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Uma mordida de cachorro pode causar as mais diversas doenças, especialmente infecções no local da mordida, causadas por bactérias ou fungos presentes na boca do animal. Mesmo o animal vacinado pode causar infecções locais, por isso é importante o uso de antibióticos profiláticos após uma mordida ou arranhadura em que haja contato da saliva do animal com mucosas da vítima.
As infecções acontecem mais frequentemente se o intervalo de tempo entre o acidente e o atendimento for maior que oito horas; se o local não for lavado com água e sabão abundantemente após a mordida; se a mordida for nas mãos e pés (áreas de maior circulação sanguínea); se as lesões forem profundas ou com esmagamento; se tiver presença de fezes, saliva, sujeiras; ou se a pessoa mordida tiver alguma doença preexistente (desnutrição, imunodeficiência, diabetes etc.).
O risco de infecção após de uma mordida por cão gira em torno de 4 a 10%. Se o animal agressor for um gato, esse risco aumenta para 50 a 80%.
É imprescindível manter o calendário vacinal do seu cão sempre atualizado, incluindo a vacina da raiva, e procurar imediatamente um pronto socorro no caso de mordida - mesmo que seja do seu próprio cão, mesmo que ele esteja vacinado. A eficácia da vacina contra a raiva não é absoluta.
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Os primeiros sintomas do vírus da raiva em humanos surgem após um período de incubação que varia entre 20 e 60 dias. São eles:
- Mal estar;
- Febre baixa;
- Falta de apetite;
- Dores de cabeça;
- Enjoo;
- Dor de garganta;
- Alterações de sensibilidade no local da mordida, como coceira, formigamento, arrepios e queimação;
- Salivação abundante devido à dor e dificuldade para engolir.
Conforme a infecção pelo vírus da raiva progride, surgem outros sintomas que afetam o sistema nervoso central, como:
- Ansiedade;
- Agitação;
- Irritabilidade;
- Sensação de angústia;
- Delírios;
- Alterações de comportamento;
- Espasmos musculares;
- Convulsões.
Ao tentar beber alguma coisa, os espasmos dos músculos de deglutição provocam uma expulsão violenta dos líquidos. Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando retenção urinária e alterações cardiorrespiratórias.
Esses espasmos também são desencadeados pela visão, odor e barulho de líquidos que caem num copo, por exemplo, por isso, a raiva causa comportamento de hidrofobia, que é a aversão a água.
Durante a manifestação dos sintomas, o paciente permanece consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma. A raiva tem uma evolução rápida,podendo levar à morte em apenas 5 a 7 dias.
Veja também: Como é a transmissão da raiva?
Quais os sintomas da raiva canina?No início, o cachorro com raiva manifesta os seguintes sintomas:
- Alterações de comportamento;
- Preferência por ficar em lugares escuros;
- Agitação sem razão aparente;
- Sustos ao menor estímulo;
- Diminuição ou perda de apetite;
- Irritação no local em que o animal foi mordido.
Após um período de 1 a 3 dias, o cão fica agressivo e ameaçador, podendo morder objetos, outros animais até mesmo dono. É comum o cachorro morde-se a si próprio, causando graves feridas. A paralisia dos músculos da deglutição impedem o animal de engolir a saliva e ele começa a babar.
Também pode ocorrer paralisia das patas traseiras e o latido do cão muda, ficando semelhante a um uivo rouco.
A raiva canina pode ser prevenida através da vacinação do cão contra o vírus da raiva, que deve ser feita a partir do quarto mês de vida e reforçada em um ano.
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Sim. É possível estar grávida sem sintoma algum, apenas atraso menstrual.
Os primeiros sintomas de gravidez começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. Portanto, antes disso, a mulher não apresenta nenhum sintoma da gravidez.
Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual detectado quando a menstruação não vem no período esperado.
Após este sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação como:
- Náusea e vômitos;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Aumento da frequência urinária;
- Cansaço.
Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, aproximadamente entre 7 a 14 dias após o dia esperado de vir a menstruação.
Algumas mulheres podem não sentir sintoma algum mesmo após esse período.
Caso você apresente atraso menstrual, procure um serviço de saúde para uma avaliação ou detecção de gravidez.
A melhor forma de saber as diferenças entre rinite, sinusite e resfriado é conhecer um pouco de cada doença, o que são, suas causas e sintomas.
RiniteO que é: Trata-se de um processo inflamatório da mucosa nasal. Pode ter várias causas. A forma mais comum é a rinite alérgica, frequente em pessoas atópicas e desencadeadas por alérgenos. A rinite alérgica está muito associada a fatores genéticos e ambientais.
Quais os sintomas mais comuns da rinite?Os principais sintomas da rinite incluem coriza, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e céu da boca, espirros, lacrimejamento e olheiras.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes: roncos nasais, tosse, falta de ar, respiração oral, dor de cabeça, rouquidão, diminuição do paladar e do olfato.
Os sintomas da rinite se manifestam após a exposição a algum tipo de alérgeno (pó, pólen, fungos, ácaros, pelos de animais), poluentes, como fumaça de cigarro, ou devido a mudanças bruscas de clima.
As infecções virais também podem provocar uma crise ou piorar os sintomas, uma vez que os vírus lesionam e irritam a mucosa que recobre o aparelho respiratório, tornando-a mais sensível aos alérgenos.
Quais as causas da rinite?A rinite pode ser causada por inalação de alérgenos (ácaros, pó, pólen, pelos, fumaça, perfumes, entre outros), infecções virais, bacterianas ou fúngicas, inalação de irritantes respiratórios e fatores hormonais.
SinusiteO que é: Inflamação dos seios paranasais, localizados atrás da testa, bochechas, olhos e osso nasal. Normalmente está associada a processos infecciosos causados por vírus, bactérias ou fungos, processos alérgicos ou irritativos.
A sinusite pode ser aguda ou crônica. Na aguda, a inflamação dos seios paranasais é recente, normalmente decorrente de complicações de algum resfriado. Já na sinusite crônica a inflamação dos seios paranasais pode durar meses ou anos.
Veja também: Qual a diferença entre sinusite aguda e sinusite crônica?
Quais os sintomas mais comuns de sinusite?Os principais sintomas da sinusite incluem dor na face, dor de cabeça, febre, tosse, espirros, secreção, nariz entupido, dificuldade para respirar e inchaço ao redor dos olhos.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite?
Se a sinusite for causada por bactérias, pode haver ainda mau hálito, perda do apetite e cansaço. Por inclusive haver presença de pus na secreção nesses casos.
Quais as causas da sinusite?A sinusite tem como principais causas: infecção bacteriana, fúngica ou viral, gripes e resfriados, alergia respiratória e desvio de septo nasal.
Algumas doenças e condições favorecem o desenvolvimento da sinusite, como asma, rinite, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.
A sinusite ocorre quando os túneis que escoam o muco produzido nos seios paranasais ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa. Isso provoca acúmulo desse muco, favorecendo a proliferação de bactérias e causando sinusite.
Por essa razão, a principais causas da sinusite são os distúrbios que causam inchaço da mucosa, como rinite e infecções respiratórias virais.
ResfriadoO que é: Infecção do trato respiratório superior (nariz e garganta), causada por um vírus.
Quais os sintomas mais comuns do resfriado?O resfriado caracteriza-se pela presença de coriza, congestão nasal, espirros ou tosse, lacrimejamento dos olhos e febre, normalmente baixa.
No início, a pessoa pode apresentar um pouco de dor de garganta. A tosse seca pode ainda permanecer durante semanas após o desaparecimento dos sintomas. A febre em adultos é rara, mas pode ocorrer.
Os sintomas do resfriado geralmente se manifestam entre 24 e 72 horas depois do contágio. O tempo de duração dos sintomas varia entre 5 e 7 dias. Em alguns casos de resfriado, os sintomas podem persistir por até duas semanas.
