Perguntas Frequentes
O pectus carinatum, também conhecido como "peito de pombo", tórax de sapateiro ou tórax em quilha, é uma deformidade da caixa torácica que caracteriza-se pela protusão do osso esterno e das costelas. Em geral, aparece ou se torna mais evidente no início da puberdade, por volta dos 10 anos de idade.
O peito de pombo é uma condição permanente, que não melhora sozinho, e que traz consequências para a postura, podendo causar dores nas costas e no pescoço, além de problemas sociais e psicológicos relacionados à autoestima e ao bullying.
O tratamento para o peito de pombo depende gravidade do caso. O uso de um tipo de colete chamado CDT pode ser suficiente para remodelar a caixa torácica em alguns casos.
Contudo, nos casos mais graves, pode ser necessário fazer a cirurgia corretiva. Nesse caso, é fundamental que o paciente e sua família sejam profundamente esclarecidos sobre os riscos relacionados a anestesia, infecções, cicatrizes entre outros.
Com relação a fisioterapia e a musculação, elas têm seu papel no alívio da dor e da má postura, porém não são suficientes para resolver a deformidade óssea.
Vale lembrar que fazer musculação sem usar uma órtese pode piorar o peito de pombo ou tornar a deformidade mais rígida. O aumento de massa muscular somente disfarça o problema e não corrige a deformidade.
O médico ortopedista ou cirurgião torácico é o especialista responsável por diagnosticar o peito de pombo e indicar o tratamento mais adequado.
O Plasil ® é um medicamento comercializado sob a forma de gotas e comprimidos e que tem como princípio ativo o cloridrato de metoclopramida monoidratado. O
Plasil ® serve para tratar alterações dos movimentos peristálticos do aparelho digestivo, como em casos de náuseas e vômitos decorrentes de cirurgia ou não, doenças metabólicas e infecciosas, ou ainda causadas pelo uso de medicamentos.
O Plasil ® também é indicado para facilitar a realização de exames de raio-x do aparelho gastrointestinal.
Como funciona o Plasil ®?O cloridrato de metoclopramida monoidratado, princípio ativo do Plasil ®, atua sobre órgãos do sistema digestivo, como estômago e intestinos, aliviando náuseas e vômitos.
Quais são os efeitos colaterais do Plasil ®?
Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos casos): sonolência.
Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): sintomas extrapiramidais (sobretudo em crianças e adultos jovens), síndrome parkinsoniana, pressão baixa, inquietude, depressão, diarreia, fraqueza.
Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): movimentos involuntários, alteração do tônus de tecidos do corpo, alergia, redução do nível de consciência, choque, desmaio, diminuição da frequência cardíaca, alucinação, ausência de menstruação, produção excessiva do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, galactorreia (produção de leite fora do período da amamentação).
Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): convulsões, confusão.
Posso tomar Plasil ® durante a gravidez e amamentação?Durante o primeiro trimestre de gravidez, o uso de Plasil ® não está associado a malformações fetais nem a prejuízos na saúde do bebê após o nascimento. Mesmo quando usado nos outros trimestres de gestação, não foi observada toxicidade após o nascimento nesses bebês. Por isso, desde que com conhecimento médico, o Plasil ® pode ser usado na gravidez.
Contudo, o mesmo não ocorre durante a amamentação, uma vez que o Plasil ® é excretado no leite materno, o que pode causar efeitos colaterais no bebê. Por isso, se estiver amamentando, a mulher deve interromper a amamentação ou o uso de Plasil ®.
O uso de Plasil ® deve ser feito com orientação médica. Para maiores esclarecimentos sobre como tomar o medicamento, indicações e possíveis efeitos colaterais, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.
A cirurgia de endometriose normalmente é realizada por videolaparoscopia. O método é o mais usado no tratamento cirúrgico da endometriose, pois permite visualizar os focos da doença de forma mais precisa e definida, além de diminuir os riscos de complicações e garantir uma melhor recuperação no pós-operatório.
A videolaparoscopia é um procedimento minimamente invasivo, em que são realizados pequenos cortes de 5 a 10 mm na parede abdominal e, através deles, são introduzidos uma câmera de vídeo e os instrumentos cirúrgicos.
