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Perguntas Frequentes

O que é pênfigo (vulgar, foliácio, fogo selvagem, IgA, paraneoplásico) e como tratar?

Pênfigo é uma doença caracterizada por bolhas que acometem peles e mucosas. A origem dela é autoimune, ou seja, ela é desencadeada por um desequilíbrio no sistema imunológico que produz de forma equivocada alguns anticorpos de ataque às células sãs da pele e algumas mucosas (boca, garganta, nariz, olhos e região genital).

O pênfigo é classificado em quatro grupos:

  • Pênfigo vulgar;
  • Pênfigo Foliáceo (Fogo Selvagem);
  • Pênfigo IgA
  • Pênfigo paraneoplásico.

A diferenciação entre eles é feita pelas características clínicas, achados laboratoriais e presença de antígenos.

Com a realização do tratamento adequado, a pessoa com pênfigo terá um controle da doença evitando o aparecimento de novas lesões e o agravamento das já existentes.

O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pela condução do caso.

Qual é o tratamento?

O tratamento para pênfigo é feito com uso de corticoides orais associados a imunossupressores. Esse tratamento, em geral, é prolongado e pode exigir o uso dessas medicações por vários anos.

O objetivo maior do tratamento é manter a doença sobre controle, evitar o agravamento das lesões e evitar o aparecimento de novas lesões.

Como essas medicações podem acarretar diversos efeitos colaterais, a pessoa com pênfigo deve ser acompanhada regularmente com exames de rotina e avaliação médica.

Por vezes, como parte do tratamento, a pessoa poderá ser avaliada por outros especialistas (oftalmologista, dentista, endocrinologista, ginecologista, reumatologista, cardiologistas, etc) para observar a presença desses efeitos colaterais em outros órgãos além da pele e mucosas.

A doença pode apresentar momentos de melhoras e controle, mas pode descontrolar em determinados momentos necessitando de uma elevação na dose das medicações.

Pênfigo é contagioso?

Pênfigo não é contagioso. Como é desordem autoimune causada pelo desequilíbrio nos anticorpos produzidos pela pessoa que não reconhecem as células sãs e as atacam, as pessoas que possuem pênfigo não transmitem a doença para outras pessoas.

Fiz um exame das mamas e deu... Estou com câncer?

Segundo este exame você não tem câncer de mama. Foram encontradas alterações benignas na mama que não sugerem câncer. É importante levar o exame ao médico que o solicitou, que poderá avaliá-la dentro do seu contexto clínico.

Como entender o laudo da mamografia?

O exame de mamografia pode encontrar nódulos ou alterações sugestivos ou não de malignidade, ou seja, alterações benignas ou malignas. De modo a melhor agrupar essas alterações usa-se o sistema BIRADS de classificação do resultado. Essa classificação vai de 0 a 6 e mostra as alterações que foram encontradas no exame pelo radiologista.

  • BIRADS 0: o resultado do exame não permite conclusões, geralmente é necessário complementar a mamografia com outros exames, como ultrassom.
  • BIRADS 1: Não foi encontrada nenhuma alteração no exame, portanto, o resultado é de normalidade.
  • BIRADS 2: Foram encontradas alterações, mas todas benignas, resultado também pode ser considerado normal.
  • BIRADS 3: Foram encontradas alterações provavelmente benignas, mas é necessário um acompanhamento mais próximo, o médico pode indicar repetir o exame em 6 meses.
  • BIRADS 4: Foram encontradas alterações com suspeita de malignidade. Nessa situação está indicada biópsia para esclarecimento do diagnóstico.
  • BIRADS 5: Alterações com alta suspeita de malignidade, é essencial a realização de uma biópsia para investigação.
  • BIRADS 6: É o resultado em pacientes que já apresentam câncer de mama e necessitam fazer mamografia para acompanhamento.

É válido lembrar que todo e qualquer exame deve ser interpretado pelo médico que o solicitou que irá levar em consideração outros fatores clínicos para o correto diagnóstico.

Quais são as alterações benignas mais frequentes da mama?

A mama pode apresentar diferente alterações estruturais benignas no decorrer da vida das mulheres. As mais frequentes são os fibroadenomas, cistos, papiloma intraductal e tumor filoide.

Fibroadenomas

Os fibroadenomas são as lesões de causas benignas mais frequentes na mama. Geralmente é um nódulo móvel, de consistência elástica, com bordas regulares e lisas, é pouco ou não doloroso. Costumam crescer um pouco mais na gestação. Também oscilam de tamanho conforme o ciclo menstrual.

