Perguntas Frequentes
Pode ser uma crise convulsiva, um distúrbio metabólico, problemas psicológicos, entre outras causas.
São muitas as possibilidades que levam a um quadro clínico semelhante ao descrito, como citado acima. Porém, os problemas psicológicos devem ser a última opção a ser investigada, trata-se de um diagnóstico de exclusão.
As demais condições devem ser avaliadas por um médico clínico geral ou neurologista, através da coleta de mais informações, exame clínico, neurológico e exames complementares, de acordo com a suspeita diagnóstica.
Crise convulsivaA crise convulsiva, ou crise de epilepsia, é caracterizada pela presença de abalos involuntários e ou rigidez, com perda da consciência nas crises generalizadas. Pode haver ainda salivação excessiva ("baba"), emissão de sons confusos ou roncos e perda de controle esfincteriano, com liberação de urina e ou fezes durante a crise.
A epilepsia é uma doença, que tem como sintoma principal as crises convulsivas. Geralmente diagnosticada na infância ou início da idade adulta, após a presença de mais de uma crise, sem causa aparente.
A confirmação da doença é feita através de avaliação clínica, exame neurofisiológico - eletroencefalograma (EEG), exames de imagem, para exclusão de outras causas e exames de sangue. Os resultados sendo compatíveis com a doença, confirma o diagnóstico, permitindo o início do tratamento específico com anticonvulsivantes.
Quando a primeira crise convulsiva acontece após os 18 anos de idade, sugere um problema secundário, como cistos cerebrais, tumores ou distúrbios metabólicos. Portanto nesses casos é fundamental uma avaliação mais abrangente.
Saiba mais em: O que fazer em caso de ataque epilético?
Contudo, não é só a epilepsia que gera crises convulsivas. Algumas doenças e desordens do organismo podem aumentar a excitabilidade cerebral, resultando em crises, como a hipóxia cerebral, hipoglicemia, estímulo luminoso ou estresse agudo.
Distúrbios metabólicosOs distúrbios metabólicos graves, também podem desencadear quadro clínico semelhante, com perda da consciência, desmaios, até crises convulsivas verdadeiras. As alterações mais comuns são:
- Hipóxia - redução de aporte de oxigênio para o cérebro, como nas crises de asma ou altitudes extremas;
- Hipoglicemia - comum em diabéticos descompensados;
- Hiperglicemia - diabéticos sem controle adequado, ou infecções graves;
- Sepse - quadro de infecção generalizada;
- Uremia - taxas elevadas de ureia no sangue, comum em paciente renal crônico com infecção ou sem o tratamento adequado;
- Hipocalemia - níveis muito baixos de potássio, que pode acontecer em casos de vômitos intermitentes, desidratação ou uso crônico de diuréticos e outros medicamentos, assim como a
- Hiponatremia - níveis de sódio muito baixos no sangue, embora nesses casos o quadro mais comum seja de confusão mental, a demora no tratamento pode levar a crise convulsiva.
Leia também: O que é a hipoglicemia?
AnsiedadeA crise de ansiedade é um quadro incontrolável, no qual pode evoluir para a crise de pânico, aonde o paciente desenvolve sintomas físicos e sinais evidentes de taquicardia, sudorese, mal-estar, "bolo" na garganta e dificuldade respiratória.
Algumas vezes ocorre uma descarga adrenérgica tão intensa no sangue, que resulta em desmaios, salivação excessiva e tremores, bastante semelhante a crises convulsivas.
Porém, para cada distúrbio existe um tratamento específico e diferente. Além disso, algumas das possíveis causas são graves e levam a risco de morte. Sendo assim, é necessário que seja definida a causa desse problema, e instituído o tratamento adequado.
Procure um médico neurologista para dar seguimento a essa investigação, diagnóstico e tratamento.
Não, não é verdade que todos devemos beber 2 litros de água por dia. A quantidade ideal de água que temos que ingerir diariamente varia de pessoa para pessoa, de acordo com peso, idade, alimentação, temperatura ambiente e estilo de vida.
Por isso, nem todas as pessoas precisam beber 2 litros de água todos os dias. Para adultos, a recomendação é de 30 ml/kg/dia.
Assim, um adulto com 70 kg precisa, em média, de 2,1 litros de água por dia, enquanto para outro adulto com peso de 50 kg, basta 1,5 litro de água, para manter-se bem hidratado.
Essa quantidade deve ser ajustada conforme as necessidades do indivíduo e do ambiente. Por exemplo, se a pessoa estiver com febre, se o dia estiver quente, durante e após os exercícios físicos, depois de uma refeição muito temperada, deve-se aumentar a ingestão de água.
Se um atleta estiver praticando exercícios de alto rendimento, a água deverá ser consumida aos poucos ou com quantidades variadas de minerais, para evitar a diluição dos mesmo, e com isso, o risco de fadiga ou dificuldade na execução dos movimentos.
Como saber quando preciso beber água?Para saber se o corpo está precisando de água, basta seguir a sensação de sede. Se tiver sede, é porque já passou da hora de beber água e o corpo está dando o sinal para evitar uma desidratação.
Porém, uma outra forma de saber se o corpo precisa de água é observar a cor da urina. Se ela estiver incolor, como a água, é sinal de que você está bebendo a quantidade de água que o seu organismo precisa.
Contudo, se a urina estiver com uma cor amarela forte, é porque está faltando água, portanto precisa ingerir mais líquidos ao longo do dia.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou um clínico geral.
Leia também: Beber muita água faz mal?
Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Os sinais e sintomas da insuficiência mitral podem incluir falta de ar, cansaço ao realizar esforço físico, palpitações, inchaço nos tornozelos ou pés, perda de consciência, ou em casos graves até mesmo a morte.
Contudo, nem todas as pessoas com insuficiência mitral manifestam sintomas, que dependem da velocidade de evolução e da gravidade do problema.
A insuficiência mitral é a doença mais comum que afeta as válvulas cardíacas. Normalmente, os casos evoluem lentamente e a pessoa pode ficar vários anos sem manifestar sinais e sintomas.
Por outro lato, sabe-se que pessoas com insuficiência mitral em estágio avançado têm má evolução do quadro com o passar do tempo.
Coração e pulmõesNos casos mais graves de insuficiência mitral, o coração pode ficar todo dilatado e os pulmões entram em sobrecarga.
A dilatação do coração ocorre pelo acúmulo de sangue nas suas câmaras, já que o defeito da válvula mitral provoca um regurgitamento de sangue para o átrio, invertendo o fluxo sanguíneo normal.
Uma vez que o coração está sempre cheio, o sangue que deveria chegar dos pulmões também se acumula nesses órgãos, que entram em sobrecarga.
A insuficiência ou regurgitação mitral, como também é conhecida, é provocada por um defeito que impede o fechamento completo da válvula mitral. Como resultado, ocorre um regurgitamento de sangue para dentro do coração no momento em que ele deveria ser bombeado para o resto do corpo.
O tratamento da insuficiência mitral pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, de acordo com a gravidade de cada caso.
O médico cardiologista é o especialista responsável pelo diagnóstico da insuficiência mitral.
Saiba mais em:
Alimentação inadequada e deficiência nutricional pode ser uma das causas de queda da pressão arterial (hipotensão). No entanto, outras condições podem desencadear episódios de hipotensão como desidratação, gravidez, diabetes, problemas cardíacos ou vasculares, infecções, alterações endócrinas ou mesmo uso de alguns tipos de medicamentos.
Portanto, caso apresente episódios recorrentes de queda da pressão arterial consulte um médico para o correto diagnóstico.
Hipotensão crônica assintomáticaAlgumas pessoas também podem apresentar valores de pressão arterial mais baixos constantemente sem nenhuma causa específica, nesse caso tem-se um quadro de hipotensão crônica assintomática.
Nessa situação, raramente estão presentes sintomas, e esse quadro não é considerado propriamente uma doença, visto que não causa danos cardiovasculares a longo prazo, como ocorre com a hipertensão arterial (pressão alta), sendo assim não é necessário nenhum tipo de tratamento.
