhos e suporte em outras pessoas, ainda que essas decisões sejam rotineiras.

Na verdade, precisam que os outros assumam o controle global das principais áreas das suas vidas. O medo de perder a aprovação e o apoio alheio também as leva a ter dificuldade em discordar da opinião dos outros, às vezes podendo até fazer coisas extremamente desagradáveis pelos outros com receio dessas perdas.

Apresentam dificuldade em começar projetos por iniciativa própria por não confiarem neles mesmos ou nas suas capacidades, embora possam ser motivados e terem energia para isso.

Esses sintomas prejudicam significativamente a vida dessas pessoas, causando muito sofrimento e impedindo de levarem uma vida funcional.

Leia também: Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?

Tratamento

O tratamento para o transtorno de personalidade dependente é feito sobretudo com psicoterapia, sendo a terapia cognitiva-comportamental o método mais utilizado. O objetivo é auxiliar o indivíduo a identificar o seu desequilíbrio e vigiá-lo, ajudando na mudança de comportamento e no desenvolvimento do autocontrole.

Os medicamentos podem ser usados para tratar transtornos mentais que podem estar associados ao transtorno de personalidade dependente, como depressão e ansiedade.

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e orientação do tratamento do transtorno de personalidade dependente.

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