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Para combater a prisão de ventre, a receita principal é a ingestão adequada de água (pelo menos 2 litros por dia) para amolecer as fezes, associada a uma dieta rica em alimentos que contêm fibras, a fim de regular o trânsito intestinal.
Entretanto, o consumo aumentado de fibras, sem beber água suficiente, pode prejudicar ainda mais a constipação intestinal (prisão de ventre). Por isso fique atento a sua ingestão de água!
Existem também muitos alimentos que são bons laxantes naturais, pois favorecem a passagem do bolo alimentar pelo intestino, como frutas e alimentos integrais.
Outra dica valiosa, é manter uma rotina alimentar, não pular refeições e evitar alimentos processados ou fast food, como pães brancos, bolos, bolachas, salsichas, hambúrgueres, batatas fritas e salgadinhos.
Peixe, frango, peru ou outras carnes magras não têm fibra, mas não deixam o intestino preso nem pioram a prisão de ventre. Por isso, podem estar incluídos na dieta.
Frutas para intestino presoA maioria das frutas ajuda a soltar o intestino, aliviando a prisão de ventre. As mais indicadas em casos de intestino preso incluem bagas (melancia, goiaba, uva, laranja, tomate), pêssego, damasco, ameixa, passas e ameixas secas. Lembrando que as frutas devem ser consumidas com casca, sempre que possível, pois as cascas possuem muitas fibras.
Alimentos integrais para intestino presoA dieta para intestino preso deve contemplar alimentos integrais, como pães, arroz, biscoitos e massas. Cereais ricos em fibras como a aveia ou o farelo de aveia são altamente recomendados.
Vegetais para intestino presoOs vegetais fornecem boas doses de fibras à dieta. Alguns vegetais ricos em fibras incluem aspargos, brócolis, milho, abóbora e batatas com casca. Saladas feitas com alface, espinafre e couve também são indicadas.
Leguminosas (feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha), amendoim, nozes e amêndoas são consideras excelentes fontes de fibra e devem ser parte integrante de uma dieta para combater a prisão de ventre.
Recomenda-se que os alimentos ricos em fibras sejam introduzidos lentamente à dieta, já que o aumento súbito do consumo de fibras, pode causar inchaço abdominal e gases.
Vale ressaltar ainda que as necessidades diárias de fibras são diferentes para homens e mulheres e variam conforme a idade da pessoa. Para saber as doses indicadas de cada alimento e receber um plano alimentar personalizado, de acordo com as suas necessidades, consulte um nutricionista.
Porém, para casos de intestino preso, sem evacuar por 3 dias, apresentar inchaço abdominal, dor de estômago, náuseas, vômitos ou sangue nas fezes, procure imediatamente atendimento médico, clínico geral ou médico de família, para avaliação mais detalhada.
Leia também: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
O acúmulo de água no pulmão é uma condição conhecida como edema pulmonar.
Esse acúmulo anormal de líquido no pulmão causa dificuldade para respirar, pois, impede que as trocas gasosas sejam devidamente realizadas nos pulmões. A principal causa é o infarto agudo do coração, e os sintomas são de falta de ar e cansaço extremo.
O tratamento deve ser feito em ambiente hospitalar. Quanto mais cedo for iniciado, maior a chance de recuperação completa do quadro. Se não for rapidamente tratada, a água nos pulmões pode levar ao óbito.
O que causa a água no pulmão?- Infarto agudo do miocárdio (IAM);
- Doenças cardíacas que provoquem o enfraquecimento ou rigidez do miocárdio (músculo do coração), como doença de chagas e a cardiopatia alcoólica;
- Defeitos nas válvulas cardíacas;
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Uso de certos medicamentos;
- Exposição a grandes altitudes;
- Insuficiência renal;
- Danos pulmonares causados por gases tóxicos ou infecções graves.
O acúmulo de água nos pulmões pode causar os seguintes sinais e sintomas:
- Tosse com sangue ou “espuma” sanguinolenta (rosada);
- Dificuldade para respirar, com piora na posição deitada;
- Suor frio;
- Chiado ou sons borbulhantes durante a respiração;
- Dificuldade para falar frases completas, devido à dificuldade em respirar.
Outros sintomas do edema pulmonar podem incluir:
- Ansiedade ou inquietação;
- Diminuição do nível de consciência;
- Inchaço no abdômen ou nas pernas;
- Palidez.
O tratamento para casos de água no pulmão é quase sempre realizado em salas de emergência ou em unidade de terapia intensiva (UTI). Local de melhor suporte para esses casos, devido ao elevado risco de morte, se não for tratado imediatamente.
O tratamento deve ser iniciado ao mesmo tempo em que se procura a causa do problema, com suporte de oxigênio e medicamentos para eliminar o excesso de líquido dentro dos pulmões, são eles: oxigênio, respiração mecânica e medicamentos.
Os medicamentos usados no tratamento do edema pulmonar incluem diuréticos, para eliminar o excesso de líquido do corpo, além de medicamentos específicos que fortalecem o miocárdio, controlando os batimentos cardíacos e a pressão arterial.
O edema pulmonar pode melhorar rapidamente ou lentamente, dependendo da causa. Algumas pessoas podem precisar de ventilação mecânica por um longo tempo. Sem tratamento, o acúmulo de água no pulmão pode levar à morte.
O médico cardiologista ou pneumologista, são especialistas capazes de diagnosticar e conduzir o tratamento do edema pulmonar.
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Como identificar um infarto cardíaco? Quais são os sintomas?
A frieira, popularmente conhecida como “pé de atleta”, é uma infecção causada por fungos que afeta o pé. Trata-se de uma micose que ocorre quando um determinado fungo se prolifera na pele dos pés, sobretudo entre os dedos. A frieira é o tipo mais comum de micose e se espalha rapidamente.
Frieira ("pé de atleta") O que causa frieira?O fungo que causa frieira prospera em áreas quentes e úmidas. O risco de contrair pé de atleta aumenta se a pessoa usar calçados fechados (principalmente se forem revestidos com plástico), deixar os pés úmidos por muito tempo, transpirar excessivamente ou tiver alguma lesão na pele dos pés ou nas unhas.
A frieira pode ser transmitida através de calçados ou meias, piscinas e pelo contato direto com o chão de banheiros e vestiários.
Quais os sintomas de frieira?Os sintomas mais comuns da frieira são as rachaduras e a descamação, que ocorrem principalmente entre os dedos e nas laterais do pé. O pé de atleta também pode causar coceira, vermelhidão na pele, dor em queimação, ardência e bolhas que libertam líquido ou formam uma crosta.
Se o fungo se espalhar para as unhas, pode haver descoloração, espessamento e até perda das unhas afetadas.
Como tratar e curar a frieira?O tratamento da frieira é feito com remédios antifúngicos, sob a forma de pomada ou pó. Os medicamentos mais usados para tratar pé de atleta são: miconazol, clotrimazol, terbinafina e tolnaftato.
