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Para que serve diclofenaco sódico e como tomar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O diclofenaco sódico é um medicamento anti-inflamatório usado no tratamento da dor e inflamações agudas, por sua ação rápida. Ameniza os sintomas da inflamação, como dor, inchaço e febre.

Algumas indicações para uso do diclofenaco sódico:

  • Traumatismos;
  • Pós-operatório, no caso de dores e edema;
  • Dores articulares, doenças reumáticas;
  • Dores na coluna;
  • Síndrome do ombro congelado;
  • Cotovelo de tenista (tendinite);
  • Crises de gota;
  • Entorses, distensões e outras lesões osteomusculares;
  • Cólicas menstruais;
  • Dores na garganta, por quadro de infecções ou inflamação;
  • Dor de ouvido.

Nos processos inflamatórios após cirurgias e traumatismos, o diclofenaco sódico promove um alívio rápido da dor que ocorre tanto em repouso como em movimento, além de reduzir o edema (inchaço).

Entretanto, além do alívio dos sintomas pelo uso de diclofenaco sódico, é importante buscar e tratar a doença base. A febre como sintoma isolado não é motivo para tomar diclofenaco sódico.

Como tomar diclofenaco sódico?

Os comprimidos de diclofenaco sódico devem ser ingeridos inteiros, de preferência, com o estômago vazio, antes das refeições, para uma maior absorção da substância, desde que não haja contra indicações.

Paciente com história de doenças gástricas, azia ou úlceras gástricas não devem fazer uso do diclofenaco, a não ser sob avaliação médica.

As doses de diclofenaco sódico devem ser as menores possíveis capazes de controlar a dor e a medicação não deve ser tomada por tempo prologado.

Em geral, a dose ideal de diclofenaco sódico varia entre 100 mg e 150 mg por dia, o que corresponde a 2 ou 3 comprimidos diários. Nos casos mais leves bastam 50 a 75 mg por dia.

O diclofenaco sódico deve ser tomado sempre em doses fracionadas, em duas ou três doses separadas por dia. A dose diária máxima não deve ultrapassar 150 mg/dia.

Quando utilizado para tratar as dores menstruais, é importante começar a tomar o diclofenaco sódico logo que apareçam os primeiros sintomas, com doses de 50 mg a 100 mg. Se for preciso, é recomendado manter a medicação por alguns dias com doses de 50 mg, até 3 vezes ao dia.

Posso tomar diclofenaco sódico na gravidez?

O uso de diclofenaco sódico na gravidez só deve ser feito se for absolutamente necessário. Especialmente no terceiro semestre da gestação, ou seja, nos últimos 3 meses, não é recomendado o uso do diclofenaco sódico, devido ao risco de sangramento e prejuízos para o bebê e no trabalho de parto.

O diclofenaco sódico também é contraindicado no 1º e 2º trimestres de gravidez. Em todos os casos, cabe ao médico obstetra ou quem está acompanhando a gravidez avaliar o risco benefício de tomar o medicamento.

Posso tomar diclofenaco se estiver amamentando?

Mulheres que estão amamentando não devem tomar diclofenaco sódico, pela sua passagem pelo leite materno e riscos para o bebê. Porém, dependendo do caso, cabe ao médico avaliar os riscos e os benefícios em usar a medicação.

Contra indicações para o uso de diclofenaco sódico

As principais contraindicações para o uso da medicação são: História de doenças do trato gastrointestinal, Doenças hepáticas, Cardiopatia ou insuficiência cardíaca, Asma e Hipertensão arterial sistêmica mal controlada.

O risco de complicações pelo uso do diclofenaco sódico, está diretamente relacionado ao tempo de uso e doses elevadas. Portanto, não faça uso da medicação sem orientação médica, ou mudança da prescrição, a fim de evitar riscos para sua saúde.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso e indicações do diclofenaco sódico, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento ou consulte um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.

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Teste do cotonete ou de estreptococus na gravidez: para que serve?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O exame do cotonete é habitualmente feito pela gestantes para pesquisar a presença de estreptococus do grupo B.

O estreptococus do grupo B, Streptococcus agalactiae, é uma bactéria muito comum que coloniza as regiões vaginal, intestinal e retal das mulheres. Em pessoas sadias, esta bactéria não costuma provocar doenças. No entanto, quando ocorre em mulheres grávidas pode causar complicações e ser transmitido ao bebê durante o parto.

Como é feito o exame do cotonete?

O exame para identificar o estreptococus do grupo B (teste do cotonete) é feito entre a 35ª e 37ª semana de gestação.

