Perguntas Frequentes
Após sete dias tomando os comprimidos ja pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo, antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha.
Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso a mulher use preservativos.
A pílula anticoncepcional deve ser tomada todos os dias à mesma hora, sem mastigar. Para ajudar a não esquecer de tomar o medicamento, recomenda-se associar a sua toma a outras atividades que a mulher faça todos os dias, mais ou menos à mesma hora.
Durante o1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação.
No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz.
Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, fale com o médico que receitou o medicamento ou consulte um ginecologista ou médico de família.
Caso tenha mais dúvidas sobre anticoncepcional leia:
A língua branca pode ter diversas causas, mas na maioria das vezes não é sinal de doença. Normalmente, a língua esbranquiçada é causada por bactérias, restos de alimentos e células mortas que se acumulam entre as papilas gustativas (saburra lingual).
Entretanto, quando apenas uma parte pequena da língua é branca, em especial quando a lesão branca é aveludada ou elevada como uma ferida, pode sim ser sinal de alguma doença.
Dentre as possíveis condições que podem deixar a língua saburrosa estão:
- Má higiene bucal;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Tabagismo;
- Febre;
- Boca seca;
- Desidratação;
- Efeito adverso de algum medicamento;
- Falta de ferro ou vitaminas;
- Língua geográfica.
Contudo, há casos em que a língua branca pode ser sinal de alguma doença. Vejamos:
Doenças do fígado ou aparelho digestivoProblemas no fígado ou no aparelho digestivo podem prejudicar a absorção de vitaminas, levando ao aparecimento de um manto branco na boca.
InfecçõesInfecções da boca ou garganta também podem contribuir para o aparecimento de saburra lingual. É comum a associação entre a língua branca e a presença de dor de garganta, ocasionada por amigdalite ou faringite.
LeucoplasiaA leucoplasia corresponde a uma mancha ou conjunto de manchas brancas presentes na mucosa que reveste a boca ou a língua. Enquanto que a saburra lingual sai com raspagem, a camada branca nesse caso persiste.
A leucoplasia requer atenção devido ao risco de evoluir para câncer. Ocorre, principalmente, em tabagistas e consumidores de álcool.
Candidíase oralO aparecimento de placas ou manchas brancas na língua ocorre também na candidíase oral, uma infecção bucal causada por um fungo. Além da língua, a doença também pode se manifestar nas mucosas da boca, no céu da boca e na garganta (orofaringe). As lesões podem causar dor e sangrar em alguns casos.
Consulte o/a dentista ou médico/a de família se a sua língua permanecer branca por várias semanas ou se você não conseguir remover a camada branca com raspagem ou escovação.
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Referências:
Leucoplasia oral. BMJ best practice.
Exame de TGP com resultado 73 significa que o TGP está levemente elevado, o que pode ser sinal de algum tipo de inflamação, problema no fígado ou normalidade.
Os valores de referência para o TGP normal são de 7 a 56 unidades por litro de soro, embora esses valores variem conforme o fabricante do teste.
Os valores de TGP para serem considerados elevados e preocupantes devem ultrapassar 5 vezes o valor normal da referência. Por isso, esse resultado de exame deve ser comparado com outras enzimas hepáticas e com o quadro clínico da paciente.
TGP alto: o que pode ser?Níveis altos de TGP são encontrados em desordens do fígado que causam a morte de muitas células hepáticas, o que acontece nas seguintes situações e doenças: hepatite aguda A ou B, dano hepático causado por toxinas e privação de oxigênio e nutrientes por diminuição ou interrupção da circulação sanguínea.
Outras causas de TGP alto incluem congestão, doenças musculares, infarto do miocárdio, pancreatite, danos no intestino, radioterapia, infarto pulmonar, câncer hepático, derrame cerebral, anemia hemolítica, queimaduras e eclâmpsia.
As hepatites causadas por vírus podem aumentar os valores de TGP de 20 a 100 vezes. Além das hepatites virais, as hepatites provocadas pelo abuso de bebidas alcoólicas e uso de drogas e medicamentos, bem como a hepatite isquêmica e autoimune, também podem aumentar os níveis de TGP.
