Perguntar
Fechar

Últimas Questões

Aveia prende ou solta o intestino?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A aveia ajuda a soltar o intestino, por ser um alimento rico em fibras. As fibras favorecem a passagem do bolo fecal pelo intestino, melhorando o trânsito intestinal e prevenindo a prisão de ventre. Porém, o consumo de aveia em flocos, farelo ou farinha deve se acompanhado por uma boa hidratação. Caso contrário, as fezes ficam secas e endurecidas e ocorre o efeito contrário, ou seja, o intestino fica “preso”.

Também é importante ressaltar que existem dois tipos de fibras: solúveis (dissolvem-se em água) e insolúveis (não se dissolvem em água). A aveia é uma excelente fonte de fibras solúveis, principalmente o farelo de aveia, que tem mais fibras que os grãos e muito mais que a farinha.

Apesar dessas fibras serem muito benéficas para a saúde, não são as mais indicadas para soltar o intestino. Para isso, são recomendadas as fibras insolúveis, presentes em alimentos como feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, arroz e pão integrais, farelo de trigo, verduras folhosas, brócolis, couve-flor, casca e bagaço de frutas.

As fibras insolúveis deixam as fezes mais macias (desde que haja uma boa ingestão de água), aumentam o volume das fezes, os movimentos intestinais e o número de evacuações. Por isso, os alimentos ricos nesse tipo de fibra são indicados em casos de prisão de ventre.

Quais são os benefícios da aveia?

A aveia é rica em fibras solúveis, sendo a principal delas o beta-glucano. Essas fibras formam uma espécie de gel no estômago, tornando o esvaziamento gástrico mais lento e prolongando assim a sensação de saciedade. Por isso, a aveia muitas vezes está incluída nas dietas para emagrecer.

O beta-glucano da aveia também reduz a absorção de gorduras, açúcar e toxinas cancerígenas pelo intestino. Assim, a aveia é indicada para auxiliar o controle do diabetes e do colesterol, além de ajudar a prevenir câncer de intestino.

As fibras da aveia também sofrem um processo de fermentação, que favorece o desenvolvimento de bactérias no intestino que são importantes para as defesas do organismo.

Portanto, o consumo de aveia pode trazer diversos benefícios à saúde. Mas para soltar o intestino, as fibras insolúveis, presentes em outros alimentos, são mais indicadas. Ainda assim, vale lembrar que a ingestão de aveia deve ser acompanhada por um consumo adequado de água para não causar prisão de ventre.

Acetato de hidrocortisona (creme dermatológico): quais as indicações e como usar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O acetato de hidrocortisona é um medicamento corticosteroide indicado para o tratamento de doenças alérgicas e inflamatórias que afetam a pele como: dermatites, eczemas (processos alérgicos de pele), picadas de insetos, vermelhidão provocada pelo sol e queimaduras de primeiro grau.

Como usar acetato de hidrocortisona (creme dermatológico)?

Antes de iniciar o uso de acetato de hidrocortisona é importante consultar o/a médico/a. Se este creme dermatológico for mesmo indicado para o seu caso, aplique uma camada fina da medicação sobre a lesão de pele efetuando uma leve fricção.

Utilize o creme apenas pelo tempo estipulado pelo médico.

Crianças com idade inferior 4 anos e bebês não devem ter o tratamento com acetato de hidrocortisona prolongado por mais de 3 semanas, especialmente nas áreas do corpo que ficam cobertas por fraldas.

Contraindicações ao acetato de hidrocortisona

Acetato de hidrocortisona não deve ser usado nos seguintes casos:

  • Alergia à hidrocortisona ou outros componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas com lesões decorrentes de sífilis ou tuberculose na área da pele a ser tratada;
  • Portadores de doenças provocadas por vírus como catapora e herpes zoster;
  • Rosácea;
  • Dermatite perioral;
  • Reações após a aplicação de vacinas na região a ser tratada.
Efeitos colaterais de acetato de hidrocortisona Reações adversas comuns

As reações adversas mais comuns são:

  • Prurido (coceira);
  • Ardor;
  • Eritema (vermelhidão);
  • Vesiculação (formação de bolhas).
Efeitos colaterais por uso em áreas extensas do corpo ou por períodos prolongados

Quando utilizado em áreas corporais extensas ou por períodos prolongados de mais de 4 semanas podem ocorrer os seguintes sintomas locais:

  • Atrofia da pele;
  • Telangiectasia (dilatação dos capilares ou de pequenos vasos presentes em determinada região do corpo);
  • Estrias;
  • Alterações de pele semelhantes à acne.
Reações adversas raras
  • Foliculite (reação inflamatória dos folículos pilosos);
  • Dermatite perioral (inflamação da pele na área em torno da boca);
  • Hipertricose (crescimento de pelos em excesso);
  • Reações alérgicas de pele.
Reações adversas em recém-nascidos
  • Fissura labial.

Bebês de mães tratadas com corticoides aplicados em áreas extensas do corpo ou por períodos prolongados durante a gestação ou amamentação possuem risco aumentado de desenvolver fissura labial. Estas mulheres devem informar sobre este tratamento ao seu médico ou médica.

