Perguntas Frequentes
Sim, o colágeno hidrolisado pode ser usado na gravidez e na amamentação, desde que a utilização seja feita sob orientação médica. Recomenda-se também que as grávidas e as mulheres que estão amamentando tomem colágeno sem adição de corantes ou adoçantes.
Não há evidências de que o uso de colágeno hidrolisado em pó ou em cápsulas, nas doses indicadas, possa interferir na qualidade ou na quantidade do leite materno ou prejudicar a saúde do bebê durante a gestação.
O colágeno é uma proteína produzida pelo corpo, presente nas cartilagens, pele, ligamentos e tendões. A partir dos 30 anos, o organismo começa a diminuir a produção de colágeno, o que pode causar flacidez na pele e desgaste articular.
Na gravidez, o colágeno hidrolisado ajuda a manter a hidratação e a resistência da pele, auxiliando a prevenção das estrias. No pós-parto, o seu uso é indicado principalmente para combater a flacidez da pele.
Para maiores informações sobre o uso de colágeno durante a gravidez e amamentação, fale com o seu médico obstetra ou consulte um nutricionista.
Significa que o valor dos leucócitos está aumentado, e a causa mais comum de aumento dos leucócitos no exame de urina é a infecção urinária.
Exame de urinaO exame de urina é utilizado para avaliar o funcionamento e presença de doenças no sistema urinário. Nessa análise, existem dados já estipulados para avaliação, com os seus valores de referência para normalidade.
Os parâmetros usados na grande maioria dos laboratórios de análise são:
- Coloração;
- PH;
- Densidade;
- Glicose;
- Proteínas;
- Corpos cetônicos;
- Hemoglobina;
- Bilirrubina;
- Urobilinogênio;
- Nitritos;
- Leucócitos e
- Células epiteliais.
Os leucócitos são os nossos glóbulos brancos, células de defesa, portanto costumamos encontrar poucos, alguns ou nenhum leucócito na urina, em termos de valores, 5 por campo, ou menos do que 10.000 células por ml.
No caso de aumento dos leucócitos, a primeira hipótese diagnóstica é uma infecção urinária, porém existem outras causas, embora menos comuns, para esse achado. Podemos citar: Casos de trauma, uso de certos medicamentos e uso de substâncias irritantes, como para higiene íntima.
Dessa maneira, é fundamental que o exame seja avaliado por um médico clínico geral, médico da família ou urologista, que junto a história clínica e exame físico, será capaz de diagnosticar e oferecer as orientações necessárias.
Saiba mais sobre esse assunto em: Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados
Em geral, a moleira do bebê se fecha até os 18 meses, sendo considerado normal quando alcança os 2 anos de idade (24 meses).
O fechamento da moleira ou fontanela, como é conhecida pelos médicos, começa por volta dos 8 meses, podendo permanecer aberta até os 2 anos de idade em algumas crianças. Durante esse período, é fundamental que a fontanela permaneça aberta para permitir o crescimento do cérebro.
A moleira é o espaço existente entre os ossos cranianos do bebê. Com o passar do tempo, os ossos da cabeça vão crescendo até que se encostam e "colam" uns nos outros, fechando a fontanela, em média aos 18 meses (1 ano e meio). Quando a moleira fecha antes do tempo (geralmente antes dos 6 meses), pode ser necessário fazer uma cirurgia para abrir espaços no crânio, de maneira que o desenvolvimento neurológico não seja prejudicado.
Fontanela (moleira) em bebêUma das funções da moleira é permitir que os ossos do crânio do bebê se sobreponham no momento do parto, facilitando a sua passagem pelo canal do parto. Após o nascimento, sua principal função é fornecer espaço para o encéfalo se desenvolver, além de proteger o cérebro.
O toque na moleira deve ser sempre suave, pois trata-se de uma região da cabeça que ainda não tem osso. Também é importante ter atenção ao estado da fontanela: moleira alta ou tensa, pode ser sinal de doenças ou problemas cerebrais, enquanto que moleira baixa pode indicar desidratação.