O aumento da TGP também pode ocorrer, em casos mais raros, na doença de Wilson, na hemocromatose e na falta de alfa-1-antitripsina.
Quando os valores de TGP estão até 3 vezes acima do normal, pode ser sinal de lesões em outros órgãos e tecidos, como músculos, tireoide e vias biliares.
TGP alto, acima de 160, é um indicativo forte de doença no fígado. Se o resultado do exame de TGP estiver acima de 1000, as causas prováveis incluem hepatite viral, isquêmica ou hepatite provocada pelo uso de drogas.
Existem também alguns medicamentos que podem deixar o TGP alto, como: analgésicos, antibióticos, remédios para o colesterol, medicamentos para problemas cardiovasculares e antidepressivos.
Contudo, elevações moderadas de TGP são comuns, mesmo em pessoas saudáveis. Nesses casos, a causa mais comum é o fígado gordo (esteatose hepática), provocado na maioria das vezes pelo abuso de álcool. A gordura no fígado também pode ser causada por diabetes, obesidade e hepatite C.
O que é TGP?O TGP é uma enzima que serve para indicar danos no fígado em diferentes tipos de doenças. Contudo, ter níveis elevados de TGP não significa que a pessoa tenha uma doença hepática estabelecida.
A TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransferase), também conhecida como enzima transaminase ou aminotransferase, está presente quase que exclusivamente nas células do fígado. A função dessa enzima é participar no metabolismo de algumas proteínas.
Os valores normais de referência da TGP devem estar entre 7 e 56 U/L. Além de ser usado para detectar doenças do fígado e da vesícula biliar, o exame de TGP também serve para identificar infarto do miocárdio e doenças musculares.
A interpretação do resultado do exame de TGP depende do quadro clínico geral da paciente e da correlação com outros exames, o que deve ser feito pelo/a médico/a que solicitou os exames.
A sensação de ouvido entupido pode ter diversas causas, sendo que a mais comum e frequente está relacionada com a variação de pressão durante uma mudança de altitude, como ocorre durante a descida de uma serra ou quando o avião começa a descer, por exemplo.
Como o corpo demora algum tempo para se habituar a essa mudança de pressão, o ouvido fica entupido, pois a pressão do ambiente é diferente daquela que ele estava habituado.
Normalmente a situação se resolve ao engolir saliva, beber algum líquido ou bocejar. Outra forma de desentupir o ouvido é tapar o nariz, fechar a boca e soprar, sem deixar o ar sair.
Quando os músculos orais e nasais se movimentam, a tuba auditiva se abre. Por isso, engolir, mastigar ou bocejar ajuda a desentupir os ouvidos.
Contudo, a manobra de tapar o nariz, fechar a boca e soprar para aumentar a pressão nos ouvidos pode enviar ou favorecer a entrada de secreção nasal contaminada para o ouvido em algumas situações.
Colocar azeite ou álcool para aliviar a sensação de ouvido entupido não é indicado, pois pode piorar o quadro. Qualquer tratamento só deve ser iniciado após avaliação de um médico otorrinolaringologista, já que o ouvido entupido pode ser causado por diversas doenças.
Quais são as outras causas de ouvido entupido? BruxismoO deslocamento incorreto da mandíbula pode dar a sensação de ouvido tapado.
Bloqueio de algum ossinho do ouvidoNo ouvido médio existem 3 ossinhos que ajudam a transmitir as ondas sonoras até o ouvido interno, por meio de movimentos em conjunto com o tímpano, através de contrações de músculos muito pequenos. Caso haja algum bloqueio ou disfunção nesse movimento, pode surgir a sensação de ouvido entupido.
Resfriado, gripe, rinite alérgica, aumento das adenoidesPodem causar obstrução nasal devido ao acúmulo de catarro, que pode ser empurrado para o ouvido, tapando-o.
OtiteAs infecções de ouvido podem deixar o ouvido entupido. Normalmente a otite vem acompanhada de dor, febre, vertigem, tontura, além de agitação, choro fácil e perda de apetite, no caso das crianças.
