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Vegetais ricos em proteínas (e como substituir a carne por leguminosas)
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As proteínas vegetais podem sim suprir nossas necessidades diárias de proteína e, deste modo, podem sim substituir a carne. Os alimentos do grupo das leguminosas são os ideais para esta substituição. Neste grupo estão todos os tipos de feijão.

A disponibilidade de proteínas disponíveis em alimentos de origem animal e vegetal é sempre alvo de muitas dúvidas. É importante lembrar que as proteínas são formadas de um aglomerado de aminoácidos e que todos os aminoácidos essenciais (aqueles que ingerimos com a alimentação) são encontrados em alimentos de origem vegetal.

Alimentos vegetais ricos em proteínas Feijões: importantes fontes de proteínas

As leguminosas contêm todos os aminoácidos essenciais necessários às necessidades do organismo humano. Os alimentos do grupo das leguminosas são:

  • Grão-de-bico
  • Ervilhas
  • Lentilhas
  • Favas
  • Soja em grãos
  • Feijões de todos os tipos (preto, corda, vermelho, fradinho, carioca, branco entre outros)
  • Tofu (derivado da soja)
Como substituir a carne por leguminosas?

A Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo de 100 g de carne por dia. Para trocar a carne por feijão e retirá-la da alimentação são necessários o consumo de 7 colheres de sopa de leguminosas (feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilhas, entre outras) ao dia.

Esta porção fornece a quantidade de aminoácidos necessários ao organismo humano e, por consequência, atende às necessidades nutricionais diárias de proteínas.

Cereais (arroz integral, quinoa, milho, macarrão) e leguminosas, isoladamente, contém todos os aminoácidos essenciais em diferentes quantidades. Por esta razão se recomenda combinar estes dois grupos de alimentos vegetais, cereais e leguminosas, e consumi-los todos os dias. Não é necessário que sejam consumidos juntos em uma mesma refeição, mas é importante que sejam ingeridos no mesmo dia.

Alimentação sem carne e ferro

A absorção do ferro presente em 65 a 100 g de carne vermelha é similar ao que é absorvido quando ingerimos 1 concha ou 7 colheres de sopa de feijão. Na carne há cerca de 1,9 mg de ferro dos quais absorvemos 18%. Na concha de feijão a concentração de ferro é de 4,2 mg dos quais absorvemos 10%.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a deficiência de ferro é bastante comum tanto em países pobres, como em países ricos. Estudos científicos mostram ainda que a anemia por deficiência de ferro é semelhante entre as pessoas que consomem carne e as que não consomem.

A perda de sangue é a causa mais comum de deficiência de ferro. Por este motivo as mulheres, que perdem sangue pela menstruação, são mais propensas à deficiência de ferro do que os homens.

É importante dizer que a carência de ferro não é tratada somente com alimentação. Nestes casos se fazem necessários o uso de medicamentos devidamente orientados por profissional médico.

Alguns cuidados sobre o consumo de proteínas Grão de bico: rico em proteínas

Em um plano alimentar equilibrado, o consumo de proteínas deve corresponder de 10% a 15% do total de calorias ingeridos. Se você quer deixar de comer carne, pode suprir esta necessidade com alimentos baseados em grãos (leguminosas e cereais). Ao alimentar-se deste modo a sua cota de proteínas diárias será atingida, uma vez que incluirá todos os aminoácidos essenciais.

A proteína é um nutriente fácil de obter nos alimentos, mesmo que seus hábitos alimentares não sejam adequados.

As pesquisas científicas não comprovam o risco de deficiência de proteínas nas populações e em grupos de pessoas que não consomem carne.

Do ponto de vista nutricional 7 colheres de sopa de feijões cozidos substituem 100 gr de carne. Nestas quantidades os dois alimentos possuem em torno de 190 calorias. Embora os feijões tenham menos proteínas do que a carne, a sua ingestão nesta quantidade ultrapassa bastante a necessidade diária de proteínas em um plano alimentar padrão.

As pessoas que decidem para de comer carne devem fazer acompanhamento da dosagem de vitamina B12.

Qualquer mudança em sua alimentação, com ou sem carne, se torna mais segura com o auxílio de um nutrólogo/o ou nutricionista. Entretanto, antes de agendar a sua consulta certifique-se de que o profissional sabe orientar um plano alimentar sem carne e que respeita a sua escolha.

Para que serve Tramal® cápsulas? É o mesmo que morfina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tramal® (cloridrato de tramadol) é um potente analgésico da classe dos opioides, indicado para dor de intensidade moderada a grave. Sua ação se dá nas células nervosas específicas da medula espinhal e cérebro (sistema nervoso central) levando ao alívio da dor.

Tramal® é o mesmo que morfina?

Não. Tramal® (cloridrato de tramadol) e morfina, apesar de serem analgésicos potentes do grupo dos opioides, são substâncias diferentes e possuem efeitos também distintos.

A morfina, além de analgésico, tem ação sedativa e ansiolítica. É bastante utilizada por pacientes com câncer, queimaduras extensas e dores cirúrgicas, pois é capaz de reduzir consideravelmente as dores intensas. Entretanto, pode provocar depressão respiratória, desencadear queda de pressão arterial (hipotensão), redução da frequência cardíaca (bradicardia), suprimir o reflexo da tosse e causar broncoespasmo.

Náuseas, vômitos e redução do tamanho das pupilas (miose) são efeitos colaterais comuns no uso de morfina, podendo causar tolerância e dependência. Seu uso é feito, preferencialmente, em ambiente hospitalar. O uso em domicílio é bastante arriscado e deve ser rigorosamente acompanhado pelo/o médico/a.

O tramal® (cloridrato de tramadol) apresenta risco muito menor de depressão respiratória e cardiovascular quando comparado à morfina. É eficaz para amenizar dores intensas e tem o uso em domicílio mais seguro.

Como tomar Tramal®?

Tramal® deve ser prescrito por médico/a de forma individualizada. Isto significa que a dose a ser prescrita dependerá da avaliação que este profissional fará do seu quadro clínico.

Para adultos e adolescentes a partir de 12 anos de idade recomenda-se ingerir uma a duas cápsulas de tramal® (equivalente a 50 ou 100 mg de cloridrato de tramadol) por dia. Dependendo da dor, o efeito dura cerca de 4 a 8 horas.

A dose máxima diária não deve ultrapassar 400 mg por dia (8 cápsulas por dia de tramal® 50 mg).

Se você achar que o efeito do medicamento está muito forte ou muito fraco, informe ao seu médico. Não altere a dosagem por conta própria.

Efeitos colaterais de tramal®

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso de tramal® são:

  • Náusea
  • Tonturas
  • Dor de cabeça
  • Sonolência
  • Vômito
  • Prisão de ventre (constipação)
  • Transpiração
  • Boca seca
  • Fadiga
Contraindicações de tramal®
  • Pessoas alérgicas ao cloridrato de tramadol ou qualquer outro componente da fórmula;
  • Idade inferior a 12 anos;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas em uso nos últimos 14 dias de antidepressivos inibidores da monoaminooxidase (medicamentos que inibem a enzima que destrói a serotonina produzida pelo corpo:);
  • Pessoas em abstinência de drogas entorpecentes;
  • Pessoas que estão se tratando de intoxicação por álcool, hipnóticos, opioides e outros psicotrópicos.
Precauções quanto ao uso de tramal®

Tramal® (cloridrato de tramadol) deve ser usado com cautela e com rigoroso acompanhamento médico em casos de:

  • Pacientes idosos, pelo risco de queda da pressão, tonturas maior propensão a queda da própria altura;
  • Pessoas que tendem a usar medicamentos de forma abusiva ou são dependentes de medicamentos devem usar tramal® por períodos curtos e sobre estrita e rigorosa supervisão médica;
  • O uso prolongado de tramal® pode provocar dependência química e física, assim como o desenvolvimento de tolerância (fenômeno em que uma determinada dose da medicação já não é capaz de atingir o efeito desejado);
  • Portadores de epilepsia;
  • O uso de tramal® com anticoagulantes pode aumentar o risco de sangramento;
  • Evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com tramal®.

Para que o uso de tramal® seja seguro e eficaz, sua administração deve ser somente por via oral. Respeite sempre os horários, as doses e a duração do tratamento de acordo com as orientações médicas.

Zolpidem: para que serve e quais são os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Zolpidem é um medicamento sedativo e hipnótico utilizado para o tratamento da insônia ocasional (eventual), transitória (passageira) ou crônica (dificuldade para dormir há mais de 3 semanas).

A medicação age no centro do sono, que se localiza no cérebro, reduzindo o tempo que você demora para dormir e com isso melhora a qualidade do sono, especialmente para as pessoas aonde o maior problema é iniciar o sono. Para casos de micro despertares ou manuteção do sono, pode ser necessário medicamento adicional.

No caso de insônia, procure um médico neurologista para uma avaliação do seu tipo de insônia e tratamento direcionado.

