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Perguntas Frequentes

Por que o médico me passou antibiótico por 14 dias e não 7 dias?

Na verdade, não existe um número fixo de dias que as pessoas devem tomar os antibióticos, o médico pode mudar isso conforme a doença e a gravidade do problema. O ideal é respeitar a receita do seu médico e tomar conforme ele indicou, ele deve ter motivos para ter feito isso. Precisa confiar no médico que você procurou.

Meu endométrio está medindo 11mm, pode ser gravidez?

Gravidez é uma das coisas que aumenta o endométrio, caso esteja com atraso menstrual essa é uma possibilidade, nessa situação você pode realizar um teste de gravidez para confirmação diagnóstica. É importante ainda estar atenta a outros possíveis sintomas como sangramentos, irregularidade menstrual ou cólicas menstruais, que podem sugerir outras possíveis causas de aumento endometrial.

Também é importante estar atenta a outros sinais e sintomas da gravidez como náuseas, vômitos, dor ou desconforto pélvico e sensibilidade mamária.

Hiperplasia endometrial

O espessamento do endométrio é chamado de hiperplasia endometrial e se refere a proliferação das células que compõem a camada interna do útero. Essa proliferação ocorre por conta do estímulo estrogênico, por isso uma das causas de hiperplasia endometrial é a terapia de reposição hormonal, utilizada no tratamento dos sintomas da menopausa, essa terapia inclui estrogênio, este hormônio está associado a proliferação das células endometriais.

Outras causas de espessamento do endométrio são:

  • Síndrome do Ovário Policístico;
  • Perimenopausa;
  • Obesidade;
  • Pólipos;
  • Alguns tumores de ovário;
  • Câncer de endométrio.

Alguns outros fatores também estão relacionados ao aumento do risco de hiperplasia endometrial entre eles:

  • Uso prolongado de medicamentos que contêm estrogênio ou substâncias com a mesma ação;
  • Idade maior que 35 anos;
  • Primeira menstruação muito jovem;
  • Tabagismo;
  • Menopausa em idade avançada;
  • Nunca ter estado grávida;
  • História familiar de câncer de útero, ovário ou cólon;

A causa mais provável de espessamento endometrial irá depender do contexto clínico de cada mulher, por isso, é essencial uma avaliação medica.

Leia mais em: O que é hiperplasia endometrial, e quais os sintomas?

Para mais informações e esclarecimentos sobre o espessamento endometrial consulte um ginecologista ou médico de família.

Útero retrovertido tem cura?

Primeiramente é importante lembrar que útero retrovertido não é propriamente uma doença que precisa de tratamento. Trata-se de um útero que está voltado para trás e não para frente, como ocorre em grande parte das mulheres.

A retroversão uterina só é considerada patológica se o útero estiver fixo nessa posição devido a inflamações, infecções genitais ou ainda endometriose. Quando é este o caso o útero retrovertido tem cura através de cirurgia, embora na maioria dos casos o tratamento cirúrgico não seja necessário.

Nesses casos, o posicionamento invertido do órgão pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos, que alteram a posição anatômica natural do útero.

Através da operação é possível tentar fixar melhor o útero, de maneira que ele fique mais voltado para frente, mas isso aumenta os riscos de infecções, inflamações e dor durante as relações.

O útero retrovertido pode virar sozinho?

O útero retrovertido dificilmente muda de posição espontaneamente, já que se trata de uma variação da posição do útero. Quando estão presentes sintomas, o médico pode avaliar a necessidade de cirurgia, em que se pode tentar fixar e reposicionar melhor o útero.

Cabe ao médico ginecologista avaliar a situação e escolher a melhor forma de tratamento, quando necessário.

Saiba mais sobre útero retrovertido em:

O que é útero retrovertido e quais os sintomas?

Quem tem útero retrovertido pode engravidar?

O que significa ter o útero em anteversoflexão?

Minha filha fez um ultrassom: Hipertrofia Coluna de Bertin!

A hipertrofia de coluna de Bertin, ou duplicação pielocalicinal, é uma variação anatômica, que não representa uma doença ou problema renal.

Portanto não há nada a se fazer, apenas acompanhamento com médico urologista. A não ser que haja alguma dúvida nesse exame, e por isso seja pedido mais exames de imagem, como uma Tomografia Computadorizada.

O exame deve ser levado para os dois médicos, para o médico que pediu, porque existem outros dados a serem avaliados no exame, mas também para um médico urologista, por ser o especialista em hipertrofia de coluna de Bertin.

Coluna de Bertin

A coluna de Bertin, ou coluna renal, é uma região do córtex renal localizada entre duas pirâmides (renais).

As colunas de Bertin (ou colunas renais) estão representadas no número 5. Hipertrofia da coluna de Bertin

A hipertrofia de coluna de Bertin é apenas uma variação anatômica comum nessa região, que se caracteriza pelo aumento (hipertrofia) de uma coluna, ou junção de mais de uma coluna.

Essa variação não interfere nas funções renais normais e pode ser encontrada em até 20% da população.

Outras causas de hipertrofia de colunas renais

A hipertrofia da coluna de Bertin pode ser semelhante a outras situações encontradas no córtex renal, como cistos e tumores.

Sendo assim, quando houver dúvidas entre a hipertrofia de Bertin e uma tumoração verdadeira, por exemplo, pode ser necessário continuar a investigação com outros exames mais específicos, como a tomografia computadorizada (TC).

Leia também: O que é hipertrofia da coluna de bertin?

Fiz uma transvaginal ontem e acusou um cisto no ovário...

Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar. Além disso, cisto não necessariamente desregula a menstruação. Ou seja, você pode engravidar mesmo tendo cisto.

Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.

Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.

A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.

É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos da paciente.

Leia também:

Tenho cistos nos dois ovarios é possivel eu engravidar?

Quais os sintomas de cisto no ovario?

Tenho dermatite atópica, esta doença tem cura?

Dermatite atópica não tem cura, mas com o tratamento adequado e ao se tomar alguns cuidados para prevenir as crises, é possível manter a dermatite sob controle, e com o decorrer do tempo é possível deixar de ter crises.

No caso da dermatite atópica em bebês e crianças pequenas, a doença geralmente melhora gradualmente conforme a criança cresce. Por volta dos 5 anos de idade, a dermatite atópica já pode apresentar uma melhora considerável, sendo que a maioria das crianças deixa de ter crises na adolescência.

Porém, há casos em que a dermatite atópica permanece até à fase adulta, embora sejam pouco comuns

Qual é o tratamento para dermatite atópica?

O tratamento da dermatite atópica é feito com cremes que hidratam a pele, eventualmente também são usados pomadas e medicamentos via oral que aliviam a coceira, diminuem o ressecamento da pele e combatem a inflamação.

Além disso, é essencial controlar os fatores que desencadeiam as crises para evitar recidivas.

Dentre os remédios usados para tratar a dermatite atópica estão as pomadas com corticoides, usados quando há exacerbação dos sintomas (controlam a inflamação) e os anti-histamínicos (diminuem a coceira).

Se a pele estiver infeccionada, também são indicados antibióticos em pomadas ou por via oral.

Existe algum tratamento natural ou caseiro para dermatite atópica?

Não existe um tratamento natural ou com produtos caseiros para dermatite atópica. Aliás, aplicar qualquer produto, receita ou remédio caseiro sem indicação do médico pode provocar inflamações ou infecções na pelee piorar o quadro.