Qual a causa do resfriado?Os resfriados são causados por vírus como Rinovírus (RV), Adenovírus e Parainfluenza.
A transmissão do resfriado ocorre pelo contato com vírus presentes em partículas de secreção expelidas por uma pessoa infectada.
Apesar de apresentarem sintomas semelhantes, rinite, sinusite e resfriado são doenças diferentes, mas que podem estar associadas umas às outras.
Caso apresente sintomas de rinite, sinusite ou resfriado, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação, diagnóstico e tratamento adequados. Em casos de recorrência de sintomas da rinite ou sinusite pode ser necessária uma avaliação pelo médico otorrinolaringologista.
Apesar de não ser um sintoma principal, a tontura pode estar presente na sinusite.
A sinusite é caracterizada principalmente por:
- Presença de secreção nasal espessa amarelada ou esverdeada;
- Dor na região dos dentes (maxilar);
- Congestão nasal e
- Dor associada à pressão na face.
Outros sintomas podem aparecer juntamente, como:
- Febre;
- Tosse;
- Dor de cabeça;
- Alteração no olfato;
- Dificuldade para respirar e
- Cansaço.
A tontura pode ser provocada pela intensa dor de cabeça advinda da sinusite. Nesse momento, é recomendado que o/a paciente permaneça em repouso sentado ou deitado até a melhora do sintoma.
Leia também:
O que é sinusite e quais as causas?
Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado
Se você não observou a melhora dos sintomas e há intensificação destes, é recomendado procurar um serviço de saúde para uma avaliação adequada da situação.
Saiba mais em:
Quais são os sintomas da sinusite crônica?
A cura depende do tipo e da causa da sinusite. A sinusite é a inflamação dos seios da face, que são cavidades existentes nos ossos do rosto, e o tratamento consiste na limpeza dessas cavidades, no tratamento da inflamação e na eliminação do fator causador.
As sinusites agudas são aquelas que duram menos do que um mês. Nesse caso, quase sempre há um fator causador como uma infecção ou um trauma. Ao tratar a causa, provavelmente a sinusite irá melhorar. Esse tratamento quase sempre inclui um antibiótico e um anti-inflamatório.
Nos casos das sinusites crônicas, que duram mais do que três meses, provavelmente as causas são de tratamento mais difícil, com uso de antialérgicos, anti-inflamatórios e até mesmo cirurgias. Nesses casos, nem sempre a cura total será atingida, e o tratamento pode apenas ser para aliviar os sintomas.
Leia também: Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?
Há ainda os casos de sinusite recorrente, em que os sintomas melhoram após o tratamento adequado, mas retornam após algumas semanas ou meses, a partir da exposição a algum fator desencadeante, como uma nova infecção ou nova crise alérgica.
Em todos os casos, o tratamento precisa ser indicado e acompanhado por um médico, que pode ser um clínico geral, pediatra ou otorrinolaringologista.
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Os principais sintomas da sinusite são dor e sensação de peso ou pressão no rosto.
Dependendo da causa, pode haver também outros sintomas associados, como: espirros, tosse, obstrução nasal, coriza (nariz escorrendo), dor de cabeça, mau hálito, cansaço, diminuição do paladar e do olfato, febre e sensação de muco na garganta.
Os sintomas da sinusite são muito semelhantes com os sintomas de gripes e resfriados. Porém, nas sinusites, o tempo de duração é superior a 10 dias e o quadro não melhora. Além disso, a dor na face é localizada sobretudo ao redor do nariz e atrás dos olhos e piora ao andar ou inclinar a cabeça para baixo.
Os sintomas da sinusite aguda desaparecem em até 4 semanas, enquanto na sinusite crônica os sintomas permanecem por mais tempo.
Quais são os sintomas da sinusite bacteriana?Na sinusite bacteriana, pode haver tosse, febre, mau hálito, cansaço, secreção nasal purulenta e falta de apetite. Durante a noite, a tosse pode piorar bastante, sobretudo nas crianças.
Outro sinal característico da sinusite bacteriana é a presença de mais secreção em uma das narinas, que pode ainda sair misturada com pus. O inchaço e a vermelhidão nas pálpebras também podem estar presentes, bem como vômitos e alterações na visão.
Os sintomas desse tipo de sinusite podem ser graves desde o início ou serem leves e piorar progressivamente em dias.
Quais são os sintomas da sinusite crônica?Os sintomas da sinusite crônica são os mesmos da sinusite aguda. A diferença está na duração e na gravidade dos mesmos. Na sinusite crônica, os sintomas persistem por mais de 12 semanas consecutivas, mesmo que a pessoa esteja fazendo algum tipo de tratamento. Por outro lado, a sinusite aguda pode curar-se espontaneamente em poucos dias.
O seu sintoma mais característico, assim como a aguda, é a dor na face (atrás dos olhos e ao redor do nariz). A dor facial surge principalmente quando a pessoa anda ou abaixa a cabeça.
Geralmente, a sinusite crônica está associada a desvio de septo ou à presença de pólipos nasais. Tanto um como o outro obstrui a comunicação entre os seios paranasais, o que torna a cura da sinusite mais difícil, contribuindo assim para que a doença fique crônica.
O que é sinusite?A sinusite é a inflamação dos seios paranasais, que são cavidades aeradas localizadas no rosto. Essa inflamação pode ser de causa infecciosa (num quadro gripal, por exemplo), alérgica (nas rinites ou rinossinusites) ou traumática (em caso de diferenças de pressão, como em viagens de avião ou mergulhos).
Os seios da face normalmente produzem uma quantidade de muco, que é constantemente drenada através de canais que desembocam na cavidade nasal. Esse muco serve para proteger as vias respiratórias.
Durante o quadro de sinusite, essa quantidade de muco aumenta muito, o que pode obstruir a drenagem, deixando os seios bloqueados e cheios de muco. Isso pode provocar infecção, dor e sensação de peso no rosto.
Com o passar do tempo, o muco pode se infectar, levando à sinusite bacteriana, que exige tratamento específico com antibióticos.
A sinusite também pode ser uma complicação da rinite alérgica, uma vez que a alergia deixa a mucosa nasal inflamada, o que obstrui os seios paranasais, dificultam a drenagem, oferecendo uma condição propícia para a proliferação de bactérias.
Quais as causas da sinusite?Em geral, qualquer condição que dificulte a drenagem da secreção nasal, favorecendo o seu acúmulo, pode causar infecção e obstrução dos seios paranasais, levando à sinusite.
As alergias de origem respiratória são uma causa frequente de sinusite. Muitas vezes, as reações alérgicas são causadas por pó, polens e pelos de animais.
Outras causas desencadeantes de sinusite podem incluir clima frio, umidade, traumatismos do nariz, mudanças bruscas de pressão, poluição, fumaça de cigarro, higiene inadequada do nariz, desvio do septo nasal, uso de descongestionantes nasais em excesso e natação.
Qual é o tratamento para sinusite?O tratamento da sinusite depende da sua causa, podendo incluir o uso de medicamentos orais, como os antibióticos, anti-inflamatórios ou analgésicos, ou tópicos como os descongestionantes nasais, além de sprays nasais com solução salina.
A cirurgia pode ser indicada quando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou quando não é possível tratar a obstrução dos seios paranasais de outra maneira.
O tratamento da sinusite crônica é importante para prevenir lesões nos seios nasais. Isso pode incluir: cessação do tabagismo, uso de spray nasal contendo corticoide, lavagem nasal com solução salina ou uso de corticoide oral.
A definição da melhor proposta terapêutica deve ser feita e acompanhada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, pediatra ou otorrinolaringologista.
Saiba mais em:
Sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz, na região frontal (testa) e entre os olhos.
A sinusite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou reação alérgica. Algumas condições facilitam o desenvolvimento da sinusite, como o desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.
Nadar ou mergulhar a cabeça na água pode permitir a entrada de água e bactérias para os seios da face, causando irritação e infecção, resultando na sinusite. Até mesmo infecções dentárias podem se alastrar pelos seios da face e infectá-los diretamente, causando sinusite.
Seios ParanasaisExistem 2 tipos de sinusite: aguda e crônica. A sinusite aguda é uma inflamação recente dos seios paranasais, geralmente uma complicação de um resfriado. Já a sinusite crônica é a inflamação dos seios da face que dura meses ou anos.
Como ocorre a sinusite?Dentro dos seios paranasais é produzido um muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.
Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado, o que facilita a proliferação de bactérias, dando origem à sinusite.
Por isso, as causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam edema, ou inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus.
Quais são os sintomas da sinusite?A sinusite tem como principais sintomas a dor e a sensação de peso no rosto (região frontal). Além desses sinais e sintomas, dependendo da causa, pode haver febre, espirros, coriza, nariz entupido, entre outras manifestações.
Quando a sinusite é causada por bactérias, a pessoa pode apresentar também mau hálito, diminuição do apetite e cansaço. Nesses casos, a secreção nasal pode inclusive vir acompanhada de pus.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite crônica?
Como tratar a sinusite?O tratamento da sinusite depende da sua causa e do tipo de sinusite (aguda ou crônica).
Em geral são indicados:
- Medidas gerais, de limpeza e manutenção de ambiente higienizado;
- Medicamentos tópicos, como spray nasal com antialérgicos e corticoides;
- Vacinas;
- Medicamentos orais, como antialérgicos, antifúngicos e corticoides;
- Cirurgia.
A sinusite aguda melhora espontaneamente em alguns dias, enquanto que na sinusite crônica os cuidados são maiores e o tratamento muitas vezes tem como objetivo apenas controlar os sintomas.
Leia também:
Qual é o tratamento para sinusite bacteriana?
Além dos medicamentos, é importante ter alguns cuidados com o ambiente para evitar alergias e irritação das vias respiratórias. Tais medidas incluem evitar fumaça de cigarro e outros poluentes, manter o quarto bem arejado, limpar e aspirar pó frequentemente, usar capa protetora no colchão e no travesseiro, evitar exposição ao frio, cheiros irritantes e evitar o consumo de alimentos com corantes artificiais.
O diagnóstico e tratamento da sinusite é da responsabilidade do médico otorrinolaringologista.
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Os tipos de hérnia abdominal mais frequentes são:
- Hérnia inguinal: Ocorre na virilha e representa cerca de 75% das hérnias abdominais, sendo muito mais comum em homens. Quando diagnosticada e tratada precocemente, não traz complicações. Se a hérnia sofrer estrangulamento, necessita de cirurgia de urgência devido ao risco de infecção generalizada e morte;
- Hérnia inguinoescrotal: Ocorre no saco escrotal, geralmente como consequência da expansão da hérnia inguinal, que invade a região dos testículos;
- Hérnia epigástrica: Surge entre o umbigo e o tórax devido ao afastamento dos músculos abdominais. O tratamento é cirúrgico, pois esse tipo de hérnia não desaparece espontaneamente;
- Hérnia umbilical: É mais comum em mulheres e ocorre no umbigo devido a algum defeito na cicatriz umbilical, podendo ser desencadeada principalmente por esforço excessivo, gravidez ou obesidade. O tratamento desse tipo de hérnia é cirúrgico pois há risco de estrangulamento (Leia também: Quem tem hérnia umbilical pode engravidar?);
- Hérnia femoral: Ocorre na raiz da coxa e é muito mais frequente nas mulheres. Trata-se de um tipo de hérnia mais raro e frequentemente confundido com a hérnia inguinal pela proximidade com a virilha. Apresenta mais complicações (estrangulamento) que as hérnias inguinais e o tratamento é cirúrgico (veja também: Toda hérnia tem que ser operada?);
- Hérnia incisional: Podem ocorrer em qualquer local do abdômen que já sofreu uma incisão cirúrgica.
Uma hérnia é o extravasamento através de uma fraqueza da parede abdominal de um órgão (geralmente uma parte do intestino) ou de um tecido gorduroso do interior do abdômen.
Se a hérnia ficar encarcerada ou estrangulada no orifício que permitiu a sua saída ela pode "estourar", podendo causar infecção generalizada e morte.
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Como saber se tenho uma hérnia?
O que é hérnia inguinal e quais os sintomas?
Quais são os tipos de hérnia de disco?- Hérnia de disco cervical: Ocorre no pescoço, geralmente entre as vértebras C5-C6 e C6-C7;
- Hérnia de disco lombar: Surge na região inferior das costas, geralmente entre as vértebras L4 e L5;
- Hérnia de disco lombossacral: Ocorre na junção entre a coluna lombar e o osso sacro, entre as vértebras L5 e S1.
Uma hérnia de disco é o extravasamento do núcleo gelatinoso do disco que fica entre as vértebras da coluna, que atua como um amortecedor e facilita a mobilidade da coluna.
Saiba mais sobre hérnia de disco em: Quais os sintomas de hérnia de disco?
Hérnia hiatal (hérnia de hiato) é a protusão, ou seja, a passagem de parte do estômago, da cavidade abdominal para dentro do tórax, através de um orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma, e chega a cavidade abdominal.
Por algum motivo esse orifício se torna mais alargado possibilitando a subida de parte do estômago. A hérnia de hiato é a principal causa de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), responsável por quase 95% dos casos.
Muitos casos são assintomáticos, ou seja, não apresenta nenhum sintoma e ahérnia é encontrada acidentalmente. Mas quando apresenta, os sintomas mais comuns são sensação de "bola na garganta", azia, refluxo, tosse, rouquidão e arrotos frequentes.
Sintomas de hérnia de hiato1. Sensação de "bola" ou "peso" no estômago - digestão lenta e inchaço ("empachamento") do estômago;
2. Pirose ou azia - sintomas mais característico do refluxo, é a sensação de queimação ou calor no peito, que normalmente irradia da parte superior do abdômen até a garganta. Costuma ocorrer depois da alimentação, quando o estômago cheio favorece o refluxo gastroesofágico. Quando se torna crônico, pode causar úlceras e esofagite, uma inflamação na parede do esôfago;
3. Refluxo gastro esofágico - retorno dos ácidos estomacais e conteúdo alimentar até a boca, que podem alcançar a garganta, com gosto ácido e azedo. Regurgitações frequentes podem levar a lesões erosivas dos dentes (desgaste do esmalte dentário pela diminuição do pH bucal);
4. Tosse, rouquidão e asma - o refluxo de material ácido para a parte inferior da garganta pode levar em alguns casos a tosse crônica e alterações na voz. O refluxo é uma das três principais causas de tosse (rinite alérgica e asma são as outras duas). Em pessoas susceptíveis, o refluxo pode desencadear crises de asma;
5. Arrotos frequentes (eructações) - que ocorrem pelo retorno do conteúdo gástrico, e irritação da mucosa, além da compressão direta do diafragma pela hérnia;
6. Dor no peito - alguns pacientes apresentam dor torácica que pode lembrar a dor de um infarto, mas esta dor não tem relação com esforço e melhora com analgésicos específicos;
7. Dor de garganta - dores de garganta crônicas, sem causa aparente e sem outros sinais de infecção, como febre, podem ser sinal de doença do refluxo gastroesofágico;
8. Salivação excessiva.
A incidência da hérnia hiatal é maior em obesos, idosos e multíparas (mulheres que tiveram muitos partos).
Como aliviar os sintomas de hérnia de hiato?- Evitar alimentos gordurosos, ricos em proteínas, muito condimentados e frituras, além de doces e pão branco;
- Fazer uma dieta rica em frutas, verduras, vegetais e fibras;
- Fazer exercícios físicos (pelo menos 40 minutos, 5 vezes por semana);
- Evitar situações estressantes ou fadigantes;
- Perder peso, procurando manter o índice de massa corporal igual ou menor que 25 (cálculo do IMC = peso em quilos dividido pela altura em metros ao quadrado);
- Dormir com travesseiro alto ou leve elevação da cabeceira da cama (30º);
- Procurar não beber álcool, café ou bebidas gaseificadas;
- Não fumar;
- Evitar comer em excesso próximo da hora de dormir (e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de deitar);
- Não usar roupas nem acessórios apertados;
- Evitar ingerir muito líquido durante as refeições;
- Fazer refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras.
Algumas complicações da doença são:
- Ulcerações: a esofagite grave pode levar a úlceras e erosões na parede do esôfago, causando grande desconforto;
- Estenose do esôfago: a inflamação do esôfago pode ser tão intensa que o edema (inchaço) formado no local pode dificultar a passagem de alimentos. O paciente queixa-se de sensação de "bolo na garganta" e impactação dos alimentos ingeridos;
- Dismotricidade esofágica: o esôfago é um órgão muscular, que através de contrações sequenciais empurra o alimento ingerido em direção ao estômago. Com a inflamação crônica causada pelo ácido estomacal e lesão de nervos e fibras musculares esofágicas, este órgão começa a apresentar dificuldades na sincronização dos movimentos, dificultando o transporte de alimentos da boca ao estômago, colaborando também para os sintomas de impactação e "bolo na garganta";
- Esôfago de Barrett: a agressão crônica às células do esôfago pelo ácido estomacal faz com que elas sofram transformações e passem a ter características de células intestinais. A essa alteração estrutural do tecido esofagiano damos o nome de esôfago de Barrett. Essa células alteradas apresentam maior risco de transformação em câncer, (adenocarcinoma do esôfago). Portanto, um refluxo contínuo, levando à esofagite, é um fator de risco para câncer do esôfago.
Saiba mais sobre os riscos de hérnia de ahiato no artigo: Hérnia pode virar câncer?
O diagnóstico é feito através do exame de endoscopia digestiva alta. Contudo, 25% dos pacientes com refluxo podem tê-lo na forma leve, não apresentando alterações à endoscopia digestiva. Por isso, uma endoscopia normal não descarta o diagnóstico de DRGE.
O tratamento pode ser feito com simples mudanças nos hábitos de vida (vide abaixo) ou medicamentoso, na maioria dos casos. Casos mais graves podem recorrer ao tratamento cirúrgico.
Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um médico (preferencialmente um gastroenterologista) deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento correto.
Leia também:
- Hérnia de hiato pode causar boca amarga?
- Arrotos constantes, o que pode ser e o que fazer?
- Como saber se tenho uma hérnia?
- 4 causas de dor forte na boca do estômago
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Sim, uma hérnia pode estourar em consequência de um estrangulamento herniário. O estrangulamento ocorre quando a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento, dificultando o vai-e-vem do órgão extravasado, como o intestino, por exemplo.
Como resultado, a alça intestinal estrangulada sofre uma torção e deixa de receber sangue e oxigênio, entrando em falência essa porção do intestino.
A parte afetada, então, se rompe e ocorre uma perfuração do intestino, com extravasamento de fezes e líquido intestinal para o interior do abdômen. Como consequência, o/a paciente pode ir à óbito.
A torção da alça intestinal pode causar sintomas como cólicas abdominais e dificuldade para eliminar gases e fezes.
O estrangulamento da hérnia é um quadro muito grave e só pode ser resolvido com uma cirurgia em caráter de urgência, devido ao sério risco de morte.
Leia também:
Toda hérnia tem que ser operada?
Quem tem hérnia umbilical pode engravidar?
É possível conviver com uma hérnia durante muitos anos sem qualquer complicação ou sintoma, mas a qualquer momento pode ocorrer um estrangulamento e a hérnia pode "estourar".
Portanto, se você tem algum tipo de hérnia, deve procurar o/a médico/a cirurgião/ã geral para uma avaliação minuciosa e prevenção de possíveis complicações.
Veja aqui como saber se você tem uma hérnia.
Se você tiver uma hérnia, irá notar uma protuberância bem localizada e amolecida na pele, que pode surgir na região abdominal, na virilha (inguinal), no umbigo ou na raiz da coxa. Também poderá sentir uma dor aguda em queimação ou contínua, que tende a piorar no fim dia.
Esse sinais e sintomas da hérnia poderão se manifestar principalmente ao levantar objetos pesados, tossir, fazer esforço para urinar ou evacuar e ficar em pé por muito tempo.
Hérnia epigástricaProcure imediatamente um serviço de urgência se apresentar os seguintes sintomas:
- Dor forte e contínua no local da hérnia;
- Aumento do tamanho da hérnia, que não diminui;
- Vermelhidão local.
Esses sinais podem indicar que a hérnia está estrangulada e pode "estourar". Trata-se de uma situação muito grave que pode levar à morte e só pode ser resolvida com cirurgia.
Quais são os sintomas de hérnia abdominal?A hérnia abdominal pode ser notada sob a forma de uma saliência por baixo da pele do abdômen. Geralmente não causa dor, mas pode provocar desconforto e tende a ficar mais evidente ao realizar esforço físico ou tossir.
Ao se deitar, a hérnia normalmente fica menos saliente e pode não ser percebida. No início, é possível empurrar a hérnia de volta para a cavidade abdominal. Contudo, se aumentar de tamanho, pode ficar “estrangulada” e isso já não é possível.
Em caso de estrangulamento, a circulação sanguínea pode ficar interrompida. Nesses casos, os sintomas podem incluir dor, náuseas, vômitos e prisão de ventre. A pele no local da hérnia fica vermelha e pode haver febre.
Quais são os sintomas de hérnia inguinal?Na hérnia inguinal, pode-se ver ou sentir uma saliência na virilha ao ficar em pé, realizar esforço físico ou tossir. Também pode haver dor, ardência, desconforto, sensação de peso ou fraqueza na região da virilha.
No caso dos homens, os testículos podem ficar mais sensíveis e inchados se o intestino descer até ao saco escrotal.
Assim como na hérnia abdominal, pode ser possível empurrar a hérnia de volta para a cavidade abdominal ao se deitar. Caso a hérnia permaneça saliente, mesmo depois dessa manobra, pode ser que haja um estrangulamento, o que requer cirurgia com urgência.
Em caso de encarceramento da hérnia inguinal, pode haver dor súbita que aumenta rapidamente, náuseas, vômitos e febre. O local da hérnia fica avermelhado ou mais escuro que o normal.
Quais são os tipos de hérnia mais comuns?- Hérnia incisional (pode surgir em qualquer local do abdômen que já sofreu uma incisão cirúrgica);
- Hérnia epigástrica (entre o umbigo e o tórax);
- Hérnia umbilical (cicatriz do umbigo);
- Hérnia inguinal (virilha);
- Hérnia femoral (raiz da coxa).
Saiba mais em: Quem tem hérnia umbilical pode engravidar?
Como é feito o diagnóstico da hérnia?O diagnóstico das hérnias abdominais é feito basicamente através do exame físico, em que o/a médico/a pede à/ao paciente para tossir ou soprar a mão sem deixar o ar sair. Essa manobra aumenta a pressão dentro do abdômen e faz a hérnia "sair" pela parede abdominal.
Quando as hérnias são muito pequenas ou a/o paciente é obesa/o pode ser necessário utilizar ultrassom ou tomografia para diagnosticar a hérnia.
O/a gastrocirurgião/a é o/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento das hérnias.