Efeitos colaterais de zolpidem

Os efeitos colaterais de zolpidem podem ser minimizados se o medicamento for administrado imediatamente antes de se deitar. As reações mais comuns são:

  • Alucinação
  • Agitação
  • Pesadelo
  • Sonolência
  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Diarreia
  • Náusea
  • Vômitos
  • Fadiga
Como tomar zolpidem?

Zolpidem começa a agir muito rapidamente. Por este motivo, você deve ingeri-lo imediatamente antes de se deitar ou mesmo quando já estiver deitado/a. O tratamento com zolpidem não deve ultrapassar 4 semanas, exceto sob orientação médica. A duração do tratamento é determinada por um médico/a após a avaliação do seu tipo de insônia e do seu estado de saúde.

Comprimido de 10 mg (via oral)

A dose diária recomendada para adultos abaixo de 65 anos é de 10 mg por dia.

Para pessoas com mais de 65 anos, se recomenda a dose de 5 mg por dia. Esta dosagem só deve ser aumentada em casos excepcionais e não deve exceder 10 mg por dia.

Comprimido de 5 mg (sublingual)

Em adultos se recomenda um comprimido sublingual de 5 mg uma vez ao dia imediatamente antes de se deitar. A dose somente deve ser aumentada sob orientação médica.

Os comprimidos de zolpidem não devem ser partidos ou mastigados.

Contraindicações de zolpidem
  • Pessoas alérgicas ao zolpidem ou qualquer outro componente da fórmula;
  • Portadores de insuficiência respiratória severa ou aguda (redução da função respiratória);
  • Pacientes com insuficiência hepática severa (redução da função do fígado);
  • Pessoas com idade inferior a 18 anos;
  • Pessoas com cansaço extremo ou portadores de doenças neurológicas como a miastenia gravis;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando.
Precauções quanto ao uso de zolpidem

Zolpidem deve ser usado com cautela e com rigoroso acompanhamento médico em casos de:

  • Pessoas com mais de 65 anos;
  • Portadores de distúrbios psicóticos;
  • Pacientes com quadro de amnésia;
  • Portadores de depressão;
  • Pessoas que apresentam sonambulismo;
  • Evite a ingestão de álcool se estiver em uso de zolpidem;
  • Não conduza veículos ou opere máquinas após a ingestão de zolpidem.

Para que o uso de zolpidem seja seguro e eficaz, respeite sempre os horários, as doses e a duração do tratamento de acordo com as orientações médicas. Não interrompa ou altere o tratamento por conta própria, qualquer dúvida converse com seu médico.

Leia também: Qual o tratamento para insônia?

Hixizine® (dicloridrato de hidroxizina): para que serve e como tomar? Provoca sono?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) é um potente antialérgico com ação contra coceira (anti-pruriginosa). É indicado para o alívio da coceira (prurido) provocado por condições alérgicas da pele como dermatite atópica, dermatite de contato, urticária e prurido que ocorrem por outras doenças.

Como tomar Hixizine® ? Hixizine® Xarope para crianças

Uso pediátrico

Hixizine® Xarope deve ser administrado de acordo com o peso corporal.

Peso Corporal Dose antialérgica
6 a 8 Kg 2,0 a 3,0 ml de xarope por tomada
8 a 10 Kg 3,0 a 3,5 ml de xarope por tomada
10 a 12 kg 3,5 a 4,0 ml de xarope por tomada
12 a 24 kg 4,0 a 8,5 ml de xarope por tomada
24 a 40 kg 8,5 a 14,0 ml de xarope por tomada
Hixizine® Comprimido

Uso pediátrico

Em crianças recomenda-se 0,7 mg/Kg de peso, 3 vezes ao dia, a cada 8 horas.

Uso adulto

A dosagem recomendada de hixizine® comprimido é 25 mg, 3 a 4 vezes ao dia, a cada 6-8 horas.

O tratamento deve ter duração máxima de 10 dias para adultos e crianças com idade superior a 6 anos ou de acordo com a orientação médica. Hixizine® Xarope e Comprimido são administrados exclusivamente por via oral.

Hixizine® provoca sono?

Sim. O hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) pode provocar sonolência. É recomendado evitar dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que seus reflexos podem ficar mais lentos. Algumas atividades da vida diária também podem ser afetadas por causa do sono.

Contraindicações de hixizine®
  • Pessoas alérgicas a hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Crianças menores de 6 anos.
Precauções quanto ao uso de hixizine®
  • O xarope possui sacarose, o que demanda cuidados quando usado por pessoas diabéticas;
  • Cautela quanto ao uso concomitante com ansiolíticos, antidepressivos e outros medicamentos de uso psiquiátrico;
  • Evitar o consumo de bebida alcoólica enquanto estiver em tratamento com hixizine® (dicloridrato de hidroxizina).
Efeitos colaterais de hixizine®

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso oral de Hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) são:

  • Sonolência
  • Sedação
  • Boca seca

Estes efeitos são transitórios e devem passar rapidamente ao final do tratamento. Se ocorrer demora na cessação dos efeitos ou qualquer outra reação o/a médico/a deve ser contactado/a.

Utilize hixizine® de acordo com as orientações, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento indicado por seu/sua médico/a. Não faça uso de medicamentos sem prescrição.

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Spirulina emagrece mesmo? Para que serve e como tomar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Por promover saciedade, a spirulina pode sim ser uma aliada para quem deseja perder peso. É uma cianobactéria que, como as plantas, faz fotossíntese e é indicada para quem faz dietas de baixa caloria. Deste modo, ela é usada como suplemento alimentar com o objetivo de complementar o consumo de nutrientes.

Spirulina em pó Spirulina e emagrecimento

Devido à alta concentração de nutrientes e proteínas a spirulina ajuda a promover sacidade e, desta forma, auxilia no processo de emagrecimento. Há também uma redução na vontade de comer doce.

Além disso, a spirulina estimula o bom funcionamento dos intestinos possibilitando a desintoxicação do organismo, acelerando o metabolismo e reduzindo a retenção de líquidos.

Entretanto, este suplemento sozinho não faz milagres. É preciso que seu uso, indicado por nutricionista ou nutrólogo, seja associado à um plano alimentar saudável e à prática de atividade física.

Como tomar spirulina para emagrecer?

A dose de spirulina recomendada para fins de emagrecimento é de 2 a 3 g por dia. O suplemento pode ser ingerido em uma única dose ou antes das principais refeições (café da manhã, almoço e jantar). Neste caso, deve-se consumir meia hora antes destas refeições. Você pode encontrar suplemento na forma de pó e comprimidos.

Propriedades da Spirulina

A spirulina, além de ajudar a emagrecer, possui outras propriedades:

Efeito antioxidante

Por ter potente ação antioxidante e ser rica em vitamina A, zinco e selênio, a spirulina melhora os índices de triglicerídeos e colesterol, auxilia na prevenção do câncer e previne o envelhecimento precoce.

Fortalece a imunidade

A spirulina ajuda a fortalecer o sistema imunológico e, deste modo, promove a melhora da congestão nasal e de episódios de rinite alérgica.

Reduz a sensação de cansaço

A spirulina impede a formação de ácido lático nos músculos após a prática de atividade física. Esta ação possibilita a redução da sensação de cansaço e previne dores musculares em decorrência de exercícios físicos. Por ser um suplemento rico em ferro, magnésio e ômega-3, também ajuda na recuperação muscular.

Spirulina é comumente utilizado na prevenção e como coadjuvante no tratamento de gordura localizada e obesidade.

Antes de iniciar o uso de spirulina busque orientação de um nutricionista ou nutrólogo e adote um estilo de vida que inclua uma alimentação saudável e a prática de atividade física.

Para que serve e como tomar cloridrato de ciclobenzaprina (miosan)? Provoca sono?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Cloridrato de ciclobenzaprina, ou miosan®, um dos representantes mais conhecidos da classe, é um relaxante muscular indicado para dores musculares agudas como torcicolo, lombalgias, fibromialgia, periartrite escapuloumeral, cervicobraquialgias.

Como tomar cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)?

Cloridrato de ciclobenzaprina é um medicamento de uso oral e se apresenta em comprimidos revestidos de 5 mg e 10 mg.

Uso adulto

A dose prescrita para adultos pode variar de 5 mg a 40 mg, de uma a 3 vezes ao dia. A dose diária não deve ultrapassar 60 mg de medicamento.

O tratamento com as doses diárias de medicação deve durar no máximo de 2 a 3 semanas com acompanhamento médico. Os comprimidos não devem ser abertos, partidos ou mastigados.

É importante lembrar que a ciclobenzaprina deve ser utilizada apenas sob orientação e supervisão médica.

Cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®) provoca sono?

Sim, devido a sua ação sobre o sistema nervoso central, pode provocar sonolência. É necessário evitar dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que seu reflexos podem ficar mais lentos. Algumas atividades da vida diária também podem ser afetadas por causa do sono provocado pelo medicamento.

Contraindicações do cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)
  • Pessoas alérgicas a ciclobenzaprina ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • Pessoas portadoras de doenças neurológicas como a miastenia gravis ou miopatias;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Menores de 15 anos;
  • Pessoas que têm glaucoma ou retenção urinária;
  • Pacientes em fase de recuperação de infarto de miocárdio;
  • Portadores de arritmia cardíaca, bloqueio, alteração de conduta, insuficiência cardíaca congestiva ou hipotireoidismo.
Efeitos colaterais do cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®)

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso oral do cloridrato de ciclobenzaprina são:

  • Sonolência
  • Boca seca
  • Vertigem

Este efeitos devem cessar rapidamente. Qualquer outra reação deve ser reportada ao/a. médico/a.

Utilize cloridrato de ciclobenzaprina (miosan®) respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento indicado por seu/sua médico/a. Não consuma medicamentos sem prescrição.

Para que serve e como tomar acetilcisteína? É indicado para tosse?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Acetilcisteína® é um expectorante indicado para tosse, com objetivo de auxiliar a expectoração e eliminar as secreções pulmonares. Especialmente na presença de secreção densa e viscosa de difícil expectoração.

É utilizado em casos de bronquite crônica, pneumonia, enfisema pulmonar, atelectasias pulmonares (fechamento dos brônquios) e mucoviscidose (doença hereditária que provoca a produção de muco espesso chamada de fibrose cística).

Pode ainda ser usado para casos de intoxicações por paracetamol.

Pacientes com asma e bronquite aguda devem ser avaliados antes de fazer uso da medicação, pelo risco de broncoespasmo.

Como tomar acetilcisteína®?

Não é necessário prescrição médica para adquirir a acetilcisteína®, entretanto, é importante seguir a orientação médica para seu uso.

Acetilcisteína® xarope

Acetilcisteína pediátrico 20 mg/ml

Crianças de 2 a 4 anos: devem usar 100 mg (5 ml) de 2 a 3 vezes ao dia.

Crianças acima de 4 anos: devem utilizar 100 mg (5 ml) de 3 a 4 vezes ao dia.

Acetilcisteína adulto 40 mg/ml

Para os adultos, a dose de 600 mg (15 ml) é indicada 1 vez ao dia, de preferência à noite.

Acetilcisteína® granulado

Acetilcisteína pediátrico granulado de 100 mg

Crianças de 2 a 4 anos: devem usar 100 mg (1 envelope) de 2 a 3 vezes ao dia.

Crianças acima de 4 anos: devem utilizar 100 mg (1 envelope) de 3 a 4 vezes ao dia.

Acetilcisteína adulto 200 mg e 600 mg

Granulado de 200 mg: deve-se usar 200 mg (1 envelope) de 2 a 3 vezes ao dia.

Granulado de 600 mg: deve-se usar 600 mg (1 envelope), 1 vez ao dia e, de preferência à noite.

O tratamento deve durar de 5 a 10 dias para acetilcisteína xarope ou granulado e se os sintomas persistirem o médico precisa ser contactado.

Acetilcisteína é indicado para tosse?

O medicamento é indicado para pessoas que apresentam tosse produtiva (com secreção). A acetilcisteína® age modificando as características da secreção, tornando-a mais líquida e fluida, o que facilita sua expectoração.

Contraindicações da acetilcisteína®
  • Pessoas alérgicas à acetilcisteína e componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Crianças menores de 2 anos.
Precauções ao uso de acetilcisteína®
  • Pessoas que têm ou tiveram úlcera péptica, uma vez que o uso do medicamento pode irritar a mucosa gástrica;
  • Pessoas idosas e crianças pequenas com dificuldade para expectorar, devido ao risco de bronco aspiração;
  • Pacientes asmáticos que apresentarem broncoespasmo devem ter o tratamento com acetilcisteína suspenso;
  • Pessoas diabéticas devem ter cuidado ao uso de acetilcisteína, pois a medicação contém sacarose (açúcar).
Efeitos colaterais da acetilcisteína®

Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso oral de acetilcisteína são gastrointestinais.

Reações alérgicas como choque anafilático, broncoespasmo, edemas e coceira têm sido mencionadas com menor frequência.

Antes do uso de qualquer medicamento, consulte o seu médico. Utilize acetilcisteína conforme a prescrição médica.

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Secreção pulmonar: qual o tratamento?

Alopurinol: para que serve, como tomar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O alopurinol é um medicamento que serve para prevenir crises de gota e outras condições causadas pelo excesso de ácido úrico, como cálculo renal (pedras nos rins) e algumas formas de doenças renais.

A medicação diminui a produção de ácido úrico pelo corpo. Os seus efeitos podem ser notados depois de uma a duas semanas de tratamento.

O alopurinol não ajuda no alívio das dores na crise de gota, mas para prevenir novos casos. Durante a crise, para amenizar a dor, são indicados medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios específicos.

Como tomar alopurinol?

O alopurinol deve ser tomado 1x ao dia, após as refeições, com um copo de água. A dose varia de acordo com a intensidade dos sintomas e a idade do paciente.

Para adultos e crianças com mais de 10 anos:

Nos casos leves, a dose inicial indicada de alopurinol é de 100 mg por dia. Depois, caso não haja resposta satisfatória, as doses podem ser aumentadas gradativamente.

Nos mais moderados, as doses variam de 300 a 600 mg por dia.

Já nas condições graves, a dosagem de alopurinol pode chegar a 700 ou 900 mg por dia.

Em crianças menores de 10 anos, idosos ou pessoas portadoras de doença renal, essas doses devem ser ajustadas de acordo com o peso e função renal. O cálculo utilizado é de 2 a 10 mg por cada kg de peso.

O alopurinol pode ser tomado em dose única ou dividida em duas vezes ao dia, dependendo da dose e da tolerabilidade de cada um. No caso de intolerância gastrointestinal, como dores abdominais, diarreia, dor no estômago, essa dose deve sempre ser fracionada.

Recomenda-se também a ingesta de bastante líquido, com o objetivo de tornar a urina mais neutra ou levemente alcalina, além de aumentar o volume de eliminação de urina para 2 litros por dia, com isso eliminando mais o ácido úrico.

No tratamento da gota, pode ser preciso tomar alopurinol por várias semanas a meses para conseguir eliminar todo o ácido úrico em excesso, podendo haver nesse período novas crises de gota.

Quais são as contraindicações do alopurinol?

O uso de alopurinol é contraindicado para pessoas conhecidamente alérgicas a substância, ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.

Não existem evidências suficientes quanto à segurança da utilização de alopurinol durante a gravidez. Por isso, mulheres grávidas só devem tomar o medicamento se a doença colocar em risco a saúde da gestante ou do bebê. Nesses casos, cabe ao médico obstetra avaliar o risco-benefício em usar o medicamento.

O alopurinol não deve ser usado durante a amamentação, pois o medicamento é excretado no leite materno e os efeitos sobre o bebê não desconhecidos.

Quais são os efeitos colaterais do alopurinol?

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): erupções cutâneas, náuseas, vômitos e alterações no funcionamento dos rins. Dentre todos os efeitos adversos do alopurinol, as erupções cutâneas são os mais frequentes. A erupção pode coçar e descamar.

Na presença de qualquer um desses efeitos colaterais, o uso de alopurinol deve ser suspenso imediatamente. Depois que a reação tiver desaparecido, a pessoa pode voltar a tomar o medicamento em doses mais baixas, aumentando gradualmente a dosagem.

Se as erupções voltarem a aparecer, o alopurinol não deve ser mais usado, pois é um sinal de que podem ocorrer reações alérgicas mais graves.

Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): reações alérgicas, náuseas e vômitos.

Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): hepatite e mau funcionamento do fígado.

Efeitos colaterais muito raros (ocorrem em menos de 0,01% dos casos): furunculose, diminuição ou desaparecimento de glóbulos brancos do sangue, anemia e redução do número de plaquetas.

O alopurinol deve ser usado apenas com orientação médica.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso do medicamento, fale com seu médico reumatologista, médico de família ou clínico geral.

Implante dentário: o que é e como é feita a cirurgia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O implante dentário consiste, na maioria das vezes, na substituição de um dente e da sua raiz por uma prótese fixa. O tratamento não só implanta um dente num espaço vago, mas confere também uma raiz para que esse dente seja fixo como um dente natural.

O implante dentário é feito de titânio ou zircônio. Trata-se de um pino semelhante a um parafuso que serve para substituir uma ou diversas raízes de dentes perdidos, permitindo depois colocar dentes artificiais (coroas) sobre esses implantes, corrigindo a mastigação e a estética. O dente artificial, ou seja, a coroa, pode ser feito de porcelana, zircônio, resina ou metal.

A cirurgia para colocar o implante dentário é relativamente simples e rápida, é feita sob anestesia local e portanto não há dor durante o procedimento cirúrgico. Exames digitais em 3D permitem que a colocação do implante dentário seja bem planejada e segura, dando à pessoa dentes com a mesma estética e funcionalidade que os dentes naturais.

Não existe propriamente uma contraindicação para a colocação de implante dentário, exceto nos casos em que a pessoa não tenha um estado geral de saúde adequado ou ideal para a realização da cirurgia. Nessas situações, cabe ao cirurgião dentista avaliar as condições de saúde do paciente e indicar ou não a colocação do implante dentário.

Como é feita a cirurgia de implante dentário?

A cirurgia de implante dentário envolve procedimentos no osso e na gengiva, já que para colocar o implante é necessário abrir a gengiva e perfurar o osso.

A cirurgia de implante dentário é feita sob anestesia local e no próprio consultório do dentista. O procedimento começa com um pequeno corte feito na gengiva para se chegar ao osso.

A seguir, o osso é perfurado para que seja colocado o implante. A perfuração é realizada com brocas muito precisas. O osso não é danificado e o orifício fica exatamente do mesmo tamanho do implante.

Feito o orifício, o implante é então introduzido no mesmo. A seguir, o local é suturado para preservar o implante e garantir a saúde bucal do paciente.

O procedimento de colocação do implante dentário dura cerca de 30 minutos.

Depois da cirurgia, ocorre um processo de osseointegração, que garante que o implante esteja fixo e firme. Esse processo pode durar de 3 a 5 meses. Depois desse período, a pessoa volta ao dentista para que seja colocado o dente definitivo.

Existe ainda o implante de carga imediata, em que a fixação do implante e a colocação da coroa ocorre no mesmo procedimento.

Nos primeiros dias pode haver um desconforto ou dores leves que podem ser aliviadas com medicamentos analgésicos.

O cirurgião dentista especialista em implante dentário é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia.

Bioimpedância: o que é e como é feito o exame?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A bioimpedância é um exame que utiliza uma corrente elétrica para avaliar a quantidade de gordura corporal, massa muscular e o percentual de água que a pessoa tem no corpo.

A bioimpedância normalmente é usada nas consultas de nutrição e nas avaliações físicas. O objetivo é obter informações sobre a composição corporal da pessoa e avaliar assim o seu estado nutricional.

Os exames de bioimpedância devem ser feitos com intervalos mínimos de 30 dias entre um e outro, ou conforme a indicação do médico ou do nutricionista. A bioimpedância também pode ser feita isoladamente, de acordo com a orientação médica ou nutricional.

A bioimpedância é contraindicada para grávidas e pacientes com marcapasso, pinos ou placas metálicas.

Como é feita a bioimpedância?

Existem diversos tipos de aparelhos usados para fazer a bioimpedância, porém, o sistema é basicamente o mesmo em todos. Quanto mais tecnologicamente avançado for o aparelho, mais preciso é o resultado do exame.

Durante a realização do teste, são colocados 2 eletrodos nas mãos e 2 eletrodos nos pés. A pessoa pode estar em pé ou deitada, de acordo com o método de bioimpedância utilizado.

Antes de começar o exame, a pessoa deve permanecer deitada, em repouso, durante 10 minutos. Todos os objetos e acessórios metálicos devem ser removidos, como relógio, pulseiras, anéis, colares e tornozeleiras, para não interferir com os resultados do teste.

Uma vez iniciada a bioimpedância, o indivíduo não deve se mexer. Depois, a corrente elétrica atravessa o corpo da pessoa, enviando informações ao aparelho sobre a quantidade de massa gorda, massa magra e o grau de hidratação do indivíduo.

O exame de bioimpedância é rápido e não provoca nenhum tipo de dor ou sensação. A pessoa não sente a corrente elétrica passando pelo corpo.

Como é o preparo para a bioimpedância?

O preparo para fazer a bioimpedância inclui alguns cuidados. Nas 24 horas que antecedem a realização do teste, deve-se evitar ingerir bebidas alcoólicas, bebidas e alimentos estimulantes, e não realizar exercícios físicos.

Também recomenda-se um jejum de 4 horas de qualquer alimento ou bebida, mesmo que seja água. Antes de fazer a bioimpedância, a pessoa também deve urinar para esvaziar a bexiga.

A bioimpedância é realizada por médicos, nutricionistas e educadores físicos.

Melena (fezes escuras): o que é? Quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A melena se caracteriza por fezes escuras, normalmente de consistência pastosa, com aspecto brilhante, semelhante à borra de café ou petróleo e com odor fétido muito forte.

Trata-se de um sinal típico de hemorragia digestiva alta, ou seja, sinal de sangramento no trato gastrointestinal alto (esôfago, estômago ou intestino delgado).

A aparência deste sangramento se dá pelo fato de a hemorragia ocorrer no início do trato digestivo e passar por todo o processo de digestão antes de ser eliminado nas fezes.

Por isso, a melena só é observada nos casos de sangramento moderado ou grave. Quando o sangramento é pequeno, acaba por ser absorvido durante todo o trajeto, ou é tão discreta que se torna imperceptível a olho nu, sendo necessário um exame de laboratório para essa pesquisa, o teste de sangue oculto nas fezes.

Quais são as causas da melena?

Em geral, a melena é consequência de hemorragias no estômago ou duodeno. São várias as doenças que podem levar a essa agressão e consequente sangramento, como as doenças citadas abaixo.

  • Gastrite aguda,
  • Úlcera gástrica,
  • Úlcera duodenal,
  • Esofagite de refluxo,
  • Varizes de esôfago,
  • Câncer,
  • Abuso de medicamentos, especialmente, quando ingeridos em jejum (anti-inflamatórios, analgésicos, antitérmicos).
Melena tem tratamento?

Sim. O principal objetivo do tratamento da melena é detectar rapidamente a causa da hemorragia para interromper o sangramento.

Nos casos mais leves, por exemplo, sangramento de varizes esofágicas ou úlcera pequena, é possível tratar por meio de endoscopia digestiva alta, inserindo balão esofágico, que comprime das varizes, ou suturando (costurando) a úlcera.

Nos casos mais graves ou de instabilidade clínica, pode ser necessário um procedimento cirúrgico de urgência, entretanto são casos mais raros.

Existe prevenção para a melena?

Prevenir a melena implica em prevenir as hemorragias digestivas altas. Para isto é necessário:

  • Evitar a automedicação, especialmente, com menor uso de anti-inflamatórios;
  • Buscar ajuda médica rapidamente se observar a presença de melena, dor, desconforto ou vômitos constantes;
  • Evitar hábitos como o tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Se houver indicação médica para uso de anti-inflamatório por tempo prolongado, avaliar a necessidade de fazer uso de um antiácido associado;
  • Higienizar verduras, frutas e legumes com hipoclorito de sódio para evitar bactérias;
  • Alimentar-se adequadamente, evitar o jejum.

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Plasil: para que serve e quais são os efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O Plasil ® é um medicamento comercializado sob a forma de gotas e comprimidos e que tem como princípio ativo o cloridrato de metoclopramida monoidratado. O

Plasil ® serve para tratar alterações dos movimentos peristálticos do aparelho digestivo, como em casos de náuseas e vômitos decorrentes de cirurgia ou não, doenças metabólicas e infecciosas, ou ainda causadas pelo uso de medicamentos.

O Plasil ® também é indicado para facilitar a realização de exames de raio-x do aparelho gastrointestinal.

Como funciona o Plasil ®?

O cloridrato de metoclopramida monoidratado, princípio ativo do Plasil ®, atua sobre órgãos do sistema digestivo, como estômago e intestinos, aliviando náuseas e vômitos.

Quais são os efeitos colaterais do Plasil ®?

Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos casos): sonolência.

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): sintomas extrapiramidais (sobretudo em crianças e adultos jovens), síndrome parkinsoniana, pressão baixa, inquietude, depressão, diarreia, fraqueza.

Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): movimentos involuntários, alteração do tônus de tecidos do corpo, alergia, redução do nível de consciência, choque, desmaio, diminuição da frequência cardíaca, alucinação, ausência de menstruação, produção excessiva do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, galactorreia (produção de leite fora do período da amamentação).

Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): convulsões, confusão.

Posso tomar Plasil ® durante a gravidez e amamentação?

Durante o primeiro trimestre de gravidez, o uso de Plasil ® não está associado a malformações fetais nem a prejuízos na saúde do bebê após o nascimento. Mesmo quando usado nos outros trimestres de gestação, não foi observada toxicidade após o nascimento nesses bebês. Por isso, desde que com conhecimento médico, o Plasil ® pode ser usado na gravidez.

Contudo, o mesmo não ocorre durante a amamentação, uma vez que o Plasil ® é excretado no leite materno, o que pode causar efeitos colaterais no bebê. Por isso, se estiver amamentando, a mulher deve interromper a amamentação ou o uso de Plasil ®.

O uso de Plasil ® deve ser feito com orientação médica. Para maiores esclarecimentos sobre como tomar o medicamento, indicações e possíveis efeitos colaterais, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.