Perguntar
Fechar

Perguntas Frequentes

Tenho menstruação abundante: posso fazer alguma coisa para diminuir?

Em casos de menstruação abundante, o mais importante inicialmente é definir qual é a causa, e o tratamento será baseado na sua origem.

Algumas opções de tratamento, de acordo com as causas mais comuns, são:

  • Reposição hormonal: Nos casos de menstruação abundante por carência de hormônios, por exemplo deficiência de progesterona;
  • Miomectomia: Nos casos relacionados a presença de miomas, que não respondem ao tratamento medicamentoso;
  • Análogos de GH: Esse tratamento pode ser definitivo, ou em alguns casos de pólipos volumosos, para sua redução antes da cirurgia;
  • Polipectomia: Cirurgia para ressecção de pólipos nos casos de serem a origem do sangramento, e não responsivos ao tratamento medicamentoso;
  • Estrogênios orais em altas doses: Indicado para pacientes estáveis e que podem tolerar a terapia oral sem problemas estomacais;
  • Anticoncepcionais orais: Reduzem em até 60% o fluxo menstrual, parece que por indução de atrofia do endométrio. É contraindicado para fumantes devido ao risco de trombose venosa;
  • Anti-inflamatórios não esteroidais (AINE): O uso de AINES reduz o sangramento uterino por inibir a produção de prostaglandinas no endométrio, que altera a relação entre tromboxano e prostaciclinas, responsáveis pela redução de sangramento. Reduzem entre 30 a 50% do fluxo, embora precise avaliar as contraindicações;.
  • Medicamentos antifibrinolíticos: Atuam dentro de duas a três horas após a administração, não interferem com a fertilidade e podem ser mais eficazes que os anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
  • Ablação endometrial: É um tratamento efetivo para a menstruação abundante (hemorragia aguda), mas não é recomendado para mulheres que queiram engravidar, pois consiste na destruição definitiva do endométrio.
  • Curetagem uterina (raspagem ou sucção do útero): Acaba de forma eficaz com sangramentos severos e é a única opção cirúrgica para as mulheres que ainda querem ter filhos. Porém, não trata a causa da menstruação abundante, que voltará a acontecer se outra terapia não for iniciada;
  • Tamponamento: Pode ser feito colocando-se no interior da cavidade uterina um cateter específico que contém um balão que é enchido com 10 a 30 ml de líquido. Três horas depois, remove-se metade desse líquido e, desde que não haja mais sangramento durante uma hora, pode-se retirar a sonda. Caso o sangramento persista ou seja muito intenso, o balão pode ser mantido por 12 horas;
  • Histerectomia: Caso todos os outros métodos falhem, pode-se optar pela histerectomia (cirurgia para retirada o útero).

Em caso de menstruação abundante, a mulher deve procurar um médico ginecologista, para avaliação, definição de diagnóstico e melhor tratamento.

Pode lhe interessar também:

Micose no pênis é grave, posso contaminar minha parceira?

A maioria das micoses (infecções fúngicas) na pele não são graves, tem tratamento e resposta bastante satisfatória, quando é feito de maneira correta e acompanhada pelo médico especialista, o Urologista.

Porém, pode sim contaminar sua parceira, por isso, não é indicado manter relações até que termine o tratamento, e em caso de sintomas, a mulher também deve realizar o tratamento prescrito pelo ginecologista, evitando uma reinfecção.

O tipo mais comum é a candidíase.

Embora a candidíase não seja considerada uma doença sexualmente transmissível, e não seja frequente esse meio de transmissão, é possível a transmissão através da relação sexual.

Leia também: Candidíase no homem: como reconhecer, tratar e prevenir a candidíase masculina

O fungo Candida Albicans, responsável pela doença candidíase, habita normalmente na pele e intestino de mais de 55% da população, entretanto não causa doença em pessoas saudáveis. Apenas com a queda da imunidade, o organismo permite seu crescimento e sintomas.

Causas de queda da imunidade

Algumas situações e doenças comprovadamente alteram a imunidade de pessoas, como:

  • Diabetes,
  • HIV,
  • Situações de estresse e ansiedade,
  • Uso de antibióticos frequentes (e de maneira irregular),
  • Uso crônico de corticoides e
  • Quimioterapia.