Além do uso de antifúngicos, é importante ter alguns cuidados para curar a frieira completamente, tais como:
- Manter os pés limpos e secos, especialmente entre os dedos dos pés;
- Lavar bem os pés com água e sabão e secar completamente e cuidadosamente as áreas afetadas, pelo menos duas vezes por dia;
- Usar meias de algodão, sempre limpas;
- Trocar as meias e o calçado quantas vezes for necessário para manter os pés secos;
- Usar sandálias ou chinelos em chuveiros ou piscinas públicas;
- Usar pó antifúngico ou pó específico para manter os pés secos se tiver freiras frequentemente ou frequentar locais onde o fungo que causa o pé de atleta é comum, como piscinas ou chuveiros públicos;
- Usar calçados bem ventilados e feitos com materiais naturais, como algodão ou couro;
- Alternar os calçados todos os dias, para que eles possam secar completamente cada vez que forem usados;
- Não usar sapatos ou calçados com forros de plástico.
Se a frieira não melhorar com o tratamento em até 4 semanas ou voltar a aparecer com frequência, podem ser indicados remédios antifúngicos por via oral, antibióticos para tratar infecções bacterianas causadas pelo ato de coçar e pomadas específicas para matar os fungos.
Em geral, a frieira costuma responder bem ao tratamento. Contudo, o pé de atleta pode voltar a aparecer. Por isso, pode ser necessário tomar medidas preventivas e usar medicamentos a longo prazo.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da frieira.
Barriga inchada pode ter várias causas. Na maioria dos casos, a barriga estufada é causada por gases ou prisão de ventre. No caso das mulheres, o inchaço abdominal também pode ser provocado por menstruação, gravidez ou ainda cistos nos ovários. As possíveis causas para a barriga inchada e dura podem incluir:
- Gases intestinais;
- Vermes;
- Prisão de ventre;
- Acúmulo de líquido no abdômen;
- Síndrome do intestino irritável;
- Intolerância à lactose;
- Cistos nos ovários;
- Gravidez;
- Menstruação;
- Apendicite;
- Miomas uterinos;
- Aumento de peso.
Alguns alimentos ricos em fibras, como frutas e leguminosas (feijão, lentilhas, grão-de-bico, ervilhas), entre outros, produzem muitos gases durante a digestão, deixando a barriga estufada. Os gases também podem ser causados por prisão de ventre, ansiedade e intolerância à lactose.
O que fazer?Evitar alimentos que produzem muitos gases durante a digestão, como leguminosas, cebola, brócolis, ovo, batata, comidas gordurosas, couve-flor, carne de porco, doces, bebidas com gás, leite e derivados.
Para ajudar a eliminar os gases, deite-se de barriga para cima, flexione os joelhos e puxe as pernas contra a barriga, abraçando e puxando as coxas contra a barriga.
Outra forma de diminuir o inchaço abdominal causado por gases é fazer massagem na barriga com movimentos circulares e profundos, da direita para a esquerda, insistindo nos locais mais inchados e doloridos.
Barriga inchada e prisão de ventreA prisão de ventre está entre as principais causas de barriga inchada, juntamente com os gases. O intestino pode ficar preso por falta de fibras na alimentação, falta de atividade física, ansiedade, menstruação ou ainda devido à gravidez.
O que fazer?Aumente a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia), aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras (frutas, verduras, aveia, farelo de aveia, cereais integrais) e pratique atividade física regularmente.
Barriga inchada e menstruaçãoA barriga inchada é um dos sinais e sintomas da síndrome pré-menstrual, também conhecida como TPM. O inchaço abdominal pode ser observado antes da menstruação e durante o período menstrual, tendo como principal causa a retenção de líquidos.
O que fazer?Aumente a ingestão de água, pode tomar mais chás naturais e drenagem linfática. A atividade física regular também é uma forma de drenagem, auxiliando muito na eliminação do excesso de líquido acumulado no corpo.
Barriga inchada e gravidezSe a barriga estiver inchada do umbigo para baixo e vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como atraso da menstruação e náuseas, pode ser um sinal de gravidez. No início da gestação, o abdômen fica inchado devido à ação do hormônio progesterona, que provoca retenção de líquidos e prisão de ventre.
O que fazer?Se a menstruação estiver atrasada por mais de uma semana, faça um teste de gravidez. Se der positivo, procure um médico de família ou médico obstetra para fazer o acompanhamento pré-natal. No caso do teste dar negativo, espere mais uma semana e faça novo teste, ou procure posto de saúde para realização de exames mais específicos.
Barriga inchada e síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável deixa a barriga inchada e causa diarreia ou constipação intestinal (prisão de ventre) após as refeições, além de dor no abdômen, gases e cólicas constantes.
O que fazer?Evite alimentos gordurosos ou que aumentam a produção de gases, bem como refrigerantes, café e bebidas alcoólicas. Mastigue bem a comida (pelo menos 20 vezes) antes de engolir, diminua as doses das refeições, aumente o consumo de fibras, pratique atividade física, não fume e procure controlar o estresse e a ansiedade, mesmo que para isso precise de ajuda médica ou psicológica.
Barriga inchada e vermesAlém de deixar a barriga inchada, a presença de vermes pode provocar náuseas, vômitos, dores abdominais, fraqueza, diarreia e prisão de ventre.
O que fazer?Procure um médico para realizar um exame de fezes e identificar o tipo de verme que está deixando a barriga inchada. Em alguns casos, os vermes podem ser observados nas fezes. O tratamento é feito com medicamentos vermífugos.
Barriga inchada e ingestão de arEngolir ar pode ser um hábito involuntário relacionado com o nervosismo. Também é comum engolir ar durante as refeições, principalmente se a pessoa conversar muito enquanto estiver comendo ou comer depressa demais.
O que fazer?Nos casos de inchaço na barriga causado pela ingestão de ar, se recomenda evitar bebidas com gás, mascar chicletes ou chupar balas, beber líquidos com canudinho ou dar goles superficiais em bebidas quentes. Durante as refeições, procurar comer devagar.
Barriga inchada e apendiciteO principal sintoma da apendicite é a dor na barriga, que geralmente começa ao redor do umbigo e depois passa para a porção inferior direita do abdômen. A barriga também fica inchada e dolorida, e a pessoa pode apresentar ainda náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre.
O que fazer?Na suspeita de apendicite, procure atendimento médico com urgência. O tratamento é cirúrgico e consiste na retirada do apêndice vermiforme, localizado no intestino grosso. Ainda, antibioticoterapia e orientações dietéticas.
Barriga inchada: quando procurar um médico?Procure um médico clínico geral ou médico de família se a barriga inchada vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como febre, dor abdominal, diarreia intensa ou presença de sangue nas fezes. Se o inchaço abdominal estiver piorando e não desaparecer ou ainda se a barriga estiver sensível ao toque, também é recomendado consultar um médico para uma avaliação.
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Referências
Ministério da Saúde
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
A dieta para baixar o colesterol alto deve incluir alimentos ricos em gorduras “saudáveis” e fibras. Alimentos com alto teor de gordura animal devem ser evitados, bem como alimentos processados e fritos, pois são ricos em gorduras saturadas e trans.
Essas gorduras (animal, saturada e trans) são as principais responsáveis pelo aumento dos níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue, podendo ainda diminuir os valores do colesterol bom (HDL). Lembrando que a dieta para baixar o colesterol tem como objetivos aumentar o colesterol bom e baixar o colesterol ruim.
Como baixar o colesterol através da alimentação? Escolha gorduras saudáveisA gordura saturada é uma gordura prejudicial porque aumenta o nível de colesterol ruim (LDL). Pode ser encontrada em algumas carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos.
