Perguntas Frequentes
Os sintomas de glicose alta, típicos, são: aumento do apetite (polifagia), sede excessiva (polidispsia), poliúria (vontade de urinar diversas vezes) e emagrecimento.
No entanto, nem todos os casos apresentam exatamente esse quadro, podendo haver ainda sintomas de boca seca, dor de cabeça, visão embaçada, pele seca, formigamento nas mãos e nos pés, fraqueza e cansaço. Nos casos mais graves, pode haver vômito, náuseas, falta de ar, dor abdominal, queda da pressão arterial, sonolência ou desmaios.
A glicose alta é uma condição chamada hiperglicemia, que ocorre quando há um acúmulo de glicose (açúcar) na corrente sanguínea. Quase todos os casos de hiperglicemia ocorrem em pessoas com diabetes.
Se o nível de glicose no sangue estiver constantemente alto e não for controlado, pode causar complicações graves, como problemas na visão, nos nervos e no sistema cardiovascular.
Como saber se a glicose está alta?A única forma de saber se a glicose está alta é através de um teste de glicemia, que mede os níveis de glicose no sangue. O teste pode ser feito em casa, se tiver o aparelho, ou numa farmácia, posto de saúde ou hospital. O teste de glicemia capilar, como é chamado pelos profissionais, é rápido, simples e não causa dor.
É importante ressaltar que os sintomas da glicose alta geralmente só se manifestam quando os níveis de açúcar no sangue estão significativamente elevados, acima de 180 mg/dL. Além disso, a presença de sinais e sintomas não é suficiente para identificar um quadro de hiperglicemia. Por isso, é fundamental fazer o teste de glicemia capilar.
Quais os valores normais da glicose?- Glicemia de jejum (8 horas): abaixo de 99 mg/dl;
- Glicemia medida em qualquer horário do dia, independentemente do tempo decorrido desde a última refeição: abaixo de 139 mg/dl.
Em caso de glicose alta, recomenda-se fazer exercício e beber água depois de comer, principalmente se consumiu grande quantidade de carboidratos.
Indivíduos diabéticos devem aplicar insulina e tomar os medicamentos, conforme orientação médica.
Para controlar a glicemia e evitar que ela aumente, são indicados exercícios físicos regularmente e dieta orientada por um profissional da área, porque embora seja importante reduzir a quantidade de carboidratos e de açúcar, são substratos fundamentais para o bom funcionamento do organismo.
A quantidade correta de todos os alimentos, deve ser adequada às características de saúde de cada pessoa, condições sociais e estilo de vida. Apenas um profissional de saúde consegue oferecer todas essas informações, de maneira segura.
Saiba mais sobre esse tema no artigo: Quem tem diabetes deve evitar comer o quê?
O controle da glicemia em casa, tem sido muito utilizado, através de um aparelho medidor de glicose, por ser uma maneira simples e eficaz de verificar se a glicose está alta.
Quem tem diabetes e observa uma mudança repentina da glicemia durante o monitoramento em casa, deve informar o médico, imediatamente.
O que pode deixar a glicose alta?A glicemia alta pode ser causada por uma produção insuficiente de insulina ou resistência do organismo à insulina. A insulina é um hormônio que tem a função de transportar a glicose do sangue para as células, para ser transformada em energia.
A glicose não pode ser absorvida sem insulina. Se o corpo não conseguir produzir insulina suficiente ou for resistente aos seus efeitos, a glicose pode se acumular na corrente sanguínea e causar hiperglicemia.
Dieta inadequada é uma causa frequente de taxas elevadas de glicemia, principalmente em diabéticos. Alimentos ricos em carboidratos, como pães, arroz e massas, podem aumentar o nível de açúcar no sangue, uma vez que são transformados em glicose.
O paciente diabético deve seguir o seu plano alimentar, fazer uso correto da insulina e dos medicamentos habituais, para evitar a glicose alta e risco de complicações.
