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Depende. O espinafre é um alimento rico em ferro, e o ferro é um mineral essencial para a formação das hemácias. As hemácias são células do sangue responsáveis por transportar o oxigênio pelo corpo.
Por isso, o consumo de espinafre regularmente na dieta, aumenta a concentração de ferro no organismo e pode curar uma anemia, se foi ocasionada pela falta do ferro, a anemia ferropriva.
A anemia ferropriva é atualmente a principal causa de anemia no mundo atualmente. No entanto, dependendo da causa e gravidade da anemia, apenas o espinafre pode não ser suficiente para alcançar a cura. Pode ser preciso outro tratamento.
A causa da anemia deve ser sempre investigada pelo médico!
Espinafre e anemia EspinafreO espinafre, como os demais alimentos vegetais de cor verde-escura, são fontes de um tipo de ferro chamado ferro não-heme. Para que o ferro do espinafre seja melhor absorvido pelo organismo e ajude na prevenção e tratamento da anemia, é necessário que ele seja consumido junto com alimentos ricos em vitamina C (ácido ascórbico).
Além disso, outras medidas devem ser tomada para tratar uma anemia, como a busca pela causa desse problemas e evitar hábitos que reduzem a absorção do ferro pelo corpo. Por exemplo, o conusmo exagerado de cafeína, bebidas alcoólicas e cigarro.
Alimentos vegetais ricos em ferro- Espinafre
- Brócolis
- Couve
- Acelga
- Ervilha
- Feijões (preto, branco, verde)
- Lentilha
- Grão-de-bico
- Abóbora
- Beterraba
- Amendoim
- Sementes de abóbora
- Sementes de girassol
- Noz
- Uva passa
- Abacate
- Pistache
- Cacau em pó
- Tofu
- Aveia em flocos
O consumo destes vegetais deve ser acompanhado de outros alimentos ricos em vitamina C, como: morangos, laranja, limão, abacaxi, pimentão.
Quais são os sintomas de anemia?Os sintomas de anemia se iniciam de forma leve e vão se acentuando. São eles:
- Cansaço
- Palidez
- Dores de cabeça
- Dificuldade de concentração
- Unhas frágeis
- Tontura
- Falta de apetite
- Desmaio
- Falta de ar
O diagnóstico é feito com base nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais de sangue.
O tratamento consiste em uma alimentação rica em ferro, vitaminas, bons hábitos de vida, e nos casos mais graves, pode ser preciso incluir suplementos, ferro injetável e transfusão de sangue.
Se você suspeita que pode estar com anemia, adote uma alimentação saudável e procure um/a médico/a. Não utilize suplementos sem prescrição.
Veja mais
- Anemia: Sintomas, Causas e Tratamento
- Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?
- Que alimentos são indicados para quem tem anemia?
Referências:
ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia.
ABHH – Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.
A Diprogenta ® é uma pomada ou creme com ação anti-inflamatória e antibiótica. O medicamento serve para tratar inflamações e doenças de pele como psoríase, líquen simples crônico, líquen plano, intertrigo eritematoso, disidrose, dermatite de contato, dermatite atópica, dermatite seborreica, dermatite esfoliativa, dermatite solar, dermatite de estase e coceira no ânus e na região genital.
Os princípios ativos da Diprogenta ® são o dipropionato de betametasona, um corticoide com forte ação anti-inflamatória, e o sulfato de gentamicina, que tem ação sobre as bactérias sensíveis a esse antibiótico. A Diprogenta ® começa a atuar rapidamente e o seu efeito é prolongado.
Quais as contraindicações da Diprogenta ®?A Diprogenta ® é contraindicada para pessoas que já apresentaram alergia ou alguma reação a algum dos componentes da fórmula da pomada.
Pessoas com tuberculose de pele e infecções de pele provocadas por vírus ou fungos.
A Diprogenta ® não deve ser aplicada nos olhos e não deve ser usada em crianças com menos de 2 anos de idade.
Mulheres grávidas devem usar Diprogenta ® apenas com orientação médica. Se houver suspeita de gravidez, o médico deve ser informado imediatamente.
Não se sabe se após a aplicação de Diprogenta ®, o corticoide presente na pomada é absorvido pelo corpo em quantidades suficientes para ser excretado no leite materno. Por isso, mulheres que estão amamentando devem suspender a amamentação ou o tratamento. Nesses casos, cabe ao médico avaliar os riscos e os benefícios em usar o medicamento e decidir junto a paciente a melhor opção.
Como usar Diprogenta ®?Aplique uma camada fina de Diprogenta ® sobre toda a área afetada de 1 a 2 vezes ao dia, que dependerá do tipo de lesão. Cabe ao médico determinar a dose e tempo de tratamento para cada caso.
No caso de esquecimento ou atraso de uma dose de Diprogenta ®, deve aplicá-la assim que se lembrar e seguir com os horários normais pré-estabelecidos nas aplicações seguintes (manhã e noite).
Quais os efeitos colaterais da Diprogenta ®?Os efeitos colaterais mais comuns estão relacionados ao uso incorreto da pomada, seja por curativos muito apertados, mantidos fechados por tempo prolongado ou uso de quantidade excessiva da pomada, fatores que levam ao aumento de umidade local e maceração da pele.
Pode ocorrer também a infecção secundária por fungos ou bactérias multirresistentes, nesse caso quando a pomada é utilizada por mais tempo do que prescrito.
Por isso é fundamental fazer uso de pequena quantidade de pomada e apenas pelo tempo prescrito pelo médico.
Outros efeitos colaterais, que apesar de menos comuns estão descritos pelos estudos:
Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): vermelhidão, coceira, reação alérgica, irritação, atrofia, manchas roxas, infecção, ardência e inflamação na pele, além de dilatação dos vasos sanguíneos da pele e inflamação dos folículos pilosos.
Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): estrias, crescimento de pelos, erupções na pele parecidas com espinhas, urticária, feridas na pele, despigmentação da pele, queda de pelos, aumento da sensibilidade da pele, ressecamento da pele e formação de pequenas bolhas na pele.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de Diprogenta ®, consulte um médico clínico geral, médico de família ou dermatologista.
