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Algumas causas da infertilidade masculina estão relacionadas aos distúrbios pré-testiculares, que interferem na estimulação dos testículos, aos distúrbios testiculares, que interferem na capacidade testicular de produção dos espermatozoides em quantidade e qualidade adequadas, e aos distúrbios pós-testiculares, que interferem na capacidade de transporte dos espermatozoides (ejaculação). Nos demais casos, sua causa permanece desconhecida.
Causas pré-testiculares da infertilidade masculina são aquelas relacionadas à distúrbios hormonais, como nas doenças da hipófise, em que a produção dos hormônios que estimulam os testículos (gonadotrofinas) está prejudicada e às alterações genéticas, nas quais alguns hormônios não são produzidos pelo hipotálamo ou hipófise.
As causas da infertilidade masculina que interferem no processo de produção dos espermatozoides nos testículos: varicocele, criptorquidia, tumor nos testículos, infecções, traumatismos, malformações, medicações e irradiação.
As causas da infertilidade masculina originadas após a produção do espermatozoide nos testículos são: vasectomia anterior, cirurgia de hérnia, doenças autoimunes, infecções no epidídimo e uretra, anormalidades anatômicas urogenitais e problemas na próstata.
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O urologista e o endocrinologista são os profissionais adequados para realizar o diagnóstico e o tratamento da infertilidade masculina.
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Varicocele causa infertilidade e impotência?
O uso de anabolizantes por longos períodos de tempo e em doses altas e inadequadas pode causar a impotência ou disfunção erétil, geralmente após a interrupção do seu uso. Isso pode ocorrer durante algum tempo ou de forma permanente, não havendo uma forma de prevenir esses efeitos com segurança.
Os anabolizantes ou esteroides androgênicos anabólicos são hormônios derivados da testosterona, que é o principal hormônio sexual masculino. Sua ação estimula um aumento mais rápido da massa muscular. A presença do anabolizante no organismo bloqueia a produção dos hormônios hipofisários que estimulam a produção natural da testosterona pelos testículos, levando a alterações das funções sexuais.
O uso de anabolizantes, que deve ser acompanhado pelo médico, é indicado para pessoas com problemas musculares, metabólicos ou sexuais. O seu uso indiscriminado, comprado em academias e sem prescrição médica pode causar sérios distúrbios ao organismo.
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Varicocele causa infertilidade e impotência?
Sim, varicocele pode causar infertilidade e impotência. No caso da infertilidade (incapacidade de gerar filhos), a varicocele pode ser a causa devido sua capacidade em alterar a produção de espermatozoides, tornarnando o homem infértil.
Já na impotência (incapacidade ou dificuldade de ter uma ereção), a varicocele é considerada uma causa indireta do problema. O testículo afetado reduz significativamente de tamanho e há uma queda na produção do hormônio testosterona, levando a uma diminuição do desejo sexual que afeta o desempenho sexual masculino como um todo.
No entanto, é importante lembrar que apesar da relação que existe entre varicocele e infertilidade, 70% dos homens com varicocele são férteis.
Por que a varicocele causa infertilidade?
Ainda não se sabe ao certo a razão exata da varicocele levar à infertilidade. As hipóteses mais aceitas são:
- Aumento da temperatura testicular provocada pela estagnação do sangue no local, o que pode alterar a função das células que dão origem aos espermatozoides;
- Essa mesma estagnação sanguínea pode provocar edema, dificultando a chegada de oxigênio ao testículo, danificando assim o tecido testicular;
- Refluxo de sangue dos rins para os testículos, que pode trazer metabólitos renais e das glândulas adrenais para dentro do testículo, prejudicando a produção de esperma.
A varicocele tem cura é o seu tratamento é cirúrgico. Para maiores esclarecimentos, consulte um/uma médico/a urologista.
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Quais são as causas da infertilidade masculina?
Sim, antidepressivos podem causar impotência e infertilidade. Praticamente todos os antidepressivos podem provocar disfunções sexuais e reprodutivas no homem e na mulher, interferindo no desejo, ereção, orgasmo e ejaculação, além de poderem influenciar a fertilidade.
Em relação à impotência (incapacidade de ter ou manter uma ereção durante o ato sexual), os antidepressivos normalmente causam efeitos colaterais que podem prejudicar a atividade sexual em todos os níveis.
As queixas mais comuns dos homens que tomam esse tipo de medicamento incluem diminuição do desejo e da excitação, disfunção erétil, problemas de orgasmo e ejaculação, como orgasmo em tempo atrasado e ausência de ejaculação.