A hiperglicemia também pode ocorrer em pessoas que não têm diabetes. Em alguns casos, a glicose pode ficar temporariamente alta devido a cirurgia, infecção, falta de atividade física, doença crônica ou grave, sofrimento emocional ou uso de certos medicamentos, como esteroides. O afastamento da causa, costuma trazer a glicemia de volta ao normal.
O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo tratamento da hiperglicemia.
Leia também:
Insuficiência cardíaca congestiva pode ter cura, dependendo das causas, do tempo que a doença está instalada, entre outros fatores. Contudo, com o tratamento adequado, é possível melhorar consideravelmente a qualidade de vida e a sobrevida da pessoa, mesmo que ela não fique completamente curada.
O tratamento da insuficiência cardíaca depende de cada caso, porém sempre se inicia com o controle rígido das doenças pré-existentes, podendo ainda incluir o uso de medicamentos, prática de atividade física, mudanças no estilo de vida, cirurgias, implante de marcapasso e desfibrilador e até transplante de coração.
Controle rígido de doenças pré-existentesO controle de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol aumentado devem ser o passo inicial e de extrema importância para que o quadro de insuficiência cardíaca não se agrave e responda adequadamente aos demais tratamentos.
MedicamentosAlguns medicamentos específicos, como os betabloqueadores, são capazes de estabilizar e reduzir a sobrecarga no coração, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial, que beneficiam bastante esses pacientes. Estudos vem comprovando uma melhora na sobrevida, além de redução de aproximadamente 31% de casos de morte, principalmente a não súbita.
Inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), são também medicamentos já estabelecidos como parte do protocolo de tratamento de Insuficiência cardíaca, por estimular a vasodilatação, com melhora da vascularização, reduzir a absorção de sódio, com consequente redução de edema e controle da pressão arterial, entre outros efeitos benéficos.
Para eliminar o excesso de líquido acumulado nos pulmões e no resto do corpo, são usados diuréticos. Medicamentos que auxiliam no controle do edema, porém, da mesma forma, é fundamental que o paciente diminua a ingestão de líquidos e sal para um melhor resultado.
De acordo com a resposta e acompanhamento dos pacientes, podem ainda ser incluídos medicamentos como, antagonistas de angiotensina II, digitálicos e anticoagulantes.
Atividade físicaUma vez compensado o acúmulo de líquido e os riscos da fase aguda da doença, está indicada a prática de atividade física, com orientação de um profissional especializado, para melhorar a qualidade de vida e a tolerância ao esforço físico.
Mudanças no estilo de vidaTodo paciente que recebe o diagnóstico de insuficiência cardíaca, deve ter consciência que tudo o que puder ser feito para ajudar seu organismo e sobrecarregar menos seu coração, será importante. Portanto, praticar atividades físicas, se alimentar de forma saudável, abandonar maus hábitos como tabagismo e uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas, evitar estresse e ansiedade, mesmo que seja preciso auxílio de profissional nesta área, serão fundamentais para o resultado final desse tratamento.
CirurgiasEm alguns casos, para diminuir o risco de morte súbita por arritmia cardíaca, pode ser necessário implantar um marcapasso e um desfibrilador.
Quando a insuficiência cardíaca tem como causa uma doença coronariana ou das válvulas cardíacas, outros procedimentos cirúrgicos podem ser incluídos no tratamento, como a substituição das válvulas e a revascularização.
TransplanteQuando as formas iniciais de tratamento não forem suficientes, o transplante de coração pode indicado. Nesse caso, o objetivo será de melhorar a sobrevida e qualidade de vida do paciente.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca é o cardiologista.
Saiba mais em:
Quais as causas da insuficiência cardíaca congestiva?
A disenteriaé uma infecção intestinal caracterizada pela presença de diarreia com sangue nas fezes. É causada por bactérias (principalmente Shigella) e parasitas (ameba e giárdia) presentes no solo e que entram no aparelho gastrointestinal através da ingestão de água e alimentos contaminados, como verduras, frutas e legumes.
