A chance de engravidar é muito pequena.
O esquecimento da pílula por 3 dias ou mais, prejudica o efeito da medicação. Por isso nesses casos o recomendado pela maioria dos médicos ginecologistas, é que interrompa o uso dessa cartela, aguarde a menstruação, e então reinicie uma nova cartela.
E durante essa fase, se proteger com uso de métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha feminina e ou masculina. E no caso de situações de risco, como a falha da camisinha, pode fazer uso da pílula do dia seguinte.
Portanto, no seu caso, como fez o uso da pílula do dia seguinte dentro das primeiras 24 h após a relação, o que confere uma proteção contra a gravidez de aproximadamente 90%, o seu risco de engravidar é realmente muito baixo.
A pílula do dia seguinte protege por quantos dias?
Entretanto, se houve mais alguma relação após o uso dessa pílula, sem proteção, ou com alguma falha, essa medicação não continua a agir e não pode assegurar efeito. A pílula do dia seguinte só confere proteção para a primeira relação.
Mais comprimidos de anticoncepcional agem como a pílula do dia seguinte?
Não. Não é indicado e nem recomendado, o uso de mais comprimidos no lugar da pílula do dia seguinte. Porque a dosagem de hormônios ingerida com mais comprimidos é bastante elevada, podendo originar efeitos adversos e descontrole do ciclo menstrual. Além de não proteger a mulher quanto a gravidez.
Há algum tempo, para alguns tipos de anticoncepcionais hormonais, a dose de 3 a 4 comprimidos era equivalente a um comprimido de pílula do dia seguinte, o que fez essa troca se tornar popular. O que hoje já não acontece, porque são muitas as opções de remédios anticoncepcionais e as doses são cada vez mais baixas. E as doses baixas não alcançam a dose da pílula da dia seguinte.
Saiba mais em: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
Outros fatores que interferem no risco de gravidez, quando se esquece um ou mais comprimidos do anticoncepcional oral, é em qual semana o remédio foi esquecido, qual o tipo de anticoncepcional e características clínicas de cada pessoa.
Sendo assim, sugerimos que faça contato com seu médico ginecologista assistente, para avaliação e orientações gerais.