O médico urologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento de casos de micose no pênis. Agende uma consulta para avaliação e tratamento adequados.

Boca, mãos e pálpebras inchadas, manchas vermelhas...

Alergia é o provável, mas pode ser algum tipo doença infecciosa, doença autoimune ou reação secundária a uso de medicamentos. Consulte um médico para uma avaliação.

A pele pode apresentar diversas reações alérgicas com sintomas muito semelhantes aos que relatou como inchaço em boca, mãos, pálpebras e manchas avermelhadas pelo corpo que coçam.

Geralmente a causa do processo alérgico, é difícil de ser identificada, mas pode ser decorrente de uso de medicamentos, exposição a alimentos, produtos de limpeza ou higiene pessoal, adereços ou tecidos que entrem em contato com a pele.

Quais são os principais tipos de alergia na pele?

Existem diferentes tipos de alergia e manifestações alérgicas, as principais são: o eczema ou dermatite atópica, a dermatite de contato, a urticária e o angiedema.

Eczema ou dermatite atópica

É a mais frequente alergia da pele, de origem genética, acomete principalmente bebês e crianças pequenas. Manifesta-se através da presença de uma pele muito seca e que coça, pode formar lesões avermelhadas, de aspecto inflamado e endurecido, que pode apresentar escoriações devido a coceira intensa. Pode estar associada a asma, rinite alérgica ou alergia alimentar.

Dermatite de Contato

Esse tipo de alergia ocorre quando a pele entra em contato direto com um alérgeno como, por exemplo, metais presentes em bijuterias e adereços, produtos de limpeza ou cosméticos, certos tipos de tecidos sintéticos, plantas ou materiais de construção.

Pode apresentar sintomas diversificados como vermelhidão, coceira, sensação de ardência na pele, inchaço, formação de lesões ásperas e com fissuras. Os sintomas podem aparecer logo após o contato com o agente alérgeno ou demorar dias, ou meses para aparecer.

Urticária

A urticária corresponde a um processo inflamatório na pele que ocorre quando há liberação de histamina pelo sistema imunológico. Leva ao vazamento de pequenos vasos sanguíneos que ocasiona a formação de lesões inchadas e vermelhas dispersas pelo corpo, que coçam muito. Pode acontecer após a ingestão de alimentos, uso de medicamentos, picada de insetos, exposição solar intensa ou prática de exercícios.

Leia mais em: O que é urticária?

Angiedema

O angiedema é uma reação inflamatória na pele semelhante a urticária, mas que acomete os tecidos mais profundos, portanto é comum ocorrer junto com a urticária. Atinge principalmente tecidos moles como pálpebras, boca ou genitais. Pode ser causado por uma reação alérgica a medicamentos ou alimentos.

Na presença de sintomas sugestivos de alergia na pele consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Eventualmente pode ser necessário o acompanhamento também por um dermatologista ou alergista.

Quais são os sintomas de ascite (barriga d’água)?

A ascite ou barriga d'água é o acúmulo anormal de líquido no abdome e tem como principal sinal o crescimento progressivo da barriga. A depender do volume de líquido que se acumula na cavidade abdominal, o abdome se torna globoso (arredondado) e outros sintomas como dor na barriga, dificuldade de respirar e perda de apetite podem surgir.

Inicialmente, é comum que a pessoa não apresente sintomas. Entretanto, com a evolução da ascite a pessoa pode apresentar os seguintes sinais ou sintomas:

Crescimento da barriga

O crescimento da barriga e o alargamento da cintura são os sintomas mais característicos da ascite e ocorrem na medida em que o líquido anormal (líquido ascítico) se acumula no interior do abdome. Deste modo, quanto mais líquido se acumula, maior fica a barriga.

Ascite: caracterizada pelo crescimento da barriga e alargamento da cintura. Dor abdominal

A presença do líquido na barriga distende a parede do abdome e provoca dor. Quanto maior a quantidade de “água na barriga”, maior será a intensidade da dor. A dor pode vir ainda acompanhada de sensação de peso na barriga e pressão no abdome.

Ganho de peso, perda de apetite e inchaço

A pessoa com ascite pode ainda apresentar ganho de peso, apesar da perda de apetite que essa condição provoca. Neste caso, o aumento de peso ocorre devido à presença anormal de líquidos na barriga e inchaço (edema) das pernas e tornozelos.

Vontade de urinar com frequência

A grande quantidade de líquido no abdome faz pressão sobre a bexiga o que leva a pessoa a ter vontade de urinar frequentemente.

Prisão de ventre

A prisão de ventre em pessoas com ascite se deve à pressão do líquido abdominal (líquido ascítico) sobre os intestinos, o que dificulta a passagem e saída das fezes.

Dificuldade de respirar

A dificuldade de respirar, que geralmente piora quando a pessoa se deita, acontece devido à pressão que o líquido abdominal anormal exerce sobre o diafragma. O diafragma é um importante músculo que participa da respiração.

Ascite (barriga d’água) tem cura?

A ascite somente tem cura se a doença que a está provocando for tratada, uma vez que ela acontece em decorrência de alguns distúrbios de saúde. Deste modo, a ascite não é, em si, uma doença.

Para além do tratamento da sua causa, a ascite pode ser tratada por meio da redução da ingestão de sal, abstinência de bebida alcoólica, uso de medicamentos, a exemplo dos diuréticos.

Quando estas medidas são insuficientes para reduzir ou eliminar ascite, é avaliada a necessidade de drenagem do líquido abdominal. Estes tratamentos têm o objetivo de reduzir a quantidade de líquido acumulado na barriga e de diminuir o inchaço em outras partes do corpo.

Causas da ascite

As causas mais comuns de ascite envolvem doenças que afetam o fígado, rins, coração, alguns tipos de câncer e doenças infecciosas. Estas doenças incluem:

  • Cirrose hepática (principal causa da ascite),
  • Esquistossomose,
  • Síndrome nefrótica (doença que atinge os rins),
  • Insuficiência cardíaca,
  • Tuberculose peritoneal,
  • Pancreatite,
  • Câncer em outros órgãos como estômago, intestino e ovários com metástase para o peritônio.

Na suspeita de ascite, busque um médico de família ou clínico geral. Se você sentir dificuldade de respirar, recorra urgentemente à um serviço de emergência.

Para saber mais sobre ascite, você pode ler:

Barriga d'água (Ascite) tem cura? Qual é o tratamento?

O que é barriga d’água?

Referências

FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Runyon, B. A. Evaluation of adults with ascites. UpToDate, 2019.

Posso tomar óleo de cártamo amamentando?

Não. É um produto extraído de uma planta e não há estudos que dão segurança para seu uso durante a gravidez ou amamentação, portanto deve ser evitado, não sabemos os possíveis efeitos colaterais.

O que é bom para parar a diarreia rapidamente?

Para parar a diarreia, é preciso beber bastante água e cuidar da alimentação, sem fazer jejum ou dietas restritivas. O uso de zinco, probióticos e antibióticos também podem ser prescritos pelo médico, se achar necessário.

Medicamentos antidiarreicos, nem sempre são indicados, porque podem piorar o quadro da diarreia e impedir que o organismo expulse aquilo que não o está fazendo bem.

Para crianças, esses medicamentos são contraindicados.

Qual o melhor tratamento para diarreia? 1. Água

O tratamento se baseia na hidratação e reposição daqueles eletrólitos perdidos nas fezes, como, por exemplo, o sódio e o potássio. Essa reposição é conseguida através do soro de reidratação oral, soro caseiro e aumentando o consumo ingesta de água por dia.

A desidratação é a principal complicação da diarreia, por isso é preciso ter muita atenção aos sinais que indicam a desidratação, especialmente nas crianças. Os sinais mais frequentes são a boca seca, língua e lábios rachados, muita sede e diminuição no volume de urina.

Nos bebês observe a frequência que troca as fraldas e o seu peso. Fralda muito leve indica pouca urina. Outro sintoma de desidratação nos bebês é a irritabilidade e recusa pelo leite materno.

2. Boa alimentação

Manter a alimentação habitual é muito importante para não prejudicar a sua nutrição. Por muitos anos acreditava-se que uma dieta era necessário para tratar a diarreia, mas os estudos já demonstraram que manter a dieta normal, sem restrição, tem um melhor resultado.

Portanto, não deixe de se alimentar! Apenas procure as melhores opções dentro do que está habituado a consumir e faça pequenas refeições, mais vezes durante o dia.

  • Prefira alimentos cozidos, grelhados ou assados.
  • Pães, arroz, batata, macarrão e biscoitos de água sal ajudam a reter a água.
  • Frutas mais indicadas são a maçã (sem casca) e a banana.
  • Nos lacticínios, dê preferência aos desnatados.
  • Evite comidas gordurosas e bebidas estimulantes como o mate, bebidas alcoólicas, refrigerante, café e leite integral.

A amamentação também deve ser mantida. O aleitamento materno protege o bebê de desidratação, de infecções e auxilia na recuperação da mucosa intestinal, mais rapidamente.

3. Zinco

A reposição de zinco tem mostrado cada vez mais, a recuperação mais rápida da função intestinal. Portanto, é recomendado o uso de Zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias.

4. Probióticos

Os medicamentos probióticos podem melhorar os sintomas da diarreia viral, reduzindo o tempo da doença e o risco de internação, através do equilíbrio da flora intestinal.

No entanto, são muitas as opções de probióticos no mercado, o que dificulta essa indicação mais detalhada. Além disso, pesquisas apontam para uma piora da diarreia infecciosa, provavelmente pelo uso conjunto de antibiótico e probióticos.

Portanto, como ainda não existe um consenso sobre as opções e doses mais seguras de probióticos na diarreia, principalmente na infecciosa, recomenda-se uma avaliação médica antes de iniciar o medicamento.

5. Antibióticos

O antibiótico está indicado nos casos de infecção, febre alta, sangue nas fezes ou diarreia prolongada. O remédio recomendado pelo Ministério da saúde atualmente é a Ciprofloxacina®. A dose e tempo de uso deve ser avaliada caso a caso.

6. Antidiarreicos

Os medicamentos antidiarreicos, como a loperamida (Tiorfan®), só está indicado nos casos de diarreia crônica, sem sinais de infecção e na idade adulta.

Remédio caseiro para diarreia

O remédio caseiro mais eficaz para a diarreia é o soro caseiro, ou o soro de reposição oral já preparado e distribuído pelo Governo, nos postos de saúde do SUS. Esse preparado também pode ser encontrado nas farmácias para venda.

Conheça as três formas de preparar o soro caseiro com segurança nesse artigo: Quais os benefícios do soro caseiro?

Outras opções de remédio caseiro são:

  • Água de coco
  • Soro caseiro
  • Chá de casca de maça
  • Chá de camomila
  • Chá de erva-doce

No preparo do chá, coloque a casca da maçã ou o envelope do chá escolhido na água fervida ainda quente, deixe descansar por alguns minutos e depois de coar, beba em pequenas quantidades durante o dia.

Evite os sabores de chá-preto, menta ou uso de açúcar, porque piora a diarreia.

Quais são as causas de diarreia?

As viroses, consumo de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, como utensílios de cozinha e banheiro, ou ainda contato com pessoas contaminadas, são as causas mais comuns de diarreia.

Quando procurar um atendimento médico?
  • Presença de sangue ou muco nas fezes,
  • Febre alta e dores abdominais,
  • Vômitos repetidos,
  • Sinais de desidratação (muita sede, boca seca e menor quantidade de urina),
  • Não conseguir se alimentar, especialmente em crianças,

Na presença de diarreia com essas características e outros sintomas associados, procure um médico clínico geral ou médico de família.

Saiba mais sobre a diarreia infecciosa, também conhecida por disenteria:

7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga

O que é disenteria e quais os sintomas?

Referências:

  • Ansari F, e cols. A systematic review and meta-analysis: The Effectiveness of probiotics for viral gastroenteritis. Curr Pharm Biotechnol. 2020 Apr 16.
  • Ministério da Saúde do Brasil
Grávida pode tomar antibiótico para garganta?

Sim. Porém precisa tomar algo específico para a garganta que posso ser usado na gravidez e somente com receita médica.

Para que serve o exame de FSH?

O exame de análise do FSH (hormônio folicular estimulante) é utilizado para diversas investigações, especialmente na dificuldade para engravidar e desenvolvimento anormal da puberdade.

Principais indicações do exame de FSH Nas Mulheres, serve para:
  • Investigar causas de infertilidade;
  • Investigar problemas relacionados a ciclos menstruais irregulares;
  • Pesquisar doenças na hipófise ou
  • Avaliar a função dos ovários.
Nos Homens, serve para:
  • Avaliar causas para uma contagem baixa de espermatozoides;
  • Avaliar função dos testículos, e se existe dificuldade de produzir hormônios sexuais masculinos (hipogonadismo ou insuficiência gonadal).
Nas Crianças, serve para:
  • Avaliar situações de desenvolvimento anormal, como puberdade precoce ou puberdade tardia. As taxas alteradas desse hormônio pode ser uma das causas.
O que é o FSH?

O FSH é um hormônio produzido pela hipófise, que significa hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante.

O principal papel do FSH é regular as funções das gônadas masculinas e femininas, os testículos e os ovários. São eles que produzem os hormônios masculinos e femininos, responsáveis por originar a puberdade, com as suas características sexuais específicas.

Na puberdade acontece o desenvolvimento do corpo, distribuição dos pelos, mudança do tom de voz nos meninos, aumento dos seios nas meninas, entre outras características, que dependem da ação desses hormônios.

Uma produção reduzida ou exagerada, pode causar problemas de saúde, por vezes, bastante preocupantes.

Além das características sexuais secundárias, o FSH é responsável por estimular os ovários, para produção de óvulos; e os testículos, na produção de espermatozoides, representando papel fundamental na reprodução humana.

Exames FSH e LH

Esse conjunto de funções também é responsabilidade do hormônio luteinizante, ou LH. Hormônio produzido pela hipófise, assim como o FSH e juntos, mantém esse equilíbrio de estímulo e inibição nas gônodas.

Por isso são exames solicitados, na maioria das vezes, ao mesmo tempo, com a finalidade de investigar causas de infertilidade e alterações no desenvolvimento da puberdade.

Para mais esclarecimentos sobre o assunto, agende uma consulta com médico(a) da família, endocrinologista, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).

Saiba mais:

Costocondrite causa dor no esterno?

Sim, a costocondrite é uma causa comum de dor no esterno, que é o osso do peito, localizado no meio do tórax. Todas as costelas, exceto as duas últimas, estão ligadas ao osso esterno por uma cartilagem. Essa cartilagem pode ficar inflamada e causar dor no osso externo. A inflamação da cartilagem da costela é chamada costocondrite.

Se a área em que as costelas se unem ao esterno apresentar sensibilidade e dor durante a palpação, é provável que a costocondrite seja a causa da dor no esterno. A dor da costocondrite pode ser semelhante à dor de um ataque cardíaco.

Costocondrite é a inflamação da cartilagem (em vermelho) que liga as costelas ao esterno

A síndrome de Tietze também causa inflamação nas cartilagens que unem as costelas ao esterno. Além de causar dor no osso esterno, a síndrome deixa o tórax inchado. Contudo, embora seja muito semelhante à costocondrite, a síndrome de Tietze é bem mais rara.

Quais são os sintomas da costocondrite?

Os sintomas mais comuns da costocondrite são a dor no esterno e o aumento da sensibilidade no peito, principalmente na junção entre as costelas e o osso do tórax (esterno). Muitas vezes a pessoa diz que está com “dor nas costelas” ou “dor no osso do peito ”.

A dor no osso esterno é aguda, aumenta ao respirar fundo ou tossir e localiza-se no meio do tórax, podendo irradiar para as costas ou para o estômago. A dor tende a diminuir quando a pessoa fica em repouso ou respira rapidamente.

Quais as causas da costocondrite?

Muitas vezes, a costocondrite não tem uma causa conhecida. Em outros casos, a inflamação pode ser causada por:

  • Lesão no tórax;
  • Exercício vigoroso;
  • Trabalho pesado;
  • Infecções virais, como infecções respiratórias;
  • Esforço para tossir;
  • Infecções após cirurgia ou devido ao uso de medicamentos intravenosos;
  • Alguns tipos de artrite.
Qual é o tratamento para costocondrite?

A costocondrite quase sempre desaparece espontaneamente em alguns dias ou algumas semanas. Em alguns casos, pode demorar meses. O tratamento da costocondrite concentra-se no alívio da dor e inclui:

  • Aplicação de compressas quentes e frias;
  • Evitar atividades que pioram a dor;
  • Uso de analgésicos, como ibuprofeno e paracetamol: podem ajudar a aliviar a dor e o inchaço no tórax.

Se a dor no esterno for intensa, pode ser prescrito um analgésico mais forte. Em alguns casos de costocondrite, a fisioterapia pode ser indicada.

O reumatologista é o especialista indicado diagnosticar e tratar casos complexos de costocondrite.

O que é apraxia e quais são as causas?

Apraxia é uma alteração neurológica que causa a incapacidade em realizar movimentos e gestos finos e precisos. A pessoa tenta realizar o movimento e tem habilidade física e entendimento para isso, porém não consegue.

Existem diversos tipos de apraxia, dependendo da área do cérebro aonde ocorreu o dano.

Apraxia de marcha, um dos tipos mais comuns de apraxia, é a incapacidade de realizar os movimentos necessários para andar. O paciente caminha lentamente, com passos curtos, arrastados e inseguros. Nos casos mais graves, o indivíduo não consegue dar um único passo.

A apraxia da marcha não é causada por fraqueza, perda sensorial ou falta de coordenação motora. Pessoas com esse distúrbio conseguem cruzar as pernas quando estão sentadas e até "pedalar" no ar quando estão deitadas, mas não são capazes de executar a sequência de movimentos necessários para andar.

Apraxia da fala, nesse caso a desordem neurológica interfere nos movimentos que produzem os sons linguísticos. Essa perturbação motora da fala por vezes se inicia na infância e pode persistir até à idade adulta.

Saiba mais em: O que é apraxia da fala, quais os sintomas e qual é o tratamento?

Apraxia do vestir, que se caracteriza pela perda da capacidade de se vestir corretamente.

Apraxia ideomotora, caracterizada pela dificuldade de realizar gestos simples ou simbólicos intencionalmente. A pessoa sabe o que fazer e até realiza o gesto automaticamente, mas não é capaz de fazê-lo ao comando verbal ou de forma intencional. Por exemplo: ela faz o sinal da cruz automaticamente ao entrar na igreja, mas é incapaz de fazer o gesto quando é solicitada.

Apraxia idiopática, quando não definimos causa ou não tem uma causa aparente.

Entretanto, apesar da perda da habilidade de execução, a pessoa mantém a sua capacidade motora, as funções sensoriais e compreende a tarefa que precisa realizar.

Quais são as causas de apraxia?

Existem diversas causas para a apraxia, qualquer desordem que atinja o sistema nervoso central, de forma direta ou indiretamente, como trauma ou distúrbios eletrolíticos. Podemos citar como principais causas:

  • Acidente vascular cerebral
  • Traumatismo craniano
  • Tumor cerebral
  • Doenças neurodegenerativas como Alzheimer
  • Lesões cerebrais
  • Insuficiência renal aguda, que leve a encefalopatia
  • Diabetes mellitus descompensado, entre outras.

O tratamento da apraxia é feito através de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Quando a apraxia é consequência de outra doença, o tratamento deve incidir sobre a doença de base.

O/A neurologista/a é o/a especialista indicado/a para diagnosticar a apraxia.

Herpes causa coceira na região vaginal?

Sim, o herpes pode causar coceira na região vaginal, contudo geralmente a infecção por herpes causa também outros sintomas que se destacam mais do que a coceira, como pequenas bolhas preenchidas por líquido, que estouram e formam feridas com crostas, dor no local das lesões, presença de ínguas dolorosas e ardência para urinar

Outras doenças também podem causar coceira (prurido) na vulva e na vagina como a candidíase, dermatite de contato alérgica, vaginite atrófica, líquen plano crônico, entre outras.

A candidíase é sem dúvida uma causa muito prevalente de coceira vaginal entre as mulheres jovens, é causada pelo fungo Candida Albicans e além do intenso prurido provoca um corrimento branco sem cheiro com a presença de pequenos grumos. 

Outra causa frequente de prurido vulvar são as reações alérgicas, provocadas por produtos cosméticos como sabonetes, desodorante, perfumes e cremes, tecido sintéticos quando em contato com a pele da vulva também podem causar sintomas alérgicos, principalmente em mulheres mais sensíveis a estes produtos.

Já entre as mulheres após a menopausa uma das principais causa de coceira vulvovaginal é a vaginite atrófica, decorrente das mudanças hormonais do climatério, que leva ao ressecamento da região vaginal provocando muita coceira.

Leia mais em: 

Estou sentindo muita coceira na minha vagina. O que pode ser?

Todas essas condições apresentam tratamento eficaz e seguro, portanto caso esteja apresentando coceira vaginal procure o seu médico ginecologista ou médico de família, para um diagnóstico e tratamento adequados.

Também podem te ajudar:

Quais são os principais sintomas do herpes genital?

O que é candidíase?

Quais os sintomas da menopausa?

Alopurinol: para que serve, como tomar e quais os efeitos colaterais?

O alopurinol é um medicamento que serve para prevenir crises de gota e outras condições causadas pelo excesso de ácido úrico, como cálculo renal (pedras nos rins) e algumas formas de doenças renais.

A medicação diminui a produção de ácido úrico pelo corpo. Os seus efeitos podem ser notados depois de uma a duas semanas de tratamento.

O alopurinol não ajuda no alívio das dores na crise de gota, mas para prevenir novos casos. Durante a crise, para amenizar a dor, são indicados medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios específicos.

Como tomar alopurinol?

O alopurinol deve ser tomado 1x ao dia, após as refeições, com um copo de água. A dose varia de acordo com a intensidade dos sintomas e a idade do paciente.

Para adultos e crianças com mais de 10 anos:

Nos casos leves, a dose inicial indicada de alopurinol é de 100 mg por dia. Depois, caso não haja resposta satisfatória, as doses podem ser aumentadas gradativamente.

Nos mais moderados, as doses variam de 300 a 600 mg por dia.

Já nas condições graves, a dosagem de alopurinol pode chegar a 700 ou 900 mg por dia.

Em crianças menores de 10 anos, idosos ou pessoas portadoras de doença renal, essas doses devem ser ajustadas de acordo com o peso e função renal. O cálculo utilizado é de 2 a 10 mg por cada kg de peso.

O alopurinol pode ser tomado em dose única ou dividida em duas vezes ao dia, dependendo da dose e da tolerabilidade de cada um. No caso de intolerância gastrointestinal, como dores abdominais, diarreia, dor no estômago, essa dose deve sempre ser fracionada.

Recomenda-se também a ingesta de bastante líquido, com o objetivo de tornar a urina mais neutra ou levemente alcalina, além de aumentar o volume de eliminação de urina para 2 litros por dia, com isso eliminando mais o ácido úrico.

No tratamento da gota, pode ser preciso tomar alopurinol por várias semanas a meses para conseguir eliminar todo o ácido úrico em excesso, podendo haver nesse período novas crises de gota.

Quais são as contraindicações do alopurinol?

O uso de alopurinol é contraindicado para pessoas conhecidamente alérgicas a substância, ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.

Não existem evidências suficientes quanto à segurança da utilização de alopurinol durante a gravidez. Por isso, mulheres grávidas só devem tomar o medicamento se a doença colocar em risco a saúde da gestante ou do bebê. Nesses casos, cabe ao médico obstetra avaliar o risco-benefício em usar o medicamento.

O alopurinol não deve ser usado durante a amamentação, pois o medicamento é excretado no leite materno e os efeitos sobre o bebê não desconhecidos.

Quais são os efeitos colaterais do alopurinol?

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): erupções cutâneas, náuseas, vômitos e alterações no funcionamento dos rins. Dentre todos os efeitos adversos do alopurinol, as erupções cutâneas são os mais frequentes. A erupção pode coçar e descamar.

Na presença de qualquer um desses efeitos colaterais, o uso de alopurinol deve ser suspenso imediatamente. Depois que a reação tiver desaparecido, a pessoa pode voltar a tomar o medicamento em doses mais baixas, aumentando gradualmente a dosagem.

Se as erupções voltarem a aparecer, o alopurinol não deve ser mais usado, pois é um sinal de que podem ocorrer reações alérgicas mais graves.

Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): reações alérgicas, náuseas e vômitos.

Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): hepatite e mau funcionamento do fígado.

Efeitos colaterais muito raros (ocorrem em menos de 0,01% dos casos): furunculose, diminuição ou desaparecimento de glóbulos brancos do sangue, anemia e redução do número de plaquetas.

O alopurinol deve ser usado apenas com orientação médica.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso do medicamento, fale com seu médico reumatologista, médico de família ou clínico geral.