Não, se este é um episódio isolado de candidíase e o seu parceiro não apresenta sintomas não há motivo para ele também fazer o tratamento, já que a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, embora haja uma certa associação entre episódios recorrentes de candidíase e a presença de Candida no parceiro, que pode funcionar como uma fonte de reinfecção.
Por isso, o parceiro da mulher com candidíase deve ser tratado em duas situações, quando ele também apresenta sintomas de candidíase ou quando a mulher apresenta episódios recorrentes de candidíase, já que o homem pode ser uma fonte de reinfecção mesmo não apresentando sintomas.
O que é candidíase recorrente?
A candidíase vulvovaginal é considerada recorrente quando a mulher apresenta quatro ou mais episódios de candidíase por ano. Nesse tipo de situação o tratamento da mulher é mais prolongado e o seu parceiro também deve ser tratado.
É importante que durante o tratamento da candidíase, seja da mulher ou do homem, o casal use preservativo durante as relações sexuais, de modo a evitar uma nova contaminação antes do término do tratamento.
Como identificar a candidíase masculina?
É comum os homens não apresentarem sintomas, ou terem sintomas mais leves e brandos que as mulheres. Os principais sintomas da candidíase masculina são prurido, vermelhidão e pequenas placas esbranquiçadas na glande e prepúcio, também é possível haver uma sensação de queimação e inchaço no pênis.
Se o homem apresentar esses sintomas o tratamento pode ser realizado através de pomadas e cremes antifúngicos, como o clotrimazol. O tratamento da candidíase masculina também pode ser feito através de antifúngico oral, o fluconazol 150 mg.
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Para mais esclarecimentos sobre a candidíase consulte o seu médico de família ou ginecologista.