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O tratamento para aumentar a imunidade depende da sua causa. Se você apresentar uma doença que leve à deficiência imune, como diabetes mellitus e HIV/AIDS, por exemplo, deverá tratá-los adequadamente, para que ocorra melhora da imunidade.
Se você não apresenta nenhuma doença ou está grávida, pode adotar o hábito de ingerir certos alimentos e vitaminas, que são fundamentais para o bom funcionamento do sistema imune. Você deverá ingerir alimentos que possuam:
- Vitamina C: laranja, morango, acerola, kiwi, vegetais verdes escuros como brócolis, espinafre e couve, também pimentão verde e vermelho.
- Vitamina A: abóbora, cenoura, brócolis, espinafre, fígado, melão e mamão.
- Vitamina E: castanhas, amêndoas e nozes.
- Selênio e zinco: ovo caipira, frutos do mar, castanha do Pará, alho, cebola, cereais integrais, milho e cogumelo.
- Ácido fólico: vegetais verdes escuros, feijão e fígado.
- Gengibre
Para uma melhor orientação sobre a imunidade, você pode procurar um médico imunologista.
Alterações na imunidade são normais e fundamentais para o sucesso da gravidez. A gravidez resulta em uma supressão da resposta imune celular (resposta celular), mas também na preservação e, algumas vezes, aumento da imunidade humoral (produção de anticorpos).
O aumento fisiológico das concentrações de cortisol, progesterona, estradiol e testosterona, observado durante o terceiro trimestre, estão envolvidos na polarização das citocinas Th2, acompanhada por uma intensificação moderada ou igual da resposta dos monócitos a favor das citocinas pró-inflamatórias. Esta polarização pode predispor à ocorrência de algumas infecções leves, como gripes e resfriados.
Outro fator importante na gestação são as alterações locais na região da vagina e vulva, promovidas pelas alterações hormonais, que podem predispor à ocorrência das vulvovaginites, como tricomoníase, vaginose bacteriana e candidíase, que não refletem necessariamente "imunidade baixa", apenas alterações locais que predispõem à proliferação destes micro-organismos.
Toda gestante deve realizar pré-natal e quaisquer dúvidas deverão ser tiradas com o médico ginecologista.
A cura para a síndrome do intestino irritável é controversa. Muitos pacientes terão recidivas dos sintomas e alguns não terão mais sintomas após algum tempo. A evolução com o tratamento é imprevisível, mas se sabe que alguns fatores trazem pior prognóstico:
- Persistência de uma vida cronicamente estressante;
- Comorbidade psiquiátrica;
- Sintomas de longa data;
- Ansiedade excessiva.
O tratamento da síndrome do intestino irritável deverá ser individualizado, de acordo com o predomínio de sintomas diarréicos ou de constipação. As opções de tratamento são citadas abaixo:
- Apoio psicológico: os pacientes são geralmente ansiosos, tensos, deprimidos e às vezes repletos de “fobias”. Um bom relacionamento médico-paciente é fundamental para o sucesso do tratamento. É importante explicar o diagnóstico, tanto o caráter funcional e recorrente da doença, como a sua não evolução para câncer. O objetivo principal da abordagem psicológica é fazer com que a pessoa reconheça o seu problema e os fatores que o provocaram e que aprenda a lidar com eles. Podem ser utilizados antidepressivos, especialmente para controle da dor abdominal. Outras técnicas podem ser úteis, como psicoterapia, técnicas de relaxamento e hipnose;
- Orientação alimentar: deve-se adotar dieta rica em fibras e evitar legumes, repolho, rabanete, café, refrigerante e laticínios;
- Antidiarreicos: indicados quando há predomínio de diarreia. Loperamida ou difenoxilato, um comprimido, por via oral, a cada 6h ou 8h, são os mais indicados;
- Antiespasmódicos: incluem os anticolinérgicos, os bloqueadores dos canais de cálcio, os relaxantes da musculatura intestinal sem ação colinérgica e outros que são úteis nos casos de reflexos gastrocólico exagerados (vontade de defecar logo após as refeições);
- Pró-cinéticos: incluem cisaprida e domperidona e devem ser empregados naqueles pacientes em que predomina a constipação;
- Anti-inflamatórios para controle da dor abdominal;
- Probióticos, como a cepa Bifidobacterim infantis e Bifidobacterium lactis.
