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O que é hemangioma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Hemangioma é um aglomerado de vasos sanguíneos que tiveram um crescimento anormal.   

Ele é frequentemente formado na pele, mas pode aparecer em outros locais como no fígado, cérebro, trato gastrointestinal, etc.  

Apesar do seu caráter benigno, alguns hemangiomas podem causar complicações como úlceras, desfigurações e comprometimento de órgãos vitais. Por isso, em alguns casos, a presença de hemangioma requer tratamento específico para sua redução.  

Na infância, a maioria dos hemangiomas regride espontaneamente não precisando de tratamento.  

O hemangioma deve ser avaliado pelo/a médico/a que durante o acompanhamento do/a paciente indicará a necessidade ou não do tratamento.

Saiba mais em: O que é angioma?

O que é colposcopia com biópsia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A colposcopia é um procedimento realizado para examinar a vagina, a vulva e o colo do útero.

A biópsia é realizada durante o exame de colposcopia quando são identificadas lesões suspeitas de serem pré-cancerígenas ou cancerígenas. Geralmente, a colposcopia é realizada quando o exame de papanicolau ou citologia oncótica (exames realizados de rotina como preventivo) apresenta resultado anormal.

Como é feita a colposcopia?

A colposcopia é realizada com um aparelho semelhante a um microscópio, chamado colposcópio. O colposcópio possui lentes de aumento e luzes, sendo específico para examinar a vagina, a vulva e o colo do útero, pois permite uma melhor visualização de lesões nesses locais.

Colposcópio

Durante o procedimento, a mulher fica deitada em posição ginecológica e é introduzido na vagina um espéculo vaginal, conhecido como bico de pato, da mesma forma como é realizado o exame de papanicolau.

Veja também: Colposcopia pode ser feita em virgens?

Em seguida, o colposcópio é posicionado para a realização do o exame visual detalhado da vulva, vagina e do colo do útero, com o uso de líquidos (solução salina, lugol e ácido acético) que irão auxiliar na visualização de anormalidades.

Como é feita a biópsia na colposcopia?

A biópsia consiste na retirada de um pequeno fragmento das lesões ou alterações do colo do útero, da vagina ou da vulva, para realização de análise em laboratório das características celulares. O objetivo da biópsia é diagnosticar o tipo de lesão.

A duração da colposcopia com biópsia é de 10 a 20 minutos e não dói, mas pode causar um ligeiro desconforto e uma sensação de picada e cólica durante a sua realização.

O/a ginecologista é especialista responsável pela realização da colposcopia com biópsia.

Colposcopia pode ser feita em virgens?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, a colposcopia não pode ser feita em mulheres virgens, a menos que seja solicitado apenas uma vulvoscopia. Neste procedimento, é coletado material da vagina com uma pequena escova, sem qualquer risco de romper o hímen, mantendo assim a virgindade.

A colposcopia é um exame realizado com um tipo de microscópio que permite ao médico ver o colo do útero ampliado em até 40 vezes.

Trata-se de um exame parecido com um exame ginecológico convencional. Porém, no exame ginecológico comum o médico examina o colo do útero a olho nú, enquanto que na colposcopia o médico utiliza o colposcópio.

Para fazer a colposcopia, a mulher deve seguir as seguintes recomendações antes do exame:

  • Não estar menstruada pelo menos 3 dias antes do exame;
  • Não usar cremes vaginais;
  • Não ter relações sexuais nas 24h anteriores (alguns serviços solicitam 2 dias);
  • Não fazer lavagem interna da vagina com ducha (o banho normal não interfere com a colposcopia).

Para maiores esclarecimentos, fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista.

Saiba mais sobre o assunto no link: O que é Colposcopia?

Maconha pode cortar o efeito de alguns medicamentos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pouco se sabe se a maconha pode cortar o efeito de algum medicamento ou não. Porém, a maconha pode interagir com alguns tipos de medicação, como opioides, depressores do sistema nervoso central, antidepressivos e anticonvulsivantes.

Fumar maconha regularmente pode reduzir as concentrações de enzimas no sangue, interferindo na ação de certos medicamentos. Há ainda medicações que podem aumentar ou diminuir a concentração de THC (tetraidrocanabinol), o principal psicotrópico encontrado na planta.