Cuidados quanto ao uso de acetato de hidrocortisona
  • Em casos de doenças cutâneas infecciosas, causadas por bactérias e/ou por fungos, é necessário o uso de terapia específica adicional. Procure seu médico.
  • Informe ao/à médico/a qualquer alteração na pele durante o tratamento, Ressecamento excessivo da pele durante, manchas, coceira ou lesões.
  • Não aplique acetato de hidrocortisona nos olhos. O medicamento não é indicado para uso oftálmico. Quando for aplicar o creme dermatológico no rosto, tome cuidado para que este não entre em contato com os olhos.
  • O desenvolvimento de glaucoma pode ser uma complicação do uso prolongado de acetato de hidrocortisona, especialmente quando aplicado em áreas extensas por período prolongado, ou aplicação sobre a pele ao redor dos olhos.

Não utilize acetato de hidrocortisona sem indicação e orientação médica. Siga as recomendações médicas quanto à aplicação e duração do tratamento e comunique-se quando observas efeitos colaterais.

Dermaroller funciona? Para que serve o microagulhamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, o dermaroller funciona. O microagulhamento é uma técnica usada para aumentar e facilitar a penetração de substâncias ativas na pele, sobretudo no rosto. O dermaroller tem como principal benefício a brevidade do tratamento. O aparelho acelera os resultados, por isso reduz o tempo de tratamento e por vezes o número necessário de sessões.

A principal barreira para a penetração de compostos ativos na pele é a camada de queratina que fica na superfície da epiderme (camada mais superficial da pele), também conhecida como estrato córneo.

O dermaroller, através das microperfurações geradas pelo microagulhamento, serve para vencer essa barreira e garantir que o produto aplicado chegue às camadas mais profundas da pele e em maior quantidade. Por isso, a técnica funciona e é considerada eficaz.

Outro benefício do dermaroller é a estimulação da produção de células novas, além de colágeno e elastina, que dão firmeza e elasticidade à pele.

Devido aos seus benefícios, o dermaroller serve para potencializar o tratamento de manchas, cicatrizes, rugas, cicatrizes de acne, estrias, flacidez, poros abertos, rejuvenescimento, olheiras e queda de cabelo.

Como o dermaroller funciona?

O dermaroller é um equipamento composto por um pequeno rolo com cerca de 200 agulhas extremamente finas, com 0,25 mm a 1,5 mm de comprimento. Ao passar o dermaroller sobre a pele, com movimentos de vai-e-vem e leve pressão, são criados centenas ou milhares de microfuros, que servirão de canais para que o medicamento aplicado a seguir penetre de forma mais eficaz.

Além disso, o microagulhamento gera microlesões, que estimulam a regeneração da pele. Como resultado, uma grande quantidade de colágeno e elastina é produzida na área por onde foi passado o dermaroller, para promover a cicatrização dos microfuros. A pele tratada fica assim mais firme e uniformemente regenerada.

Quinze minutos antes de passar o dermaroller sobre a pele, é aplicado um creme anestésico, já que o microagulhamento pode causar dor e incômodo. Vale lembrar que a área tratada está sendo toda microperfurada com agulhas minúsculas.

Em quanto tempo posso ver os resultados do dermaroller?

Cada sessão de dermaroller dura cerca de 15 a 20 minutos. Em média, são necessárias 3 sessões de microagulhamento, com intervalos de 4 a 6 semanas entre as sessões, para obter um resultado significativo com o tratamento. Contudo, é possível observar uma melhora da área tratada logo após a 1ª sessão.

No entanto, é importante ressaltar que o tempo necessário para ver os resultados do tratamento com dermaroller varia de acordo com a área do corpo, o tipo de tratamento em questão e a resposta individual ao procedimento.

Que cuidados devo ter com o uso do dermaroller?

Cada caso tem uma indicação e orientação específica, porém na maioria das vezes a orientação é de evitar usar maquiagem e filtro solar nas primeiras 24 horas após a sessão, e a partir do terceiro dia ou quando a pele estiver completamente recuperada, é indicada a aplicação de cremes específicos, pelo/a dermatologista.

Também é essencial aplicar protetor solar na área tratada nessa fase.

É importante ressaltar que o uso de dermaroller deve ser feito em consultório médico, com as devidas condições de higiene e assepsia. É necessário usar um novo rolinho em cada sessão e o aparelho não deve ser reutilizado, mesmo que seja pela mesma pessoa.

Usar o dermaroller em casa raramente é recomendado, devido aos riscos em utilizá-lo de forma incorreta ou em casos em que é contraindicado. Se não for usado corretamente, o dermaroller pode causar inflamação, infecção, reação alérgica e formação de queloide na pele.

O/A médico/a dermatologista é o especialista responsável pelo tratamento com dermaroller.

Saiba mais em: Quais os benefícios do microagulhamento para a saúde da pele?

Alcachofra emagrece mesmo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Por ter um baixo valor calórico, ser rico em fibras alimentares e ajudar no processo de digestão, a alcachofra pode sim ser uma aliada para o processo de emagrecimento.