Os sinais e sintomas da disenteria podem incluir diarreia forte com sangue e/ou muco, febre, esforço para defecar, náuseas, vômitos, falta de apetite, fadiga, perda de peso, desidratação e cólicas intestinais. O tempo de duração dos sintomas é de cerca de 10 dias.
Geralmente quando a causa é por ameba, a dor abdominal é maior e as complicações podem ser mais graves, como abscesso no fígado.
A transmissão ocorre com a ingestão de água ou alimentos contaminados com esses parasitas, decorrente de uma má higiene na preparação dos alimentos. Por isso, é fundamental os cuidados de higiene pessoal e com a preparação de alimentos.
O tratamento da disenteria deve começar o quanto antes, já que os micróbios podem atingir outros órgãos, como fígado e pulmões, formando abcessos nos mesmos. A infecção também pode se generalizar pele corpo e causar forte desidratação.
Saiba mais em: Qual o tratamento para disenteria?
Para prevenir a disenteria, é necessário ter cuidados adequados de higiene na preparação e no consumo de alimentos, sobretudo os que são comidos crus, como frutas e hortaliças. A água usada para beber, cozinhar e lavar os alimentos deve ser tratada, fervida ou filtrada. Também é fundamental lavar bem as mãos antes de comer ou manipular alimentos.
Leia também:
A janela imunológica é o período compreendido entre a data da infecção pelo micro-organismo (agente causador da doença) e a data em que os anticorpos específicos, produzidos pelo organismo contra este agente causador, são detectáveis em exames de sangue (soroconversão). Os testes para verificar se uma pessoa tem uma doença (por exemplo, o HIV) são geralmente feitos através da detecção de anticorpos contra o agente causador da doença pesquisada, no sangue dessa pessoa. Portanto, no período da janela imunológica, uma pessoa pode fazer um teste e ter um resultado falso negativo (isto é, a pessoa tem a doença, está com o vírus do HIV na corrente sanguínea, mas ainda não produziu anticorpos específicos contra o HIV).
É um conceito fundamental para pessoas que estão em dúvida sobre a real negatividade dos testes que realizaram para a detecção de determinada doença. O período da janela imunológica é variável; varia de acordo com o tipo de infecção e a sensibilidade do teste utilizado - no caso do HIV, varia de duas a doze semanas, daí a maior confiabilidade do teste três meses após a suposta infecção (comportamento de risco, como por exemplo relação sexual desprotegida), embora existam casos de soroconversão até 120 dias após a infecção (idealmente, o exame deve ser repetido em seis meses). Também é fundamental para doadores de sangue, que devem ter em mente o período da janela imunológica para transmitirem informações de forma mais efetiva e honesta ao entrevistador (antes da coleta). A entrevista para a doação assegura ainda mais a qualidade do sangue para os pacientes que receberão a transfusão, pois diminui enormemente a possibilidade de coleta de sangue em período de janela imunológica.
É importante que, no período de janela imunológica, a pessoa que suspeita de doença sexualmente transmissível sempre faça sexo com camisinha e não compartilhe seringas, pois se estiver realmente infectada, já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.
Pode ser normal em algumas situações, por exemplo, caso você faça uso de anticoncepcional oral, injetável ou DIU de levonorgestrel, esse sangramento pode ser um efeito esperado do uso desses medicamentos, já que esses métodos contraceptivos podem reduzir o fluxo menstrual ou mesmo cessar o sangramento menstrual.
Em alguns momentos da vida também pode ocorrer uma certa redução importante do fluxo menstrual ou ciclos menstruais muito longos e irregulares como na adolescência, durantes os primeiros ciclos menstruais ou no período peri-menopausa.
No seu caso é importante estar atentos a outros sinais ou sintomas que possam estar presentes e acompanham esse quadro de menstruação escassa, pois é possível tratar-se de outras condições que levam a esse quadro de menstruação em pequena quantidade, consulte um médico para uma avaliação.