Acúmulo de ceraO cerume em excesso pode obstruir parcialmente ou totalmente o conduto auditivo, bloqueando a transmissão das ondas sonoras para estruturas mais internas do ouvido.
Mesmo quando a quantidade de cera é normal, ela pode ser empurrada para o fundo do ouvido com a entrada de água ou com o uso de cotonetes, deixando o ouvido entupido e podendo até causar dor de ouvido.
O tratamento nesses casos consiste na retirada do excesso ou acúmulo de cera, através de lavagem do ouvido ou por meio de um instrumento apropriado. Contudo, quando a cera está compactada no fundo do ouvido, é necessário usar medicamento para o ouvido, antes de remover o cerume.
Em caso de ouvido entupido, deve-se procurar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para que as causas sejam devidamente identificadas e tratadas.
É possível ouvir o coração do bebê cerca de 22 dias após a concepção, ou seja, por volta da quinta semana após a última menstruação, através de um Doppler fetal, ultrassom vaginal e abdominal ou um fetoscópio.
Ultrassom vaginal: O batimento cardíaco fetal pode ser visto através de um ultrassom vaginal cerca de 6 semanas após a DUM.
Ultrassom abdominal: Os ultrassons abdominais normalmente detectam o batimento cardíaco fetal por volta de 7 a 8 semanas de gravidez.
Doppler fetal: Pode-se ouvir o coração do bebê com 12 semanas de gestação, desde que a mulher tenha pouca gordura abdominal.
Fetoscópio: Próximo da vigésima semana de gestação, um fetoscópio pode detectar um batimento cardíaco fetal.
Detecção tardia: Se a mulher tiver a placenta unida à parte anterior útero e gordura abdominal, pode interferir a detecção dos batimentos do coração do feto, podendo atrasá-la por 7 ou 14 dias. Contudo, esses fatores não interferem quando é feita uma ecografia vaginal.
Toda e qualquer gestação deve ser acompanhada por um ginecologista. Ele poderá ajudá-la a sanar quaisquer dúvidas adicionais sobre sua gestação.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
Nariz sangrando, uma condição chamada epistaxe, pode ter como causa uma simples irritação da mucosa nasal ou um resfriado, mas pode ser sintoma de problemas mais graves, como pressão muito alta ou distúrbios da coagulação do sangue. Porém, o sangramento do nariz esporádico e eventual é bastante comum e raramente representa alguma ameaça mais séria à saúde.
O nariz contém um grande número de pequenos vasos sanguíneos que sangram com facilidade. O ar que se move pelo nariz pode secar e irritar a mucosa que reveste o seu interior. Como resultado, podem se formar crostas que sangram quando são irritadas ou retiradas. As hemorragias nasais são mais frequentes durante o inverno, quando os resfriados são mais comuns e o ar tende a ser mais seco.
Grande parte dos sangramentos no nariz têm origem na parte da frente do septo nasal e podem ser facilmente contidos. Já os sangramentos que acontecem na porção mais alta do septo podem ser mais difíceis de controlar.
Quais as possíveis causas de sangramento nasal?- Baixa umidade do ar; ar muito frio ou seco;
- Traumatismos nasais provocados por objetos introduzidos no nariz;
- Alergias, resfriados;
- Assoar o nariz com muita força, “cutucar" o nariz, espirrar repetidamente;
- Inalação de substâncias irritantes, cirurgias no nariz ou próximas dele;
- Deformidades anatômicas, corpos estranhos, tumores intranasais;
- Inflamações derivadas de infecções do trato respiratório, como sinusite e rinite;
- Uso de medicamentos nasais ou outros medicamentos que atuam na coagulação sanguínea, como aspirina e varfarina;
- Distúrbios da coagulação do sangue, problemas cardíacos, pressão alta;
- Leucemia, doenças infecciosas, anemia;
- Uso de drogas, doenças vasculares;
- Desvio de septo, abuso de sprays nasais descongestionantes;
- Tratamento com oxigênio através de cânulas nasais.
1) Sente-se e incline-se para frente, tentando encostar o queixo no peito para evitar engolir o sangue;
2) Aperte o nariz durante 5 a 15 minutos, fazendo uma pinça com o polegar e o indicador, fechando as narinas;
3) Respire pela boca; após esse tempo, pode descomprimir o nariz lentamente.
Se o nariz continuar sangrando, repita o procedimento por 10 minutos ou mais. Além disso, aplique gelo ou compressas frias sobre dorso do nariz durante 10 minutos. A maioria dos sangramentos nasais cessam com esses procedimentos. Não tampe a narina introduzindo gaze.
Não é recomendável deitar-se enquanto o nariz está sangrando. Também deve-se evitar chupar ou assoar o nariz por várias horas após o sangramento. Se o sangramento persistir, pode ser usado um descongestionante nasal em spray para selar pequenos vasos e controlar a hemorragia.
Recomenda-se procurar um serviço de urgência se:
- O sangramento nasal durar mais de 20 minutos;
- O sangramento nasal ocorrer após um ferimento na cabeça, pois pode ser sinal de fratura do crânio;
- O nariz estiver “quebrado” (nesses casos, o nariz sangra, incha e apresenta deformidade).
O tratamento para sangramento nasal depende da causa da hemorragia e pode incluir:
- Controle da pressão arterial;
- Fechamento dos vasos sanguíneos através de calor, corrente elétrica ou nitrato de prata;
- Tamponamento nasal;
- Tratamento da fratura do nariz;
- Remoção de corpos estranhos;
- Redução da dose de medicamentos anticoagulantes ou suspensão do ácido acetilsalicílico (aspirina);
- Tratamento de doenças e distúrbios que impedem a coagulação normal do sangue.
As medidas que podem ser tomadas para evitar sangramentos nasais frequentes incluem:
- Manter a casa fresca;
- Usar umidificador de ar na casa;
- Usar spray nasal salino para evitar que a mucosa do nariz fique seca no inverno.
Se o seu nariz sangra frequentemente, é recomendável procurar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou médico/a otorrinolaringologista para descobrir a causa do sangramento e iniciar um tratamento.
O exame de gravidez realizado em laboratório é o beta hCG. Esse exame avalia a presença do hormônio beta hCG no sangue ou na urina.
Quando esse hormônio está presente em determinada quantidade no sangue ou na urina da mulher, o resultado aparecerá como reagente, ou seja, positivo, indicando a alta possibilidade de confirmação da gravidez.
Quando a quantidade do hormônio é baixa ou ausente, o resultado do exame será não reagente, negativo, descartando a possibilidade de gravidez.
Vale lembrar que um exame de gravidez realizado logo após o período fértil muitas vezes não é capaz de detectar a gestação, pois o hormônio beta hCG começa a ser produzido após a implantação do ovo no útero da mulher. Essa implantação ocorre em torno de uma semana após a fecundação. Por isso, normalmente é indicado a realização do teste de gravidez a partir do momento em que há de fato o atraso menstrual.
Caso o resultado do exame de gravidez tenha dado reagente, procure um serviço de saúde para maiores explicações e acompanhamento.
Irritação na vagina, tipo assadura, com coceira e sangramento é muito comum nas infecções vaginais tipo vaginose bacteriana ou infecção por fungo (como a candidíase).
No caso da candidíase, outro sintoma comumente observado é a presença de corrimento vaginal esbranquiçado ou amarelado. Os sintomas geralmente pioram antes da menstruação e melhoram no início do período.
A candidíase é bastante comum e não é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), embora o fungo causador da doença possa ser disseminado através do contato oral-genital.
O fungo causador da candidíase, a cândida, está naturalmente presente no canal vaginal, juntamente com várias outras bactérias. Os lactobacilos (um tipo de bactéria) contrabalanceiam a proliferação dos fungos no interior da vagina. Quando há um desequilíbrio na proliferação de cândida, temos um quadro de candidíase vaginal.
Alguns dos principais fatores de risco para candidíase:
- Uso de antibiótico;
- Gravidez;
- Diabetes mellitus descontrolada;
- Obesidade;
- Uso de glicocorticoides e imunossupressores;
- Uso de roupas de lycra e mal ventiladas;
- Doenças autoimunes ou imunidade alterada;
- Uso de ducha ou sabonete íntimo diário.
O tratamento da candidíase vaginal pode incluir:
- Aplicação única ou aplicações diárias de cremes antifúngicos, supositórios ou óvulos;
- Uso de antibióticos orais.
Outra situação em que pode haver irritação na vagina, parecida com uma assadura, com coceira e sangramento, é na vaginose bacteriana, sendo esta a principal causa de corrimento vaginal em mulheres na idade reprodutiva.
A vaginose caracteriza-se por um crescimento anormal de bactérias anaeróbias como Gardnerella vaginalis, Mobiluncus, entre outras, associado a uma diminuição de lactobacilos da flora vaginal normal.
Relações sexuais frequentes, uso de duchas vaginais ou período pré-menstrual favorecem a alteração da flora bacteriana vaginal, podendo desencadear a vaginose.
A vaginose bacteriana também não é considerada uma DST, embora a sua ocorrência seja maior em mulheres com número elevado de parceiros sexuais, sendo rara naquelas sexualmente inativas.
O tratamento da vaginose bacteriana inclui:
- Uso de pomada ou creme vaginal;
- Medicamentos antibióticos orais.
Para um diagnóstico e tratamento adequado, a mulher deve consultar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
As dores na barriga durante a gravidez podem ter variadas causas, principalmente à partir do 2º trimestre, e atingem a região inferior do abdômen, o lado esquerdo e o lado direito. Essas dores geralmente estão relacionadas com a compressão das estruturas internas do abdômen causadas pelo aumento do volume do útero e pelo estiramento dos ligamentos pélvicos.
No entanto, é importante observar se há a presença de outros sinais e sintomas que acompanhem essas dores, como sangramentos ou febre. Além disso, deve ser realizado um exame clínico a fim de avaliar outras causas de dores abdominais, como as dores devido à contrações uterinas, constipação intestinal, formação de gases, presença de vermes intestinais, pedras nas vias urinárias ou diverticulose
O obstetra deve ser consultado nos casos de dúvidas em relação ao desenvolvimento normal da gravidez.
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Existem várias causas para manchas vermelhas na pele, como:
- Estresse;
- Alergia, Urticária;
- Eczema;
- Doenças reumatológicas como psoríase e lúpus;
- Infecções;
- Doenças hematológicas, como púrpura trombocitopênica trombótica;
- Câncer de pele, entre outras.
Manchas vermelhas na pele que coçam podem ser sinal de urticária, eczema ou lúpus. Quando as manchas não coçam, as causas mais prováveis são a psoríase, a púrpura trombocitopênica idiopática e o câncer de pele.
Em situação de estresse, ansiedade ou emoção forte, o organismo libera hormônios e neurotransmissores, de forma a se defender da situação, o que pode levar a formação de placas vermelhas no corpo, que desaparecem após passar o motivo do estresse.
1. UrticáriaA urticária é um tipo de alergia que pode ser desencadeada, por exemplo por alimentos, picadas de insetos, produtos químicos, estresse, pólen, remédios e processos infecciosos.
As manchas vermelhas na pele podem aparecer em qualquer região do corpo, de coloração vermelho mais intenso, com bordos em alto-relevo e que muita coceira. Geralmente as placas desaparecem de maneira espontânea em menos de 24h, mas pode ser preciso o uso de medicamentos antialérgicos, para evitar a evolução da alergia.
Se as lesões não desaparecerem dentro de 24h ou se observar piora, como edema dos lábios ou dificuldade de respirar, procure imediatamente um serviço de emergência médica para tratamento.
2. EczemaO eczema, também conhecido como dermatite, é uma inflamação na pele que causa manchas vermelhas no corpo que coçam muito, semelhante à reação alérgica, uma vez que também é provocado por agentes irritantes.
Os sintomas podem piorar com o estresse, temperaturas frias ou quentes, ou ainda se a pele for exposta à água ou ao sol.
3. LúpusO lúpus é uma doença autoimune que afeta diversos sistemas no corpo, sendo a pele um órgão frequentemente acometido. Pode apresentar manchas vermelhas na pele que coçam, não doem, sofrem alterações com o tempo, pioram na exposição solar e surgem principalmente nas orelhas, no nariz e no rosto.
4. PsoríaseJá a psoríase provoca manchas vermelhas na pele que descamam e surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Trata-se de uma doença inflamatória da pele de causas genéticas, não contagiosa.
5. Infecção (tinea)A tinea, ou impinge, é uma infecção fúngica, que acomete a pele, em qualquer parte do corpo, embora seja mais comum nas regiões mais úmidas, como mãos, pés, rosto e virilhas.
A lesão é avermelhada, circular, com bordos mais elevados e causa descamação e coceira intensa. A infecção pode ser transmitida pelo contato e o tratamento deve ser feito com cremes antifúngicos no local, ou quando preciso, antifúngico oral e local (pomadas).
6. Púrpura trombocitopênica idiopática (PTI)A púrpura trombocitopênica idiopática é outra causa de manchas vermelhas na pele que não coçam. Trata-se de uma doença autoimune que atinge as plaquetas, que são células do sangue responsáveis pela coagulação.
As manchas no corpo costumam ser vermelhas arroxeadas e outros sinais como sangramentos no nariz, gengiva, sistema digestivo e urinário também podem ser relatados.
7. Câncer de peleO câncer de pele muitas vezes causa manchas vermelhas no corpo em áreas geralmente mais expostas ao sol. As manchas na sua maioria, não coçam, crescem com o tempo, sangram e quando evoluem para feridas, são de difícil cicatrização. No caso do melanoma, uma forma agressiva de câncer de pele, as manchas podem causar coceira e dor.
É importante observar as características das manchas vermelhas e outros sinais e sintomas que possam acompanhá-las, como coceira, dor, febre, aumento de tamanho, sangramentos e alterações de cor para informar ao/a médico/a.
Se as manchas não desaparecerem do corpo em poucos dias, ou for de aparecimento frequente, um/a médico/a dermatologista deve ser consultado.
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Corrimento vaginal esverdeado que não apresenta cheiro nem coceira pode ser decorrente de alterações da flora vaginal. A flora vaginal pode se modificar em diferentes situações como:
- Idade: no começo dos ciclos menstruais e na período próximo a menopausa ou após a menopausa, a vagina passa por modificações que pode alterar as bactérias ali presentes, favorecendo o aparecimento de corrimentos com um padrão diferente do habitual.
- Alterações do ciclo menstrual: durante o ciclo menstrual, as alterações hormonais podem modificar o ambiente vaginal, modificando a flora e causando alterações no corrimento e modificando a sua cor.
- Hábitos de higiene: alguns hábitos de higiene como a utilização excessiva de sabonetes e cremes com odor ou a realização de duchas vaginais também podem mudar o corrimento vaginal O uso de sabonetes impróprios para a região genital podem prejudicar a flora bacteriana normal, mas mesmo o uso de sabonetes íntimos em excesso também podem levar a modificações na cor e características do corrimento.
- Doenças como o diabetes mellitus, podem modificar a flora vaginal, inclusive aumentando a chance de infecções fúngicas, como a candidíase.
- Infecções vulvovaginais: infecções como a vaginose bacteriana e a tricomoníase podem ocasionar corrimento esverdeado sem cheiro se sem coceira.
Entre as infecções que atingem a vagina, se destaca a infecção pelo protozoário chamado Trichomonas vaginallis, chamada tricomoníase. Usualmente está associado a coceira intensa e odor desagradável, porém estes podem estar ausentes. Também pode apresentar-se como corrimento amarelado, pastoso ou grosso e, muitas vezes, bolhoso.
A mulher pode apresentar ainda, dor nas relações sexuais e ao urinar.
O diagnóstico da tricomoníase é realizado através do exame de papanicolau ou após análise do líquido vaginal (Swab). É importante frisar que a tricomoníase é considerada uma doença sexualmente transmissível e o parceiro deve ser examinado e tratado em conjunto, para não haver recontaminação.
Outras situações que podem causar corrimento vaginal verdeHá algumas fases da vida em que é mais comum a ocorrência dos corrimentos vaginais, como no período que antecede a primeira menstruação e na menopausa.
Outra época em que o corrimento é mais comum é no verão, porque o calor favorece a proliferação de bactérias e fungos. Ambientes abafados, quentes e úmidos, como a vagina, propiciam crescimento desses germes.
Na gravidez, corrimento esverdeado também é possivelmente causado pela tricomoníase e não traz prejuízo ao bebê. O tratamento é feito usualmente com antibiótico, de preferência o metronidazol, e não costuma deixar sequelas.
O diagnóstico e tratamento devem ser feitos por médico ginecologista.
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O principal remédio para tratar uma unha inflamada com pus é o antibiótico. Pode ser feito em pomada, creme ou em comprimidos, dependendo da extensão e gravidade da inflamação.
Além dos remédios, para ajudar a aliviar a dor, é recomendado o uso de calor local, limpeza da ferida e cuidados com a região. Evitar trauma e sapatos fechados, por exemplo, acelera o processo de cicatrização.
Se após 2 ou 3 dias com o remédio e todos os cuidados, não observar melhora dos sintomas, procure um médico de família ou dermatologista, para avaliação. Pode ser preciso drenar o pus com um pequeno corte.
Drenar a ferida em casa, não é recomendado e pode piorar a infecção. Procure um profissional capacitado.
Lista de remédios para unha inflamadaAlguns dos antibióticos mais usados para unha inflamada são:
- Bactroban® (mupirocina) - pomada
- Neosporin® - pomada
- Nebacetin® - pomada
- Cefalexina - comprimidos
- Eritromicina - comprimidos
- Clavulin® - comprimidos
A pomada deve ser aplicada na área inflamada, após limpar e secar bem a região, para melhor penetração da medicação. Aplicar pequena quantidade e fechar com curativo estéril. O curativo deve ser trocado pelo menos uma vez ao dia, ou sempre que estiver muito "molhado".
A limpeza pode ser feita com soro fisiológico apenas, ou com sabão neutro.
Remédio caseiro para unha inflamadaO tratamento caseiro inclui:
- Imersão do dedo inflamado em água morna,
- Bicarbonato de sódio ou sal simples - podem ser incluídos na água morna, 1 colher de café para cada 300 ml de água,
- Manter por 15 a 20 minutos,
- Depois secar e evitar umidade.
1. Aplicar calor local, mantendo o pé com a unha inflamada dentro de uma bacia de água morna, durante 20 minutos, 3 a 4 vezes por dia ou aplicar compressas mornas, pelo mesmo tempo. (Na bacia pode ser diluído o bicarbonato de sódio),
2. Após o tratamento com calor local, limpar a região com água corrente e secar bem a região para evitar proliferação de fungos e para ajudar na melhor penetração do antibiótico em pomada,
3. Aplicar pequena quantidade de pomada, mais uma vez para evitar umidade na região,
4. Manter cuidados para acelerar a cicatrização, como: evitar sapatos apertados e fechados, e manter o pé com boa ventilação.
Se a unha continuar encravada ou voltar a encravar, o tratamento deve ser feito por um podólogo, médico de família, ou dermatologista. A unha encravada pode se tornar grave em pessoas com diabetes, má circulação sanguínea e problemas neurológicos.
Nesses casos, a parte encravada da unha é removida e levará de 2 a 4 meses para a unha voltar a crescer. Se o dedo do pé estiver infectado, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
Saiba mais sobre esse assunto nos seguintes artigos:
- Unha inflamada: o que fazer?
- Unha encravada: quais as causas e como desencravar?
- Como acabar com micose de unha? Qual o tratamento?
Referências:
SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
Beth G Goldstein, et al.; Paronychia. UpToDate: Jul 29, 2019.