Existem vários cuidados e medidas para evitar novas crises ou diminuir o tempo de duração dos sintomas, tais como:

  • Usar pouco sabonete no banho para evitar ressecar a pele;
  • Evitar banhos demorados com água quente; dar preferência a banhos curtos (5 minutos), com água morna ou fria;
  • Lavar o corpo com as mãos, sem usar bucha ou esponja;
  • Aplicar hidratante no corpo após o banho, diariamente; nas áreas em que a pele continua ressecada, o hidratante deve ser aplicado mais de uma vez ao dia;
  • Se o hidratante causar ardência devido à maior sensibilidade da pele, pode-se usar vaselina semi-sólida ou líquida no lugar do creme;
  • Usar roupas de algodão, evitando tecidos sintéticos;
  • Evitar se agasalhar muito ou usar muita roupa;
  • Aplicar protetor solar sempre que for à piscina e, quando sair da água, secar a pele com a toalha e aplicar o creme hidratante imediatamente;
  • Evitar usar amaciantes para lavar as roupas;
  • A aplicação de compressas frias pode ajudar a aliviar a coceira.
  • Evitar o contato da pele com detergentes, cosméticos coloridos e perfumados, produtos de limpeza, bijuterias e qualquer outro agente irritante;
  • Usar sabonete hidratante próprio indicado para pele sensível.

Converse com o médico de família, pediatra ou clínico geral caso apresente mais dúvidas. Em casos mais graves pode ser necessário o acompanhamento pelo médico dermatologista.

Saiba mais em: O que é dermatite atópica?

Uma pessoa pode pegar catapora pela 2 vez?

Não. Uma pessoa não pode pegar catapora mais de uma vez, porque após o contato com o vírus varicela-zoster, responsável por causar a catapora, o organismo se torna imune à doença.

O que de fato acontece, é que o vírus uma vez adquirido, permanece no corpo por toda a vida, e em momentos de queda da imunidade pode ser reativado. Mas dessa vez apresenta uma outra doença, chamada Herpes-zoster, conhecido também por "cobreiro".

A doença se caracteriza pelo acometimento de um gânglio nervoso, pelo vírus varicela-zoster, causando como sintomas, dor importante em todo trajeto do nervo acometido até a formação de bolhas, crostas e coceira na pele. Ou seja, um quadro clínico dermatológico bastante semelhante à catapora, porém mais doloroso.

O herpes-zoster pode inclusive deixar sequelas, como a dor crônica, embora, felizmente, a grande maioria responda bem ao tratamento medicamentoso com antivirais, como o Aciclovir® e Valaciclovir®.

Leia também: O que é cobreiro e quais os sintomas?

Quais as medidas de prevenção contra a catapora?

A melhor prevenção contra a catapora é a vacinação. Desde 2013, o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) no sistema público. A primeira dose deve ser dada aos 15 meses e depois aos 4 anos de idade.

Os adultos que ainda não tenham tido a doença, também podem ser vacinados.

Contudo, a vacina contra catapora é contraindicada para gestantes, pessoas com imunidade comprometida e ou que já tenham recebido outra vacina de vírus vivo nas últimas 4 semanas.

Para mais informações sobre a doença, sintomas e prevenção, converse com seu médico da família ou clínico geral.

Preparo para colonoscopia: o que devo fazer?

O preparo para a colonoscopia consiste em fazer uma dieta especial com pouca fibra e pouca cor, além de usar um laxante (também conhecido como purgante). Esse preparo tem o objetivo de deixar o intestino limpo para permitir que seja visualizado corretamente. As orientações de preparo para a colonoscopia normalmente são fornecidas ao agendar o exame e podem variar um pouco, principalmente em relação ao laxante indicado.

A dieta para a colonoscopia deve começar 2 dias antes do exame. Os alimentos permitidos são:

  • Arroz branco bem cozido;
  • Carnes claras ou peixe bem cozidos;
  • Pão branco ou torradas;
  • Macarrão sem molho;
  • Gelatina de coloração clara;
  • Gorduras, manteiga e margarina (moderadamente);
  • Ovo cozido ou pochê;
  • Queijo cottage ou cream cheese (pode colocar no macarrão, torradas ou no pão);
  • Batata cozida, amassada ou assada, sem casca;
  • Cereais matinais de arroz ou milho;
  • Água e chás (nada que seja vermelho);
  • Chá-preto e café.

Você pode preparar sopas com batata, macarrão ou arroz e carne de frango, por exemplo. Além do sal, pode colocar um pouco de azeite, mas evite salsinha ou cebolinha para temperar. Se colocar salsão, retire-o após o cozimento, para que apenas dê gosto ao alimento.

Já os alimentos que deve evitar são:

  • Leite;
  • Água de coco;
  • Carne vermelha;
  • Molhos;
  • Frutas, vegetais e saladas (principalmente os vermelhos, como a beterraba, e as cascas);
  • Pães integrais, macarrão integral, arroz integral e cereais integrais;
  • Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico e tudo que tenha casca);
  • Bolos, tortas, biscoitos e iogurtes;
  • Nozes, castanhas, avelãs e outros frutos secos.

O início do jejum depende de quando irá fazer a colonoscopia: pela manhã ou à tarde. Siga as instruções da ficha que lhe foi entregue quando agendou o exame. Geralmente, pede-se para parar de se alimentar até 2 horas após tomar o laxante pela primeira vez, ficando em jejum até a hora do exame.

Pode tomar água até 6 horas antes do exame. Beba ao menos 2 litros dos líquidos permitidos (água, chás…) por dia. Caso utilize algum medicamento, pode tomá-lo com pouca água até 2 horas antes. No caso de usar varfarina, clopidogrel, codeína, morfina ou enoxaparina, confirme com seu médico se deve ou não deve continuar a usá-los. Se for diabético, pergunte ao médico o que precisa fazer com os medicamentos para diabetes.

Na véspera e no dia do exame (dependendo do horário em que ele será realizado), deverá também tomar o laxante, do modo indicado na ficha que lhe foi entregue (geralmente manitol, bisacodil ou polietilenoglicol). Como o efeito esperado é a diarreia, é importante que você fique perto de um banheiro até duas horas após tomá-lo. O efeito do medicamento já terá terminado quando você sair de casa para fazer o exame.

Você pode querer ler também:

Referências:

Lonsdale MS, Ni L-C, Gu C, Twiddy M. Information design for bowel cancer detection: The impact of using information visualisation to help patients prepare for colonoscopy screening. Information Design J. 2019; 25 (2): 125-56.

Fleury. Exames. Colonoscopia com preparo em casa.

Meu caso é o seguinte, estou grávida!

A probabilidade maior de gravidez é da relação ocorrida em 05-07-2011. Isto porque nessa data estava provavelmente mais próxima do seu período fértil, visto que estava no 15º dia do seu ciclo menstrual. A maioria das mulheres que apresentam ciclos menstruais de duração de 28 a 30 dias ovulam por volta de 14 a 16 dias depois do começo da menstruação.

A relação que teve no dia 23 foi no terceiro dia do seu ciclo menstrual não apresenta risco de gravidez, já que os primeiros dias da menstruação estão muito longe ainda do momento da ovulação na grande maioria das mulheres.

Vale lembrar que o coito interrompido é um método contraceptivo pouco seguro com alta taxa de falha, portanto, é possível que mulheres engravidem com esse método.

Como saber qual o meu período fértil?

Para saber qual é o seu período fértil, no qual há maior chance de engravidar é importante saber qual é a duração do seu ciclo menstrual em média. Geralmente, o dia em que ocorre a ovulação está na metade do ciclo menstrual.

Por exemplo, mulheres que apresentam ciclos menstruais de 28 dias irão ovular no 14º dia em média. Considerando esse 14º dia conta- se 3 dias antes e 3 dias depois. Portanto, o período fértil irá do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.

Vale lembrar que esse cálculo é uma média, algumas mulheres podem ovular um pouco antes ou depois da data prevista e assim o período fértil se modifica.

Alguns sinais no corpo da mulher também indicam uma maior proximidade da data da ovulação como: aumento da sensibilidade mamária, umidade vaginal, presença de corrimento em clara de ovo (transparente e elástico) e uma leve dor embaixo ventre próximo a região onde se localizam os ovários, nas porções inferior esquerda ou direita do abdômen.

Para mais informações consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.

Pode haver dificuldade de gravidez após gravidez ectópica?

Na maioria das vezes não. As mulheres que tiveram gravidez ectópica não apresentam dificuldade para engravidar novamente, de acordo com os estudos.

Quarenta a 89% das mulheres que já passaram por essa situação, conseguem ter uma gravidez intrauterina (gravidez habitual) após um determinado período, que varia de acordo com o organismo e condições de saúde da mulher.

Vários fatores poderão influenciar a fertilidade da mulher depois de uma gravidez ectópica. Por exemplo, se a mulher estava usando DIU antes da gravidez ectópica, ela apresenta chances menores de apresentar outra gravidez desse tipo nas futuras gestações.

O local mais frequente de implantação da gravidez ectópica é nas tubas (trompas) uterinas.

Gravidez ectópica

Nos casos de ruptura da tuba uterina de um lado, a trompa do lado oposto continuará funcionante e poderá transportar os óvulos do ovário do lado não afetado. Assim, a mulher continua com sua fertilidade preservada e poderá ter outras gestações.

O que é gravidez ectópica?

A gravidez ectópica é uma gestação em que o óvulo é implantado fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero.

Os principais sintomas da gravidez ectópica incluem dor abdominal, atraso da menstruação, e perdas irregulares de sangue pela vagina. Porém, os sinais e sintomas também incluem as manifestações comuns da gravidez, como aumento da sensibilidade das mamas, náuseas e aumento da frequência urinária.

Apesar de ser mais comum na trompas, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, no ligamento largo, no colo do útero ou na cavidade abdominal.

Os sintomas da gravidez ectópica normalmente aparecem depois de 6 a 8 semanas que veio a última menstruação. Contudo, se a gestação ocorrer na trompa, os sintomas podem surgir mais tarde.

A gravidez ectópica é de elevado risco para a mulher e requer tratamento de urgência, pois pode causar complicações graves como ruptura da tuba uterina e hemorragia interna.

Leia também:

Gravidez ectópica: o que é e quais são os seus sintomas? O feto sobrevive?

Mulher sem trompas pode engravidar?

Você conhece o sistema reprodutor feminino?

O que é hipotensão arterial e quais os sintomas?

É considerado Hipotensão arterial ("pressão baixa") uma pressão sistólica com valor inferior a 120 mmHg, e/ou pressão diastólica com valor inferior a 80 mmHg, e que cause sintomas.

Uma pressão arterial considerada ideal apresenta os valores de 120 mmHg, quando o coração se contrai (sístole), e 80 mmHg, quando o coração relaxa (diástole), ou seja, 120/80 mmHg ("12 por 8"), entretanto para muitas pessoas uma pressão normal está bem abaixo desses valores.

Portanto, a preocupação quanto à pressão deve acontecer quando a pessoa apresente uma pressão abaixo do seu habitual e causando mal-estar ou outros sintomas.

Quais são os sintomas mais comuns de hipotensão?
  • Tontura;
  • Mal-estar;
  • Visão borrada;
  • Tremores;
  • Fadiga;
  • Fraqueza;
  • Suores frios;
  • Taquicardia;
  • Desmaio;
  • Dor de cabeça;
  • Confusão mental;
  • Quedas.

O que é hipotensão ortostática ou postural?

A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando um indivíduo que está deitado de barriga para cima fica em pé de maneira rápida, ou 3 minutos depois de ter ficado em pé. Caracteriza-se como uma diminuição da pressão arterial sistólica em 20 mmHg ou mais e/ou uma redução na pressão arterial diastólica maior ou igual a 10 mmHg.

A hipotensão arterial pode indicar que a pessoa tem uma boa saúde cardiovascular, o que significa que o seu coração, os pulmões e os vasos sanguíneos estão bem condicionados e trabalham em harmonia. Normalmente o que acontece com os atletas, sobretudo de alto rendimento.

Contudo, uma pressão arterial baixa também pode indicar que o corpo está incapaz de regular os níveis da pressão arterial, o que requer tratamento e acompanhamento por parte de um médico cardiologista.

Também pode lhe interessar: Pressão baixa na gravidez é normal? Quais os sintomas e o que fazer?

Principais tipos e como tratar a gastrite: infecciosa, autoimune e erosiva

A gastrite é a inflamação da mucosa que reveste o estômago internamente. Existem diferentes tipos de gastrite, as principais são: gastrite infecciosa, gastrite autoimune e gastrite erosiva.

Além destes principais tipos, as gastrites também podem ser diferenciadas em duas formas: aguda e crônica.

  • Gastrite aguda: é a inflamação do estômago transitória, que apresenta lesões e alterações na mucosa gástrica reversíveis.
  • Gastrite crônica: é aquela que existe há mais tempo, por isso ocasiona lesões gástricas que não podem mais ser revertidas, como a atrofia da mucosa do estômago.

Vejamos as diferenças entre os principais tipos de gastrites.

Gastrite infecciosa

A presença de uma agente infeccioso pode causar tanto uma gastrite aguda quanto uma gastrite crônica. A principal causa de gastrite infecciosa é a bactéria Helicobacter pylori.

Algumas pessoas podem apresentar esta bactéria no estômago e não apresentar nenhum sintoma. No entanto, outras podem apresentar sintomas de dor, desconforto gástrico, azia e náuseas, caracterizando a gastrite.

Geralmente a gastrite causada pela H. pylori se inicia como uma gastrite aguda. Se não for tratada pode levar ao desenvolvimento de uma gastrite crônica, com persistência dos sintomas no decorrer do tempo.

Tratamento da gastrite infecciosa

O tratamento da gastrite infecciosa causada pelo Helicobacter pylori consiste no uso de medicamentos como o omeprazol, pantoprazol e outros, e também de antibióticos que visam erradicar a bactéria.

Gastrite autoimune

É uma forma de gastrite mais rara do que a gastrite infecciosa, mas sua incidência tem vindo a aumentar.

É causada por uma reação do sistema imune do próprio individuo contra células da mucosa do estômago.

A gastrite autoimune prejudica a absorção de nutrientes podendo levar ao desenvolvimento de anemia perniciosa, deficit de vitamina b12 e magnésio. Além disso, a gastrite autoimune também aumenta o risco de desenvolvimento de câncer do estômago.

Tratamento da gastrite autoimune

O tratamento é feito com medicamentos que aliviam os sintomas de desconforto estomacal, como antiácidos, e de suplementos vitamínicos como o ferro e a vitamina B12.

Gastrite erosiva

A gastrite erosiva é uma forma de gastrite aguda, que pode ser assintomática ou levar a sintomas de dor estomacal, azia e náuseas.

Pode ser causada pelo uso abusivo de medicamentos anti-inflamatórios, álcool ou por estresse persistente.

Tratamento da gastrite erosiva

O tratamento inclui a suspensão da causa da gastrite, portanto, pode ser necessário suspender o uso de anti-inflamatórios, ou do álcool, ou ainda reduzir os níveis de estresse.

Medicamentos antiácidos e do grupo dos inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc) também podem ser utilizados no tratamento.

Na presença de sintomas sugestivos de gastrite é importante consultar um médico para uma avaliação, diagnóstico do tipo de gastrite e realização do tratamento adequado.

Leia também:

Referências bibliográficas

Mark Feldman. Gastritis: Etiology and diagnosis. Uptodate. 2020

Pamela J Jensen. Acute and chronic gastritis due to Helicobacter pylori. Uptodate. 2020