Menstruação em pequena quantidadeO fato de não menstruar ou menstruar muito pouco apenas durante um dia pode também indicar um caso de oligomenorreia, situação em que os ciclos são demasiados longos e a a menstruação é miníma.
A oligomenorreia pode ser um indicador de ciclos anovulatórios, ou seja, ciclos nos quais a mulher não ovula, e pode ter diferentes causas.
Entre as principais causas destacam-se:
- Síndrome dos Ovários Policístico;
- Distúrbios relacionados ao peso como obesidade, magreza excessiva, anorexia, bulimia ou realização de exercício físico intenso;
- Hipotireoidismo;
- Hiperprolactinemia;
- Disfunções hipofisárias;
- Alguns medicamentos com composição hormonal, ou alguns antipsicóticos, anticonvulsivantes, tranquilizantes e anticoagulantes.
A idade também é um importante fator a ser considerado e avaliado nos quadros de hipomenorreia e oligomenorreia isto porque tanto adolescentes durante os primeiros ciclos menstruais, quanto mulheres no período peri-menstrual podem apresentar irregularidade menstrual com períodos anovulatórios e em consequência pequena quantidade de sangramento menstrual ou ciclos menstruais muito longos.
Nas adolescentes muitas vezes esses sintomas de anovulação ocorrem por imaturidade do eixo hipotálamo-hipofisário, um eixo que regula a produção de hormônios relacionados a ovulação e ciclo menstrual.
Já nas mulheres no período peri-menopausa, a irregularidade menstrual se deve a progressiva falência ovariana, que ocasiona também importantes mudanças hormonais.
Caso apresente ciclos menstruais muito curtos com duração menor de 2 dias ou muito longos com duração maior que 45 dias, consulte o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação inicial.
Também pode ser do seu interesse:
O efeito do Primosiston acontece 1 a 4 dias após começar a tomar o medicamento. No entanto, existem casos em que o sangramento só pára completamente depois de 5 a 7 dias.
Para parar o fluxo menstrual abundante, a bula indica que o medicamento seja tomado 3 vezes por dia, durante 10 dias. Dependendo do caso, o médico pode indicar um modo diferente de usar.
Mesmo quando o sangramento pára nos primeiros dias, o tratamento deve ser mantido pelo tempo total de 10 dias (ou pelo tempo indicado pelo médico). Por norma, a menstruação volta, com intensidade e duração normais, entre 1 a 4 dias após parar de tomar Primosiston.
Se a hemorragia não parar, é preciso procurar o médico imediatamente.
O Primosiston também pode ser indicado para antecipar ou retardar a menstruação. Sempre que precisar usar o Primosiston, o médico irá fazer alguns exames para saber se está tudo bem com seu aparelho reprodutor, com suas mamas e se você não está grávida.
Você pode querer ler também:
- O que posso tomar para que a menstruação não desça?
- Tomar Ciclo 21 corta a menstruação?
- O que fazer para parar a menstruação?
Referência:
Primosiston. Bula do medicamento.
Provavelmente não, a Benzetacil é um antibiótico composto pela penicilina benzatina e não há efeitos relatados ou associados com disfunção sexual. Contudo, por ser uma medicação aplicada através de uma injeção intramuscular muito dolorosa a dor e o desconforto podem prejudicar o desempenho sexual.
Vale ressaltar que qualquer homem pode apresentar esporadicamente episódios de impotência sexual ou perca de desejo sexual. Se não for algo recorrente que esteja acontecendo mais do que 75% das relações sexuais não há com o que se preocupar. No entanto, caso a impotência sexual ou diminuição da libido estejam constantes vale a pena procurar ajuda de um médico para uma avaliação.
Em muitos casos situações da vida cotidiana como estresse, dificuldades financeiras, problemas no relacionamento, desemprego podem prejudicar a vida sexual masculina e levar a disfunções sexuais como a impotência. Algumas doenças também podem levar a esse tipo de condição, como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus ou mesmo o tabagismo, por isso se faz necessária uma avaliação médica.