Há ainda outros efeitos colaterais, porém menos comuns, tais como anestesia peniana, dor durante o orgasmo, orgasmo associado com bocejos, priapismo (ereção dolorosa e prolongada que ocorre independentemente de desejo sexual) e orgasmo espontâneo.
Quais os efeitos dos antidepressivos na fertilidade masculina e feminina? Efeitos dos antidepressivos na mulherO tratamento com alguns tipos de antidepressivos pode aumentar a produção do hormônio prolactina. Esse hormônio estimula a produção de leite pelas mamas e é produzido pela glândula hipófise, localizada próxima ao cérebro.
Se os níveis de prolactina estiverem altos, o que pode ocorrer com o uso de antidepressivos, pode ocorrer alterações menstruais, infertilidade, hipogonadismo e os mamilos podem expelir leite.
Os antidepressivos podem provocar alterações no ciclo menstrual, atrasando ou até mesmo impedindo a ovulação. A ausência de ovulação impede a mulher de engravidar.
Saiba mais em: Grávida pode tomar antidepressivo?
Contudo, somente determinados tipos de antidepressivos interferem diretamente nos ciclos menstruais e na produção de hormônios nas mulheres. Alguns antidepressivos que podem causar esses efeitos são: os tricíclicos (amitriptilina, clomipramina) e alguns inibidores da recaptação da serotonina (fluoxetina, sertralina,paroxetina)
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Efeitos dos antidepressivos no homemNos homens, os antidepressivos podem afetar a fertilidade das seguintes formas: diminuição do volume da ejaculação; produção reduzida de espermatozoides e baixa qualidade dos espermatozoides.
Todos os antidepressivos podem causar impotência?Praticamente todos os antidepressivos influenciam a sexualidade de alguma forma. No entanto, os antidepressivos serotoninérgicos (que aumentam o hormônio serotonina) estão entre os principais responsáveis pela disfunção sexual no homem, uma vez que a serotonina inibe a libido, a ejaculação e o orgasmo.
Os antidepressivos que mais provocam disfunção erétil (impotência) são: fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e venlafaxina.
Já os antidepressivos que menos interferem na atividade sexual são: nefazodona, bupropiona e trazodona.
Cerca de 60% dos homens que tomam antidepressivos apresentam algum tipo de disfunção sexual, sendo essa uma das principais causas de abandono do tratamento à longo prazo.
Dentre estes, a trazodona pode causar ereções prolongadas, enquanto que a bupropiona pode inclusive melhorar o desejo sexual e facilitar o orgasmo.
Outros antidepressivos e seus respectivos efeitos na sexualidade:
⇒ Imipramina e Amitriptilina: Diminuem o desejo sexual e provocam problemas na ereção e ejaculação; ⇒ Clomipramina: Diminui a sensibilidade genital, retardando a ejaculação.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico psiquiatra ou o médico que receitou o medicamento.
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A morfina é uma medicação utilizada para aliviar a dor moderada a grave.
Ela também é empregada no alívio da falta de ar aguda presente em algumas situações como no edema pulmonar.
Além disso, ela é usada nas anestesias como medicação anestésica isolada ou combinada com outras substâncias.
A morfina é uma medicação de regime especial e, como tal, sua venda e circulação é controlada com receituário amarelo dispensado apenas por alguns/algumas médicos/as devidamente cadastrados/as.
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Sim, o uso de morfina pode provocar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são: tontura, vertigem, sonolência, náuseas, vômitos e aumento da transpiração. Os efeitos colaterais do sulfato de morfina vão depender de cada pessoa e de acordo com a dosagem da medicação.
Os maiores riscos do uso de morfina são a ocorrência de depressão respiratória e circulatória, com parada respiratória, choque e parada cardíaca.
Outras reações adversas da morfina:
⇒ Efeitos colaterais da morfina no sistema nervoso central: euforia, desconforto, fraqueza, dor de cabeça, insônia, agitação, desorientação e distúrbios visuais.
⇒ Efeitos colaterais da morfina no aparelho digestivo: boca seca, falta de apetite, prisão de ventre e espasmos biliares.
⇒ Efeitos colaterais da morfina no sistema cardiovascular: vermelhidão no rosto, diminuição ou aumento da frequência cardíaca e desmaio.
⇒ Efeitos colaterais da morfina no sistema genital e urinário: retenção urinária, aumento do número de micções, diminuição da libido e impotência.
⇒ Efeitos colaterais da morfina relacionados com alergias: coceira, urticária, erupções cutâneas, inchaço e, raramente, urticária hemorrágica.
Por conta da possibilidade desses efeitos colaterais, é aconselhável não dirigir e não realizar atividades que prendam muito a atenção da pessoa e necessite um nível de alerta mais elevado para executar tal ação.
O que é morfina?A morfina (sulfato de morfina pentaidratado) é um poderoso analgésico usado para aliviar dores agudas intensas ou dores crônicas. Usada adequadamente, segundo a orientação médica, ela não causa dependência.
O sulfato de morfina atua sobre o sistema nervoso central e outros órgãos do corpo, sendo o seu principal efeito o alívio de dores fortes.
Quanto tempo a morfina demora para fazer efeito?Após a ingestão da morfina, o seu efeito começa a ser sentido após 1 a 2 horas. A duração do seu efeito analgésico varia entre 4 e 5 horas.
Na presença de algum efeito colateral, entre em contato com o/a médico/a que receitou a morfina para possíveis adequações na dosagem, introdução de outros componentes na dieta ou uso de medicações adicionais.
Alguns antibióticos podem mudar a cor e o cheiro da urina, mas dificilmente irão alterar a aparência ou o cheiro das fezes.
Entre os remédios antibióticos que podem alterar a coloração da urina, e deixá-la com uma cor avermelhada ou rosa, destaca-se a rifampicina.
Já os medicamentos antibióticos da família da penicilina (amoxicilina, ampicilina, dicloxacilina, penicilina benzatina, entre outros) podem deixar a urina com cheiro forte e desagradável.
Em relação às fezes, o efeito colateral mais comum dos antibióticos é a diarreia. Vários antibióticos podem provocar essa reação, porque acabam destruindo também as bactérias benéficas que formam a flora intestinal.
Leia também: Quais podem ser os efeitos colaterais dos antibióticos?
Se você estiver tomando antibiótico e notar qualquer mudança no seu organismo, fale imediatamente com o médico que receitou o medicamento ou procure um médico de família ou clínico geral.
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Urina com mau cheiro e odor fétido pode ser sinal de infecção por bactérias ou de desidratação por pouca ingestão de água. Muita concentração de ureia deixa a urina com mau cheiro e odor forte. Normalmente, isso ocorre quando a urina está pouco diluída devido à desidratação, o que se nota facilmente na sua cor, que fica amarela forte ou até marrom.
Se a urina estiver bem diluída, ou seja, com uma cor amarela bem clara ou incolor, mas ainda assim tiver um odor forte, pode ser indicativo de presença de bactérias que metabolizam a amônia.
Por isso, se a urina com mau cheiro vier acompanhada de outros sinais e sintomas como febre, calafrios e ardência ao urinar, pode indicar a presença de uma infecção urinária. Infecções da uretra também podem causar mau cheiro na urina, principalmente se este vier acompanhado de um corrimento uretral.
O que pode alterar o cheiro da urina?Algumas condições que podem alterar o cheiro da urina incluem:
- Fístula da bexiga;
- Infecção da bexiga;
- Falta de líquido no corpo (a urina concentrada pode cheirar a amônia);
- Diabetes mal controlado (urina com cheiro doce);
- Insuficiência e doença hepáticas, certos distúrbios metabólicos (cheiro de mofo na urina);
- Corpos cetônicos na urina (comum em casos de diabetes);
- Alguns alimentos e medicamentos, incluindo vitaminas.
Pessoas saudáveis e que bebem quantidades adequadas de líquido geralmente não apresentam urina com mau cheiro. Nesses casos, a maioria das alterações no cheiro da urina não é sinal de doença e desaparece com o tempo.
Contudo, se após aumentar a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia) a urina continuar com mau cheiro, o mais indicado é procurar um/a clínico/a geral ou médico da família para investigação.
O tempo de abstinência sexual necessário para realizar o espermograma deve ser de 2 a 3 dias, porém o médico que solicitou o exame deverá orientar qual o tempo que ele considera necessário. A ausência de relações sexuais e masturbações é necessária porque as ejaculações frequentes causam alterações no esperma ejaculado para o exame, já uma abstinência prolongada, causa mudanças na movimentação (motilidade) e vitalidade dos espermatozoides podendo levar à erros na sua análise e interpretação .
O espermograma é o exame realizado para identificar a qualidade e quantidade dos espermatozoides, e as características de sêmen. Geralmente, esse exame é realizado quando há suspeita de infertilidade masculina. É importante que a coleta do esperma ocorra sem perdas do volume inicial da ejaculação, mesmo que em pequenas quantidades, uma vez que a maior parte dos espermatozoides concentram-se nessa porção. Caso isso ocorra, deve-se comunicar o laboratório.
Como o volume ejaculado e a qualidade do sêmen dependem do grau de excitação, que pode estar prejudicada devido ao ambiente e condições de coleta, normalmente são colhidas pelo menos duas amostras de esperma, com intervalos de 15 dias a 3 meses entre elas, para uma melhor avaliação.
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O urologista é o especialista indicado para orientar sobre a realização do espermograma.
Qualquer médico/a de qualquer especialidade pode solicitar o exame de espermograma.
A avaliação do resultado do espermograma pode ser avaliada pelo/a clínico/a geral, médico/a de família ou urologista.
O mais importante é a avaliação que deve ser feita continuamente pelo/a médico/a. O/a profissional será o responsável por interpretar o resultado do espermograma e investigar as possíveis causas de alterações no resultado.
Consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou urologista para uma melhor investigação.
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O espermograma é feito com a coleta do esperma, através da masturbação, após 2 a 3 dias de abstinência sexual, ou conforme a orientação médica. Deve ser colhido pela manhã, no laboratório, hospital ou no domicílio, quando autorizado pelo médico.
No caso de ser colhido no hospital ou laboratório, o paciente é encaminhado para uma sala com banheiro e orientado como realizar a coleta. Muitas vezes essas salas são equipadas com uma cadeira confortável, vídeos e revistas para auxiliar a excitação e a masturbação. Lá ele ficará sozinho até conseguir realizar a coleta, que será feita num frasco com boca larga. Após terminar, deve tampar o frasco e deixar no local indicado que, usualmente, é um lugar discreto para evitar constrangimentos.
Orientações para a coleta do esperma:
- lavar as mãos e o pênis com água e sabonete e enxaguá-lo bem,
- passar o antisséptico, fornecido pelo funcionário, no pênis e na ponta do pênis (glande e orifício uretral), secar com a gaze, para retirar qualquer resíduo que possa interferir no resultado do exame,
- coletar todo o esperma ejaculado diretamente no frasco recebido; se houver perda de alguma porção, o funcionário do laboratório deverá ser avisado, porque as perdas significam alteração nos resultados do exame,
- não usar nenhum lubrificante, nem saliva, para realizar a coleta, porque podem interferir no resultado.
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É possível que, em alguns casos, a coleta seja realizada na casa do paciente. Nessa situação o frasco com o esperma deverá ser entregue no laboratório até, no máximo, 1 hora após a coleta, ou segundo a recomendação do laboratório, e deve permanecer junto ao corpo para ficar aquecido, mantendo a temperatura corporal.
O urologista é o especialista que poderá indicar e orientar a realização do espermograma.
Os sintomas de um coágulo no cérebro normalmente começam de forma súbita e podem incluir um ou vários sintomas combinados. Os mais comuns são:
- Perda de força, dormência ou paralisia da face, de um braço ou de uma perna;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Perda ou turvação da visão, principalmente em um olho; visão dupla; presença de uma sombra no campo de visão;
- Dificuldade para engolir;
- Dificuldade para falar ou compreender a fala dos outros;
- Tontura sem causa aparente;
- Desequilíbrio;
- Falta de coordenação ao caminhar;
- Queda súbita acompanhada por algum dos sintomas descritos.
Os sintomas de um coágulo cerebral variam conforme a região do cérebro que foi afetada. Alguns deles podem passar despercebidos ou serem passageiros, como pequenas alterações na fala ou uma dormência leve num braço.
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Dentre as principais causas de coágulo cerebral, estão:
- Traumatismo craniano (mesmo que não seja muito forte);
- Alterações na circulação sanguínea: Neste caso, o coágulo pode entupir um vaso sanguíneo e provocar um "derrame" (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico);
- Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico: Ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e o sangue se espalha numa determinada área do cérebro. É o "derrame", propriamente dito.
Aos primeiros sintomas de um coágulo no cérebro, a vítima deve receber socorro médico especializado com urgência. Quanto mais cedo o coágulo for diagnosticado e tratado, menores são as chances de complicações ou sequelas.
O tratamento do coágulo cerebral é feito pelo/a médico/a neurocirurgião/ã.