A gordura trans é outra gordura prejudicial. Pode aumentar o colesterol ruim e diminuir o colesterol bom. A gordura trans é encontrada principalmente em alimentos feitos com gorduras e óleos hidrogenados, como margarina, bolachas e salgadinhos.
Por isso, recomenda-se substituir essas gorduras nocivas por gorduras mais saudáveis, presentes em alimentos como carnes magras, nozes, azeite e óleos de canola e açafrão.
Dependendo das calorias consumidas por dia, as quantidades máximas de gorduras que devem estar presentes na dieta são:
Calorias diárias | Gordura total | Gordura saturada |
1.500 | 42-58 g | 10 g |
2.000 | 56-78 g | 13 g |
2.500 | 69-97 g | 17 g |
O colesterol é encontrado em alimentos de origem animal, como fígado, miúdos, gemas de ovos, camarão e laticínios. Para baixar o colesterol, recomenda-se consumir menos de 200 mg de colesterol por dia.
Aumente o consumo de fibrasOs alimentos ricos em fibras ajudam a diminuir a absorção de gorduras pelo intestino. Esses alimentos incluem:
- Cereais integrais (aveia e farelo de aveia);
- Frutas (maçã, banana, laranja, pera, ameixa);
- Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha);
Uma dieta rica em frutas e legumes pode aumentar a quantidade de substâncias importantes para baixar o colesterol. Essas substâncias, chamadas estanóis ou esteróis vegetais, funcionam como fibras.
Coma peixes ricos em ômega-3O ômega-3 é um tipo de gordura, porém, “saudável”. Embora não reduza o nível de colesterol ruim (LDL), podem ajudar a aumentar o nível de colesterol bom (HDL). Salmão, atum, sardinha e cavala são boas fontes de ômega-3. Para ajudar a baixar o colesterol, recomenda-se comer esses peixes duas vezes por semana.
Reduza o consumo de álcoolO álcool adiciona calorias à dieta, o que pode causar ganho de peso. Estar acima do peso pode aumentar o colesterol ruim e diminuir o colesterol bom.
Para maiores informações sobre como seguir uma dieta para baixar o colesterol, consulte um médico clínico geral, médico de família ou nutricionista.
A depressão e a ansiedade são transtornos mentais que muitas vezes surgem juntos, mas que apresentam diferenças marcantes, com características diferentes entre eles, embora alguns sintomas possam surgir tanto na ansiedade como na depressão.
O que é depressão?A depressão é um distúrbio de humor que caracteriza-se por sentimentos de tristeza, perda, raiva ou frustração, que interferem na vida diária da pessoa. A duração dos sintomas pode ser de algumas semanas, meses ou anos.
O que é ansiedade?A ansiedade é um distúrbio mental que deixa a pessoa excessivamente preocupada e apreensiva com muitas coisas. A preocupação e a tensão nesses casos é desproporcional à situação em si e a pessoa sente muita dificuldade em controlar a ansiedade. Para ser considerada uma doença, os sintomas da ansiedade devem durar por mais de 6 meses.
Qual a diferença entre ansiedade e depressão?A melhor forma de identificar as diferenças entre ansiedade e depressão é analisar os sintomas de cada um dos transtornos.
Quais são os sintomas de depressão?Os sintomas de depressão incluem:
- Humor irritável ou deprimido;
- Dificuldade para adormecer ou excesso de sono;
- Grandes mudanças no apetite, geralmente com ganho ou perda de peso;
- Cansaço e falta de energia;
- Sentimentos de inutilidade, auto-aversão e culpa;
- Dificuldade de concentração;
- Movimentos mais lentos que o normal;
- Inatividade e desinteresse por atividades habituais;
- Sentimentos de desesperança e abandono;
- Pensamentos repetitivos de morte ou suicídio;
- Perda de interesse em atividades que antes despertavam prazer e satisfação.
No caso das crianças, os sintomas podem ser diferentes dos adultos. Nesses casos, deve-se observar sobretudo as mudanças no desempenho escolar, no sono e no comportamento.
Quais são os sintomas de ansiedade?O principal sintoma do transtorno de ansiedade é a presença constante de preocupação ou apreensão por pelo menos 6 meses, mesmo quando não há uma causa aparente ou ela é pouco relevante. As preocupações parecem flutuar de um problema para outro, podendo incluir problemas que envolvem família, relacionamentos interpessoais, trabalho, dinheiro e saúde.
Outros sintomas do transtorno de ansiedade incluem:
- Dificuldade de concentração;
- Fadiga;
- Irritabilidade;
- Dificuldade para adormecer e permanecer dormindo ou ter um sono pouco tranquilo e reparador;
- Inquietação ao acordar.
A ansiedade também pode causar sintomas físicos, como tensão muscular, problemas estomacais, transpiração e falta de ar.
Quais as causas de depressão e ansiedade?A depressão é causada por uma combinação de fatores psíquicos, sociais e biológicos. Pode ser desencadeada por situações adversas e estressantes no decorrer da vida como desemprego, luto, trauma psicológico.
Outros fatores como alcoolismo, dependência de drogas e isolamento social também podem contribuir para o aparecimento de um quadro de pressivo. Também há uma associação familiar seja por causas genéticas ou sociais, por exemplo, filhos de pais que apresentam depressão tem maior risco de também desenvolverem o transtorno.
As causas do transtorno de ansiedade também se relacionam a fatores biológicos, psicológicos e relacionados a eventos ou experiências de vida. É possível que os distúrbios ansiosos tenham influência genética, no entanto, eventos traumáticos, estresse crônico e outras circunstâncias relacionados a história pessoal também contribuem para o aparecimento dos transtornos ansiosos.
Qual é o tratamento para depressão e ansiedade?O tratamento da ansiedade e da depressão é feito com psicoterapia e medicamentos antidepressivos, estabilizadores de humor, ansiolíticos e sedativos.
A psicoterapia desempenha um papel muito importante no tratamento desses transtornos, pois ajuda a pessoa a identificar as causas da ansiedade ou depressão e entender a relação entre seus pensamentos, comportamentos e sintomas.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da ansiedade e da depressão.
O formigamento e a dormência são sensações que podem se manifestar em qualquer parte do corpo, embora sejam mais comuns nos dedos, nas mãos, nos pés, nos braços e nas pernas. Existem muitas doenças e condições que podem deixar o corpo formigando ou causar dormência. Dentre elas estão:
- Permanecer na mesma posição por muito tempo;
- Compressão de um nervo (uma compressão do nervo no pescoço pode causar formigamento no braço ou na mão, enquanto uma compressão na região lombar pode causar formigamento na perna ou no pé do lado acometido);
- Lesão de um nervo, pode causar formigamento, ou diminuição da sensibilidade na região por ele inervada;
- Danos a um nervo periférico causada por varizes, tumores, cicatriz, infecção, contato com chumbo, uso abusivo de bebidas alcoólicas, cigarro, radio ou quimioterapia;
- Herpes zoster (“cobreiro”);
- HIV ou AIDS;
- Falta de irrigação sanguínea para uma determinada área do corpo;
- Níveis anormais de cálcio, potássio ou sódio no organismo;
- Deficiência de vitaminas B1, B6, B12 ou B9 (ácido fólico);
- Uso de certos medicamentos ou drogas ilícitas;
- Picadas de insetos, carrapatos, ácaros e aranhas;
- Toxinas presentes em frutos do mar;
- Defeitos congênitos (presentes desde o nascimento) que afetam os nervos.
