Perguntas Frequentes
Não, nem o Ibuprofeno® nem o Metronidazol® interferem na eficácia dos anticoncepcionais.
Poucos medicamentos alteram a ação dos anticoncepcionais, entretanto, é importante que sempre informe ao médico todas as medicações que faz uso, para evitar a interação medicamentosa, que pode não só interferir na ação de um deles, como também causar efeitos colaterais indesejados.
Além de medicamentos, outras situações podem interferir com a eficácia dos anticoncepcionais, como episódios de vômitos logo após sua ingesta, diarreia e uso de substâncias ilícitas.
Saiba mais em: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
O médico ginecologista é o responsável por esclarecer as dúvidas em relação aos anticoncepcionais.
Quais medicamentos interferem na eficácia dos anticoncepcionais?Os medicamentos que comprovadamente interferem na ação e portanto na eficácia dos anticoncepcionais, são principalmente os anticonvulsivantes e barbitúricos, como:
- Carbamazepina®;
- Topiramato®;
- Fenitoína (Hidantal®);
- Oxcarbazepina®;
- Primidona®;
- Barbitúricos
- Fenobarbital®,
- Tiopental®, e outros;
Assim como alguns antibióticos, são eles:
- Rifampicina®;
- Rifabutina®;
E anti-retrovirais como o Ritonavir®.
Para mais esclarecimentos fale com seu médico da família ou ginecologista.
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O valor normal de gama gt para homens varia entre 7 e 60 U/L.
Os valores de referência podem variar um pouco entre os laboratórios, métodos de análise e serviços, porém não ultrapassam 73 U/L como valor normal máximo.
Exame de GGT (gama GT ou gama glutamil transferase)A Gama-GT é uma enzima encontrada em diversos órgãos como no pâncreas, rins, baço, coração, cérebro, sobretudo no fígado e vesícula biliar, portanto qualquer alteração nessa enzima, sugere uma desordem em um desses órgãos.
Como por exemplo, casos de alcoolismo, esteatose hepática, cirrose, pancreatite, cálculo biliar ou câncer no fígado, certamente levarão ao aumento da enzima no decorrer da doença.
A gama gt também é utilizada para avaliar a resposta no tratamento da abstinência alcoólica, pois reduz seus níveis consideravelmente, quando o paciente realmente se mantém em abstinência, sendo um marcador de boa resposta.
Qual a indicação para fazer o exame de gama GT?O exame de GGT frequentemente é solicitado na pesquisa de doenças hepática, biliares e pancreáticas, mas pode ser solicitado também em exames de rotina. As indicações mais comuns são as suspeitas de:
- Alcoolismo
- Colelitíase (cálculo na vesícula biliar)
- Pancreatite
- Câncer de fígado ou pancreático
Os pedidos de gama GT costumam ser feitos em conjunto com a dosagem de outras enzimas, como a TGO (transaminase glutâmico oxalacética) e a TGP (transaminase glutâmico-pirúvica). Enzimas que auxiliam no diagnóstico de doenças hepato-biliares.
Saiba mais: O que é TGO e TGP?
Portanto, visto que a enzima GGT está presente em diversos órgãos e se altera por diferentes causas, sua maior importância clínica será na avaliação conjunta com outros exames.
Cabe ao médico analisar esse e demais resultados, além das queixas e exame médico, para definir e planejar uma conduta adequada a cada caso.
Para mais esclarecimentos, procure o médico clínico geral ou gastroenterologista.
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Sim, melanoma tem cura. Apesar de ser o câncer de pele com o pior prognóstico e os maiores índices de mortalidade, o melanoma pode ser curado em mais de 90% dos casos, se for diagnosticado no início.
Na fase inicial, a doença está restrita à camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção completa do tumor através da cirurgia. Nas fases mais avançadas, o câncer já está mais profundo, o que aumenta o risco de metástase (disseminação para outros órgãos) e reduz a probabilidade de cura.
O tratamento do melanoma depende sobretudo do tamanho, da localização e da agressividade do tumor, sendo o tratamento cirúrgico o mais utilizado.
A cirurgia excisional consiste na remoção da lesão e de uma borda de pele saudável ao redor do tumor, que serve como margem de segurança. Este procedimento tem altas taxas de cura e pode ser usado quando o melanoma é recorrente.
Enquanto que a cirurgia excisional é feita com um bisturi, a cirurgia micrográfica é realizada com uma cureta, com a qual o cirurgião retira o tumor com um pouco de pele saudável ao redor e faz uma raspagem no local.
Os tecidos removidos são analisados ao microscópio e, se ainda houver vestígios de células cancerosas, o procedimento é repetido sucessivamente até não haver mais nenhum resquício de células doentes.
A cirurgia micrográfica é indicada quando o melanoma está localizado em áreas críticas ou quando o tumor não está bem delimitado.
Já o melanoma metastático tem menos opções de tratamento e não tem cura na maioria dos casos. Contudo, alguns medicamentos administrados por via oral podem aumentar consideravelmente a sobrevida desses pacientes.
O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, com a taxa de mortalidade mais alta e o pior prognóstico dentre todos os tumores malignos de pele. A doença surge nos melanócitos, que são as células produtoras de melanina (pigmento que dá cor à pele), daí o nome "melanoma.
Fatores hereditários desempenham um importante papel no desenvolvimento desse tipo de câncer de pele, que é mais frequente em pessoas de pele clara.
Indivíduos com histórico de melanoma na família, principalmente em parentes de 1º grau, devem fazer exames regulares de prevenção. A presença de qualquer pinta ou sinal de pele que muda de cor, formato ou relevo deve ser examinada pelo/a médico/a dermatologista.
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Não há nenhuma evidência científica que comprove que esta combinação provoque danos à saúde. Essa é uma crença baseada no senso comum e transmitida no decorrer dos anos, no entanto, não tem nenhuma fundamentação.
Inclusive a manga é uma fruta rica em nutrientes e associada ao leite é uma combinação nutricional saudável, inclusive muitas pessoas costumam preparar suco de manga com leite.
Porém, beber leite com manga pode fazer mal a pessoas com um certo grau de intolerância à lactose. Isso porque esses indivíduos têm tendência a apresentar distúrbios gastrointestinais quando bebem leite e a manga também tem efeito laxativo por ser rica em fibras.
A combinação pode provocar diarreia em alguns casos se for consumida em excesso.
Para maiores esclarecimentos sobre combinações de alimentos que podem ou não fazer mal, fale com um nutricionista.
Sim, quem tem lúpus pode engravidar, embora seja considerada uma gravidez de alto risco. Porém, desde que seja feito um acompanhamento adequado antes e durante a gestação, é possível ter uma gravidez sem complicações.
O ideal é que a mulher só engravide quando o lúpus estiver totalmente controlado durante pelo menos 6 meses. Isso porque já se sabe que o lúpus na gravidez aumenta os riscos de:
- Abortamento;
- Parto pré-maturo;
- Baixo peso ao nascimento;
- Morte fetal;
- Pré-eclâmpsia.
Outra complicação que pode surgir, embora mais rara, é o desenvolvimento de um bloqueio cardíaco, que faz com que o coração do bebê tenha batidas mais lentas. Esse problema está relacionado com a presença de um anticorpo no sangue da mãe, que atravessa a placenta e afeta o coração do feto.
Esse anticorpo também é responsável pelo chamado lúpus neo-natal, uma condição em que o bebê nasce ou desenvolve manchas na pele, semelhantes àquelas do lúpus. Contudo, as manchas desaparecem e a criança não desenvolve a doença. De fato, a grande maioria dos filhos de mulheres com lúpus não irá desenvolver lúpus.
Portanto, uma mulher com lúpus que pretende engravidar deve planejar bem a sua gravidez e falar com antecedência com o seu médico reumatologista, pois é preciso suspender o uso de alguns remédios antes de engravidar.
O pré-natal deve começar logo que a gravidez seja descoberta. Também é importante que haja um companhamento da mulher durante o pós-parto.
Desde que sejam tomados todos os devidos cuidados, há uma grande chance da gestação ser bem sucedida, com bons resultados para a mãe e para o bebê.
Se você têm lúpus e quer engravidar, fale com o seu médico reumatologista e ginecologista.
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A incontinência urinária feminina pode ter causas muito variadas. A mais comum é o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. Por isso, as chances da mulher desenvolver incontinência urinária é maior durante a gravidez, o pós-parto e a menopausa, já que nesses períodos há uma maior fragilidade da musculatura pélvica e das estruturas que sustentam a bexiga.