As evidências indicam que fumar mais de 2 cigarros de maconha por semana já pode ser suficiente para produzir algum tipo de interação medicamentosa.

Antidepressivos

Em relação aos antidepressivos, a fluoxetina é um fármaco com baixa interação com a maconha. Por outro lado, sabe-se que outra classe de antidepressivos, como a dos tricíclicos, já possui maior possibilidade de interação.

Anticonvulsivantes

Quanto aos anticonvulsivantes, como o topiramato, pode haver um aumento dos níveis da medicação na corrente sanguínea se a pessoa fumar maconha.

Há ainda outros anticonvulsivantes que se usados juntamente com a maconha podem ter a sua concentração no sangue diminuída, tais como a zonisamida. Pacientes que usam esse tipo de medicamento e fumam maconha podem manifestar efeitos colaterais e alterações laboratoriais.

Depressores do sistema nervoso central

Sabe-se que a maconha também pode aumentar os efeitos sedativos, respiratórios e psicomotores de medicamentos depressores do sistema nervoso central, assim como do álcool.

Anestésicos

Entretanto, sabe-se que a maconha pode potencializar o efeito de alguns medicamentos anestésicos como halotano e ciclopropano, criando uma condição potencialmente perigosa.

Antibióticos

Não há estudos que confirmem que a maconha corta o efeito da Benzetacil, a penicilina benzatina, ou qualquer outro antibiótico.

Outros medicamentos

Os canabinoides, substâncias ativas da maconha, causam aumento da frequência cardíaca. Por isso, o seu uso, juntamente com anticolinérgicos, pode aumentar ainda mais esse efeito.

Pessoas que utilizam varfarina e fumam maconha regularmente devem ser acompanhadas de perto para verificar possíveis interações.

Para o seu próprio bem e para evitar possíveis efeitos indesejados, o paciente deve sempre informar o médico que lhe prescreveu o medicamento se faz uso de maconha ou qualquer outra droga.

É possível engravidar após laqueadura?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Sim, é possível engravidar após a laqueadura, mas a chance é muito pequena. A taxa de reversão espontânea da laqueadura é de 0,5% a 1%, e pode ocorrer independentemente da cirurgia que foi feita. O risco de gravidez após a laqueadura pela de técnica de Pomeroy, a mais utilizada no Brasil, é de um em 2 mil – muito menor que o da pílula anticoncepcional, que é de dois ou três para cada cem.

As mulheres que desejam engravidar após a realização da laqueadura, podem se submeter a cirurgia de reversão. A cirurgia é feita por laparoscopia e as tubas uterinas são religadas através de sutura. Também é retirada a região onde ficou a cicatriz da laqueadura. A anestesia pode ser raquidiana ou peridural e usualmente a mulher tem alta após 24 horas. A cirurgia é complexa, com duração de três a quatro horas.

Leia também: Mulher sem trompas pode engravidar?

A fertilidade só é restabelecida depois de 30 dias da da operação. Um grande parte das pacientes consegue engravidar após 6 a 12 meses. É importante referir que a probabilidade de engravidar é reduzida em 15 a 20%. Mesmo com essa redução, mulheres com menos de 35 anos têm 80% de probabilidade de engravidar depois da cirurgia.

O sucesso deste procedimento depende da condição atual das tubas. Se elas estiverem doentes, dilatadas ou com cicatrizes, o sucesso fica reduzido. Apesar disso, essa condição só pode ser verificada durante a cirurgia.

O médico ginecologista deverá ser procurado para orientá-la sobre a laqueadura e no caso de desejo de reversão.

Mulher sem trompas pode engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, a mulher sem trompas pode até engravidar naturalmente, mas é muito raro e vai depender do problema que ela apresente. A ausência completa de trompas, por exemplo uma malformação desde o nascimento, não tem como carrear o óvulo, portanto não poderia engravidar naturalmente, mas existem meios de implantar o óvulo no útero e desenvolver a gestação normalmente.

Se for o caso de laqueadura, ou seja, a mulher se submeteu a "ligadura das trompas", apesar de raro pode sim acontecer. As trompas podem refazer o canal, se regenerar, e deixar que o óvulo passe, permitindo a gravidez.

Praticamente 100% das mulheres que fazem laqueadura ou que não tem trompas não engravidam mais. Os casos em que ocorre a recanalização das trompas seguida de gravidez são raríssimos.

Trata-se de um método anticoncepcional, como o preservativo, o DIU, o anticoncepcional oral ou o injetável.

Porém, a mulher que fez laqueadura e deseja engravidar pode recorrer às técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro ("bebê de proveta"). É o método mais indicado, pois a concepção do embrião é feita em laboratório para que depois ele seja transferido para o útero da mãe.

Se você não tem trompas ou fez uma laqueadura e deseja engravidar, fale com o seu ginecologista sobre as possibilidades da fertilização in vitro e tire as suas dúvidas.

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Vasectomia pode me deixar impotente?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, a vasectomia não causa impotência. A vasectomia apenas impede a chegada dos espermatozoides à uretra, tornando o homem infértil, ou seja, sem a capacidade de gerar filhos.

A cirurgia não causa impotência e nem existe risco disso acontecer, uma vez que os nervos e os vasos sanguíneos responsáveis pela ereção do pênis não estão envolvidos na vasectomia.

Portanto, é seguro dizer que a vasectomia não interfere na ereção ou na capacidade do homem em ter uma relação sexual normal.

Durante a vasectomia, é feito um corte no canal deferente, que é responsável por levar os espermatozoides até à uretra. Com o canal cortado, os espermatozoides ficam retidos no testículo. Porém, o sêmen, que é produzido na próstata e vesícula seminal, continua sendo eliminado normalmente durante a ejaculação.

O volume do líquido ejaculado continua o mesmo, só que não estão presentes os espermatozoides, que morrem e são reabsorvidos pelo próprio organismo.

Após a vasectomia, o paciente deve utilizar um método anticoncepcional até completar 60 dias, pois alguns espermatozoides podem ainda estar vivos dentro do canal deferente.

Para maiores esclarecimentos sobre a vasectomia e os seus riscos, consulte um médico urologista.

Leia também:

Fezes com muco, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Fezes com muco pode ocorrer em situações normais, uma vez que o muco é um componente secretado pelo intestino grosso e que, às vezes, é eliminado junto com as fezes quando há um aumento dos movimentos intestinais, como ao comer algum alimento com efeito laxante.

No entanto, quando o muco torna-se frequente, abundante e aparece acompanhado de outros sinais e sintomas pode significar a presença de algum distúrbio intestinal, tais como:

1. Disenteria

Trata-se de uma perda líquida caracterizada pela presença de sangue e muco nas fezes. Normalmente é causada por alguma bactéria ou vírus que invadiu a mucosa intestinal.

2. Síndrome do intestino irritável

Não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que incluem dor abdominal, estufamento, "intestino preso" e diarreia. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre, podendo também surgir muco com as fezes.

3. Pólipos intestinais

São tumores benignos que surgem devido a um crescimento anormal das células da mucosa do intestino. Na maioria dos casos, os pólipos são pequenos e não causam nenhum sintoma. Porém, pólipos maiores podem causar obstrução intestinal ou sangramento, além da possibilidade de haver muco nas fezes.

4. Tumores de cólon e reto

O câncer de intestino pode não causar sintomas nos estágios iniciais. Contudo, nas fases avançadas, podem surgir anemia, cólicas, dores abdominais, náuseas, vômitos, prisão de ventre ou diarreia. As fezes podem ter sangue e muco.

5. Doença de Crohn

Trata-se de uma doença inflamatória que afeta com mais frequência o intestino, mas que pode acometer todo o trato gastrointestinal. Os seus sintomas incluem diarreia (com ou sem muco nas fezes), dor abdominal e perda de peso.

6. Retocolite ulcerativa

É uma inflamação da mucosa localizada dentro da parede do intestino. O seu principal sintoma é a diarreia com presença de sangue e muco nas fezes, podendo causar ainda dor abdominal, febre e emagrecimento.

Leia também:Minhas fezes estão verdes, o que pode ser?

Se o muco nas fezes vier acompanhado de outros sintomas, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para uma avaliação pormenorizada.

Febre que não passa mesmo tomando remédio: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Febre que não passa mesmo tomando remédio pelo tempo indicado deve ser investigada. A febre é um mecanismo do nosso organismo de aumentar a temperatura corporal na presença de alguma infecção, doença auto-imune ou uma situação de alerta.

Normalmente, no início de um quadro febril, as pessoas usam algum tipo de medicamento para reduzir ou cessar a febre. Após o uso dessas medicações e a não melhora do quadro ou então do aparecimento de outros sintomas, a pessoa deve procurar um serviço de saúde para investigar a origem dessa febre e proceder com o tratamento específico indicado.

Em alguns casos, a febre apresenta como um sinal de alerta e que algumas vezes o próprio corpo é capaz de resolver.

Quando alguma infecção é confirmada, geralmente pode ser indicado o uso de antibiótico para tratar a infecção, destruir o micro-organismo causador da infecção e, por consequência, acabar o mecanismo que está produzindo a febre. Nesse caso, o antibiótico deve ser usado pelo tempo indicado na receita médica.

Quando a febre é o único sintoma apresentado, recomenda-se esperar mais 3 dias para que outros sintomas possam se manifestar. A exceção a essa indicação é para bebês com menos de 3 meses.

O que fazer para baixar a febre?

1. Tire as roupas quentes e vista roupas frescas;

2. Utilize o remédio antitérmico indicado pelo/a médico/a na dose prescrita na receita;

3. Tome banho com água morna (cerca de 34ºC);

4. Aumente a ingestão de líquidos.

Em caso de bebês com menos de 3 meses, com febre de 40ºC e ainda com presença de sintomas com gemidos, irritação, falta de ar ou manchas na pele, o/a médico/a pediatra ou o/a médico/a de família deverá ser contactado.

Adultos com febre que dura mais de 3 dias podem consultar o/a clínico/a geral ou médico/a de família.

Quanto tempo depois de uma cesariana posso ter relações sexuais?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

 O tempo para voltar a ter relações sexuais depois da cesariana dependerá de cada mulher. Em geral, é recomendado evitar as relações sexuais nos primeiros 40 dias após o procedimento. Isso porque durante esse período, o aparelho reprodutor da mulher está se readaptando, juntamente com outros órgãos internos. Além disso, o local da ferida operatória está em cicatrização.  

Com essa readaptação, a mulher pode sentir algum desconforto com a relação sexual. Por isso, o tempo para voltar a ter relações sexuais fica muito individualizado. 

É importante respeitar seu corpo e seus desejos e voltar a ter relações sexuais quando realmente se sentir confortável e segura para isso. 

Na consulta pós parto, a mulher pode tirar suas dúvidas com o/a médico/a ou enfermeiro/a atendente. 

Quais os sintomas de problemas no pâncreas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de problemas no pâncreas geralmente se iniciam com dores abdominais, que podem ser por todo o abdômen, ou a dor ser referida na parte superior do abdômen e em "barra", como um "cinturão apertando", com ou sem irradiação para as costas.

Outros sintomas descritos são:

  • Náuseas, vômitos;
  • Mal-estar;
  • Febre;
  • Icterícia (coloração amarelada dos olhos e da pele);
  • Falta de apetite;
  • Fraqueza, dores musculares;
  • Perda de peso;
  • Diabete mellitus;
  • Anemia.

Todos os sintomas vão variar conforme a causa da doença e a gravidade do caso. As principais causas de problemas no pâncreas incluem:

  • Pancreatite aguda ou crônica;
  • Tumor;
  • Diabetes descompensado;
  • Presença de cálculos ou cistos no sistema digestivo.
Sintomas de pancreatite

Na pancreatite aguda, os sintomas geralmente se iniciam de forma súbita, durante pouco tempo, com dores abdominais intensas, em região superior do abdômen. Eles podem ser acompanhadas de vômitos e febre.

No caso de evoluir para pancreatite crônica, os sintomas podem vir de forma mais gradativa, ou intermitente. Eles são as dores abdominais, mal-estar, náuseas e emagrecimento. Ela pode destruir lentamente o pâncreas

As causas podem estar relacionadas com presença de cálculos na vesícula (pancreatite aguda), alcoolismo (pancreatite crônica) e excesso de gordura corporal, entre outras, ou seja, pessoas obesas estão mais propensas a desenvolver a pancreatite.

Em cerca de 15 a 20% dos casos de pancreatite, a doença se apresenta de uma forma muito grave, com altas taxas de mortalidade, sobretudo quando vem acompanhada de alguma infecção.

Tratamento para pancreatite

O tratamento para a pancreatite é feito com medicamentos para aliviar a dor e facilitar a digestão, dieta e mudanças de hábitos.

A dieta deve ser controlada, com baixo teor de gorduras, em pequenas quantidades e várias vezes ao dia.

Nos casos mais graves, deve ficar em dieta zero, internação hospitalar, com nutrição por via endovenosa apenas, até que haja uma melhora do quadro pancreático.

A bebida deve ser evitada e está totalmente contraindicado o tabagismo, pois esses hábitos pioram consideravelmente qualquer quadro de pancreatite.

Dependendo da causa e da gravidade da pancreatite, pode ser indicada ainda, cirurgia ou endoscopia.

Sintomas de diabetes tipo 1 e 2

Os sintomas de ambos os tipos de diabetes incluem entre outros, a poliúria (urina muito), polifagia (sente muita fome) e polidipsia (sente muita sede). E esses sintomas são decorrentes da incapacidade do pâncreas em produzir insulina, hormônio que retira o açúcar do sangue para dentro da célula, resultando em hiperglicemia.

O sistema imunológico do paciente com diabetes tipo 1 ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, causando baixa ou nenhuma produção deste hormônio (insulina). É mais comum em crianças e adolescentes.

Já o diabetes tipo 2 é caracterizado pela má utilização ou produção inadequada da insulina. É o tipo mais comum de diabetes e está mais relacionado à má alimentação e ao excesso de peso, embora também seja necessário algum grau de predisposição genética. É mais frequente em pessoas acima de 40 anos.

As causas dos diabetes tipo 1 e 2 estão relacionadas com maus hábitos alimentares, sedentarismo, obesidade, sobrepeso, estresse diário e hereditariedade.

Tratamento para diabetes

O tratamento do diabetes tipo 1 é feito com injeções de insulina, dieta adequada e exercícios físicos.

O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos sob a forma de comprimidos. A medicação melhora a resposta das células à insulina, estimula a produção de insulina pelo pâncreas, reduz a absorção de açúcar pelo intestino e aumentam a eliminação de glicose pela urina.

Também podem ser usados medicamentos injetáveis para favorecer a produção de insulina e auxiliar a perda de peso. À medida que o tempo passa, a pessoa pode precisar de insulina.

Além dos medicamentos, o tratamento do diabetes tipo 2 também inclui a prática regular de exercícios físicos e dieta adequada.

Sintomas de câncer de pâncreas

No início, o câncer pancreático praticamente não manifesta sintomas, dificultando um diagnóstico precoce. Quando estão presentes, os sintomas podem se manifestar com dores abdominais, perda de peso, icterícia, fraqueza, diarreia, tontura, anemia e Diabetes tipo II.

Dentre as principais causas do câncer de pâncreas estão:

  • Tabagismo contínuo (pode aumentar em 3 vezes o risco de desenvolver câncer de pâncreas)
  • Consumo excessivo de gordura ou bebidas alcoólicas
  • Exposição prolongada a produtos químicos como pesticidas e solventes
  • Pancreatite crônica
  • Diabetes mellitus.
Tratamento do câncer de pâncreas

O tratamento do câncer de pâncreas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos.

O tratamento cirúrgico tem como objetivo ressecar o tumor. Já a radioterapia e a quimioterapia podem ser administradas de forma isolada ou associada a cirurgia. Esses dois tratamentos servem para reduzir o tamanho do tumor e aliviar os sintomas.

Quando o câncer de pâncreas já se alastrou para outros órgãos do corpo (metástase), o tratamento é paliativo e serve apenas aliviar os sintomas.

Se estiver com alguns dos sintomas apresentados, consulte um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família. Dependendo do diagnóstico, ele poderá lhe encaminhar para um serviço especializado, seja gastroenterologista, oncologista ou endocrinologista.

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Eu posso engravidar na primeira vez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A mulher pode engravidar mesmo na primeira relação sexual.

Após a menarca, primeira menstruação, a mulher se encontra apta à engravidar. Por isso, uma relação sexual desprotegida é capaz de ter como consequência uma gravidez não desejada.

A mulher que pretende iniciar suas atividades sexuais e não deseja engravidar deve utilizar algum método contraceptivo.

O preservativo (camisinha) masculino ou feminino são eficazes na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, bem como na prevenção de gravidez.

Caso pretenda utilizar outro método anticoncepcional de longa duração, é recomendada uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação pormenorizada de qual método é mais indicado no seu caso.