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Sim, quem já teve trombose pode engravidar. No entanto, alguns cuidados são necessários para diminuir o risco de complicações.
Em primeiro lugar, os riscos de um novo episódio de trombose devem ser avaliados de maneira cuidadosa por uma equipe especializada, e a mulher deverá ser acompanhada durante todo o pré-natal por essa equipe, sendo classificada como gestação de alto risco.
Uma mulher que teve trombose e pretende engravidar deve receber medicamentos anticoagulantes para prevenir complicações gestacionais, sendo a heparina o mais utilizado.
Quando a gravidez chega ao 3º trimestre, a saúde e a vitalidade do feto devem ser verificados continuamente através de diferentes exames.
Na hora do parto, os cuidados com a estabilidade do estado geral da mulher e do bebê devem ser redobrados, o anticoagulante deve ser suspenso antes do parto, e se confirmado elevado risco de sangramento é preconizado pela Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a indicação de parto via cesariana.
O uso do anticoagulante (heparina) deve ser reiniciado 8 a 12 horas após o parto, além de estimular a deambulação precoce e o uso de meias elásticas.
O Puerpério, período após o parto, deve ser mantido sob acompanhamento com centro de equipe especializada para dar continuidade ao tratamento e término da medicação quando possível.
A mulher que já teve trombose e pretende engravidar deve primeiro consultar um/a médico/a ginecologista para que todos as precauções sejam tomadas e a gravidez ocorra de maneira saudável e segura.
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Os alimentos que ajudam no controle da diabetes devem ter baixo teor de açúcar, pouca gordura insaturada, pouco sal e serem ricos em fibras. As fibras ajudam a diminuir e retardar a absorção do açúcar pelo corpo. Já os alimentos com baixo índice glicêmico são digeridos e absorvidos lentamente, evitando picos na glicemia. A redução no consumo de sal ajuda a controlar ou mesmo evitar a hipertensão arterial.
Cinco alimentos que ajudam no controle da Diabetes AveiaA aveia possui fibras solúveis, como a beta-glucano, que favorece a digestão e reduz a absorção de açúcar, impedindo aumento dos níveis de glicose e insulina no sangue.
Farinha de MaracujáA casca do maracujá, da qual é feita a farinha, é uma boa fonte de pectina, outra fibra solúvel que retém água e forma um gel viscoso no estômago. Esse gel retarda o tempo de absorção dos carboidratos pelo intestino. Tem, portanto, ação hipoglicemiante, melhorando à intolerância à glicose nos diabéticos e prevenindo picos de glicose e insulina no sangue.
Sementes oleaginosasAmêndoas, castanhas, avelãs e nozes são sementes que podem produzir um aumento da sensibilidade à insulina através de uma cascata de reações químicas, que no fim aumenta a captação de glicose pelo corpo, ajudando assim a melhorar o metabolismo dos açúcares.
FeijãoO feijão é um excelente alimento para quem tem diabetes pois possui carboidratos complexos que lhe conferem um baixo índice glicêmico, além de ter fibras, sendo portanto duas propriedades que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue em um só alimento.
FrutasFrutas devem ser consumidas pelo menos 3x ao dia. Apesar do receio que as pessoas tem, pelo alto índice de frutose (açúcar) em algumas frutas, elas também são fonte de vitaminas e minerais essenciais a saúde e bem-estar. Portanto são sim indicadas e necessárias no plano alimentar diariamente.
O que se recomenda é que junto ao sue nutricionista, avalie quantas porções de cada fruta pode ingerir por dia, sem aumentar muito sua glicose. As frutas com maior quantidade de açúcar, que devem ser consumidas em porções menores, são a banana, uva e figo.
Apesar de todos esses alimentos contribuírem para o controle do diabetes, eles devem fazer parte de uma dieta equilibrada e não dispensam de forma alguma os medicamentos prescritos pelo médico endocrinologista.
O plano alimentar deve ser individualizado e cuidadosamente elaborado por um nutricionista, conforme as características de cada um, como gênero, idade, estilo de vida, tipo de trabalho, hábitos alimentares, uso de medicamentos e o tipo de Diabetes do paciente.
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Quem tem diabetes pode comer melancia e banana?
Quem tem diabetes pode comer tapioca, beterraba, batata doce e ovo?
Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa diabética?
Quem tem diabetes deve evitar comer principalmente doces, sobremesas e qualquer tipo de alimento com grande quantidade de açúcar, além de alimentos gordurosos, farinha branca e bebidas alcoólicas.
Dentre os alimentos que devem ser evitados pelos diabéticos, estão:
- Açúcar: Açúcar comum, açúcar mascavo, açúcar cristal, mel, rapadura, melado, bolos, balas, sorvetes, geleias, frutas cristalizadas, doce de leite, refrigerantes, sucos prontos ou artificiais, caldo de cana, goiabada, chocolates e todos os doces, sobremesas e alimentos preparados com açúcar.
- Gorduras saturadas: Carnes gordas de porco e de vaca, como bacon, toucinho, picanha, cupim e costela, embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela, presunto), pele de aves, frituras, leite de coco, manteiga, queijos amarelos, leite integral.
- Farinha branca: Pessoas com diabetes também devem evitar alimentos refinados ou preparados com farinha de trigo refinada, como arroz, pães e massas não integrais. Nesses casos, deve-se dar preferência à versão integral desses alimentos.
- Bebidas alcoólicas também são fortemente desaconselhadas, pois além de aumentar a glicose no sangue, interferem na ação da insulina, com risco de causar hipoglicemia reativa após o seu consumo.
Outros alimentos que quem tem diabetes deve ficar atento:Os adoçantes não-calóricos, como sucralose, sacarina, aspartame e stévia devem ser consumidos nas quantidades adequadas, ou seja, 1 sachê ou 3 a 5 gotas por copo. Os adoçantes calóricos, como o mel, devem ser usados com moderação e sempre respeitando as orientações do nutricionista.
Alimentos diet não precisam ser evitados, mas é preciso atenção quanto ao valor calórico real e nutricional dos mesmos. Apesar de não conter açúcar, os alimentos dietéticos podem ter muitas calorias devido à quantidade de gorduras e outros ingredientes.
Isso acontece, por exemplo, com chocolates, sorvetes, pães, macarrão e biscoitos que, mesmo na versão diet, possuem elevado teor calórico e devem ser evitados por quem tem diabetes.
Já a versão diet de gelatinas e refrigerantes têm praticamente zero de calorias e por isso podem ser consumidos sem tanta preocupação.
Os alimentos light não são isentos de açúcar. Eles têm apenas um menor valor calórico quando comparados com os alimentos convencionais.
Uma dieta para quem tem diabetes tem como objetivo manter os níveis de açúcar no sangue dentro dos limites desejáveis. O plano alimentar deve ser individualizado e cuidadosamente elaborado por um nutricionista, conforme o estilo de vida, tipo de trabalho, hábitos alimentares, uso de medicamentos e o tipo de Diabetes do paciente.
Saiba mais sobre o assunto em:
Quem tem diabetes pode comer melancia e banana?
Quem tem diabetes pode comer tapioca, beterraba, batata doce e ovo?
Sim, quem tem diabetes pode comer melancia e banana. Na verdade, diabéticos podem comer qualquer tipo de fruta, desde que seja consumida na dose certa ou combinada com outros alimentos, conforme orientação do nutricionista.
A banana tem baixo índice glicêmico, ou seja, não tem potencial para provocar aumento da glicose sanguínea. Mesmo assim, possui açúcares, pelo que o consumo deve ser moderado, como todas as frutas.
Em geral, pessoas com diabetes podem comer, em média, 3 frutas por dia de maneira fracionada, ou seja, uma de cada vez. Uma banana pequena por dia pode estar incluída nesse conjunto, sem problemas. As outras duas frutas devem preferencialmente ser diferentes, para variar nos nutrientes.
Já a melancia, apesar de ter poucas calorias, possui um alto índice glicêmico e pode provocar picos de açúcar no sangue. Por isso, pessoas com diabetes devem evitar comer a fruta isoladamente. A solução nesse caso é ingerir a melancia com outros alimentos, como sementes e oleaginosas. A dose recomendada é de 1 fatia de 150 g.
É importante lembrar que a alimentação de quem tem diabetes deve ser individualizada, de acordo com as necessidades calóricas, idade, doenças associadas, estado nutricional e tratamento medicamentoso de cada paciente.
Consulte um/a nutricionista para ter um plano alimentar adequado.
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Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa diabética?
Sim, quem tem diabetes pode comer tapioca, beterraba, batata doce e ovo, desde que todos esses alimentos sejam consumidos nas doses certas e estejam inseridos numa dieta alimentar personalizada, balanceada e adequada para diabéticos.
A tapioca pode fazer parte da alimentação de quem tem diabetes, podendo inclusive substituir o pão em algumas refeições. Lembrando que a tapioca é fonte de carboidratos e, em excesso, pode aumentar os níveis de glicose no sangue. Assim, deve fazer parte de um plano alimentar equilibrado, de acordo com as necessidade calóricas do paciente.
A beterraba pode ser incluída num plano alimentar para diabetes, mas deve ser consumida em doses pequenas e junto com as refeições. A quantidade recomendada é de duas fatias finas ou uma colher de sopa de beterraba ralada no almoço e jantar. Já o suco de beterraba contém muito mais do que isso, pelo que é contraindicado para diabéticos.
A batata-doce é rica em carboidratos de baixo índice glicêmico. Isso significa que a batata-doce libera lentamente o açúcar para a corrente sanguínea, sem provocar picos de glicemia no sangue, o que é bom para quem tem diabetes.
Além disso, a batata-doce é uma boa fonte de fibras solúveis que atrasam a absorção de açúcar e gordura, auxiliando assim o controle das taxas de glicose e colesterol.Contudo, apesar dos benefícios, a batata-doce não pode ser consumida à vontade. A quantidade varia conforme as necessidades energéticas de cada paciente.
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Quanto ao ovo, apesar de não ter carboidratos e ser uma boa fonte de proteínas, deve ser consumido sem exagero. Em excesso, os ovos também elevam a glicemia e podem sobrecarregar os rins. Uma pessoa com diabetes pode comer até 6 ovos por semana, dentro de uma dieta balanceada, sem prejudicar a sua saúde.
Para saber ao certo o que pode ou não comer, bem como as quantidades certas de cada alimento, consulte um nutricionista. Este é o profissional indicado para elaborar um plano alimentar equilibrado e adequado para quem tem diabetes.
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Os alimentos indicados para quem tem gastrite são:
- Pães
- Frutas
- Carnes magras
- Gengibre e
- Batata
Esses alimentos servem para aliviar ou evitar a piora dos sintomas da gastrite, principalmente a dor.
Tais alimentos devem estar incluídos na dieta pois ajudam a proteger a mucosa gástrica (parede do estômago), facilitam a cicatrização de feridas que porventura já existam, evitam o agravamento dessas lesões e favorecem o bom funcionamento do estômago.
Outros alimentos indicados para quem tem gastrite são: cereais, arroz, massas, leite e derivados desnatados ou light, peixes, ovo cozido, gelatina, manjar, temperos frescos e chás (erva doce, camomila, cidreira, hortelã, maçã).
1. PãesO pão protege a mucosa do estômago e atua como uma esponja, absorvendo parte do suco gástrico que poderia agravar os sintomas da gastrite.
2. FrutasQuem tem gastrite deve comer entre 2 e 4 frutas por dia. Maçã, banana, pera, mamão e melão estão entre as mais indicadas. Frutas ácidas como laranja, abacaxi, kiwi, morango e limão podem irritar a parede do estômago, dependendo da tolerância de cada um.
3. Carne magraA proteína mais indicada na dieta de pessoas com diagnóstico de gastrite deve ser sempre a carne magra. Menor teor de gordura e preparado assado, cozido ou grelhado. O frango deve ser consumido sem pele.
4. GengibreO gengibre tem ação anti-inflamatória, reduzindo assim os sintomas, como a dor, a queimação e as náuseas. Além disso, possui propriedades antissépticas e bactericidas que auxiliam na eliminação e controle da Helicobacter pylori.
Para isso, o gengibre deve ser consumido cru. Basta cortar um pedaço de 2 cm de gengibre, descascar e mastigá-lo puro ou misturar na comida. Se preferir, pode optar pelo chá de gengibre.
5. BatataO suco de batata crua ajuda a proteger o estômago dos sintomas da gastrite, diminuindo a acidez, a queimação, a dor e a azia. O suco pode ser obtido espremendo uma batata grande ralada com um pano ou contra um coador bem fino. Lembrando que o suco deve ser bebido puro.
A dieta para gastrite deve ainda ser rica em líquidos (água e sucos) e lembrar sempre que todo alimento deve ser ingerido com moderação. Nada em excesso faz bem ao nosso organismo.
Recomendações para quem tem gastrite- Se alimentar várias vezes ao dia e com pequenas porções de alimentos. O recomendado é fazer de 5 a 6 refeições por dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia) e não ficar mais de 3 horas em jejum.
- Comer com calma, é importante comer devagar, em ambientes tranquilos e mastigar bem os alimentos, evitando beber durante as refeições.
- Evitar alimentos que irritam o estômago, como as frituras, os picantes, os ácidos, temperos, condimentos, ketchup, mostarda, feijão, leguminosas, brócolis, couve, carnes gordas, gorduras e frituras, bebidas gaseificadas e alcoólicas.
- Evitar o estresse, outro fator que deve ser controlado para diminuir as crises de gastrite.
- Evitar o uso excessivo de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios ou se auto medicar, pois é outra causa bastante comum de gastrite na nossa população.
Além da dieta, o tratamento da gastrite inclui o uso de medicamentos que diminuem a quantidade de ácido estomacal. Dentre os medicamentos utilizados para tratar a gastrite estão:
- Antiácidos
- Inibidores da bomba de prótons
- Antibióticos (na presença da H.Pylori)
O tipo de medicação usada depende da avaliação médica de cada caso.
No caso da gastrite ser causada pelo uso de anti-inflamatórios, a sua utilização deve ser suspensa e deverá ser avaliada nova proposta de tratamento.
Também é importante tratar a infeção por H. pylori, devido ao risco de causar úlceras ou câncer no estômago. O tratamento da infecção geralmente é feito com medicamentos antibióticos e inibidores da bomba de prótons.
Para prevenir a infecção pela bactéria H. pylori, se recomenda lavar frequentemente as mãos e consumir alimentos bem cozidos. A bactéria pode ser transmitida pela água ou comida contaminadas.
O/A médico/a gastroenterologista é responsável por tratar e esclarecer eventuais dúvidas sobre a gastrite, além de orientar quanto à alimentação mais adequada.
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Referências
Acute and chronic gastritis due to Helicobacter pylori. Uptodate. 2021
Quem tem gastrite deve evitar comer alimentos e consumir bebidas que possam provocar irritação na mucosa do estômago ou aumentar a produção de ácido estomacal. Em geral, deve-se evitar tudo o que tenha cafeína, como café, chá preto e chocolate, bebidas alcoólicas, leite e derivados, alimentos gordurosos, temperos fortes, alimentos e bebidas ácidas, como frutas e refrigerantes, além de doces de um modo geral.
Alguns alimentos e bebidas que devem ser evitados por quem tem gastrite:
- Carnes gordurosas: cupim, costela, picanha, leitoa, torresmo, bacon;
- Embutidos: linguiça, salsicha, mortadela, salame;
- Alimentos industrializados e congelados: hambúrguer, nuggets, salgadinhos, pizzas;
- Laticínios: Leite, iogurte, requeijão e queijos amarelos como muçarela, provolone, parmesão;
- Frutas cítricas: limão, laranja, maracujá, kiwi, abacaxi, morango;
- Alimentos gordurosos: Comida à milanesa, frituras, empanados, feijoada e dobradinha;
- Condimentos, molhos e temperos fortes: pimentas, temperos prontos, alho, cebola, vinagre, caldo de carne, molho de tomate, molho inglês, molho de pimenta, molho de soja (shoyu), noz moscada, canela, mostarda, catchup;
- Bebidas: Bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, refrigerantes;
- Cafeína: Café (descafeinado pode), chá preto, verde e mate, chocolate;
- Doces em geral: Chocolate, frutas em calda, goiabada, leite condensado, creme de leite, coberturas, bolachas e bolos recheados.
Também é importante evitar alimentos muito quentes para não piorar a inflamação (gastrite é uma inflamação no estômago) e evitar mascar chicletes, pois aumentam a secreção de suco gástrico.
Pessoas com gastrite não devem ficar sem comer durante muito tempo, nem deixar de realizar refeições. Não convém ficar mais do que 4 horas sem comer nada. O ideal é fazer entre 5 a 6 refeições por dia, com café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
Lembrando que é preciso mastigar lentamente os alimentos e não fazer grandes refeições ou refeições gordurosas perto da hora de dormir.
O médico gastroenterologista poderá fornecer maiores informações e esclarecer eventuais dúvidas sobre a alimentação em caso de gastrite.
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Quem tem gastrite pode comer chocolate?
Quem tem gastrite deve evitar comer chocolate pois o chocolate tem cafeína, que estimula a produção de ácido clorídrico no estômago. Porém, não é um alimento totalmente proibido para quem tem gastrite, pois depende da tolerância de cada pessoa.
De qualquer forma, o chocolate deve ser consumido com muita moderação. O ideal é evitar tudo o que possa piorar os sintomas da gastrite e ter sempre bom senso na hora de escolher os alimentos.
Além do chocolate outros alimentos precisam ser evitados por pessoas com gastrite, pois podem piorar os sintomas da doença, são eles:
- Alimentos gordurosos;
- Alimentos cítricos;
- Café;
- Bebidas alcoólicas;
- Bebidas gasosas (refrigerantes, água gaseificada);
- Produtos de tomate (molhos e massas que contenham molhos de tomate).
Em muitos casos, os sintomas da gastrite podem ser eficazmente controlados se for adotada uma dieta adequada.
A gastrite causa sintomas como: sensação de azia e queimação, náusea ou dor de estômago, estufamento abdominal e perda de apetite.
Para maiores esclarecimentos sobre o que pode ou não comer em caso de gastrite, consulte o seu médico de família ou clínico geral.
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Quem tem gastrite pode tomar whey?
Sim, quem tem gastrite pode tomar whey protein e o seu uso parece até produzir efeitos benéficos em casos de gastrite, pois pode ajudar a proteger a mucosa do estômago.
Quem não deve tomar whey protein:
- Pessoas alérgicas ao leite, pois o whey é composto pelas proteínas extraídas do soro do leite;
- Portadores de doença renal, principalmente cálculos renais, pois os minerais podem aumentar a produção de cálculos;
- Portadores de doenças no fígado, pois o uso prolongado ou acima da dose ideal, pode sobrecarregar e causar maiores danos ao órgão.
O sistema imunológico de pessoas com alergia a proteína do leite, identifica a proteína como se fosse um corpo estranho no organismo e desencadeia uma série de reações alérgicas pelo corpo. Por isso, essa pessoa pode apresentar diversos sintomas, como crises de asma, presença de sangue ou muco nas fezes, diarreia, refluxo gastroesofágico e até gastrite.
Portanto, se a sua gastrite tiver como causa a alergia ao leite, você não deve tomar whey. Se não for essa a causa, em princípio pode consumir whey sem problemas, mas procure falar primeiro com o seu médico gastroenterologista ou nutricionista.
Lembrando que alergia ao leite é diferente de intolerância à lactose. A alergia está relacionada com a proteína do leite e desencadeia reações alérgicas, enquanto que a intolerância à lactose refere-se a uma dificuldade em digerir o açúcar (lactose) do leite.
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Sim, a duodenite tem cura. O tratamento é definido individualmente, não existe um único tratamento, depende do grau de acometimento. Pode ser indicado apenas medicamentos e medidas gerais que visam aliviar e evitar a piora dos sintomas, ou até a necessidade de intervenção cirúrgica nos casos mais graves.
Se concomitante a duodenite, houver infecção por Heliobacter pylori, uma bactéria presente no estômago, o tratamento pode incluir antibióticos, que devem ser mantidos durante pelo menos 14 dias.
Se não, podem ser indicados remédios que diminuem a quantidade de ácido no estômago, para impedir a irritação da mucosa do aparelho digestivo. Dentre esses medicamentos estão a cimetidina, famotidina, esomeprazol, omeprazol, entre outros.
Os antiácidos, como carbonato de cálcio e leite de magnésia, também podem ajudar a neutralizar a acidez estomacal e aliviar a dor.
O tratamento da duodenite inclui ainda a mudança de hábitos que podem piorar os sintomas. Dessa forma, o paciente deve evitar cigarro, abuso de bebidas alcoólicas, bebidas ácidas, alimentos condimentados, estresse e medicamentos que podem irritar o duodeno (porção inicial do intestino delgado).
Quando a duodenite não é diagnosticada de forma precoce, o que é bastante comum já que os sintomas são pouco específicos, pode evoluir para uma lesão mais grave, perfurando a mucosa do duodeno, essa lesão é conhecida por úlcera duodenal, ou provoca complicações como hemorragia local, e nesses casos, o paciente pode precisar ser internado para receber um tratamento cirúrgico.
Para todos os casos de duodenite, o médico gastroenterologista é o especialista e responsável, devendo acompanhar e definir o tratamento mais adequado.
As causas da neutropenia estão relacionadas com defeitos na produção dos neutrófilos ou aumento da destruição dessas células, o que pode acontecer devido a problemas genéticos ou como consequência do uso de medicamentos, infecções, doenças, entre outras causas.
A neutropenia aguda, que dura horas ou dias, pode ocorrer pela rápida utilização ou destruição dos neutrófilos, ou ainda por produção insuficiente dos mesmos. A neutropenia crônica, que dura meses ou anos, normalmente ocorre devido à baixa produção ou uso excessivo dos neutrófilos pelo baço.
A neutropenia decorrente de distúrbios nas células mieloides, que dão origem aos neutrófilos, pode ter as seguintes causas:
- Anemia aplásica;
- Neutropenia idiopática crônica;
- Neutropenia cíclica;
- Mielodisplasia;
- Neutropenia associada à disgamaglobulinemia;
- Hemoglobinúria paroxística noturna;
- Neutropenia congênita grave (síndrome de Kostmann);
- Neutropenias associadas a síndromes, como síndrome de Shwachman-Diamond.
Já a neutropenia secundária pode surgir após o uso de alguns medicamentos, câncer ou substituição da medula óssea, infecções ou reações imunes. Dentre as possíveis causas estão:
- Alcoolismo;
- AIDS;
- Substituição da medula óssea;
- Quimioterapia ou irradiação;
- Uso de certos medicamentos;
- Deficiência de vitamina B12;
- Hiperesplenismo;
- Infecção;
- Doença T linfoproliferativa-gama.
A neutropenia causada por fármacos é uma das causas mais comuns de neutropenia. Alguns medicamentos têm propriedades que podem afetar a produção de neutrófilos ou aumentar a destruição dos mesmos.
Os fármacos utilizados na quimioterapia para tratar o câncer e a radioterapia, por exemplo, suprimem a produção de neutrófilos pela medula óssea.
Alguns tipos de câncer que podem atingir a medula óssea, como leucemia, mieloma, linfoma ou ainda metástases de outros tumores, também podem prejudicar a produção de neutrófilos.
Quanto às infecções, podem causar neutropenia pela falta de produção de neutrófilos, indução da sua destruição ou utilização rápida dos mesmos. Isso ocorre por exemplo em casos de sepsia (infecção generalizada).
Já o consumo excessivo de álcool pode contribuir para a neutropenia porque inibe a resposta da medula óssea em determinadas infecções, como pneumonia, por exemplo.
A neutropenia aumenta o risco de infecções bacterianas e fúngicas, podendo até levar à morte em casos mais graves, pelo que deve ser acompanhada de perto pelo/a médico/a hematologista.
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Neutropenia é uma diminuição do número de neutrófilos sanguíneos, células de defesa (glóbulos brancos) que protegem o organismo contra partículas estranhas e micro-organismos invasores. Por isso uma pessoa com neutropenia tem mais chances de ter infecções causadas por bactérias ou fungos.
O número normal de neutrófilos no sangue deve ser superior a 1.500/μL em indivíduos brancos e superior a 1.200/μL em pessoas negras. A neutropenia pode ser classificada de acordo com a contagem de neutrófilos e o risco de infecção:
- Neutropenia leve (1.000 a 1.500/μL);
- Neutropenia moderada (500 a 1.000/μL);
- Neutropenia grave (< 500/μL).
A neutropenia grave e aguda, causada por uma produção deficiente de neutrófilos, pode levar à morte pessoas com o sistema imunológico comprometido.
O tratamento da neutropenia depende se ela é aguda (que ocorre por horas ou dias) ou crônica (persiste por meses ou anos).
A neutropenia aguda requer o tratamento imediato com antibióticos intravenosos ao primeiro sinal de infecção, como febre, tosse, diarreia, dor, inchaço ou vermelhidão em alguma parte do corpo, dor de garganta ou dor ao urinar.
Se a febre diminuir em 72 horas, a terapia com antibióticos é mantida por, no mínimo, mais 7 dias, até não haver mais sinais ou sintomas de infecção. Os antibióticos também podem ser mantidos até que a contagem de neutrófilos seja maior que 500/μl.
Se a febre persistir por mais de 72 horas e o paciente piorar, é provável que a infecção seja causada por fungos. Nesse caso, inicia-se também o tratamento com medicamentos antifúngicos.
Indivíduos com neutropenia grave podem ser tratados com medicamentos que aumentam a contagem de neutrófilos e ajudam assim a prevenir infecções, especialmente após transplante de medula óssea e tratamento intensivo com quimioterapia.
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Já a tratamento da neutropenia cíclica e idiopática, que são formas crônicas de neutropenia, é feito com fármacos que aumentam a contagem de neutrófilos.
Os corticoides também podem aumentar a contagem de neutrófilos em pacientes com distúrbios autoimunes que apresentam uma destruição acelerada dessas células.
A remoção cirúrgica do baço ou de parte dele (esplenectomia) é indicada em casos de neutropenia grave quando todos os outros tratamentos falharam.
O tratamento da neutropenia é da responsabilidade do/a médico/a hematologista.
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