Últimas Questões
A pílula do dia seguinte deve ser tomada até 72 horas (3 dias) após a relação sexual desprotegida. Porém, quanto mais cedo tomar a pílula, maior será seu efeito.
As pílulas tomadas entre 72 e 120 horas (3 a 5 dias após a relação sexual desprotegida) podem apresentar uma eficácia reduzida. Por isso, é recomendado o uso da pílula do dia seguinte no menor tempo possível após uma relação sexual desprotegida.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
A Mesigyna® pode atrasar a menstruação
A Mesigyna causa redução do sangramento menstrual, inclusive a supressão da menstruação.
Porém, com o uso contínuo da medicação, sempre é válida uma reavaliação com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para identificar se há outras causas para o atraso da menstruação.
A Mesigyna® é um anticoncepcional injetável que deve ser utilizado todo mês. Os efeitos colaterais geralmente são presentes nos primeiros meses de administração, porém depois desse período de adaptação ela é bem aceitável pelas mulheres. Os efeitos colaterais mais relatados pelas mulheres são alterações no ciclo menstrual, dor e sensibilidade nas mamas, instabilidade no humor, dores de cabeça e aumento do peso.
Apesar da ausência da menstruação ser um dos efeitos provocados pela Mesigyna®, você pode consultar um/a desses/dessas profissionais citados para uma avaliação detalhada.
Hiperplasia gengival é o aumento do número de células da gengiva, que pode ocorrer pelo uso de alguns medicamentos, problemas genéticos ou hormonais, além de má higiene bucal. A hiperplasia também pode não ter uma causa aparente (idiopática) e também não é uma alteração relacionada com câncer.
A hiperplasia gengival pode ir desde um pequeno aumento da gengiva entre os dentes a um aumento generalizado que pode até cobrir os dentes nos casos mais graves, interferindo na fala e na mastigação, além de causar desconforto estético, dor e sangramentos.
Alguns medicamentos podem alterar a composição da placa bacteriana, o metabolismo dos tecidos periodontais e a secreção de saliva, provocando uma resposta inflamatória e imunológica no indivíduo que leva à hiperplasia gengival.
Dentre as medicações que podem causar hiperplasia gengival estão o anticonvulsivante fenitoína, o imunossupressor ciclosporina e o bloqueador dos canais de cálcio nifedipina.
O tratamento da hiperplasia gengival medicamentosa é feito através de higiene oral, suspensão do medicamento e cirurgia, dependendo do caso.
Uma boa higiene oral não diminui o crescimento da gengiva, mas pode controlar a inflamação e diminuir a dor e o sangramento.
A suspensão do medicamento causador da hiperplasia gengival pode regredir o aumento da gengiva.
Em alguns casos, a cirurgia é necessária para remover o excesso de tecido e permitir uma higiene oral adequada.
O especialista responsável pelo tratamento da hiperplasia gengival é o periodontista.
Saiba mais em: Minha gengiva está sangrando, o que pode ser e o que devo fazer?
Hiperplasia nodular focal é um tumor benigno do fígado. Trata-se de um aumento do número de células do fígado que dão origem a nódulos focais. O nódulo geralmente é único e pode medir até 5 cm. Em alguns caso, a hiperplasia nodular focal pode ocorrer em simultâneo com o hemangioma, o tumor benigno mais comum do fígado (a hiperplasia nodular é o 2º mais comum).
A grande maioria dos casos de hiperplasia nodular focal ocorre em mulheres entre os 30 e os 50 anos. A gravidez e o uso de anticoncepcional oral não estão relacionados com o aparecimento da hiperplasia nodular, mas podem favorecer o crescimento do tumor.
Por isso, o tratamento da hiperplasia nodular focal pode ser feito com a suspensão do anticoncepcional oral.
A cirurgia para retirar os nódulos raramente é necessária, mas pode ser indicada se houver um crescimento exagerado dos mesmos ou em caso de incerteza quanto ao diagnóstico.
A hiperplasia nodular focal normalmente não causa sintomas. O nódulo geralmente é detectado por acaso, durante a realização de algum exame de imagem.