A couve é um alimento muito nutritivo e, por este motivo, traz diversos benefícios à saúde. É rica em proteínas, cálcio, ferro, vitamina C, betacaroteno e fibras. Por ser um vegetal crucífero, possui altas concentrações de vitaminas e minerais que são essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo.
1. Promove uma melhor digestão e funcionamento intestinal Folhas de couveO consumo de couve auxilia na manutenção da saúde do estômago. O fitoterápico chamado sulforafano, presente nos vegetais crucíferos, protege o estômago e impede a proliferação e a infecção por bactérias Helicobacter pylori, responsáveis pelo desenvolvimento de gastrite, úlcera péptica e câncer de estômago.
As fibras presentes nas folhas de couve ajudam a manter o volume de água nos intestinos e a formar o bolo fecal. Deste modo, favorecem a motilidade, promovem a regularidade e o bom funcionamento intestinal.
2. Auxilia na redução do colesterolAs fibras, presentes em alta concentração nas folhas de couve, auxiliam no controle e redução do colesterol. Na medida em que estas fibras passam pelo intestino, a gordura ingerida com a alimentação é absorvida e, posteriormente, eliminada nas fezes.
A redução do colesterol ocorre também pela alta capacidade de ligação aos ácidos biliares no trato digestivo. Vale destacar que os ácidos biliares são constituídos a partir do colesterol e que a ligação adicional de colesterol aos ácidos biliares e a sua excreção provocam, portanto, uma redução efetiva dos níveis de colesterol no sangue.
Estudos demonstraram que as folhas de couve cozidas no vapor têm maior capacidade de se ligar aos ácidos biliares do que outros vegetais crucíferos como brócolis, repolho, couve de Bruxelas, mostarda e couve-flor.
3. Ajuda no controle da diabetesPor ser rica em fibras, a ingestão regular de couve em um plano alimentar saudável pode auxiliar no controle dos níveis de insulina e, por consequência, no controle da diabetes. Estudos verificaram que pessoas portadoras de diabetes tipo 1 que consomem uma alimentação rica em fibras possuem reduzidos níveis de glicose.
Para quem tem diabetes tipo 2, a alimentação com alto teor de fibras tem a capacidade de reduzir os níveis de lipídios e de melhorar a concentração de insulina no sangue.
4. Atua na prevenção de câncerOs glucosinolatos, compostos encontrados nos vegetais crucíferos (couve, couve de Bruxelas, brócolis, mostarda e couve-flor), têm sido estudados quanto ao seu poder de impedir a proliferação de câncer de pulmão, mama, próstata e colorretal em diferentes estágios.
Estas substâncias também estão sendo estudadas para o combate ao câncer de pele, esôfago e pâncreas. Entretanto, os resultados das pesquisas para estes tipos de câncer ainda são preliminares e necessitam ser mais bem estudadas.
5. Fortalece os ossos e protege as células nervosasPor ser rica em vitamina K, a couve tem atuação importante para o aumento da massa óssea a para contenção de lesões dos neurônios.
A vitamina k atua como um importante modificador de proteínas da matriz óssea. Esta ação faz com que a absorção de cálcio aumente e a sua eliminação por meio da urina seja reduzida, o que propicia o aumento da massa óssea.
Além disso, a vitamina K é importante para pessoas com doença de Alzheimer uma vez que ela limita as lesões dos neurônios.
6. Benéfico para mulheres grávidasA couve é rica em ácido fólico que tem como principal função a produção de novas células. Além de auxiliar na manutenção da saúde do sistema nervoso, o ácido fólico ajuda a fechar o tubo neural dos bebês durante a gestação. Alguns estudos demonstraram também que a vitamina K pode reduzir o risco de lábio leporino e distúrbios cardíacos em bebês.
Uma alimentação saudável é chave para a sua saúde. Priorize alimentos naturais como frutas, legumes, verduras e carnes magras e não faça dietas radicais sem orientação nutricional.
O Alginac ® 1000 é um medicamento com ação analgésica, anti-inflamatória e antineuritica (contra inflamação dos nervos). O Alginac ® serve para tratar dor na região inferior das costas (lombalgia), dor no pescoço (cervicalgia), dor nos braços, inflamação de raízes nervosas (radiculite), dor nos nervos entre as costelas (neuralgia intercostal), síndrome do túnel do carpo, fibromialgia, espondilite (inflamação das vértebras) e doenças dos nervos periféricos.
O Alginac ® 1000 tem como princípios ativos o anti-inflamatório diclofenaco sódico e as vitaminas B1, B6 e B12.
Alginac ® engorda?Alginac ® não engorda. O uso do medicamento não está associado a ganho de peso e o fabricante não refere esse efeito como uma das possíveis reações adversas da medicação.
O Alginac ® é um anti-inflamatório não hormonal, uma classe de medicamentos que não provoca ganho de peso. Já os corticoides, que são anti-inflamatórios hormonais, podem sim fazer a pessoa engordar.
Contudo, em situações raras, o Alginac ® pode causar retenção de líquido e inchaço. Esses são alguns dos seus possíveis efeitos colaterais que podem eventualmente estar associados ao ganho de peso. Contudo, trata-se de acúmulo de água no corpo e não gordura propriamente dita.
Por outro lado, o Alginac ® pode causar falta de apetite e, nesse caso, até poderia ajudar a perder peso. No entanto, não há dados suficientes para determinar a frequência desse efeito colateral (falta de apetite) e o fabricante não relata o emagrecimento como sendo um possível efeito colateral do Alginac ®.
Como tomar Alginac ®?Em geral, a dose recomendada de Alginac ® é de 1 comprimido, duas a três vezes ao dia. Recomenda-se tomar Alginac ® depois das refeições. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros (não devem ser partidos ou mastigados), juntamente com algum líquido.