Seu nome científico é Cynara scolymus e, além de ser utilizada para fins alimentares, é considerada uma planta medicinal sendo bastante utilizada na fitoterapia. É rica em vitaminas A e C, vitaminas do complexo B, cálcio, cobre, ferro, enxofre, fósforo, zinco, iodo, potássio, manganês e sódio.

Alcachofra e emagrecimento Alcachofra

A alcachofra é composta principalmente de água e fibras e por este motivo o consumo desta hortaliça melhora a digestão, promove um melhor funcionamento dos intestinos e atua como diurético. É por meio destes três mecanismos básicos que a alcachofra pode ser uma potente aliada para quem precisa emagrecer.

O alto teor de fibras promove a saciedade e, ao favorecer o bom funcionamento intestinal, ajuda a eliminar toxinas do organismo. Por ter alta concentração de água e estimular a diurese (frequência urinária), diminui a retenção de líquido. Estes benefícios podem ser favoráveis ao emagrecimento se você adotar hábitos que incluam além da alimentação saudável, a prática regular de atividade física.

Consumo de alcachofra e o bom funcionamento hepático

As folhas verdes e as sementes de alcachofra contém cinarina, substância que estimula a produção de sais biliares pelo fígado. Esta ação favorece o funcionamento do fígado, o que possibilita uma melhor absorção de vitaminas e uma digestão mais eficiente.

A cinarina atua ainda como protetor contra a dislipidemia (elevação do colesterol) e hipertrigliceridemia (aumento dos triglicérides).

Alcachofra e antioxidantes

A alcachofra é rica em antioxidantes como luteína, zeaxantina e betacaroteno. Estes antioxidantes pertencem ao grupo dos carotenoides que podem ter ação de prevenção contra o câncer de mama e reduzir a possibilidade de desenvolvimento de distúrbios oculares como a catarata e a degeneração macular.

A vitamina C é outro antioxidante presente na alcachofra que está relacionado ao combate dos radicais livres prevenindo o envelhecimento precoce e doenças degenerativas. Além disso, a vitamina C fortalece o sistema imunológico, participa da formação de colágeno, da manutenção da integridade das paredes capilares e da formação de glóbulos vermelhos que compõem o sangue.

Não esqueça que, para ser uma aliada do emagrecimento, a alcachofra deve integrar uma rotina alimentar saudável associada a exercícios físicos constantes. Além disso, esta hortaliça precisa ser consumida na quantidade certa e preparada de forma saudável.

Procure orientação nutricional para alcançar sua meta de emagrecimento de forma segura, saudável e eficaz.

Leia também

O que fazer para emagrecer?

7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer

Balanite provoca coceira no pênis?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, balanite provoca coceira no pênis, sendo esse um dos seus principais sintomas. A balanite é uma inflamação da glande (“cabeça do pênis"). Quando a inflamação atinge também a pele que recobre a glande (prepúcio), é chamada balanopostite. Ambas podem causar coceira, além de dor, inchaço, vermelhidão, descamação, aumento da temperatura, irritação e feridas no local.

Em casos de infecção, a balanite pode provocar o aparecimento de bolhas com pus e secreção peniana com odor desagradável. A presença de febre não é comum.

Outros sinais e sintomas da balanite e da balanopostite incluem ainda impotência, dificuldade ou dor para urinar e dificuldade para controlar o jato de urina devido ao estreitamento do canal urinário.

Quais as causas da balanite?

A principal causa da balanite é a infecção pelo fungo Candida albicans. Contudo, infecções por vírus, (HPV), bactérias (streptococcus, gonorreia, clamídia) e protozoários (tricomoníase) também podem causar balanite.

Dentre os fatores que favorecem o desenvolvimento da balanite estão a falta de higiene, a aplicação de produtos irritantes no local (sabonete, medicamento, lubrificante) e a presença de fimose (incapacidade de retrair o prepúcio e expor a glande).

Por isso, a balanite e a balanopostite são mais comuns em homens que não fizeram a cirurgia da fimose e/ou hábitos de higiene inadequados.

A falta de arejamento do local, a irritação provocada pela urina e pela secreção branca e pastosa entre a glande e o prepúcio (esmegma), a umidade e o clima quente são fatores que favorecem o desenvolvimento de infecções no pênis, sobretudo aquelas causadas por fungos e bactérias.

O diabetes, quando não controlado, pode baixar a imunidade e aumentar a predisposição para desenvolver balanite e balanopostite, sendo também um fator de risco.

Outro fator que contribui para o aparecimento da balanite é a presença de condições ou doenças que causam inchaço, como insuficiência cardíaca, obesidade mórbida, cirrose hepática e alergias.

Também existem casos de balanopostites crônicas, provocadas por inflamações autoimunes, como a balanopostite xerótica obliterante. Nesses casos, pode haver estreitamento da pele que recobre a glande (prepúcio).

Qual é o tratamento para balanite?

O tratamento da balanite é feito através de higiene adequada, cuidados locais (controlar a umidade, suspender a utilização de certos produtos) e uso de medicamentos orais ou aplicados no local da inflamação. Se a infecção por causada por fungos, são utilizados apenas antifúngicos. Se houver uma infecção bacteriana associada, também são usados antibióticos.

