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Isso provavelmente significa algum tipo de infecção ou inflamação, precisa procurar um médico para ver realmente o que é e fazer o tratamento.
Não existem evidências científicas de que os alimentos reimosos (ou remosos), prejudiquem a cicatrização. Os alimentos popularmente chamados de reimosos são, em geral, alimentos com grande concentração de gordura e por isso de difícil digestão.
Esse excesso de gordura pode provocar dor de estômago, diarreia ou intoxicações, mas não vai prejudicar a cicatrização. Trata-se de uma crença popular.
Porém, existem alguns alimentos, como os crustáceos (camarão, caranguejo, lagosta) que produzem substâncias inflamatórias e que podem, por essa razão, retardar ou prejudicar a cicatrização e terem originado a crença.
A cicatrização não está propriamente relacionada ao tipo de alimento que o paciente come, mas a um conjunto de cuidados junto a alimentação, como o repouso recomendado, medicamentos prescritos e características do próprio organismo.
Isso significa que para produzir as células necessárias para a cicatrização, o corpo precisa das substâncias necessárias para o efeito, como proteínas, líquidos e calorias e estar saudável para concluir o processo de forma eficaz. Os alimentos considerados reimosos, não interferem na formação do novo tecido.
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Alguns alimentos que devem ser evitados antes e depois de uma cirurgia são aqueles que podem intensificar o processo inflamatório, prejudicar a cicatrização ou dificultar a absorção de nutrientes. Alguns deles que podemos citar abaixo:
- Gordura saturada, açúcar, alimentos industrializados com corantes e conservantes químicos: Prejudicam a cicatrização;
- Camarão: Diversos estudos comprovaram ser um alimento que favorece a inflamação da pele, prejudicando a cicatrização das feridas cirúrgicas;
- Carne de porco: Contribui para a inflamação da pele, além de aumentar os riscos de formação de queloide (cicatrização com uma quantidade elevada de colágeno);
- Soja: Possui fito-hormônios chamados isoflavonas, que estimulam a liberação de substâncias que podem aumentar a inflamação;
- Pimenta: Contém capsaicina, que pode ser agressiva para a pele;
- Chá preto, café e bebidas com cafeína: Dificultam a absorção de nutrientes, essenciais para a recuperação da cirurgia.
Os alimentos que devem ser evitados antes e depois de uma cirurgia variam de acordo com o tipo de operação. Cabe ao médico cirurgião responsável orientar o paciente quanto à alimentação que este deve seguir, para uma melhor recuperação.
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Não, o coração dói sim. A prova disso é a dor no peito intensa e prolongada, sentida durante um infarto ("ataque cardíaco"). Essa dor no coração é provocada pela falta de oxigenação do músculo cardíaco, uma condição denominada isquemia.
Quando as artérias que irrigam o coração estão obstruídas, o sangue, e com ele o oxigênio, não chegam como deveriam ao músculo cardíaco, que então acaba por ser obrigado a produzir energia através de reações anaeróbias (sem a presença do oxigênio), o que acarreta a produção de ácido lático, uma substância capaz de estimular as terminações sensitivas do músculo do coração, provocando uma sensação de desconforto, queimação ou dor.
Além do infarto, existem outras doenças do coração que também podem se manifestar através de dor no peito, como inflamações do pericárdio (membrana que recobre o coração), problemas nas válvulas cardíacas e doenças da artéria aorta.
É certo que o coração não possui todos os tipos de terminações sensitivas que a pele, por exemplo, não sendo, portanto, capaz de produzir os mesmos tipos de dor, entretanto, em determinadas circunstâncias o coração dói e a dor pode indicar uma doença grave.
Assim, todo e qualquer tipo de dor no peito deve ser relatado a um médico clínico geral ou cardiologista.
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A dificuldade para urinar no homem e na mulher pode ser causada por uma série de fatores, que vão desde o uso de medicamentos a doenças graves como o câncer. As causas podem ser psicológicas, mecânicas, neurológicas, químicas ou infecciosas.
Em alguns casos, a dificuldade para urinar pode vir acompanhada de perda de sangue pela urina, dor ao urinar, febre e ainda outras alterações urinárias, como urgência urinária e aumento do número de micções.
A presença de outros sintomas pode indicar a presença de infecção urinária ou ainda doenças e alterações da próstata, como câncer e hiperplasia benigna.
Infecções urináriasAs infecções urinárias baixas, mais frequente em mulheres, caracterizam-se por dificuldade de micção com eliminação de uma pequena quantidade de urina, várias vezes ao dia que pode vir acompanhada de sangramento. É comum haver ainda dor ou ardência ao urinar, bem como a presença de corrimento amarelado, que pode ser notado na roupa íntima.
Leia também: quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária.
Hiperplasia benigna de próstataA hiperplasia benigna de próstata é um aumento de tamanho da glândula causado por uma proliferação benigna das suas células. Afeta sobretudo homens com mais de 40 anos, podendo causar dificuldade para urinar, fraqueza e interrupção do jato de urina, incontinência urinária, urgência para urinar e aumento do número de micções.
Veja também: quais os sintomas da hiperplasia prostática benigna.
Câncer de próstataA dificuldade para urinar e o aumento do número de micções são os principais sinais e sintomas do câncer de próstata. Porém, essas manifestações só costumam aparecer na fase avançada da doença, uma vez que o crescimento do tumor costuma ser bastante lento. Por isso o câncer de próstata não costuma manifestar sintomas no início.
Se a doença já estiver num estágio avançado, pode ocorrer ainda dor nos ossos e nas costas (lombar), presença de sangue na urina, insuficiência renal, entre outros sintomas e complicações.
MedicamentosUso de medicamentos, como alguns medicamentos para resfriado, descongestionantes nasais, antidepressivos tricíclicos e anticolinérgicos utilizados para tratar incontinência urinária podem causar dificuldade para urinar.
Outras causas- Transtornos do sistema nervoso que afetam a área de inervação do sistema urinário;
- Cirurgiarecente;
- Tecido cicatricial formado após um procedimento invasivo da uretra;
- Síndrome da bexiga tímida, uma condição que afeta alguns homens que não conseguem urinar se estiverem perto de outras pessoas.
Em caso de dificuldade para urinar, é recomendado procurar um médico clínica geral, urologista ou médico de família para uma avaliação detalhada.
Saiba mais em:
Vontade de urinar toda hora e não conseguir pode ser uma emergência urológica e deve ser avaliada com rapidez caso isso se instale de forma aguda. A maioria desses casos ocorre em homens acima dos 60 anos, resultante do aumento da próstata (Hiperplasia Benigna Prostática).
Nas mulheres, a vontade de urinar e não conseguir pode ser associada ao inchaço após o parto, obstrução da bexiga ou uretra, infecção urinária e tumores na vagina, uretra ou pelve. Na infecção urinária, a mulher sente vontade de urinar associada ao aumento da frequência urinária e dor durante a saída da urina.
Outras causas que podem explicar essa vontade de urinar e não conseguir, incluem obstipação intestinal, uso de medicamentos, câncer de próstata, cálculo renal, pós-operatório e desordens neurológicas.
Geralmente esse sintoma vêm associado com desconforto abdominal inferior e às vezes dor. Nas situações crônicas, a dor pode não estar presente.
Se a pessoa está com vontade de urinar e não consegue, é importante procurar um serviço de urgência para realização do alívio da urina e, após, seguir com a investigação clínica.
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São muitos os sintomas derivados de um tumor no cérebro, dependendo da localização, do tipo e do tamanho do tumor. Inclusive tumores cerebrais, de crescimento lento principalmente, podem ser "silenciosos", ou seja, levam muito tempo para causar algum sintoma.
Entretanto podemos citar alguns dos possíveis e mais comuns sintomas de um tumor no cérebro, como:
- Convulsões e desmaios;
- Dor de cabeça;
- Náuseas ou vômitos;
- Sonolência;
- Alterações na visão (perdas de visão, visão dupla, pontos luminosos);
- Alterações na fala (dificuldade de falar, perda da fala);
- Fraqueza ou dormência em algum membro superior ou inferior;
- Alteração do estado mental (confusão, agitação, perda de memória);
- Desequilíbrio, tonturas, quedas frequentes;
- Alterações nos nervos cranianos;
- Alterações na deglutição (engasgos);
- Movimentos involuntários;
- Alterações do humor (irritabilidade, depressão).
Os sintomas do tumor cerebral estão relacionados com o crescimento e localização do tumor, que pode invadir ou comprimir estruturas do cérebro.
Porém, é importante lembrar que esses sintomas também podem ser causados por várias outras condições, por isso a presença dos mesmos não indica necessariamente um tumor cerebral.
Por exemplo, uma dor de cabeça pode ter muitas causas e apenas a minoria delas está relacionada com uma doença neurológica grave.
Em geral, quando a dor de cabeça é provocada por um tumor no cérebro, ela tem início recente e piora progressivamente, além de estar frequentemente associada a outros sinais e sintomas.
Os sintomas neurológicos súbitos normalmente estão relacionados a uma doença vascular, como o "derrame". Os tumores cerebrais tendem a causar sintomas com piora progressiva.
O diagnóstico de um tumor no cérebro é feito através da história clínica, exame neurológico e exames complementares, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada e Arteriografia dos vasos cerebrais. A biópsia define o diagnóstico.
Na presença de um ou mais dos sintomas citados, deve-se consultar um médico neurologista.
Sim, dormir pouco, dormir muito tarde ou se levantar muito tarde, fazem mal à saúde e podem causar problemas para o organismo, mesmo nas pessoas que não sentem nenhum sintoma.
Durante o sono ocorrem alterações no organismo, essenciais para o desenvolvimento do corpo, recuperação e renovação celular. Para que isso ocorra, o cérebro precisa estar na fase mais profunda do sono, o chamado sono REM.
Segundo a Fundação Internacional do Sono, um adulto deve dormir entre 7 e 9 horas e as crianças, pelo menos 10 horas por noite. Claro que esse número não é igual para todos. Essa necessidade varia com a idade, estilo de vida de cada um e com a capacidade de recuperação do organismo.
Dormir mal aumenta o risco de desenvolver pressão alta, infarto, diabetes, queda da imunidade, entre outros problemas de saúde.Dentre as principais consequências em dormir mal ou dormir menos do que o necessário, estão:
- Queda da imunidade;
- Instabilidade emocional;
- Dificuldade no aprendizado, dificuldade de atenção e de memória, causando queda no desempenho profissional e atividades escolares;
- Aumenta o risco de doenças crônicas como pressão alta, diabetes e obesidade;
- Aumenta o risco de doenças cardiovasculares e AVC ("derrame") em pessoas que dormem menos de 6 horas por noite;
- Aumento o risco de morte súbita durante o sono, especialmente em pacientes com cardiopatias;
- Ganho de peso;
- Distúrbios hormonais em crianças, com diminuição da estatura, no caso de deficit de hormônio do crescimento.
O hormônio do crescimento (GH) é liberado durante o sono mais profundo, por isso, é fundamental para o crescimento das crianças, bons hábitos de sono.
Como melhorar o sono?Para melhorar a qualidade do sono é preciso adotar rotinas e hábitos que ajudem a regular o seu relógio biológico, oo chamado ciclo do sono, ou ciclo circadiano.
As recomendações para manter sono reparador são:
- Mantenha uma rotina de sono, procure se deitar e levantar sempre no mesmo horário, ao menos durante a semana;
- Organize o seu local de dormir. O quarto deve ter a temperatura, som e iluminação confortáveis;
- Durma com colchão e travesseiros adequados ao seu biotipo. Um fisiatra ou fisioterapeuta podem ajudar nessa avaliação, se for preciso;
- Pratique exercício físico diariamente (ou 3 a 4 vezes por semana);
- Procure rituais de relaxamento antes de dormir, como a meditação e a yoga;
- Diminua o consumo de bebidas energéticas, alcoólica ou com cafeína;
- Evite cochilos durante o dia; e
- Evite uso de eletrônicos próximo à hora de dormir. Especialmente dentro do quarto ou já na cama.
Atualmente, o excesso de trabalho e preocupações são causas frequentes de noites mal dormidas. No entanto, muitos outros problemas de saúde estão relacionados ao sono fragmentado e não reparador.
Inclusive, a falta de sono pode ser um dos primeiros sinais de que algo não anda bem no organismo, um alerta de que precisa de uma avaliação.
São exemplos de problemas que causam insônia e outros distúrbios de sono:
- Problemas da tireoide (Hipo ou Hipertireoidismo)
- Dor crônica
- Depressão, Ansiedade
- Hábitos ruins (Alcoolismo, Tabagismo)
- Obesidade
- Síndrome de apneia do sono
- Trabalho noturno por muito anos
- Uso de medicamentos estimulantes
Não, ao contrário. Dormir pouco pode favorecer o ganho de peso, porque a falta de sono aumenta os níveis de hormônio estimulante de apetite, a grelina, além de reduzir a leptina, hormônio que indica saciedade.
Dormir mal ou dormir pouco pode tornar o metabolismo mais lento, o que contribui ainda mais para o aumento do peso.
Dormir pouco pode causar dores de cabeça?Sim. A falta do sono, ou sono fragmentado, impede a recuperação celular cerebral, impede o descanso adequado do organismo, por isso está diretamente relacionada com a queixa de dores de cabeça.
Na enxaqueca, os pacientes estão habituados à relação de crises de dor e episódios de insônia. Sendo um dos grandes cuidados e recomendações para esses pacientes, procurar dormir bem.
Saiba mais sobre como melhorar o sono no artigo: 10 Dicas para melhorar a qualidade do sono
Referências:
- Sleep Foundation.org
- Academia Brasileira de Neurologia
Se você usa o anticoncepcional injetável regularmente e há alguns meses, a chance de engravidar é mínima tendo relações sexuais desprotegidas 3 dias após aplicar a injeção. O anticoncepcional injetável atua de forma contínua prevenindo a gestação.
Se você aplicou a primeira dose do anticoncepcional dessa vez, a chance aumenta a depender de que período do ciclo menstrual você se encontra. Estando no período fértil essa chance é bem grande.
De qualquer forma é recomendável aguardar a próxima menstruação e, durante esse período, usar a camisinha em todas as relações sexuais. Se houver atraso menstrual, convém realizar um teste de gravidez antes de continuar a próxima injeção.
O anticoncepcional injetável evita a gravidez, mas não previne de doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, mesmo usando esse tipo de anticoncepcional, é indicado o uso de preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
- É possível engravidar tomando anticoncepcional?
- Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
- Tomei o anticoncepcional com falhas. Posso engravidar?
- Tomo injeção e começou a sair uma borra marrom... o que é isso, há algum problema?
- Tomei anticoncepcional injetável e a menstruação veio pouco?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Os supostos benefícios da auto-hemoterapia estão relacionados com o aumento do número de leucócitos (células de defesa). Através dessa elevação dos níveis de leucócitos, a auto-hemoterapia promete tratar várias doenças, desde a acne ao câncer, e até fazer emagrecer.
O método consiste na aplicação intramuscular de sangue retirado do próprio paciente, dentro de no máximo 30 minutos. Teoricamente, o sangue, ao ser aplicado no músculo, é reconhecido pelo organismo como sendo um corpo estranho, desencadeando uma resposta do sistema imunológico, somando a resposta já existente, aumentando a resposta imunológica desta pessoa.
Os macrófagos, um tipo específico de leucócitos, são importantes células de defesa do organismo, cuja função é "engolir" e destruir micro-organismos invasores, além de trabalhar em conjunto com outras células de defesa (linfócitos T e B).
Sabe-se que os macrófagos desencadeiam uma poderosa ação contra vírus, bactérias e até mesmo células cancerígenas.