O formigamento e a dormência podem ser causados ainda por síndrome do túnel do carpo (compressão do nervo localizado no punho), diabetes (neuropatia diabética), enxaqueca, esclerose múltipla, crise epiléptica, derrame cerebral (AVC), ataque isquêmico transitório (AIT), hipotireoidismo e fenômeno de Raynaud (estreitamento dos vasos sanguíneos, geralmente nas mãos e nos pés).
O que fazer se sentir dormência ou formigamento no corpo?O tratamento para o formigamento ou para a dormência dependem da causa, que deve ser diagnosticada e tratada, quando possível. Para identificar a origem dessas alterações sensoriais, é importante verificar a presença de outros sinais e sintomas ou condições que podem ter desencadeado o formigamento ou a dormência, tais como:
- Fraqueza ou incapacidade de movimentar alguma parte do corpo;
- Lesões na cabeça, no pescoço ou nas costas;
- Perda de controle dos movimento de braços ou pernas;
- Falta de controle do esfíncter;
- Confusão mental ou perda da consciência;
- Dificuldade para falar;
- Alterações visuais;
- Dificuldade para caminhar.
Procure atendimento médico se:
- A dormência ou o formigamento surgirem sem uma razão aparente;
- Houver dor ou diminuição de força em braços ou pernas;
- Houver mudanças na frequência ou volume urinários;
- A dormência ou o formigamento ocorrer nas pernas e piorar ao caminhar;
- Surgir erupções na pele;
- Tiver tontura ou espasmos musculares.
Na presença desses sinais e sintomas, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
O herpes labial é uma infecção causada pelo vírus herpes simplex tipo 1. O herpes oral, manifesta-se sobretudo nos lábios, mas também pode desenvolver feridas na região interna da boca, na garganta e na gengiva.
A doença caracteriza-se pelo aparecimento de queimação e formação de bolhas pequenas e dolorosas na boca.
A infecção por herpes pode ser grave e perigosa se ocorrer próximo dos olhos ou nos casos de imunidade baixa.
Herpes labial Como ocorre o contágio do herpes labial?O vírus do herpes labial é facilmente transmitido através do contato com feridas de pessoas infectadas. O líquido presente no interior das feridas contêm grande quantidade de vírus vivo, por isso é altamente contagioso.
Após o contágio, o vírus se aloja em um nervo e permanece inativo por muito tempo, até que algum fator desencadeante reativa o vírus, possibilitando a sua multiplicação e o aparecimento dos sintomas.
Situações como menstruação, gestação, alterações hormonais, exposição prolongada ao sol, febre, uso de medicamentos e períodos de ansiedade ou estresse, são as causas mais comuns de reativação do vírus.
Quais os sintomas do herpes labial?Algumas pessoas apresentam feridas na boca quando entram em contato com o vírus herpes simplex pela primeira vez, enquanto outras não manifestam sintomas.
Antes do aparecimento da lesão, é comum sintomas como coceira, queimação e formigamento no lábio ou na pele ao redor da boca. A pessoa pode apresentar ainda dor de garganta, febre, gânglios inchados e dor para engolir.
Após os sintomas iniciais, surge então a lesão que caracteriza o herpes labial. Inicialmente as pequenas bolhas (vesículas) avermelhadas, que se tornam cheias de líquido amarelo-claro no seu interior e podem se unir formando uma grande bolha.
A seguir, as bolhas se rompem e liberam o seu conteúdo líquido. No estágio final, a lesão se torna amarela e fica coberta por uma crosta. Depois de desaparecer, a pele no local fica rosada, retornando à coloração normal.
Qual é o tratamento para herpes labial?Os sinais e sintomas do herpes labial desaparecem espontaneamente, sem tratamento, depois de uma a duas semanas. Porém, podem ser usados medicamentos antivirais para combater o vírus. O mais usado é o aciclovir, sob a forma de pomada ou comprimidos. O remédio ajuda a reduzir a dor e faz com que os sintomas desapareçam mais rapidamente.
O medicamento produz melhores resultados se for utilizado logo no início dos sinais de alerta, antes do aparecimento da lesão. Quando as manifestações do herpes labial são recorrentes, pode ser indicado o uso de medicação regular, todos os dias, durante um período.
Quais as possíveis complicações do herpes labial?A infecção ocular por herpes é uma causa importante de cegueira, devido às cicatrizes que deixa na córnea. Outras complicações do herpes labial podem incluir:
- Reaparecimento de feridas e bolhas na boca;
- Propagação do vírus para outras áreas da pele;
- Infecção bacteriana da pele;
- Infecção generalizada, que pode ser fatal em pessoas com imunidade baixa causada por dermatite atópica, câncer ou infecção por HIV.
Procure atendimento médico de urgência, se:
- O herpes labial causar sintomas graves que não desaparecem após 2 semanas;
- Surgirem feridas ou bolhas perto dos olhos;
- Apresentar sintomas de herpes e tiver o sistema imunológico debilitado devido a doenças ou medicamentos.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar e indicar o tratamento para o herpes labial.
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Os sinais e sintomas de problemas nos rins incluem principalmente:
- Inchaços (edema nas mãos, pernas e pés),
- Perda de apetite, perda de peso,
- Sensação de mal-estar,
- Cansaço,
- Dores de cabeça,
- Coceira no corpo,
- Pele seca,
- Náuseas e
- Perda de peso sem motivo aparente.
Quando os rins perdem parcialmente ou totalmente a capacidade de filtrar o sangue, surge o quadro de insuficiência renal. Nesses casos, a pessoa pode apresentar:
- Escurecimento ou clareamento anormal da pele;
- Dor nos ossos;
- Dificuldade para se concentrar ou pensar;
- Contrações rápidas, leves e involuntárias da musculatura, semelhante a tremores (fasciculações) ou cãibras musculares;
- Mau hálito;
- Facilidade em formar hematomas;
- Ausência de menstruação (amenorreia);
- Dificuldade para respirar (nos casos mais avançados).
Sem tratamento, a insuficiência renal pode evoluir com diversas complicações, como:
- Anemia;
- Sangramento do estômago ou intestino;
- Alterações nos níveis de açúcar no sangue;
- Danos nos nervos das pernas e dos braços (neuropatia periférica);
- Dificuldade de memória, aumenta risco de demência;
- Complicações cardiovasculares, como trombose e infarto do coração;
- Altos níveis de fósforo e potássio, Hiperparatireoidismo;
- Queda da imunidade - aumento do risco de infecções;
- Dificuldade de engravidar, maior risco de aborto e esterilidade;
- Convulsões;
- Edema generalizado, acúmulo de líquido ao redor dos pulmões (derrame pleural);
- Enfraquecimento ósseo e aumento do risco de fraturas.
A doença renal crônica piora lentamente ao longo de meses ou anos e a pessoa pode não manifestar nenhum sintoma por algum tempo. A perda da função renal pode ser tão lenta que os sintomas podem surgir apenas quando os rins praticamente deixam de funcionar. Por isso, muitas pessoas não são diagnosticadas até perderem grande parte da sua função renal.
Função dos rinsOs rins estão localizados no meio das costas, logo abaixo das costelas. Dentro de cada rim existem milhares de pequenas estruturas chamadas néfrons, que filtram resíduos e excesso de água do sangue, formando a urina.
A maioria das doenças renais ataca os néfrons, causando danos que podem deixar os rins incapazes de filtrar o sangue, gerando insuficiência renal.
O que pode causar problemas nos rins?Os problemas nos rins podem ser causados por fatores genéticos, lesões ou medicamentos. As principais doenças e condições que afetam os rins e podem causar insuficiência renal incluem câncer, cistos, cálculos renais (pedras no rim) e infecções. A insuficiência renal também pode ter como causas:
- Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico e esclerodermia;
- Doenças crônicas como hipertensão e diabetes mal controlados;
- Defeitos congênitos dos rins, como doença renal policística;
- Substâncias químicas tóxicas;
- Lesão renal;
- Problemas com as artérias que irrigam os rins;
- Uso de medicamentos, como analgésicos e medicações contra o câncer;
- Retorno da urina para os rins (nefropatia por refluxo).
O risco de desenvolver insuficiência renal é maior se a pessoa for portadora de doenças crônicas como diabetes, pressão alta ou história familiar.
A doença renal crônica provoca o acúmulo de fluidos e resíduos no organismo. Essa condição afeta a maioria das funções e sistemas do corpo, podendo causar hipertensão arterial, diminuição do número de células do sangue, além de prejudicar a produção de Vitamina D e a saúde dos ossos.
Qual é o tratamento para problemas nos rins?O tratamento para problemas nos rins inclui o uso de medicamentos, dieta, cuidados especiais e mudanças no estilo de vida. Se os rins deixarem de funcionar completamente, é necessário realizar um transplante ou tratamento com diálise, que substitui a função normalmente desempenhada pelos rins.
O controle da pressão arterial retarda os danos aos rins. Para isso, são utilizados medicamentos específicos. O objetivo é manter a pressão arterial igual ou inferior a 130/80 mmHg (“13 por 8”).
Mudanças no estilo de vida e alguns cuidados especiais podem ajudar a proteger os rins e prevenir doenças, como:
- Não fumar;
- Consumir alimentos pobres em gordura e colesterol;
- Praticar atividade física regularmente;
- Controlar os níveis de colesterol e glicose (açúcar) no sangue;
- Evitar consumir sal ou potássio em excesso.
Outros tratamentos podem incluir:
- Uso de medicamentos fixadores de fosfato para ajudar a evitar altos níveis de fósforo no corpo;
- Suplementação com ferro, aumento do consumo de alimentos ricos em ferro, uso de medicamento (eritropoetina) e transfusões de sangue para tratar a anemia;
- Suplementação com cálcio e vitamina D.
Na presença de sintomas de problemas nos rins, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
O que pode comer quem tem problemas de rins (alimentos bons para os rins)?
Os níveis ideais de colesterol no sangue são diferentes para homens e mulheres e variam conforme a idade. Para pessoas (homem ou mulher) com até 19 anos, os valores ideais de colesterol são os seguintes:
- Colesterol total: Menos de 170 mg/dL;
- Colesterol não HDL: Menos de 120 mg/dL;
- Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
- Colesterol HDL (colesterol “bom”): Mais de 45 mg/dL.
Homens com 20 anos ou mais devem apresentar os seguintes valores de colesterol no sangue:
- Colesterol total: 125 a 200 mg/dL;
- Colesterol não HDL: Menos de 130 mg/dL;
- Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
- Colesterol HDL (colesterol “bom”): 40 mg/dL ou mais.
Para mulheres com 20 anos ou mais, os níveis ideais de colesterol são:
- Colesterol total: 125 a 200 mg/dL;
- Colesterol não HDL: Menos de 130 mg/dL;
- Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
- Colesterol HDL (colesterol “bom”): 50 mg/dL ou mais.
Os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação e também produzidas pelo organismo, que servem de reserva energética para seu metabolismo. Os níveis séricos não devem ultrapassar 150 mg/dL.
O que é o colesterol?O colesterol é um tipo de gordura encontrada em todas as células do corpo. O colesterol é produzido pelo fígado e encontrado em alguns alimentos, como carnes e laticínios.
O corpo humano precisa de colesterol para funcionar adequadamente. Porém, se os níveis de colesterol no sangue estiverem altos, aumentam os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.
Colesterol HDLHDL é a significa em inglês para lipoproteína de alta densidade. Isso significa que esse colesterol é relativamente “pesado”, por isso não flutua na superfície do sangue e não se acumula na parede das artérias. Daí ser conhecido como “bom” colesterol, pois além de não formar placas de gordura nas artérias, remove o colesterol ruim (LDL) do sangue.
Colesterol LDLLDL é a sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade. Ao contrário do bom colesterol, o LDL é mais leve e por isso tende a se acumular na parede das artérias, formando placas de gordura que podem obstruir o fluxo de sangue e causar infarto e derrame cerebral (AVC). Por isso é conhecido como colesterol "ruim".
Colesterol VLDLVLDL é a sigla em inglês para lipoproteína de muito baixa densidade. Também é considerado como colesterol "ruim", pois também contribui para o acúmulo de placas de gordura nas artérias.
O que pode aumentar os níveis de colesterol? FumarFumar aumenta os níveis de LDL e diminui os níveis do bom colesterol (HDL). o que contribui para o maior risco de acúmulo de gordura nos vasos.
Idade e sexoÀ medida que mulheres e homens envelhecem, seus níveis de colesterol aumentam. Antes da menopausa, as mulheres apresentam níveis mais baixos de colesterol total do que os homens da mesma idade. Após a menopausa, os níveis de colesterol LDL nas mulheres tendem a aumentar.
História familiarA genética pode determinar a quantidade de colesterol que o corpo produz. Por isso, é comum haver vários casos de colesterol alto na mesma família.
O que pode diminuir os níveis de colesterol? DietaAlimentos ricos em gordura de origem animal (gordura saturada), aumentam os níveis de colesterol LDL no sangue. A gordura saturada está presente em alimentos como carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos. Reduzir o consumo desses alimentos ajuda na redução do colesterol ruim e elevar o bom.
Atividade físicaA atividade física regular pode ajudar a diminuir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL), além de contribuir para a perda de peso. Para isso, recomenda-se praticar exercícios físicos durante 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana ou diariamente.
Pessoas com mais de 20 anos de idade devem verificar os níveis de colesterol pelo menos uma vez a cada 5 anos. Homens com 45 a 65 anos e mulheres dos 55 aos 65 anos devem realizar o exame de colesterol uma vez a cada 1 ou 2 anos.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
A dor na barriga é uma queixa muito comum e, na maioria das vezes, não indica nada de grave, mesmo quando a dor abdominal é forte. É normal, por exemplo, sentir dor de barriga intensa (cólicas) se a pessoa tiver gases intestinais ou dores no estômago, em casos de gastroenterite.
Porém, as dores abdominais podem ser sintomas de doenças e condições que podem ser fatais, como câncer de cólon ou apendicite. Nesses casos, a dor pode inclusive ser leve e não tem necessariamente que ser forte, sobretudo nas fases iniciais.
A dor na barriga pode se manifestar de diferentes formas, de acordo com a causa. A dor abdominal pode ser generalizada, localizada, tipo cólica ou cãibra.