Para realizar o teste do cotonete, é colhida secreção da região vaginal e anal. Banho ou higiene íntima antes da coleta não são recomendados. A coleta é indolor e fica pronto em 2 ou 3 dias.

Após a coletado, o material é analisado para detectar a presença do estreptococus do grupo B na região íntima da mãe.

Resultado do teste do cotonete

Se o resultado do teste for positivo, a mãe será tratada com antibióticos por via endovenosa durante o trabalho de parto para evitar que a bactéria seja transmitida à criança.

Enquanto o bebê estiver na barriga da mãe, não existe risco de transmissão. Ela pode ocorrer com o rompimento do bolsa amniótica e/ou pela passagem do bebê pelo canal vaginal durante o parto normal.

No caso de parto cesária, não é necessário o tratamento com antibióticos. Nestas situações, o uso de antibiótico só é indicado quando a bolsa se rompe antes que a cesariana seja realizada.

Se o resultado do exame for negativo, significa que a mãe não está colonizada com a bactéria e, portanto, não há risco de contaminação do bebê.

Durante a gravidez as mulheres são solicitadas a realizar o exame de urocultura com o objetivo de identificar bactérias causadoras de infeção urinária. Se o resultado da urocultura for positivo, a mãe será tratada com os antibióticos adequados.

Veja também

Urocultura:por que e como devo fazer?

Como interpretar os resultados da urocultura

Não utilize medicamentos sem prescrição médica, principalmente, durante a gestação. Cumpra a sua rotina de pré-natal para assegurar a sua saúde e a do seu bebê.

Bepantol líquido e pomada: para que serve e como usar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O Bepantol ® é um medicamento encontrado sob a forma de líquido, pomada e mais recentemente, em spray. Constituído pelo princípio ativo dexpantenol (pró vitamina B5), que ao penetrar na pele é transformado em vitamina B5 (ácido pantotênico), estimulando a formação e a regeneração natural da pele.

O Bepantol ® penetra nas camadas mais profundas da pele, atuando e protegendo as camadas de dentro para fora, deixando-a mais nutrida e fortalecida.

A vitamina também age estimulando a multiplicação das células da pele, inclusive daquelas que produzem colágeno, responsável pela sustentação (firmeza) da pele.

Para que serve Bepantol ®?

Devido às propriedades do dexpantenol, o Bepantol ® serve para prevenir e tratar assaduras e rachaduras na pele, mamilos, lábios e região anal. Além disso, o Bepantol ® também estimula a cicatrização de feridas e escaras (úlceras de pressão), e auxilia no tratamento de queimaduras causadas pelo sol.

O Bepantol ® líquido também costuma ser indicado para hidratar os cabelos, sendo usado para deixar os cabelos mais brilhantes e macios. As propriedades do Bepantol ® previnem que os fios de cabelo percam água em excesso, o que deixa o cabelo ressecado.

Mais uma indicação comum para o produto, é no processo de cicatrização de tatuagens.

Como usar Bepantol ®?

O Bepantol ® pomada deve ser aplicado diretamente na pele, que deve estar limpa e seca. Geralmente, recomenda-se aplicar a pomada duas a três vezes ao dia. Entretanto, o número de aplicações pode variar, conforme orientação médica.

Já o Bepantol ® líquido pode ser aplicado puro ou diluído numa mesma quantidade de água, diretamente sobre a pele limpa.

Veja também: Para que serve Bepantol Derma líquido e como usar a solução?

No tratamento das assaduras em bebês, o Bepantol ® líquido deve ser aplicado cada vez que se mudar a fralda da criança, depois de limpar e secar a pele do bebê.

Para tratar outras lesões na pele, o Bepantol ® líquido normalmente é aplicado uma a três vezes ao dia, assim como na pomada, ou conforme a indicação médica.

Quais são os efeitos colaterais do Bepantol ®?

O uso de Bepantol ® pomada ou líquido não requer muitas precauções, uma vez que o medicamento é, em geral, bem tolerado. Raramente, o uso de Bepantol ® pode causar efeitos colaterais.

Contudo, se a pessoa for alérgica a algum componente da fórmula ou dependendo da sua sensibilidade, podem ocorrer casos de urticária, embora seja bastante raro. Atualmente o relato de casos está entre 0,01% a 0,1%.

O uso de Bepantol ® deve ser feito apenas com orientação médica, de preferência por um/a dermatologista.

Angioplastia: o que é, como é feita e quais os riscos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A angioplastia é uma cirurgia minimamente invasiva que serve para desobstruir uma artéria do coração que está parcialmente ou totalmente entupida. O objetivo do procedimento cirúrgico é restabelecer o fluxo sanguíneo normal para a área do coração em que a circulação estava comprometida.

A angioplastia das artérias coronárias é indicada em casos de infarto, quando a artéria está totalmente obstruída e precisa ser aberta com urgência. Com o retorno da circulação, o músculo cardíaco volta a ser devidamente oxigenado, prevenindo a piora do quadro, novo episódio de isquemia, ou evolução para o óbito.

Como é feita a angioplastia?

Na angioplastia, é introduzido um cateter (tubo bem fino) na artéria que está obstruída. Na extremidade do cateter existe um balão, que dilata o vaso sanguíneo, quando chega na área obstruída, permitindo o restabelecimento da circulação.

Balão na extremidade do cateter

Em alguns casos, além do balão, é feito ainda um implante de uma rede ou malha metálica (stent), o qual mantém o interior desse vaso aberto, para certificar que a artéria permaneça com o seu trajeto livre para o fluxo sanguíneo.

O tempo de duração da cirurgia de angioplastia varia entre 30 e 45 minutos. Em algumas situações, a pessoa necessita ficar internada.

Quais são os riscos da angioplastia?

O principal risco da angioplastia é a formação de trombos na artéria que recebeu o procedimento. Contudo, para prevenir essa complicação, são usados medicamentos antiagregantes plaquetários, que reduzem o risco de coagulação ou formação de placas. O risco de morte como complicação da angioplastia é considerado baixíssimo.

Outro risco da angioplastia é a recorrência do estreitamento da artéria coronária, o que pode requerer a realização de outra cirurgia. Porém, com o uso das malhas metálicas (stents) revestidas com medicamentos, essa complicação atualmente ocorre em menos de 10% dos casos.

Como é o preparo para a angioplastia?

Além da realização de exames, deve-se evitar tomar medicamentos que interferem com a coagulação sanguínea.

Como é a recuperação da angioplastia?

Após a angioplastia, a pessoa deve ficar em repouso por algumas horas. Nos dias a seguir, os esforços físicos devem ser restringir ao mínimo possível.

Para evitar novos quadros de obstrução da artéria coronária, recomenda-se algumas mudanças no estilo de vida, como não fumar, ter uma alimentação equilibrada e saudável e praticar atividade física regularmente.

Saiba mais sobre o assunto em: Sofri um infarto. Que cuidados devo ter depois?

O especialista responsável pela realização da angioplastia é o/a médico/a cardiologista intervencionista.

Botox: como funciona e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O botox® é um medicamento que tem como princípio ativo a toxina botulínica tipo A, uma substância purificada extraída de bactérias. A toxina interrompe os estímulos nervosos nos músculos, causando paralisia da musculatura. Como resultado, o músculo fica mais relaxado, pois deixa de ser estimulado. Por isso, as aplicações desse produto são muito utilizadas para o tratamento de rugas na face além de outras indicações, como na espasticidades (músculos "enrijecidos"), por doenças neurológicas, como AVC e espasmos faciais.

Como é feita a aplicação de botox®?

A aplicação de botox® é feita através da injeção de pequenas quantidades de toxina botulínica diretamente nos músculos selecionados. A agulha usada na aplicação é de tamanho pequeno e bem fina, sendo o procedimento bem tolerado e realizado em poucos minutos.

As rugas com melhores resultados no tratamento costumam ser aquelas localizadas entre as sobrancelhas, na base do nariz, ao redor dos olhos (“pés-de-galinha”), na testa e no pescoço.

Nas doenças neurológicas, os músculos tratados são aqueles mais rígidos, facilitando a reabilitação com fisioterapia, terapia ocupacional, além de auxiliar na higiene do paciente. Por exemplo, nos casos de pacientes com AVC que não conseguem abrir a mão, ou esticar o braço por completo, a limpeza da palma da mão e axilas ficam dificultadas, portanto o uso da toxina está indicado, para permitir uma adequada higiene e bem estar.

Outras doenças que causam espasticidade e se beneficiam do tratamento com toxina são esclerose múltipla, doença de Parkinson, lesões medulares, espasmo hemifacial, entre outros.

Em quanto tempo posso ver os efeitos do botox®?

Os efeitos da aplicação de toxina botulínica não são imediatos, geralmente se tornam mais evidentes depois de 3 a 7 dias, atingindo seus efeitos máximos no primeiro mês, com duração de 3 a 6 meses. Após esse período, os músculos voltam a receber os sinais nervosos e os efeitos começam a desaparecer progressivamente. Por essa razão, para manter os resultados do botox®, é preciso seguir exatamente as orientações do/a médico/a assistente.

Quais são os efeitos colaterais do botox®?

Os efeitos colaterais da aplicação de toxina botulínica são muito poucos e temporários, estando muitas vezes relacionados com o próprio local da injeção. Os hematomas, dor de cabeça, sintomas semelhantes a um resfriado leve, estão entre as reações mais comuns.

Em casos mais raros, por haver queda das pálpebras ou de apenas uma delas. Todos os possíveis efeitos colaterais do botox® são leves, passageiros e autolimitados.

Quais as indicações do botox®?

Além de tratar as rugas e sequelas de AVC, o botox® também possui outras importantes indicações:

  • Hiperidrose
  • Blefaroespasmo
  • Espasmo hemifacial
  • Enxaqueca crônica
  • Estrabismo
  • Bexiga neurogênica e
  • Incontinência urinária.

Na hiperidrose (transpiração excessiva) nas axilas, nas mãos e nos pés. A toxina botulínica diminui a produção de suor pelas glândulas sudoríparas. A aplicação nesses casos é feita com a toxina botulínica bem diluída e a injeção é aplicada na pele dessas regiões. Com apenas uma aplicação de botox, a transpiração fica reduzida durante meses. Depois desse período, a transpiração volta ao que era e para manter os efeitos é necessária uma nova aplicação.

O blefaroespasmo e espasmo hemifacial, as contrações dos músculos da face são involuntárias e ininterruptas, causando dor local, dificuldade na visão e lacrimejamento do olho, além do constrangimento pela movimentação "anormal", que acaba por chamar muita atenção de pessoas ao redor. Algumas vezes pode precipitar crises de ansiedade e depressão. A toxina botulínica é a primeira escolha de tratamento e oferece excelentes resultados para esses casos.

Na enxaqueca crônica, sem melhora a tratamentos convencionais, já está indicado a aplicação da toxina nos músculos do couro cabeludo, com resultados satisfatórios.

No estrabismo, na verdade a primeira grande indicação de aplicação local da toxina, oferece bons resultados e deve ser aplicado e acompanhado pelo/a médico/a Oftalmologista.

O tratamento da bexiga neurogênica e incontinência urinária são indicados e acompanhados pelo/a médico/a urologista.

O especialista responsável pela aplicação de botox®, no caso do tratamento das rugas e hiperidrose, é o/a médico/a dermatologista e para os casos neurológicos, o/a médico/a neurologista.

Vale ressaltar que além do Botox®, existem outras marcas de toxina botulínica do tipo A liberadas para as mesmas indicações no mercado Brasileiro.

Escherichia coli: o que é, que doenças pode causar e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.

As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.

Escherichia coli

Nas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?

Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.

Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.

Qual é o tratamento para Escherichia coli?

O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.

Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?

O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?

Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?

Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.

Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).

A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.

Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.

Como interpretar os resultados da urocultura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os resultados da urocultura, podem ser considerados: negativo ou normal, falso-negativo, positivo ou falso positivo.

Trata-se de um exame que permite identificar a presença e o tipo de bactéria na urina em casos de infeção urinária.

Colônia de bactéria em um meio de cultura. Urocultura negativa ou normal

Diz-se que a urocultura é negativa ou normal quando após um período de 48 a 72 horas de incubação da urina no meio de cultura, nenhum crescimento de colônias de bactérias é observado.

Urocultura falso negativa

Quando a urina apresenta um pH muito ácido (abaixo de 6) ou se estiver em uso de antibióticos ou diuréticos, o resultado da urocultura pode ser negativo, devido a essas condições, porém é considerado falso-negativo.

O uso de antibióticos pode inibir o crescimento de bactérias na urina. Neste caso, especialmente, o uso de medicações deve ser relatado durante a coleta do exame, e na consulta médica ao profissional que interpretará o exame.

Pode haver dúvidas se o número de colônias for inferior a 100.000 unidades formadoras de colônia. Isto pode ocorrer por contaminação da amostra de urina. É possível que o/a médico/a recomende repetir o exame para associar seus resultados aos sintomas de infeção urinária, o que possibilita um diagnóstico seguro.

Veja mais: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

O risco de contaminação na urina é menor em homens. Por este motivo, valores superiores a 100.000 unidades formadoras de colônia devem ser valorizados e investigados pelo/a médico/a.

Urocultura positiva

A urocultura é considerada positiva quando são identificadas mais de 100.000 colônias de bactérias na amostra de urina analisada. Neste caso, o resultado do exame apresenta o nome da bactéria que está provocando a infeção.

Se o antibiograma ou Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) tiver sido solicitado junto com a urocultura o resultado também traz os antibióticos eficazes para tratar a infeção.

Veja também: Para que serve o exame de TSA?

Urocultura falso positiva

O resultado falso positivo pode ser observado quando a amostra de urina é contaminada por microrganismos, medicamentos ou sangue. Neste caso, é indicado repetir o exame.

O resultado da urocultura deve ser analisado pelo/a médico/a e somente este profissional pode indicar o antibiótico adequado. Não use antibióticos para tratar infeção urinária ou outras infeções sem prescrição.

Leia mais: Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados

Urocultura: por que e como devo fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A urocultura é também conhecida como urinocultura ou cultura de urina. Este exame consiste em identificar a presença e o tipo de bactéria naquela amostra de urina.

A presença de bactérias na urina é um forte indicador de infecção urinária, entretanto nem sempre aponta uma infecção ativa. Algumas bactérias colonizam a uretra e a bexiga sem provocar doenças.

Por que devo fazer a urocultura? Meio de cultura com colônias de bactérias.

É o exame mais indicado para diagnosticar cistite (infecção de bexiga) e pielonefrite (infeções dos rins).

Em laboratório, a urina é colocada em um meio favorável à proliferação das bactérias denominado meio de cultura. Após 48 horas, se houver bactérias na urina, é possível observar as colônias de bactérias e detectar a bactéria causadora da infecção.

Quando solicitado em conjunto com o antibiograma ou Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) é possível identificar, os antibióticos eficazes ao tratamento.

Leia mais

Para que serve o TSA?

Como fazer coleta da urina para urocultura?

Para coletar a urina para urocultura, siga as seguintes etapas;

  1. Lave a região íntima com água e sabão;
  2. Os homens precisam retrair o prepúcio e a mulher, afastar os lábios vaginais;
  3. Inicie a micção, desprezando o primeiro jato de urina. Este primeiro jato lava as impurezas da uretra e é por este motivo que não deve ser coletado;
  4. Colete o restante da urina em um frasco próprio para o exame. Este frasco é, normalmente, dado pelo laboratório e pode também ser adquirido em farmácias.

Quanto mais rápido a urina for entregue no laboratório, mais confiável será o resultado da urocultura.

As pessoas que não conseguem coletar a urina sozinhas podem fazer a coleta por meio de uma sonda (cateterismo vesical). Este procedimento é uma forma de evitar a contaminação e é feito em casos específicos como em pessoas acamadas ou paraplégicas.

Para realizar o exame de cultura de urina não é necessário o jejum. É preferível que seja colhida a primeira urina da manhã, pois durante a noite a urina fica por mais tempo na bexiga o que favorece a multiplicação de bactérias.

Se não for possível a coleta da primeira urina da manhã, pode-se colher a urina subsequente logo após a consulta.

Indicações da Urocultura
  • Identificar a infecção urinária quando a consulta médica não é suficiente para detectá-la;
  • Em casos de infecções urinárias de repetição;
  • Definir o antibiótico adequado ao tratamento da infecção;
  • Em situações com suspeita de pielonefrite (infecção renal);
  • Antes de procedimentos urológicos;
  • Em mulheres grávidas;
  • Em casos de episódios de febre de origem não esclarecida.

O uso de antibióticos inadequados antes da realização da urinocultura pode levar a um resultado falso negativo.

O uso de qualquer medicamento, entre eles os antibióticos, somente devem ser prescritos pelo/a médico/a. É este o profissional que tratará a infecção urinária.

Veja também:

Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados

Bicho-de-pé: o que é e como tirar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O bicho-de-pé é uma infecção de pele, causada pela pulga Tunga penetrans.

O macho e a fêmea dessa espécie de pulga se alimentam de sangue, contudo, apenas a fêmea penetra na pele dias após a fecundação, para amadurecimento de seus ovos e para depois eliminá-los no ambiente.

A Tunga penetrans mede em torno de 1 milímetro e vive na terra. Depois de penetrar no corpo, o bicho-de-pé começa a crescer, podendo atingir o tamanho de uma ervilha.

Tunga penetrans (bicho-de-pé)

O bicho-de-pé pode produzir cerca de 100 a 200 ovos em uma semana, e após depositar os ovos no hospedeiro ou no meio ambiente, a pulga morre.

A Tunga penetrans pode penetrar em qualquer parte do corpo, porém, as regiões mais acometidas são os pés, sobretudo na planta dos pés, entre os dedos, em torno das unhas e no calcanhar, daí o nome popular “bicho-de-pé”.

Quais são os sintomas do bicho-de-pé?

O local em que a Tunga penetrans se encontra geralmente apresenta uma lesão arredondada, com círculo claro ao redor de um ponto preto. Essa coloração escura no centro, corresponde ao abdômen da pulga carregado de ovos.

Bicho-de-pé no calcanhar

O bicho-de-pé pode causar dor, coceira, vermelhidão e desconforto local. A intensidade varia conforme o local afetado e a quantidade de pulgas que causaram a infestação.

Como tirar bicho-de-pé?

O bicho-de-pé deve ser retirado com uma agulha esterilizada, que perfura a pele, permitindo a retirada do parasita e seus ovos. Importante ressaltar a necessidade de limpar e desinfetar o local, antes e após o procedimento.

Para ajudar na cicatrização o mais importante será manter a ferida limpa, seca e com curativo orientado pelo profissional de saúde. Contudo, pode ainda ser indicado o uso de pomada com antibiótico, como a neomicina, uso de medicamentos antifúngicos e anti-inflamatórios.

O procedimento deve ser feito sempre por profissionais de saúde, de maneira que são garantidos os cuidados adequados de higiene para evitar infecções e demais complicações.

Quando há muitas pulgas e a infestação é grande, a pessoa pode necessitar ficar hospitalizada. Nesses casos, o procedimento requer intervenção médica e é feito sob anestesia. Além disso, são administrados medicamentos antibióticos e a pessoa recebe um reforço da vacina contra o tétano.

Dependendo da gravidade da infestação, o bicho-de-pé pode causar gangrena, perda de dedos e tétano se não for tratado adequadamente.

Como prevenir bicho-de-pé?
  • Evite andar descalço ou permanecer em lugares que podem estar infestados pela Tunga penetrans;
  • Use botas de cano alto;
  • Examine regularmente os animais para prevenir infestações e retire os parasitas que encontrar;
  • Evite ir a praias que são frequentadas por animais;
  • Evite entrar em casas abandonadas ou que não estão habitadas, pois podem abrigar pessoas ou animais infectados;
  • Evite entrar em contato com areia e grama cuja procedência não é conhecida.

Para tirar o bicho-de-pé, procure um serviço de saúde para fazer a remoção correta do parasita, com os devidos cuidados de higiene, e receber orientações adequadas.

Para que serve amitriptilina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A amitriptilina é um medicamento antidepressivo que tem como princípio ativo o cloridrato de amitriptilina. Indicado atualmente para tratamento de:

  • Dor crônica, Fibromialgia;
  • Depressão;
  • Enurese noturna (distúrbio caracterizado pelo hábito de urinar na cama durante a noite);
  • Dores de cabeça (Enxaqueca, cefaleia tensional entre outras);
  • Ansiedade;
  • Distúrbios do sono.

O cloridrato de amitriptilina, além da ação antidepressiva, oferece efeito calmante, com propriedades ansiolíticas e sedativas, controlando, portanto, a ansiedade e favorecendo o sono.

A ação antidepressiva da amitriptilina pode ser sentida depois de 3 ou 4 dias de tratamento, embora possa demorar até 1 mês para que a pessoa observe melhoria dos sintomas.

Como tomar amitriptilina?

Todas as doses estipuladas de amitriptilina vão depender de alguns fatores, desde o motivo para sua indicação, a idade e peso da pessoa, hábitos de vida, presença de doenças associadas e experiência do/a médico/a que prescreve. Lembrando que a medicação necessita de receita controlada.

Amitriptilina para dor crônica

A amitriptilina é a medicação de primeira escolha para dor crônica e casos de fibromialgia, pelo efeito de aumentar o limiar de dor dos pacientes e também pelo relaxamento muscular e ação antidepressiva, visto que a dor crônica e a depressão estão diretamente relacionadas. A dose inicial, varia entre 50 a 75mg dia, podendo chegar a 150 mg dia.

Amitriptilina para depressão

A dose inicial de amitriptilina para adultos pode ser de 25 a 75 mg por dia, em dose única a noite, devido ao efeito colateral de sonolência, ou em doses fracionadas quando necessário e tolerado pela pessoa. A dose ainda pode ser aumentada para até 150 mg por dia.

Após uma melhora dos sintomas da depressão, pode haver um ajuste da dose, que passa a ser de manutenção. Nesses casos, em geral, a dose de amitriptilina varia de 25 a 100 mg por dia.

O tratamento de manutenção com amitriptilina deve continuar por pelo menos 3 meses. Durante esse período, a dose é mínima, mas é importante dar continuidade à terapia para evitar recaídas. O uso de cloridrato de amitriptilina não deve ser suspenso abruptamente, exceto com orientação médica.

Os efeitos calmantes e sedativos da amitriptilina em geral são observados logo nos primeiros dias, já a ação antidepressiva tem início depois de 3 a 4 dias de tratamento, mas pode levar até 1 mês para que se desenvolta na totalidade.

Amitriptilina para enurese noturna

O tratamento da enurese noturna com amitriptilina é feito com doses relativamente baixas de medicamento, quando comparadas com as doses usadas para tratar depressão.

Os ajustes nas doses para esses casos são feitos pelo médico, conforme a resposta apresentada pela pessoa ao uso de amitriptilina.

Para que a amitriptilina seja eficaz, é importante tomar a medicação todos os dias e seguir rigorosamente as orientações dadas pelo médico.

Quais são os efeitos colaterais da amitriptilina?

O uso da amitriptilina pode apresentar como efeitos colaterais:

  • Boca seca;
  • Aumento de apetite, com consequente aumento de peso;
  • Sonolência;
  • Constipação intestinal;
  • Mudanças no paladar;
  • Dificuldade de concentração;
  • Tonturas e
  • Dores de cabeça.

Embora os efeitos não ocorram em todos os pacientes e variam de acordo principalmente com a dose recomendada.

No tratamento da enurese noturna os efeitos colaterais são menos frequentes. Quando presentes, são mais comuns a sonolência, boca seca, visão embaçada, dificuldade de concentração e constipação intestinal.

Em casos de reação alérgica ao cloridrato de amitriptilina, a pessoa pode apresentar coceira, urticária, erupções na pele e inchaço na face e na língua. Essas reações adversas podem evoluir com dificuldade para respirar e engolir, portanto devem ser levadas para um serviço de urgência.

A suspensão repentina do uso de amitriptilina pode causar náuseas, dor de cabeça e fadiga. Quando é feita uma diminuição gradual da dose, após duas semanas, podem surgir sintomas temporários como irritabilidade, agitação, distúrbios do sono e pesadelos.

O uso de amitriptilina durante a gravidez deve ser feito apenas com orientação médica, após avaliação dos riscos e benefícios do tratamento com o medicamento.

Mulheres que estão amamentando não devem tomar amitriptilina, pois a medicação é excretada no leite materno e pode prejudicar o bebê.

A presença de qualquer efeito colateral deve ser relatada ao médico que receitou a amitriptilina. O uso desse medicamento só pode ser feito com indicação e receita médica controlada.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que indicou a medicação ou consulte um clínico geral, médico de família ou neurologista.

Predsim: para que serve e como tomar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O Predsim é um medicamento corticoide, portanto trata-se de um hormônio sintético, cujo princípio ativo é a prednisolona, que possui fortes propriedades anti-inflamatórias, antirreumáticas e antialérgicas. O Predsim está disponível sob a forma de gotas e comprimidos.

O Predsim serve para tratar diversos tipos de doenças, como as doenças endócrinas, reumáticas, osteoarticulares, osteomusculares, doenças do colágeno, alergias, doenças dermatológicas, respiratórias, oftalmológicas, doenças do sangue, câncer, entre outras patologias cujo uso de corticoides está indicado.

Como tomar Predsim?

As doses de Predsim variam de pessoa para pessoa, conforme a gravidade e o tipo de doença e a resposta individual ao tratamento com o medicamento.

Adultos

Para adultos, a dose inicial pode ir dos 5 mg aos 60 mg por dia. Nos casos menos graves, as doses são menores, enquanto que nos mais graves podem ser necessárias doses mais altas de Predsim. A dose diária máxima é de 80 mg.

A dose inicial de Predsim prescrita pelo médico deve ser mantida ou reajustada, até serem observadas melhorias dos sintomas. Se depois de um certo período de tratamento com Predsim, que deve ser determinado pelo médico, não ocorrer uma resposta satisfatória, o seu uso deve ser suspenso e outro tratamento deve ser indicado.

Crianças

Para crianças, a dose de Predsim varia de 0,14 mg/kg a 2 mg/kg por dia, com uma a quatro tomas diárias.

O uso de Predsim em crianças e bebês deve seguir as mesmas orientações indicadas para adultos. As doses podem variar e não precisam necessariamente ser rígidas no que tocam à idade e ao peso corporal.

Depois do paciente apresentar uma resposta positiva ao tratamento, é então determinada uma dose de manutenção, com redução gradual da dose inicial. O objetivo é chegar à menor dose possível capaz de proporcionar uma melhora adequada do quadro.

Pessoas que realizam tratamento prolongado com Predsim podem tomar a medicação em dias alternados, sempre conforme orientação médica.

Leia também: Prednisolona: o que é, para que serve e como tomar?

Predsim pode ser usado na gravidez?

O uso de Predsim durante a gravidez deve ser avaliado pelo médico, que levará em conta os riscos e os benefícios para a gestante e para o bebê. Por ser excretado no leite materno, o uso de Predsim durante a amamentação não é recomendado.

Quais são os efeitos colaterais do Predsim?

Os efeitos colaterais do Oredsim considerados comuns ocorrem em até 10% das pessoas que tomam o medicamento. Dentre eles estão:

  • Aumento do apetite, indigestão, úlcera, inflamação do pâncreas, inflamação do esôfago com formação de úlcera;
  • Nervosismo, cansaço, insônia;
  • Reações alérgicas localizadas;
  • Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados, infecções oftalmológicas;

Os efeitos colaterais do Predsim podem ser anulados ou reduzidos com uma diminuição da dose do medicamento. Muitas vezes essa acaba por ser a opção, ao invés de suspender de imediato a medicação.

Vale ressaltar que o uso prolongado de corticoides pode aumentar o risco de diversos problemas, por isso, o uso desse tipo de medicação deve ser feito apenas sob supervisão médica.

Entre os principais efeitos do uso a longo prazo são:

  • Aumento da pressão arterial;
  • Hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue);
  • Catarata;
  • Osteonecrose;
  • Psicopatias e outros distúrbios do humor;
  • Insuficiência da glândula suprarrenal;
  • Síndrome de Cushing;
  • Osteoporose;
  • Aumento do risco de trombose;
  • Úlceras.

O aparecimento de qualquer efeito secundário deve ser relatado ao médico que receitou o Predsim. O uso desse medicamento só deve ser feito com prescrição médica.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que receitou a medicação ou consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Bromoprida: para que serve, como tomar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A bromoprida serve para tratar distúrbios na motilidade gastrointestinal, refluxo gastroesofágico, náuseas e vômitos.

A bromoprida aumenta a amplitude e a força das contrações da musculatura lisa do estômago, além de relaxar o esfíncter que separa o estômago da porção inicial do intestino. Como resultado, ocorre esvaziamento do estômago e aumento do trânsito intestinal.

Além disso, a bromoprida também possui propriedades que servem para evitar e controlar vômitos.

Como tomar bromoprida?

Os comprimidos de bromoprida devem ser tomados com meio copo de água. A dose pode variar conforme prescrição médica. A dose máxima não deve ultrapassar os 60 mg por dia, ou seja, 6 cápsulas.

Quais são os efeitos colaterais da bromoprida?

Os efeitos colaterais mais comuns da bromoprida ocorrem em até 10% das pessoas que tomam a medicação e incluem agitação, sonolência, cansaço, falta de energia e desinteresse.

Se em algumas pessoas a bromoprida dá sono, em outras pode causar insônia, além de dor de cabeça, tonturas, náuseas, movimentos involuntários, produção de leite pelas mamas, aumento das mamas nos homens, erupções cutâneas, urticária e distúrbios intestinais. Contudo, esses efeitos colaterais da bromoprida são pouco comuns.

Os movimentos involuntários caracterizam-se por contrações musculares irregulares e involuntárias e ocorrem com mais frequência em crianças e adultos jovens. Em idosos, que utilizam bromoprida por tempo prolongado, podem ocorrer anormalidades ou perturbação dos movimentos.

Quais são as contraindicações da bromoprida?

A bromoprida não deve ser usada por pessoas alérgicas aos componentes da fórmula do medicamento, pessoas com epilepsia ou com feocromocitoma (tumor na glândula suprarrenal).

O medicamento também é contraindicado quando o estímulo do esvaziamento gástrico é perigoso, como em casos de hemorragias, obstrução mecânica, perfuração do estômago ou intestino.

O uso de bromoprida em mulheres grávidas, crianças, pessoas idosas ou com glaucoma, diabetes, Parkinson, insuficiência renal ou pressão alta deve ser cauteloso.

Em caso de gravidez, cabe ao médico avaliar os riscos benefícios do uso do medicamento. Por ser excretada no leite materno, a bromoprida não deve ser usada durante a amamentação, exceto por indicação médica, quando os benefícios para a mão superam os eventuais riscos para o bebê.

A presença de qualquer efeito colateral deve ser relatado ao médico que prescreveu a bromoprida. O uso desse medicamento só deve ser feito com indicação médica.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que prescreveu a medicação ou consulte um médico clínico geral, ou médico de família.