Em casos de balanopostites de repetição, pode ser indicada a cirurgia de fimose, mesmo quando é possível retrair a pele que recobre a glande.

Quando a balanite é provocada pelo uso de produtos irritantes, é preciso identificá-lo e suspender o seu uso.

O médico urologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a balanite e a balanopostite.

Estou amamentando. Posso tomar nimesulida?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ainda não há comprovação científica no Brasil, quanto a excreção de nimesulida® no leite materno, por isso, a medicação é contraindicada para mulheres que estão amamentando.

Pela FDA (Food and Drug Administration), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, o medicamento é considerado altamente contraindicado durante a amamentação, pelo risco de toxicidade hepática para o bebê.

A Nimesulida® tem ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética (reduzir a febre), ações que podem ser efetuadas por outros medicamentos, considerados seguros nessa fase da mulher, como por exemplo o ibuprofeno®.

Portanto, recomendamos procurar seu médico ginecologista, ou pediatra, que poderá dependendo do seu problema, prescrever outro anti-inflamatório ou analgésico seguro para mãe e bebê.

Contraindicações de nimesulida

Nimesulida é contraindicado em casos de:

  • Alergia à nimesulida ou qualquer outro componente da fórmula;
  • Pessoas com idade inferior a 12 anos;
  • Histórico de reações alérgicas ao ácido acetilsalicílico (AAS) ou a outros anti-inflamatórios;
  • Pessoas com úlcera péptica ativa, úlceras recorrentes ou hemorragias digestivas;
  • Portadores de distúrbios de coagulação;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas com insuficiência cardíaca grave;
  • Portadores de insuficiência renal e/ou hepática.

Pode lhe interessar também: Amamentação e Remédios.

Para que serve e como usar clotrimazol (creme vaginal)? Pode usado pelos homens?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Clotrimazol® é um creme vaginal antifúngico, indicado para o tratamento de infecções vaginais (vaginites) provocadas por fungos. É bastante utilizado para o tratamento de candidíase e outras vaginites que tenham corrimento como sintoma.

Pode ser também usado para o tratamento local de vulvite (inflamação na área genital externa da mulher e regiões próximas) e balanite (inflamação na glande e prepúcio do pênis) do parceiro sexual.

Como usar clotrimazol® Infecções vaginais

Introduza o aplicador cheio de creme vaginal (cerca de 5 g) o mais profundamente possível na vagina, uma vez por dia, à noite, ao deitar, durante 6 dias consecutivos.

Figura 1: Adaptação do aplicador ao bico do creme vaginal. Figura 2: Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo, preenchendo-o completamente. Figura 3: Deitada de costas, introduza o aplicador na vagina suavemente e empurre o êmbolo do aplicador com o indicador depositando todo o creme no interior da vagina.

Siga os seguintes passos:

1. Retire a tampa do tubo e perfure completamente o seu lacre usando a parte pontiaguda (externa) da tampa.

2. Adapte o aplicador ao bico do tubo.

3. Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme entre no aplicador, preenchendo-o completamente.

4. Desencaixe um aplicador e tampe o tubo do medicamento imediatamente (para evitar contaminação).

5. Para aplicar o produto:

Deite-se de costas e relaxe um pouco;

Introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto;

Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina;

Retire o aplicador do canal vaginal.

6. Após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.

As pacientes que apresentam infecção externa concomitante (nos lábios vaginais e áreas próximas - vulvite por Candida) também devem aplicar o creme vaginal nestas regiões.

Clotrimazol® deve ser aplicado de acordo com a indicação médica. Os sintomas da infecção desaparecem nos primeiros dias de uso do creme. Entretanto, a medicação deve ser mantida até o fim do tratamento que dura em torno de 6 dias. Ao fim deste período, se os sintomas persistirem é necessário buscar novamente o/a médico/a.

Homens podem usar clotrimazol®?

Sim. Clotrimazol® creme vaginal também pode ser usado por homens nos casos de inflamação da glande ou prepúcio penianos (balanite) provocado por candidíase e contraída pelo contato sexual.

Neste caso deve-se aplicar uma camada fina de creme vaginal na glande e prepúcio do pênis friccionando levemente as áreas afetadas para que o medicamento seja absorvido. O indicado é usar o creme de duas a três vezes ao dia. Este tratamento pode durar de uma a duas semanas.

Cuidados quanto ao uso de clotrimazol®
  • O uso de clotrimazol® não é aconselhável durante o período menstrual;
  • Não utilize absorventes internos, duchas intra-vaginais, espermicidas ou outros produtos durante o tratamento com clotrimazol;
  • Evite relações sexuais durante o tratamento, pois além do risco de transmissão para ou parceiro ou parceira, a eficácia do preservativo ou diafragma pode ser reduzida;
  • O uso de clotrimazol® só deve ser feito por mulheres grávidas ou que estão amamentando sob orientação médica, visto que não existem estudos suficientes para comprovar segurança para o bebê;
  • Se você apresentar febre (38°C ou acima), dor no baixo abdômen, dor nas costas, corrimento vaginal mal cheiroso, náusea, hemorragia vaginal e ou dor nos ombros durante o uso do medicamento, consulte o/a médico/a.
Contraindicações do clotrimazol®

Clotrimazol® creme vaginal é contraindicado em casos de alergia ao clotrimazol ou a qualquer outro componente da fórmula.

Não utilize clotrimazol® sem orientação médica.

O médico clínico geral, médico da família, ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), são os profissionais mais indicados para tratar esses sintomas.

Pode lhe interessar também: O uso de anticoncepcionais pode causar vaginite?

Prednisona engorda? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Prednisona pode engordar devido à retenção de líquidos e sal. Além disso, por ser tratar de um corticoide, a prednisona pode aumentar o apetite, o que contribui ainda mais para o ganho de peso. O inchaço ocorre pela retenção de sódio, que provoca a retenção de água no corpo.

Outro efeito colateral da prednisona que também favorece o ganho de peso é a perda de massa muscular. Quanto menos músculos a pessoa tiver, menos calorias ela irá queimar, já que com a perda de massa muscular, o corpo consome menos energia. Se a quantidade de calorias ingerida for maior que a consumida, a pessoa engorda.

Porém, vale ressaltar que a bula da prednisona não refere o ganho de peso como um dos seus efeitos colaterais. Contudo, a retenção de líquidos e sal, o aumento do apetite e a perda de massa muscular são reações adversas esperadas com o uso do corticoide e todas elas podem fazer a pessoa engordar.

Por isso, para combater a retenção de líquidos e o consequente ganho de peso, além da possível hipertensão arterial, é importante ter um dieta com pouco sal durante o uso da prednisona. Em alguns casos, também pode ser indicada a suplementação de potássio para compensar a perda do mineral causada pela medicação.

Saiba mais em: Qual o tratamento para retenção de líquidos?

Quais os efeitos colaterais da prednisona?
  • Retenção de sal (sódio), retenção de líquidos, eliminação de potássio;
  • Elevação do pH sanguíneo, queda dos níveis de potássio;
  • Funcionamento insuficiente do coração, aumento da pressão arterial;
  • Fraqueza, doenças musculares, perda de massa muscular; perda de proteínas;
  • Miastenia gravis (doença autoimune que provoca fraqueza muscular grave);
  • Osteoporose, fraturas nas vértebras da coluna;
  • Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero;
  • Fratura de ossos longos, ruptura de tendões;
  • Úlcera, que pode vir acompanhada de perfuração e hemorragia;
  • Pancreatite, inchaço abdominal, esofagite;
  • Cicatrização lenta, atrofia da pele, diminuição da espessura e aumento da fragilidade da pele;
  • Presença de manchas vermelhas ou arroxeadas na pele, vermelhidão na face;
  • Aumento da transpiração, falta de resposta nos testes de pele;
  • Dermatite alérgica, urticária, inchaço facial causado por reação alérgica;
  • Convulsões, aumento da pressão intracraniana, tonturas, dor de cabeça;
  • Irregularidade menstrual, retardo do crescimento do feto ou da criança;
  • Interrupção da produção hormonal pela glândula suprarrenal;
  • Menor tolerância aos carboidratos, diabetes, maior necessidade de insulina ou medicamentos em pessoas com diabetes;
  • Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados;
  • Euforia, mudanças de humor; depressão;
  • Alterações da personalidade, irritabilidade, insônia.
Para que serve a prednisona?

A prednisona é um corticoide que serve para tratar doenças endócrinas, doenças ósseas e musculares, doenças autoimunes que afetam o colágeno, doenças dermatológicas, alergias, doenças oculares, doenças respiratórias, doenças que afetam o sangue e tumores.

A prednisona tem uma forte ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica sobre as doenças que apresentam boa resposta a medicamentos corticoides.

Quais as contraindicações da prednisona?

A prednisona é contraindicada para pessoas com infecções sistêmicas causadas por fungos e para quem já apresentou reações alérgicas ou alguma reação à prednisona, a outro corticoide ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.

Como tomar prednisona?

Os comprimidos de prednisona devem tomados de manhã, com 1 copo de água. A dose do medicamento varia de acordo com a doença e a gravidade da mesma, além da resposta do paciente à medicação.

Para adultos, a dose inicial de prednisona varia entre 5 mg e 60 mg por dia. Se não houver melhora dos sintomas, recomenda-se procurar o médico que receitou o medicamento.

Para crianças, a dose diária inicial de prednisona varia entre 0,14 mg e 2 mg por cada quilo de peso corporal.

Com a melhora dos sintomas, a dosagem do medicamento vai sendo reduzida gradualmente, até chegar à dose de manutenção (menor dose possível capaz de produzir uma resposta satisfatória). Nessa fase, o paciente pode começar a tomar prednisona em dias alternados, conforme orientação médica.

Para maiores informações sobre o uso de prednisona e seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou o medicamento ou procure um médico de família ou clínico geral.

Whey protein: o que é, para que serve e como tomar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Whey protein é um suplemento à base de proteínas do soro do leite. O seu uso é frequente entre pessoas que praticam musculação e outras atividades físicas com o objetivo ganhar massa muscular. A tradução do termo em inglês “whey protein” significa literalmente “proteína do soro do leite” (whey = soro do leite; protein = proteína).

Das proteínas presentes no whey protein, 20% são do leite de vaca e 80% são caseína. O soro geralmente é obtido durante a preparação de queijos.

O whey protein contém proteínas de alto valor biológico. Isso significa que essas proteínas são muito bem aproveitadas e absorvidas pelo organismo. Para se ter uma ideia, o ovo possui um valor biológico de 100%. O whey protein varia de 110 - 159%.

O whey protein possui elevadas concentrações de aminoácidos essenciais, que são a matéria prima necessária para o corpo produzir proteínas. Um desses aminoácidos é a leucina, fundamental para estimular a produção de proteínas musculares e DNA.

Para que serve whey protein?

O whey protein serve principalmente para ajudar a aumentar e manter a massa muscular, além de favorecer a recuperação dos músculos depois do exercício físico.

Uma vez que os músculos são constituídos por proteínas, é fundamental consumir doses adequadas desse nutriente. Caso contrário, o corpo vai buscar na musculatura os aminoácidos de que necessita, com consequente perda de massa magra.

Quando o objetivo é ganhar massa muscular, a suplementação com whey protein pode ser indicada, principalmente pelo alto valor biológico dessas proteínas e pela necessidade de uma maior ingestão proteica nesses casos.

A caseína, proteína que compõe a maior parte do suplemento, é absorvida lentamente pelo organismo, fornecendo proteínas aos músculos em recuperação por tempo prolongado.

Porém, o whey protein não é usado apenas para aumentar os músculos. O uso do suplemento também é indicado para pessoas com câncer, imunidade baixa, idosas, desnutridas ou que têm uma dieta pobre em proteínas.

Vale lembrar que existem diferentes formas de produzir e processar o whey protein, por isso a concentração de proteínas, as misturas e o valor biológico dos suplementos variam de acordo com o fabricante.

Qual a diferença entre whey protein concentrado, isolado e hidrolisado? Whey protein concentrado

O suplemento de whey protein concentrado pode ter de 30% até 80% de proteínas em sua composição, dependendo do fabricante. Quanto menos proteína tiver o suplemento, maiores são as quantidades de gordura e lactose (açúcar do leite).

O whey protein concentrado é o mais utilizado e também o mais barato, isso devido ao seu baixo custo de fabricação e processamento. Por ter mais lactose em sua composição, não é indicado para pessoas com intolerância à mesma.

Whey protein isolado

O whey protein isolado é a forma mais pura de whey protein, sendo composto por 90% de proteínas ou mais. Além disso, o whey isolado normalmente é livre de gorduras e contém menos de 1% de lactose, podendo ser consumido por pessoas intolerantes ao açúcar do leite.

O whey protein isolado contém ainda todos os nutrientes do leite, como vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais. A forma isolada do suplemento é facilmente digerida.

Whey protein hidrolisado

O suplemento de whey protein hidrolisado é uma formulação mais pura e hidrolisada, uma espécie de "quebra" de proteínas, tornando a sua absorção mais rápida. Possui também uma maior quantidade de outros ingredientes. Em alguns produtos, a maltodextrina, um carboidrato de absorção lenta, pode ser o principal ingrediente, o que pode causar aumento de peso.

Como tomar whey protein?

Em geral, a dose recomendada de whey protein para aumentar a massa muscular é de 30 g por dia, logo depois do treino. O ideal é tomar com água e não leite, para que a absorção seja mais rápida.

A dose indicada de whey protein varia de acordo com a idade, o peso, a alimentação e o estilo de vida de cada pessoa. Por exemplo, pessoas que praticam exercícios de resistência precisam de 1,2 g a 1,4 g de proteínas por cada kg de peso por dia, enquanto para exercícios de força, como a musculação, a dose diária necessária de proteínas é de 1,6 g a 1,7 g/kg.

É muito importante ressaltar que aumentar o consumo de whey protein não aumenta o ganho de músculos na mesma proporção. Isso porque o corpo só é capaz de absorver uma certa quantidade de proteínas de cada vez. O excesso é eliminado. Além disso, o consumo de proteínas em excesso pode causar diarreia, náuseas, gases e cãibras.

Por fim, e devido ao grande número de fabricantes do suplemento, a vigilância dos órgãos sanitários mantém rígido acompanhamento, portanto, a recomendação ao consumidor é que procure sempre um produto com certificação de procedência e regulamentado, para evitar danos a sua saúde.

O nutricionista é o profissional indicado para avaliar a necessidade de suplementação com whey protein, esclarecer e orientar quanto as doses adequadas em cada caso.