Baseando-se nisso, os adeptos da auto-hemoterapia alegam que o método é capaz de curar várias doenças, que vão desde acne e úlcera do estômago ao câncer, passando por alcoolismo, diabetes, esclerose múltipla, hipertensão arterial, dores crônicas, obesidade, entre outras.
Contudo, não existem evidências científicas que comprovem esses benefícios, e ao contrário, profissionais médicos e farmacêuticos sinalizam dos riscos que essa técnica pode levar aos praticantes.
Quais os riscos e efeitos colaterais da auto-hemoterapia?O principal risco da auto-hemoterapia é o risco de infecção, que, em alguns casos, pode evoluir para infecção generalizada e provocar a morte do paciente.
Essa infecção pode ser causada por bactérias que estão na pele ou no próprio ambiente, que muitas vezes não tem as condições sanitárias adequadas.
O hematoma que se forma após a aplicação torna-se um meio de cultura de bactérias, onde elas se multiplicam e proliferam.
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), a Anvisa e o Conselho Federal de Medicina não reconhecem a auto-hemoterapia como um método terapêutico, uma vez que não existem estudos científicos que comprovem a sua eficácia.
Para maiores informações sobre a auto-hemoterapia e os seus riscos, consulte um médico hematologista ou hemoterapeuta.
Auto-hemoterapia é um recurso terapêutico que consiste na aplicação intramuscular de sangue do próprio paciente. No procedimento, são retirados de 5 a 20 ml de sangue do antebraço do paciente e esse sangue é aplicado imediatamente no músculo do braço ou da nádega.
Quando o volume de sangue é grande (20 ml), essa quantidade é dividida entre o braço e a nádega. As aplicações são feitas de 7 em 7 dias, para que a taxa de macrófagos (células de defesa) mantenha-se cerca de 4 vezes superior ao normal.
Em teoria, o sangue, ao entrar em contato com o músculo, provoca uma reação de rejeição, estimulando o sistema imune a enviar para o local os macrófagos, que são células responsáveis por manter os tecidos livres de corpos estranhos.
Os macrófagos atuam na defesa do organismo contra infecções, "engolindo" e destruindo os micro-organismos invasores, além de cooperarem com outras células de defesa, os glóbulos brancos (linfócitos T e B).
Auto-Hemoterapia Funciona?A auto-hemoterapia conta com diversas pessoas que referem benefícios após a sua prática nas mais diferentes situações, essas pessoas alegam considerável melhora da imunidade associada a essa técnica. Contudo, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) não reconhece a auto-hemoterapia do ponto de vista científico, uma vez que não há na literatura médica nacional e internacional, estudos científicos grandes e de qualidade que demonstrem e validem os seus benefícios.
Como o procedimento não foi cientificamente estudado e validado, os seus possíveis efeitos colaterais e complicações também são pouco conhecidos, portanto, não é possível afirmar que a auto-hemoterapia seja isenta de riscos, apesar de defensores da técnica alegarem que não existem relatos de complicações graves decorrentes do uso.
A Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.499/98, proíbe os médicos de utilizarem recursos terapêuticos que não são reconhecidos pela comunidade científica.
Existe uma prática terapêutica, realizada por médicos hematologistas e hemoterapeutas, que utiliza componentes do sangue e se chama hemoterapia. Porém, esse procedimento é completamente diferente e nada tem a ver com a auto-hemoterapia.
Não. O exame Papanicolau não serve para diagnosticar gravidez.
A partir da realização do exame preventivo (Papanicolau) não é possível identificar se uma mulher está ou não grávida. O exame preventivo tem a utilidade de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. Dessa forma, o resultado que o preventivo fornece não é capaz de informar gravidez.
Os testes de diagnóstico da gestação são a partir do exame Beta-HCG no sangue ou na urina e com a ultrassonografia transvaginal ou abdominal.
A mulher grávida pode e deve fazer o exame preventivo durante a gravidez para identificar alterações, mas não com o objetivo de descobrir a gestação.
Se você tem suspeita de gravidez, procure um serviço de saúde para a melhor identificação e acompanhamento.