Outras causas de incontinência urinária feminina incluem: bexiga hiperativa, obesidade, uso de medicamentos, prisão de ventre, doenças que afetam nervos ou músculos, lesões na medula espinhal, fraqueza do esfíncter (músculo que fecha a uretra), infecções urinárias, cirurgias, entre outras.
O enfraquecimento ou alongamento excessivo da musculatura de sustentação pélvica é a principal causa da incontinência urinária de esforço (perda de urina associada a esforço físico, tosse, espirro, riso intenso). Este tipo de incontinência também está relacionado com obesidade e tosse crônica.
A incontinência urinária de urgência (perda de urina associada a uma vontade urgente de urinar) geralmente ocorre em casos de bexiga hiperativa, uma condição na qual o músculo da bexiga se contrai involuntariamente, mesmo quando a bexiga não está cheia. Pode ser causada por doenças que afetam a bexiga, como infecção, litíase (formação de "pedras") e tumor.
Formas menos comuns de incontinência urinária podem ter como causa lesão da medula espinhal (incontinência urinária reflexa), lesões em nervos periféricos, obstrução do canal urinário, diabetes (incontinência urinária paradoxal), distúrbios psiquiátricos ou neurológicos (incontinência urinária psicogênica).
A perda urinária durante a gestação normalmente é transitória. Já a incontinência no pós-parto pode ser evitada na grande maioria dos casos com exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, antes e depois do parto.
A causa da incontinência urinária deve ser investigada pelos médicos clínico geral, médico de família, ginecologista ou urologista, que irá propor o tratamento mais adequado de acordo com o diagnóstico.
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Entender a fisiologia envolvida no processo de ganho de peso pode ajudar a prevenir a obesidade.
O nosso tecido adiposo é formado por células conhecidas como adipócitos. A principal função dos adipócitos é o armazenamento de gorduras. O tecido adiposo é encontrado em maior quantidade logo abaixo da nossa pele. Ele se distribui de forma irregular pelo corpo (alguns lugares têm um tecido adiposo maior) e também no abdômen em torno das nossas vísceras.
A gordura acumulada debaixo da pele tinha a função de proteger o corpo humano do frio e em conjunto com a gordura acumulada no abdômen, desempenhava a função de servir como reserva energética em tempos de escassez de alimentos. Entretanto, com as modificações nos estilos de vida, hoje nos protegemos do frio usando roupas e nos alimentamos várias vezes ao dia, o excesso de gordura se tornou uma questão de saúde.
O acúmulo de gordura em nosso corpo é feito a partir do excesso de alimentos e do gasto de energia. Todas às vezes que gastamos menos energia e ingerimos mais alimentos que o necessário para manutenção das funções orgânicas, existe o acúmulo do excedente alimentar em forma de gordura. O nosso organismo aproveita a energia quem vem com os carboidratos (açucares), as gorduras e as proteínas.
O nosso metabolismo dá preferência sempre para os carboidratos, na falta deste, opta pela gordura para obtenção de energia e em últimos casos lança mão do uso das proteínas. O problema é que os carboidratos são armazenados em pequenas quantidades no fígado e músculos, todo o restante que sobra é transformado em gordura para formar nosso tecido adiposo. As gorduras quando ingeridas são diretamente levadas para os locais de acúmulo e as proteínas passam por processos mais específicos para que suas sobras sejam transformadas em gordura.
Este é o princípio básico do acúmulo de gorduras, ganho de peso e da obesidade. Entender o funcionamento do nosso corpo pode nos ajudar a formular medidas para a perda de peso como, por exemplo, a adoção de um plano alimentar saudável, rica em carnes magras, frutas, vegetais e grãos integrais e a prática de atividade física.
A obesidade é um importante fator de risco para doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, especialmente, quando associada à pressão alta e diabetes. Todas estas doenças precisam de acompanhamento médico constante. Além disso, as questões estéticas ligadas à obesidade podem ter repercussões psicológicas que também necessitam de cuidados.
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A prednisolona pode ser usada para tosse alérgica, pois é um medicamento indicado para o controle de condições alérgicas graves. Entretanto, aconselha-se que seja usada apenas nos casos em que os tratamentos convencionais (como o uso de anti-histamínicos) não tiveram o efeito esperado.