Quais os sintomas de pressão baixa?A hipotensão pode ser assintomática, mas muitas vezes pode causar diferentes tipos de sintomas, um dos principais e mais frequentes é a tontura. Outros sintomas frequentes nos episódios de pressão baixa são:
- Cansaço;
- Náusea;
- Sonolência;
- Sudorese;
- Palidez;
- Irritabilidade;
- Dor de cabeça;
- Vertigem (sensação que tudo gira ao redor);
- Alterações do sono;
- Alterações de sensibilidade;
- Zumbido no ouvido;
- Sensibilidade ao frio;
- Falta de ar;
- Falta de apetite;
- Dor no peito;
- Dificuldade de concentração.
Uma das principais medidas é manter-se bem hidratado, principalmente nos dias de muito calor. Também é importante evitar o jejum e comer de forma fracionada, ou seja, pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia.
Outras medidas são:
- Limitar a ingesta de álcool;
- Práticas atividade física moderada, evitar situações de exercício físico intenso, mas também evitar o sedentarismo;
- Evitar refeições abundantes em carboidratos;
Em pessoas que apresentem má circulação venosa o uso de meias elásticas de compressão também pode ser benéfico.
Caso apresente sintomas de hipotensão consulte o seu médico de família ou clínico geral.
Úlcera varicosa ou venosa é uma ferida de difícil cicatrização, causada por insuficiência venosa crônica.
A úlcera é uma ferida que pode ser ocasionada por pequenos traumas ou até espontaneamente, devido a falta de nutrição adequada naquela região, por má circulação sanguínea. Portanto, a úlcera varicosa é uma complicação comum da insuficiência venosa crônica não tratada.
Representa o estágio final das varizes, já que tende a surgir vários anos após seu aparecimento.
A úlcera varicosa ocorre principalmente em pessoas com idade avançada, excesso de peso, história de ferimentos nas pernas, flebite (inflamação da veia) e trombose venosa profunda.
Quais são as características das úlceras varicosas?As características mais comuns das úlceras varicosas são:
- Tipicamente superficiais,
- Formato irregular, fundo avermelhado,
- Manchas escuras na pele, ao redor da ferida,
- Localizadas em regiões de proeminência ósseas, como na parte anterior da perna (canela), nos tornozelos e calcanhares,
- Sem dor ou pouca dor local,
- Varizes na perna acometida,
- Edema e vermelhidão ao redor da ferida.
Dentre as complicações mais graves destacamos a celulite (infecção da pele), a osteomielite (infecção do osso) e até mesmo a transformação maligna, ou seja, existe o risco de evoluir para câncer, sobretudo as úlceras grandes e de duração prolongada.
Qual é o tratamento das úlceras varicosas? Tem cura?O tratamento da úlcera varicosa é difícil e a sua cicatrização é lenta, mas pode atingir a cura completa quando bem tratada e acompanhada. O tratamento inclui:
- Curativos específicos e orientados por profissionais,
- Elevação das pernas por algum tempo, durante o dia,
- Uso de meias elásticas de média compressão,
- Oxigenoterapia hiperbárica e
- Cirurgia (em alguns casos).
O curativo específico geralmente já possui medicação e pode ser trocado menos vezes, acelerando a cura da ferida e evitando manipulação com menos risco de infecção e retorno da ferida.
A elevação das pernas por períodos do dia é fundamental para auxiliar no fluxo de sangue contra a gravidade.
As meias elásticas favorecem a circulação, com isso a cicatrização e devem ser usadas sempre que possível. Contudo, a compressão elástica só é indicada para cicatrizar úlceras em estágios iniciais, que não estejam complicadas.
Oxigenoterapia hiperbárica, é um tratamento bastante eficiente, aonde o paciente recebe oxigênio sob pressão, com aumento da oxigenação direta e também favorecendo a circulação sanguínea.
Já o tratamento cirúrgico pode ser indicado em alguns casos de úlcera varicosa. Através de técnicas específicas de cirurgia vascular, é possível remover ou fechar a veia doente.
O responsável pelo tratamento da úlcera varicosa é o médico angiologista ou cirurgião vascular.
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O teste de farmácia para detectar gravidez é feito a partir da urina.
- Compre o teste em alguma farmácia.
- Lave as mãos com água e sabão.
- Urine em um recipiente que na maioria das vezes já vem junto com o kit. Se não vier, use um recipiente limpo e bem lavado.
