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Perguntas Frequentes

Como tirar caroços da orelha?

Para retirar caroços na orelha é necessário, primeiramente, conhecer a origem desses caroços, que podem ser linfonodos aumentados, cistos benignos ou malignos, como o câncer.

Os linfonodos ou gânglios linfáticos estão presentes no corpo todo, fazem parte do sistema de defesa do organismo e atuam nas regiões próximas à eles. Portanto, uma infecção no ouvido, na garganta, na boca ou no couro cabeludo poderia causar um aumento dos linfonodos localizados próximos à orelha, deixando-os inchados, com aspecto de caroços. Nesse caso, não há necessidade de retirá-los, pois geralmente eles voltam ao seu tamanho normal quando a infecção é curada.

Outras causas do aparecimento de lesões nessa região com aspecto de caroços são: cistos epidérmicos, lipomas e cistos pilosos ou sebáceos. Esses nódulos ou caroços podem ser retirados através de procedimento cirúrgico, geralmente com anestesia local, em um consultório ou ambulatório médico, podendo ser necessária a realização de biópsia (análise laboratorial das células do local) para a confirmação do diagnóstico. 

Já o carcinoma basocelular ou epitelioma basocelular, que também pode ter o aspecto de um caroço, é originado das células da pele (epiteliais) e pode invadir as suas camadas, cartilagem e ossos, mas raramente causa metástase, ou seja, atinge órgãos distantes; é um dos tipos de câncer de pele. A sua retirada é feita através de um procedimento cirúrgico e pode ser associado com radioterapia, quimioterapia e medicamentos de uso local, conforme a necessidade.

O cirurgião geral ou o dermatologista podem diagnosticar e tratar essas lesões que surgem nas orelhas.

O que pode causar fraqueza muscular?

A fraqueza muscular pode ter várias causas:

  • doenças neurológicas: esclerose amiotrófica lateral, paralisia de Bell, paralisia cerebral, síndrome de Guillain-Barré, esclerose múltipla, compressão de um nervo (por exemplo, causada por um disco deslocado na espinha vertebral), derrame (acidente vascular cerebral), poliomielite, miastenia gravis, mielite transversa, deficiência de vitamina B12, neuropatia diabética;
  • doenças musculares: distrofia muscular de Becker, dermatomiosite, distrofia muscular de Duchenne, distrofia miotônica;
  • doenças metabólicas: doença de Addison, hiperparatireoidismo, baixos níveis de sódio ou potássio, tireotoxicose;
  • problemas psicológicos: depressão, sintomas imaginários, histeria (reação de conversão), fibromialgia, síndrome da fadiga crônica;
  • outros: botulismo, envenenamento (inseticidas, ostras), anemia.

Leia também: O que é distrofia muscular?

Ao avaliar o sintoma de fraqueza muscular, é importante saber:

  • início e tempo de duração: algumas doenças, como as distrofias musculares e a paralisia cerebral são de início nos primeiros anos de vida;
  • se é objetiva ou subjetiva, ou seja, se há diminuição de força muscular no exame clínico ou não;
  • quais membros são acometidos: no caso da esclerose múltipla, compressão de nervo e derrame, o acometimento usualmente é assimétrico;
  • quais partes do corpo são acometidas: no caso da neuropatia diabética e deficiência de B12, por exemplo, o acometimento é distal e simétrico; já na dermatomiosite, o acometimento usualmente é proximal;
  • antecedentes familiares e pessoais de doenças ou sintomas similares.

Para determinar a causa da fraqueza muscular é indispensável a realização de um exame clínico completo, incluindo o exame neurológico. Muitas vezes, será necessária a realização de exames complementares, como uma eletroneuromiografia e alguns exames laboratoriais para determinar a causa da fraqueza muscular.

Se você apresentar fraqueza muscular exagerada, não associada a infecções agudas ou esforço físico, deve procurar um médico neurologista ou um pronto atendimento para uma melhor avaliação e tratamento.

Falta de libido: o que pode ser e o que fazer?