O medicamento deve ser usado pelo tempo determinado pelo médico, que também irá determinar a dose adequada, de acordo com cada caso. É importante respeitar os horários de tomar Alginac ® e a duração do tratamento. A interrupção do tratamento não deve ser feita sem conhecimento médico.
Para maiores informações sobre as indicações e os possíveis efeitos colaterais do Alginac ®, consulte o médico que receitou a medicação.
Sim, a valeriana é uma planta com propriedades calmante e sedativa, sendo indicada para casos leves de ansiedade, estresse, irritabilidade, agitação nervosa e insônia. A Valeriana officinalis, nome científico da planta, possui em sua composição diversas substâncias que atuam juntas para produzir todos esses efeitos, com benefícios comprovados na melhora da qualidade do sono e bem estar.
A Valeriana officinalis pode ser consumida sob a forma de extrato, cápsulas ou chá. O seu principal efeito é diminuir o tempo de indução do sono, ou seja, a pessoa adormece mais rápido. Trata-se de um “sonífero” natural. Por isso, a planta serve para auxiliar o tratamento de insônia associada à ansiedade leve.
Valeriana officinalisPara usufruir dos benefícios sedativos e melhorar a qualidade do sono, recomenda-se tomar o extrato, a cápsula ou o chá da planta 30 minutos a 2 horas antes de se deitar.
A valeriana também tem ação antiespasmódica, significa que a planta previne e alivia os espasmos musculares de músculos lisos presentes em órgãos como intestino, estômago, útero e bexiga, sendo também indicada para alívio de cólicas. E ainda, é muito utilizada na substituição de ansiolíticos alopáticos, como os benzodiazepínicos (diazepam e lorazepam), por não causar dependência química.
Como a valeriana funciona?As propriedades medicinais da valeriana vêm da ação conjunta de 3 princípios ativos que atuam no funcionamento das células cerebrais:
- Valepotriatos: estabilizam as respostas emocionais e induzem à sedação;
- Sesquiterpenos: aumentam os níveis de GABA, um neurotransmissor que desacelera a atividade cerebral;
- Lignanas: têm ação sedativa.
Os mecanismos de ação da valeriana, responsáveis pela sua propriedade sedativa, não estão totalmente esclarecidos. Contudo, acredita-se que a sua capacidade de induzir o sono esteja relacionada com o aumento da produção ou com a diminuição da degradação do neurotransmissor GABA.
O GABA é uma substância que atua na modulação da transmissão dos sinais entre as células nervosas. Trata-se de um inibidor do sistema nervoso central, ou seja, diminui a atividade cerebral, causando sonolência e relaxamento.
Quais os efeitos colaterais da valeriana?Desde que usada nas doses indicadas, a valeriana não produz efeitos colaterais. Porém, em excesso, pode causar cansaço, diminuição dos batimentos cardíacos (bradicardia), arritmia, prisão de ventre, sonolência, cólicas abdominais, tontura, tremores e dilatação das pupilas. Porém, esses efeitos colaterais desaparecem em até 24 horas depois de suspender o seu uso.
O uso de Valeriana officinalis por tempo prolongado pode causar dor de cabeça, cansaço, insônia, dilatação das pupilas e distúrbios cardíacos.
Deve-se ter cuidado quando optar por suspender a valeriana após uso de altas doses e por períodos prolongadas, devido ao risco de síndrome de abstinência.
Quando utilizada junto a outros medicamentos sedativos ou tranquilizantes, a valeriana pode potencializar o efeito dos mesmos. Da mesma forma, o álcool aumenta o efeito sedativo da valeriana. Por essa razão, não se deve misturar bebidas alcoólicas com Valeriana officinalis.
Mulheres grávidas ou que estão amamentando só devem utilizar valeriana com orientação médica.
Como tomar valeriana?As doses de Valeriana officinalis variam conforme a forma de consumo da planta, os efeitos pretendidos e a sensibilidade de cada pessoa. Em geral, recomenda-se tomar valeriana da seguinte forma:
- Chá: 1,5 g de valeriana para cada 150 ml de água - tomar até 3 xícaras por dia;
- Extrato líquido: 30 a 50 gotas, uma a três vezes ao dia;
- Extrato seco (cápsulas): 100 mg a 400 mg ao dia.
No caso do chá, recomenda-se esmagar a planta e utilizar água fria, deixando depois em repouso durante várias horas (todo o dia ou toda a noite) antes de beber.
Para maiores informações sobre as indicações da valeriana, consulte um médico clínico geral, médico de família ou homeopata.
O tratamento para a depressão envolve o cuidado com o corpo e com a mente. Por isso, para ajudar alguém com essa doença, é importante entender a doença e ter atitudes que beneficiem a pessoa e o tratamento.
Oferecer ajuda, manter a proximidade, estimular o contato com amigos e familiares, incentivar a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável, são os principais métodos de apoio eficaz.
A depressão é um sentimento de tristeza com intensidade suficiente para afetar o desempenho e o prazer em realizar atividades simples do dia-a-dia. Ainda, é capaz de interferir na imunidade da pessoa, aumentando o risco de contrair infecções.
1. Conhecer a doençaQuanto mais conhecimento você tiver sobre depressão, mais você conseguirá ajudar a pessoa que está depressiva. Busque informações sobre o que é a doença, quais são os sintomas, tempo de duração e como é feito o tratamento.
Você pode conversar com um psicólogo ou psiquiatra para melhor entender a doença e assim oferecer ajuda de forma eficaz.
2. Oferecer apoio e ajuda ativaA pessoa com depressão muitas vezes não consegue pedir ajuda. Por este motivo, se ofereça ativamente para realizar as tarefas que for preciso, mesmo que sejam tarefas aparentemente simples, como arrumar o quarto, lavar a louça ou buscar as crianças na escola.
Este tipo de ajuda é importante, especialmente, se a pessoa ainda não começou o tratamento para depressão ou se o tratamento ainda não fez efeito.