Dor na barriga generalizadaA dor nesses casos é sentida em mais da metade da barriga. Esse tipo de dor é mais típico em casos de infecção no estômago causada por vírus, indigestão ou gases. Se a dor se tornar mais intensa, pode ser causada por obstrução do intestino.
Dor na barriga localizadaOcorre em apenas uma área do abdômen. É provável que esse tipo de dor abdominal seja sintoma de algum problema no apêndice (apendicite), na vesícula biliar ou no estômago.
Dor na barriga tipo cãibraNa maioria das vezes, essa dor na barriga não indica nada de grave, sendo causada principalmente por gases e inchaço abdominal. Em geral, é acompanhada por diarreia. Contudo, se a dor abdominal ocorrer com frequência, durar mais de 24 horas ou vier acompanhada de febre, deve ser investigada, pois pode ser sintoma de algo mais sério.
Dor na barriga tipo cólicaEsse tipo de dor ocorre em crises, é intensa e geralmente começa e termina subitamente. A dor abdominal tipo cólica é causada muitas vezes por cálculos renais ou biliares (pedras nos rins ou na bile).
O que pode causar dor na barriga?- Prisão de ventre;
- Síndrome do intestino irritável;
- Alergias ou intolerância a certos alimentos, como intolerância à lactose, por exemplo;
- Intoxicação alimentar;
- Gastroenterite viral;
- Apendicite;
- Aneurisma da aorta abdominal;
- Obstrução intestinal;
- Câncer de estômago, cólon (intestino grosso) e outros órgãos abdominais;
- Colecistite (inflamação da vesícula biliar) com ou sem cálculos;
- Diminuição do suprimento sanguíneo para os intestinos (isquemia intestinal);
- Diverticulite (inflamação e infecção do cólon);
- Acidez gástrica, indigestão ou refluxo gastroesofágico;
- Doença inflamatória intestinal (doença de Crohn ou colite ulcerativa);
- Cálculos renais (pedras no rim);
- Pancreatite (inflamação ou infecção do pâncreas);
- Úlceras.
Às vezes, a dor abdominal pode ter origem em outra parte do corpo, como tórax ou pelve (“pé da barriga”). Nesses casos, a dor na barriga pode ter como causas:
- Cólicas menstruais intensas;
- Endometriose;
- Fadiga muscular;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Gravidez tubária (ectópica);
- Ruptura de um cisto no ovário;
- Infecções do trato urinário.
Em caso de dor abdominal, recomenda-se procurar atendimento médico com urgência se:
- Estiver fazendo tratamento para câncer;
- Não conseguir evacuar, especialmente se estiver vomitando;
- Estiver vomitando sangue ou houver sangue nas fezes, principalmente se as fezes estiverem com coloração vermelho vivo, marrom ou preta;
- Estiver com dores no peito, pescoço ou ombros;
- Estiver com dor abdominal súbita e intensa;
- Estiver com dor na parte de cima das costas, na região das escápulas (omoplatas) ou entre elas;
- A barriga estiver dura e sensível ao toque;
- Estiver grávida ou com suspeita de gravidez;
- Teve uma lesão recente no abdômen;
- Tiver dificuldade para respirar;
- Tiver desconforto abdominal com duração de uma semana ou mais;
- A dor na barriga não melhorar em 24 a 48 horas ou ficar mais intensa, frequente e vier acompanhada de náuseas e vômitos;
- Tiver inchaço abdominal que persiste por mais de 2 dias;
- Tiver sensação de queimação ao urinar ou estiver urinando com mais frequência;
- Tiver diarreia por mais de 5 dias;
- Tiver febre acima de 37,7°C (adultos) ou 38°C (crianças);
- Tiver sangramento vaginal prolongado;
- Perda de peso sem razão aparente.
Para maiores esclarecimentos sobre as dores abdominais e suas possíveis causas, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Leia também: O que é bom para dor de barriga?
A dor no peito preocupa a todos, pelo medo de ser um sinal de infarto no coração (infarto agudo do miocárdio). E embora essa não seja a causa mais comum de dor torácica, é uma das causas que mais oferece risco de vida, por isso deve mesmo ser sempre investigada.
Hoje existem protocolos bem estruturados de atendimento nas emergências médicas, com excelentes resultados quando a doença é tratada a tempo.
Na suspeita de um infarto agudo do miocárdio, procure um serviço de emergência imediatamente.
Como saber se a dor no peito é infarto?Os sintomas característicos de infarto agudo do miocárdio (IAM) são:
- Dor ou desconforto no peito, de início súbito,
- Localizada no lado esquerdo do peito (ou no meio do peito),
- Tipo aperto, pressão ou desconforto, contínua,
- A dor pode ser irradiada para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou dorso (do mesmo lado),
- Sintomas associados: Suor frio, tontura, náuseas, vômitos, fraqueza, mal-estar e falta de ar.
Vale ressaltar que portadores de diabetes podem não apresentar a dor no peito, mas apenas os sintomas de mal estar, suor frio, náuseas e vômitos. Por isso, em caso de diabetes, com esses sintomas, procure imediatamente um serviço de emergência para avaliação médica cardiológica.
Tipos de dores no peitoNa avaliação da dor no peito, a descrição da sua localização, pode auxiliar na pesquisa da causa desse problema. Entenda com a tabela abaixo, os principais diagnósticos, para cada tipo de dor torácica.
Tipos de dor | O que pode ser? |
Dor no peito à esquerda |
Infarto agudo do coração, Dor muscular, Pneumonia, Asma, Pneumotórax, Derrame pericárdico, Gases. |
Dor no meio do peito | Refluxo gástrico, Espasmo esofagiano, Infarto agudo do miocárdio, Pericardite, Endocardite, Derrame pericárdico, Dissecção de Aorta, Hérnia de hiato, Asma, Ansiedade, Gases. |
Dor no peito à direita | Dor muscular, Pneumonia, Pneumotórax, Derrame pericárdico, Embolia, Pedras na vesícula, Gases. |
Dor no peito que piora com a respiração profunda | Pneumonia, Derrame pleural, Pneumotórax, Embolia pulmonar, Pericardite. |
A angina é considerada por alguns como o "princípio de infarto". De fato, a angina se caracteriza pela dor no meio do peito, tipo aperto, desconforto ou pressão, que pode ser irradiada para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou dorso, e assim como no infarto, é causada pela falta de sangue em uma área do miocárdio (músculo do coração).
A grande diferença, é que a falta de sangue não é completa, a obstrução é parcial, portanto, o fluxo não é totalmente interrompido fazendo com que a dor dure menos de 15 a 20 minutos. A dor não é contínua, ela não dura mais de 20 minutos.
Quando a dor se mantém por mais de 20 minutos já caracteriza uma angina "instável" ou infarto.
No caso de angina, procure imediatamente um serviço de emergência médica. O tratamento é realizado com medicamentos sublinguais (para efeito mais rápido), com intuito de dilatar os vasos do coração, restituindo a circulação.
2. EndocarditeA endocardite é uma infecção no endocárdio (camada mais interna do coração). Os sintomas mais comuns são a febre, suor noturno, perda de peso, tosse e mal-estar.
Devido a tosse frequente, não é raro a presença de dor ou desconforto no peito. Entretanto não é um sintoma específico para essa doença. Contudo, por se tratar de uma doença grave com elevada taxa de mortalidade, deve entrar no grupo de causas possíveis a ser investigada.
O tratamento é feito com antibioticoterapia intravenoso, em ambiente hospitalar.
3. PericarditeA pericardite é a infecção no pericárdio (uma espécie de "bolsa" que recobre o coração). A doença pode ser causada por uma infecção (bacteriana, fúngica ou viral), por trauma, uso crônico de medicamentos, doenças autoimunes ou pela presença de células neoplásicas (tumores).
Os sintomas característicos são a dor torácica no lado esquerdo do peito, que se irradia para o pescoço ou dorso, que melhora quando está sentado e piora quando se deita (decúbito dorsal).
O tratamento depende da gravidade do quadro e do agente causador dessa infecção. Sempre em ambiente hospitalar, pode ser tratado apenas com antibióticos venosos, ou associado a cirurgia.
4. Derrame pericárdicoO derrame pericárdico é o acúmulo de líquido no pericárdio. Os sintomas mais frequentes são a dor no peito do lado esquerdo, ou mais ao centro, tipo pressão ou aperto, associado a febre baixa, tosse e cansaço extremo.
O tratamento depende da causa do problema, do volume de líquido encontrado e do quadro clínico. Podendo ser conservador, com medicamentos, tratamento da causa e acompanhamento. Ou cirúrgico de urgência para os casos com falta de ar intensa e queda da pressão arterial.
5. Dissecção de aortaA dissecção de aorta é uma emergência médica, uma das doenças que mais mata, se não tratada imediatamente. Chama-se dissecção, quando uma das camadas dos vasos se rompe, causando um extravasamento de sangue entre os folhetos do vaso.
Com o aumento da pressão entre essas paredes dos vasos, acontece uma ruptura do vaso, e sendo a aorta o maior vaso do corpo humano, o sangramento costuma ser fatal.
Os sintomas inicialmente são leves e inespecíficos, com dor entre os ombros, no meio do peito, sensação de peso no peito, dor no abdômen, fraqueza e ou mal-estar. O diagnóstico pode ser feito no exame clínico nos casos de aneurisma de grande volume na cavidade abdominal, ou por exames de imagem se for na região do tórax.
O tratamento é baseado no tamanho da dissecação, queixas e condições clínicas da pessoa.
6. PneumoniaA pneumonia é a infecção do tecido pulmonar, geralmente decorrente de uma gripe mal curada. O principal sintoma é de dor no peito, em aperto ou pontadas, do lado acometido, que piora com a respiração profunda. Apresenta ainda, tosse produtiva, com secreção amarelada ou esverdeada, febre alta, falta de ar, fadiga e inapetência.
O tratamento é realizado com antibióticos. O médico da família, clínico geral ou pneumologista são os profissionais responsáveis pela confirmação desse diagnóstico e iniciar o devido tratamento.
7. Crise de asma (doenças crônicas do pulmão)O processo de inflamação ou de fibrose encontrado nos problemas crônicos do pulmão, como a crise de asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), dificultam a passagem de ar devido ao edema, causando como sintomas: a dor no peito, ou desconforto tipo pressão, mais comum no meio do peito ou difusa, com dificuldade de respirar, sibilos ("chiado") e tosse seca.
A crise de asma pode evoluir para o óbito se não for devidamente tratada. O tratamento se baseia em medicamentos dilatadores para os brônquios, corticoides, nebulizações e oxigênio.
Na suspeita de crise de asma, procure imediatamente um serviço de emergência médica.
8. PneumotóraxO pneumotórax é o acúmulo de ar entre as pleuras do pulmão (membranas que recobrem os pulmões). O afastamento das pleuras, que costumam ser "coladas", causa dor intensa tipo pontadas ou "agulhadas", que piora muito com a respiração profunda.
O tratamento depende do volume de ar encontrado e do quadro clínico. Nos casos mais leves, de pequena quantidade de ar, o tratamento é tratar a causa do problema e acompanhamento. Mas nos casos de grande quantidade de ar, impedindo uma boa ventilação, a drenagem torácica deverá ser indicada.
9. Derrame pleuralO derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras dos pulmões (membranas que recobrem os pulmões). Pode ser originado de traumas, infecções ou doenças autoimunes.
A separação das pleuras pelo líquido acumulado, causa dor no peito, no lado acometido, que piora com a respiração profunda. Pode haver também, febre, falta de ar e cansaço associados.
O tratamento depende da causa e do volume de líquido acumulado. No caso de comprometimento da respiração, está indicado drenagem torácica, para restabelecer a expansão dos pulmões, e possibilita coleta do material para análise.
10. TraumaNo trauma torácico, pode haver contusão ou fratura de costela(s). As fraturas resultam em dor intensa no local do trauma, dificuldade de respirar e de falar devido à dor, pôr 5 a 7 dias em média. O tratamento é repouso absoluto, para consolidação da lesão, e analgésicos potentes.
No trauma grave, com mais de 8 costelas fraturadas ("tórax instável"), a dificuldade respiratória pode evoluir para parada respiratória, o que pode ser fatal. Nesses casos o tratamento exige internação hospitalar, com monitorização, vigilância respiratória e quando necessário, intubação orotraqueal para assegurar uma boa oxigenação ao organismo, até sua consolidação.
11. Tuberculose pulmonarA tuberculose pulmonar é uma doença endêmica no nosso país, altamente contagiosa, causada pela bactéria M. tuberculosis. Os sintomas típicos são de tosse seca ou produtiva, sudorese noturna, febre vespertina, cansaço e fraqueza.
A tosse é contínua, com duração de mais de 3 semanas, fato que acaba por desencadear a dor no peito, do lado comprometido, do tipo pressão ou pontadas.
O tratamento é baseado em medicamentos antibióticos específicos e orientações gerais. Esses medicamentos são oferecidos gratuitamente pelo Ministério da saúde, nos postos de saúde da cidade, aonde deve realizar também o acompanhamento solicitado pela equipe.
12. Embolia pulmonarA embolia pulmonar é uma obstrução súbita de artérias do pulmão, impedindo o fluxo de sangue nessa região, com consequente isquemia ou infarto pulmonar. A causa mais comum é a formação de um coágulo nas veias da perna, que caem na circulação e chegam aos pulmões, aonde o calibre de veia é menor, impedindo a sua passagem.
É mais uma emergência médica, com alta taxa de mortalidade se não tratada dentro das primeiras horas.
O tratamento é realizado com medicamentos anticoagulantes, para dissolver esse coágulo (ou êmbolo), restabelecendo o mais rápido possível, o fluxo de sangue naquela região. Quanto antes for recanalizado o vaso, menor a chance de sequelas.
13. Excesso de gasesOs sintomas de dores no peito devido a excesso de gases, são dores do tipo cólica ou em "pontadas", mais intensas na região abaixo das costelas. Tem como principal característica, a melhora da dor com a mudança de posição e ou com a eliminação de gases.
As dores por excesso de gases costumam estar associadas ao sedentarismo, alimentação gordurosa ou consumo excessivo de bebidas gaseificadas, como os refrigerantes e a água com gás.
Para evitar a formação excessiva de gases, é importante manter hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, alimentação saudável e preferir o consumo de água e sucos naturais. O uso de chás naturais e massagem auxiliam na melhora dos sintomas.
Nos casos de dor refratária, podem ser utilizados os medicamentos à base de simeticona (dimeticona), capazes de unir as bolhas de gás e acelerar a sua eliminação.
14. Refluxo gástrico / aziaA doença do refluxo se caracteriza pelo retorno de uma parte do conteúdo do estômago para o esôfago, que origina a queimação no meio do peito, com sensação de peso ou "aperto" na região.
Isso acontece porque o conteúdo gástrico já foi misturado e contém uma quantidade de suco gástrico, um líquido ácido produzido no estômago para auxiliar a digestão dos alimentos.
Porém a parede do esôfago não é preparada para receber um conteúdo ácido, sendo assim, esse refluxo gera uma irritação na mucosa esofagiana, desencadeando os sintomas.
O refluxo é popularmente conhecido por azia.
Para reduzir o refluxo, é necessário comer mais vezes em menor quantidade, evitar beber líquidos junto com a comida, e evitar se deitar logo após as refeições.
O tratamento específico para cada caso, deverá ser definido por um médico gastroenterologista, após a identificação da causa do refluxo.
15. Espasmo esofagianoOs distúrbios esofagianos alteram a sua motilidade, gerando contrações fortes, que chamamos de espasmos. A causa mais comum é a doença do refluxo, mas os espasmos podem ser desencadeados também por tabagismo, situações de estresse, alimentos ácidos, entre outros.
O sintoma de espasmo esofagiano é uma dor no meio do peito, tipo aperto ou pressão, de moderada a forte intensidade, intermitente, que piora após as refeições ou em situações de estresse importante ou crise de pânico.
O tratamento dependerá da causa do problema e da gravidade dos sintomas.
16. Tumor de esôfagoNos casos de tumores, os sintomas são causados principalmente pela compressão de estruturas próximas. As queixas mais comuns são de dor no meio do peito, dificuldade de engolir, rouquidão e ou tosse.
Com a evolução da doença podem apresentar ainda, emagrecimento sem causa aparente, mal-estar, inapetência, febre baixa e sudorese.
Nesses casos, deve procurar seu médico da família e ou clínico geral para iniciar uma investigação ampla e assim possibilitar o tratamento mais indicado.
17. GastriteA gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, causada por diversas situações, como o uso crônico de medicamentos anti-inflamatórios, alimentação inadequada, infecção pela H.Pylori ou estresse contínuo.
A inflamação origina os sintomas de dor no meio do peito, dor abdominal, náuseas, má digestão, falta de apetite e perda de peso nos casos mais avançados.
A dor típica da gastrite é uma dor em queimação, conhecida popularmente como azia, que piora após as refeições ou com jejum prolongado, no meio do peito.
O tratamento se baseia na orientação alimentar, redução de fatores de risco, como tabagismo e alcoolismo, e medicamentos que reduzem a acidez do estômago, para restabelecer a mucosa gástrica, os inibidores de bomba de prótons.
Nos casos de infecção pela bactéria H.Pylori, é necessário o uso de antibióticos
18. Hérnia de hiatoA hérnia de hiato é a passagem de parte do estômago para o tórax, através do diafragma, o que causa grande desconforto ou dor no meio do peito, do tipo aperto ou pressão.
O tratamento depende da gravidade, tamanho da hérnia e condições de saúde de cada pessoa. A doença é mais comum no idoso, e por isso as opções devem ser bem avaliadas. Uma opção é a orientação alimentar e acompanhamento. Nos casos que não melhoram ou com muitas queixas, pode ser indicada a cirurgia para a correção da hérnia.
19. Pedras na vesículaA vesícula é o órgão responsável por armazenar a bile e liberar para o intestino na presença de alimentos, com o objetivo de auxiliar na digestão. A presença de pedras pequenas na vesícula não interfere nesse processo, pois são eliminadas junto com as fezes sem que a gente perceba.
No entanto, as pedras grande ficam impactadas no seu interior e causam dor tipo cólica, do lado direito do abdômen, que se irradia para a região torácica à direita, quando se contrai para enviar a bile para os intestinos.
Esse é o motivo da dor se agravar logo após as refeições, e principalmente nas refeições mais gordurosas, quando é necessário enviar maior quantidade de bile para a digestão.
O tratamento se inicia com orientações alimentares, mas pode evoluir para cirurgia nos casos de dor crônica, inflamação aguda ou complicações graves, como a pancreatite por cálculos biliares.
O mais adequado é que trate adequadamente com as orientações dietéticas, para evitar as complicações que podem ser fatais.
20. Crises de ansiedadeA dor no peito causada por ansiedade, costuma se localizar no meio do peito, do tipo aperto ou pressão, por vezes referida como "angústia no peito". Além disso, costuma estar associada a outros sintomas como: falta de ar, palpitação, formigamento no rosto ou nos braços, "bolo na garganta", pelo espasmo esofagiano, náuseas ou vômitos.
Isso acontece, porque durante uma crise de ansiedade ou pânico, o cérebro funciona da mesma maneira do que em uma situação de perigo real, preparando o organismo para a reação de fuga. Com isso aumenta os batimentos cardíacos, contrai a musculatura, aumenta a pressão arterial, reduz o calibre dos vasos, entre outras modificações, que originam todos esses sintomas.
No entanto, a única maneira de diferenciar com exatidão uma crise de ansiedade e o infarto do coração, é através do exame médico e exames complementares. Não existe um exame que confirme a ansiedade, trata-se de um diagnóstico de "exclusão".
No caso de dor no peito com os sintomas acima citados, o mais recomendado é que procure um atendimento médico de emergência, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento necessário.
21. Dor muscularA dor muscular ou contratura muscular é uma das causas mais comuns de dor no peito. Pode ser decorrente de uso excessivo da musculatura, como em frequentadores assíduos de academia, por trauma, posturas ou movimentos repetidos, entre outras situações.
A dor muscular se caracteriza por piorar com o movimento e ou palpação, e melhorar com repouso e uso de medicamentos relaxantes musculares.
O tratamento irá depender da intensidade da dor, basta manter-se em repouso de 1 a 2 dias, ou associar o uso de anti-inflamatórios e analgésicos comuns.
Quando deve procurar uma emergência / urgência?Em caso de dor no peito, procure atendimento médico com urgência se:
- A dor no peito tiver início súbito e vier acompanhada de sintomas como suor frio, mal-estar, dificuldade em respirar, batimentos cardíacos aumentados, náuseas e/ou vômitos;
- A dor no peito se espalhar para mandíbula, braço esquerdo ou costas;
- A dor no peito for forte e não melhorar após 20 minutos;
- É portador de angina e o desconforto no peito se torna mais intenso subitamente ao praticar atividades leves ou dura mais tempo que o habitual;
- Os sintomas de angina surgirem enquanto você estiver em repouso;
- História prévia de ataque cardíaco ou embolia pulmonar;
- Dor no peito associado a tosse com catarro verde e ou amarelado.
- A dor no peito tiver início súbito e vier acompanhada de dificuldade para respirar, especialmente após viagem longa, permanecer muito tempo sentado (a), acamado(a) ou imobilizado(a) por cirurgia, por exemplo.
Em caso de dor no peito, verifique a ocorrência de outros sinais e sintomas procure um serviço de urgência, visto que as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte na população, e se iniciam com queixa de dor no peito.
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