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O tratamento deverá ser prescrito pelo médico gastroenterologista.
A síndrome do intestino irritável é uma doença caracterizada por episódios frequentes de dor e distensão abdominal, prisão de ventre e diarreia.
A causa ainda não está bem estabelecida, mas acredita-se que tenha relação com uma sensibilidade intestinal aumentada e com situações de ansiedade e estresse.
Sintomas da síndrome do intestino irritávelOs sintomas principais da síndrome são:
- Dor e distensão abdominal
- Prisão de ventre e diarreia (os períodos se intercalam)
- Excesso de gases (flatulência)
- Urgência para evacuar
- Melhora dos sintomas após a evacuação
- Piora dos sintomas com períodos longos de jejum
A presença de sangue nas fezes, perda de peso ou febre, não são comuns na síndrome do intestino irritável. Neste caso é preciso procurar um gastroenterologista para avaliação. Assim como a história de câncer de cólon na família.
Tratamento da síndrome do intestino irritávelO tratamento se baseia nas mudanças de hábitos de vida, remédios e psicoterapia.
1. Mudanças de hábitos de vida- Dieta FODMAP - a dieta mais indicada atualmente, tem o objetivo de evitar alimentos que fermentam com mais facilidade ou que sejam de difícil digestão, reduzindo assim a formação dos gases intestinais;
- Evitar jejum e comer mais vezes durante o dia, com quantidades menores, auxiliam na digestão;
- Evitar cigarro e bebidas alcoólicas ou gaseificadas, substâncias que precipitam as crises de dor;
- Aumentar o consumo de água, pois ajuda a diminuir a prisão de ventre e/ou repõe o volume de líquido perdido nos casos de diarreia.
A dieta deve ser planejada, de preferência, por um profissional da área, nutricionista ou nutrólogo, de acordo com as preferências e possibilidades de cada pessoa.
2. RemédiosOs remédios são indicados para aliviar os sintomas, mas devem ser sempre indicados por um médico.
- Probióticos - promovem equilíbrio intestinal, reduzindo a formação de gases, com isso diminui a distensão e a dor;
- Buscopan - diminui a cólica e desconforto na barriga;
- Laxantes - indicado nos casos de prisão de ventre, especialmente os casos que não melhoram apenas com a alimentação;
- Loperamida - indicado nos casos de diarreia volumosa, ou com sinais de desidratação (boca seca, muita sede e pouco xixi);
- Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina) - indicados para casos de dor associado a situações de ansiedade e/ou estresse;
- Antibióticos - situações sugestivas de infecção, com febre, mal-estar e muco nas fezes. Nesse caso é essencial uma avaliação médica.
O tratamento psicoterápico tem papel fundamental no tratamento da síndrome, principalmente quando a origem tem relação com crises de ansiedade ou estresse.
Dieta FODMAPA dieta FODMAP, da abreviação "Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides And Polyols", não restringe nenhum alimento, mas busca o equilíbrio entre os nutrientes, resultando no alívio dos sintomas.
O que evitar na alimentação:- Lacticínios - Leite, iogurtes, sorvete e queijos.
- Frutose - Frutas como maçã, damasco, pera, pêssego, manga, cereja, mirtilo e melancia. Mel. Açúcar e adoçante.
- Legumes e Vegetais - Couve, couve-flor, repolho, brócolis, alcachofra, cebola e alho.
- Grãos, frutas secas, amendoim, grão-de-bico, feijão, lentilha e produtos a base de soja.
- Doces - chiclete, balas, e remédios doces (xarope para tosse, por exemplo).
- Produtos sem lactose - Leite de arroz, leite de amêndoas, iogurte sem lactose, queijo light, queijo feta e brie.
- Frutas - banana, uvas, kiwi, limão, laranja, morango.
- Legumes - Brotos de bambu, broto de feijão, cenoura, batata cebolinha, pepino, berinjela, gengibre, alface, azeitonas e nabo.
- Proteína - Carne, carne de porco, frango, peixe, ovos e tofu.
- Sementes (com cautela - limite de 10 a 15 cada por dia): amêndoas, macadâmia, amendoins, pinhões e nozes.
