Perguntas Frequentes
Dor na virilha esquerda ou direita pode ter várias causas. As causas mais comuns nas mulheres e nos homens incluem:
- Distensão muscular;
- Osteoartrose ou problemas articulares do quadril;
- Hérnia inguinal;
- Litíase renal (pedras nos rins);
- Infecções e linfonodos aumentados (ínguas).
A virilha é a região localizada na dobra entre a coxa e o abdômen. A virilha não abrange apenas a parte interna da coxa, mas também a região inguinal e a articulação do quadril.
Por se tratar de uma região com muitas estruturas importantes, a dor na virilha pode ter diversas causas. Vejamos algumas causas frequentes:
Artrose do quadril e problemas articularesSe a dor na virilha estiver localizada ou irradiar para a parte externa da coxa, pode estar relacionada com a articulação do quadril, formada pelo fêmur e o osso da bacia.
Nesses casos, a dor piora ao realizar movimentos de rotação ou flexão da coxa, como, por exemplo, entrar ou sair do carro, fletir a perna para colocar uma meia ou calçar um sapato ou ainda sentar-se num assento baixo.
Uma possível causa para a dor na virilha nesses casos é a artrose da articulação do quadril. Trata-se de um desgaste da cartilagem articular, que afeta sobretudo pessoas idosas. Quando ocorre em indivíduos mais jovens, geralmente está associada ao excesso de atividade física.
À medida que o problema evolui, aumenta a dificuldade em realizar determinados movimentos, que causa dor principalmente ao girar a perna ou flexionar a coxa.
Veja também: Dor no quadril, o que pode ser e o que fazer?
Distensão muscularQuando a dor na virilha ocorre depois de praticar esportes, pode estar relacionada com uma lesão muscular, provavelmente uma distensão. Esse tipo de dor na virilha costuma ser facilmente identificada, porque a pessoa normalmente lembra-se bem do momento da lesão.
A dor na virilha nesses casos é bem localizada, situando-se na região da lesão muscular. A dor normalmente piora com o estiramento da musculatura lesionada, como ao abrir as pernas, por exemplo.
Leia também: Distensão muscular: o que é e quais os sintomas?
Hérnia inguinalSe a dor na virilha piora ao fazer força, como tossir, evacuar ou levantar peso e se a pessoa notar alguma saliência na região inguinal, próxima à virilha, pode ser uma hérnia inguinal. Nesses casos, a saliência na virilha surge com o esforço e desaparece com o repouso.
Geralmente a dor da hérnia inguinal se localiza em um dos lados da virilha, ou a esquerda, ou a direita, nas mulheres a dor pode irradiar para os grandes lábios vaginais, já nos homens a dor pode irradiar para os testículos.
Litíase renal (pedras nos rins)A dor que caracteriza a presença de pedras nos rins (cálculos renais), em geral, localiza-se na região inferior e lateral das costas, na região lombar.
Porém, à medida que a pedra se desloca pelo trato urinário, pode causar dor em diferentes partes do corpo. Quando chega à bexiga, pode provocar dor na virilha. Nos homens, a dor também pode atingir os testículos e, nas mulheres, a vagina.
A dor da litíase renal é em cólicas, ou seja, é uma dor que surge e vai aumentando de intensidade gradativamente, atinge um pico de dor e depois começa a passar gradualmente. É uma dor de moderada a forte intensidade.
Outros sinais e sintomas que costumam estar presentes em caso de pedra nos rins incluem a presença de sangue na urina, náuseas e vômitos.
Infecções e formação de ínguasAlguns processos infecciosos como pielonefrite, prostatites ou infecções ginecológicas como, a doença inflamatória pélvica também podem causar dor na virilha e na região pélvica.
Se houver alguma infecção nos membros inferiores, genitais ou órgãos da bacia, pode ocorrer um aumento dos gânglios linfáticos da virilha. Nesses casos, surgem nódulos ou caroços dolorosos na virilha (“ínguas”).
Algumas doenças sexualmente transmissíveis também podem causar aumentos dos gânglios linfáticos, como a sífilis, gonorreia ou linfogranuloma venéreo.
Diferenças entre as causas de dor na virilha em homens e mulheresAlgumas causas específicas de dor na virilha no homem são a prostatite (inflamação da próstata) e a presença de inflamação ou tumor no testículo.
Nas mulheres, gravidez (especialmente nos meses finais), gravidez ectópica, mioma, cisto no ovário e infecções ginecológicas também podem cursar com dor na virilha.
A presença de cisto no ovário, ou de gravidez ectópica pode ocasionar um quadro de dor na região da virilha, ou pelve, de um único lado, ou a esquerda, ou a direita.
Qual o tratamento para dor na virilha?O tratamento depende da causa da dor na virilha. Quando a dor na virilha é provocada por distensões musculares, artrose, bursite e gestação, muitas vezes o tratamento é baseado no uso de analgésicos e anti-inflamatórios, além de fisioterapia ou acupuntura.
No caso de apendicite ou hérnia inguinal o tratamento é através da realização de cirurgia.
Se a dor na virilha for provocada por prostatite, infecção de urina, formação de ínguas ou outras infecções, o tratamento pode ser feito com medicamentos antibióticos.
Para o correto diagnóstico da causa de dor na virilha, deve-se procurar um clínico geral ou médico de família, para os casos mais crônicos (que duram semanas a meses), ou um pronto atendimento, se a dor for aguda e especialmente se estiver associada a febre ou outros sintomas como alterações urinárias ou intestinais.
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Causas de dor na virilha na gravidez: das primeiras às últimas semanas
Fazendo o uso da medicação da forma correta e evitando falhas, a chance de engravidar é reduzida. Sempre que há algum tipo de falha na tomada da medicação pode haver chance de ocorrer a gravidez. Porém, na situação que você descreveu, as chances são menores pois as devidas ações foram tomadas a tempo.
Na dúvida, você pode aguardar umas semanas e realizar um teste de gravidez para excluir a possibilidade de estar grávida.
A pílula anticoncepcional deve continuar sendo tomada nos horários habituais e 1 em cada dia para não haver falhas no método.
Em caso de outras dúvidas, procure um serviço de saúde para uma consulta de avaliação.
Hemoglobina na urina (hemoglobinúria) pode ser consequência potencialmente grave de diversas condições. Contudo, as causas mais frequentes de hemoglobina positiva na urina são pouco graves e tratáveis, como infecção urinária e cálculos renais.
O que significa hemoglobina na urina?A hemoglobina é um pigmento presente nas hemácias (glóbulos vermelhas), células que constituem o sangue. Em algumas doenças, pode ocorrer a passagem da hemoglobina para a urina.
A presença de hemácias na urina (hematúria) pode ser a causa da hemoglobinúria, essa situação ocorre principalmente em quadros de:
- Infecção urinária (cistite, pielonefrite),
- Prostatites ou hiperplasia da próstata,
- Cálculos renais,
- Cistos renais,
- Distúrbios glomerulares,
- Tumores do trato urinário.
No entanto, é possível também haver situações em que há hemoglobina na urina sem a presença de hemácias, ou seja, uma hemoglobinúria sem hematúria.
Essa situação acontece quando alguma condição leva a um processo excessivo de hemólise, ou seja, ruptura das hemácias do sangue, algo que ocorre em doenças e condições como: a malária, hemoglobinúria paroxística noturna, queimaduras, vasculites e reações a transfusão sanguínea.
Como entender a hemoglobina no exame de urina?O principal sinal de hemoglobinúria é a alteração na coloração da urina, que se torna avermelhada, mas também é possível que a hemoglobinúria não cause nenhuma mudança na cor na urina, quando isso ocorre só é possível o diagnóstico através de um exame de urina.
O exame de urina tipo 1, ou EAS, pode detectar esse pigmento na urina, mesmo que a pessoa não esteja a apresentar nenhum sintoma.
No exame de urina a presença da hemoglobina geralmente é descrita com cruzes (+), quanto mais cruzes maior a quantidade de hemoglobina na urina. Quando há uma quantidade muito pequena pode aparecer descrito o termo "traços de hemoglobina".
Outras causas de hemoglobinúriaHá outras possíveis causas de hemoglobinúria, que são várias e estão listadas a seguir:
- Glomerulonefrite aguda;
- Queimaduras extensas;
- Malária;
- Doenças hematológicas, como hemoglobinúria paroxística noturna, em que a hemoglobinúria ocorre à noite; púrpura trombocitopênica trombótica (TTP); anemia falciforme;
- Síndrome hemolítico-urêmica, doença infecciosa causada por um tipo de bactéria Escherichia coli;
- Pielonefrite;
- Reação transfusional;
- Tuberculose do trato urinário;
- Envenenamento por chumbo.
O tratamento da hemoglobinúria irá depender da sua causa, podendo ser necessária uma avaliação de urgência, além disso, dependendo da gravidade e da causa da hemoglobinúria, pode ser necessária internação hospitalar.
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Dor de cabeça forte em um lado da cabeça, em pontadas ou fisgadas, pode ser enxaqueca. Outros sintomas da enxaqueca incluem: dor de cabeça (geralmente pulsátil, em peso ou pressão, que dura entre 4 e 72 horas), náuseas, vômitos, intolerância à luz, barulhos, cheiros e movimentos.
A dor de cabeça da enxaqueca começa fraca e vai aumentando de intensidade. Outros tipos de dores de cabeça já começam fortes ou mantêm-se sempre moderadas.
O que é enxaqueca?A enxaqueca é uma dor de cabeça que se manifesta com crises de dor muito intensas. Em geral, surge entre os 15 e os 40 anos de idade, embora possa surgir na infância ou depois da primeira menstruação. O aparecimento da enxaqueca após os 45 anos deve ser investigada para excluir outras causas para a dor de cabeça.
A enxaqueca tem algumas características que estão muito relacionadas com aparelho reprodutor da mulher. Os sintomas geralmente surgem depois da primeira menstruação, as crises são mais frequentes no período menstrual, o uso da pílula anticoncepcional ou terapia hormonal podem agravar as crises, e há diminuição ou desaparecimento das crises durante a gravidez ou na menopausa.
Antes da adolescência, a incidência de enxaqueca em meninos e meninas é igual. Contudo, a partir da adolescência, a enxaqueca é até 3 vezes mais frequente nas mulheres.
Quais as causas da enxaqueca?As causas da enxaqueca estão relacionadas com uma combinação de processos cerebrais: excitação ou depressão das células cerebrais, dilatação das artérias, produção e libertação de substâncias químicas.
Pessoas com enxaqueca tendem a ser mais sensíveis a determinados estímulos, seja do ambiente ou do seu próprio organismo, que podem originar esses processos cerebrais. Por isso, acredita-se que a enxaqueca está associada a fatores genéticos.
Há pessoas que são capazes de identificar os fatores que desencadeiam as crises de enxaqueca, como consumo de queijo, chocolate, frutos do mar, vinho, molhos e outros alimentos e bebidas, sono irregular, estresse, menstruação, exercício físico, entre outros.
Indivíduos que estão muito habituados a tomar café, por exemplo, podem ter crises de enxaqueca quando deixam de tomar a bebida. Por outro lado, em alguns casos o café pode piorar a dor de cabeça.
Em algumas pessoas, a enxaqueca surge com mais frequência aos fins-de-semana. A origem da dor de cabeça nesses casos pode estar relacionada com mudanças nos horários do sono, falta do café-da-manhã, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, entre outras condições.
Quais os sintomas da enxaqueca?A dor de cabeça da enxaqueca geralmente é pulsátil, piora com o esforço físico ou ao movimentar a cabeça e afeta apenas um lado da cabeça. Em geral, a dor vem acompanhada de náuseas, vômitos, intolerância à luz, barulhos e alguns cheiros.
As manifestações da enxaqueca são recorrentes, surgindo várias vezes durante a vida, porém com intervalos de tempo completamente livres de sintomas entre as crises.
Uma enxaqueca que ocorre diariamente provavelmente é causada pelo uso de analgésicos ou outro medicamento em excesso. O uso excessivo de medicações pode transformar uma enxaqueca numa dor de cabeça diária e crônica.
Conheça as diferenças entre dor de cabeça e enxaqueca em: Enxaqueca e Cefaleia
Uma crise de enxaqueca pode durar algumas horas ou permanecer por até 3 dias. A frequência das crises pode ser de duas por semana ou apenas algumas durante toda a vida.
Pessoas com enxaqueca com aura podem apresentar ainda sintomas neurológicos, como alterações visuais passageiras, como perda parcial da visão, visão turva, presença de pontos luminosos, figuras ou riscos brilhantes na visão.
Algumas enxaquecas com aura podem causar ainda formigamento ou dormência em um lado do rosto ou em uma das mãos, paralisias passageiras (geralmente em apenas um lado do corpo) e até mesmo dificuldade para falar.
Essas manifestações duram de 10 a 30 minutos e normalmente surgem antes da dor.
Qual é o tratamento para enxaqueca?A enxaqueca não tem cura. O tratamento é feito com medicamentos e mudanças de comportamentos e tem o objetivo de diminuir a frequência, a duração e a intensidade das crises.
Durante uma crise aguda de enxaqueca, o tratamento consiste de repouso num ambiente tranquilo e escuro, aplicação de frio no local da dor e uso de medicamentos analgésicos, triptanos, anti-inflamatórios e para controle das náuseas e dos vômitos.
Para prevenir novas crises de enxaqueca, o primeiro passo é identificar e afastar os fatores que desencadeiam as dores de cabeça. Algumas pessoas podem precisar tomar medicamentos diariamente para reduzir a frequência, duração e intensidade das crises. Porém, não existem medicamentos específicos capazes de prevenir a enxaqueca.
Contudo, algumas medicações utilizadas para outros fins, como alguns antidepressivos e antiepilépticos, podem ser eficazes na prevenção de novas crises se enxaqueca.
Dor de cabeça forte pode ser AVC?Quanto ao seu medo de que essa dor de cabeça possa ser uma veia entupida, o que poderia resultar em um "derrame" (acidente vascular cerebral - AVC), ele é comum, uma vez que a enxaqueca é muitas vezes confundida com um AVC.
Isso acontece principalmente em pessoas que têm enxaqueca com aura, um sintoma neurológico que caracteriza-se por alterações sensitivas e visuais.
O indivíduo pode sentir dormência em mãos, braços e até na língua, o que pode inclusive dificultar a fala. Todos esses sintomas somados à dor de cabeça leva a pessoa a pensar que está tendo um "derrame".
Dentre os sintomas mais comuns de um AVC estão:
- Perda de força muscular;
- Adormecimento ou paralisia da face ou de algum membro de um lado do corpo;
- Alterações visuais (perda da visão, visão turva, dupla ou "com sombra");
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Falta de equilíbrio;
- Tontura;
- Falta de coordenação ao caminhar;
- Queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
As dores de cabeça podem ter muitas causas, entre elas pressão alta. Por isso, o melhor a fazer é procurar um/a médico/a neurologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
O período fértil começa cerca de 11 dias depois do 1º dia da menstruação, no caso das mulheres que têm ciclos de 28 dias. Portanto, em termos fisiológicos, o período fértil é antes da menstruação, pois primeiro a mulher ovula (período fértil) e depois menstrua.
Para saber qual o período com maior chance de engravidar, é preciso calcular o seu período fértil e conhecer também os sinais e sintomas que indicam esse momento.
Como descobrir o período fértil?Para encontrar o período fértil, basta dividir o número de dias do ciclo da mulher, em dois. O dia do meio é o dia mais fértil. Lembrando que o dia 1 do ciclo é o 1º dia de menstruação.
Por exemplo, um ciclo de 28 dias, que é a média geral das mulheres: 28 ÷ 2 = 14. Nesse caso, o 14º dia do ciclo é considerado o dia mais fértil, pois provavelmente a mulher estará ovulando nesse dia.
O período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do 14º dia, pois leva em consideração o tempo que o espermatozoide e o óvulo podem permanecer no corpo da mulher. Dessa forma, o período fértil tem início no 11º dia do ciclo (14 - 3 = 11) e termina no 17º dia (14 + 3 = 17), no caso de ciclos de 28 dias.
Portanto, pode-se concluir que o período fértil de um ciclo de 28 dias começa 11 dias depois da última menstruação, no 11º dia do ciclo, ou 17 dias antes da próxima menstruação, no 17º dia do ciclo.
Cabe lembrar que algumas mulheres não têm o ciclo menstrual regular, o que dificulta o estabelecimento do período fértil com antecedência.
O que pode alterar o período fértil?O período fértil pode alterar de um mês para outro devido a diversos fatores. Dentre as condições que podem retardar a ovulação e alterar o ciclo menstrual estão:
- Estresse, ansiedade
- Viroses, infecção urinária ou respiratória,
- Uso de medicamentos,
- Alterações na rotina, cansaço, privação de sono,
- Prática de atividade física intensa,
- Mudança brusca de clima ou alteração de altitude.
Nesse caso, as mulheres podem contar com outros sinais corporais e de humor que podem colaborar para a compreensão do momento de ápice da fertilidade.
Quais são os sintomas do período fértil?- Alteração no muco vaginal - muco transparente, com aspecto semelhante à clara de ovo,
- Maior sensibilidade nos mamilos, sensação de peso nas mamas,
- Sensação de inchaço e edema nas pernas,
- Aumento da libido,
- Mudanças de humor,
- Aumento do apetite,
- Dores de cabeça,
- Dor na pelve ou no abdômen,
- Aumento ligeiro da temperatura corporal,
- Distensão abdominal,
- Aumento de oleosidade, especialmente no couro cabeludo e face (acne).
Em caso de dúvidas e busca de ajuda para compreensão do seu período fértil, procure o/a médico/a de família ou o/a ginecologista.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
Caroço ou nódulo na axila com dor pode ser um abscesso ou um cisto sebáceo infectado. O caroço pode ser também um gânglio linfático (linfonodo) aumentado devido a uma inflamação ou infecção.
Nódulos que aparecem e desaparecem na axila podem ser linfonodos reativos a alguma inflamação local, podem crescer ficar doloridos e depois desaparecer. Os linfonodos também são conhecidos popularmente como íngua.
Outra condição que causa aparecimento de nódulos e pequenos caroços é a foliculite, uma inflamação do folículo piloso. Alguns casos de foliculite podem originar nódulos doloridos.
Se, além de dolorido, o caroço apresentar também vermelhidão e aumento da temperatura local, é bem provável que seja uma inflamação ou infecção localizada.
No entanto, é preciso estar atento a caroços ou nódulos indolores que surgem nas axilas, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático). Nesses casos, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e ficam endurecidos, mas, em geral, não provocam dor, não apresentam vermelhidão e não aumentam a temperatura local.
Como tratar o caroço na axila?O tratamento do caroço na axila dependerá da causa, que deverá ser diagnosticada adequadamente ante de iniciar o tratamento. Alguns casos de pequenas inflamações de glândulas sebáceas podem ser resolvidas apenas com cuidados locais e uso de analgésicos ou anti-inflamatórios.
Se a causa do caroço na axila for infecciosa, como um abcesso ou cisto sebáceo infectado é necessário realizar o tratamento da infecção com antibioticoterapia ou drenagem de pus.
Se o caroço for um gânglio aumentado deve-se se investigar se este gânglio não está relacionado a outras doenças como câncer de mama ou linfoma ou doenças sistêmicas, sendo que o enfoque será tratar a doença causadora do aumento do gânglio.
Para saber ao certo a origem do caroço na axila, deve-se consultar o/a médico/a clínico/ geral ou médico/a de família para uma avaliação. Se for necessário, ele/ela poderá encaminhar para um/a outro/a especialista ou orientar o tratamento adequado.
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Atualmente encontramos uma variedade grande e eficaz de pomadas para áreas íntimas, mas para definir a melhor opção, é preciso identificar a causa da ferida.
Para feridas originadas por proliferação de fungos, as pomadas antifúngicas são as mais indicadas. No caso de infecção bacteriana, com secreção amarelada (pus) e mau cheiro, é preciso incluir antibióticos.
Por isso, descrevemos nesse artigo opções de pomadas para diferentes situações e a forma de uso, mas lembramos que o primeiro passo deve ser sempre procurar uma avaliação médica para definir qual o agente causador dessa ferida, e ainda, se existe a necessidade de tratar o parceiro sexual ou não.
1. Feridas causadas por fungosAs feridas mais comuns são causadas por fungos, devido a região ser mais úmida e quente. Os sintomas são de ferida mais "esbranquiçada", dor e ardência local. As pomadas indicadas são as antifúngicas, como o clotrimazol, nistatina e isoconazol.
Clotrimazol creme vaginal - 10mg/gO creme intravaginal de clotrimazol está indicada para candidíase vaginal, uma infecção fúngica que causa coceira intensa, vermelhidão e corrimento, geralmente, esbranquiçado.
- Modo de uso: aplicar na vagina através do aplicador encontrado na embalagem, uma vez ao dia, de preferência a noite, já deitada, durante 7 dias consecutivos.
O produto pode ser aplicado também na área externa da vagina (grande lábios e vulva), além da região peniana do parceiro, para aliviar os sintomas de coceira e desconforto.
Nistatina creme vaginalO creme de nistatina também é indicado para tratamento de candidíase vaginal.
- Modo de uso: aplicar intravaginal, com os aplicadores do produto, durante 14 dias, todos os dias a noite, de preferência já deitada, para ajudar na absorção e menor perda do produto.
A associação de nistatina com óxido de zinco, tem como principal indicação a prevenção e o tratamento de assaduras em bebês e crianças pequenas.
- Modo de uso: aplicar fina camada nas áreas avermelhadas ou com muito atrito com a pele, como as axilas, virilha e dobras pescoço, de 1 a 2 vezes ao dia, após limpar e secar a região.
O creme é indicado para casos de balanite (candidíase peniana), vulvovagintes e candididase feminina. Encontrado como Gyno-Icaden®, medicamento de referência ou similares, o produto deve ser usado da seguinte forma:
- Modo de uso:
- Para homens, na balanite micótica por cândida: aplicar uma quantidade pequena de creme sobre a glande, região mais interna do prepúcio e nas áreas avermelhadas, 2 vezes por dia, durante 7 dias consecutivos.
- Para mulheres: aplicar pequena quantidade de creme, com o uso do aplicador, uma vez por dia, sempre a noite já deitada, durante 7 dias consecutivos.
No caso de muita coceira e vermelhidão na parte externa da vagina, pode aplicar fina camada nessa região 2x por dia, para aliviar os sintomas.
2. Feridas causadas por bactériasEm feridas com secreção purulenta, vermelhidão e calor local, a principal suspeita é uma infecção secundária, e precisa ser tratada com pomadas que contém antibióticos, como a pomada de metronidazol ou clindamicina.
Metronidazol gel 0,75%O metronidazol tópico é apresentado em gel, e tem a indicação de tratar vaginoses bacterianas, infecção bacteriana comum na mulher durante a idade reprodutiva. Os sintomas são de corrimento acinzentado, com odor forte, semelhante a "peixe podre".
- Modo de uso: aplicar fina camada, ao se deitar, por 5 dias consecutivos.
Durante o tratamento é recomendado abstinência de bebidas alcoólicas durante todo o tratamento e até 24 horas após o seu término, além de abstenção de atividade sexual ou o uso de espermicidas, ou camisinha, para evitar reação com o produto e evitar gravidez já que o medicamento pode interferir na eficácia da contracepção.
Clindamicina creme vaginalA clindamicina é um antibiótico, com apresentações orais e tópicas. O creme vaginal de 20g, vem com 3 aplicadores e está indicado para o tratamento de vaginoses bacterianas (infecção vaginal por bactérias).
- Modo de uso: deve ser aplicado com o aplicador do produto, uma vez ao dia, de preferência ao se deitar, durante 7 dias.
Mulheres grávidas não devem fazer uso, a não ser que seja mesmo necessário e orientado pelo obstetra.
3. Feridas por falta de hormônio estrogênioCreme de estrogênio é um tipo de pomada indicado em mulheres que apresentam carência do hormônio, como ocorre, por exemplo, na menopausa. Os sintomas são de ressecamento vaginal, dor e ardência durante a relação.
Estriol creme vaginal 1mg/g- Modo de uso: O creme deve ser aplicado uma vez ao dia, a noite, já deitada, durante 7 dias. Depois a dose pode ser reduzida para 1x por semana ou de acordo com as orientações médicas. Recorra ao aplicador que vem junto com o produto, descartando após o seu uso. Nunca guarde o aplicador.
Mulheres com risco aumentado de trombose, câncer ou mulheres gestantes, não devem fazer uso desse produto, sem antes conversar com o seu médico ginecologista.
4. Feridas por queimadura ou assaduras Bepantol® cremeDevido às propriedades do dexpantenol, o Bepantol® serve para prevenir e tratar assaduras e rachaduras na pele, mamilos, lábios e região anal. Além disso, o Bepantol® também estimula a cicatrização de feridas e escaras (úlceras de pressão), e auxilia no tratamento de queimaduras causadas pelo sol.
- Modo de uso: aplicar pequena camada da pomada na região avermelhada ou ferida, 2 a 3 vezes ao dia, após limpar e secar a região. A limpeza deve ser apenas com água corrente, e quando necessário, sabonete líquido.
A aplicação correta do creme, ou pomada, são fundamentais para o sucesso do tratamento, por isso tenha atenção a cada etapa.
Procure também antes de aplicar, separar o produto, tomar o seu banho e fazer toda a sua higiene habitual, para que após a aplicação se manter deitada, promovendo melhor absorção do medicamento.
Para aplicar o produto siga os seguintes passos:
1. Retire a tampa do tubo e vire ao contrário, verá que a parte de cima da tampa tem uma parte pontiaguda que deve usar para perfurar completamente o seu lacre da pomada,
2. Depois abra um aplicador e conecte esse aplicador com o bico do tubo,
3. Bem fixados, puxe o êmbolo do aplicador até o final, e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme comece a entrar no aplicador, até preencher completamente todo o espaço do aplicador,
4. Desencaixe o aplicador e tampe o tubo de medicamento imediatamente,
5. Agora, deite-se de costas, procure se manter relaxada e introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto,
6. Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina,
7. Retire o aplicador do canal vaginal e após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
Faça isso uma vez ao dia, de preferência a noite, durante o tempo determinado pelo seu médico, que varia para cada medicamento.
Posso ter relação durante o uso de pomadas vaginais?Não. É muito importante evitar relação sexual, uso de espermicidas ou camisinha enquanto faz tratamento para não causar interação ou efeito colateral do produto.
Saiba mais sobre esse assunto, nos artigos abaixo:
- Quanto tempo depois de usar a pomada vaginal posso ter relações sexuais?
- Posso transar com camisinha fazendo o uso do creme vaginal?
- Feridas na região íntima
- Quais são os sintomas do HPV?
Referências:
Iara Moreno Linhares, et al.; Vaginites e vaginoses. FEMINA 2019;47(4): 235-40.
Robert Sidbury, et al.; Acute genital ulceration (Lipschütz ulcer). UpToDate: May 05, 2020.
FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia. 2010.
A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual, que acontece com muita frequência, pode ser um tipo de "dor pélvica crônica". Trata-se de uma situação comum entre as mulheres, que não é grave, e o tratamento depende da doença de base.
Tanto doenças físicas como emocionais podem causar dor pélvica, sendo as mais frequentes, a endometriose, doença inflamatória crônica, vaginismo e a cistite. O ideal é que procure uma avaliação médica para saber a causa e adequado tratamento.
No seu caso, o médico pode indicar remédios para evitar a dor após as relações, remédios para depois da relação, no intuito de controlar a dor e remédios de longo prazo, para tratar a dor crônica e tentar "curar" ou melhorar o problema.
Causas de dor após a relação, nas mulheres1. Endometriose: doença ginecológica muito comum entre as mulheres, caracterizada pela presença de pequenas ilhas de tecido do endométrio (camada interna do útero), fora do útero, levando as sintomas de dor pélvica crônica, dor durante as relações, cólicas intensas na menstruação e dificuldade de engravidar.
2. DIP (doença inflamatória pélvica): inflamação nos órgãos reprodutores femininos, o local mais comum são as trompas. Além das dores e desconforto durante a relação, é comum haver corrimento com odor forte, cólicas, febre e mal-estar.
3. Vaginismo: Doença mais rara entre as mulheres, onde a musculatura da vagina se contrai de forma involuntária, causando dor local, dor pélvica e desconforto durante a relação. Parece ter relação com situações de estresse e ansiedade, mas não é um fator obrigatório.
4. Cistite: Infecção da bexiga, que leva a dor pélvica, dor durante a relação pela proximidade e inflamação da parede do órgão, ainda, ardência ao urinar, jatos pequenos de urina e vontade constante de ir ao banheiro. Não costuma ser uma causa de dor crônica, mas em casos de imunidade baixa, pode ser recorrente, causando os sintomas de desconforto nas relações.
E nos homens? Quais são as causas de dor na barriga depois da relação sexual?Nos homens também pode ocorrer a dor abdominal após a relação, embora seja bem mais raro. Geralmente a causa é simples, tem relação com contração muscular natural, que acontece após o orgasmo. Mas se junto a dor apresentar outros sintomas como secreção pelo pênis, ardência ao urinar e/ou febre, pode indicar uma infecção sexualmente transmissível (IST) ou uma infecçāo urinaria.
Em ambas as situações, será preciso iniciar tratamento específico com antibióticos. Por isso, se suspeitar de infecçāo, procure um atendimento medico, de preferência com urologista, para avaliação.
O que fazer?O primeiro passo deve ser procurar um ginecologista (para as mulheres) e urologista (para os homens), para avaliação. Definindo a causa, o tratamento mais indicado será prescrito e orientado pelo médico em questão.
Até que seja feito o diagnóstico e tratamento adequado, pode tentar o uso de remédios para controlar a dor antes ou após as relações, como o ibuprofeno ou relaxante muscular (miosan®).
Conheça um pouco mais sobre esse tema nos artigos abaixo:
- É normal ter cólica depois da relação sexual?
- É normal a barriga doer após fazer sexo pela primeira vez?
- Sinto minha barriga mexer: o que pode ser?
- O que pode causar ardência ou dor no pé da barriga durante a relação sexual?
- Minha barriga está dolorida quando aperto. O que pode ser?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Cuspir sangue não é normal e pode ser sintoma de alguma doença ou de lesões menos importantes no nariz ou na garganta. Cuspir sangue com expectoração (catarro) e tosse significa que o sangramento vem do pulmão ou das vias aéreas, o que pode indicar a presença de alguma das seguintes doenças:
- Infecções pulmonares, como bronquite aguda ou bronquite crônica;
- Câncer de pulmão;
- Tuberculose pulmonar;
- Infarto pulmonar (morte de uma parte do tecido pulmonar causada por obstrução de alguma artéria);
- Bronquiectasias (dilatações anormais do brônquios pulmonares);
- Hipertensão venocapilar (aumento da pressão sanguínea nas veias pulmonares que pode provocar a ruptura de pequenos vasos);
- Insuficiência do ventrículo esquerdo do coração;
- Estenose (estreitamento) da válvula mitral do coração.
Cuspir sangue sem tosse pode ser sinal de alguma lesão no nariz ou na garganta. Por exemplo, se a garganta estiver inflamada ou infeccionada pode haver pequenos sangramentos devido a pequenas lesões na mucosa e, ao sair a secreção, ela é acompanhada de sangue..
O mais indicado é consultar o/a clínico geral ou médico/a de família para o início de uma abordagem e entendimento da causa do sangramento.
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Teste de gravidez de farmácia pode ser feito com a urina de qualquer hora, entretanto, dê preferência à primeira urina do dia, quando o HCG está mais concentrado, oferecendo melhores resultados. Quanto mais intensa a cor da risca que aparece no teste, mais beta-HCG está presente na urina.
O ideal é esperar 8 dias de atraso menstrual para realizar o teste, pois após esse período o teste se torna ainda mais fidedigno, alcançando eficácia próxima a 100%.
Dois risquinhos em um teste de farmácia indica resultado positivo, ou seja, você está grávida.Embora, o teste de gravidez de farmácia possa dar resultado positivo a partir do 1º dia de atraso menstrual, para o teste detectar uma gestação, é necessário que os níveis do hormônio beta-HCG (produzido durante a gravidez) estejam altos o suficiente para serem detectados na urina, o que só ocorre pelo menos 8 dias depois da fecundação.
Portanto, é necessário que ocorra a implantação do óvulo fecundado no útero para que o corpo da mulher comece a produzir esse hormônio. Para evitar os resultados chamados "falso-negativo", o recomendado é aguardar uma semana de atraso menstrual para realizá-lo. Se ainda assim der negativo e ainda houver suspeita de gravidez, o teste deve ser repetido após uma semana ou buscar pedido médico para realização de teste de sangue.
A eficácia do teste de gravidez pela urina varia entre 97% e 99,5%. Resultados falso-positivos, ou seja, a mulher não está grávida e o resultado é positivo, são raros. Portanto, se o resultado for positivo, a probabilidade da mulher estar grávida é muito alta.
O exame de gravidez beta-HCG feito através da análise do sangue é ainda mais confiável que os testes de farmácia, uma vez que a concentração desse hormônio é bem maior na circulação sanguínea do que na urina. Vale lembrar que para fins médicos, a gravidez só é confirmada pelo exame de sangue.
Para maiores esclarecimentos, consulte o(a) médico(a) de família, clínico(a) geral ou ginecologista.
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- Teste de farmácia pode dar resultado errado?
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- Beber muita água pode alterar o teste de gravidez de farmácia?
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Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Parece ser uma balanite (ou balanopostite). A balanite é um processo inflamatório na glande (cabeça do pênis), caracterizado por vermelhidão, dor, coceira e/ou ardência ao urinar.
Quando a inflamação acomete a glande (cabeça do pênis) e o prepúcio, é chamada balanopostite.
Diversas doenças e situações podem dar origem a esse processo inflamatório, má higiene, traumas, doenças infecciosas, crônicas ou mais raramente tumoral. Dependendo da causa, os sintomas melhoram e voltam a acontecer.
Para interromper esse ciclo, é preciso tratar a doença de base, definitivamente. Na grande maioria das vezes, o problema tem cura. O herpes genital é uma das poucas causas de manchas vermelhas que não tem cura, mas o tratamento controla de forma satisfatória, os sintomas.
O Urologista é o médico responsável por definir a causa e planejar esse tratamento.
Causas de inflamação no pênis 1. CandidíaseA candidíase representa uma das principais causas de balanite no homem. Embora seja muito mais frequente nas mulheres, a doença originada pelo fungo candida albicans, também pode desenvolver-se nos órgãos genitais masculinos.
Os sintomas são de manchas avermelhadas no pênis, coceira, ardência ao urinar e por vezes, secreção esbranquiçada. Não é comum a queixa de dor nos casos de candidiase.
O tratamento deve ser feito com pomadas e/ou comprimidos antifúngicos. O/A parceiro/a também deve ser tratado/a.
2. Higiene inadequadaA higiene inadequada, seja limpar pouco essa região, ou limpar muitas vezes, pode levar a uma irritação da pele, hipersensibilidade, as manchas avermelhadas dolorosas e recorrentes.
Neste caso, a recomendação é que procure limpar a região com sabonete de PH neutro, apenas uma vez ao dia. As demais higienes devem ser realizadas apenas com água corrente e secar bem com toalha limpa.
Outras medidas de higiene importantes para evitar essa irritabilidade são: fazer uso de roupas com tecidos mais leves e que facilitem a transpiração. Optar por roupas íntimas de algodão. Se suar muito, fazer higiene mais vezes. Evitar uso de roupas apertadas por períodos prolongados.
3. InfecçõesA gonorreia é uma causa de infecção sexualmente transmissível (IST), que se apresenta por manchas avermelhadas, ardência ao urinar, dor e secreção amarelada.
O tratamento deve ser feito com uso de antibióticos. Importante que o/a parceiro/a seja tratado/a, mesmo que não apresente sintomas da doença e que durante o tratamento, o casal faça uso de preservativos, como a camisinha.
4. Herpes genitalO herpes genital também é uma IST que se apresenta com manchas avermelhadas, mais comum na forma de pontinhos vermelhos ou pequenas bolhas agrupadas, ardência e coceira. Não costuma causar dor.
O tratamento é feito com antiviral em pomadas e/ou comprimidos.
Apesar de não ter cura, o cuidado com uso de preservativos, higiene, boa alimentação para auxiliar na imunidade e uso de antiviral assim que observar a presença de nova crise, previne a recorrência dos sintomas.
5. AlergiasNão é incomum os homens apresentarem alergias na região peniana. A alergia pode ser devido a sabonetes, cremes, tecidos mais grossos ou quentes e até ao preservativo.
Na alergia, além das manchas vermelhas, o homem queixa de pequenas bolinhas, coceira intensa e não tem dor.
Se perceber que após o uso de um determinado produto, começam a surgir os sintomas, será preciso interromper esse uso, para confirmar se é o motivo das manchas. Por vezes pode ser preciso acrescentar um medicamento antialérgico.
6. TraumaUm trauma, ou uma pancada, pode ocasionar manchas vermelhas, mas apenas no local. A dor é um sintoma comum e ambos desaparecem espontaneamente, após alguns dias, não é uma alteração de pele que vai e volta como as demais doenças citadas anteriormente.
Não é necessário um tratamento específico, mas pode tomar um analgésico, no caso de dor intensa.
7. Câncer de pênisO câncer de pênis é uma condição mais rara, onde o homem apresenta manchas vermelhas e feridas que não desaparecem. Ao contrário, as feridas tendem a aumentar de tamanho, gradativamente e não costumam causar dor. O que retarda a procure de atendimento e o início do tratamento preconizado.
Na presença de qualquer ferida no pênis, mesmo sem outros sintomas, é fundamental que procure um urologista para avaliação.
Doenças crônicas aumentam o risco de balanite recorrenteHomens com doenças crônicas, como a diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, obesidade e doença renal crônica, têm maior risco de desenvolver balanite de repetição.
Sabendo que a recorrência de balanite aumenta o risco de câncer de pênis, não deixe de controlar a sua doença de base. Tome a sua medicação regularmente e mantenha um acompanhamento adequado com o seu médico.
Para definir qual é o motivo da sua inflamação e o tratamento definitivo, procure um médico especialista, nesse caso, o urologista.
Saiba também quais são as causas de feridas no pênis: Tenho feridas no pênis. O que pode ser e o que fazer?
Referências:
- SBU - Sociedade Brasileira de Urologia.
- Glen W Barrisford et al.; Balanitis in adults. UpToDate. Sep 23, 2019.
Benzetacil® é um antibiótico da família da penicilina, bastante usado no combate a algumas doenças, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para prevenção da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil® começa a fazer efeito de 15 a 30 minutos após a injeção e a sua ação se prolonga por um período que vai de 1 a 4 semanas. Trata-se de um antibiótico seguro para ser usado em bebês, crianças e adultos.
A única forma de tomar Benzetacil® é através de injeção intramuscular. O local de aplicação recomendado é na parte superior lateral da nádega. Em crianças pequenas e bebês, a injeção geralmente é aplicada na coxa.
Quando são necessárias várias injeções, é recomendado alternar o local da aplicação. Se houver dor intensa no momento da administração de Benzetacil®, a injeção deve ser interrompida.
Benzetacil® dói?Sim, a injeção de Benzetacil® dói na aplicação e o local fica dolorido por alguns dias. Este talvez seja o maior inconveniente desse medicamento, uma vez que a única forma de administração da Benzetacil® é intramuscular, ou seja, injetável.
No entanto, a dor da injeção de Benzetacil® pode ser amenizada através da diluição com xilocaína, um anestésico que praticamente elimina a dor da aplicação e diminui muito a dor nos dias seguintes à injeção.
Nesse caso, é necessário ter uma receita médica indicando a forma de diluição com o acréscimo de xilocaína como parte da diluição.
Outro inconveniente é que as alergias às penicilinas são comuns e por isso deve-se tomar o cuidado de fazer um teste antes de tomar a injeção pela primeira vez ou realizar a primeira aplicação em ambiente com kit de primeiros socorros ou hospitalar.
Benzetacil® pode ser usada na gravidez?Sim, Benzetacil® pode ser usada na gravidez, desde que tenha a devida indicação do/a médico/a e receita médica adequada. O medicamento não faz mal para o bebê e não causa abortos. Sabe-se que as penicilinas atravessam rapidamente a placenta, embora não sejam conhecidos os efeitos para o feto, caso existam.
Apesar de ser considerada segura para o uso durante a gravidez, a Benzetacil® deve ser utilizada apenas quando for necessária, segundo o devido critério médico.
Pode também lhe interessar o artigo: Quais remédios posso tomar na gravidez?
Benzetacil® pode ser usada na amamentação?Sim, a Benzetacil® pode ser usada durante o período que a mulher está amamentando. Não há contraindicação relacionada especificamente com a amamentação, não corta o leite e não faz mal para o bebê (desde que respeitadas outras contraindicações da mãe ou do bebê).
A Benzetacil® é excretada no leite materno, mas caso haja efeitos para o/a bebê, eles não são conhecidos.
Mesmo assim, mulheres que estão amamentando só devem usar Benzetacil® com indicação médica específica e receita médica.
Leia também: Amamentação e Remédios
Benzetacil® corta o efeito do anticoncepcional?Não, Benzetacil® não corta o efeito do anticoncepcional e não tem nenhuma ação sobre a eficácia dos mesmos, seja pílula ou injeção.
Veja também: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
Quais os efeitos colaterais da Benzetacil®? Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais da Benzetacil® considerados comuns ocorrem em até 10% das pessoas que tomam a injeção. Essas reações incluem dor de cabeça, diarreia, náusea, vômitos e aparecimento de “sapinho” na boca e genitais.
Efeitos colaterais pouco comunsOs efeitos colaterais pouco comuns ocorrem em menos de 1% dos casos. Dentre eles estão: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.
Efeitos colaterais rarosHá ainda os efeitos adversos raros da Benzetacil®, ou seja, menos de 1 caso em cada 1.000 pessoas que tomam o antibiótico.
Entre eles estão manchas vermelhas e outras reações mais graves na pele, confusão mental, convulsões, tromboflebite, trombose venosa profunda, hepatite, colite, nefrite, insuficiência renal, anemia, distúrbios da coagulação sanguínea, febre, entre outros.
Quais as contraindicações e advertências sobre o uso da Benzetacil®?O uso de Benzetacil® é contraindicado se a pessoa for alérgica às penicilinas. O uso do medicamento por indivíduos com hipersensibilidade à penicilina pode gerar reações alérgicas graves, que podem ser fatais. Em caso de reação, o uso de Benzetacil® deve ser suspenso imediatamente.
É importante, durante o tratamento com Benzetacil®, observar a ocorrência de novas infecções, já que as bactérias podem ter se tornado resistentes ao antibiótico.
Se a pessoa tiver que tomar injeções de Benzetacil® por tempo prolongado, sobretudo em altas doses, se recomenda verificar regularmente as funções dos rins e o sangue.
A injeção de Benzetacil® próxima a raízes nervosas ou grandes nervos, ou ainda aplicada de forma intravenosa, não é indicada. Isso porque a aplicação pode produzir lesões graves e permanente nesses locais, como morte do tecido e até gangrena, que requer amputação.
Pacientes com epilepsia podem ter crises de convulsão ao utilizar penicilina, principalmente se houver algum grau de comprometimento dos rins.
Qual é o preço da Benzetacil®?A Benzetacil® tem um baixo preço. Se for comparada com outros antibióticos ou remédios vendidos nas farmácias, é um medicamento relativamente barato.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a injeção de Benzetacil® é fornecida gratuitamente quando prescrita pelo/a médico/a registrado/a.
Leia também:
Para que serve a Benzetacil e porque a injeção dói tanto?
Referências
Lima, L.M., Silva, B.N.M., Barbosa, G. β-lactam antibiotics: an overview from a medicinal chemistry perspective. European Journal of Medicinal Chemistry, v.208, 2020.
Sociedade Brasileira de Reumatologia.