- Mergulhe a fita na urina até a marca indicada. Ou pingue uma gota da urina no local indicado. (Isso varia de acordo com o teste, por isso é importante ler as instruções).
- Espere 5 minutos.
- Retire a fita da urina e faça a leitura da marcação de acordo como indicado na caixa do kit.
A maioria dos testes indica a presença de 2 listras em caso positivo e 1 listra em caso negativo. Há alguns testes que já vem escrito o resultado final.
O teste de farmácia detecta níveis de HCG presente na urina apenas a partir de 1 semana após a concepção. Por isso, é recomendável fazer somente após 1 semana de atraso menstrual.
Em caso positivo, é importante procurar uma Unidade de Saúde para iniciar o acompanhamento pré natal.
Fazer tatuagem durante a gravidez ou amamentação pode fazer mal à mãe e ao bebê, por isso recomenda-se que a mãe faça a tatuagem só quando parar de amamentar.
Durante a gravidez, a pele da mulher fica mais esticada, o que pode mudar o aspecto da tatuagem quando a pele voltar ao normal ou ainda provocar estrias no desenho, exigindo retoques posteriores.
A imunidade da mulher fica mais baixa durante a gestação, o que aumenta o risco de infecções e complicações no local da tatuagem.
O uso de material não esterilizado ou não descartável aumenta o risco de contaminação pelos vírus HIV e hepatites B e C, que podem infectar o feto durante a gravidez ou o bebê durante a amamentação.
Alguns pigmentos da tatuagem podem ter efeitos carcinogênicos e provocar câncer de pele.
Para maiores informações, a mulher pode conversar com o dermatologista, o médico de família ou o ginecologista.
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As cores do cocô que podem indicar um problema de saúde grave, são:
- Fezes muito escuras, ou mesmo pretas,
- Fezes avermelhadas ou com presença de sangue,
- Fezes claras ou esbranquiçadas e
- Fezes amareladas.
Sim. As fezes muito escuras podem indicar uma situação de sangramento (hemorragia) no início do sistema digestivo. Sendo as causas mais comuns: a úlcera de estômago, úlcera de duodeno ou tumores.
O sangue digerido pelo intestino torna-se escuro e com forte mal cheiro e por isso as fezes nesses casos são amolecidas, de coloração escura, quase negra, aspecto brilhoso e odor fétido e intenso, denominada melena.
Na suspeita de melena, é preciso procurar uma emergência médica para avaliação, devido ao risco de sangramento em atividade, especialmente se houver outros sintomas associados, como fraqueza, naúseas, vômitos e mal-estar.
Fezes avermelhadas ou com sangue, pode indicar uma doença grave?Sim, pode indicar uma doença grave, embora esteja mais relacionado a problemas localizados na região do ânus, como as hemorroidas, fissuras no ânus e prisão de ventre.
As fezes avermelhadas ou com sangue vivo, indicam um problema próximo à região anal, por isso o sangue mantém a sua coloração vermelha intensa, não houve tempo de ser digerido.
No entanto, problemas graves como um tumor de cólon, retocolite ulcerativa, doença de Crohn ou outras doenças inflamatórias do intestino, também podem apresentar fezes com sangue vivo, como primeiro sintoma da doença.
Portanto, na presença de sangue vivo nas fezes, associado a perda de peso, falta de apetite ou cansaço sem motivos aparentes, procure um médico gastroenterologista ou proctologista para avaliação e tratamento.
Fezes claras ou esbranquiçadas, podem indicar uma doença grave?Sim. As fezes brancas ou esbranquiçadas, também podem indicar doenças graves, como um tumor de vesícula biliar ou doenças no fígado.
O fígado tem como uma de suas funções, a produção da bile, um fluido que fica armazenado na vesícula biliar e é lançado no intestino para auxiliar na digestão. A bile além de auxiliar na digestão, é responsável pela coloração acastanhada das fezes.
Portanto, doenças hepáticas como a hepatite e o câncer de fígado, podem reduzir a sua produção, causando fezes mais esbranquiçadas. Assim como doenças na vesícula, como o tumor que impede a passagem da bile, originam a mesma alteração.
As doenças hepáticas e de vesícula, apresentam ainda um quadro de dor abdominal, náuseas e vômitos, sobretudo após alimentação gordurosa. E nos casos mais avançados, a perda de peso, urina escura e icterícia (pele amarelada).
Fezes amarelas, podem indicar uma doença grave?Sim. As fezes amareladas ou de aspecto gorduroso, podem indicar um problema grave como a pancreatite crônica.
Na pancreatite crônica, o pâncreas não consegue produzir as enzimas que auxiliam na quebra da gordura e sua absorção, portanto a gordura é perdida nas fezes, dando esse aspecto amarelado e gorduroso.
A doença celíaca, intolerância a lactose e uso de medicamentos para emagrecer, podem causar o mesmo problema. Sabendo que a gordura também é essencial para o bom funcionamento do organismo, junto as fezes amareladas pode haver queixa de dor na barriga, náuseas, vômitos, mal-estar, cansaço e falta de apetite.
Nesse caso, o mais recomendado é que procure um médico gastroenterologista para avaliação.
Qual é a cor normal das fezes?A coloração normal do coco é acastanhado ou marrom escuro. Pode haver mudanças temporárias, por exemplo, quando faz uso de alguns medicamentos, ou quando tem uma infecção intestinal. Contudo, essa característica volta ao normal em poucos dias.
Na presença de mudança de cor nas fezes, que dure mais de 5 dias, assim como mudança na consistência e forma do coco, é fundamental que procure um médico gastroenterologista para uma avaliação.
Especialmente se junto com as mudanças do hábito intestinal, houverem sintomas de perda de peso, fraqueza, náuseas, vômitos e constipação intestinal.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Os transtornos alimentares mais comuns são a bulimia, a anorexia e a própria obesidade, que pode ser considerada um transtorno alimentar quando está relacionada com a compulsão alimentar.
Tratam-se de distúrbios que provocam alterações na alimentação, seja da frequência ou da quantidade de alimentos ingeridos. Além disso, podem estar presentes comportamentos que levam a diminuição da absorção do alimento ingerido como vômitos auto-provocados ou uso de laxantes.
BulimiaA bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão compulsiva e rápida de grandes quantidades de alimentos, seguida por sentimentos de culpa ou arrependimento que levam a pessoa a induzir o próprio vômito para vomitar o que comeu para não engordar.
Quem sofre desse tipo de distúrbio alimentar, na maioria dos casos, mulheres também pode usar medicamentos laxantes e diuréticos, ficar várias horas sem comer ou praticar atividades físicas intensas para não ganhar peso.
Pessoas com bulimia geralmente não são muito magras e costumam estar no peso considerado normal. Contudo, têm obsessão com a forma física e tendem a fazer dietas muito rígidas.
Quando não suportam mais a fome, comem compulsivamente e em grande quantidade num curto espaço de tempo. A seguir, sentem-se culpadas por comerem tanto e forçam o vômito para não ganhar peso.
AnorexiaOs principais sintomas da anorexia são o excesso de preocupação com o peso e o medo exagerado de engordar. Indivíduos com esse tipo de transtorno alimentar sempre acham que estão gordos quando se olham no espelho, ainda que estejam extremamente magros.
Trata-se de um transtorno alimentar marcado pela distorção da autoimagem e que ocorre sobretudo na adolescência, sendo mais frequente em mulheres.
Essa sensação de estar acima do peso leva a pessoa a fazer dietas extremas, tomar diuréticos e laxantes, fazer exercícios físicos extenuantes, ficar longos períodos em jejum, entre outras medidas extremas para "não engordar mais".
Uma característica marcante de quem sofre desse transtorno alimentar é a magreza acima do normal. Nos casos mais graves, a anorexia pode causar desnutrição severa e levar à morte.
Obesidade e Compulsão alimentarEnquanto que os sinais e sintomas da bulimia e da anorexia caracterizam-se pelo medo de engordar e da sensação de estar acima do peso, os da obesidade manifestam-se pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, deixando a pessoa com o peso muito acima do recomendado.
A obesidade é um problema causado por múltiplos fatores, genéticos, ambientais e psíquicos. Fatores como sedentarismo e a alimentação pouco balanceada, com ingestão excessiva de carboidratos e gorduras contribui para o seu desenvolvimento.