- Grãos- Aveia, farelo de aveia, farelo de arroz, massas sem glúten, como arroz, milho, quinoa, arroz branco, farinha de milho e quinoa.
Para maiores esclarecimentos e melhor avaliação, procure o médico de família ou o gastroenterologista.
Referências:
SBMDN - Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia.
Mousavi T. et cols.; An update on efficacy and safety considerations for the latest drugs used to treat irritable bowel syndrome. Expert Opin Drug Metab Toxicol. 2020 May 8.
Harvard Heatlh Publishing. Try a FODMAPs diet to manage irritable bowel syndrome. Updated: September 17, 2019.
A síndrome do intestino irritável é uma alteração da motilidade do tubo digestivo caracterizada clinicamente por anormalidades do hábito intestinal (constipação e/ou diarreia) e dor abdominal, na ausência de patologia orgânica demonstrável.
O diagnóstico é baseado no preenchimento dos Critérios de Roma III, que são citados abaixo:
- Dor ou desconforto abdominal recorrente durante mais de três dias no mês, nos últimos três meses, com duas de três características:
- alívio com a defecação;
- início associado à alteração na frequência das evacuações (mais de três vezes/dia ou menos de três vezes/semana);
- início associado à alteração na forma (aparência) das fezes (fezes endurecidas, fragmentadas, em “cíbalos” ou “caprinas” e fezes pastosas e/ou líquidas).
Outros sintomas podem estar presentes a auxiliar no diagnóstico, como:
- esforço excessivo durante a defecação;
- urgência para defecar;
- sensação de evacuação incompleta;
- eliminação de muco durante a evacuação;
- sensação de plenitude ou distensão abdominal;
- antecedentes de sintomas anteriores sem explicação médica;
- agravamento depois das refeições;
- sintomas com duração superior a seis meses;
- piora com o estresse;
- acompanhado de ansiedade e/ou depressão.
Leia também: Distensão abdominal: Quais as causas e como tratar?
Alguns sintomas e condições devem ser "alertas" para uma investigação mais acurada, para descartar outros diagnósticos. São eles:
- Aparição dos sintomas depois dos 50 anos de idade;
- Sintomas de aparição recente
- Perda de peso não-intencional
- Sintomas noturnos
- Antecedentes familiares de câncer de cólon, doença celíaca, doença inflamatória intestinal
- Anemia
- Sangramento retal
- Uso recente de antibióticos
- Tumorações abdominais/retais
- Elevação de marcadores inflamatórios
- Febre
O diagnóstico e o tratamento devem ser feitos pelo médico gastroenterologista.
Dor ao urinar é um sintoma muito comum, que pode estar presente em diversas doenças e condições, citadas abaixo:
1. Infecção do trato urinárioÉ a causa mais comum. Pode acometer a bexiga, quando é conhecida como cistite, ou os rins, quando é chamada pielonefrite. Normalmente, associa-se com dor no baixo ventre, sensação de bexiga cheia o tempo todo e saída de sangue na urina. É causada por bactérias, na maioria das vezes a Escherichia coli, e o tratamento deverá ser feito com antibióticos.
2. UretriteÉ uma inflamação da uretra, canal que leva a urina da bexiga para o meio externo, usualmente causada por bactérias como clamídia e gonococo. Pode ocorrer de sair uma secreção purulenta que mancha a roupa íntima. O tratamento deverá ser efetuado com medicamentos antibióticos.
Veja também: Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?
3. VulvovaginiteÉ a infecção da vagina, que pode ser causada por bactéria (Gardnerella vaginalis), protozoário (Trichomonas vaginalis) ou fungo (cândida). Está associada a corrimento vaginal e pode ocorrer prurido intenso. O tratamento é feito com pomadas tópicas, no caso da candidíase, ou antibióticos, no caso da tricomoníase e vaginose bacteriana.
4. Doenças da próstataProstatite (infecção da próstata), hiperplasia benigna da próstata, que usualmente leva a dificuldades para urinar, e câncer de próstata, que pode não se associar a outros sintomas.
5. Cálculo renalQuando a pedra passa pela uretra, pode feri-la, causando a dor para urinar. Pode ser necessário tratamento com litotripsia e até mesmo cirurgia, a depender da quantidade, tamanho, tipo e número de cálculos.