A dose de prednisolona a ser utilizada deve ser ajustada conforme a resposta do paciente. Para bebês e crianças, é ainda mais importante que a dose seja orientada pelo pediatra ou médico de família, conforme o efeito do medicamento, a idade e o peso. Ela pode ser administrada dividida em 3 ou 4 vezes por dia.
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Referência:
Prednisolona. Bula do medicamento.
O útero infantil é uma má-formação em que o útero não se desenvolve completamente e continua do mesmo tamanho do útero na infância.
Ele é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrópico em que o útero não recebe estímulo hormonal suficiente para seu desenvolvimento atingir o tamanho do útero adulto.
Os principais sintomas são: atraso na primeira menstruação (após os 15 anos); órgão genital e mamas pouco desenvolvidos; ausência de pelos pubianos e axilares; dificuldade em engravidar ou abortos espontâneos.
O ginecologista juntamente com o endocrinologista podem identificar e orientar o tratamento mais adequado em casos de útero infantil.
Sim, a colonoscopia pode detectar câncer de intestino. Com esse exame, é possível avaliar as estruturas do intestino e coletar amostras via biópsia para análise microscópica.
Na colonoscopia, é possível avaliar a presença de pólipos, vegetações e crescimento anormal de células, como o câncer. Ou seja, a colonoscopia é um ótimo exame para rastreamento de câncer de intestino quando sua solicitação é bem indicada.
Algumas pessoas podem ter mais riscos de ter câncer de intestinos e, nesse caso, devem realizar esse exame com frequência indicada pelo/a médico/a.
Em caso de:
- Presença de sangue nas fezes;
- Mudança de hábito intestinal;
- Dores abdominais;
- Perda de peso;
- Anemia;
- Presença de história familiar de câncer no intestino.
A colonoscopia é um exame realizado com sedação por via retal. Após a sedação, o/a médico/a introduz um fio que possui uma câmera acoplada e transmite as imagens para a tela de um monitor.
Procure uma unidade de saúde para uma avaliação detalhada.
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Sim, a progesterona baixa pode dificultar a gravidez, uma vez que a progesterona é um hormônio essencial para preparar o organismo da mulher para a gravidez e também para garantir a evolução da gestação.
Níveis baixos de progesterona podem causar falhas na implantação do embrião no útero, o que dificulta o início de uma gravidez. A progesterona baixa também pode provocar abortos de repetição, prejudicando assim a manutenção da gestação.
A progesterona ativa as células que revestem a parede uterina e aumenta o fluxo sanguíneo, preparando o útero para receber o embrião.
Durante a gravidez, a progesterona mantém a gestação, relaxa a musculatura do útero e estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.
Veja também: Qual a função da progesterona na gravidez?; Progesterona baixa dificulta a gravidez?
Além disso, a progesterona está intimamente relacionada com a fertilidade da mulher:
- Após a liberação do óvulo, na 2ª fase do ciclo menstrual, a progesterona é o hormônio feminino mais ativo, pois é a sua função garantir o desenvolvimento do embrião até o nascimento, caso o óvulo seja fecundado;
- A partir dos 35 anos, a produção de progesterona cai, o que reduz as chances de engravidar devido ao envelhecimento dos óvulos e à diminuição do número de óvulos que a mulher armazena.
Se pretende engravidar fale com o seu médico de família ou ginecologista/obstetra.
Os estudos científicos disponíveis até hoje não evidenciaram a certeza da vinculação hereditária do vitiligo.
Há vários estudos publicados e outros que continuam sendo feitos indicando a possível relação entre os fatores genéticos e a história familiar na predisposição ao vitiligo.
Vitiligo é uma despigmentação da pele adquirida que ocorre em aproximadamente 1% da população. É o resultado de um processo auto imune contra as células melanócitos, responsáveis pela pigmentação da pele.
A causa precisa da doença é ainda desconhecida. A imunidade celular desempenha uma função importante no desenvolvimento da doença. Com isso, o organismo da pessoa inicia produção de anticorpos que combatem os melanócitos e ao destruí-los, a região afetada fica despigmentada, com uma coloração mais clara comparada com o restante da pele.
A ciência ainda precisa avançar com futuras descobertas, o conhecimento disponível evidencia possível relação com o fator hereditário, mas sem uma certeza absoluta.