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Selene: para que serve, como tomar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O Selene ® é um anticoncepcional que tem como princípios ativos o etinilestradiol e o acetato de ciproterona, dois hormônios sintéticos. O medicamento está indicado como contraceptivo nos casos de alterações hormonais na mulher, como:

  • Tratamento de doenças de origem hormonal na mulher, como acne (sobretudo quando acompanhada de seborreia, inflamações ou formações de nódulos);
  • Crescimento anormal de pelos e
  • Síndrome dos ovários policísticos.

Apesar de ser um anticoncepcional, o Selene ® não é recomendado para uso exclusivo de contracepção. O medicamento é especialmente indicado para mulheres que apresentam acne, excesso de pelos e síndrome dos ovários policísticos.

O uso da medicação no tratamento da acne é indicado quando os cremes, as pomadas ou os medicamentos antibióticos não são os mais apropriados para tratar o problema ou não resultam em melhora.

O tratamento com Selene ® deve ser interrompido depois que a causa que originou a prescrição do medicamento estiver resolvida, após cerca de 3 a 4 ciclos. O uso de Selene ® não é recomendado para uso continuado apenas como anticoncepcional oral.

Como o Selene ® funciona?

O Selene ® é indicado para tratar doenças associadas aos hormônios andrógenos femininos. Cada comprimido de Selene ® possui uma combinação acetato de ciproterona, hormônio sintético com propriedades antiandrogênicas, e etinilestradiol, uma forma sintética do hormônio estrógeno. Trata-se de um anticoncepcional oral com baixas doses hormonais.

O acetato de ciproterona impede a ação dos hormônios andrógenos, por isso sua indicação no tratamento de doenças decorrentes dos efeitos desses hormônios, como a acne.

O Selene ® também diminui o funcionamento excessivo das glândulas sebáceas, responsável pelo aparecimento da acne e da seborreia, apesar de precisar de algum tempo para que a pessoa observe esse efeito. Depois de 3 a 4 meses de uso de Selene ®, as espinhas e os cravos começam efetivamente a desaparecer.

Mulheres em idade fértil que apresentam excesso de pelos (sobretudo na face), uma condição chamada hirsutismo, também têm indicação de tomar Selene ®. Nesses casos, os resultados só podem ser notados depois de vários meses.

Saiba mais em: O que é hirsutismo e qual é o tratamento?

No tratamento da síndrome dos ovários policísticos, o Selene ® ameniza os sinais de androgenização, regula os níveis hormonais, diminui a formação de cistos ovarianos e o tamanho do ovário e ajuda a regular a menstruação.

A combinação dos hormônios sintéticos acetato de ciproterona e etinilestradiol dá ao Selene ® a sua propriedade anticoncepcional. Desde que tomado da maneira correta, as chances de gravidez são muito pequenas. Por isso, durante o tratamento com Selene ®, não é necessário tomar outra pílula anticoncepcional.

Outro efeito benéfico da medicação é a redução de sangramento durante a menstruação, essa ação torna a menstruação menos dolorosa e ajuda a combater a deficiência de ferro.

Como tomar Selene ®?

A dose indicada de Selene ® é de 1 comprimido por dia. Recomenda-se tomar Selene ® preferencialmente à mesma hora, todos os dias, juntamente com meio copo de água.

Cada embalagem de Selene ® possui 21 pílulas anticoncepcionais, com indicações no verso da cartela dos dias da semana que cada comprimido deve ser tomado. Depois, basta seguir a direção das flechas, acompanhando os dias da semana, até tomar todas as 21 pílulas da cartela.

Quando a cartela terminar, a mulher deverá fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a nova cartela. Durante essa pausa de uma semana, normalmente ocorre um sangramento parecido com a menstruação, em média após 2 a 3 dias da última pílula. A nova cartela de Selene ® deve ser iniciada então no 8º dia, mesmo que o sangramento ainda não tenha cessado.

O Selene ® tem uma eficácia de 99% na prevenção da gravidez. Porém, o medicamento torna-se menos eficaz quando a mulher esquece de tomar a pílula ou não toma o medicamento corretamente. A eficácia do Selene ® também diminui em caso de vômitos que ocorrem 3 a 4 horas após a mulher ter tomado o anticoncepcional, diarreia intensa e uso de certos medicamentos.

Selene ® engorda?

Sim, tomar Selene ® pode engordar. Contudo, isso não acontece em todos os casos. Apesar de ser considerado um efeito colateral comum, o aumento de peso só ocorre em uma a dez mulheres em cada 100 que tomam o medicamento, ou seja, em 1% a 10% dos casos.

Raramente, o uso de Selene ® pode causar efeito contrário, ou seja, pode emagrecer. No entanto, o emagrecimento é considerado um efeito colateral raro, sendo observado em 0,01% a 0,1% das mulheres que tomam Selene ®.

Quais são os efeitos colaterais do Selene ®?

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): náuseas, dores abdominais, ganho de peso, dor de cabeça, depressão, mudanças de humor, dor e aumento da sensibilidade na mamas.Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): Vômitos, diarreia, retenção de líquidos, enxaqueca, diminuição da libido, mamas inchadas, erupções na pele e urticária.Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): formação de coágulos sanguíneos, rejeição a lentes de contato, reações alérgicas, perda de peso, aumento da libido, secreção vaginal, secreção nas mamas e doenças da pele.

Para maiores informações sobre o uso de Selene ®, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um ginecologista.

Pode lhe interessar também: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?

Ginseng: para que serve e quais são os benefícios?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O ginseng é uma raiz com propriedades medicinais que serve para prevenir e diminuir o cansaço e o estresse físico e mental. O ginseng atua na circulação sanguínea e no sistema nervoso central como um tônico e adaptógeno, ajudando o organismo na recuperação de situações estressantes e melhorando o funcionamento do corpo e da mente.

O ginseng é indicado para casos de esgotamento físico e mental, irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração, falta de memória, entre outras condições relacionadas à fadiga do corpo e da mente. A raiz também ajuda a melhorar o bem estar geral.

Das 3 espécies de ginseng, a mais estudada e comercializada é o Panax ginseng, também conhecido como ginseng coreano. A raiz é consumida e vendida sob a forma de cápsulas e chá.

Ginseng

O ginseng tem como princípios ativos as saponinas, também conhecidas como ginsenosídeos. O ginseng atua na produção de hormônios que agem sobre o sistema nervoso central.

As propriedades adaptogênicas do ginseng possuem ação estimulante e tônica, aumentando a capacidade do corpo em realizar esforços e melhorando a resistência do organismo de um modo geral.

Quais são os benefícios do ginseng? Combate o estresse

Por ser um adaptógeno, o ginseng ajuda organismo a se adaptar ao estresse, melhorando as capacidades de defesa contra agentes físicos e mentais. Dessa forma, o Panax ginseng aumenta a resistência ao estresse e reduz o cansaço do corpo e da mente.

Melhora a resistência física

Estudos indicam que o uso de ginseng pode melhorar o desempenho durante exercícios físicos, ajudando a aumentar a resistência e a capacidade do corpo diante de esforços. Pessoas que tomam ginseng antes de praticar atividade física sentem um menor esgotamento de energia do que aquelas que não tomam.

Esses benefícios do ginseng são devidos à sua capacidade de melhorar a oxigenação dos músculos e, consequentemente, aumentar a produção de energia através do uso de gordura corporal e carboidratos.

Como resultado, os músculos obtêm mais energia para realizar esforços, melhorando a performance durante o exercício e a recuperação após a atividade física.

Melhora circulação sanguínea

Alguns estudos sugerem que o Panax ginseng ajuda a melhorar a circulação sanguínea no cérebro, sendo especialmente benéfico para pessoas idosas e pacientes com arteriosclerose, uma doença que caracteriza-se pelo endurecimento das artérias.

Fortalece as defesas do organismo

Estudos realizados em ratos revelaram que o ginseng pode melhorar a resistência sobre bactérias e produtos químicos, aumentando a capacidade de resposta do organismo a produtos tóxicos e micro-organismos em geral. Alguns pequenos estudos clínicos também apontam resultados semelhantes.

Melhora a memória e a concentração

O ginseng ajuda a melhorar a memória, a concentração, os reflexos e a capacidade de reação. Na prática, esses benefícios do Panax ginseng podem ser observados na realização de atividades que requerem atenção, como nos estudos e no trabalho.

Quais são as contraindicações do ginseng?

O ginseng é contraindicado em casos de diabetes, gravidez e doenças cardíacas. Nessas situações, o ginseng deve ser usado apenas com orientação médica.

É importante ressaltar que o Ginseng pode interagir com outros fármacos como com anticoagulantes orais como a varfarina, antiagregantes plaquetários como o AAS e o clopidogrel, anticoncepcionais que contém estrógenos, insulina e alguns anti-hipertensivos como nifedipina e IECAS.

Nessas situações o uso do ginseng pode acarretar riscos, por isso converse com o seu médico caso faça uso dessas medicações.

Também é recomendável que o uso de ginseng não seja superior a 3 meses, o seu uso excessivo se relaciona a vários sintomas como crises de nervosismo, aumento da pressão arterial, insônia, diarreia, alterações na coagulação sanguínea.

Quais são os efeitos colaterais do ginseng?

O ginseng pode baixar as taxas de glicose (açúcar) no sangue, por isso pessoa com diabetes devem estar atentos ao risco de hipoglicemia.

Os demais efeitos colaterais do ginseng são decorrentes do seu uso em excesso, tais como aumento da pressão arterial, nervosismo, surgimento de erupções na pele, insônia e diarreia.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso de ginseng, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Giárdia: quais os sintomas, tratamento e como ocorre a transmissão?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A giárdia é um parasita que provoca uma infecção intestinal denominada giardíase. A Giardia lamblia, também conhecida como Giardia intestinalis ou Giardia duodenalis, habita o intestino de seres humanos e animais, podendo sobreviver durante meses no intestino sob a forma de cistos. Depois, o parasita é eliminado para o ambiente através das fezes.

A infecção por giárdia ocorre principalmente através da ingestão de água contaminada pelo parasita. A transmissão da giardíase também pode acontecer pela ingestão de alimentos contaminados ou de pessoa para pessoa, através do contato direto com as fezes de uma pessoa infectada ou relação anal sem proteção.

Giárdia

A contaminação dos alimentos geralmente ocorre ao manipular os mesmos sem antes lavar adequadamente as mãos. Porém, o calor da preparação do alimento mata a giárdia, por isso essa é uma forma de transmissão da giardíase menos frequente.

A ingestão de água contaminada também é uma forma frequente de transmissão da doença. O cloro utilizado para o tratamento da água não mata os cistos da Giardia, principalmente se a água for fria. Por isso, é fundamental filtrar ou ferver a água antes de consumi-lá.

As crianças e pessoas com HIV, AIDS ou com o sistema imunológico comprometido são as mais afetadas pela infecção por giárdia. Os grupos considerados de risco incluem as crianças, as pessoas que cuidam delas e as populações que vivem em locais sem saneamento básico.

Quais são os sintomas da infecção por giárdia?

A giardíase pode não manifestar sinais e sintomas em alguns casos. Na fase aguda, a infecção por giárdia pode causar diarreia, dores abdominais, náuseas e gases. Os sintomas da giardíase crônica incluem distensão abdominal, falta de apetite, cansaço, emagrecimento e diarreia bem líquida com odor fétido. Outro sinal da infecção por giárdia é a anemia causada pela má absorção de ferro.

Vale lembrar que, mesmo sem manifestar sinais e sintomas, a pessoa infectada pela Giardia lamblia pode transmitir o parasita pelas fezes.

Quando presentes, os sintomas costumam se manifestar depois de uma a duas semanas que ocorreu a contaminação pela giárdia. O tempo de duração dos sintomas da giardíase varia de duas a quatro semanas, podendo persistir por mais tempo ou haver recaídas.

As complicações mais frequentes da infecção por giárdia são a desidratação e a anemia. Quando acomete crianças, a giardíase pode causar ainda atraso no desenvolvimento.

Qual é o tratamento para a infecção por giárdia?

O tratamento da infecção por giárdia é feito com medicamentos específicos que matam o parasita, como tinidazol, metronidazol ou secnidazol.

A giardíase normalmente resolve-se espontaneamente depois de algumas semanas. Na ausência de sinais e sintomas, não é necessário realizar nenhum tratamento, exceto nos casos em que há risco de transmissão da giárdia.

O tratamento é realizado em pessoas que manifestam os sintomas da doença, pacientes com imunidade baixa e indivíduos infectados que não manifestam sintomas mas podem transmitir a giárdia, principalmente para gestantes.

Como prevenir a infecção por giárdia?

A prevenção da giardíase é feita principalmente pela lavagem adequada das mãos depois de ir ao banheiro e após mudar fraldas, e antes de comer ou manusear alimentos. Também deve-se beber apenas água filtrada ou fervida.

A água de piscinas pode estar contaminada, por isso deve-se ter cuidado para não beber essa água sem querer, mantendo a boca fechada.

Em lugares sem um abastecimento seguro de água, deve-se consumir água engarrafada, fervida ou filtrada, que também deve ser usada para escovar os dentes. Nesses lugares, não é recomendável usar gelo em bebidas nem comer frutas ou vegetais crus.

Uma vez que a giárdia também pode ser transmitida por relação anal sem proteção, é importante usar preservativos para prevenir não só a giardíase como também as demais doenças sexualmente transmissíveis.

Na presença de sinais e sintomas de giardíase, procure um médico de família ou um clínico geral para receber um diagnóstico e tratamento adequado.

Para que serve e como tomar maleato de dexclorfeniramina (polaramine)? É indicado para tosse?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O maleato de dexclorfeniramina, conhecido como Polaramine®, é usado para o tratamento de alergias, coceira, picadas de insetos, rinite alérgica, conjuntivite alérgica, urticária e alguns tipos de inflamação na pele (dermatites).

O Polaramine® não é indicado para gripes e resfriados comuns.

O medicamento pode ser encontrado em comprimidos, drágeas, solução líquida, gotas e creme.

Trata-se de um anti-histamínico (antialérgico), que neutraliza os efeitos da histamina. A histamina é uma substância produzida pelo corpo, responsável pela maioria dos sintomas de alergia. Por este motivo, a medicação ajuda a diminuir os sintomas das crises alérgicas.

Como tomar maleato de dexclorfeniramina?

As doses variam de acordo com a idade, o peso, uso de mdicmaentos e doenças associadas. Cabe ao médico avaliar individualmente.

Alguns cuidados importantes no uso desse remédio são de não partir ou mastigar os comprimidos, e procurar tomá-los com água.

As drágeas também não devem ser abertas ou mastigadas.

Para crianças até os 12 anos, a medicação é melhor aceita nas formulações de solução líquida e/ou gotas.

A versão deste medicamento em creme não deve ser aplicado nos olhos, boca, nariz, genitais ou em outras mucosas. Não deve ser utilizado em áreas extensas da pele, principalmente em crianças. Somente é recomendado o uso externo.

O mais importante é que as dosagens indicadas pelo/a médico/a para as apresentações em comprimidos, solução e gotas, sejam devidamente seguidas.

Maleato de dexclorfeniramina® é indicado para tosse?

O medicamento pode aliviar a tosse se a sua causa for alérgica. Para definir o melhor tratamento, converse com o/a seu/sua médico/a.

Contraindicações do maleato de dexclorfeniramina®
  • Alergia aos componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Bebês prematuros ou recém-nascidos;
  • Pessoas que fazem uso de inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), componente da fórmula de alguns antidepressivos.
Efeitos colaterais do maleato de dexclorfeniramina®

Os efeitos colaterais mais comuns produzidos pelo uso do medicamento são:

  • Sonolência leve ou moderada
  • Dor de cabeça
  • Urticária
  • Coceira (prurido)
  • Erupções na pele
  • Sensibilidade na pele quando exposta ao sol
  • Azia
  • Náuseas

Estes efeitos podem ocorrer de forma mais frequente ao uso da medicação em comprimidos, drágeas, suspensão ou gotas. Se você apresentar algumas destas reações, comunique-se com o/a seu/sua médico/a.

Siga as orientações médicas quanto ao uso de maleato de dexclorfeniramina (Polaramine) e o não utilize medicação sem prescrição.

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Tandrilax: para que serve, qual a composição e posologia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O Tandrilax é um medicamento com ação analgésica, anti-inflamatória e relaxante muscular, usado para aliviar a dor e controlar a inflamação em diversas doenças reumáticas. Essas patologias podem atingir os músculos, as articulações e os ossos, causando limitação dos movimentos, dor, vermelhidão e inchaço.

Assim, o Tandrilax serve para tratar lombalgia, artrites, artrite reumatoide, gota, processos inflamatórios após traumatismos e cirurgias, além de inflamações graves causadas por infecções.

Qual é a composição do Tandrilax?

O Tandrilax tem em sua composição:

Cafeína: é um estimulante do sistema nervoso central e serve para diminuir a sonolência causada pelo carisoprodol, além de atuar sobre a dor, melhorando o desempenho dos músculos e reduzindo a fadiga.Carisoprodol: relaxa a musculatura.Diclofenaco sódico: tem ação anti-inflamatória, diminuindo a dor, a febre e o inchaço.Paracetamol: também tem ação anti-inflamatória e alivia a dor e a febre.

Qual é a posologia de Tandrilax?

A dose mínima de Tandrilax é de 1 comprimido, a cada 12 horas. A dose máxima do medicamento é de 3 comprimidos por dia ou seja, 1 comprimido, a cada 8 horas.

As doses devem ser as mais baixas possíveis e devem ser tomadas pelo menor tempo possível. Tratamentos mais prolongados necessitam de cuidados especiais, pois o Tandrilax contém diclofenaco que é um anti-inflamatório não-esteroidal e se usado por muito tempo pode causar problemas como úlceras, sangramento ou problemas renais.

Por isso, a dosagem de Tandrilax e o tempo de tratamento devem ser individualizados, após avaliação médica de cada caso.

Quais são as contraindicações do Tandrilax?

O Tandrilax é contraindicado para pessoas com alergia a algum dos componentes do medicamento, insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave e hipertensão arterial grave. O medicamento também não é indicado para pessoas com alergia a anti-inflamatórios, que reagem aos mesmos com crises de asma, urticária ou rinite.

Quais são os efeitos colaterais do Tandrilax?

Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em até 10% dos casos): aumento das enzimas hepáticas.

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): dor de cabeça, tontura, insônia, tremores, dor, sangramentos gastrointestinais, perfurações gastrointestinais, úlceras gástricas ou intestinais, diarreia, má digestão, náuseas, vômitos, prisão de ventre, gases, dores abdominais, pirose, retenção de líquidos, inchaço, erupções na pele, coceira, inchaço da face, anemia, alterações da coagulação sanguínea, broncoespasmo, rinite, zumbido no ouvido e febre.

Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): pressão alta, insuficiência cardíaca, vertigem, sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, queda de cabelo, urticária, dermatite e eczema.

Efeito colaterais raros (ocorrem em 0,001% e 0,01% dos casos): meningite, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante, insuficiência hepática, alterações respiratórias, pneumonia, perda de audição, agranulocitose, anemias, reações anafiláticas, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Sindrome Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

O Tandrilax deve ser usado com prescrição médica e sob orientação médica. Na presença de qualquer efeito colateral, o médico que receitou o medicamento deve ser informado.

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Para que serve e como usar Meloxicam? Provoca sono?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O meloxicam é um anti-inflamatório indicado para tratar sintomas de osteoartrite e artrite reumatoide. Este medicamento inibe a enzima que provoca a inflamação e, além disso, provoca alívio da dor e da febre. Sua ação se inicia de 80 a 90 minutos após a sua ingestão.

Como usar meloxicam?

Os comprimidos de meloxicam devem ser ingeridos com água ou outro líquido sempre durante as refeições. A dose indicada deve ser tomada em dose única e a dose máxima do medicamento é 15 mg.

De forma geral, meloxicam é indicado nas seguintes dosagens:

Artrite reumatoide

Recomenda-se 15 mg por dia. De acordo com os efeitos da medicação em relação ao tratamento, o seu médico pode reduzir a dose para 7,5 mg por dia.

Osteoartrite dolorosa

Em casos de osteoartrite dolorosa indica-se a dose de 7,5 mg por dia. A dose poderá ser aumentada para 15 mg por dia pelo seu médico.

Adolescentes

Para os adolescentes de 12 a 18 anos, a dose máxima diária recomendada é de 0,25 mg/kg e não deve ultrapassar 15 mg. Meloxicam comprimido é contraindicado em crianças menores de 12 anos de idade, uma vez que ele não permite que a dosagem seja adequada para crianças nesta faixa etária.

A dosagem de meloxicam deve ser ajustada pelo médico/a. Não use meloxicam sem a prescrição adequada.

Meloxicam provoca sono?

Sim. O uso de meloxicam pode provocar sonolência, vertigem, tontura e visão borrada. Este são alguns efeitos do medicamento sobre o sistema nervoso. Portanto, se estiver em uso de meloxicam tenha cuidado ao dirigir ou operar máquinas. Se você apresentar algum destes sintomas o melhor é evitar estas tarefas ou qualquer outra que ofereça riscos.

Quais os efeitos colaterais que meloxicam pode causar? Efeitos colaterais comuns
  • Dor de cabeça
  • Dor abdominal
  • Indigestão
  • Diarreia
  • Náusea
  • Vômitos
Efeitos colaterais incomuns
  • Anemia
  • Alergia
  • Tontura
  • Vertigem
  • Sonolência
  • Aumento da pressão arterial
  • Vermelhidão na face
  • Sangramento do aparelho digestivo
  • Gastrite
  • Estomatite
  • Constipação
  • Flatulência
  • Prurido
  • Dificuldade para urinar
  • Inchaço
  • Atrasos na ovulação
Contraindicações do meloxicam
  • Pessoas com intolerância a lactose;
  • Crianças menores de 12 anos;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula;
  • Pessoas que após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios e apresentaram: asma, obstrução nasal (pólipos), inchaço da língua, lábios e garganta ou placas elevadas na pele, geralmente com coceira;
  • Portadores de distúrbios gastrointestinais como úlceras ou perfuração ativa ou recente, sangramentos, doenças inflamatórias gastrintestinais;
  • Pessoas que tiveram sangramento cerebral recente.

É importante seguir a orientação do seu médico ou médica e respeitar as doses, os horários de tomar a medicação e duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem orientação médica.

Hidroquinona: para que serve, como usar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A hidroquinona é uma pomada indicada para clarear gradualmente manchas escuras na pele, principalmente causadas pela exposição ao sol ou por fontes artificiais de radiação, sobretudo no rosto. Podem aparecer em homens ou mulheres, e nas mulheres, essas manchas são mais comuns na gravidez ou devido ao uso de pílula anticoncepcional.

A hidroquinona também é usada para clarear sardas e manchas marrons provocadas pelo sol em outras áreas expostas à luz solar, como dorso das mãos e antebraço.

Como a hidroquinona funciona?

A hidroquinona clareia gradualmente as manchas na pele causadas pelo sol. A pomada tem 3 filtros solares que reduzem a ação nociva da radiação solar, conferindo um FPS (Fator de Proteção Solar) de valor 15. Contudo, a hidroquinona não deve ser usada como protetor solar.

Como usar hidroquinona?

Recomenda-se aplicar uma fina camada de pomada sobre a mancha, duas vezes ao dia ou conforme indicação médica.

Durante o tratamento com hidroquinona, deve-se evitar a exposição ao sol. Sempre que houver necessidade de se expor à luz do sol, está recomendado aplicação de bloqueador solar, com filtro de fator 50 para evitar o escurecimento da pele.

Depois que a pele já estiver mais clara, recomenda-se proteger os locais que foram tratados através do uso diário de protetor solar ou roupas que cubram essas áreas. O objetivo dessa proteção é evitar a repigmentação da pele nas áreas que foram clareadas.

Quais são as contraindicações da hidroquinona?

A hidroquinona é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade à substância ou a algum dos componentes da fórmula da pomada, bem como para menores de 12 anos de idade.

Para testar se a pessoa é ou não alérgica à pomada, recomenda-se aplicar um pouco do creme numa pequena área íntegra da pele, que pode ser na própria mancha ou numa área próxima à mesma. Depois da aplicação, deve-se aguardar 24 horas.

Se aparecer uma ligeira vermelhidão na pele, não é propriamente uma contraindicação ao uso de hidroquinona. Porém, o uso da pomada deve ser interrompido em caso de formação de bolhas, vermelhidão intensa, ardência ou presença de coceira.

O uso de hidroquinona deve ficar restrito a pequenas áreas do corpo, não deve ser usada em áreas muito extensas, nem deve entrar em contato com os olhos.

Da mesma forma, não deve ser aplicada em caso de pele irritada ou com presença de queimaduras causadas pelo sol.

Mulheres grávidas só devem utilizar hidroquinona sob orientação médica.

Quais são os efeitos colaterais da hidroquinona?

Os efeitos colaterais mais comuns da hidroquinona incluem vermelhidão, coceira, descamação, inflamação, formação de pequenas bolhas e ligeira queimação.

O uso prolongado de hidroquinona, ou sem o devido acompanhamento do profissional médico, pode levar à hiperpigmentação da pele, deixando o local da aplicação com coloração marrom ou preto-azulada, ou até mancha "branca". Isso ocorre sobretudo em pessoas com pele pouco sensível ao sol, ou pelo uso incorreto do produto.

Na presença de qualquer efeito colateral, suspenda o uso de hidroquinona e entre em contato com o médico que receitou o medicamento. Para maiores esclarecimentos sobre o uso de hidroquinona, consulte um médico dermatologista.

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Aspirina: para que serve, qual a composição e como tomar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A Aspirina ® é um medicamento que tem na sua composição ácido acetilsalicílico, um tipo de anti-inflamatório que serve para reduzir dor, febre e inflamação. Além de desenvolver importante papel na prevenção de doenças cardiovasculares.

Para que serve Aspirina ®?

A Aspirina ® é indicada para aliviar diversos tipos de dores, como dor de cabeça, cólica menstrual, dor de garganta, dor de dente, dores articulares, dor nas costas, reumáticas, entre outras.

O ácido acetilsalicílico, princípio ativo da Aspirina ®, também é eficaz para aliviar a dor e a febre em casos de gripe e resfriado.

Está indicado para casos de intensa ativação inflamatória, como nas doenças reumáticas que originam edema e dores articulares, lombalgias e tendinites.

Atua ainda, nos vasos sanguíneos, promovendo vasodilatação e inibição de agregação das plaquetas, melhorando a circulação e "afinando" o sangue, o que diminui o risco de formação de trombos nos vasos, prevenindo a pessoa quanto a eventos de tromboses e isquemias.

Como tomar Aspirina ®?

Os comprimidos de Aspirina ® devem ser ingeridos com um copo de água, de preferência depois de ter comido alguma coisa. Não é recomendável tomar Aspirina ® com o estômago vazio.

Para adultos, a dose recomenda de Aspirina ® é de 1 a 2 comprimidos. Se necessário, deve-se repetir a dose a cada 4 a 8 horas. A dose máxima de Aspirina ® é de 8 comprimidos por dia.

Para crianças a partir de 12 anos, a dose recomendada de Aspirina ® é de 1 comprimido. Quando necessário, pode-se repetir a dose a cada 4 a 8 horas. Para crianças com 12 anos ou mais, a dose máxima é de 3 comprimidos por dia.

Pessoas com problemas no fígado ou nos rins devem tomar doses menores de Aspirina ® ou aumentar o tempo de intervalo entre as doses.

O uso de Aspirina ® para alívio da dor ou da febre deve ser mantido no máximo por 3 a 5 dias. Se os sintomas persistirem, deverá consultar um médico.

Apenas nos casos de prevenção para doenças vasculares, o tempo será mais prolongado, mas nesses casos o paciente deverá ser acompanhado periodicamente.

Quais são as contraindicações da Aspirina ®?

O uso de Aspirina ® é contraindicado em casos de alergia ao ácido acetilsalicílico, salicilatos ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

O medicamento também não deve ser usado em casos de sangramentos recorrentes, casos de hemorragias anteriores, úlceras gástricas ou intestinais.

Outra contraindicação é seu uso por gestantes no último trimestre de gestação.

Por fim, embora não sejam contraindicações absolutas, em algumas condições a Aspirina ® só deve ser administrada se for realmente necessária, como por exemplo nos casos de: Alergia a outros medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antirreumáticos ou a outros agentes alérgenos; estar em uso de anticoagulantes; portadores de asma ou bronquites; relato de azia, distúrbios estomacais ou intestinais crônicos; problemas renais ou hepáticos, gravidez e amamentação.

Quais são os efeitos colaterais da Aspirina ®?

Os efeitos colaterais mais comuns da Aspirina ® são a dor no estômago e pequenos sangramentos gastrointestinais. Ocasionalmente, a pessoa pode ter náuseas, vômitos e diarreia. Em casos raros, pode haver hemorragias, formação de úlceras do estômago e reações alérgicas graves.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso de aspirina, fale com o médico que receitou o medicamento ou consulte um médico de família ou clínico geral.

Dieta da proteína emagrece? Quais as vantagens e desvantagens?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dieta da proteína emagrece, assim como toda e qualquer dieta pobre em calorias. A dieta da proteína é baseada no aumento do consumo de alimentos ricos em proteínas (carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados, leguminosas) e diminuindo a ingestão de carboidratos (pães, arroz, massa, batata).

Apesar de ter algumas vantagens, a dieta da proteína não é equilibrada. A privação de carboidratos (fonte de energia essencial para o funcionamento do organismo) e o excesso de proteínas na alimentação podem trazer riscos à saúde e causar efeitos colaterais.

Quais são as vantagens da dieta da proteína?

Uma das vantagens da dieta da proteína e razões por que a dieta funciona é o fato das proteínas demorarem mais tempo para serem digeridas e absorvidas pelo organismo, o que prolonga a sensação de saciedade e reduz a vontade de comer outros alimentos mais calóricos.

Uma vez que a digestão é mais longa, o organismo passa a utilizar a gordura corporal como fonte de energia, gerando emagrecimento.

As proteínas são a matéria-prima dos músculos. Sem proteínas na dieta, o organismo consome as proteínas dos músculos, daí a importância em manter uma ingestão adequada de proteínas na alimentação.

Por isso, essa dieta pode favorecer o aumento de massa muscular, dependendo da privação de carboidratos. Quanto menos carboidratos, mais o corpo irá usar as proteínas musculares como fonte de energia, resultando com o tempo em perda também de massa muscular.

Porém, se houver ganho de massa muscular devido ao aumento do consumo de proteínas, o corpo acaba por queimar mais calorias, o que favorece o emagrecimento.

Quais as desvantagens da dieta da proteína?

São muitas as desvantagens na dieta da proteína, principalmente quando não for devidamente acompanhado por um profissional especializado, entre elas:

  1. A baixa ingestão de carboidratos, que são fonte de energia e essenciais para o metabolismo celular, pode causar cansaço, tonturas, falta de energia, ansiedade, dificuldade de concentração, insônia, irritabilidade e dor de cabeça;
  2. Outro efeito colateral do baixo consumo de carboidratos é a perda de massa muscular, já que o corpo começa a queimar músculos para obter energia;
  3. A queima elevada de gordura corporal devido à falta de carboidratos produz corpos cetônicos, que podem ser prejudiciais às células do corpo se forem produzidos em grandes quantidades;
  4. O excesso do consumo de proteínas pode sobrecarregar os rins e o fígado, que precisam funcionar muito mais para eliminar as substâncias provenientes do metabolismo das proteínas;
  5. Proteínas em excesso também podem tornar a digestão mais lenta ou mesmo dificultar a digestão, o que pode levar a um desconforto no estômago;
  6. O aumento da concentração de proteína na dieta, sem atividade física e acompanhamento, está relacionada ao maior risco de doenças cardiovasculares e tromboses;
  7. Além disso, dietas restritivas e não balanceadas, como é o caso da dieta da proteína, pode privar o corpo de minerais, vitaminas e fibras.

Portanto, uma dieta adequada para emagrecer deve ter poucas calorias, mas deve ser balanceada, com as doses adequadas de cada nutriente. Fazer dietas que eliminam grupos de alimentos essenciais para o bom funcionamento do organismo não é uma forma saudável de emagrecer, além de favorecer o efeito "sanfona" quando esta dieta for abandonada.

Como as sociedades e diretrizes médicas defendem, a perda de peso muito rápida, tem a tendência de retornar rápido também ("efeito sanfona"). O mais difícil é manter o peso adequado, e isso só é conseguido à base de mudanças de hábito de vida, alimentação equilibrada e atividades físicas regulares.

Para ter um plano alimentar individualizado e adequado, consulte um nutricionista, nutrólogo ou endocrinologista.

Leia também: O que fazer para emagrecer?

Alprazolam: para que serve e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O alprazolam serve para tratar transtornos de ansiedade e seus sintomas, como tensão, boca seca, medo, angústia, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, aumento da frequência cardíaca (taquicardia), sensação de sufocamento, "bolo na garganta", suor nas mãos, mãos frias, tontura, náuseas, diarreia, calafrios, entre outras manifestações físicas e psíquicas.

O alprazolam também está indicado no tratamento da ansiedade decorrente da abstinência de bebidas alcoólicas e síndrome do pânico, que se caracteriza por crises repentinas de ansiedade, medo extremo e sensação de terror.

Como o alprazolam funciona?

O alprazolam pertence ao grupo de medicamentos benzodiazepínicos, que exercem um efeito depressor no sistema nervoso central. Dependendo da dose e do tempo de uso, o medicamento pode causar a melhora da angústia e do quadro de ansiedade esperado, mas também comprometimento no desempenho de tarefas simples, até mesmo quadros de sonolência, esquecimentos, fala arrastada e dependência da medicação.

Depois de ingerir a medicação, o alprazolam é logo absorvido, portanto proporciona um alívio rápido dos sintomas. A concentração máxima de alprazolam no organismo ocorre após 1 a 2 horas de sua tomada.

Como tomar alprazolam?

Para os casos de transtornos de ansiedade, a dose inicial recomendada de alprazolam varia entre 0,25 mg e 0,5 mg, divididos em 3 a 4 doses por dia. A dose diária máxima não deve ultrapassar os 4,0 mg, sempre administrados em doses divididas, 3 a 4 vezes ao dia.

Para o transtorno do pânico, as doses iniciais de alprazolam variam entre 0,5 mg e 1,0 mg, tomados em dose única, ou 0,5 mg, 3 vezes ao dia.

O tempo de duração do tratamento com alprazolam para o transtorno de ansiedade é de pelo menos 6 meses, podendo ser estendido de acordo com a resposta ao tratamento. No caso do transtorno do pânico, a duração mínima sugerida é de 8 meses.

No caso de pessoas idosas ou com condições debilitantes de saúde, a dose de alprazolam normalmente é de 0,25 mg, 2 ou 3 vezes ao dia., não devendo ultrapassar 0,75 mg por dia

Quando necessário e bem tolerado pela pessoa, as doses podem ser aumentadas gradualmente, assim como, quando houver melhora, deverão ser reduzidas lentamente.

As doses de alprazolam devem ser estabelecidas pelo médico, conforme a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. O aumento das doses deve ser feito com cautela para evitar efeitos colaterais.

Como parar de tomar alprazolam?

Para interromper o uso de alprazolam, recomenda-se inicialmente reduzir a dose, de maneira lenta e gradativa, conforme orientação médica. A sugestão de redução da dose é de 0,25 a 0,5 mg a cada 3 dias. Há casos em que pode ser necessário a redução de forma ainda mais lenta.

Quais as contraindicações do alprazolam?

O alprazolam é contraindicado para pessoas que já tiveram reação alérgica ao medicamento, a algum dos componentes da fórmula ou a outros benzodiazepínicos.

O medicamento também é contraindicado para pessoas com miastenia gravis (doença neurológica que interfere na força muscular), glaucoma (aumento da pressão intraocular) e em menores de 18 anos de idade.

Quais são os efeitos colaterais do alprazolam? Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em 10% dos casos ou mais)
  • Sedação;
  • Sonolência.
Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos)
  • Perda de apetite, confusão, depressão;
  • Desorientação, diminuição da libido, alteração da coordenação motora;
  • Alterações no equilíbrio, falta de memória, alteração da fala;
  • Dificuldade de concentração, aumento do sono, letargia;
  • Tontura, dor de cabeça, visão turva;
  • Prisão de ventre, boca seca, náuseas;
  • Cansaço, irritabilidade.
Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,001% a 0,01% dos casos)
  • Ansiedade, insônia;
  • Nervosismo, perdas de memória;
  • Tremores, fraqueza muscular;
  • Alteração de peso.

O uso de alprazolam só deve ser feito com prescrição médica. Na presença de algum efeito colateral, o médico que receitou o medicamento deverá ser informado.

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Furosemida: para que serve, como tomar e efeitos colaterais
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A furosemida serve para tratar pressão alta leve e moderada, além de inchaço causado por problemas cardíacos, hepáticos, renais e provocado por queimaduras. A furosemida tem propriedades diurética e anti-hipertensiva, por isso é indicada no tratamento da hipertensão arterial e diversos tipos de edemas (inchaço).

Como tomar furosemida?

Os comprimidos de furosemida devem ser tomados com 1 copo de água e com o estômago vazio. Recomenda-se tomar a dose diária de furosemida de uma só vez e num horário que não interfira com outras tarefas, já que a vontade de urinar depois de tomar o medicamento ocorre rapidamente.

Para adultos, a dose inicial de furosemida geralmente é de 20 mg a 80 mg por dia. Depois, a dose diária de manutenção passa a ser de 20 mg a 40 mg por dia.

Para crianças, a dose indicada de furosemida pode ser de 1 a 2 mg por kg, até uma dose máxima de 40 mg por dia.

Vale lembrar que a dose diária máxima de furosemida depende da resposta de cada pessoa ao medicamento. O tempo de duração do tratamento é estipulado pelo médico a depender do quadro clínico da pessoa.

Quais são as contraindicações da furosemida?

A furosemida está contraindicada nas seguintes condições: alergia à furosemida, sulfonamidas ou a algum componente da fórmula do medicamento, insuficiência renal com interrupção da eliminação de urina, pré-coma e coma causados por falência hepática, queda acentuada dos níveis de potássio ou sódio no sangue, desidratação ou redução do volume de líquido na circulação sanguínea.

Furosemida na gravidez e amamentação

A furosemida atravessa a placenta e chega à circulação do bebê. Por isso, o seu uso não é indicado na gravidez, exceto quando realmente for necessário e pelo tempo estipulado pelo médico. Grávidas que tomam furosemida devem controlar periodicamente o crescimento do bebê.

O uso da furosemida durante a amamentação é classificado como baixo, porém a mulher deve usar a medicação apenas com a indicação médica e com o devido acompanhamento.

Quais os efeitos colaterais da furosemida? Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos casos)
  • Alteração dos níveis de eletrólitos;
  • Desidratação;
  • Redução da quantidade de líquido nos vasos sanguíneos;
  • Aumento nos níveis de creatinina e triglicerídeos no sangue;
  • Diminuição da pressão arterial;
  • Hipotensão ortostática (queda acentuada da pressão arterial ao ficar em pé).
Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos)
  • Redução dos níveis de sódio, cloreto e potássio no sangue;
  • Elevação dos níveis de colesterol e ácido úrico no sangue;
  • Crises de gota;
  • Aumento do volume de urina;
  • Encefalopatia hepática;
  • Alterações na circulação sanguínea e linfática;
  • Hemoconcentração.
Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos)
  • Diminuição da tolerância à glicose, o que levar a um quadro de diabetes;
  • Náuseas;
  • Alterações transitórias na audição, surdez;
  • Coceira, urticária, rash cutâneo;
  • Dermatite bolhosa, eritema multiforme;
  • Dermatite esfoliativa;
  • Púrpura;
  • Aumento da sensibilidade da pele à luz;
  • Redução do número de plaquetas do sangue.
Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos)
  • Inflamação nos rins;
  • Vasculite (inflamação de algum vaso sanguíneo);
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Febre;
  • Diminuição do número de glóbulos brancos no sangue;
  • Eosinofilia;
  • Choque anafilático (reação alérgica grave e aguda que pode levar a óbito);
  • Colapsos circulatórios;
  • Ardência, formigamento ou coceira sem razão aparente.
Efeitos colaterais muito raros (ocorrem em menos de 0,01% dos casos)
  • Pancreatite aguda (inflamação no pâncreas);
  • Interrupção ou dificuldade de excretar a bile;
  • Aumento das enzimas transaminases, encontradas no fígado;
  • Zumbido no ouvido;
  • Queda acentuada do número de glóbulos brancos no sangue;
  • Anemia aplástica (produção insuficiente de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas pela medula óssea);
  • Anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue).

O uso de furosemida só deve ser feito sob orientação médica. A presença de qualquer efeito colateral deve ser reportada ao médico que receitou o medicamento.

Dorflex serve para febre? Qual a sua composição e como tomar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Dorflex ® não serve para febre. Apesar de conter dipirona monoidratada na sua composição, que tem ação analgésica e antitérmica, ou seja, atua no alívio da dor e da febre, o fabricante do medicamento não inclui a febre como uma das indicações do Dorflex ®. Para febre recomenda-se tomar dipirona ou paracetamol, por exemplo.

O Dorflex ® tem em sua composição citrato de orfenadrina, dipirona monoidratada e cafeína anidra. O medicamento é um relaxante muscular que serve para aliviar a dor causada por contraturas musculares, pois tem ação analgésica e também relaxa a musculatura. O Dorflex ® também é indicado para tratar a dor de cabeça tensional. O Dorflex ® começa a atuar depois de 30 minutos da toma.

Como tomar Dorflex ®?

Os comprimidos de Dorflex ® devem ser ingeridos com 1 copo de água. A dose diária recomendada é de 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia. A dose máxima de Dorflex ® não deve ultrapassar 8 comprimidos por dia.

Quais são as contraindicações do Dorflex ®?

O uso de Dorflex ® não é indicado em casos de: alergia ou intolerância a algum componente da sua fórmula, glaucoma (aumento da pressão intraocular), obstrução no estômago e intestino, distúrbios motores no esôfago, úlcera péptica, aumento da próstata, obstrução do colo da bexiga e miastenia grave.

Por ter dipirona na sua composição, o uso de Dorflex ® também é contraindicado se a pessoa for alérgica aos derivados de pirazolonas ou a pirazolidinas ou tiver história de alterações hematológicas associadas a algum desses medicamentos.

Outras contraindicações do Dorflex ® incluem porfiria hepática aguda intermitente, funcionamento insuficiente da medula óssea, presença de broncoespasmo e reações alérgicas a outros medicamentos analgésicos.

Dorflex ® na gravidez e amamentação

O uso de Dorflex ® não é indicado no 1º trimestre de gravidez. No 2ª trimestre da gestação, a utilização do medicamento só deve ser feita após uma avaliação médica dos riscos e benefícios de tomar Dorflex ®. No último trimestre de gestação o uso de Dorflex ® não é indicado.

Não está definido se o uso de Dorflex ® na amamentação é seguro para o bebê. Porém, mulheres que estão amamentando devem evitar amamentar nas 48 horas seguintes à toma do medicamento, já que a dipirona é eliminada no leite materno.

Quais são os efeitos colaterais do Dorflex ®?

Os efeitos colaterais do Dorflex ® geralmente estão associados à administração de altas doses do medicamento, sendo a boca seca o primeiro efeito adverso a surgir. Ao aumentar a dose, outros efeitos colaterais podem surgir, como:

  • Diminuição ou aumento da frequência cardíaca, arritmias cardíacas, palpitações;
  • Sede, redução da transpiração, retenção urinária ou demora para eliminar a urina;
  • Borramento da visão, pupila dilatada, aumento da pressão intraocular;
  • Fraqueza, náuseas, vômitos, dor de cabeça, tonturas, prisão de ventre;
  • Sonolência, reações alérgicas, coceira, alucinações;
  • Agitação, tremores, irritação do estômago;
  • Urticária e lesões na pele (raramente).

Embora não seja comum, pessoas idosas podem apresentar um pouco de confusão mental.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que receitou o medicamento ou consulte um médico de família ou um clínico geral.