6. EpididimiteInflamação do epidídimo, órgão que se localiza "colado" ao testículo, que pode estar inchado e doloroso. O tratamento é feito com antibióticos.
Veja também: Epididimite: Quais os sintomas e como é o tratamento?
7. Irritação da uretraO canal da urina pode ficar irritado por produtos químicos, como amaciantes de roupa, sabão/sabonetes, perfumes ou medicamentos, causando dor para urinar.
8. Urina muito concentradaA pouca ingestão de líquidos, sobretudo nos dias mais quentes, pode deixar a urina muito concentrada, causando dor ou queimação durante a sua passagem pela uretra.
Veja também: Dor na bexiga, o que pode ser?
9. GravidezAs causas de dor para urinar durante a gravidez são as mesmas das outras situações, ou seja, infecção do trato urinário, uretrite, vulvovaginite, cálculo renal, irritação local e urina muito concentrada.
Leia também: Dor ao urinar pode ser gravidez?
Na presença de ardência para urinar, deve-se aumentar a ingesta de líquidos para, no mínimo, dois litros por dia e observar por 24 horas.
Na ausência de melhora, deverá ser procurado uma unidade de saúde para avaliação clínica e coleta de exame de urina se o médico julgar necessário, assim como outros exames.
Se você apresentar outros sintomas associados, como dor no baixo ventre, febre, corrimento uretral ou vaginal, deverá procurar o pronto atendimento imediatamente.
Não é recomendado o uso de remédios analgésicos sem prescrição médica, como Pyridium® (fenazopiridina), pois este mascara os sintomas e pode atrasar o tratamento adequado.
Saiba mais em:
As amígdalas (tonsilas palatinas) têm como função principal a produção de anticorpos para o combate aos micro-organismos causadores de doenças, agindo, dessa forma, como grandes aliadas do sistema imunológico.
São extremamente ricas em linfócitos (células que atuam na defesa do organismo) e estão localizadas em uma posição estratégica (entre a boca, o nariz e a garganta). Portanto, as amígdalas entram em contato direto com os micro-organismos que invadem o organismo pelo ar ou pelos alimentos.
Ao desenvolver anticorpos para combater micro-organismos específicos, torna o corpo capaz de conseguir se defender rapidamente e crie imunidade caso seja atacado pelo mesmo vírus ou bactéria numa próxima vez. Trata-se de um órgão de defesa de extrema importância no corpo humano, uma das primeiras barreiras de nosso organismo contra agressões do sistema ambiente.
Por causa da sua localização privilegiada, porém ao mesmo tempo vulnerável, as amígdalas são contaminadas com frequência e inflamações e infecções são bastante comuns, principalmente nas crianças.
Durante muito tempo, acreditava-se que as amígdalas não tinham função no organismo e por isso, os médicos recomendavam a sua retirada por meio de uma cirurgia simples (amigdalectomia).
Hoje, sabendo da função imunológica das nossas tonsilas palatinas, a sua retirada só é recomendada em casos mais graves, quando elas são muito grandes (hiperplasia) e atrapalham a respiração e alimentação, halitose crônica ou infecções bacterianas agudas e muito frequentes.
A esteatose hepática pode ser revertida com o tratamento e mudanças no estilo de vida. Não existe tratamento específico. O alvo deve ser o tratamento dos fatores de risco:
- Obesidade
- Diabetes mellitus
- Dislipidemia (problema de colesterol)
- Psoríase
O uso de medicações, como corticoides, estrogênio, amiodarona, antirretrovirais, diltiazem e tamoxifeno, pode ser a causa da esteatose.
Perder peso é uma das medidas mais aconselhadas. Apesar disso, não é recomendado perder mais de 1,5 kg por semana. Praticar atividade física de forma regular é essencial, porque contribui para a diminuição do colesterol e aumenta o efeito da insulina.
É muito importante controlar o colesterol e o diabetes, e quando for possível, substituir remédios que possam contribuir para a esteatose.
Alguns medicamentos apresentam resultados questionáveis, como a metformina (no caso de pacientes não-diabéticos), vitamina E e C, losartana e orlistat (Xenical®). Assim, estes exemplos não são formalmente indicados.
Se voc}e tem esteatose hepática deverá ser seguido pelo médico gastroenterologista. O controle da obesidade, do diabetes mellitus e da dislipidemia deverá ser feito pelo médico endocrinologista.
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A esteatose hepática normalmente não apresenta sintomas. Muitas vezes, o diagnóstico é feito por acaso, quando são feitos alguns exames de imagem, como ultrassonografias ou tomografias computadorizadas.
É relevante referir que por vezes não dá para distinguir os diferentes tipos de esteatose, quando estão em fase avançada ou quando o fígado está inflamado e não tem apenas acumulação de gordura. Isto acontece no caso da ultrassonografia, que permite a visualização da gordura mas não permite confirmar a inflamação do fígado. As imagens obtidas em exames também não permitem diferenciar a esteato-hepatite das outras causas de hepatite. Por esse motivo, para o diagnóstico é essencial conhecer a história clínica e fazer exames físicos e laboratoriais.
As análises laboratoriais servem para avaliar o grau de lesão do fígado através das enzimas hepáticas ou transaminases (TGO ou AST e TGP ou ALT). Quando uma pessoa sofre de esteatose hepática, as enzimas do seu fígado estão em um nível normal, e no caso da esteato-hepatite os níveis estão elevados.
Pacientes com obesidade, ou outros fatores de risco, e aumento de transaminases, deverão ser submetidos à realização de ultrassonografia abdominal, para determinar se há acúmulo de gordura no fígado. Até o momento, não é recomendada a realização de ultrassonografia ou outro exame de imagem para pacientes sem fatores de risco ou que não apresentem alterações laboratoriais.
O médico gastroenterologista deverá avaliá-lo e determinar o tratamento a ser seguido.
Algumas orientações devem ser seguidas por todos os pacientes com esteatose hepática, como interromper o consumo de álcool e perder peso.
A dieta de preferência deverá ser orientada por nutricionista e individualizada para cada paciente, mas, de maneira geral, deve ser rica em frutas, vegetais, ácidos graxos poli e monoinsaturados e alimentos integrais. Algumas orientações básicas sobre a escolha de alimentos está listada abaixo:
- a dieta deve ser hipolipídica, sendo a quantidade de lipídeos aconselhada de aproximadamente 25% em relação ao valor calórico total da dieta;
- a fonte de carboidratos deve ser alimentos integrais, como farelos, pães, biscoitos, leguminosas, porque têm uma maior quantidade de fibras solúveis. Estas são essenciais no caso da esteatose hepática, porque se unem com a glicose e com lipídeos presentes no bolo alimentar, o que dificulta a sua absorção;
- Os leites e derivados devem ser sempre desnatados e com o menor teor de gordura possível. Os queijos ricota e cottage são os mais aconselhados;
- Doces e alimentos com muito açúcar devem ser evitados, porque o excesso de glicose provoca um aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue, o que agrava a esteatose hepática;
- Deve ser dada preferência a frutas e outros alimentos com baixo índice glicêmico;
- É importante a gestão de ácidos graxos mono e poli insaturados, têm um caraterísitica cardioprotetora e podem alterar o perfil lipídico sérico. Alguns alimentos que contêm estes ácidos graxos são: castanhas, nozes, azeite, salmão, atum e sardinha e cereais como linhaça e quinoa.
O nutricionista, em conjunto com o médico gastroenterologista deverão orientá-lo sobre a dieta para reverter a esteatose hepática.
O ato de estalar os dedos, coluna e pescoço pode trazer malefícios, se repetido com frequência, pois estressa consideravelmente os tendões, cápsulas, cartilagens e ligamentos. Também aumenta a produção de líquidos internos, que pode levar ao engrossamento, lesão, dor e diminuição do movimento articular.
O estresse contínuo nas articulações pode acelerar as manifestações degenerativas normais e naturais que ocorrem nessa região, como artrose e instabilidade articular. Na coluna, pode predispor ao aparecimento de hérnias e protrusões discais.
Se você sente necessidade de estalar as articulações para aliviar dores articulares, deverá procurar um médico ortopedista para uma melhor avaliação.
Pontadas na barriga podem ser decorrentes de muitas causas diferentes, sejam doenças ou não. A maior parte dos casos de dor, pontada ou fisgada na barriga são cólicas intestinais associadas à alimentação rica em gorduras, prisão de ventre ou intoxicações alimentares.
As dores de barriga leves, de curta duração ou que desaparecem após algumas horas são normalmente causadas por dilatações do intestino por gases. A ansiedade também pode causar dor abdominal de curta duração e também por aumentar a quantidade de gases nos intestinos.
Na maioria dos casos, a dor abdominal é benigna, ou seja, não é decorrente de doença grave (pode ser uma gastroenterite comum) e passa após algumas horas ou dias, não sendo motivos para preocupação. Porém, em outras situações, as fisgadas na barriga podem ser sintomas de tumores, hemorragias ou inflamações graves.
Contudo, a região abdominal é a que possui mais órgãos em nosso corpo. Por isso, muitas vezes é difícil identificar a origem da dor abdominal ou “dor na barriga”. Há ainda causas de dor abdominal originadas fora do abdômen, como em casos de infarto do miocárdio, pneumonia, hérnia de hiato e derrame pleural.
Por isso, quando há sinais de alerta associados, como dor muito intensa acompanhada de febre, vômitos, diarreia com sangue ou muco, um médico deve ser consultado.
Quais as principais causas de pontadas na barriga?- Gastrite e úlcera péptica;
- Prisão de ventre;
- Intoxicação alimentar ou gases;
- Colecistite e pedras na vesícula;
- Pancreatite aguda;
- Hepatite aguda;
- Cálculo renal (pedras nos rins);
- Apendicite;
- Diverticulite;
- Infecção intestinal e diarreia;
- Parasitoses intestinais;
- Cólicas menstruais (dismenorreia).
- Tumores dos órgãos abdominais ou pélvicos;
- Obstrução ou constipação intestinal;
- Infarto e isquemia intestinal;
- Aneurisma de aorta abdominal;
- Infecção urinária;
- Hérnias;
- Cetoacidose diabética;
- Doença de Crohn e retocolite ulcerativa;
- Doenças do ovário;
- Endometriose;
- Gravidez ectópica;
- Mioma uterino;
- Abscesso hepático;
- Anemia falciforme;
- Rins policísticos;
- Peritonite (membrana que envolve os órgãos abdominais).
Todos os órgãos que se encontram dentro da cavidade abdominal e da cavidade pélvica podem causar dor abdominal, e algumas vezes, órgãos na cavidade torácica também podem causar dores abdominais.
Os órgãos que estão dentro do abdômen e podem causar pontadas na barriga são: fígado, vesícula biliar, vias biliares, pâncreas, baço, estômago, rins, suprarrenais, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), apêndice e intestino grosso.
Os órgãos dentro da pelve são: ovários, trompas, útero, bexiga, próstata, reto e sigmoide (porção final do intestino grosso).
Devido à inervação característica desses órgãos, o cérebro tem certa dificuldade em localizar o ponto exato da dor, que geralmente é difusa (toda a barriga) ou próxima ao centro do abdômen. As exceções costumam ser os rins, a vesícula biliar, os ovários ou o apêndice (dor mais lateralizada).
Portanto, identificar a localização e o tipo da dor ("pontada") ajuda, mas não costuma ser suficiente para determinar o diagnóstico. Também é importante avaliar outras características da dor, como:
- Tempo de duração (horas, dias);
- Periodicidade (intermitente ou contínua);
- Intensidade;
- Outros sintomas associados, como vômitos, diarreia, febre ou icterícia (pele e olhos amarelados);
- Fatores agravantes ou desencadeadores;
- Região para onde a dor irradia.
Também é importante saber se trata-se de uma dor comum, se já teve antes diversas vezes ou não, se tem algum horário ou dia do mês que ocorre com mais frequência, se está piorando ao longo do tempo ou apresentando novos sintomas, se tem casos semelhantes na família, se piora ou melhora com a alimentação, entre outras informações. É fundamental também saber qual a idade e os antecedentes pessoais do paciente.
Diante do grande número de possíveis causas para dor abdominal, um médico clínico geral ou médico de família deve ser consultado, para que seja feita uma avaliação com história completa, exame físico e eventualmente exames complementares para que a origem das pontadas seja diagnosticada e tratada.