Contudo, dependendo do tamanho do tumor, pode haver dor na "boca do estômago" e inchaço do fígado verificado através da palpação.
É importante lembrar que a hiperplasia nodular focal é um tumor benigno, sem chances de evoluir para câncer. O tratamento é da responsabilidade do médico hepatologista.
Pode também ser do seu interesse:
Um nódulo benigno pode virar maligno?
O que é nódulo hipoecoico? Pode ser grave?
Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Hiperplasia foveolar pode ser grave, pois a sua presença pode estar associada a um maior risco de desenvolver câncer de estômago. O tratamento da hiperplasia foveolar depende da causa, podendo incluir medicamentos, dieta e até cirurgia para retirar o estômago.
A hiperplasia foveolar pode ocorrer na doença de Ménétrier, uma doença crônica rara de origem desconhecida, que se caracteriza pelo crescimento exagerado de pregas na parede do estômago. Essas pregas podem estar inflamadas ou apresentar feridas (úlceras).
A doença de Ménétrier também provoca o desaparecimento das glândulas do estômago e a perda de albumina, um tipo de proteína, causando edema (inchaço) generalizado. Outros sintomas incluem perda de peso, dor de estômago, náuseas, vômitos, sangramento e diarreia.
Uma parte dos casos da doença de Ménétrier pode evoluir para gastrite atrófica, com remissão dos sintomas. Contudo, a presença de pólipos aumenta o risco da hiperplasia foveolar evoluir para câncer.
Não existe um tratamento medicamentoso eficaz contra a doença de Ménétrier, capaz de reverter a hiperplasia foveolar. O uso de anticolinérgicos pode melhorar o nível de albumina no organismo, mas não cura o problema.
Também podem ser utilizados medicamentos para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Para contrabalançar a perda de albumina, pode ser indicada uma dieta rica em proteínas.
Se os sintomas persistirem ou se houver transformações malignas nas células, é indicada a remoção cirúrgica do estômago (gastrectomia total) ou a retirada de uma parte do órgão.
O médico gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento da hiperplasia foveolar.
Também podem lhe interessar:
Hiperplasia foveolar é o aumento do número de células da camada interna do estômago, o que provoca um espessamento das pregas gástricas. A hiperplasia foveolar pode ser um fator de risco para desenvolver câncer de estômago.
As fovéolas são pequenas fossas ou depressões (criptas) localizadas na parede do estômago. O fundo dessas criptas é perfurado por numerosas glândulas. A hiperplasia foveolar é precisamente o aumento do número de células das fovéolas.
Esse tipo de hiperplasia pode ser encontrada na doença de Ménétrier, uma doença crônica rara que se caracteriza pelo crescimento de enormes pregas na parede do estômago. Essas pregas podem estar inflamadas ou apresentar úlceras.
A doença de Ménétrier também provoca o desaparecimento das glândulas do estômago e com isso a má absorção de proteínas, levando a quadro de hipoalbuminemia.
Além da hiperplasia foveolar, a doença de Ménétrier pode causar perda de peso, dor de estômago, náuseas, vômitos, sangramento e diarreia.
Uma parte dos casos da doença de Ménétrier pode evoluir para gastrite atrófica, com remissão dos sintomas ou com formação de pólipos aumentando o risco de evolução para câncer. A presença de transformações malignas pode requerer tratamento cirúrgico.
Leia também: Hiperplasia pode virar câncer?
Lembrando que hiperplasia é um aumento do número de células de um órgão ou tecido. Uma hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Na fisiológica, a proliferação das células visa atender às necessidades do organismo, enquanto que na patológica, a hiperplasia geralmente é decorrente de um estímulo excessivo.
Para maiores informações, diagnóstico preciso e orientações quanto ao tratamento é fundamental que agende uma consulta com gastroenterologista.
Saiba mais em: Hiperplasia foveolar é grave? Qual é o tratamento?
O tratamento para hiperplasia endometrial depende do tipo de hiperplasia e da gravidade do caso. Pode incluir curetagem do tecido endometrial, uso de medicamentos hormonais com progesterona ou ainda histerectomia (remoção cirúrgica do útero).
O objetivo do tratamento da hiperplasia endometrial tem dois objetivos: controlar a hemorragia e prevenir a evolução da hiperplasia para câncer.
O tratamento medicamentoso é feito principalmente com progestágenos sintéticos como o levonorgestrel. O medicamento diminui a espessura do endométrio, ativando os receptores de progesterona e reduzindo os receptores de estrógeno.
Hiperplasia endometrial sem atipiaMulheres que ainda não passaram pela menopausa e que apresentam hiperplasia endometrial sem atipia podem ser tratadas com baixas doses de progestágenos.
Quando a mulher pretende engravidar, pode-se optar pela indução da ovulação, que irá estimular a libertação de progestágenos endógenos.
Se a biópsia não revelar atipia, é indicado um tratamento de manutenção com acompanhamento a cada 6 ou 12 meses.
Hiperplasia endometrial com atipiaJá as mulheres em idade fértil com hiperplasia endometrial com atipia devem ser tratadas com altas doses de medicamentos e após o tratamento é feita uma nova biópsia do endométrio.
Se as atipias ainda estiverem presentes, a dose de progestágenos deve ser aumentada. Caso a mulher não pretenda engravidar, a remoção cirúrgica do útero (histerectomia) deve ser considerada.
Após a menopausa, o tratamento da hiperplasia endometrial com atipia é cirúrgico, com histerectomia.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo tratamento da hiperplasia endometrial.
Saiba mais em:
Hiperplasia endometrial é o espessamento do tecido que reveste a camada interna do útero (endométrio). A hiperplasia endometrial ocorre pelo aumento do número de glândulas do endométrio. Essa proliferação glandular é estimulada pela ação prolongada do hormônio estrógeno sem oposição da progesterona.
O principal sintoma da hiperplasia endometrial é o sangramento uterino anormal, que pode se manifestar sob a forma de menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual), metrorragia (sangramento fora do período menstrual) ou sangramentos pós-menopausa.
As hiperplasias endometriais podem ser classificadas como simples ou complexas, com ou sem atipias. As hiperplasias complexas com atipias podem estar relacionadas com o desenvolvimento de câncer de endométrio. Sabe-se que quanto mais atípica for a hiperplasia, mais chance ela tem de evoluir para câncer.
Apesar da associação com o câncer de endométrio, a hiperplasia endometrial por si só é uma condição benigna. Trata-se de uma resposta natural do endométrio ao estímulo estrogênico.
Porém, quando esse estímulo está aumentado e não é compensado pela ação oposta da progesterona, ocorre um crescimento exagerado do endométrio devido à proliferação das glândulas endometriais.
Portanto, a hiperplasia endometrial é causada pela exposição excessiva e prolongada ao hormônio estrógeno, o que pode ocorrer na perimenopausa, na ausência de ovulação, na síndrome dos ovários policísticos, na terapia de reposição hormonal exclusiva com estrógeno ou ainda em casos de tumor de ovário.
O tratamento da hiperplasia endometrial depende do tipo de hiperplasia e da gravidade do caso, podendo incluir curetagem, medicamentos ou cirurgia para retirar o útero.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da hiperplasia do endométrio.
Saiba mais em:
Linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo a receber as células cancerígenas de um tumor. As células tumorais chegam ao linfonodo sentinela através da linfa, um fluido formado pelo plasma sanguíneo e que circula pelo corpo nos vasos linfáticos.
Os linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos, são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos e células cancerígenas.
A metástase é a disseminação do câncer para outras partes do corpo e ocorre quando as células do tumor alcançam a circulação sanguínea ou linfática. O primeiro linfonodo a receber a linfa proveniente do tumor é denominado linfonodo sentinela.
Para identificar o linfonodo sentinela, é aplicada uma injeção com uma substância radioativa na pele próxima ao tumor. Após a aplicação, a substância entra na circulação linfática e se deposita nos gânglios. Depois, com um aparelho capaz de detectar a radiação, o médico localiza o linfonodo sentinela.
Após realizar uma biópsia desse gânglio, é possível saber se as células metastáticas já entraram na circulação linfática ou não. O linfonodo sentinela positivo indica que as células tumorais já chegaram ao gânglio, o que significa que o câncer pode se disseminar para outros órgãos distantes da sua origem.