Qualquer alteração na moleira do bebê deve ser comunicada ao médico pediatra.
Saiba mais em:
O nitrito positivo na urina sugere infecção urinária. Entretanto, para confirmar a presença da infecção, é necessário realizar urocultura.
A urinocultura ou urocultura, é o exame de urina mais específico, capaz de identificar a bactéria causadora da infecção e ainda aponta os antibióticos eficazes para o tratamento.
Causas de nitrito positivo na urina Infecção urináriaA urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma os nitratos em nitritos. Deste modo, se no seu exame de urina o resultado encontrado é nitrito positivo, é possível que haja uma infecção urinária.
A infecção urinária é provocada por micro-organismos que afetam o sistema urinário. Pode ocorrer na bexiga (cistite), uretra (uretrite) e nos rins (pielonefrite).
É importante que você saiba também que nem todas as bactérias transformam nitrato em nitrito. Por este motivo, um exame de urina com nitrito negativo não descarta completamente uma infecção urinária.
Os principais sintomas de infecção urinária são:
- Necessidade frequente e urgente de urinar,
- Quantidade de urina reduzida a cada micção,
- Ardência ao urinar,
- Dor no baixo ventre,
- Urina mais amarelada e com mau cheiro.
Na presença destes sintomas, é importante buscar um médico de família ou ginecologista para efetuar o tratamento adequado.
Pedra nos rinsNitrito positivo na urina pode também ser um sinal de pedras nos rins. Os cálculos renais ou pedras nos rins, como é conhecido, é a formação de massas endurecidas nos rins ou no sistema urinário, devido ao acúmulo de cristais na urina. É uma condição das mais dolorosas que existem.
Além de nitrito positivo, é importante que você esteja atento aos seguintes sinais de pedras no rins:
- Cólica renal: dor intensa na lombar do lado esquerdo ou direito que irradia para a região do baixo ventre e virilha. Nas mulheres pode irradiar para vulva e, nos homens, para os testículos,
- Febre,
- Vômito,
- Redução do volume de urina,
- Necessidade frequente de urinar,
- Presença de sangue na urina.
Nos casos de suspeita pedras nos rins, você deve buscar o mais rapidamente possível, um serviço de emergência.
Tratamento do nitrito positivo na urinaNas infecções urinárias, o tratamento de nitrito positivo na urina é efetuado com o uso de antibióticos. O remédio será escolhido com base nos sintomas, nas condições de saúde de cada pessoa e se possível, no resultado da urocultura.
Nos casos de pedras no rins, é necessário internamento em emergência hospitalar e o tratamento inclui o uso de medicamentos para dor e antibióticos. Além disso, pode ser indicada a quebra das pedras com ondas de choque (litotripsia) ou retirada por cirurgia.
Nas situações em que o nitrito na urina é positivo e a pessoa não apresenta sintomas, o tratamento costuma ser apenas de acompanhamento e repetir o exame de urina, de acordo com a orientação médica.
Quando devo procurar um médico?- Dores intensas na bexiga, costas ou baixo ventre,
- Febre alta (acima de 38ºC),
- Presença de sangue na urina.
Sempre que apresentar um desses sintomas, procure o quanto antes um serviço médico para avaliação.
Para saber mais sobre nitritos e outros exames de urina, você pode ler:
Nitrito na urina: o que isso significa?
Bactérias na urina são sinal de infecção urinária?
Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Para alguns pacientes ainda é a melhor opção, porém cada vez mais a resistência das bactérias vai aumentando, para algumas pessoas não resolve mais.
A média de duração de um ciclo menstrual normal é de 28 a 35 dias. Lembrando que o ciclo começa no primeiro dia de menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.
O uso de métodos anticoncepcionais hormonais altera o ciclo menstrual normal e, portanto, não serve de parâmetro para a questão aqui colocada.
A maioria das mulheres tem um ciclo de 28 dias, em média. Porém, algumas podem ter ciclos mais curtos, com menos de 28 dias, enquanto outras mulheres podem ter ciclos menstruais longos, com mais de 35 dias. Essa variação também é comum e normal.
Mesmo assim, o número de dias do ciclo menstrual não é constante ao longo da vida. O calendário do ciclo menstrual muda com o passar dos anos e após gestação.
Em geral, após a menarca (primeira menstruação), a adolescente apresenta ciclo menstrual longo e sangramentos mais prolongados durante a menstruação. Isso vai mudando ao longo da vida da mulher e, perto da menopausa (última menstruação), os ciclos vão se tornando mais curtos e o sangramento escasso.
Algumas mulheres apresentam ciclos irregulares e com isso a duração de cada ciclo pode ser variável e, consequentemente, esses ciclos podem apresentar uma duração de dias menores de 28 dias ou maiores de 35 dias.. Outras mulheres podem apresentar também ciclos anovulatórios em que a ovulação não ocorre.
O que é ciclo menstrual ?O ciclo menstrual compreende o intervalo de tempo entre duas menstruações. Ele começa no dia que vem a menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.
Nesse intervalo de tempo, ocorre a liberação de alguns hormônios que irá provocar a saída de um óvulo do ovário. Esse processo é conhecido como ovulação.
Após a ovulação, não havendo fecundação, o óvulo regride e o útero irá descamar (menstruação). O primeiro dia que desce a menstruação é o primeiro dia do ciclo menstrual.
Portanto, o ciclo menstrual pode ter entre 24 e 35 dias, dependendo de cada mulher e da fase em que está na vida.
Para maiores esclarecimentos sobre o seu ciclo menstrual, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
O tratamento da fístula anal é quase sempre feito através de cirurgia. A operação permite abrir e expor o trajeto fistuloso (fistulotomia) ou fechar esse trajeto suturando o local fistulectomia). O tipo de cirurgia é escolhido de acordo com as características e a profundidade da fístula.
O tratamento das fístulas anais mais superficiais normalmente é mais simples. A técnica escolhida nesses casos é a fistulotomia, que consiste em abrir e fazer uma raspagem dos trajetos. Na cirurgia é feita uma abertura nos tecidos até chegar à fístula, expondo o seu trajeto e permitindo que a fístula cicatrize de dentro para fora.
Já as fístulas mais complexas podem ser difíceis de tratar. Por exemplo, se a fístula anal tiver um trajeto alto e envolver o músculo esfíncter, a abordagem do tratamento torna-se mais difícil e delicada. O esfíncter controla a abertura do ânus e, consequentemente, a eliminação de fezes e gases.
Quando a remoção ou a exposição da fístula pode destruir esse músculo, é realizada uma drenagem do trajeto por meio de um fio cirúrgico que deixa o canal limpo e aberto, impedindo o desenvolvimento de abcessos.
A colocação desse fio, chamado sedenho, favorece a cicatrização simultânea dos tecidos e ajuda a evitar a incontinência fecal.
Após a limpeza da fístula, também é possível fechar a sua abertura interna e preencher o trajeto fistuloso com uma substância específica que favorece a cicatrização a partir do interior.
Outra forma de fechar a abertura interna da fístula é colocando um retalho feito com a mucosa que recobre o canal anal e o reto. Esse procedimento cirúrgico é usado sobretudo para tratar casos de fístulas anais mais complexas ou que acometem uma grande área do esfíncter.
As cirurgias de fístula anal geralmente são feitas em duas etapas. Isso significa que os pacientes são submetidos a 2 procedimentos cirúrgicos durante o tratamento. O tempo de espera entre cada operação varia entre 2 e 4 meses.
O objetivo do tratamento cirúrgico é eliminar a fístula e preservar a função do esfíncter. Vale lembrar que a fístula pode voltar após a cirurgia, não importa a técnica utilizada.
A cirurgia de fístula anal deve ser feita por um médico cirurgião coloproctologista.
Também pode lhe interessar o artigo: Fissura anal tem cura? Qual o tratamento?
A cirurgia de hemorroida pode ser feita de diversas formas a depender do grau da hemorroida e da indicação clínica do/a paciente.
Em geral, as hemorroidas internas que não são exteriorizadas podem ser removidas com escleroterapia ou laqueadura com elástico.
Na escleroterapia, o/a proctologista injeta uma substância que provoca o fechamento desse vaso sanguíneo dilatado e, por consequência, acaba com a hemorroida.
Na laqueadura, é aplicado um elástico na base da hemorroida para cessar o fluxo de sangue e fechar a hemorroida.
As hemorroidas externas ou que possuem um grau avançado de exteriorização podem ser removidas por meio de cirurgia, com necessidade de anestesia geral ou raquidiana, em que é feito o corte da hemorroida e a posterior retirada do vaso sanguíneo afetado.
Outras técnicas também podem ser indicadas como por exemplo:
- Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) em que o vaso sanguíneo que supre a hemorroida é suturado sem a necessidade de cortes;
- Laser;
- Crioterapia;
- Coagulação por raios infravermelhos;
- Grampeamento - técnica de hemorroidopexia (PPH).
O tempo de recuperação será diferente de acordo com a técnica cirúrgica empregada, podendo variar de 7 a 30 dias. Esse tempo também pode ser maior caso a pessoa apresente alguma complicação como infecção no sítio cirúrgico.
Leia também:
Sim.
Com indicação médica o omeprazol pode ser usado pela gestantes.
Não há muitos estudos em mulheres grávidas que comprovem os possíveis riscos do omeprazol para o feto. Por isso, ele só deve ser usado quando os benefícios superam os possíveis riscos.
Quem decide isso será o/a médico/a que melhor orientará quando e como fazer o uso do omeprazol na gravidez.
O tempo para que a barriga volte ao normal dependerá do peso da mulher, da quantidade de peso que ela ganhou durante a gravidez, da quantidade de tecido adiposo presente na barriga, do tipo de parto e da presença da amamentação.
O aumento do útero durante a gestação é a explicação pelo aumento da barriga. Logo após o parto, o útero começa a reduzir de tamanho e sua musculatura continua a contração para que ele volte ao tamanho anterior à gestação:
- Em 24 horas depois do parto, o útero se localiza na altura do umbigo.
- 1 semana após o parto: entre o umbigo e o púbis.
- 2 semanas após o parto já não é palpável na região abdominal
- 6 a 8 semanas após o parto o útero já estará do tamanho que era antes da gravidez.
Toda essa retração pode ser influenciada por alguns fatores e a barriga volta mais rápido ao padrão anterior nos casos:
- tipo de parto - parto normal;
- presença de amamentação;
- primeira gestação.
A atividade física associada à dieta saudável vão colaborar na recuperação.
Esses cuidados do período pós parto deve ser acompanhado pelo/a médico/a obstetra ou médico/a de família que irá avaliar clinicamente a readaptação da mulher.
O posicionamento do coração dentro da caixa torácica ou a prática de exercícios físicos são as causas mais comuns desse tipo de alteração em pessoas saudáveis, isoladamente este tipo de alteração não tem muito significado.
O tratamento para flebite inclui:
- Aplicação de calor úmido no local;
- Medicamentos anti-inflamatórios;
- Repouso com elevação da perna;
- Orientação para movimentação ativa da perna, para evitar imobilização e formação de coágulos que podem se desprender e tornar-se trombos;
- Uso de meia elástica compressiva;
- Uso de anticoagulantes;
- Tratamento cirúrgico (em alguns casos).
As complicações mais graves da flebite são a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar, embora na maioria dos casos a evolução seja de caráter benigno, sem comprometimento da circulação e raramente apresentando embolismo pulmonar.
É fundamental que ao notar os primeiros sinais e sintomas de flebite, o/a paciente procure ou seja encaminhado para o/a médico/a angiologista, para uma avaliação adequada do comprometimento vascular existente.
Veja também o artigo: O que é flebite e quais os sintomas?
Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido o tratamento será realizado, com maiores chances de uma resposta satisfatória ao tratamento.