3. Ouvir sem criticarÉ preciso estar disposto a ouvir o que a pessoa com depressão tem a falar sem julgamentos, sem críticas. Quem tem depressão já possui autocrítica aguçada. Por este motivo, o julgamento de outras pessoas pode piorar ainda mais o quadro depressivo.
Usar expressões como “você precisa reagir” não ajuda. A prostração ou incapacidade de realizar tarefas comuns do dia-a-dia são sintomas do quadro depressivo e não falta de vontade da pessoa.
Ao mesmo tempo, é importante não tentar resolver todos os seus problemas, como se ela fosse incapaz de fazê-lo, evitando que se sinta uma pessoa inútil. Esse equilíbrio deve ser buscado através de muita conversa, respeito e confiança entre as pessoas.
4. Acompanhar o tratamentoAcompanhar as consultas sempre que possível, é imprescindível para entender todo o processo e auxiliar a pessoa nas tarefas e objetivos traçados pelo médico e/ou psicólogo.
Na maior parte dos casos, o tratamento de depressão é efetuado de forma combinada: uso de medicação e psicoterapia. É importante estimular a pessoa com depressão a cumprir todo o tratamento prescrito.
Na psicoterapia, a pessoa compreenderá melhor a doença e aprenderá formas de como lidar com os seus conflitos internos. O tratamento medicamentoso busca o equilíbrio químico dos neurotransmissores, aumentando a concentração daqueles que beneficiam o humor e o bem-estar.
5. Encorajar a prática de atividade físicaQuando você perceber que o tratamento está fazendo efeito e a pessoa já se mostra mais disposta a desenvolver algum tipo de atividade, estimule-a a praticar exercícios físicos, seja ao ar livre, na academia ou mesmo em casa. O local deve ser aquele no qual ela se sente mais a vontade e segura.
Os cuidados com o corpo e a prática de atividades repercutem de forma muito positiva na saúde mental. Ao praticar exercícios físicos, o nosso corpo libera hormônios e outras substâncias importantes para o equilíbrio e manutenção do humor.
6. Estimular a adoção de hobbiesAjudar a pessoa a criar um hobbie como ler, ouvir música, dançar, entre outras atividades de que ela goste, mantém a mente ativa e pensamentos positivos.
As atividades em grupo e com música costumam apresentar melhores resultados porque exigem atenção e com isso promove momentos de prazer e diversão.
7. Sugerir a prática de Yoga e meditaçãoO Yoga foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na classificação da Medicina Tradicional/Medicina Complementar Alternativa e foi incluída no Sistema Único de Saúde em 2011.
Através de exercício respiratório, a prática do Yoga promove efeitos benéficos para o corpo e para a mente, sendo capaz de abstrair pensamentos ruins e promover bons sentimentos, criando um estado de harmonia e equilíbrio interior.
8. Propor uma alimentação saudávelFrutas, verduras, azeite de oliva, peixes e oleaginosas como castanha e nozes são alimentos ricos em nutrientes que protegem e ativam a comunicação entre os neurônios.
É importante que estes alimentos façam parte da rotina alimentar de pessoas com depressão, por isso procure inseri-los sempre que for possível.
O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser desestimulado, pelos efeitos no sistema nervoso central, que se associam a crises de ansiedade e depressão.
Como saber se tenho depressão?Apenas com uma avaliação médica ou psicológica poderá ter a confirmação desse diagnóstico. Entretanto, você deve estar atento a alguns sinais como:
- Sensação de tristeza profunda sem um motivo aparente
- Perda de interesse ou prazer
- Ansiedade
- Irritabilidade
- Sentimento de culpa
- Autoestima baixa
- Perturbação do sono (insônia ou sono excessivo)
- Alterações de apetite (falta de fome ou compulsão alimentar)
- Ganho ou perda de peso
- Sensação de cansaço constante
- Redução da capacidade de concentração ou esquecimentos
A depressão pode se manifestar de diversas formas, com presença de um ou mais destes sintomas, que duram muitas horas do dia e por mais de duas semanas.
Qual a diferença entre tristeza e depressão?A depressão é muitas vezes confundida com tristeza, entretanto a tristeza é um sentimento que faz parte das nossas vidas e que é passageiro, com duração de alguns poucos dias.
Já a depressão se caracteriza pelo humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, associado a perda de interesse por qualquer atividade, durante pelo menos duas semanas. Doença incapacitante que afeta não só o estado de humor, mas a capacidade no trabalho, na escola e em atividades comuns da vida diária. As características principais são o humor deprimido e a falta de interesse
É comum que a depressão surja depois de uma perda recente ou de outro acontecimento triste, mas é desproporcional em relação ao acontecimento e se prolonga por mais tempo do que seria o considerado normal.
Os critérios para diagnóstico e opções de tratamento para a depressão, devem ser avaliados e acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta pelo médico psiquiatra, um psicólogo e quando preciso terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e educador físico.
Não utilize antidepressivos sem indicação médica.
Leia mais
Referências:
DE MANICOR, M.; et al.Individualized Yoga for reducing depression and anxiety, and improving well-being: a randomized controlled trial. Depress Anxiety, 33(9):816-28, 2016.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental heatlh action plan 2013 - 2020. Geneva: World Heath Organization, 2013.
A pomada Trok-N ® não é indicada no tratamento da candidíase. A Trok-N ® tem como princípios ativos o cetoconazol, o dipropionato de betametasona e o sulfato de neomicina. A pomada tem ação anti-inflamatória, antibacteriana e antifúngica e serve para tratar doenças da pele, como dermatites (inflamações da pele), infecções bacterianas e micoses.
Apesar da sua ação antifúngica, a Trok-N ® não é usada em casos de candidíase. A pomada deve ser aplicada somente na pele. Aplicar a pomada em outras partes do corpo pode causar reações desagradáveis e efeitos indesejados.
O tratamento da candidíase deve ser feito com medicamentos antifúngicos orais (fluconazol, itraconazol, cetoconazol), associados ou não ao uso de cremes antifúngicos vaginais (iotrimazol, terconazol, isoconazol, nistatina).
Para que serve Trok-N ®?A pomada Trok-N ® é indicada no tratamento das seguintes doenças dermatológicas:
Dermatite de contato: inflamação da pele provocada pelo contato com substâncias irritantes.
Dermatite atópica: provoca inflamação da pele, causando coceira e o aparecimento de lesões.
Dermatite seborreica: ocorre nas áreas do corpo em que há uma maior atividade das glândulas sebáceas, sendo causada por fungos.
Intertrigo: trata-se de uma irritação que surge entre as dobras da pele, provocada pelo acúmulo de suor, calor, umidade e proliferação de fungos no local.
Disidrose: Doença que se caracteriza pela formação de pequenas bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, associada ou não a coceira. Pode ser provocada por parasitas, uso de medicamentos ou alergias.
Neurodermatite: Inflamação da pele decorrente de um processo contínuo de coceira que deixa a pele mais espessa.
Como usar Trok-N ®?Para usar Trok-N ®, basta aplicar uma fina camada da pomada sobre a área afetada, uma vez ao dia. Para casos mais graves ou conforme avaliação médica, podem ser necessárias duas aplicações de Trok-N ® por dia. O tempo de duração do tratamento não deve ser superior a 14 dias.
A dose máxima de Trok-N ® é de 45 g por semana, para adultos e crianças.
É importante ressaltar que a pomada deve ser aplicada apenas na pele e não se deve passar nenhum cosmético na área tratada com Trok-N ®.
Quais são as contraindicações da Trok-N ®?A Trok-N ® não deve ser usada se a pessoa tiver alergia a algum dos componentes da fórmula da pomada.
A pomada não deve ser aplicada nos olhos ou ao redor dos mesmos, nem em algumas infecções de pele como catapora, herpes simples ou herpes zoster, tuberculose cutânea ou sífilis cutânea.
Durante a gestação ou amamentação, o uso de Trok-N ® só deve ser feito com orientação médica.
Para maiores informações sobre o uso de Trok-N ® e suas indicações ou esclarecimentos sobre o tratamento da candidíase, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
O coentro (Coriandrum sativum) é uma hortaliça que serve como tempero, mas que também é usada para fazer chá. O consumo de coentro pode trazer diversos benefícios à saúde, auxiliando no controle de cólicas abdominais, eructação (arrotos), flatulência (gases intestinais), distúrbios estomacais, má digestão, prisão de ventre, insônia, diabetes, colesterol, triglicerídeos, ansiedade e estresse. Trata-se de uma erva aromática, mas com diversos benefícios e propriedades.
Fonte de vitaminas e mineraisO coentro contém vitaminas A, B1, B2, B3 e C, minerais como cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio e zinco, além de óleos essenciais, taninos, flavonoides, ácidos graxos, entre outros compostos benéficos à saúde.
Dentre os minerais, destacam-se o fósforo e o cálcio, fundamentais para a manutenção dos ossos e dentes, o potássio, que ajuda a baixar e controlar a pressão arterial, e ainda o zinco, importante para o sistema imunológico, para o funcionamento da tireoide, além de ter ação antioxidante e exercer outras funções importantes no corpo.
Além das vitaminas e dos minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo, vale ressaltar a importância dos ácidos graxos e dos antioxidantes encontrados no coentro.
Ajuda a baixar o colesterolOs ácidos graxos presentes no coentro (ácido oleico, ácido palmítico, ácido esteárico) são gorduras “boas” que ajudam a diminuir os níveis de colesterol no sangue. Isso diminui o risco de haver formação de placas de gordura nas paredes das artérias, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC.
Combate os radicais livresO coentro possui ainda flavonoides, saponinas, taninos, compostos fenólicos, entre outras substâncias com propriedades antioxidantes. Dessa forma, o coentro neutraliza os radicais livres, que danificam as células saudáveis do corpo e aumentam o risco de envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Melhora a digestãoO efeito combinado do coentro com outras especiarias pode aumentar a atividade digestiva do pâncreas e a eliminação da bile. O pâncreas produz suco pancreático, que participa no processo de digestão, enquanto que a bile é eliminada pela vesícula biliar e atua na digestão das gorduras.
Quais são os benefícios do coentro?Os benefícios do coentro são devidos às suas propriedades:
- Diurética: aumenta a eliminação de urina, combatendo o inchaço causado pela retenção de líquidos;
- Antiespasmódica: inibe os espasmos musculares dos músculos lisos presentes em órgãos internos como útero, bexiga, esôfago e estômago, combatendo cólicas;
- Anti-inflamatória: contém substâncias que ajudam a prevenir processos inflamatórios;
- Hipoglicemiante: ajuda a baixar ou controlar os níveis de açúcar no sangue, favorecendo o funcionamento do fígado e do pâncreas;
- Digestiva: além de ser antiespasmódico, o coentro estimula a liberação de sucos digestivos como o suco pancreático e a bile;
- Sedativa: favorece o sono, auxiliando em casos de insônia;
- Ansiolítica: com ação calmante, ajuda a controlar o nervosismo e a ansiedade;
- Antioxidante: combate os efeitos nocivos dos radicais livres;
- Hipolipemiante: ajuda a baixar os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue;
- Antimicrobiana: ajuda a prevenir infecções, sobretudo gastrointestinais;
- Carminativa: diminui a formação de gases no estômago e no intestino.
Ingredientes:
- 500 ml de água;
- 1 colher de sopa de coentro.
Como fazer:
1. Leve a água ao fogo até levantar fervura;
2. Quando começar a ferver, desligue o fogo e adicione o coentro;
3. Deixe o recipiente tapado por 15 minutos;
4. Coe e beba o chá de coentro após as refeições.
Para maiores informações sobre o uso do coentro e os seus benefícios, consulte um nutricionista.
A erva-cidreira, de nome científico Melissa officinalis, é uma planta com propriedades calmante, sedativa, digestiva, carminativa (contra gases) e antiespasmódica (contra cólicas). Pode ser consumida sob a forma de chá, extrato, tintura e óleos essenciais. Devido aos seus benefícios, a Melissa, como também é conhecida, serve para auxiliar o tratamento de casos leves de ansiedade, insônia, má digestão, distúrbios estomacais e cólicas abdominais e menstruais.
Os benefícios da erva-cidreira são devidos aos compostos presentes na Melissa officinalis, como óleos essenciais, glicosídeos, ácido rosmarínico, flavonoides e triterpenos. Dentre eles, destaca-se o ácido rosmarínico.
Erva-cidreira (Melissa officinalis)As propriedades sedativa, ansiolítica, carminativa e antiespasmódica da erva-cidreira são comprovadas por estudos científicos. Por isso, o benefícios da Melissa são reconhecidos pela medicina e a planta faz parte da lista dos fitoterápicos reconhecidos pela ANVISA.
É importante não confundir a erva-cidreira com o capim-limão ou capim-cidreira (Cymbopogon citratus) que, apesar de terem propriedades semelhantes, são plantas diferentes.
Quais são os benefícios da erva-cidreira? Ação ansiolítica e sedativaA erva-cidreira é muito conhecida e usada pelas sua leve ação calmante e sedativa, ajudando a combater o nervosismo o estresse, a ansiedade e a insônia. Para ajudar a dormir melhor, recomenda-se tomar a chá de erva-cidreira uma hora antes de se deitar.
Ação antiespasmódicaA erva-cidreira tem ação antiespasmódica. Isso significa que a Melissa inibe os espasmos dos músculos lisos presentes em órgãos como intestino, estômago, bexiga, esôfago e útero, aliviando cólicas e desconfortos digestivos.
Ação carminativaOutro benefício da erva-cidreira é o seu efeito carminativo, ou seja, diminui a formação de gases no estômago e no intestino. Por isso, a erva-cidreira também é indicado para aliviar e prevenir eructação (arrotos) e gases intestinais.
Ação antimicrobiana, anti-inflamatória e analgésicaDe acordo com alguns estudos, o óleo essencial e o extrato de raiz da Melissa officinalis têm propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e analgésicas. Dessa forma, a erva-cidreira também pode ser usada para combater inflamações, dores e infecções causadas por vírus e bactérias.
Como fazer chá de erva-cidreira?Ingredientes (receita 1):
- 2 colheres de sopa de erva-cidreira seca ou 4 g de folhas frescas picadas da planta;
- 150 ml (1 xícara de chá) de água.
Ingredientes (receita 2):
- 30 g de folhas frescas picadas de erva-cidreira;
- 1 litro de água.
Como fazer:
1. Leve a água ao fogo até levantar fervura;
2. Quando começar a ferver, desligue o fogo, adicione a erva-cidreira e deixe tapado por 15 minutos;
3. Beba 2 a 3 xícaras de chá de erva-cidreira por dia.
Quais as contraindicações da erva-cidreira?A erva-cidreira é contraindicada para pessoas com pressão baixa (hipotensão) e hipotireoidismo, pois a Melissa inibe a função da glândula tireoide e pode baixar a pressão arterial. Mulheres grávidas ou que estão amamentando só devem tomar o extrato, a tintura ou o chá de erva-cidreira com orientação médica.
Sim, a gabapentina serve para tratar dor neuropática em adultos. Essa dor é causada por lesão ou funcionamento inadequado dos nervos ou do sistema nervoso. A gabapentina também é indicada no tratamento de epilepsia (convulsões) em pessoas com pelo menos 12 anos de idade.
O mecanismo de ação da gabapentina não é totalmente conhecido. Acredita-se que o medicamento desempenhe uma função de regulação entre os impulsos transmitidos entre as células nervosas, diminuindo a hiperatividade das mesmas, que provoca a dor neuropática e as convulsões.
Quais as contraindicações da gabapentina?A gabapentina é contraindicada para pessoas com alergia ao medicamento ou a algum dos componentes da fórmula e para crianças com menos de 12 anos de idade.
Quais os efeitos colaterais da gabapentina? Efeitos colaterais comuns- Visão embaçada;
- Sintomas semelhantes aos de uma gripe ou um resfriado;
- Delírios;
- Rouquidão;
- Falta ou perda de força;
- Dor na região lombar ou na lateral da costas;
- Inchaço em mãos, pés ou pernas;
- Tremores;
- Movimentos involuntários dos olhos;
- Instabilidade emocional.
- Dor no peito;
- Dor de garganta;
- Calafrios;
- Tosse;
- Depressão, irritabilidade ou outras alterações de humor;
- Febre;
- Perda de memória;
- Dor ou inchaço nas pernas ou nos braços;
- Dor ou dificuldade para urinar;
- Falta de ar;
- Feridas, manchas brancas ou úlceras nos lábios ou na boca;
- Inchaço de glândulas;
- Sangramentos ou hematomas;
- Cansaço ou fraqueza.
- Comportamento agressivo ou outros problemas comportamentais;
- Ansiedade;
- Queda do desempenho escolar;
- Dificuldade de concentração;
- Choro;
- Depressão;
- Desconfiança;
- Falsa sensação de bem-estar;
- Hiperatividade ou aumento dos movimentos corporais;
- Mudanças bruscas de humor;
- Reações muito rápidas ou exageradas;
- Inquietação.
A longo prazo, o uso de gabapentina pode causar perda de memória, enfraquecimento dos músculos e insuficiência respiratória.
A interrupção repentina do uso de gabapentina pode causar ansiedade, insônia, enjoo, dores e excesso de transpiração.
Para maiores informações sobre o uso de gabapentina e os seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou a medicação.
A traqueostomia consiste na realização de uma abertura na região anterior da porção cervical da traqueia (no pescoço). O objetivo da cirurgia é criar uma comunicação direta entre a traqueia e o meio externo, diminuindo a resistência e aumentando a expansividade dos pulmões. O orifício da traqueostomia pode ser definitivo ou não.
Em muitos casos, a traqueostomia é um procedimento extremamente necessário, pois favorece pessoas com uma baixa reserva pulmonar.
As vantagens da traqueostomia em relação à cânula de intubação orotraqueal é ser uma via aérea mais segura, pode ser retirada e colocada mais facilmente e não aumenta a ocorrência de pneumonia pelo menor tamanho e facilidade para higiene.
TraqueostomiaDentre as desvantagens da traqueostomia estão o comprometimento da tosse e da umidificação do ar inalado, uma vez que não ocorre o fechamento da glote. Isso diminui a limpeza dos brônquios e dos pulmões e modifica a composição dos gases presentes nos alvéolos pulmonares (pequenos “saquinhos” localizados no final das vias aéreas, onde ocorrem as trocas gasosas).
Por isso, os riscos e os benefícios em realizar a traqueostomia devem ser muito bem analisados pela equipe médica, caso a caso.
Após a traqueostomia, quais os cuidados que se deve ter?Os cuidados com a traqueostomia no pós-operatório são fundamentais e devem ser imediatos. Depois da cirurgia, deve ser realizado um raio-x de tórax para se observar a ponta da cânula e também devido ao risco de pneumotórax (presença de ar entre os pulmões e a parede torácica) e pneumomediastino (presença de ar entre os pulmões), complicações possíveis no procedimento.
Podem ser prescritos medicamentos antibióticos após a traqueostomia, embora boa parte das pessoas que se submetem à cirurgia já esteja em uso de antibióticos, antes do procedimento, devido às doenças de base.
Logo após a traqueostomia deve ser realizada a aspiração da traqueia a cada 15 minutos, uma vez que depois da cirurgia ocorre uma grande produção de secreção.
Para fluidificar as secreções e evitar a insuficiência respiratória, que pode levar à morte, são indicados o uso contínuo de oxigênio e a nebulização, também contínua, com medicamentos mucolíticos.
Se houver uma boa evolução, o balonete (cuff) da traqueostomia é esvaziado em 24 horas e realiza-se a troca da cânula de plástico pela cânula de metal após 48 horas. A pessoa só recebe alta hospitalar quando a traqueostomia já estiver com a cânula metálica ou de silicone.
Assim que o balonete for desinsuflado, a pessoa deve ser orientada a falar, tapando a cânula com o dedo ou por meio de cânulas com válvulas. Assim que possível, deve-se iniciar a ingestão oral da alimentação.
Quais os riscos da traqueostomia? Riscos imediatos da traqueostomia SangramentoPode ocorrer sangramento se a glândula tireoide for lesionada ou se houver vasos sanguíneos que não foram conectados ou cauterizados.
Pneumotórax e pneumomediastinoO pneumotórax é o acúmulo de ar entre os pulmões e a parede torácica, enquanto o pneumomediastino é o acúmulo de ar entre os pulmões. Pode ocorrer devido à perfuração da pleura (membrana que recobre os pulmões e a parte interna da parede torácica) durante a realização da traqueostomia.
Lesão de estruturas próximas à traqueiaOs nervos da laringe, os vasos sanguíneos de grosso calibre e o esôfago são as estruturas com mais riscos de serem danificadas durante a traqueostomia.
Outras complicações imediatas da traqueostomia incluem a apneia (interrupção da respiração) e edema pulmonar.
Riscos precoces da traqueostomia SangramentoO sangramento nessa fase pode ocorrer devido ao excesso de tosse e consequente aumento da pressão arterial, traqueíte, feridas na parede da traqueia, lesões provocadas durante a aspiração, entre outras causas.
TraqueíteA traqueíte é a inflamação da traqueia. A nebulização constante, a irrigação do local e a aspiração frequente da cânula são formas de prevenir essa complicação.
Formação de plug mucosoO plug mucoso é uma “rolha” de muco que pode se formar no local da traqueostomia. Uma cânula interna removível reduz os riscos dessa complicação.
CeluliteTrata-se de uma infecção profunda da pele que surge no local da traqueostomia. Para evitar essa complicação, deve haver espaço suficiente para ocorrer a drenagem da ferida cirúrgica além de seguir as orientações quanto a higiene local.
Enfisema subcutâneoO enfisema é o acúmulo de ar nas camadas mais profundas da pele. Pode ocorrer em consequência da forma como foi feita a sutura no local da traqueostomia ou pelo trajeto incorreto da cânula.
Atelectasia pulmonarTrata-se do colapso total ou parcial do pulmão, ou seja, uma incapacidade do pulmão em se expandir, que pode ocorrer em caso de intubação inadequada.
DecanulaçãoÉ a saída da cânula da traqueostomia, quando ela ainda é necessária.
Riscos tardios da traqueostomia SangramentoSangramentos que ocorrem depois de 48 horas que foi feita a traqueostomia têm como principal causa a presença de uma fístula (comunicação) entre a traqueia e a artéria braquiocefálica.
Essa complicação é causada principalmente pela realização de uma traqueostomia muito baixa ou pela colocação de uma cânula muito grande. Apesar de ocorrer em cerca de 0,5% das traqueostomias, essa complicação pode levar à morte em até 80% dos casos.
TraqueomaláciaÉ caracterizada pela flacidez do tecido cartilaginoso que sustenta a traqueia. Em geral, é causada por uma cânula pequena demais.
EstenoseO estreitamento da traqueia, provocada por lesão da cartilagem cricoide, lesão da parede da traqueia durante a realização da traqueostomia ou lesão da mucosa provocada pelo balonete. Nesses casos, a pessoa apresenta desconforto respiratório algumas semanas depois de retirar a cânula.
Fístula traqueoesofágicaA fístula é uma comunicação entre a traqueia e o esôfago, que pode causar aspiração de conteúdo gástrico para os pulmões, resultando em pneumonite química. Normalmente tem como causa o desgaste da parede posterior da traqueia pela cânula.
Fístula traqueocutâneaTrata-se de uma comunicação entre a traqueia e a pele.
Formação de cicatrizPode haver a formação de tecido cicatricial na região da abertura da traqueostomia ou na extremidade da cânula. Com isso ocasionar sangramentos, estreitamento ou obstrução da traqueia.
Os riscos dessa complicação podem diminuir se as cânulas forem trocadas frequentemente no pós-operatório da traqueostomia.
Impossibilidade de retirar a cânulaA decanulação pode ser impossibilitada se houver paralisia das pregas vocais, lesão da estrutura da laringe e ansiedade por parte do paciente.
Por quanto tempo pode ficar a traqueostomia?A traqueostomia pode ficar por tempo indeterminado. A retirada depende sobretudo da causa que levou à realização da cirurgia.
A cânula deve ser retirada ou trocada por uma de numeração menor assim que a respiração estiver melhor ou recuperada. Após a remoção da cânula, o orifício da traqueostomia pode se fechar espontaneamente ou necessitar de cirurgia para ser fechado.
Embora a traqueostomia esteja associada a um certo grau de mortalidade, é possível ter uma qualidade de vida satisfatória. O prognóstico das pessoas que se submetem à traqueostomia é considerado bom, mesmo no caso das crianças, em que as causas de morte depois da cirurgia estão mais associadas à doença de base do que à traqueostomia em si.
Quando a traqueostomia é indicada?A traqueostomia é indicada em casos de:
- obstrução das vias aéreas superiores (anomalias congênitas, presença de corpo estranho, traumatismo cervical, câncer, paralisia das cordas vocais de ambos os lados);
- Intubação orotraqueal prolongada;
- Inchaços causados por queimaduras, infecções ou reações alérgicas graves;
- Pré e pós-operatório de outras cirurgias;
- Apneia ou hipopneia obstrutiva do sono.
A traqueostomia também serve para facilitar a aspiração de secreções das vias aéreas baixas.
Quais as contraindicações da traqueostomia?A traqueostomia tem poucas contraindicações. Uma possível contraindicação é presença de câncer de laringe, quando a manipulação do tumor durante a traqueostomia pode aumentar a manifestação do tumor na região da abertura. Outra contraindicação seria um distúrbio de coagulação importante.
Mais uma vez, o caso deve ser avaliado e ponderado riscos e benefícios para esse paciente.
A traqueostomia pode ser realizada por qualquer médico/a com especialização em emergência, cirurgia geral, torácica, oncológica, de cabeça e pescoço. E deve ser e acompanhada regularmente pela equipe de saúde.
A batata yacon (Smallanthus sonchifolius) possui propriedades que auxiliam no controle dos níveis de glicose no sangue e na redução de peso, por isso sim, é bom para pessoas diabéticas. Entretanto é importante deixar claro que o alimento sozinho não é capaz de tantos benefícios como alguns descrevem.
A batata é um alimento proveniente dos Andes, e hoje já amplamente produzido no Brasil, rica em um carboidrato chamado inulina, água e potássio. Tem como benefícios a regulação do trânsito intestinal, a menor absorção de glicose pelo intestino e o maior estímulo da flora intestinal, que juntos promovem a saciedade e melhor controle da glicemia.
Seu sabor é levemente adocicado e a consistência semelhante a uma pera. Para que suas propriedades sejam mais bem aproveitadas pelo organismo, ela deve ser consumida em saladas, sucos ou mesmo na forma crua, bem lavada e em condições adequadas de conservação.
Contudo, como dito no início do artigo, em pessoas diabéticas, o tratamento deve ser sempre multidisciplinar. Não basta apenas um dieta equilibrada. A associação de dieta, com atividades físicas regulares e uso correto das medicações prescritas, são essenciais para uma glicemia satisfatória e redução dos riscos de complicações, inerentes à doença.
Batata yacon e controle do diabetes Batata YaconO carboidrato denominado inulina, presente na batata yacon, possui um valor calórico muito baixo e absorção lenta. Isto faz com que os níveis de glicose no sangue não se elevem rapidamente, o que ajuda equilibrar a glicemia (concentração de glicose no sangue).
Embora seja benéfica para pessoas com diabetes, o consumo da batata yacon não deve substituir nenhum medicamento e o paciente deve seguir as orientações médicas para controlar a doença.
Chá das folhas de batata yacon e controle do diabetesO efeito de controle de glicemia por meio da ingestão do chá das folhas de batata yacon ainda não foi comprovado em seres humanos. O chá foi testado em camundongos nos quais teve ação hipoglicemiante (redução do açúcar no sangue) como efeito secundário a um aumento da secreção de insulina pelo pâncreas. Uma outra pesquisa realizada com ratos na China demonstrou que parte dos efeitos de diminuição da glicose sanguínea se deve à redução da absorção de glicose no intestino.
O número de estudos que testaram a ação hipoglicemiante do chá das folhas de batata yacon ainda é bastante reduzido e, além disso não há testes feitos em seres humanos, o que impossibilita afirmação sobre as propriedades da planta.
Riscos do uso das folhas de chá de batata yaconPesquisas desenvolvidas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto mostraram que a ingestão diária de altas doses de chá das folhas de yacon podem provocar efeitos colaterais graves, como lesões renais, com tempo prolongado de uso. Os experimentos que revelaram estes resultados foram efetuados com ratos que ingeriram doses de chá de batata yacon durante 90 dias.
A dose que desencadeou a lesão nos rins dos animais foi equivalente a três xícaras de chá consumidas diariamente por uma pessoa de 70 quilos, aproximadamente.
O que demostra, que embora não terem sido efetuados testes em seres humanos, é preciso ter cautela no uso de chá das folhas de batata yacon uma vez que também ainda não há evidência científicas de seus benefícios.
Se você é diabético, não substitua o medicamento para controle de sua glicemia por alimentos. Para usufruir dos benefícios da batata yacon como hipoglicemiante, este alimento precisa ser inserido em um plano alimentar balanceado.
Procure um/a nutricionista para o planejamento de uma rotina alimentar saudável e segura ao seu caso.
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