Baço inchado: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Baço inchado ou aumentado é uma condição denominada esplenomegalia. Existem diversas doenças e condições que podem causar o aumento do baço, tais como:

  • Infecções (mononucleose, tuberculose, HIV/AIDS);
  • Câncer (linfoma, leucemia);
  • Alcoolismo;
  • Malária, leishmaniose e leptospirose;
  • Doenças hematológicas (anemias, talassemia);
  • Doenças reumatológicas (lúpus, artrite reumatoide);
  • Insuficiência cardíaca congestiva;
  • Comprometimento hepático (cirrose hepática, trombose das veias hepáticas, hepatites);
  • Cisto pancreático,
  • Endocardite bacteriana;
  • Brucelose, sífilis, esquistossomose, sarcoidose;
  • Doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick;
  • Cistos ou abscessos no baço, hemangiomas.
Baço

Muitas vezes, o inchaço do baço provoca uma sensação de peso ou desconforto na porção superior esquerda do abdômen, aonde está localizado, no entanto, nem sempre vem acompanhada por outros sinais e sintomas.

Sinais e sintomas de baço aumentado

Quando presentes, os sinais e sintomas podem ser de: inchaço abdominal, dor abaixo das costelas do lado esquerdo (região do baço), febre, palidez, fraqueza, cansaço e sensação rápida de saciedade, uma vez que o baço aumentado, acaba por comprimir o estômago.

Em casos raros de esplenomegalia, o baço pode se romper espontaneamente ou após pequenos traumas. Trata-se de uma emergência médica que requer tratamento urgente para evitar grandes hemorragias e risco de óbito. O baço também pode se romper espontaneamente quando se expande rapidamente, como na mononucleose infecciosa.

Como saber se o baço está inchado?

Um baço normalmente mede cerca de 13 cm e não é possível palpá-lo devido a sua localização. Porém, quando ele está inchado, é possível senti-lo durante a palpação. O baço aumentado pode ser notado pela presença de uma saliência na parte superior esquerda do abdômen.

Contudo, pode ser difícil palpar o baço em pessoas obesas, com musculatura abdominal desenvolvida ou quem têm dificuldade em relaxar os músculos do abdômen durante o exame.

Qual é a função do baço?

Este órgão desempenha funções importantes no organismo, relacionadas com o sistema imunológico, nosso sistema de defesa,e na composição do sangue.

No sistema imunológico, o baço atua no amadurecimento e no armazenamento de anticorpos, e por isso a ausência do baço aumenta o risco de infecções bacterianas e requer tratamento preventivo com antibióticos.

No sangue, o baço atua identificando e filtrando os micro-organismos que encontra na corrente sanguínea e remove e elimina também as hemácias danificadas e/ou envelhecidas. Além disso, o baço atua como um grande depósito de sangue, que pode ser utilizado pelo corpo em casos de hemorragias.

O aumento do tamanho do baço é diagnosticado pelo exame físico e confirmado por exames de sangue e de principalmente de imagem.

É importante ressaltar que a esplenomegalia não é uma doença, mas sim um sinal. O tratamento depende da causa e só em casos raros a remoção cirúrgica do órgão será indicada.

Em caso de baço inchado, consulte um médico clínico geral, médico de família ou hematologista para que a causa da esplenomegalia seja identificada e tratada.

Jejum intermitente emagrece? 3 dicas para emagrecer com jejum intermitente
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O jejum intermitente pode sim promover o emagrecimento. Entretanto, deve ser efetuado de forma correta tendo como base uma alimentação saudável. Algumas dicas podem ajudar a ter sucesso no processo de emagrecimento:

1. Implemente uma alimentação saudável Alimentação saudável: salada de folhas, pedacinhos de frango grelhado e legumes

Adotar hábitos alimentares são fundamentais para obter sucesso no emagrecimento com jejum intermitente. Sua alimentação deve incluir alimentos naturais, com o mínimo de produtos industrializados.

A alimentação rica em carboidratos refinados e processados (pães, massas, doces, bebidas açucaradas e gorduras), oferece gordura suficiente ao organismo, dificultando o consumo da gordura já armazenada, o que pode comprometer os resultados do jejum intermitente. Este tipo de alimentação também provoca a sensação de fome com maior frequência.

Portanto, antes de iniciar o jejum intermitente, adote hábitos alimentares saudáveis que incluam o consumo de carnes magras, verduras, frutas e legumes.

Veja também: Dietas para emagrecer rápido são saudáveis? 5 dicas para emagrecer com saúde

2. Comece com jejum intermitente de 12 horas

O jejum intermitente de 12 horas é o mais fácil de ser implementado. Neste protocolo você pode, por exemplo, jantar às 20 horas e só comer novamente às 8 da manhã. Neste caso, a noite de sono está incluída no período de jejum, o que torna mais fácil a sua execução. Inicie fazendo uma ou duas vezes por semana, avaliando como se sente.

Depois da adaptação ao protocolo de 12 horas é possível estender as horas de jejum. Entretanto, é importante que todos os protocolos de jejum intermitente feitos por você sejam orientados por nutricionista ou nutrólogo/a.

Leia mais: Jejum Intermitente: o que é, como fazer, o que devo comer?

3. Conheça a sua fome real

Não confunda a sua fome real com a fome emocional. De forma geral, a fome real faz o seu estômago "roncar" e pode ser saciada com qualquer alimento. Quando temos fome emocional, desejamos alguns tipos de alimentos específicos que são geralmente mais açucarados ou gordurosos. É a famosa vontade que temos de "comer algo gostoso". É importante identificar a presença de fome emocional para evitar o processo de fuga de uma alimentação saudável, uma vez que alimentos saudáveis reduzem a frequência de fome real.

A fome real também pode ser confundida, por exemplo, com o hábito de se alimentar de 3 em 3 horas, o que não faz parte de nenhum protocolo de jejum intermitente. Se você se alimenta de 3 em 3 horas, a fome virá nestes horários apenas pelo hábito. Por este motivo, é preciso saber reconhecer a sua fome real e se for decidido pela mudança de hábito, fazê-la de forma gradativa e bem orientada.

Não inicie dietas, novos planos alimentares ou qualquer estratégia de emagrecimento sem orientação nutricional.

Portanto recomendamos agendar uma consulta com o nutricionista e médico nutrólogo, para que seja avaliado o seu caso, discutido os males e benefícios dessa forma de emagrecimento, aumentando assim a chance de alcançar os objetivos desejados, de maneira segura.

Veja também: Perder peso muito rápido faz mal?

7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer

Dietas para emagrecer rápido são saudáveis? 5 dicas para emagrecer com saúde
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dietas que prometem e promovem emagrecimento rápido são muito restritivas, o que pode provocar carências nutricionais e, por este motivo não são consideradas saudáveis. Tais dietas como, por exemplo a dieta das proteínas, não podem ser seguidas por longos períodos de tempo e precisam de acompanhamento nutricional.

Além disso, após praticadas por certo período de tempo, também podem provocar a recuperação do peso perdido ou um maior ganho de peso. Emagrecer lentamente por meio da adoção de hábitos alimentares saudáveis se constitui na forma mais segura e eficaz de reduzir o peso corporal.

1. Adote uma alimentação saudável

Um plano alimentar saudável inclui a ingestão de cereais, sementes, grãos, hortaliças (legumes e verduras), frutas, leguminosas e carnes magras. É importante valorizar o consumo de alimentos mais próximos da forma como são encontrados na natureza, o que consiste em evitar produtos industrializados e processados.

Alguns dos alimentos que ingerimos contêm rótulos extensos com muitas informações e ingredientes que, muitas vezes, sequer conhecemos. Estes alimentos são elaborados por engenheiros químicos e processados em fábricas, o que pode trazer danos futuros à saúde

Por isto, para um emagrecimento saudável, preferira comer alimentos in natura e que pertençam aos diferentes grupos alimentares:

  • Cereais, sementes e grãos: arroz integral, massa integrais, milho, farinha de aveia, chia, semente de girassol;
  • Hortaliças (verduras e legumes): abóbora, alface, acelga, agrião, brócolis, cenoura, beterraba, espinafre, ervilha, batata doce, nabo, alho poró, rúcula, couve-flor, repolho;
  • Frutas: maçã, pera, mamão, laranja, kiwi, melancia, abacate;
  • Leguminosas: feijão preto, feijão branco, feijão de corda e outros, lentilha, grão de bico, vagem;
  • Oleaginosas: castanha de caju, castanha do pará, nozes.;
  • Carnes magras: peixes e frango. A carne vermelha deve ser consumida com moderação.
2. Reduza o consumo de alimentos calóricos

A ingestão de doces, gorduras e frituras em excesso promovem o aumento do peso corporal. Alimentos ricos em açúcar promovem o pico de insulina e desencadeia a sensação de fome constante, o que dificulta o processo de emagrecimento. Se você deseja emagrecer, evite alimentos como: doces em geral, chocolates, pizzas, pães brancos, refrigerantes.

3. Pratique atividade física

A prática regular de atividade física provoca a queima de gordura, uma vez que ajuda a acelerar o metabolismo e utiliza a gordura armazenada para produzir energia.

Além disso, os exercícios são capazes de reduzir a ansiedade que pode levar à ingerir mais alimentos do que precisamos e a controlar o apetite. Estes fatores acabam por ajudar na perda de peso.

4. Como menos do quê o que você gasta

Para efetuar as tarefas da nossa vida diária - trabalhar, estudar, praticar exercícios físicos - nós gastamos a energia que consumimos por meio da ingestão de alimentos. Se ingerimos mais calorias do quê gastamos, os excessos são armazenados no nosso corpo em forma de gordura e isto provoca ganho de peso.

Deste modo, é preciso o gasto de energia seja maior que o seu consumo para que o emagrecimento ocorra. Após perder o peso desejado, gasto e consumo de energia devem permanecer equilibrados.

5. Faça escolhas alimentares melhores

Ao se alimentar fora de casa, o que é bastante comum hoje em dia, dê preferência a carnes magras e grelhadas e alimentos cozidos ou crus. Estas escolhas possibilitam uma alimentação de melhor valor nutricional e, portanto, saudável.

Antes e adotar qualquer plano alimentar ou dieta, consulte um/a nutrólogo/o ou nutricionista.

Não esqueça de associar a sua alimentação saudável à prática de atividade física para que seu processo de emagrecimento seja seguro para a sua saúde.

Leia também

O que fazer para emagrecer?

7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer