O que fazer em caso (ou suspeita) de ataque cardíaco?
A primeira coisa que se deve fazer em caso ou suspeita de ataque cardíaco (infarto agudo do miocárdio) é levar a pessoa até o pronto socorro mais próximo. Se não houver possibilidade de levar a pessoa por meios próprios, deve chamar imediatamente uma ambulância pelo número 192, e enquanto aguarda a chegada siga os seguintes passos:
- Manter a pessoa em repouso, de preferência deitada, para evitar a queda caso perca a consciência;
- Desapertar as roupas ou peças de roupa que estejam comprimindo o pescoço, o peito ou a cintura da vítima;
- Reparar na respiração da vítima;
- Procurar falar com a pessoa para verificar se ela é capaz de responder a estímulos externos;
- Não oferecer qualquer tipo de bebidas ou calmantes à vítima;
- Verificar se o local em que a vítima se encontra tem condições mínimas para a realização dos primeiros socorros;
- Uma vez identificada uma parada cardíaca, verificar se existe algum desfibrilador por perto e, se houver, usá-lo. Os equipamentos atuais indicam como agir e até a frequência da massagem cardíaca.
Se a pessoa perder a consciência, parar de respirar ou não conseguir encontrar seu pulso, deve iniciar imediatamente a massagem cardíaca.
Como fazer massagem cardíaca:
1. Com uma mão sobre a outra, faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do tórax da vítima. Em cada compressão, o peito da vítima deve afundar cerca de 5 cm. Para isso, recomenda-se usar o peso do próprio corpo para fazer a compressão;
(tentando manter um ritmo de aproximadamente 100 a 120 compressões por minuto)
2. Se houver mais alguém, o mais adequado é revezar a massagem a cada 2 minutos, para manter uma compressão e resultado mais eficaz;
3. Mantenha as compressões até a pessoa retomar a consciência ou até à chegada do socorro.
Quanto mais rápido for o atendimento à vítima de um ataque cardíaco, menores são os danos causados ao músculo cardíaco e menor será seu risco de sequelas e mesmo de morte. Estudos comprovam que a realização de massagem cardíaca nos primeiros socorros, possibilitando a manutenção do fluxo sanguíneo e, portanto, oxigenação dos tecidos, têm salvado muitas vidas.
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