Cistos

Os cistos são nódulos regulares e amolecidos por conterem líquido dentro. Podem causar dor se crescerem rapidamente ou atingirem grandes proporções. Além disso, podem crescer ou desaparecer espontaneamente.

Papiloma intraductal

O papiloma intraductal é uma alteração benigna dos ductos subareolares da mama, o seu principal sintoma é a saída de secreção mamilar sanguinolenta.

Tumor filoide

São tumores móveis, lobulados e indolores, apresentam semelhanças com os fibroadenomas, mas o seu crescimento é mais rápido e costumam ser maiores. São tumores mais raros.

Na presença de nódulos mamários ou outras alterações da mama consulte sempre o seu médico de família ou ginecologista.

Qual a dieta ou tratamento para quem tem diverticulose?

Os pacientes com diverticulose sem sintomas não precisam de nenhum tratamento. Contudo, é indicada dieta com mais fibras. Com isso há aumento no volume e densidade das fezes, o que teoricamente diminuiria o risco de obstrução ou formação de novos divertículos e preveniria complicações, como a diverticulite.

Uma diverticulite leve, sem sinais de gravidade, pode ser tratada em casa, associando uma dieta leve e líquida à prescrição de antibióticos e analgésicos. Em geral, em 72 horas, 80% desses casos evoluem para cura.

Em casos mais graves, com febre alta, dor abdominal muito forte e dificuldade para se alimentar, a hospitalização e o uso de antibióticos por via venosa faz-se necessária. Uma possibilidade para os casos mais graves é o tratamento cirúrgico, que consiste na retirada da parte do intestino comprometida pelos divertículos ou na drenagem dos abscessos através de punção transcutânea, se eles forem pequenos.

Recomendações:

  • Inclua preferencialmente alimentos com alto teor de fibras na sua dieta habitual, como frutas, vegetais, cereais integrais e grãos;
  • Beba pelo menos dois litros de líquido por dia para facilitar a formação do bolo fecal;
  • Não tome laxantes por conta própria;
  • Pratique atividade física, pois ela é fundamental para o trânsito intestinal.

Em caso de suspeita de diverticulose, um médico (preferencialmente um gastroenterologista ou proctologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Olhar no espelho depois de comer faz mal?

Não.

Existia uma crença de que se olhar no espelho após se alimentar poderia fazer mal, causar indigestão ou mesmo levar ao desenvolvimento de alguma doença, entretanto nunca houve comprovação científica ou qualquer relato que confirme esse tema.

Outras crenças populares como não tomar banho frio, ou não entrar na piscina após a alimentação sim, fazem sentido, e apresentam sua resposta científica e fisiológica, principalmente quando a alimentação é exagerada ou com alimentos "pesados", porque o organismo fica "sobrecarregado" para exercer tantas funções ao mesmo tempo.

Primeiro, porque durante a digestão o organismo desvia seu fluxo sanguíneo para o trato gastrointestinal, afim de auxiliar e possibilitar uma boa digestão. Porém durante um banho frio, também se faz necessário um suporte de fluxo sanguíneo manter a temperatura da pele. E depois, nos casos de banhos de piscina, rio ou mar, além do fluxo sanguíneo para a digestão, e para a pele, ainda precisará suprir a necessidade de dos músculos, utilizados para a realização de atividade física exercida nessas práticas.

Essa combinação de necessidade para diferentes sistemas em um mesmo momento, pode fazer com que o fluxo seja insuficiente, causando mal-estar, indigestão, calor e por vezes náuseas e vômitos ao indivíduo. 

Por isso o mais adequado após uma refeição, principalmente se essa foi em grande quantidade ou rica em gordura e carboidratos, é manter repouso por algum tempo e aguardar pela digestão.

Saiba mais sobre esses assuntos nos links abaixo:

Benzentacil causa algum efeito colateral em diabéticos?

Benzetacil pode causar efeitos colaterais em qualquer pessoa, mas nada ligado especificamente com o diabetes.

Benzetacil é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico utilizado no tratamento de algumas infecções como sífilis e faringite estreptocóccica, pode ser usada por diabético, não há nenhum efeito colateral diferente na pessoa com diabetes, do que aqueles que ocorrem nas demais pessoas.

Há um efeito colateral do uso da benzetacil, a candidíase, que já ocorre frequentemente em pessoas que apresentam diabetes descompensado, portanto, é importante estar atento a essa doença.

Diabetes e antibióticos

Pessoas que tem diabetes podem tomar antibióticos quando necessário, sob orientação e prescrição médica, inclusive porque o diabetes descompensado pode ser um fator de risco importante para alguns tipos de infecções. Pessoas com diabetes têm um risco maior para infecções e também acabam tendo um maior uso de antibióticos.

Alguns antibióticos da classe das fluoroquinolonas, como o ciprofloxacino, estão relacionados a uma variação importante dos valores da glicemia sanguínea (açúcar no sangue) em diabéticos, aumentando assim o risco de hiperglicemia ou de hipoglicemia, ou seja, aumento ou diminuição dos valores de açúcar no sangue.

Quais os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil?

Os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil incluem as reações locais decorrentes da aplicação da injeção, como dor no local da picada, vermelhidão e inchaço e outros efeitos gerais, como dor de cabeça, diarreia, náusea e vômitos.

Outros efeitos colaterais menos frequentes são: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.

Leia mais em: Tudo sobre benzetacil

Caso tenha diabetes e precise fazer uso de algum antibiótico consulte sempre o seu médico para esclarecer mais dúvidas.

Quais os sinais do climatério?

O climatério é um período que ocorre nos finais dos anos reprodutivos da mulher e entrada na menopausa, sendo caracterizado por ciclos menstruais irregulares, mudanças endocrinológicas e presença de alguns sintomas como ondas de calor. Ele normalmente inicia 4 anos antes da última menstruação e pode causar mudanças na qualidade de vida da mulher.

Os principais sintomas do climatério são:

  • Ondas de calor;
  • Secura na vagina;
  • Alterações no sono;
  • Perda de memória;
  • Dor nas articulações.

A diminuição do estrogênio leva a algumas complicações como perda de massa óssea (e consequente aumento de chance de osteoporose e fraturas), aumento do risco de doenças cardiovasculares, diminuição da elasticidade da pele, dificuldade em perder peso e diminuição na lubrificação vaginal (com possível desconforto durante a relação sexual).

Esse período de transição, o climatério, acarreta na mulher muitas mudanças hormonais, na percepção de seu corpo e na auto estima. É importante reforçar os laços sociais existentes nas amizades, na família, no trabalho e na relação amorosa para que a mulher possa estar fortalecida nesse momento de certa fragilidade.

Algumas mulheres podem se beneficiar com alteração na dieta e uso de reposição hormonal, porém isso deve ser avaliado cuidadosamente e caso a caso com o/a médico/a cuidador/a.

Dúvidas sobre nidação

A nidação é a fase em que o óvulo fecundado penetra na parede do útero para buscar nutrição através dos vasos sanguíneos e, assim, formar a sua placenta.

Após a nidação, o embrião começa efetivamente a ser formado. Por isso, é uma das fases mais importantes do desenvolvimento da gestação.

O que é sangramento de nidação?

É o sangramento causado pela implantação do óvulo fecundado na parede do útero. Essa penetração causa uma lesão na musculatura do útero, que se manifesta com um discreto sangramento no meio do ciclo menstrual.

Porém, esse sangramento não é comum, apenas 20% das mulheres apresentam esse sinal.

Quais são os sintomas da nidação?
  • Sangramento discreto, de consistência mais líquida, coloração rosada ou marrom clara e curta duração (1 a 2 dias), no meio do ciclo menstrual e
  • Cólica na região inferior do abdômen, de leve intensidade.
Como diferenciar sangramento de nidação e menstruação?

A melhor forma de diferenciar os dois tipos de sangramento é através do período do ciclo menstrual. A menstruação ocorre no início do ciclo, nos primeiros dias, enquanto o sangramento de nidação ocorre no meio do ciclo, no período fértil.

Além do período, outras caraterísticas que auxiliam nessa diferenciação são a duração e coloração do sangramento.

O sangramento de nidação tem uma duração mais curta, dura em média 1 a 2 dias, de qualidade mais "aguada" e coloração rosada ou marrom-claro. A menstruação dura de 3 a 7 dias, com o sangue mais denso, podendo haver coágulos, de coloração vermelho vivo ou vermelho-escuro.

Lembrando que as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, devem se basear no período do ciclo, visto que um dos efeitos colaterais comuns dos contraceptivos, é a redução do fluxo sanguíneo, podendo causar dúvidas entre os dois tipos de sangramento.

A nidação ocorre quantos dias antes da menstruação?

Na verdade, a nidação não acontece antes da menstruação, acontece 14 dias depois, se houver uma gravidez.

A nidação é o início de uma gestação, sendo assim, quando a nidação ocorre, significa que o óvulo se fixou ao útero e a gravidez aconteceu. Durante os próximos 9 (nove) meses de gravidez, não haverá menstruação.

Sangramento de nidação dá cólicas?

Sim. Um dos sintomas comuns no processo de nidação são as cólicas, de intensidade leve, na região pélvica ou inferior do abdômen.

Processo de Nidação Quando ocorre a nidação?

A nidação costuma ocorrer por volta do sexto dia após a fecundação do óvulo, podendo levar até 13 dias dependendo de cada organismo.

Quais são as características do sangramento de nidação?

As principais caraterísticas são a coloração mais clara, rosada ou marrom-claro, e a consistência mais líquida do que a observada na menstruação.

Quantos dias dura o sangramento de nidação?

O sangramento de nidação dura de 1 a 2 dias, no máximo 3 (três).

Depois da nidação, o que acontece?

A nidação, ou implantação do óvulo, quando acontece de maneira satisfatória, representa um início de gestação bem sucedida, sendo assim, após a nidação a gravidez ocorre naturalmente.

Qual a cor do sangramento de nidação?

O sangramento de nidação tem a coloração mais rosada ou marrom clara.

Quantos dias após a nidação o exame de gravidez dá positivo?

Aproximadamente 8 (oito) dias. Cerca de uma semana após a nidação, começa a ser produzido o hormônio hCG em quantidades crescentes, os quais serão identificados nos exames de sangue e de urina da mãe. Após uma semana, em média 8 dias, o exame será positivo.

O sangramento da nidação tem cheiro?

Não. Não existem relatos de cheiro específico para esse tipo de sangramento. O odor é típico de um sangue natural.

A nidação ocorre no dia da menstruação?

Não. A nidação não ocorre junto com a menstruação, porque a nidação significa o início de uma gravidez. A menstruação acontece quando não acontece uma gravidez, e por isso a parede do útero descama, causando o sangramento conhecido por menstruação.

Qual a quantidade de sangue na nidação?

Não existe uma medida exata para o sangramento da nidação, porém sabendo que é menor que uma menstruação normal, podemos estimar que seja por volta de 5 ml no total dos 2 ou 3 dias, ou menos.

Existe nidação tardia?

Não. A nidação é considerada normal entre o 6º e o 13º dia após a fecundação. Esse período varia de acordo com a ovulação, com as taxas hormonais e vitalidade dos espermatozoides.

Não existem os termos "precoce" ou "tardia" para essa etapa.

A nidação pode ter sangue coagulado?

Sim, pode haver, mas é muito raro. O sangramento típico da nidação é mais líquido e rosado. Por isso, nesses casos é preciso informar imediatamente ao seu médico obstetra para uma avaliação individualizada.

Como diferenciar nidação de menstruação adiantada?

A melhor forma de diferenciar os dois tipos de sangramento é através do período do ciclo menstrual. A menstruação ocorre no início do ciclo, nos primeiros dias, enquanto o sangramento de nidação ocorre no meio do ciclo, no período fértil.

Além disso, o sangramento de nidação tem uma duração mais curta, dura em média 1 a 2 dias, pequena quantidade e coloração mais clara e aquosa. A menstruação dura de 3 a 7 dias, com fluxo mais intenso e coloração vermelho vivo ou vermelho-escuro, podendo haver ainda a presença de coágulos.

Fecundação x nidação

A fecundação é o processo de união do espermatozoide com o óvulo. Esse processo costuma acontecer ainda na trompa. Em seguida o óvulo fecundado segue para o útero, quando se fixa à parede interna, o endométrio, para se desenvolver.

A fixação desse óvulo no endométrio é chamada nidação.

A nidação pode durar 7 dias?

Não. Em média a nidação dura de 1 a 3 dias. O tempo que o óvulo fecundado leva para encontrar e se fixar em um ambiente receptivo para o seu desenvolvimento.

A presença de sintomas como sangramento, cólica e dor na região inferior do abdômen por mais de 3 dias, deve ser imediatamente informada ao médico obstetra, ou um atendimento de urgência médica para avaliação.

Depois da nidação posso fazer o teste de farmácia?

Sim. O mais indicado é aguardar 8 dias após a nidação para um teste mais fidedigno.

Quanto tempo dura a cólica da nidação?

Os sintomas da nidação, quando acontecem, duram em média de 1 a 2 dias, no máximo 3 dias. Tanto a cólica quanto o sangramento.

Para mais esclarecimentos sobre nidação, fale com o seu médico da família ou ginecologista.

Pode lhe interessar ainda:

Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?

Qual a diferença entre nidação e menstruação?

Referências:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

O que pode cortar o efeito da pílula do dia seguinte?

Existem algumas situações que podem cortar o efeito da pílula do dia seguinte. As mais comuns são:

  • Tomar a pílula antes ou muito tempo após a relação desprotegida;
  • Vomitar até 4 horas após tomar o medicamento;
  • Ter alguma doença que cause má absorção intestinal.

Existem ainda alguns medicamentos que podem reduzir a eficácia ou cortar o efeito da pílula do dia seguinte. São eles:

  • Alguns anticonvulsivantes, como carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína e o fenobarbital;
  • Alguns antibióticos, como rifampicina e tetraciclinas;
  • Anti-retrovirais, como efavirenz, ritonavir e nevirapina;
  • Fenilbutazona;
  • Aminoglutemida;
  • Griseofulvina.

A bula diz que a pílula do dia seguinte também pode falhar se estiver tomando outros antibióticos, como os penicilâmicos, as cefalosporinas ou eritromicina.

Leia também:

Referência:

Diad. Bula do medicamento.

Febre e dor na nuca há dois dias o que pode ser?

A febre de 38,5º associada a dor na nuca, são sintomas que podem representar desde doenças graves até uma infecção viral.

Por isso é necessário que procure um atendimento médico, para avaliação criteriosa e principalmente descartar doenças de alto risco, como a meningite.

Podemos citar como doenças possíveis para esses sintomas:

  • Meningite
  • Sinusite
  • Infecção viral (viroses)
  • Otite média aguda (à direita)
  • Amigdalite
  • Reação alérgica ou tóxica (por algum medicamento), entre outras.
Meningite

A meningite é uma inflamação da meninge, película que recobre o cérebro, que pode causar febre alta, dor na nuca e rigidez de nuca (pescoço rígido). Pode ser de origem viral, bacteriana ou fúngica. No caso de meningite bacteriana, a evolução do quadro pode ser bastante agressiva, com risco de morte, se não iniciado tratamento com antibióticos a tempo.

Portanto trata-se de uma situação de emergência médica. Na suspeita de meningite deve procurar um serviço de emergência médica.

Leia também: O que é meningite?

Sinusite

A sinusite é um processo infeccioso da região dos seios da face, frontal e maxilar são os mais atingidos. Costuma ser uma complicação de um resfriado mal curado. Clinicamente se diferencia de outras causas, por apresentar além de febre e dor no pescoço, dor na face, especialmente quando abaixa a cabeça ou comprime a região com os dedos. Para o tratamento é necessário o uso de antibióticos.

Infecção viral

A infecção viral, popularmente chamada de viroses, são infecções originadas de vírus, que dependendo da gravidade apresentam quadro de febre alta e dores no corpo, dor atrás dos olhos, ou mesmo no pescoço. Costumam melhorar espontaneamente após 3 a 5 dias, entretanto podem evoluir com piora e situações graves, como a própria meningite viral.

Se a febre se mantiver por mais de 48 h, procure uma emergência para uma avaliação.

Otite média aguda

A otite média aguda, se caracteriza por dor intensa no ouvido, associada a febre, dor no pescoço mais localizada no lado acometido e náuseas ou vômitos. Porém nesses casos a dor no ouvido é o sintoma mais marcante, como não foi relatado na pergunta parece ser uma possibilidade pouco provável. O tratamento deve ser feito com antibióticos.

Amigdalite

A amigdalite, infecção nas amígdalas, é uma causa comum de febre alta e dor no pescoço, porém associada a dor na garganta e dificuldade de deglutir sólidos ou líquidos. O tratamento também deve ser feito com antibióticos.

Reação alérgica / toxicidade medicamentosa

Ainda é preciso avaliar a possibilidade de reações alérgicas ou toxicidade a medicamentos. Remédios como alguns antipsicóticos ou anticonvulsivantes, podem apresentar como efeito colateral, quadro de febre alta e dor no corpo, por vezes associada a manchas na pele.

Portanto, visto a grande variedade de doenças e situações que podem causar febre e dor no pescoço, e visto principalmente o risco de doenças graves, é fundamental que procure um médico da família ou clínico geral, para avaliação e conduta.

Como medir a pulsação manualmente?

Para medir a pulsação manualmente, basta seguir os seguintes passos:

  1. Colocar as pontas dos dedos indicador e médio na região lateral do pescoço (artéria carótida) ou no punho (artéria radial), próximo à base do polegar;
  2. Pressionar, levemente, o local até sentir as pulsações;
  3. Contar as pulsações durante 1 minuto ou por 30 segundos e multiplicar por 2;
  4. O valor obtido representa a sua frequência cardíaca.

É importante lembrar que os dedos que devem ser utilizados para medir os batimentos cardíacos são mesmo o indicador e o médio, pois o polegar possui uma artéria própria que pode interferir na hora de medir a pulsação.

Para que a medição seja mais precisa, recomenda-se contar as pulsações por um minuto inteiro, ou no máximo pelos 30 segundos; não menos do que isso.

A frequência cardíaca é medida em batimentos por minuto, e a média esperada no adulto é entre 70 e 100 batimentos por minuto (BPM), em crianças varia um pouco conforme a idade. Quando a frequência esta acima de 100 bpm, é chamada de taquicardia, e quando esta abaixo de 60 bpm, bradicardia.

Saiba mais sobre esse assunto nos links: O que é taquicardia? e Bradicardia Sinusal, o que é?

No entanto, em situações como ansiedade, estresse, medo ou episódios de febre esse valor estará aumentado, e em situações de sono, cansaço, atividade física regular ou uso de medicamentos controlados, a frequência deverá estar mais baixa, sem que isso sinalize algum problema, apenas resposta natural do organismo.

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Impotência sexual tem cura? Como é o tratamento?

Sim, impotência sexual tem cura. O tratamento pode incluir terapia sexual, medicamentos administrados por via oral ou por injeção no local, ou ainda cirurgia, com implante de prótese peniana. A escolha do tratamento irá depender da causa da impotência.

Os remédios mais utilizados para tratar a impotência sexual são aqueles que contém sildenafila, o nome comercial mais comum é Viagra, com uma taxa de sucesso que ronda os 70%. Tais medicamentos favorecem o fluxo sanguíneo necessário para que ocorra ereção.

Contudo, essas medicações são mais eficazes quando a disfunção erétil tem causas psicológicas. A eficácia não é a mesma se a impotência tiver origem em problemas vasculares ou neurológicos.

A injeção aplicada diretamente no pênis é indicada principalmente para diabéticos. O tratamento consiste na aplicação de um medicamento que dilata os vasos sanguíneos, favorecendo o fluxo de sangue e a ereção.

O tratamento cirúrgico para a impotência sexual consiste sobretudo no implante de uma prótese peniana. Essas próteses normalmente são feitas de silicone e servem para dar rigidez ao pênis e permitir a penetração. A ejaculação, o desejo e o prazer não sofrem qualquer alteração. Outra opção de tratamento cirúrgico é a cirurgia arterial, indicada apenas na minoria dos casos.

O médico urologista é o especialista responsável por diagnosticar a causa da disfunção erétil e indicar o tratamento mais adequado.

Leia também: Quais são as causas da impotência sexual?

Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?

A deficiência de IgA pode ter cura, dependendo da sua causa. O tratamento é direcionado para prevenir ou tratar as doenças que podem surgir devido à deficiência de imunoglobulina A. 

Pacientes que não apresentam sintomas precisam apenas de acompanhamento. Casos de infecções bacterianas são tratados com antibióticos, que também podem ser administrados para prevenir novos quadros infecciosos nos casos mais graves.

O tratamento da deficiência de IgA pode incluir ainda preparados orais de imunoglobulinas contendo IgG e pouquíssimas quantidades de IgA devido ao risco de reação anafilática.

Deficiências de IgA decorrentes do uso de medicamentos muitas vezes são resolvidas com a suspensão da medicação. 

Pessoas que sofreram reação anafilática após uma transfusão de sangue ou depois de receber imunoglobulinas devem usar algum tipo de identificação para prevenir a administração de imunoglobulinas e evitar assim a anafilaxia.

A deficiência de IgA está relacionada com defeitos em uma célula de defesa chamada linfócito B. Pode ser causada sobretudo por fatores genéticos, uso de medicamentos e infecções virais.

Apesar de não ter cura em alguns casos, a deficiência de IgA normalmente tem evolução benigna e muitos pacientes têm uma vida praticamente normal, sem grandes problemas. O prognóstico tende a ser pior quando a pessoa desenvolve alguma doença autoimune.

O imunologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a deficiência de IgA.

Saiba mais em:

Qual é a função da Imunoglobulina A (IgA)?

O que é IgG e IgM e qual a diferença entre os dois?