Nesses casos, é necessário remover os linfonodos através de cirurgia (linfadenectomia radical) para evitar metástases. A linfadenectomia radical é indicada, por exemplo, em casos de casos de câncer de mama ou melanoma (câncer de pele muito agressivo) com linfonodo sentinela positivo.
A remoção cirúrgica dos gânglios linfáticos faz parte do tratamento do melanoma e do câncer de mama quando o tumor já se disseminou para os linfonodos. A presença de um linfonodo sentinela positivo sempre aumenta a gravidade do câncer.
A identificação do linfonodo sentinela pode envolver médicos de diversas especialidades, como cirurgião oncológico, mastologista, ginecologista, radiologista, cirurgião de cabeça e pescoço, entre outros.
Também podem lhe interessar:
Linfonodo e linfoma são a mesma coisa?
Sim, linfonodos aumentados pode ser sinal de câncer. Porém, na maioria dos casos, o aumento dos linfonodos está relacionado com inflamações ou infecções localizadas próximas aos gânglios.
Se a causa da linfonodomegalia (aumento do linfonodo) for câncer, os linfonodos aumentam de tamanho, ficam endurecidos, mas geralmente não causam dor. Em geral, o crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, não há aumento da temperatura local e a superfície é irregular. Nesses casos, o gânglio tem mais de 2 cm.
Quando o linfonodo está aumentado devido a uma inflamação, o seu crescimento é rápido, há dor no local, a pele que recobre o gânglio fica avermelhada e a sua superfície é regular e lisa. Normalmente o linfonodo não tem mais que 2 cm nesses casos.
Os sinais de alarme que podem indicar que o aumento dos linfonodos é causado por câncer ou alguma infecção grave, como tuberculose, incluem:
- Aumento progressivo dos linfonodos;
- Linfonodos que não diminuem de tamanho em 4 semanas;
- Gânglios linfáticos com consistência dura;
- Emagrecimento, falta de apetite ou aumento da transpiração;
- Presença de sinais e sintomas de inflamação, como dor, vermelhidão, aumento da temperatura local ou pus, acompanhados ou não de febre;
- Linfonodos aumentados na clavícula ou nas axilas;
- Linfonodos aumentados em mais de duas áreas diferentes do corpo.
Linfonodos aumentados no pescoço podem indicar a presença de câncer na cabeça ou no pescoço, ou ser sinal de linfoma (câncer do sistema linfático que se origina na maioria das vezes nos linfonodos).
Linfonodos aumentados nas axilasLinfonodos aumentados nas axilas também podem ser um sinal linfoma ou de câncer de mama.
Linfonodos aumentados na virilhaNa virilha, o aumento dos linfonodos pode estar relacionado com linfomas ou metástases de melanoma (câncer de pele) e câncer ginecológico.
O que são linfonodos?Os linfonodos ou gânglios linfáticos, são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.
Os linfonodos armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso, eles podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma doença ou infecção, pois estão reagindo aos micro-organismos invasores ou aos agentes agressores.
O aumento dos linfonodos é muito comum em crianças com menos de 2 anos de idade, embora esse aumento não indique nada de grave na maioria dos casos.
Em geral, os gânglios estão aumentados em tamanho e número, sendo facilmente palpáveis. Os locais em que os linfonodos ficam aumentados com mais frequência são no pescoço, nas axilas e na região da virilha.
Nesses casos específicos, o aumento dos gânglios linfáticos pode ser decorrente dos estímulos que o sistema imunológico vai recebendo, à medida que a criança vai entrando em contato com o ambiente e ganhando anticorpos.
Contudo, na grande parte dos casos, os linfonodos aumentados são uma resposta imunológica temporária do organismo a infecções ou inflamações benignas, como amigdalite, otite, entre outras.
Apenas uma biópsia poderá determinar se o linfonodo aumentado é ou não câncer.
Se notar a presença de nódulos no corpo que não desaparecem em até duas semanas, procure o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para fazer uma avaliação e receber um diagnóstico adequado.
Também podem lhe interessar:
Linfonodos cervicais aumentados podem ser sinal de alguma infecção ou inflamação próxima ao pescoço ou ainda infecções que estão disseminadas pelo corpo.
Os linfonodos armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso eles podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma infecção, pois estão reagindo aos micro-organismos invasores.
A linfonodomegalia cervical (aumento dos linfonodos do pescoço) é causada principalmente por infecções das vias aéreas superiores, infecções da cavidade oral e faringe e pela mononucleose infecciosa, uma doença causada pelo vírus de Epstein-Barr, também conhecida como "doença do beijo".
Quando os linfonodos cervicais aumentados estão localizados na parte anterior do pescoço, a causa pode ser infecções na cabeça e no pescoço ou síndrome de mononucleose, originada sobretudo pelo vírus de Epstein-Barr, mas que também está relacionada com citomegalovírus e toxoplasmose.
Linfonodos cervicais aumentados na parte posterior do pescoço podem ter como causa:
- Mononucleose infecciosa ("doença do beijo");
- Tuberculose ganglionar;
- Linfoma;
- Doença de Kikuchi;
- Tumor maligno na cabeça ou pescoço.
Já a presença de múltiplos linfonodos cervicais aumentados podem ser sinal de:
- Infecção por estreptococos ou estafilococos;
- Metástase de tumores localizados na cabeça e no pescoço;
- Doença da arranhadura do gato;
- Tuberculose;
- Micobacteriose atípica.
A principal causa de linfonodomegalia cervical em crianças e adolescentes até aos 14 anos são os processos inflamatórios. Como as crianças ainda não têm o sistema imunológico bem desenvolvido, os linfonodos cervicais ficam aumentados quando entram em contato com vírus e bactérias. Nesses casos, os gânglios são pequenos e surgem nos dois lados do pescoço.
Nos adultos, a partir da adolescência, o risco dos linfonodos cervicais aumentados estarem relacionados com doenças malignas, como o linfoma, é maior.
Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Já em pessoas com mais de 50 anos, a presença de linfonodomegalia cervical pode ser sinal de câncer na boca, na faringe, na laringe ou no esôfago.
Linfonodos cervicais que ficam aumentados por mais de duas semanas devem ser vistos pelo/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a causa do aumento do gânglio.
Também podem lhe interessar:
O que pode causar íngua na virilha?
Linfadenopatia é qualquer alteração no tamanho e na consistência dos linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos. Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (como bactérias e vírus) e células cancerígenas pelo organismo.
A linfadenopatia pode ser regional (cervical, inguinal, axilar), quando os linfonodos acometidos drenam um local infectado ou afetado por um tumor, ou generalizada, quando os linfonodos aumentam de tamanho devido a uma doença disseminada pelo corpo.
A linfadenopatia cervical é causada principalmente por infecções virais ou bacterianas que afetam a face ou a orofaringe. Dentre as doenças que podem causar alterações nos linfonodos cervicais estão:
- Rubéola;
- Mononucleose (doença do beijo);
- Toxoplasmose;
- Tuberculose ganglionar;
- Doença da arranhadura do gato;
- Linfomas;
- Escabiose;
- Infecções de cabeça e pescoço;
- Tumores malignos na cabeça ou pescoço.
Veja também: Íngua no pescoço: o que pode ser?
A linfadenopatia na região inguinal normalmente têm como causa pequenas infecções nos membros inferiores, DST e câncer.
Saiba mais em: O que pode causar íngua na virilha?
Já as linfadenopatiasgeneralizadas podem ser causadas por:
- Tuberculose miliar;
- Infecção por HIV;
- Linfomas;
- Medicamentos, como a fenitoína;
- Mononucleose infecciosa;
- Citomegalovirose;
- Sífilis;
- Brucelose;
- Leptospirose;
- Lúpus Eritematoso Sistêmico;
- Eczemas.
Uma linfadenopatia que persiste por mais de duas semanas deve ser vista por um médico clínico geral ou médico de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a causa do aumento do gânglio.
Também pode lhe interessar:
O que é linfonodomegalia e quais são as causas?