A obesidade pode ser agravada pelo comportamento de comer compulsivamente quantidades acima do normal, pessoas que tem o transtorno compulsivo alimentar não conseguem controlar o impulso por comer mesmo quando já se está satisfeito.
A obesidade aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral e favorece o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, hipertensão arterial, diabetes, artroses, entre outras doenças e complicações.
Caso apresente sintomas de transtornos alimentares procure o seu médico de família ou clínico para uma avaliação inicial. Muitas vezes, o tratamento dos transtornos alimentares requer a atuação de uma equipe interprofissional, que inclui médico clínico, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.
Após 15 dias de atraso menstrual, antes disso não tem indicação.
O exame de beta-hCG pode dar negativo quando ele é feito nos primeiros dias de atraso da menstruação. Por isso, o ideal é realizar o exame beta-HCG somente com 15 dias de atraso menstrual.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame. Sendo assim, ela pode estar grávida e o exame beta-hCG ser negativo.
Quando há dúvidas quanto a uma possível gravidez, a mulher pode repetir o exame em alguns dias, aguardando um atraso menstrual maior e dando tempo do hormônio ser detectado no sangue ou na urina.
Em caso de atraso menstrual prolongado e teste beta-hCG negativo, a mulher deve procurar o/a médico/a para uma avaliação.
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Verme provavelmente não e gravidez também é pouco provável, desde que você não tenha tido mais relações sexuais desprotegidas. Caso os sintomas se mantenham ou aumentem em intensidade é importante consultar um médico para uma avaliação mais detalhada.
Caso tenha tido outras relação sem o uso de nenhum método contraceptivo é possível que tenha engravidado, mas um dos primeiros e principais sintomas da gravidez é o atraso menstrual. Portanto, pode-se realizar um teste de gravidez para sanar a dúvida três semanas após a relação sexual desprotegida ou após o atraso menstrual.
Outros sintomas como náuseas, vômitos, sonolência e cansaço também podem ou não estar presentes no começo de uma gestação, a sua presença é variável de mulher para mulher.
Já para suspeitar da verminose é importante observar se há a presença de sinais e sintomas sugestivos das parasitoses intestinais como: alteração do habito intestinal, como diarreia ou constipação, náuseas e vômitos, dor abdominal. Manchas na pele não são um indicativo de verminose, portanto, não constituem um sinal que corrobore com o diagnóstico.
Caso apresente sintomas consulte um médico para uma avaliação, o tratamento das parasitoses costuma ser fácil e rápido com o uso de medicamentos
Pílula do dia seguinte é eficaz?A pílula do dia seguinte composta por levonorgestrel é eficaz principalmente se for tomada logo após a relação sexual desprotegida, isto porque a pílula do dia seguinte de levonorgestrel tem a sua eficácia dependendo do intervalo de tempo entre a relação sexual não segura e a tomada da pílula.
Por exemplo, se for usada nas primeira 24 horas após a relação sexual a eficácia é de 95%, já se for tomada entre 24 e 48 horas após a relação sexual a eficácia diminui para 85%. Após 48 horas a eficácia diminui bastante e vai para 58%. Após 72 horas da relação sexual, ou seja, após 3 dias já não se recomenda o uso da pílula de levonorgestrel, pois a sua eficácia é muito baixa (15 a 20%), embora a OMS preveja que se pode utiliza-la até 120 horas (5 dias).
Existem um outro tipo de pílula do dia seguinte que é composta por acetado de ulipristal, essa pílula apresenta uma eficácia mais alta que a pílula de levonorgestrel, de cerca 98 a 99%. A sua eficácia não sofre variações significativas com o efeito do intervalo de tempo entre a tomada e relação sexual e pode ser tomada até 120 horas após a relação sem grandes prejuízos na eficácia do método.
Para mais esclarecimentos consulte o seu médico de família ou ginecologista.
O corrimento rosado no início da gravidez, pode ocorrer pela fixação do embrião na parede do útero, um processo natural chamado nidação. Pode ser ainda decorrente de esforço físico ou relações sexuais, situações que não oferecem risco a mãe ou ao bebê.