A falta de libido atualmente está muito associada a questões psicológicas, como sobrecarga de trabalho, estresse e ansiedade. No entanto, pode acontecer por diversos de problemas, de origem física ou psicológica, tais como:

  1. Idade avançada - é natural que a libido diminua com o passar dos anos, devido a redução dos níveis hormonais;
  2. Problemas conjugais, financeiros - situações que causam estresse, tristeza, e perda de interesse nas atividades de vida habituais, como a relação a dois, em família, ou com amigos;
  3. Desordens hormonais - problemas endocrinológicos também devem ser investigados, como hipotiroidismo, e outros problemas hormonais;
  4. Uso de medicamentos - alguns medicamentos têm como efeito colateral possível, a redução da libido, como, por exemplo, calmantes, antidepressivos, anticoncepcionais;
  5. Problemas psicológicos - depressão, ansiedade, síndrome de pânico;
  6. Cansaço e fadiga - o excesso de trabalho ou de atividade física, podem ter como consequência um cansaço físico e desgaste intenso, que resulta na falta de prazer.

Sabendo que para quase todos os casos existe um tratamento eficaz, a primeira medida a ser tomada é buscar um atendimento médico, para avaliação clínica, esclarecimento das suas dúvidas e realização de exames que definam o seu diagnóstico.

Após concluir a causa do problema, o tratamento poderá ser iniciado.

Falta de libido na mulher

Na mulher, a falta de libido pode estar associada principalmente ao estresse, cansaço, mas também deve sempre ser investigada a questão hormonal, com pesquisa de função da glândula tireoide e sinais de fases do ciclo natural da mulher, como a menopausa.

Na menopausa, fatores como redução de hormônio estrogênio, calores noturnos e secura vaginal causam grande incômodo durante as relações, gerando consequentemente, o desinteresse.

A falta de libido na mulher também é bastante acentuada no período pós-parto, podendo se estender por até 1 ano. Nesses casos, existem fatores físicos e psicológicos associados. O aumento do hormônio prolactina, para estimular a produção de leite na amamentação, é um fator físico importante, enquanto a tensão e a ansiedade geradas com os cuidados de um bebê recém-nascido são um fator psicológico.

Outras situações que levem ao aumento de prolactina, como tumores de hipófise e alguns medicamentos de uso crônico, podem bloquear a produção dos hormônios femininos, gerando um quadro clínico semelhante ao da menopausa.

Falta de libido no homem

Nos homens, as causas mais comuns de falta de libido estão associadas à idade avançada, estresse e problemas financeiros.

Entretanto, deve fazer parte de uma avaliação médica, alguns exames complementares, com estudo de níveis hormonais e o que mais achar necessário para definição da causa.

Em homens com mais de 50 anos, uma das causas mais comuns de falta de libido é a diminuição da produção do hormônio masculino, testosterona. Isso pode ser causado pela idade, uso de certos medicamentos, doenças dos testículos, da hipófise ou do hipotálamo, localizados no cérebro.

Vale lembrar que até 30% dos homens com mais de 45 anos apresentam sintomas causados pela baixa produção de testosterona. A falta do hormônio aumenta também os riscos de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, perda de massa óssea, aumento da gordura visceral, distúrbios do sono, cansaço, irritabilidade e depressão. Nesses casos, o tratamento é feito com reposição hormonal.

Os fatores psicológicos também exercem um importante papel na falta de libido no homem. Dentre as principais causas estão o cansaço, o trabalho extenuante, a ansiedade, depressão e situações de insegurança. A falta de libido decorrente dessas causas afeta sobretudo homens entre 30 e 39 anos. Para esses casos, o tratamento é feito principalmente com aconselhamento e apoio psicológico.

O que fazer para combater a falta de libido? 1. Terapia e Atividade física

Se a causa da falta de desejo for o estresse, é recomendável fazer terapias ou atividades que ajudem a lidar ou aceitar os problemas, como atividade física ou atividades de lazer prazerosas.

A terapia de casal também pode ajudar a resolver o problema se este estiver relacionado com falta de comunicação, falta de intimidade ou outras questões conjugais.

2. Exposição ao sol

Estudos recentes sugerem que a maior exposição à luz do sol auxilia o aumento da produção de testosterona, aumentando a libido do homem.

3. Dieta mediterrânea

Além da dieta mediterrânea, que parece contribuir para uma atividade sexual mais satisfatória.

4. Consulta médica com especialista (ginecologista ou urologista)

Embora as terapias e estilo de vida saudável sejam comprovadamente benéficos para os problemas de libido, a consulta médica com especialista, ginecologista para as mulheres e urologsta pra os homens, é fundamental. Se houver algum problema físico que interfira nesse sintoma, ele pode ser rapidamente identificado e tratado.

Sendo um problema hormonal, pode causar mais prejuízos a saúde, além da dificuldade sexual, por isso, deve fazer parte do planejamento de tratamento, a avaliação médica.

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Bursite tem cura? Qual o tratamento?

Sim, na maioria das vezes a bursite pode ser totalmente curada.

A melhora se inicia nos primeiros 2 a 3 dias de tratamento, com a recuperação completa dentro de poucas semanas, se for seguido o tratamento rigorosamente. O tratamento consiste em repouso, compressas de gelo e medicamentos anti-inflamatórios, quando necessário.

No entanto, alguns fatores e situações podem atrasar essa melhora, podendo demorar meses ou até mais de um ano, para a resolução completa dos sintomas.

Tratamento para bursite

O tratamento se baseia em:

  • Repouso,
  • Bolsa de gelo,
  • Medicamentos para dor (quando preciso),
  • Antibioticoterapia (no caso de infecção),
  • Retirar os fatores que causam a inflamação,
  • Injeção de corticoides
  • Cirurgia.

O antibiótico só deve ser prescrito em casos de infecção. Não é o mais comum, porém existem casos de complicação da inflamação, que origina uma infecção. Nesses casos é preciso incluir o uso de medicamentos antibióticos, por via oral, ou injetados diretamente na bursa.

A injeção com corticoides e/ou cirurgia são indicadas nos casos mais graves, ou que não respondem ao tratamento convencional, porém é raro.

Os principais objetivos do tratamento são: 1. Acalmar a dor

Algumas medidas podem ser tomadas para tratar a dor causada pela bursite, entre elas proteger a articulação (diminuindo a movimentação) com uso de tipoias, descansar a articulação, aplicar bolsas de gelo ou compressas frias durante 20 minutos, 4 vezes ao dia, e fazer sessões de fisioterapia (quando recomendado pelo médico).

Como a bursa está inflamada, é essencial descansar e evitar movimentos que causam dor, para que a pressão no local diminua.

Na bursite aguda grave, pode ser indicado uso de corticoides por via oral por alguns dias para auxiliar no alívio da dor e da inflamação. Quando a dor diminuir, a prática de exercícios específicos ajuda a recuperar a amplitude e o movimento da articulação.

Os exercícios são importantes também para fortalecer os músculos, retornando sua função por completo.

No caso da bursite crônica, o tratamento é semelhante. Porém, o repouso ou a imobilização não costumam ser suficientes.

2. Eliminar os fatores que causam bursite

Alguns cuidados para eliminar fatores que causam ou pioram o quadro de bursite:

  • Evitar posturas que aumentem a pressão na bursa, como ficar na mesma posição durante muito tempo;
  • Evitar apoiar o corpo sobre um único braço;
  • Evitar a prática de atividades que forcem demasiadamente as articulações;
  • Pode ajudar a utilização de proteções acolchoadas também é recomendada;
  • Manter o peso ideal, reduzindo sobrecarga nos joelhos.
3. Terapia de manutenção

A manutenção deve ser feita assim que termine os sintomas de dor, vermelhidão e edema, típicos da crise aguda. O fortalecimento da musculatura e orientação quanto a movimentação correta da articulação que foi atingida.

Essa fase do tratamento deve ser acompanhada por fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.

Fatores que atrasam a recuperação nos casos de bursite: 1. Atraso no diagnóstico e início de tratamento

A demora em iniciar o tratamento correto é muito comum. Seja porque a pessoa tenta inicialmente um tratamento caseiro ou simplesmente aguardar a dor "passar", ou porque procurou um médico, mas não pôde começar o repouso imediatamente.

2. Idade

Outro fator é a idade, estudos comprovam que quanto mais jovem, melhor a resposta e mais chances de curar completamente a bursite. Pessoas idosas, costumam ter problemas articulares e circulatórios associados, o que interferir no tempo de recuperação.

3. Doenças crônicas

A presença de doenças crônicas também interfere na recuperação da doença, por induzir reações inflamatórias ou reduzir a imunidade do organismo, aumentando inclusive o risco de infecção local. A diabetes e a artrite reumatoide são exemplos de doenças que aumentam o risco de bursites.

4. Infecção

A bursite aumenta o risco de uma infecção local, pelo edema e calor local, ambiente propício para a proliferação bacteriana. Nesses casos a dor é mais intensa, pode haver febre, e piora dos sintomas, apesar do tratamento. Na suspeita de infecção, procure um médico para avaliação e início do antibiótico.

5. Profissão

Dependendo da profissão e/ou atividades exercidas, para o bom resultado do tratamento de bursite, é preciso interrompê-los, mesmo que temporariamente. É o caso de atletas de alto rendimento, manicures, pianistas ou digitadores.

Sendo assim, um dos pilares de tratamento para a bursite, é avaliar possíveis causas para a inflamação e afastar de imediato essa agressão à articulação. Mesmo que para isso, precise se afastar do trabalho temporariamente.

Bursite no cotovelo O que é bursite?

A bursite é uma inflamação da bursa, uma espécie de bolsa cheia de líquido presente nas grandes articulações como ombros, cotovelos, quadris e joelhos. A bursa protege os tecidos ao redor das articulações e evita o atrito entre o tendão e o osso, protegendo o tendão e evitando o seu desgaste.

A bursa também favorece o deslizamento entre ossos, ligamentos e tendões, além de proteger as extremidades dos ossos nas articulações.

Contudo, pode haver lesão ou desgaste dos tendões, o que causa inflamação do tendão (tendinite). Quando a inflamação chega à bursa é denominado bursite.

A bursite pode ser provocada por uso excessivo da articulação, excesso de carga, traumatismos ou ainda doenças, como artrite reumatoide.

Quais são os sintomas de bursite?

O sintoma inicial da bursite é a dor, que varia de intensidade e surge ao movimentar a articulação. As articulações mais afetadas pela bursite são as grandes articulações como ombro, joelho, cotovelo e quadril.

Além da dor, é comum ocorrer a restrição ou limitação dos movimentos da articulação afetada, bem como diminuição da força muscular, inchaço, vermelhidão e calor local.

Quando o acúmulo de líquido na articulação é significativo, a dor permanece mesmo durante o repouso, o que limita a movimentação da articulação.

Em caso de suspeita de bursite, um médico clínico geral ou ortopedista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.

Saiba mais sobre esse assunto no link: O que é bursite e quais os sintomas?

O que significa alterações celulares benignas reativas ou reparativas?

Quando o papanicolau mostra que foram encontradas alterações celulares benignas reativas ou reparativas, significa que o colo do útero apresenta sinais de inflamação, provavelmente devido a doenças benignas, sem gravidade.

Alterações celulares benignas reativas ou reparativas não são sinal de câncer. Porém, podem indicar infecções vaginais, como:

  • Vaginose bacteriana: é a alteração da flora vaginal, com crescimento bacteriano anormal.
  • Candidíase vaginal: é causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans.
  • Tricomoníase: é uma infecção pelo protozoário Trichomonas Vaginalis.

Outras situações como trauma, atividade sexual, uso de medicamentos vaginais ou mesmo o uso de DIU também podem levar a este tipo de resultado no papanicolau.

O resultado do exame de papanicolau deve ser sempre conferido e visto por um médico de família ou ginecologista, para melhor avaliação do resultado.

Referências:

Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.

Qual a diferença entre dor de barriga e dor abdominal?

Na verdade a diferença é mais uma questão de nomenclatura. Dor de barriga é um termo popular que significa dor na barriga ou abdômen, muitas vezes também usado para designar diarreia. Dor abdominal é o termo médico que significa dor na barriga ou abdômen.

A dor de barriga pode ter diversas causas. Uma vez que o abdômen e a cavidade pélvica abriga vários órgãos, o diagnóstico da origem da dor é difícil e um desafio. Há situações em que a dor é proveniente de algum órgão do tórax.

Porém, na maior parte dos casos, a dor de barriga não é sintoma de nenhuma doença grave. A dor muitas vezes é causada por cólicas intestinais provocadas por gases ou prisão de ventre.

Contudo, se a dor for muito forte e vier acompanhada por vômitos, diarreia com sangue e febre, um médico deve ser consultado com urgência.

A localização exata do local da dor ajuda a diagnosticar a causa, mas muitas vezes não é suficiente. Também é importante avaliar as características da dor (cólica, pontadas), quanto tempo dura, os fatores que influenciam a dor, bem como a presença de outros sinais e sintomas associados, como vômitos, diarreia, febre ou icterícia (pele e olhos amarelados).

Quais as principais causas de dor de barriga?

Além dos gases intestinais e da prisão de ventre, outras possíveis causas para a dor de barriga incluem:

  • Colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar);
  • Gastrite e úlcera péptica;
  • Hepatite aguda;
  • Pancreatite aguda;
  • Diverticulite;
  • Apendicite ou infecção intestinal;
  • Obstrução;
  • Infarto e isquemia intestinal;
  • Problemas ginecológicos;
  • Infecção urinária;
  • Tumores;
  • Doença de Crohn ou retocolite ulcerativa;
  • Cetoacidose diabética.

Se a dor de barriga tiver duração prolongada ou piorar progressivamente, ou vier acompanhada de febre, vômitos ou pele e olhos amarelados (icterícia), procure um serviço de urgência.

Se a dor vai e vem e aparece já a algum tempo, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um gastroenterologista para uma avaliação.

Cisto no rim pode virar câncer?

Os cistos renais são em sua maioria benignos, ou seja, não têm chances de virar câncer. Contudo, alguns cistos podem, sim, evoluir para câncer de rim.

Para determinar o risco de malignidade de um cisto no rim, criou-se uma classificação (Bosniak) que divide os cistos renais em simples ou complexos, conforme as características observadas nos exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Os cistos dos tipos Bosniak I e II são definidos como cistos renais simples, enquanto que os dos tipos Bosniak IIF, III e IV são classificados como cistos renais complexos.

Os cistos renais simples são benignos, com paredes finas, regulares e sem septos (reentrâncias da parede no interior do cisto). Também não apresentam calcificações no seu interior, que é preenchido com líquido. Esses cistos não apresentam risco de evoluírem para câncer.

Já os cistos renais complexos (Bosniak III e IV) possuem características sugestivas de tumor e muitas vezes precisam ser removidos cirurgicamente. Suas paredes são grossas, irregulares, com septos e o seu interior possui calcificações ou conteúdo sólido.

Os cistos renais complexos tipo Bosniak IIF têm características difíceis de serem incluídas nas categorias II ou III. Possuem múltiplos septos e a sua parede ou os septos apresentam calcificações. Pode ou não evoluir para câncer, por isso esses cistos devem ser acompanhados regularmente com exames de imagem.

Portanto, o risco de um cisto renal ser maligno está diretamente relacionado com a classificação de Bosniak. Quanto mais grossas forem as paredes do cisto, quanto mais septos ele apresentar e quanto mais calcificações houver no seu interior, maior é o seu número na classificação e maior é o risco de estar associado ao câncer.

Saiba mais em: 

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Qual a espessura ideal do endométrio para engravidar?

A espessura ideal do endométrio para engravidar é de 7 mm a 14 mm. Essa é a espessura endometrial necessária para a implantação do embrião no útero, que é o que consolida a gravidez.

Mulheres com endométrio fino (menos de 6 mm) na fase de implantação (5 a 7 dias depois da ovulação) têm menos chances de engravidar.

Mesmo usando medicamentos que induzem a ovulação, dificilmente será possível engravidar com um endométrio de espessura inferior a 6 mm.

A espessura e o aspecto do endométrio são importantes para verificar a capacidade reprodutiva da mulher. Um endométrio fino não é capaz de "segurar" o embrião no útero.

Portanto, mesmo que ocorra o encontro do óvulo com o espermatozoide, a gestação não acontece, pois o embrião (óvulo fecundado) não consegue se implantar na camada interna do útero (endométrio).

Dependendo do caso, o médico ginecologista poderá prescrever medicamentos que ajudam a aumentar a espessura do útero, de maneira a tornar possível uma gravidez.

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3 Remédios Naturais para Combater a Ansiedade

Os remédios naturais para ansiedade, nervosismo e estresse geralmente são feitos com ervas ou pantas com propriedades calmantes, como os chás de erva-cidreira, camomila e erva-de-são-joão.

Essas ervas atuam no sistema nervoso central, proporcionando uma sensação de tranquilidade e bem-estar que relaxa e melhora a ansiedade.

Veja como preparar esses 3 remédios naturais para combater a ansiedade:

  1. Chá de erva-cidreira, também conhecida como Melissa:

    • Ingredientes:

      • 2 colheres de sobremesa de erva cidreira;
      • 150 ml (1 xícara de chá) de água fervente.
    • Como fazer e tomar:
      • Adicione a erva cidreira na água fervente;
      • Desligue o fogo e deixe tapado por 10 minutos;
      • Coe o chá e beba uma xícara de chá de erva-cidreira, 3 vezes ao dia;
    • Contraindicações e efeitos colaterais: Não deve ser usado em casos de hipotireoidismo ou pressão baixa.
  2. Chá de camomila:
    • Ingredientes:
      • 1 litro de água fervente;
      • 1 colher de sopa de camomila;
    • Como fazer e tomar:
      • Coloque a camomila na água fervente;
      • Desligue o fogo e deixe tapado por 10 minutos;
      • Coe o chá e tome uma xícara de chá de camomila, 3 a 4 vezes ao dia.
    • Contraindicações e efeitos colaterais: Em excesso, pode causar náuseas;
  3. Chá de erva-de-são-joão:
    • Ingredientes:
      • 20g de erva-de-são-joão;
      • Meio litro (500 ml) de água.
    • Como fazer e tomar:
      • Coloque a erva-de-são-joão e a água numa panela;
      • Deixe ferver durante 10 minutos;
      • Coe e beba 3 xícaras de chá de erva-de-são-joão por dia;
    • Contraindicações e efeitos colaterais: É contraindicada em caso de gravidez e para mulheres que tomam anticoncepcional; pode causar efeitos colaterais como fadiga, boca seca, ausência de orgasmo, aumento da transpiração e da frequência urinária.

Esses remédios naturais ajudam a controlar e combater casos leves de ansiedade. Se os sintomas persistirem, consulte um médico clínico geral, médico de família para uma avaliação.

Existem medicamentos específicos e outros tipos de tratamento para ansiedade que podem ser necessários, de acordo com o caso. Em casos mais graves pode ser necessário a avaliação também por um médico psiquiatra.

Leia também: Os transtornos de ansiedade têm cura? Qual o tratamento?

Injeção anticoncepcional interrompe a gravidez?

Injeção anticoncepcional não é abortiva (até porque se fosse não seria vendida no Brasil, já que o aborto é proibido em nosso país).

Estou amamentando e tomando Norestin, veio a menstruação!

Pode acontecer de menstruar sim, o mais comum é não vir nada, mas eventualmente a menstruação pode aparecer. O importante é continuar tomando o anticoncepcional, no mesmo horário e evitar esquecimentos, para manter a proteção contraceptiva.

Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.

O que é o Norestin?

O Norestin é uma pílula anticoncepcional composto apenas pela noretisterona, um progestógeno em dose baixa. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.

Qual a eficácia do Norestin?

São pilulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.

Nas mulheres que estão amamentando quando as pílulas são usadas normalmente, ocorre 1 gravidez para 100 mulheres durante o primeiro ano de uso. Já em mulheres que não estão amamentando este número sobe para 3 a 10 episódios de gravidez a cada 100 mulheres por ano.

Quais os efeitos adversos mais comuns do Norestin?

O uso do Norestin pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão a amamentar.

Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.

Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.

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Quero saber o que significa essas alterações no meu exame?

Assim como todos os outros exames que existem a ultrassonografia transvaginal é somente uma parte do todo (história clínica, exame físico, suposições diagnósticas, exames, resposta terapêutica...). No seu caso é um exame alterado, que diz muita coisa, vai ser de grande ajuda para seu médico, porém se quer saber o que é, é difícil dizer exatamente, são ovários que estão aumentados de tamanho a custas de cistos (mais preocupantes no lado direito), pode significar apenas cistos sem nenhuma importância como podem significar doenças mais sérias. Precisa voltar ao seu médico, assim que for possível e mostrar o exame.