Caso os problemas relatados persistam procure o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Leia mais sobre o assunto em: Quais as causas das impotência sexual?
Existem dezenas de distúrbios do sono. Os principais tipos de transtorno são classificados nos seguintes grupos: Insônia, distúrbios respiratórios do sono, narcolepsia, distúrbios do ritmo circadiano, parassonias, manifestações motoras noturnas e sintomas noturnos isolados.
InsôniaA insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns e caracteriza-se pela dificuldade em adormecer ou manter o sono. A falta de uma ou várias noites de sono reparador pode trazer prejuízos na qualidade de vida e até na saúde da pessoa.
As insônias podem causar alterações de humor, irritabilidade, sonolência durante o dia, cansaço, dificuldade de concentração, prejuízos na memória, falta de motivação, aumento do risco de acidentes automobilísticos ou de trabalho, aumento da tensão muscular, dor de cabeça, entre outras consequências.
Insônias crônicas, ou seja, que duram mais de 3 meses, também aumentam o risco de depressão. Por outro lado, já se sabe que boa parte dos casos de insônia estão também relacionados a estados de ansiedade ou depressão.
Leia também: Qual o tratamento para insônia?
Distúrbios Respiratórios do SonoEsse grupo de transtornos do sono engloba os distúrbios que provocam alterações no padrão normal da respiração. O mais frequente é a síndrome da apneia obstrutiva do sono, mais conhecida como apneia do sono. Esse distúrbio do sono causa obstrução das vias aéreas, podendo diminuir a concentração de oxigênio no sangue.
Os principais sintomas da apneia do sono incluem ronco, interrupções da respiração (apneias) durante o sono, sonolência excessiva durante o dia, dificuldade de concentração e prejuízos na memória.
Dentre as principais causas da apneia obstrutiva do sono estão a obesidade, as anomalias do crânio e da face e os distúrbios hormonais. Esse distúrbio do sono é mais comum em homens, principalmente entre os mais idosos e aqueles que têm história de apneia do sono na família.
Saiba mais em: Apneia do sono tem cura? Qual o tratamento?
NarcolepsiaEsse distúrbio do sono tem como principal sintoma a sonolência excessiva durante o dia. Outras características comuns da narcolepsia incluem cataplexia, paralisia do sono, fragmentação do sono noturno, alucinações, entre outras manifestações.
A narcolepsia geralmente começa a se manifestar entre os 10 e os 20 anos de idade, prejudicando a formação da personalidade, o desempenho escolar e acadêmico, além de aumentar o risco de acidentes de trânsito e trabalho.
A cataplexia, uma manifestação frequente desse distúrbio do sono, caracteriza-se por episódios repentinos de perda de força muscular durante o dia, muitas vezes causados por alterações emocionais
As alucinações ocorrem quando a pessoa está na transição entre dormir e acordar, manifestando-se normalmente sob a forma de experiências visuais, auditivas ou que envolvem diversos sentidos.
Já a paralisia do sono é a perda dos movimentos que ocorre ao adormecer ou, principalmente, ao acordar. A pessoa está consciente, mas perde temporariamente a capacidade de se movimentar.
Leia também: O que é narcolepsia e quais são os sintomas?
ParassoniasAs parassônias são distúrbios do sono que provocam eventos físicos, experiências desagradáveis e alterações comportamentais quando a pessoa está no ínicio do sono, durante o sono ou ao despertar.
As parassônias geralmente ocorrem durante a fase REM do sono, que é o estágio do sono profundo. Dentre os tipos mais comuns de parassônias estão o despertar confusional, o sonambulismo, o terror noturno e as parasssônias relacionadas ao sono REM.
O despertar confusional caracteriza-se por comportamentos confusos ou confusão mental ao acordar. No sonambulismo, o indivíduo desperta durante o sono profundo e caminha enquanto permanece com a consciência alterada durante um espaço de tempo.
Já os terrores noturnos manifestam-se sob a forma de gritos, choro e medo intenso. A pessoa dificilmente acorda durante os episódios, já que esse distúrbio ocorre na fase do sono profundo. Depois, ficam confusos e não se lembram do ocorrido.
As parassônias do sono REM têm como sintomas os comportamentos anormais, os pesadelos e a paralisia do sono frequente.
Os distúrbios comportamentais que ocorrem na fase do sono profundo (REM) podem interromper o sono ou até machucar a pessoa, ou quem estiver dormindo com ela. O transtorno interrompe o relaxamento muscular que ocorre durante o sono REM, o que leva a pessoa a se movimentar de acordo com os sonhos que tem.
Já os pesadelos são sonhos ruins recorrentes, normalmente ligados ao medo e à ansiedade. Esse distúrbio do sono prejudica a qualidade do sono e a execução de tarefas durante o dia.
Veja também: Quais são as fases do sono e o que acontece em cada uma delas?
Distúrbios no Ritmo CircadianoEsse distúrbio do sono é causado por alterações no relógio biológico do corpo e prejudica a qualidade de vida e do sono. Sua principal causa é o estilo de vida em que há pouco tempo dedicado ao sono. Tratam-se de pessoas que têm um padrão de sono diferente daquele adotado pela sociedade em geral, dormindo normalmente menos ou com horários de sono diferentes das outras pessoas.
Manifestações Motoras NoturnasEsses distúrbios do sono têm como sinais e sintomas certos tipos de movimentos que prejudicam o sono. Dentre os mais comuns estão a síndrome das pernas inquietas, os movimentos periódicos dos membros e os bruxismo.
A síndrome das pernas inquietas provoca uma vontade muito forte de mexer as pernas durante o repouso, principalmente ao final do dia e à noite. O desconforto geralmente alivia ao movimentar as pernas ou andar.
Veja também: Síndrome das pernas inquietas tem cura? Qual é o tratamento?
Os movimentos periódicos dos membros podem ser decorrentes da síndrome das pernas inquietas, embora também possam ocorrer isoladamente. Esse distúrbio do sono caracteriza-se pela realização de movimentos repetitivos de braços ou pernas durante o sono.
O bruxismo associado ao sono caracteriza-se pelo ranger dos dentes de forma repetitiva durante o sono. O bruxismo pode fazer a pessoa acordar, prejudicando a qualidade do sono, além de causar dor na articulação da mandíbula e desgaste dos dentes.
Sintomas Noturnos IsoladosO distúrbio do sono mais comum desse grupo é o ronco. Trata-se de um ruído proveniente da via aérea superior, sobretudo durante a inspiração.
Também pode lhe interessar: Ronco tem tratamento?
É importante lembrar que os distúrbios do sono causados por transtornos mentais, doenças neurológicas ou outro tipo de problema de saúde não são considerados distúrbios do sono, mas sintomas da doença de base.
O tratamento dos distúrbios do sono pode incluir o uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida, entre outras intervenções médicas de diferentes especialidades, como neurologia, psiquiatria, pneumologia e otorrinolaringologia.
Saiba mais em:
Quais os sintomas dos distúrbios do sono?
A ansiedade é uma possibilidade sim, devido aos efeitos secundários do distúrbio, no entanto, esse é um diagnóstico de exclusão, ou seja, todas as outras causas possíveis para esses sintomas devem ser devidamente excluídas para poder confirmá-lo.
O médico responsável por confirmar o diagnóstico de transtorno de ansiedade é o psiquiatra, mas pode procurar também um clínico geral ou médico da família para descartar outras causas que não o transtorno de ansiedade.
Quais são as causas de falta de ar e dor de cabeça constantes?Causas comuns de falta de ar são: Bronquite; asma; infecção pulmonar (pneumonia); doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), comum nos tabagistas de longa data; doença do refluxo gastroesofágico; problemas cardiológicos (infarto, pericardite, angina); viroses e problemas psicológicos (ansiedade e estresse).
A própria falta de ar, quando leva a um distúrbio respiratório, com dificuldade na troca gasosa pulmonar, gera uma retenção maior de gás carbônico e consequentemente uma menor absorção de oxigênio. Com isso, menor oxigenação cerebral, justifica o quadro de dores de cabeça.
O que é a ansiedade?A ansiedade e o medo, são sentimentos normais experimentados por todas as pessoas, como resposta adaptativa do corpo, a alguma situação de estresse ou de risco. Essa resposta é mediada pelo sistema nervoso autônomo e eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que liberam neurotransmissores estimuladores, durante sua reação.
A liberação desses neurotransmissores, são responsáveis pelos sintomas de agitação, taquicardia, suor frio, tremores, espasmo esofagiano (levando a sensação de "bolo na garganta"), por vezes aumento da pressão arterial, confusão mental e esquecimentos.
Essa sensação se torna um problema, ou um "transtorno", quando a resposta passa a ser exagerada, ou sem motivos aparentes, causando uma sensação de ansiedade constante, desagradável e prejudicial à vida da pessoa. Quadro que definimos como Transtorno de ansiedade generalizada.
Portanto, recomendamos que, tendo sido avaliada quanto a essas queixas por diversos médicos e a suspeita foi de transtorno de ansiedade, deve agora procurar um médico psiquiatra, para avaliação e definição dessa possibilidade, ainda, dar início ao tratamento mais adequado.
O transtorno de ansiedade pode sim ter cura, por isso seu tratamento não deve ser postergado.O toragesic® (trometamol cetorolaco) é um anti-inflamatório que também tem ação analgésica e é utilizado para tratamento de dor aguda moderada a grave.
Como usar toragesic®?O toragesic® é um comprimido sublingual e deve, portanto, ser colocado embaixo da língua, local em que permanece até que se dissolva por completo e assim seja absorvido. O comprimido não deve ser engolido.
A dose deve ser estipulada pelo médico, de acordo com a idade e características de cada pessoa, além da intensidade da dor e gravidade da doença.
O tratamento não deve durar mais do que 5 dias, a não ser sob orientação médica.
Os comprimidos de toragesic® possuem lactose em sua composição. Por este motivo, pessoas alérgicas à lactose não podem fazer uso desta medicação.
Precauções quanto ao uso de toragesic®?A indicação da medicação deve ser avaliada com cautela nas seguintes situações:
- Gravidez;
- Doenças cardíacas;
- Pressão alta;
- Problemas no fígado ou nos rins;
- Distúrbios de coagulação sanguínea;
- Úlceras ou problemas no estômago;
- Alergias a algum componente da fórmula;
- Alergia a ácido acetil salicílico.
A medicação, como os demais anti-inflamatórios não é recomendada para gestantes, a não ser sob orientação médica estrita, nos 6 primeiros meses de gestação. Nos últimos 3 meses da gravidez toragesic® é contraindicado. Neste período, o uso do medicamento pode trazer danos ao feto e interferir no trabalho de parto normal.
Mulheres que amamentam podem tomar toragesic®?Não. O toragesic® é excretado pelo leite materno e por este motivo não é recomendado nesse período. Contudo, quando seu uso for indispensável, o mais indicado é que a amamentação seja suspensa.
Quais os efeitos colaterais do toragesic®?Os efeitos colaterais mais comuns são:
- Dor abdominal com cólicas;
- Diarreia;
- Tontura;
- Náusea;
- Sonolência;
- Dor de cabeça;
- Inchaço.
Informe sempre ao seu médico os medicamentos em uso. Se estiver em preparo para alguma cirurgia, e estiver em uso de toragesic®, não deixe de avisar ao seu médico.
Não utilize medicamentos sem prescrição. Busque sempre orientação médica.
O principal sintoma da pleurite é a dor aguda no peito, que se agrava quando a pessoa respira fundo, espirra ou tosse. A dor pode irradiar ainda para ombros e costas. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes incluem dificuldade para respirar, espirros, tosse e febre.
Em alguns casos de pleurite, pode haver acúmulo de líquido no espaço entre as duas camadas da pleura. Se o volume de fluido acumulado for muito elevado, o atrito entre as duas membranas da pleura diminuem, o que alivia ou elimina a pleurisia.
Contudo, o excesso de líquido no espaço pleural pode comprimir os pulmões ao ponto de haver um colapso total ou parcial desses órgãos. Os sintomas mais característicos nesses casos são a dificuldade respiratória e a tosse. Quando esse líquido fica infeccionado, geralmente surge a febre.
Leia também: Quais as causas da pleurite?
TratamentoO tratamento da pleurite varia conforme a causa e a gravidade do caso. Nas infecções virais, são usados medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. Se a infecção for causada por bactérias, são administrados medicamentos antibióticos.
Quando há risco de formação de coágulos ou presença de embolia pulmonar, pode haver necessidade de usar anticoagulantes para dissolver os coágulos já formados ou prevenir a formação dos mesmos.
Para os casos de pleurite em que ocorre um grande acúmulo de líquido entre as camadas da pleura, o tratamento inclui ainda a drenagem do fluido por meio de um tubo inserido no tórax. Trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado em hospital.
O diagnóstico da pleurite é feito através de exames de sangue, raio-x de tórax, tomografia computadorizada, ecografia e eletrocardiograma.
Quando necessário, podem ser retiradas amostras do líquido e do tecido pleural para serem analisadas em laboratório. O líquido pode ser retirado com uma agulha, enquanto que as amostras de tecido podem ser recolhidas através de biópsia.
Quase todos temos amígdalas de tamanhos diferentes, se está preocupada vá ao médico para ser examinada, mas provavelmente essa assimetria não corresponde a nenhuma doença, principalmente se não está a sentir nenhum outro sintoma.
A maioria das pessoas possuem tamanhos diferentes entre uma amígdala e outra, além disso, pode haver modificação do tamanho desses pequenos órgãos com o decorrer do tempo, que se deve a hiperplasia benigna de amígdalas.
A presença de alguns sintomas que ocorrem paralelamente ao crescimento assimétrico das amígdalas requerem de fato uma avaliação por um médico, já que podem indicar a presença de outras doenças como o linfoma ou tumores, esses sintomas são: emagrecimento, febre, fraqueza, ínguas cervicais ou em outras áreas do corpo, alterações da estrutura amigdaliana.
O que são as amígdalas palatinas e para que servem?As amígdalas palatinas ou tonsilas palatinas são duas estruturas pertencentes ao sistema imunitário localizados na parte posterior da garganta. São importante para a produção de células de defesa que combatem bactérias e vírus causadores de infecções.
As amígdalas podem aumentar de tamanho principalmente quando acometidas por um processo inflamatório ou infeccioso, mas podem também aumentar sem razão aparente.
O que é a hipertrofia das amígdalas?A hipertrofia das amígdalas é quando elas estão demasiado grandes, nessa situação podem ocorrer sintomas como:
- Obstrução nasal (nariz entupido);
- Respiração pela boca;
- Voz “anasalada”;
- Respiração ruidosa durante o dia;
- Roncos noturnos;
- Paragens na respiração durante a noite.
É a inflamação das amígdalas decorrentes de infecção viral ou bacteriana. A grande maioria das amigdalites é de causa viral, resolvendo-se espontaneamente em alguns dias.
No entanto, há um tipo de amigdalite bacteriana causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, que exige tratamento com antibiótico. A infecção estreptocóccica acomete principalmente duas faixas etárias dos 5 aos 7 anos, e dos 12 aos 13 anos.
São sintomas de amigdalite:
- Febre;
- Vermelhidão e inchaço das amígdalas;
- Presença de pontos brancos nas amígdalas;
- Dor de garganta;
- Dificuldade para engolir;
- Inchaço dos gânglios do pescoço;
- Rouquidão.
Caso apresente sintomas sugestivos de aumento das amígdalas ou amigdalite consulte um médico de família, clínico geral ou otorrinolaringologista para uma avaliação.