Porém, o corrimento pode significar ainda situações de risco, como gravidez ectópica (gravidez fora do útero) ou aborto espontâneo. Por isso é importante reconhecer os sinais de alerta para nessa situação, procurar imediatamente um serviço de urgência.
Os sinais são de risco a mãe e o bebê são principalmente:
- Sangue vermelho vivo,
- Presença de coágulos,
- Cólica intensa e
- Febre.
Entenda um pouco mais de cada uma das possibilidades de sangramento rosado, o que pode auxiliar na identificação do problema. Contudo, todo o sangramento percebido durante uma gestação, deve ser rapidamente informado ao seu médico obstetra.
1. NidaçãoA nidação é a implantação do embrião na parede do útero, o que provoca um sangramento rosado em pouca quantidade, sem cheiro e que dura de 1 a 3 dias. Este sangramento é considerado normal e é um sinal inicial de gravidez.
Nem sempre sangramento de nidação é percebido pelas mulheres. Ele pode apenas sujar a roupa íntima ou ser observado como um sangramento rosa claro no papel higiênico após limpar-se. Além disso, pode vir acompanhado de uma cólica leve ou sensação de cólica com algumas pontadas na região do baixo ventre.
Se este corrimento rosado aumentar em quantidade, durar mais de 3 dias ou se tornar vermelho vivo, procure um ginecologista ou obstetra.
2. Fixação da placenta no úteroNa medida em que a gravidez avança, a placenta também vai se desenvolvendo para oferecer nutrientes e oxigênio para o bebê.
O corrimento rosado também pode acontecer devido à ruptura de vasos sanguíneos que acontecem enquanto a placenta se desenvolve e invade a camada muscular do útero para se fixar.
Nestes casos, o sangramento ocorre em pouca quantidade e deve durar até 3 dias.
3. Esforço físico e relações sexuaisO esforço físico e as relações sexuais, especialmente no 1o trimestre de gravidez, podem causar a ruptura de um pequeno caso sanguíneo, o que pode levar à presença do corrimento rosado durante a gravidez.
Nestes casos, o sangramento cessa espontaneamente sem a necessidade de intervenção médica. Entretanto, se você perceber aumento do volume de sangramento ou sentir cólica, busque um ginecologista ou obstetra.
4. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica acontece quando o óvulo fecundado não consegue chegar à cavidade uterina para implantação e se implanta nos ovários, nas tubas uterinas, no colo do útero, ou no abdome. O mais comum é implantar-se nas tubas uterinas, ao que chamamos de gravidez tubária.
Os sintomas geralmente só ocorrem quando e estrutura (ovários, tuba uterina, colo do útero ou abdome) que contém a gravidez ectópica se rompem. As mulheres podem apresentar sangramento vaginal que podem ser manchas de sangue ou um corrimento rosado, no início, mas que aumenta de volume e se torna vermelho vivo. Além disso, podem sentir cólicas ou dor forte na região inferior do abdome.
A gravidez ectópica é uma emergência obstétrica, pois o sangramento pode ser fatal para a mulher. Nestes casos, busque urgente um serviço de emergência.
5. Aborto espontâneoO aborto espontâneo é comum nas 10 primeiras semanas de gestação. Seus sintomas se iniciam com um corrimento rosado que evolui subitamente para um sangramento mais forte com perda de coágulos pela vagina.
A mulher também pode sentir fortes dores abdominais, febre e dor de cabeça.
Nestes casos, é importante buscar atendimento em uma emergência hospitalar o mais rapidamente possível.
Quando devo me preocupar?Se você está grávida e percebe um sangramento rosa, fique atenta aos seguintes sinais de alerta:
- Corrimento rosa com mais de 3 dias de duração
- Sangramento abundante: se, por exemplo, você precisa usar absorvente e trocá-lo de 2 em 2 horas ou de 3 em 3 horas
- Mudança de coloração para sangramento vermelho vivo
- Presença de cólicas fortes
- Dor abdominal intensa
- Presença de contrações uterinas
- Febre
- Dor de cabeça
Nestes casos, procure o mais rapidamente possível um serviço de atendimento hospitalar.
Para saber mais sobre corrimento rosado, leia o artigo: Corrimento rosado, o que pode ser?
Referência:
- Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia