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Quais as causas da pleurite?

A pleurite é uma inflamação da pleura, uma membrana fina que envolve os pulmões e a parte interna da cavidade torácica. As principais causas da pleurite incluem infecções respiratórias causadas por vírus ou bactérias, como gripe e pneumonia, infecções pulmonares causadas por fungos, artrite reumatoide, uso de determinados medicamentos e ainda câncer de pulmão.

A pleura é, composta por duas camadas. Entre elas existe um líquido viscoso, que serve como lubrificante e permite que os pulmões se expandam suavemente durante a respiração, sem atrito com o interior do tórax.

A pleura atua diretamente na defesa contra infecções, processos inflamatórios, lesões e presença de elementos estranhos nos pulmões e cavidade torácica. Quando a inflamação tem pouca duração, a superfície da pleura não sofre danos e as alterações se normalizam, sem deixar sequelas. 

Por outro lado, processos inflamatórios prolongados podem levar à formação de cicatriz, com fibrose e aderências que podem prejudicar a respiração.

Quando a pleura está inflamada, aumenta a fricção entre as suas camadas, o que causa dor torácica durante a respiração. Essa dor com origem na pleura é denominada pleurisia. 

O tratamento depende da causa e pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e anticoagulantes, ou ainda cirurgia nos casos mais graves.

Leia também: Pleurite: quais os sintomas e como tratar?

Miocardite: quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Nos casos menos severos, a miocardite pode não manifestar sinais e sintomas e geralmente cura-se espontaneamente. Os sintomas nesses casos podem ser semelhantes aos de uma gripe. Contudo, se o quadro for grave, pode haver

  • Dor no peito, falta de ar, respiração ofegante;
  • Alteração no ritmo dos batimentos cardíacos;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Inchaço nos membros inferiores e nas articulações;
  • Palidez, mãos e pés frios (sinal de má circulação);
  • Cansaço, aumento do fígado;
  • Desmaios (geralmente relacionados a ritmos cardíacos irregulares);
  • Pouca produção de urina, dor de cabeça e garganta;
  • Dores musculares e articulares;
  • Erupções cutâneas, febre e diarreia.

O diagnóstico da miocardite é feito por meio de exames de sangue, eletrocardiograma, raio-x, ressonância magnética e ecocardiograma.

O eletrocardiograma serve para identificar ritmos cardíacos anormais e a condução dos impulsos elétricos do coração. O raio-x de tórax e a ressonância magnética fornecem imagens sobre a forma e o tamanho do coração, bem como a presença de edema pulmonar.

O ecocardiograma identifica aumentos de tamanho do coração, alterações nas funções cardíacas, anomalias ou lesões nas válvulas cardíacas e ainda a presença de líquido ao redor do coração.

Uma biópsia cardíaca é a maneira mais precisa de confirmar o diagnóstico da miocardite, mas raramente está indicada. Além disso, uma biópsia cardíaca pode não revelar o diagnóstico se o agente infeccioso não estiver presente no pequeno pedaço de tecido cardíaco que é removido para ser analisado, além de ser um procedimento de risco.

Qual é o tratamento para miocardite?

O tratamento da miocardite incide sobre a causa da doença, controle dos sintomas e prevenção de complicações. O tratamento inclui medicamentos que melhoram a função cardíaca, bem como outras medidas preconizadas para o tratamento da insuficiência cardíaca. Ritmos cardíacos anormais podem exigir o uso de medicamentos que ajudam a controlar o ritmo cardíaco.

Em caso de formação de coágulo sanguíneo em uma câmara cardíaca, são usados medicamentos anticoagulantes.

Podem ser indicados ainda antibióticos para combater infecções bacterianas, medicamentos anti-inflamatórios para reduzir o inchaço no coração, imunoglobulina intravenosa (medicamento feito com anticorpos) para controlar o processo inflamatório, diuréticos para remover o excesso de água do corpo.

Além de recomendações gerais como ingestão de dieta com pouco sal e evitar esforço físico.

Nos casos mais graves de miocardite, em que há complicações como trombose ou fortes alterações no ritmo cardíaco, o tratamento é hospitalar, podendo ser necessário implantar um marcapasso no coração se o ritmo permanecer anormal.

A miocardite causada por infecções virais tende a desaparecer espontaneamente em poucas semanas e não causa complicações. Por outro lado, em alguns casos a inflamação pode persistir por mais tempo, principalmente se a infecção não for causada por vírus.

O processo inflamatório persistente pode gerar danos permanentes no músculo cardíaco, com necessidade de uso de medicação durante um tempo prolongado ou até de transplante de coração, nos casos extremos, quando o miocárdio está muito fraco para funcionar e incapaz de bombear adequadamente o sangue.

O que é miocardite?

A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco, chamado miocárdio. Trata-se de um distúrbio pouco frequente, quase sempre causado por uma infecção que afeta o coração.

Quando há uma infecção no corpo, o sistema imunológico produz células específicas para combater a doença. Se a infecção afeta o coração, as células e substâncias que combatem a doença entram no órgão.

No entanto, esse processo pode levar a um processo inflamatório no coração, ocasionando mudanças estruturais, o coração pode tornar-se incapaz de bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo.

Uma vez que o miocárdio está fraco, ele aumenta de volume. Trata-se de uma resposta do músculo cardíaco para poder suportar a pressão dentro do coração.

Miocardite tem cura?

Miocardite tem cura. Em geral, a pessoa fica curada quando a infecção é completamente erradicada. Porém, a melhora clínica pode variar, dependendo da causa da infecção e do estado de saúde geral do indivíduo.

Algumas pessoas com miocardite podem se recuperar completamente. Outras podem sofrer de insuficiência cardíaca permanente. As complicações da miocardite podem incluir cardiomiopatia, insuficiência cardíaca e pericardite.

Quais as causas de miocardite?

Muitos casos de miocardite são causados por vírus que atingem o coração, como influenza, coxsackie, parvovírus, citomegalovírus, adenovírus, entre outros. Também pode ser causada por infecções bacterianas, como doença de Lyme, infecção por estreptococos, micoplasma e clamídia .

Outras causas de miocardite podem incluir:

  • Reações alérgicas a certas medicações, como medicamentos quimioterápicos;
  • Exposição a produtos químicos ambientais, como metais pesados;
  • Infecções por fungos ou parasitas;
  • Radiação;
  • Distúrbios autoimunes que causam inflamação em todo o corpo;

Às vezes, a causa exata da miocardite pode não ser descoberta.

O médico cardiologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da miocardite.

Quais as causas da pericardite (água no coração)
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As principais causas de pericardite são:

  • Infecções virais, como gripe, catapora, caxumba, AIDS, sarampo, hepatite, herpes, entre outras;
  • Doenças autoimunes;
  • Traumatismos, lesões e perfurações no tórax;
  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Câncer, radioterapia;
  • Insuficiência renal, entre outras.

A pericardite é uma inflamação do pericárdio, uma membrana fina de tecido fibroso que recobre o coração e o envolve como uma bolsa.

As causas mais comuns são as infecções virais, que causam inflamação de forma direta, atingindo o pericárdio.

As infecções bacterianas pulmonares, a tuberculose ou ainda infecções decorrentes de complicações de cirurgias cardíacas também podem causar pericardite se as bactérias chegarem ao coração.

Dentre as doenças autoimunes que podem causar pericardite estão o lúpus, a artrite, a esclerose e a vasculite.

A insuficiência renal pode causar pericardite devido ao acúmulo de toxinas no corpo, uma vez que os rins nesses casos perdem a capacidade de filtrar o sangue e eliminar a urina naturalmente. As toxinas acumuladas causam irritação no pericárdio, que pode inflamar e dar origem à pericardite.

Nos casos de câncer, a pericardite é desencadeada quando as células cancerosas chegam a órgãos distantes do local de origem do tumor. Se alcançarem o pericárdio, as células tumorais podem causar a inflamação.

O pericárdio também pode ficar inflamado em casos de doenças intestinais ou efeitos adversos a certas medicações.

Há ainda casos em que a pericardite não tem uma causa definida (pericardite idiopática). A doença pode evoluir de forma súbita (aguda) ou gradualmente (crônica).

Pericárdio e pericardite

O pericárdio é formado por duas camadas, separadas entre si por um pouco de líquido que atua como lubrificante. Na pericardite, a quantidade desse líquido aumenta significativamente ("água no coração"), o que pode comprimir o coração e prejudicar a sua função de bombear o sangue.

O pericárdio protege o coração e o separa dos órgãos e tecidos que o rodeiam. A membrana também serve como uma capa protetora que impede que o coração se expanda para além da sua capacidade, quando se enche de sangue.

A pericardite se torna recorrente quando o mesmo agente infeccioso volta a se manifestar depois da pericardite aguda ser tratada e curada. O sintoma mais característico nesses casos costuma ser a dor no peito, que surge após semanas ou meses do primeiro episódio.

O tratamento da pericardite pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, corticoides, imunossupressores, ou ainda cirurgia em casos mais graves.

Na suspeita de pericardite, ou qualquer caso de dor no peito, procure um atendimento de emergência, de preferência cardiológica.

Veja também: Água no pulmão: quais as causas, sintomas e como é o tratamento?

Pericardite
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pericardite é uma inflamação nas membranas que envolvem e protegem o coração, chamada pericárdio. Estas membranas, são separadas entre si por um pouco de líquido que atua como lubrificante.

Na pericardite, a quantidade desse líquido pode aumentar significativamente. Nestes casos se diz, popularmente, que a pessoa com pericardite está com “água no coração” (derrame pericárdico).

A pericardite pode ser classificada como aguda ou crônica.

  • Pericardite aguda: a doença se instala rapidamente e tem duração entre uma e três semanas. Após este período, a pericardite pode desaparecer por quatro a seis semanas e se tornar recorrente (doença vai e volta);
  • Pericardite crônica: se inicia lentamente e se desenvolve por longos períodos. É comum que a pessoa não tenha sintomas até que aumente muito a quantidade de líquido no pericárdio, o que compromete o funcionamento do coração.
A primeira imagem mostra o coração e o saco pericárdico em condições normais. A segunda imagem, com as setas, indica o aumento do líquido dentro do pericárdio, levando a compressão do coração. Quais os sintomas da pericardite?

Os sintomas da pericardite têm início súbito e incluem:

  • Febre acima de 38ºC;
  • Dor no peito, sintoma mais característico da pericardite. A dor surge subitamente e leva algum tempo para desaparecer, podendo ainda irradiar do peito para os ombros e pescoço, o que faz com que a pessoa pense que está tendo um infarto;
  • Sensação de peso ou aperto no peito são comuns na ausência de dor;
  • Dificuldade respiratória, especialmente quando a pessoa está deitada;
  • Tosse seca;
  • Sensação de fraqueza e cansaço sem motivo aparente; e
  • Palpitações.

O diagnóstico da pericardite pode ser feito por um médico de família, clínico geral ou cardiologista através de entrevista, exame físico e exames complementares como exame de sangue e de imagem (raio-X, ressonância magnética, ecocardiograma e/ou tomografia computadorizada).

A pericardite é uma doença grave?

A pericardite pode se tornar uma doença grave quando não é tratada rápida e adequadamente.

Esta doença pode provocar um derrame pericárdico, que é o aumento da quantidade de líquido dentro pericárdio (bolsa que envolve o coração), O volume de líquido aumentado comprime o coração e impede o batimento cardíaco normal, resultando em um baixo fluxo de sangue para todo o organismo.

Esta condição é chamada de tamponamento cardíaco.

O tratamento, tanto do derrame pericárdico como do tamponamento cardíaco, consiste em retirar o excesso do líquido do pericárdio para que o coração volte a funcionar normalmente. É feito através de um procedimento cirúrgico no hospital.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da pericardite varia de acordo com a sua causa e gravidade.

Nos casos em que a doença é provocada por vírus são utilizados medicamentos analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antifúngicos. A pessoa pode cumprir o tratamento em casa e deve manter-se em repouso.

Os antibióticos são utilizados em pessoas com pericardite causada por bactérias (pericardite bacteriana).

Se houver acúmulo de líquido no saco pericárdico (derrame pericárdico), os diuréticos podem ser utilizados para ajudar a eliminá-lo.

Nos casos graves com complicações como tamponamento cardíaco, o tratamento é cirúrgico e feito em ambiente hospitalar.

Em caso de dor intensa no peito e dificuldade para respirar, procure um hospital o quanto antes.

Saiba o que pode causar esta doença no artigo: Quais as causas da pericardite?

Referência:

Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites.

Quais são os sintomas das doenças cardiovasculares?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sinais e sintomas das doenças cardiovasculares podem variar muito, conforme o tipo de doença e o órgão afetado, assim como podem não manifestar qualquer sintoma e ser diagnosticado apenas ao acaso.

As doenças cardiovasculares mais comuns na nossa população são, o infarto agudo do miocárdio, angina, acidente vascular cerebral (AVC ou "derrame") e a hipertensão arterial sistêmica. Os sintomas são específicos de cada uma das doença apresentadas.

Infarto agudo do miocárdio

O principal sintoma dessa doença cardiovascular é a forte dor no peito, que pode irradiar sobretudo para o braço esquerdo, ombro, rosto e pescoço. A dor é tipo "aperto", continua, pode permanecer por horas, mesmo se a pessoa estiver em repouso.

Outros sintomas associados são a falta de ar, suor frio, náuseas, vômitos e desmaios.

Vale lembrar que pacientes portadores de diabete mellitus costumam não apresentar dor, mas apenas suor frio, mal-estar e desmaios. Por isso, para esses pacientes, é sempre recomendado fazer contato com seu médico ou procurar uma emergência para avaliação de qualquer mal-estar.

Leia também: Saiba como identificar um infarto e conheça os sintomas

O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para alguma parte do coração. Como consequência, a porção do músculo cardíaco (miocárdio) sem irrigação morre pela falta de oxigênio, dando origem ao infarto e a dor no peito.

Angina

A angina não é propriamente uma doença cardiovascular, mas o sintoma anterior ao infarto. Trata-se de uma dor no peito geralmente sentida depois de fazer muito esforço físico, mas que também pode surgir devido ao frio, emoções fortes, ou ainda sem uma causa aparente.

A dor pelo mesmo motivo do infarto, a redução do fluxo sanguíneo para o coração, a grande diferença entre a angina e o infarto é que a dor na angina melhora após o repouso, pois não houve morte celular (isquemia do músculo), o fluxo sanguíneo foi restabelecido, enquanto no ataque cardíaco a dor permanece, pela lesão do miocárdio.

Leia também: O que é angina e quais os sintomas?

Acidente Vascular Cerebral

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como "derrame", pode ser causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro (AVC isquêmico) ou pela ruptura de algum vaso sanguíneo do órgão, levando a uma hemorragia (AVC hemorrágico).

Os sintomas do acidente vascular cerebral surgem subitamente e podem incluir perda de força muscular, paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, sentidas em apenas um lado do corpo, dificuldade de falar, engolir, ou compreender frases, dor de cabeça, alterações visuais, confusão mental, tontura e ou desmaios.

No caso de hemorragia, o quadro é mais grave, geralmente iniciado com intensa dor de cabeça, de forma súbita, vômitos, confusão mental e desmaio/perda completa da consciência.

Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?

Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial é uma doença cardiovascular silenciosa, já que não provoca sintomas na maioria das vezes, pelo menos inicialmente. Contudo, pessoas com hipertensão arterial crônica podem manifestar sinais e sintomas durante uma crise de hipertensão, tais como dor no peito, dor na nuca, tontura, zumbido no ouvido, alterações visuais, sangramento nasal, mal-estar, náuseas, vômitos, entre outros.

Também pode lhe interessar: Quais os sintomas da pressão alta?

Na presença de algum dos sinais e sintomas apresentados, procure atendimento médico com urgência.

Saiba mais em:

Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?

Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?

Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem diversos fatores de risco que favorecem o aparecimento das doenças cardiovasculares. Os principais estão relacionados com idade, diabetes, tabagismo, sedentarismo, estresse, alimentação com excesso de gorduras, outras doenças cardiovasculares prévias, níveis altos de colesterol e triglicérides no sangue e predisposição genética.

Para prevenir as doenças cardiovasculares, recomenda-se praticar atividade física regularmente, controlar o peso, não fumar, evitar o excesso de bebidas alcoólicas e sal, ter uma alimentação balanceada e saudável. Além disso, é essencial controlar o diabetes, os valores de pressão arterial e manter o controle de outras doenças cardiovasculares pré-existentes. Controlar os níveis de estresse também é importante.

Lembrando que os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular, durante pelo menos 30 minutos, 4 a 5 vezes por semana.

O controle dos níveis de colesterol e triglicérides contribuem para evitar o acúmulo de placas de gordura na parede das artérias, o que pode ser conseguido em muitos casos através de uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

O controle da pressão arterial é muito importante, uma vez que a hipertensão é um importante fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

A pressão arterial pode ser controlada através de uma alimentação balanceada, saudável e com pouco sal, associada ao controle de peso e prática regular de exercícios físicos.

O acúmulo de gordura no abdômen aumenta o risco de hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto, daí a importância em emagrecer e manter o peso dentro do normal.

Não fumar é uma medida importante para evitar doenças cardiovasculares, já que o fumo deixa os vasos sanguíneos mais rígidos, favorece a formação de coágulos e pode baixar o nível de colesterol bom (HDL) no sangue.

O estresse é um fator de risco para doenças cardiovasculares pois reduz o fluxo de sangue para o coração e deixa os batimentos cardíacos irregulares, além de aumentar o risco de formação de coágulos na circulação.

Os sintomas das doenças cardiovasculares podem variar muito, conforme o tipo de doença e o órgão afetado. Contudo, muitas vezes não causam sintomas. Quando presentes, podem incluir falta de ar, fraqueza, visão turva, sangramento nasal, tontura, alterações na memória, dor no peito, inchaço nos membros inferiores, zumbido no ouvido, fraqueza, entre outros.

Na presença de algum desses sintomas, consulte um médico de família, clínico geral ou cardiologista.

Leia também:

Quais são os sintomas das doenças cardiovasculares?

Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?

Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As doenças cardiovasculares são aquelas que atingem o coração ou os vasos sanguíneos, sendo as principais:

  • Hipertensão arterial
  • Infarto do miocárdio
  • Aterosclerose
  • Acidente vascular cerebral ("derrame"), sendo consideradas uma das principais causas de morte no mundo.

Os processos de desenvolvimento das doenças cardiovasculares são muito parecidos, já que quase sempre estão associados com a obstrução das artérias e suas consequências para a nutrição, oxigenação e bom funcionamento dos órgãos.

1. Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial, ou "pressão alta", como é popularmente conhecida, modifica a função e a estrutura dos vasos e do músculo cardíaco. A pressão arterial é uma forma de medir a força que o coração está fazendo para bombear o sangue para o corpo.

Os valores aceitos como normais atualmente são de 120 mmHg por 80 mmHg. Quando a pressão arterial está igual ou superior a 140 mmHg por 90 mmHg, ela é considerada pressão alta. Valores entre o normal e alta, são considerados pré-hipertensão, o que já confere necessidade de tratamento.

A origem genética é a principal causa de hipertensão, mas também pode ser causada por estresse, hábitos de vida ruins, tumores que alteram a produção hormonal, doenças renais, entre outros.

2. Infarto do miocárdio

O infarto, conhecido como “ataque cardíaco”, ocorre quando uma parte do músculo do coração morre devido à falta de fluxo sanguíneo (isquemia). A interrupção da circulação é decorrente do entupimento das artérias que irrigam o músculo cardíaco com oxigênio e nutrientes.

A causa mais frequente é o acúmulo de gordura no sangue, por aumento do colesterol, sedentarismo e ou aterosclerose. A história de infarto no coração, na mesma família, também aumenta o risco para a doença.

3. Aterosclerose

É uma doença cardiovascular que se caracteriza pelo entupimento das artérias devido à presença de placas de gordura que se acumulam nas paredes do vaso sanguíneo. As principais causas desse acúmulo de gordura são o diabetes, o colesterol alto, a falta de atividade física e o tabagismo.

A obstrução da artéria aumenta o esforço do coração, causando a hipertensão. E quando a artéria fica completamente entupida pelas placas de gordura, as partes do coração por ela irrigadas morrem, acontece o infarto agudo do coração.

A obstrução pode acontecer em qualquer vaso do corpo, reduzindo o fluxo sanguíneo e levando a outras complicações, como acidente vascular cerebral isquêmico ("derrame"), doença arterial dos rins, trombo embolismo pulmonar (TEP).

4. Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Popularmente conhecido como "derrame", o acidente vascular cerebral pode ser hemorrágico ou isquêmico. Quando o AVC é provocado pelo entupimento de uma artéria e consequente interrupção do fluxo sanguíneo, ele é denominado isquêmico.

Assim como no infarto do miocárdio, o processo é o mesmo, ou seja, a falta de sangue em uma determinada área do cérebro, leva à falta de oxigenação, com consequente morte dos neurônios e sintomas relacionados àquela região.

Já o AVC hemorrágico é decorrente do rompimento de uma artéria cerebral, causando extravasamento de sangue para o interior do crânio e falta de fluxo sanguíneo nas porções do cérebro irrigadas pela artéria rompida.

Saiba mais em: O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?

Para maiores informações sobre as doenças cardiovasculares, suas causas e como prevenir, consulte um clínico geral, médico de família ou cardiologista.

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Quais as causas da hipertensão arterial?

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Quais as causas da endocardite infecciosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A endocardite infecciosa tem como causa, a presença de micro-organismos no sangue e lesões no interior do coração (endocárdio), sobretudo nas válvulas cardíacas.

Essas lesões são provocadas pela turbulência do fluxo sanguíneo, decorrente do mau funcionamento da válvula ou doenças cardíacas.

Endocardite infecciosa

A endocardite infecciosa é uma infecção que acomete o interior do coração (endocárdio) e as suas estruturas, sobretudo as válvulas cardíacas. Antigamente conhecida por endocardite bacteriana, hoje recebe nova nomenclatura, porque apesar de ser causada na maioria das vezes por bactérias, também pode ser desencadeada por fungos, especialmente Mycoplasma, Chlamydiae e Rickettsiae.

Os micro-organismos se alojam nas lesões e começam a se proliferar, formando um coágulo infeccioso denominado vegetação, que caracteriza a endocardite.

Os agentes infecciosos chegam à corrente sanguínea através de infecções, inflamações e diversas outras condições que servem de porta de entrada para as bactérias no organismo.

Fatores de risco

Os fatores de risco que podem favorecer o aparecimento da endocardite infecciosa incluem:

  • Uso de válvulas cardíacas artificiais,
  • Malformações e doenças cardíacas,
  • Febre reumática,
  • Episódios prévios de endocardite,
  • Administração de medicamentos por via endovenosa,
  • Uso de desfibrilador implantado ou marcapasso,
  • Partilha de agulhas e seringas,
  • Presença de cáries e outros processos inflamatórios e infecciosos bucais, entre outros.

Por isso é tão importante tratar as infecções desde o início e manter o tratamento até ao fim. Processos infecciosos e inflamatórios prolongados que não são tratados, ou o tratamento é interrompido precocemente, podem favorecer a penetração de micróbios na corrente sanguínea e desencadear a endocardite.

O tratamento da endocardite bacteriana é feito através da administração de medicamentos antibióticos por via endovenosa. Casos mais graves podem necessitar de cirurgia.

Saiba mais em: Endocardite infecciosa: Quais os sintomas, complicações e como tratar?

Endocardite Infecciosa: sintomas, complicações e como tratar
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sinais e sintomas da endocardite infecciosa podem variar conforme a gravidade da infecção. Dentre os mais comuns estão: febre, dor torácica, perda de peso, presença de sangue na urina, variações nos batimentos cardíacos, calafrios, suores noturnos, falta de ar, dores musculares e articulares, cansaço, tosse persistente, entre outros.

Contudo, de todos os sintomas da endocardite infecciosa, talvez o mais característico seja o aparecimento de manchas dolosas próximas às pontas dos dedos das mãos e dos pés. Essas manchas costumam ser vermelhas e manifestam-se sob a forma de nódulos, que se chamam nódulos de Osler.

Outras manifestações também incluem o aparecimento de pontinhos ou manchas avermelhadas em outras partes do corpo, como conjuntiva (parte branca do olho) e mucosas, as petéquias.

Os sinais e sintomas da endocardite bacteriana podem se manifestar aos poucos ou subitamente.

Complicações da Endocardite Infecciosa

A endocardite infecciosa pode gerar complicações que podem ser potencialmente fatais, como embolia, abscesso e insuficiência cardíaca congestiva.

Quase metade dos pacientes com endocardite infecciosa podem ter embolia. A complicação ocorre quando o coágulo infectado desprende-se da válvula e desloca-se para os pulmões, cérebro, rins, baço e artérias coronárias.

Ao chegar a esses órgãos, o coágulo causa infecção nos mesmos, originando a sepse (infecção generalizada). O coração nesses casos também costuma ser afetado. Porém, depois de começar o tratamento com antibióticos, o risco de embolia reduz significativamente.

O abscesso surge na válvula ou prótese valvar e pode precisar ser removido cirurgicamente, já que o poder de penetração dos medicamentos nesses abscessos é baixo.

Quando a endocardite infecciosa danifica ou destrói a válvula cardíaca, pode haver insuficiência cardíaca. Se não funcionarem adequadamente, as válvulas não permitem que o coração bombeie o sangue de forma eficaz.

A endocardite pode causar ainda outras complicações, como arritmia, danos em outros órgãos, acidente vascular cerebral (AVC), aumento de baço, entre outras.

Tratamento da Endocardite Infecciosa

O tratamento da endocardite infecciosa é feito através da administração de medicamentos antibióticos diretamente na veia. O tempo de duração do tratamento varia de 4 a 6 semanas.

Nos casos em que a endocardite infecciosa danifica ou destrói a válvula cardíaca, pode ser necessário repará-la ou substituí-la por uma artificial através de cirurgia.

O tratamento da endocardite infecciosa é complexo, pois o poder de penetração dos antibióticos na infecção dentro do coração é bastante reduzido, o que explica a duração prolongada da antibioticoterapia.

O diagnóstico da endocardite infecciosa é feito por meio de exames de sangue e imagem, principalmente o ecocardiograma. Através da ecocardiografia, o médico pode ver o interior do coração e detectar a presença da vegetação.

Outros exames que podem ajudar a detectar a doença são o eletrocardiograma, a radiografia, a tomografia computorizada e a ressonância magnética.

Vale lembrar a importância de tratar outras fontes de infecção e inflamação em outras partes do corpo, para prevenir que os agentes infecciosos cheguem à corrente sanguínea e se alojem no coração.

Saiba mais em: Quais as causas da endocardite infecciosa?

10 sintomas de endocardite
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da endocardite variam de acordo com o tipo e a gravidade da doença.

Na forma aguda da endocardite os sintomas surgem rapidamente e são mais intensos, e na forma subaguda, os sintomas acontecem gradativamente.

Entretanto, podemos dizer que os sintomas mais comuns, em ambas as formas são a febre, sudorese noturna e dor no peito.

1. Febre e calafrios

A febre é o sintoma mais comum. Na endocardite aguda a febre é alta e pode ultrapassar os 39,4°C. Na endocardite subaguda a febre costuma ser mais branda, em torno de 37,2 °C a 38,3 °C e intermitente (febre que vai e volta). Em ambos os casos, a febre costuma aparecer ao fim da tarde ou durante a noite.

2. Sudorese noturna

A sudorese noturna é a presença de um suor exagerado que acontece durante o sono e ocorre por várias noites seguidas. É um sinal da presença de bactérias no sangue (bacteremia).

3. Dor no peito, tosse persistente

A dor no peito é um outro sintoma bastante comum na endocardite. Pode vir acompanhado de tosse persistente, que começa sem um motivo aparente e não passa com facilidade.

4. Falta de ar

Na endocardite, a sensação de dor no peito e a tosse podem vir acompanhadas de sensação de "falta de ar". Apesar de não parecer e nem alterar as medidas de oxigênio no sangue, a pessoa sente dificuldade de encher o peito de ar, sente a sua respiração restrita.

5. Fraqueza

Pessoas com endocardite podem apresentar sensação de fraqueza excessiva mesmo quando fazem pequenos esforços. Tarefas simples do dia a dia são capazes de provocar cansaço e desconforto.

6. Perda de peso

Em muitos pacientes a endocardite provoca a perda de peso e falta de apetite devido, especialmente, à infecção por bactérias

7. Dor nos músculos e articulações

É um sintoma comum da endocardite provocada por bactérias e ocorre devido a uma resposta do organismo à infecção.

8. Sopro no coração

O sopro cardíaco é uma alteração que causa o surgimento de um som adicional durante os batimentos cardíacos, como se fosse mesmo um sopro. Este som é produzido quando a corrente sanguínea passa pelas estruturas do coração com essa doença.

A percepção do sopro só pode ser identificada pelo exame físico do paciente, com o uso de um estetoscópio.

9. Manchas e nódulos

A endocardite infecciosa pode causar manchas (manchas de Roth) nos olhos e nas retinas. Estas manchas têm uma forma oval com o centro esbranquiçado e bordas avermelhadas, que indicam hemorragia.

Pequenas manchas avermelhadas ou arroxeadas (petéquias), muito semelhante às sardas, podem aparecer na pele e na parte branca dos olhos.

Os nódulos de Osler, nódulos macios e dolorosos que se formam nas pontas dos dedos das mãos e dos pés, embora não sejam tão comuns quanto outros sinais, quando aparecem em um quadro de febre a esclarecer, dor no peito e falta de ar, sugere fortemente a endocardite.

10. Hemorragias embaixo das unhas

As hemorragias que aparecem sob as unhas (hemorragias subungueais ou hemorragia em estilhaços) são pequenas estrias avermelhadas localizadas nos dedos das mãos e dos pés. Ocorrem com frequência em pacientes com endocardite, especialmente nos idosos.

O que é endocardite?

A endocardite infecciosa é uma inflamação na membrana que reveste a parte interna do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. A endocardite pode ser causada por bactérias ou por outros germes, como vírus e fungos. Quando a inflamação é causada por bactérias, chamamos de endocardite bacteriana.

O germe se aloja dentro do coração e se multiplica formando um coágulo "infeccioso" que recebe o nome de vegetação, característica da endocardite.

O que devo fazer e como é feito o tratamento?

A endocardite é uma doença grave, por isso, se apresentar sintomas que suspeite desta doença, procure imediatamente um atendimento para avaliação e tratamento.

O paciente deve ser internado para a administração de antibióticos pela veia, hidratação venosa e monitorização. A duração deste tratamento dura em torno de 4 a 6 semanas, dependendo da resposta clínica e melhora dos exames de sangue.

O objetivo principal do tratamento da endocardite é evitar lesões nas válvulas cardíacas e possíveis complicações da doença como:

  • Sepse (infecção generalizada);
  • Insuficiência cardíaca (doença que impede o coração de bombear adequadamente o sangue);
  • Embolia (quando um coágulo infectado se desprende da válvula do coração e vai, pela corrente sanguínea para os pulmões, cérebro ou artérias coronárias) e
  • Abscesso (formação de coleção de pus).

Nos casos mais graves em que os fungos ou as bactérias presentes no coração causam danos às válvulas cardíacas, pode ser preciso uma cirurgia para corrigir o dano e melhorar a função do coração.

Referências:

American Heart Association. Infective endocarditis.

Deficiência auditiva: Quais os sintomas e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sinais e sintomas da deficiência auditiva incluem zumbido, chiado ou estalos no ouvido, ouvir rádio ou televisão com volume muito alto, falar muito alto, sensação de ouvido entupido, pedir constantemente para as outras pessoas falarem mais alto ou repetirem o que foi dito, além de não conseguir ou ter dificuldade em acompanhar conversas.

Na infância, a deficiência auditiva pode ter como sintomas o atraso no desenvolvimento da linguagem e do aprendizado, além de falta de atenção.

A deficiência auditiva é a redução ou a perda da capacidade de ouvir os sons, podendo ser classificada em leve, moderada, grave e profunda.

O tratamento da deficiência auditiva pode ser feito por meio de reconstrução cirúrgica, uso de aparelhos auditivos e prótese coclear.

Uma das formas mais eficazes de tratar a surdez é através do implante de uma prótese coclear. A cóclea é um órgão responsável pela captação dos sons e a prótese substitui essa função, permitindo que o paciente volte a ouvir, falar e se comunicar normalmente.

Leia também: O que pode causar deficiência auditiva?

Como prevenir a deficiência auditiva?

⇒ Não usar cotonetes ou qualquer outro objeto para tirar cera do ouvido ou tentar limpá-lo. A cera protege o ouvido e não é considerada sujeira. Contudo, quando for necessário limpar o ouvido, deve-se fazê-lo suavemente usando algodão ou um pano limpo;

⇒ Evitar estar frequentemente em ambientes com ruídos ou sons muito altos. Quando for necessário, recomenda-se utilizar equipamentos especiais para proteger a audição.

⇒ Evitar utilizar fones de ouvido durante mais de uma hora sem interrupção;

⇒ Evitar ouvir música com volume muito elevado.

Na presença de algum sintoma de deficiência auditiva, procure um médico otorrinolaringologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

O que pode causar deficiência auditiva?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As principais causas de deficiência auditiva incluem desde exposição crônica a ruídos, envelhecimento, excesso de cera, infecções e inflamações no ouvido até mesmo tumores.

No entanto, algumas situações como uso de medicamentos traumas e mudanças na pressão atmosférica, entre outras situações também podem levar a deficiência auditiva.

A perda de audição pode ocorrer quando há alguma dificuldade na transmissão do som pelo canal auditivo ou quando ocorre deterioração das células nervosas que transmitem os sinais sonoros ao cérebro, localizadas no ouvido interno. Em alguns casos, a deficiência auditiva pode ter as duas causas.

A deficiência auditiva é a perda parcial ou total da capacidade de ouvir e pode ser leve, moderada, grave ou profunda.

Os sinais e sintomas da deficiência auditiva podem incluir zumbidos no ouvido, falar alto demais ou ainda pedir sempre para os outros falarem mais alto, ou repetirem o que acabaram de dizer.

O tratamento da deficiência auditiva depende do seu local de origem e da sua causa. Em algumas situações, pode ser necessário a realização de cirurgia ou outros procedimentos clínicos.

Quando a perda de audição afeta o ouvido interno, o deficit auditivo dificilmente é revertido, sendo necessário o uso de uma prótese auditiva.

O diagnóstico e tratamento da deficiência auditiva é da responsabilidade do médico otorrinolaringologista.

Saiba mais em:

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