Depois, o interior do abdômen é insuflado com gás carbônico para facilitar o procedimento e permitir que o cirurgião realize a operação com maior segurança. A seguir, todos os focos de endometriose são retirados e são corrigidas as distorções provocadas pelas aderências resultantes da doença.
O objetivo da cirurgia de endometriose é retirar totalmente os focos de endometriose profunda, corrigir as alterações anatômicas e liberar as aderências da cavidade abdominal. A cirurgia elimina os principais focos da doença e diminui o processo inflamatório dentro do abdômen, melhorando a dor e a fertilidade.
A grande maioria das mulheres submetidas à cirurgia apresentam melhora da dor, embora o risco das lesões voltarem após a operação exista. Para diminuir as chances de recidiva dos sintomas após a cirurgia, normalmente realiza-se um tratamento com medicamentos para as mulheres que não pretendem engravidar a curto prazo.
Lembrando que a cirurgia é indicada para tratar a endometriose quando os sintomas não melhoram com o tratamento medicamentos ou nos casos mais graves da doença.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da endometriose.
Saiba mais em:
O tratamento da Síndrome de Tourette pode incluir medicamentos para amenizar os sintomas e psicoterapia, como a terapia comportamental. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida e fornecer um suporte para um desenvolvimento positivo do paciente.
Se os sintomas forem discretos, a Síndrome de Tourette pode não necessitar de tratamento. Cerca de 60% dos casos não necessitam de tratamento. Contudo, há casos em que os tiques podem incomodar muito a criança, sendo aconselhável tratar o distúrbio.
Também é preciso identificar a presença de outros transtornos psiquiátricos que podem estar associados à Síndrome, como deficit da atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtornos de ansiedade, entre outros.
Nesses casos, esses transtornos geralmente precisam de mais tratamento e atenção que os próprios tiques. Frequentemente os tiques diminuem ao se tratar os outros distúrbios associados.
O tratamento medicamentoso da Síndrome de Tourette é indicado quando os sintomas interferem na vida social, no trabalho ou nas atividades diárias do paciente, na maioria das vezes criança.
Existem diversos remédios que podem ser usados para tratar os tiques, como clonidina, flufenazina, pimozida e haloperidol. Porém, esses medicamentos podem causar diversos efeitos colaterais, como aumento de peso, sonolência, inquietude, raciocínio lento, sintomas depressivos, entre outros.
Portanto, cabe ao médico, juntamente com os pais, avaliar se os benefícios superam os efeitos indesejados da medicação.
Pacientes que apresentam apenas tiques motores focais podem ser tratados somente com injeções de botox nos músculos afetados.
No caso de não haver resposta ao tratamento medicamentoso ou se houver preferência por um tratamento não farmacológico, uma opção é a terapia comportamental.
Vale ressaltar que é essencial também a orientação dos pais e familiares e outras pessoas do convívio da criança, de modo a informar melhor sobre a doença e maneira de lidar com a doença e a pessoa acometida, evitando assim qualquer estigma relacionado a doença.
O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento da Síndrome de Tourette é o psiquiatra pediátrico, que é o especialista em saúde mental de crianças e adolescentes.
Saiba mais em: O que é Síndrome de Tourette?
As principais causas de menstruação prolongada são: os miomas, pólipos, distúrbios de coagulação, uso de medicamento, adenomiose e a presença de um tumor.
É considerada menstruação prolongada, a menstruação que dura mais de 8 dias, mesmo que com pouco fluxo, visto que a menstruação considerada normal tem a duração de 4 a 8 dias apenas.
Contudo, a menstruação prolongada também pode ser normal, se acontecer nos extremos da vida reprodutiva da mulher, como na adolescência, ou próximo à menopausa. Nesse caso, a melhora acontece naturalmente, quando os hormônios estabilizarem.
Para definir a causa e o tratamento, é preciso procurar um ginecologista, e por vezes, realizar exames complementares como ultrassonografia ou exames de sangue.
1. PóliposOs pólipos são formações anormais de tecido que se forma dentro do útero. São considerados tumores benignos, que podem não causar sintomas, mas quando apresentam, os sintomas principais são de menstruação prolongada, dolorosa, com ou sem presença de coágulos e também é comum, apresentar eventos de sangramento fora do período menstrual.
O tratamento definitivo dos pólipos é através de pequenas cirurgias, podendo ser realizadas em consultórios, quando pequenos, ou ambiente hospitalar, se o médico entender mais seguro.
2. MiomasOs miomas são tumores benignos, encontrados especialmente nas mulheres em idade reprodutiva, que podem não causar sintomas, ou desencadear sangramento prolongado com presença de coágulos e cólicas durante a menstruação.
A regressão desse tumor pode ser conseguido com uso de medicamentos, como as pílulas anticoncepcionais, ou com cirurgia para a ressecção do tumor. Cabe ao médico, de acordo com as condições de saúde e intensidade dos sintomas, decidir o melhor tratamento.
3. Problemas de coagulaçãoOs distúrbios de coagulação, como a hemofilia, e doença de von willebrand, também têm como sintoma típico, o prolongamento dos dias de menstruação. Além disso, apresenta outros sinais de sangramento espontâneo, como sangramento gengival durante a escovação de dentes e manchas roxas em áreas de protuberância óssea.
Na suspeita de problemas de coagulação, procure um hematologista, para avaliação e planejamento do tratamento mais indicado, o mais rápido possível.
4. Distúrbios hormonaisComo citado no início do artigo, nos primeiros ciclos menstruais, devido a imaturidade e constantes oscilações hormonais, é comum que a menina menstrue por mais dias, e passe um ou dois meses sem menstruar. Após o primeiro ano, as irregularidades não devem mais ser entendidas como algo normal.
Da mesma forma, as mulheres que estão próximas da menopausa, experimentam irregularidades menstruais, principalmente a ausência da menstrual, devido a falência ovariana. Mesmo assim, episódios de menstruação prolongada também podem acontecer, e são eventos normais.
5. CâncerO tumor maligno, é uma causa mais rara de menstruação prolongada, porém deverá ser descartada. Principalmente nos casos de mulher com história de falta de apetite, perda de peso ou sangramento espontâneo, sem motivo aparente.
Cabe ao ginecologista analisar todos esses fatores, avaliar a necessidade de pedir exames de sangue e, definindo a causa, planejar junto a paciente o melhor tratamento.
6. Medicamentos que "afinam" o sangueMulheres que usam medicamentos anticoagulantes, aqueles que "afinam" o sangue, podem ter como efeito colateral, o aumento do fluxo da menstruação ou prolonga o tempo de sangramento, semelhante ao que ocorre nas pessoas com doenças hematológicas.
É preciso manter o controle rigoroso das doses dos medicamentos e informar imediatamente ao seu médico, se observar piora ou prolongamento do seu sangramento na menstruação.
7. AdenomioseA adenomiose é a presença de nódulos de endométrio (tecido da camada interior do útero), na camada exterior do útero, o miométrio. Caracterizada por aumento do fluxo menstrual, cólicas e infertilidade.
O tratamento da adenomiose pode ser feito com medicamentos hormonais, cirurgia para retirada dos nódulos (se estiverem localizados) ou ainda cirurgia para remoção total do útero.
8. AbortamentoUm sangramento prolongado, que não é habitual do ciclo da mulher, acompanhado de cólicas intensas e presença de coágulos, pode sinalizar um problema grave, como um abortamento. Por isso, se houver atraso menstrual, possibilidade de gravidez, e iniciar esse tipo de sangramento, procure imediatamente um atendimento médico para avaliação e devido tratamento.
Menstruação prologada pode ser gravidez?Não. No início da gravidez, pode até acontecer um discreto sangramento rosado, de pequeno volume, referente ao momento da implantação do óvulo no útero. Um sangramento que não dura mais de 3 dias e não causa mais sintomas.
Portanto, na suspeita de gravidez e início de sangramento, com presença de coágulos e/ou cólica, entre em contato imediatamente com o seu médico, ou um serviço de emergência, para avaliação médica.
Como parar o sangramento prolongado?Para interromper ou reduzir o sangramento de uma menstruação prolongada, pode ser indicado é preciso procurar um ginecologista para definir o motivo desse sangramento, e assim, planejar a melhor opção de tratamento.
Os medicamentos frequentemente usados são:
- Pílulas anticoncepcionais,
- Dispositivo intrauterino (DIU),
- Ácido Tranexâmico,
- Anti-inflamatórios não esteroidais (como o ibuprofeno),
- Cirurgia, em casos que não respondem ao tratamento.
O mais importante, é procurar um ginecologista para diagnosticar e tratar o problema de forma correta e segura.
Quando procurar uma emergência?Alguns sinais e sintomas são sugestivos de problemas mais graves, que devem ser avaliados rapidamente, em serviço de urgência médica. São eles:
- dor abdominal,
- febre alta,
- sangramento com mau cheiro ou
- suspeita de gravidez.
No entanto, se não houver sinais de alarme, mas a menstruação prolongada permanecer, procure um ginecologista para dar início a investigação do seu caso e oferecer as devidas orientações.
Conheça um pouco mais sobre esse assunto nos seguintes artigos:
Tenho menstruação abundante: posso fazer alguma coisa para diminuir?
Existe um remédio para diminuir a menstruação?
O que fazer para parar a menstruação?
Referência:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
- Andrew M Kaunitz, e cols.; Approach to abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-age patients. UpToDate; Oct 29, 2020.
- Elizabeth A Stewart, et al.; Uterine fibroids (leiomyomas): Treatment overview. UpToDate; Jun 11, 2020.
Asma não tem cura, mas possui tratamento capaz de controlar a doença. O tratamento inclui medidas não farmacológicas (higiene, controle ambiental, atividade física), vacinas e medicamentos para as crises e para manter a asma controlada.
O controle do ambiente é feito com a interrupção do hábito de fumar em casa, tanto o paciente como os familiares, além de evitar a exposição aos agentes que desencadeiam a asma.
A prática de atividade física regular deve ser estimulada, mas a doença deve estar bem controlada. Se os exercícios não forem bem orientados ou a asma não estiver totalmente sob controle, a atividade física poderá desencadear uma crise.
O tratamento da asma inclui também a vacinação contra a gripe (Influenza) para os pacientes que utilizam corticoide inalatório.
O tratamento farmacológico da asma é composto por 2 tipos de medicamentos: sintomáticos e de controle. A medicação sintomática é usada durante uma crise, enquanto a de controle é de uso contínuo.
Os remédios usados para aliviar os sintomas na crise da asma são os broncodilatadores de ação rápida e corticoides sistêmicos orais ou venosos, dependendo da gravidade. Os medicamentos de manutenção, que devem ser usados continuamente, incluem os broncodilatadores de ação lenta, corticoides inalatórios, entre outros.
Com o tratamento adequado e seguindo todas as recomendações médicas, a frequência e a intensidade das crises diminui e o paciente pode ter uma vida normal, sem limitações.
O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da asma.
Saiba mais em:
Quem tem asma pode fazer academia?
Qual a diferença entre bronquite e asma?
Os antibióticos não são indicados para eliminar o catarro. No entanto, se a causa do catarro for uma infecção respiratória, o médico poderá prescrever um antibiótico para tratá-la. Neste caso, o antibiótico não é usado para eliminar o catarro, mas sim para tratar a infecção.
Para ajudar a eliminar o catarro, é importante beber bastante água. Dependendo do caso, o médico também pode indicar inalação com soro para deixar o catarro menos grosso, facilitando a sua eliminação.
Além dessas medidas, existem medicamentos e xaropes próprios para ajudar a eliminar o catarro, tais como:
- Acetilcisteína;
- Carbocisteína;
- Xaropes à base de bromelina.
Alguns dos problemas de saúde que podem causar a formação de catarro são bronquite aguda ou crônica, enfisema pulmonar, pneumonia ou fibrose cística.
Leia também:
Referências:
Fluimucil. Bula do medicamento.
Mucolitic. Bula do medicamento.
A falta de vitamina D na gravidez pode prejudicar o desenvolvimento dos ossos do feto, sobretudo se a carência da vitamina ocorrer no 3º trimestre de gestação, podendo provocar ainda abortos e pré-eclâmpsia.
Além disso, sabe-se que filhos de gestantes com deficiência de vitamina D apresentam mais chances de desenvolver esclerose múltipla.
A falta de vitamina D durante a gestação pode ainda levar ao desenvolvimento diabetes gestacional, vaginose bacteriana, baixo peso ao nascimento, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares e diminuir a massa óssea da criança durante a infância.
A vitamina D atravessa a placenta e ajuda na construção da estrutura óssea do feto. Consequentemente, o estoque materno da vitamina D pode ficar reduzido.
Por isso, a gestante deve ingerir uma quantidade adequada diária de vitamina D para propiciar uma boa saúde nos ossos do feto e evitar a deficiência nos seus próprios ossos.
PrevençãoPara evitar que as reservas de vitamina D fiquem baixas nessa fase, recomenda-se que as grávidas tenham uma ingestão diária de vitamina D de 600 a 800 UI, associada à exposição solar moderada.
Se a dieta da mulher não contemplar produtos derivados do leite, peixe, ovos ou alimentos acrescidos de vitamina D, pode se considerar uma suplementação.
As consultas frequentes do pré-natal são muito importantes para acompanhar o desenvolvimento do feto e o bem estar da gestante.
Leia também:
Insuficiência de vitamina D: Quais os sintomas e complicações?
Quais os sintomas ou doenças causadas pela falta de vitamina D?
Sempre que se tem relação sem proteção independente de ejacular ou não dentro da vagina sempre há o risco de gravidez, então respondendo sua primeira pergunta: sim você corre risco de engravidar (pequeno, dada as circunstâncias, mas existe).
Respondendo sua segunda pergunta: sim a pílula do dia seguinte pode atrasar ou mesmo adiantar sua menstruação. Espere mais alguns dias e se continuar sem descer faça o exame de gravidez.
As principais causas de insuficiência venosa são:
- Veias profundas danificadas, ineficientes;
- Malformação vascular;
- Trombos, obstrução de veias (trombose venosa profunda);
- Traumas;
- Tumores (mais raramente).
A insuficiência venosa é uma doença caracterizada por uma série de sinais e sintomas decorrentes do refluxo ou obstrução do fluxo sanguíneo dentro das veias.
Talvez mais importante do que conhecer as causas da insuficiência venosa, seja entender os fatores de risco que desencadeiam a doença. Excluindo a predisposição genética, a grande maioria dos fatores desencadeantes são preveníveis, por isso vale a pena entendê-los.
Quais são os principais fatores de risco para insuficiência venosa?Dentre os fatores de risco para desenvolver a doença podemos citar como os mais comuns:
- História familiar (predisposição genética);
- Gênero, é mais comum nas mulheres;
- Idade, acima de 35 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade;
- Gestação,
- Aumento de peso, sobrepeso ou obesidade;
- Tabagismo;
- Sedentarismo (falta de exercícios físicos);
- Hábitos de vida, por exemplo passar muitas horas em pé ou sentado;
- Hormônios, pílulas anticoncepcionais.
Com o aumento dos níveis de progesterona, como ocorre na gravidez, os vasos tornam-se mais frágeis, aumentando os riscos do desenvolvimento de insuficiência venosa.
ComplicaçõesSem tratamento, a insuficiência venosa aumenta o risco de desenvolver complicações como: inchaço, trombose venosa profunda, alterações na pele, erisipela, dermatites e úlceras varicosas.
PrevençãoPara combater e prevenir a insuficiência venosa, recomenda-se movimentar sempre as pernas, evitar mantê-las para baixo ou paradas por muito tempo; praticar atividade física regularmente, com acompanhamento; manter o peso e dietas adequados e fazer uso de meias elásticas de baixa ou média compressão durante o dia (quando recomendado) e durante viagens prolongadas.
O tratamento da insuficiência venosa é da responsabilidade do/a médico/a angiologista ou cirurgião/ã vascular.
Leia também:
Não. O ácido fólico não engorda.
Ele é uma vitamina usada para tratar alguns tipos de anemia e prevenir defeitos no tubo neural do embrião.
Normalmente, quem está em tratamento ou em suplementação, toma o comprimido todos os dia e, de forma alguma, ele faz ganhar peso ou aumentar o apetite.
Se você faz o tratamento com ácido fólico e está engordando, provavelmente é por outros motivos que não o uso dessa vitamina.
Procure o/a médico/a para orientar o uso do ácido fólico.
Saiba mais em: Por que as grávidas têm de tomar ácido fólico? Para que serve?
A frieira, também conhecida como pé de atleta, é uma micose no pé. A micose é uma infecção de pele causada por fungo. No caso da frieira, a infecção é causada pela presença e proliferação de fungo no pé. O seu nome é tinea pedis e é o tipo mais comum de micose.
Portanto, toda frieira é uma micose, mas nem toda micose pode ser chamada de frieira, a menos que ocorra no pé. Nesse sentido, não se pode dizer propriamente que frieira e micose são a mesma coisa.
Frieira (micose no pé)O pé de atleta surge quando um determinado fungo se prolifera na pele dos pés. Vale ressaltar que o mesmo fungo também pode causar micose em outras partes do corpo. O fungo prospera em locais quentes e úmidos. Por isso, os pés são os mais afetados, especialmente entre os dedos dos pés.
O fatores que aumentam o risco de desenvolver micose no pé incluem:
- Uso de calçados fechados (principalmente se forem revestidos com plástico);
- Deixar os pés úmidos por períodos prolongados;
- Transpiração excessiva;
- Lesões na pele ou nas unhas.
A frieira se espalha rapidamente. Pode ser transmitida pelo contato direto com a área afetada ou com objetos e locais contaminados pelo fungo, como meias, calçados, chão de banheiros e vestiários, bem como piscinas.
Quais são os sintomas de frieira?Os sinais mais comuns da frieira são a pele rachada e a descamação da pele, observados principalmente entre os dedos ou nas laterais do pé. O pé de atleta pode causar ainda coceira, vermelhidão, queimação e bolhas que vazam ou formam uma crosta.
Se o fungo se espalhar para as unhas do pé, pode ocorrer descoloração, espessamento e até perda das unhas afetadas.
Qual é o tratamento para frieira?O tratamento para frieira é feito com remédio antifúngico, sob a forma de pomada e pó. Os antifúngicos mais usados para tratar pé de atleta incluem miconazol, clotrimazol, terbinafina e tolnaftato.
O pó ou a pomada para frieira devem continuar sendo usados por uma a duas semanas após o desaparecimento da micose. Caso contrário, o pé de atleta pode voltar a aparecer.
Além do uso do remédio, o tratamento da frieira inclui medidas e cuidados, como:
- Manter os pés limpos e secos, principalmente entre os dedos dos pés;
- Lavar bem os pés com água e sabão e secar bem e cuidadosamente a área afetada, pelo menos duas vezes por dia;
- Usar sempre meias de algodão limpas;
- Trocar as meias ou os calçados quantas vezes for necessário para manter os pés secos;
- Usar sandálias ou chinelos em piscinas ou chuveiros públicos;
- Usar pó antifúngico nos calçados para evitar o reaparecimento da frieira, nos casos em que o pé de atleta ocorre frequentemente ou a pessoa frequenta locais onde o fungo é comum, como chuveiros públicos;
- Usar calçados bem ventilados e feitos de materiais naturais;
- Alternar o uso dos calçados diariamente, para que eles possam secar completamente entre uma vez e outra;
- Não usar calçados com forros de plástico.
Se a micose no pé não melhorar com os cuidados pessoais e com o uso da pomada e do pó antifúngicos em duas a quatro semanas ou se a frieira reaparecer com frequência, o tratamento pode incluir outros remédios. Nesses casos, podem ser prescritos medicamentos antifúngicos orais ou ainda antibióticos para tratar infecções bacterianas que ocorrem de tanto coçar o local.
Em geral, as frieiras respondem bem ao tratamento, embora possam voltar a aparecer. Por isso, o uso de medicamentos e a adoção de medidas preventivas a longo prazo podem ser necessários.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de todos os tipos de micose, o que inclui também frieira, mas o tratamento também pode ser realizado por clínicos gerais ou médico de família capacitados.