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A enurese noturna em adultos deve ser investigada e tratada pelo/a médico/a urologista, que é especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de problemas relacionados com o sistema urinário masculino e feminino.
Dentre as possíveis causas de enurese noturna na idade adulta estão:
- Falta de musculatura ou controle neurológico necessários para controlar a urina;
- Cistocele, também conhecida como "bexiga caída";
- Poliúria (urinar bastante, mais de 2,5 litros por dia);
- Infecção urinária;
- Consumo de bebidas alcoólicas, café, chás ou medicamentos diuréticos;
- Uso de remédios para dormir;
- Diabetes;
- Estresse e ansiedade;
- Bexiga neurogênica (disfunção na bexiga provocada por alguma lesão neurológica, que faz com que a pessoa perca o controle da urina).
Indivíduos adultos que já tiveram o controle da micção e o perderam podem ser portadores de doenças que afetam o controle da urina.
Dependendo da causa, é possível reverter o problema e curar completamente a enurese noturna. Porém, há muitos casos, sobretudo em lesões neurológicas, que não existe tratamento.
O mais indicado é consultar o/a médico urologista para que a origem da sua enurese seja devidamente diagnosticada e receba um tratamento adequado.
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Casos de xixi na cama (enurese noturna) normalmente ocorrem em crianças, e, portanto, podem ser tratados pelo/a médico/a pediatra. Porém, se o problema persistir até à adolescência ou idade adulta, o mais indicado será agendar uma consulta com médico/a urologista, que é o especialista responsável pelo sistema urinário.
O urologista poderá buscar o diagnóstico e definir o tratamento, caso a enurese noturna seja causada por doenças e ou distúrbios relacionados com os órgãos do trato urinário, masculino e feminino.
A enurese noturna é o ato involuntário de urinar durante o sono, de maneira que a bexiga fica completamente ou quase vazia. Ocorre em crianças com um aparelho urinário íntegro, numa idade em que já deveriam ter o controle da micção.
Quais as causas de enurese noturna na adolescência?Um adolescente pode urinar na cama pelas seguintes razões:
- Predisposição genética: Se apenas um dos pais teve enurese, a possibilidade dos filhos também fazerem xixi na cama aumenta 45%; caso o pai e a mãe sejam enuréticos, as chances aumentam 75%;
- Produção de urina elevada durante o sono: A maioria das pessoas produz pouca urina enquanto dorme devido à ação do hormônio vasopressina. Porém, indivíduos que sofrem de enurese noturna podem produzir menos vasopressina, o que aumenta a quantidade de urina para além da capacidade da bexiga, levando à micção involuntária;
- Distúrbio neurológico, doenças neurológicas como bexiga neurogênica, fraqueza muscular por inervação anormal; imaturidade no mecanismo de despertar do sono ou na inervação da bexiga;
- Uso de medicamentos, como ansiolíticos e diuréticos;
- Uso abusivo de bebidas alcoólicas e ou drogas ilícitas;
- Infecção urinária;
- Doenças crônicas, como por exemplo a diabetes mellitus;
- Fatores emocionais, quadro de depressão e ansiedade generalizada; entre outros.
Sudorese noturna pode ter várias causas e nem sempre representa uma doença grave. Os suores noturnos em noites quentes, em mulheres jovens na época de menstruar e em mulheres mais velhas no período da menopausa são normais.
Além da menopausa, as apneias do sono também estão entre as causas mais comuns de suores noturnos. Pesadelos e o sonambulismo também são transtornos do sono em que o indivíduo apresenta sudorese, devido à intensa ativação do sistema nervoso.
Há ainda outro tipo de transtorno chamado de hiperidrose do sono que pode estar associado à "hiperidrose diurna" (sudorese excessiva que ocorre principalmente nas mãos, pés, axilas e crânio-facial).
O suor noturno que deve ser investigado é aquele que encharca os pijamas repetidamente, especialmente se estiver associado a outros sintomas, como:
- febre
- perda de peso
- caroços no corpo (ínguas)
- cansaço extremo
- coceira pelo corpo
- tosse com catarro com raias de sangue
- falta de fôlego
- dores no peito
Nestes casos, os suores noturnos podem ser causados por:
- infecções agudas ou crônicas, como tuberculose;
- linfoma e outros cânceres;
- queda de açúcar no sangue, comum em diabéticos, especialmente naqueles que usam insulina.
Leia também: Suor noturno sem causa aparente. O que pode ser?
Na presença de sudorese noturna, especialmente se houver outros sintomas, você deve procurar um médico clínico geral para uma melhor avaliação.
Saiba mais em: Sonambulismo: como identificar e tratar?
Suor noturno excessivo, sem causa aparente, pode ter diversas causas. Se os suores noturnos surgirem isoladamente, sem sinais e sintomas associados, não devem ser motivo de preocupação, pois provavelmente não é nenhum problema de saúde.
Porém, se a transpiração for intensa ao ponto de encharcar o pijama e vier acompanhada de outros sintomas como febre, emagrecimento, cansaço, tosse, falta de ar, dor no peito, diarreia, coceira, gânglios linfáticos aumentados ou qualquer outra alteração, o suor noturno pode ter como causa situações mais graves, como:
- Infecções;
- Linfomas e outros tipos de câncer;
- Pouco açúcar no sangue (hipoglicemia), principalmente em diabéticos;
- Uso de medicamentos;
- Apneia do sono;
- Alterações hormonais.
Outras possíveis causas (não graves ou menos graves) para a sudorese noturna excessiva são:
- Período menstrual;
- Menopausa;
- Consumo de bebidas alcoólicas ou uso de drogas;
- Hiperidrose (condição que provoca suor excessivo);
- Temperatura ambiente do quarto elevada;
- Uso de pijamas ou cobertores muito quentes durante o inverno, mesmo em noites mais frias.
Leia também: Quais as causas da sudorese noturna?
No seu caso específico, como já fez diversos exames e não foi constatado nada, é provável que a bebida alcoólica esteja na origem do seu suor noturno, como você mesmo relatou, ou mesmo agravando os sintomas.
Porém outro fato é bastante importante e deve ser melhor avaliado, que é a presença dos nódulos que descreve; ande estão localizados; se houve aumento ou mudança de sua conformação, há quanto tempo apareceram? eles podem estar relacionado aos seus sintomas.
Portanto, devido a permanência dos seus sintomas e interferência nos seus hábitos de vida diários, sugiro consultar um médico endocrinologista para dar seguimento a sua investigação e orientações mais específicas.
Se uma pessoa que não tem diabetes tomar insulina, o seu nível de glicose (açúcar) no sangue pode ficar baixo e ela pode apresentar desde tontura e dor de cabeça até convulsão e coma, nos casos mais graves. Essa diminuição da glicose sanguínea chama-se hipoglicemia.
É importante ressaltar que toda medicação deve ser tomada sempre com indicação médica e com receita constando a dosagem, a frequência e o período de tempo que deve ser utilizada.
As medicações que são tomadas sem indicação médica podem provocar sintomas não desejados e, por vezes, fatal.
Caso você não esteja se sentindo bem, peça ajuda para seus familiares, amigos mais próximos ou procure um serviço de saúde para ser atendido. No serviço de saúde, os profissionais podem ser úteis na escuta das suas angústias, na orientação sobre as possibilidades disponíveis para amenizar o seu problema.
Você pode realizar uma ligação gratuita para o Disque Intoxicação da ANVISA através do número 0800 722 6001.
Outro apoio disponível por meio de ligação telefônica gratuita é o CVV (Centro de Valorização da Vida) pelo número 188. Essa central telefônica disponibiliza pessoas competentes na oferta de apoio emocional e prevenção do suicídio. Por esse número de telefone ou em chat no site da CVV, você pode entrar em contato e conversar de forma totalmente sigilosa 24 horas por dia.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem como função transportar a glicose para dentro das células para ela ser transformada em energia.
Esse açúcar, a glicose, é a principal fonte de energia utilizada pelo corpo e é essencial para manter o funcionamento do cérebro.
Os diabéticos produzem pouca ou nenhuma insulina e há casos em que produzem o hormônio, mas o organismo não é capaz de utilizá-lo.
Se um indivíduo com diabetes não tomar insulina, ou outra medicação específica, o seu nível de açúcar no sangue fica elevado (hiperglicemia), pois sem insulina a glicose não consegue entrar nas células e o seu corpo precisa queimar músculos e gordura para obter combustível.
No entanto, se alguém que não tem diabetes toma insulina, o excesso deste hormônio irá rapidamente diminuir a quantidade de glicose circulante no sangue, podendo então provocar um quadro de hipoglicemia.
Os sintomas de hipoglicemia são causados pela falta de açúcar no cérebro e pelo aumento da liberação de adrenalina, que é uma tentativa do corpo em fazer subir o nível de glicose.
Dentre os sintomas relacionados com a falta de glicose no cérebro estão:
- Visão turva;
- Tonturas;
- Fraqueza;
- Dor de cabeça;
- Raciocínio lento;
- Formigamentos;
- Fome;
- Dificuldade de concentração;
- Irritabilidade;
- Alterações de comportamento;
- Convulsão e coma, nos casos mais graves.
Já os sintomas mais frequentes causados pelo aumento de adrenalina são;
- Transpiração;
- Tremores; Palpitações.
Veja também: O que é a hipoglicemia?
Para combater a hipoglicemia, a pessoa pode tomar um copo de suco de fruta ou refrigerante não diet, colocar um pouco de açúcar embaixo da língua ou chupar balas até melhorar os sintomas.
Em caso de desmaio, ela deve ser colocada de lado e uma ambulância deve ser chamada com urgência, através do número 192.
Em caso de reação alérgica amedicamentos, alimentos, picadas de insetos ou qualquer outro tipo de alergia, siga os seguintes passos:
- Mantenha a calma;
- Se possível, tome o anti-histamínico (antialérgico) recomendado pelo médico;
- Não provoque vômitos se a reação foi provocada por alimento;
- Aplique uma compressa fria no local, se a alergia for na pele;
- Dirija-se a um hospital ou chame uma ambulância através do 192.
Nas reações alérgicas leves e corriqueiras provocadas por picadas de insetos, como abelhas por exemplo, faça o seguinte:
- Lave o local da picada com água e sabão;
- Aplique uma compressa fria para ajudar a diminuir a dor e o inchaço;
- Tome um medicamento analgésico para aliviar a dor das picadas;
- Aplique loção de calamina ou cremes com aveia coloidal ou bicarbonato de sódio para aliviar a coceira.
Nesses casos, a reação alérgica pode causar os seguintes sintomas:
- Náuseas ligeiras;
- Cólicas intestinais;
- Diarreia;
- Inchaço local.
Veja também: Como identificar uma alergia? Quais são os sintomas?
Os ataques alérgicos leves desaparecem espontaneamente ou reagem aos medicamentos anti-histamínicos.
Quais os sintomas e o que fazer em caso de reação alérgica grave?As reações alérgicas graves, sejam a remédios, picadas, alimentos ou a qualquer outra substância, podem evoluir rapidamente e provocar os seguintes sintomas:
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço nos lábios ou na garganta;
- Desmaio;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Urticária (lesões vermelhas na pele, parecidas com vergões, que surgem rapidamente e coçam muito);
- Cólicas;
- Náuseas e vômitos.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de alergia alimentar?
Na presença desses sintomas, a vítima deve receber atendimento médico o mais rápido possível.
Também pode lhe interessar o artigo: O que é e quais os sintomas de edema de glote?
Enquanto aguarda pelo socorro ou durante o caminho para o hospital, siga os seguintes procedimentos:
- Verifique se há medicamentos para tratar uma reação alérgica, uma vez que pessoas muito alérgicas normalmente têm esses remédios;
- Vire a vítima de lado para evitar sufocamento em caso de vômito ou sangramento nas vias aéreas;
- Desaperte a roupa e cubra a pessoa com um cobertor;
- Não ofereça nada para a vítima de beber;
- Esteja atento a qualquer tipo de reação que a vítima possa ter e vigie a sua pulsação.
Recomenda-se que pessoas com alergia alimentar grave (reação anafilática) andem com braceletes ou cartões que identifiquem tais alimentos para agilizar os cuidados médicos.
Leia também: O que pode causar edema de língua?
Indivíduos com história de reações alérgicas graves devem ser orientados a ter sempre com eles medicamentos específicos, como adrenalina, por exemplo.
No tratamento da reação alérgica podem ser usados medicamentos anti-histamínicos e corticoides.
Quando ocorre choque anafilático (reação alérgica grave), usa-se adrenalina para estabilizar a respiração e a pressão arterial.
O médico alergologista é o responsável pelo estudo, diagnóstico e tratamento das alergias.
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O edema de língua pode ter muitas causas, que vão desde uma simples mordida na língua a doenças ou condições mais graves, como choque anafilático, infecções, entre outras.
Dentre as doenças ou desordens que podem causar edema de língua estão:
-
Alergias:
- Alergia a picadas de inseto;
- Alergia a medicamentos;
- Alergia a alimentos;
- Reação ou choque anafilático.
- Fatores irritantes e traumas:
- Mordedura da língua;
- Queimaduras causadas por líquidos ou alimentos quentes;
- Aparelhos dentários;
- Cigarro ou fumo;
- Álcool.
- Doenças:
- Glossite, uma doença causada por infecções bacterianas, virais e fúngicas, caracterizada por edema de língua e alteração da sua cor;
- Infecção pelo vírus Herpes simplex;
- Sífilis;
- Síndrome de Melkersson-Rosenthal, uma doença neurológica rara cujos principais sintomas são edema orofacial, paralisia facial e língua fissurada;
- Acromegalia, um tipo de distúrbio hormonal;
- Síndrome de Beckwith Wiedemann, uma doença genética que provoca crescimento acima do normal, predisposição para tumores e malformações congênitas;
- Síndrome de Down;
- Angioedema hereditário, uma grave doença genética que causa inchaço da garganta e outras áreas do corpo;
- Hipotireoidismo;
- Linfangioma (malformações dos vasos linfáticos);
- Neurofibroma oral (tumor benigno);
- Deficiência de vitamina B3;
- Anemia perniciosa;
- Distúrbio da glândula pituitária;
- Sarcoma (câncer de determinados tecidos do corpo, como ossos e músculos);
- Câncer de língua.
Leia também: Quais são os sintomas do câncer de língua?
Para ajudar no diagnóstico, é importante verificar quando começa ou começou o edema na língua, o tempo de duração, se vai e volta e se existe também dor ou outros sintomas.
Em caso de edema de língua deve-se consultar o/a médico/a de família, otorrinolaringologista ou clínico/a geral, para que a causa do inchaço seja devidamente diagnosticada e tratada.
Saiba mais em:
O edema de glote é o inchaço desta estrutura, que fica localizada na laringe, e permite a entrada de ar para os pulmões, secundária a uma reação alérgica. Sendo assim, o principal sintoma do edema de glote é a falta de ar, que pode estar associada a edema dos lábios e da face, placas vermelhas e pruriginosas pelo corpo e arroxeamento das extremidades. Na presença destes sintomas, deve ser chamado um serviço de emergência, como o SAMU, telefone 192, ou deve ser procurado um pronto atendimento imediatamente. É uma condição grave, que necessita tratamento imediato, para evitar sequelas potencialmente graves.
No caso de suspeita de edema de glote:
- chame o atendimento de emergência e monitore os sinais vitais da vítima (frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial, se possível);
- se a vítima entrar em parada cardiorrespiratória, iniciar a reanimação imediatamente.
Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Existem algumas medidas para prevenção das reações alérgicas:
- se você já teve uma reação alérgica grave (edema de glote, choque anafilático), converse com médico imunologista para carregar consigo um kit com adrenalina para auto-aplicação;
- investigar as substâncias que podem ter desencadeado a reação alérgica e evitá-las (frutos do mar, picadas de insetos, etc);
- carregar um cartão com informações sobre as alergias que você possui;
- se for alérgico a algum alimento, sempre pergunte sobre a presença dele ou traços dele na comida que for ingerir;
O tratamento do edema de glote deve ser feito com administração de adrenalina e necessita monitorização em hospital.
O paciente que já teve reações alérgicas graves, deve fazer seguimento com médico imunologista.
Saiba mais em: Como identificar uma alergia a medicamentos?
Os olhos (na verdade, geralmente as pálpebras) podem ficar inchados por diversos motivos, quando estão inflamadas, quando a inflamação ocorre no(s) olho(s), ou quando há um excesso de fluidos (edemas) nos tecidos conjuntivos em torno dos olhos. Este inchaço pode ser doloroso ou não, e afetar os olhos, as pálpebras superiores e as inferiores. A inflamação pode ser devida a:
- Infecções: como, por exemplo, conjuntivites - a conjuntivite é uma inflamação da mucosa clara da superfície do olho, a conjuntiva (saiba mais em: Quais são os sintomas da conjuntivite?). Podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos (mais raramente) ou serem alérgicas (vide abaixo, "alergias"). Resultam em inchaço das pálpebras, dentre outros sintomas, como olhos lacrimejantes, vermelhos e coceira. Já no hordéolo, popularmente conhecido como "terçol", ocorre uma infecção bacteriana seguida de inflamação nos folículos ciliares (hordéolo externo) ou glândulas de Zeiss (hordéolo interno). O inchaço na pálpebra é um frequente quando essas glândulas ficam bloqueadas. Um terçol pode deixar toda a pálpebra inchada, tornando-a sensível ao toque também.
- Blefarite: é uma inflamação, infecciosa ou não, das pálpebras, geralmente causada pela produção excessiva de uma camada lipídica gerada por uma glândula encontrada na pálpebra. A blefarite é caracterizada por pálpebras inchadas e dolorosas e podem ser acompanhadas por caspa, mudanças na pele da pálpebra e perda dos cílios. Geralmente é uma condição crônica, ou seja, é possível controlar os sintomas com o tratamento adequado e práticas de higiene rígidas, mas ela nunca é curada totalmente;
- Lesões oculares: qualquer trauma na área dos olhos, incluindo uma contusão na pálpebra ou um trauma causado por uma cirurgia plástica (blefaroplastia) pode provocar inflamação e inchaço nos olhos;
- Corpos estranhos / produtos irritantes: também podem causar irritação nos olhos, com inchaço local. Incluem solventes de limpeza doméstica, produtos de higiene pessoal (maquiagem, hidratantes, shampoo e sabonete), cloro da piscina, serragem, fagulhas, pequenos insetos, etc.;
- Uso de lentes de contato: uso inadequados de lentes de contato - lentes mal higienizadas, nadar com lentes de contato ou guardar a lente num estojo sujo - podem causar uma infecção nos olhos e inchaço nas pálpebras. Usar lentes de contato vencidas, danificadas ou dormir e esquecer de retirar as lentes também pode irritar os olhos e causar o inchaço;
- Alergias: ocorrem quando o sistema imunológico reage exageradamente a uma substância estranha, chamada de alérgeno, liberando produtos químicos (o mais comum, a histamina). Trata-se de uma tentativa 'exagerada' do organismo se defender de uma substância à qual se sensibilizou, mesmo que esta seja inócua. Os vasos sanguíneos se dilatam sob efeito da histamina, provocando vermelhidão e edema (inchaço). Pólen, poeira, pelos de animais, alguns colírios e soluções para lentes de contato são alguns dos alérgenos oculares mais comuns (leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?);
- Insuficiência renal: neste caso, ocorre retenção de líquidos devido à perda de função dos rins, que não conseguem eliminar o líquido do corpo com a mesma eficiência. O inchaço nas pálpebras pode expandir-se para todo o rosto e é mais evidente de manhã, logo ao acordar.
- Problemas de saúde mais graves: celulite orbitária, doença de Graves, insuficiência renal ou herpes ocular.
- Celulite orbitária: infecção bacteriana rara e grave dos tecidos ao redor do olho, resultando em inchaço doloroso da pálpebra superior e inferior, e, eventualmente, da sobrancelha e da bochecha. Os sintomas podem ainda incluir olhos saltados, redução da visão, febre e dor, quando a pessoa move os olhos. A celulite orbitária é uma emergência médica e necessita ser tratada rapidamente para evitar a lesão do nervo óptico e a perda permanente da visão, além de outras complicações graves. Se a infecção estiver limitada ao tecido mole das pálpebras, ela é menos grave do que a celulite orbital e pode muitas vezes ser tratada com medicamentos tópicos, sem necessidade de hospitalização.
- Doença de Graves: distúrbio ocular causado por uma tireoide hiperativa (hipertireoidismo), muitas vezes associado a inchaço, pálpebras inchadas, exoftalmia (olhos saltados), visão dupla e pálpebras caídas (ptose).
- Herpes ocular: transmitida pelo vírus herpes simples comum, a herpes ocular é por vezes apelidada de "afta do olho" e causa inflamação (e às vezes cicatrizes) na córnea. Os sintomas podem ser parecidos com os da conjuntivite, embora possam aparecer feridas dolorosas na pálpebra, visão embaçada devido à opacidade da córnea e inchaço nos olhos, que obstruem a visão. Pode ir desde uma infecção ligeira a uma forma mais grave que pode levar ao transplante da córnea ou ainda em perda de visão (saiba mais em: Como identificar e tratar herpes ocular?).
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Tratamento de Olhos inchadosO tratamento das pálpebras inchadas depende da sua causa. Se os olhos estão inchados devido a alergias, colírios anti-histamínicos ou medicamentos de alergia oral, o uso de lubrificantes pode ajudar a aliviar os sintomas. O oftalmologista poderá também prescrever colírios esteroides suaves para reações alérgicas mais graves. Outras causas, como infecções, conjuntivite ou herpes ocular respondem bem a antibióticos, colírios antivirais e a pomadas oculares anti-inflamatórios, dependendo da doença. Crises mais leves de inchaço podem ser tratadas em casa.
Em primeiro lugar, a pessoa deve evitar esfregar os olhos para não agravar ainda mais a sua condição. Além disso, o uso de lentes de contato deve ser suspenso até que o inchaço passe.
A aplicação de uma compressa fria pode reduzir o inchaço das pálpebras, assim como compressas de água fria nas pálpebras fechadas. Porém, se os sintomas persistirem ou piorarem, ou se o indivíduo sentir qualquer dor no olho, deve consultar o oftalmologista imediatamente.
Em caso de olhos inchados, um médico (preferencialmente um oftalmologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
O tratamento para insônia é principalmente constituído por:
- Higiene do sono;
- Técnicas de relaxamento;
- Terapia cognitivo-comportamental
- Outros tipos de terapia
- Uso de medicação.
Essa escolha será feita tendo em conta a causa identificada da insônia e o padrão de sono, trabalho e atividades diárias de cada indivíduo.
A higiene do sono consiste em alguns hábitos que devem ser evitados principalmente antes do horário de dormir e algumas mudanças no ambiente. Isso inclui evitar bebidas estimulantes, cafeína e álcool antes de dormir além de não fumar, especialmente no período noturno, praticar atividade física regularmente mas evitar nos momentos antes de dormir. A pessoa deve evitar deitar com fome, mas é recomendado não comer uma alimentação pesada durante à noite. Ir para a cama realmente quando estiver com sono, não se forçando para dormir. O ambiente do quarto deve ser calmo, tranquilo, longe de barulhos sonoros excessivos e de luminosidade, especialmente evitar assistir televisão na cama antes de dormir.
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Técnicas de relaxamento, yoga, tai chi chuan, massagens, aromoterapia, cromoterapia e algumas ervas medicinais podem ser usadas como forma de tratamento.
Os medicamentos sedativos e que induzem ao sono devem ser usados com muita precaução e apenas com indicação médica.
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Para curar frieiras, também conhecida como pé-de-atleta tínea interdigital, é necessário fazer um tratamento com medicamentos antifúngicos por via oral ou pomadas aplicadas diretamente nas feridas e seguir alguns cuidados de higiene.
Os medicamentos antifúngicos indicados para tratar frieiras, devem ser aplicados em cremes ou pomadas, 2 vezes ao dia, durante pelo menos 30 dias, após a pele limpa e bem seca. Os mais indicados são:
- Cetoconazol;
- Miconazol;
- Butenafina;
- Griseofulvina;
- Terbinafina;
- Fluconazol.
Nos casos de feridas extensas ou que levem mais de 30 dias para cura completa, podem ser indicados também antifúngicos por via oral, que dependerá da avaliação médica.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para pé de atleta?
Além dos medicamentos, é importante tomar algumas medidas de higiene que ajudam a prevenir novos episódios, tais como:
- Secar bem os pés, especialmente entre os dedos, depois do banho;
- Dar preferência a meias e roupas de algodão;
- Fazer uso de chinelo de dedo quando tomar banho em locais públicos, como vestiários e piscinas públicas;
- Lavar os tênis com maior frequência e deixar sempre que possível secar ao sol;
- Expor os tênis ao sol pelo menos 1x por semana;
- Polvilhar os calçados com pó ou talco antifúngico;
- Evitar usar calçados de outras pessoas;
- Dar preferência a calçados abertos e ventilados;
- Fazer as unhas com material esterilizado ou descartável.
Leia também: Quais os sintomas e tratamento para micose nos pés?
No caso de sinais de infecção, como dor, pele muito vermelha, quente ou cheiro ruim, procurar imediatamente em serviço médico.
Para curar definitivamente a frieira e evitar recorrências, é fundamental que siga o tratamento corretamente, durante o tempo que for necessário, de acordo com a orientação do/a médico/a dermatologista.
A micose nos pés, ou pé-de-atleta, é uma doença infecciosa causada por fungos e geralmente cursa com os seguintes sintomas:
- Lesões avermelhadas, especialmente nas bordas, que ocupam a planta dos pés (em mocassim);
- Presença de pequenas bolhas que, ao "estourarem", deixam uma descamação delicada, conhecida como "em colarete";
- Prurido local;
- Algumas vezes podem apresentar pequenas "bolhas de pus" nas bordas;
- Crescimento centrífugo;
- Áreas esbranquiçadas entre os dedos dos pés;
- Pode acometer apenas um ou ambos os pés.
O tratamento da micose nos pés é simples e consiste na aplicação de antifúngicos tópicos. Quando não há melhora com uso de medicação tópica, é indicado o tratamento sistêmico, com antifúngicos orais.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para pé de atleta?
É uma doença que tem cura, porém é comum a ocorrência de recidivas, especialmente se não foram adotadas medidas locais para evitar a proliferação de fungos. Dito isto, cito alguns cuidados que devem ser adotados e as opções de antifúngicos tópicos.
- Evitar frequentar descalço locais de grande circulação de pessoas, como vestiários, chuveiros e banheiros públicos;
- Antes de calçar calçados, ou após molhar os pés, certifique-se de que os mesmos estão bem secos, especialmente na região interdigital. Se necessário, pode ser utilizado um secador de cabelos;
- Tente deixar os pés o maior tempo possível em contato com o ar;
- Após exercícios ou molhar o calçado, troque as meias e deixe o calçado ao ar livre, por pelo menos 24 horas;
- Faça higiene local diariamente;
- Não compartilhe meias e calçados;
- Use talco para manter os pés secos.
Há diversas opções de antifúngicos tópicos, como cetoconazol, miconazol, clotrimazol, isoconazol, ciclopirox olamina e terbinafina. O tratamento deve ser vendido somente com prescrição médica e mantido por quatro a seis semanas. Duas aplicações diárias são suficientes.
Leia também: Como curar frieiras?
O diagnóstico e a prescrição do tratamento devem ser feitos pelo médico dermatologista.