Perguntas Frequentes
Existem vários tipos de tratamento para remover estrias.
As estrias vermelhas, comuns na gravidez, são mais fáceis de tratar porque o tecido não está totalmente danificado, podendo ser removidas com infravermelho, ácidos, luz pulsada, peeling ou injeções de vitamina C. Já as estrias brancas necessitam de um tratamento mais intenso, com laser, radiofrequência, peeling ou carboxiterapia.
Contudo, nem sempre é possível remover totalmente as estrias. O tratamento visa principalmente melhorar a aparência e o aspecto estético das mesmas, estimulando a formação de colágeno nas lesões. Dependendo do caso e do tratamento, a aparência das estrias pode melhorar em média 80%.
O médico responsável por determinar o tipo de estria e o melhor tratamento para cada caso, é o dermatologista.
Tratamentos para remover estrias brancasDentre os principais tratamentos para remover estrias brancas estão:
Laser fracionado com subcisão: o laser fracionado melhora a textura e deixa a pele mais lisa, enquanto que a subcisão é um pequeno procedimento cirúrgico que estimula a produção de colágeno e recupera uma parte da estria.
Radiofrequência: Aquece a camada mais profunda da pele através da emissão de ondas. A radiofrequência promove um aumento das fibras de colágeno, que organizam novamente os tecidos e aproximam as bordas das estrias.
Laser fracionado: acelera o processo de cicatrização, estimulando a produção de colágeno e elastina.
Peeling de cobre com intradermoterapia: o peeling faz uma microesfoliação na estria e estimula a produção de colágeno e elastina, enquanto que o cobre devolve à estria a coloração normal da pele. A intradermoterapia é a injeção de uma mistura de sustâncias capazes de reconstruir e devolver a elasticidade, firmeza e hidratação da pele.
Carboxiterapia: consiste na injeção de gás carbônico no tecido subcutâneo, promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos e estimula a produção de colágeno, preenchendo as estrias de dentro para fora.
Tratamentos dermatológicos para estrias vermelhasPara as estrias vermelhas, os tratamentos dermatológicos disponíveis são:
Infravermelho com ácido retinoico: os raios infravermelhos esquentam as camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina pelas células. Depois, o ácido retinoico é aplicado para promover também o aumento do tecido conjuntivo que sustenta a pele.
Luz intensa pulsada com ácido retinoico: a luz intensa pulsada regenera a pele e os vasos sanguíneos dilatados responsáveis pela coloração vermelha da estria. A seguir, é aplicado o ácido retinoico, que potencializa a ação da luz pulsada.
Peeling de cristal com ácido retinoico: o peeling de cristal esfolia a pele com jatos de pó de óxido de alumínio, facilitando a penetração do ácido retinoico, que, por sua vez, descama a pele e estimula a produção de colágeno.
Vitamina C + luz intensa pulsada: a vitamina C é injetada na camada superficial da pele, estimulando a aproximação das bordas dos vasos sanguíneos que deixam a estria vermelha. A seguir, a luz intensa pulsada é aplicada para contrair a derme e deixar as estrias mais finas.
A venlafaxina pode causar mais frequentemente perda de peso e menos frequentemente ganho de peso, portanto, é possível ocorrer tanto ganho quanto perda de peso com esse medicamento, no entanto, perder peso é mais comum.
Venlafaxina engorda ou emagrece?A venlafaxina pode causar tanto aumento quanto diminuição do peso, ambos são efeitos possíveis. Alterações no peso estão descritas como efeitos adversos desse medicamento da classe dos antidepressivos, isto porque este remédio causa alterações na regulação do apetite e da saciedade.
Contudo, 1 a 10 utilizadores a cada 100 relatam emagrecimento, enquanto que 1 a 10 utilizadores a cada 1000 relatam ganho de peso, por isso, engordar com a venlafaxina é muito mais raro, é mais comum emagrecer.
O que é a venlafaxina e para que serve?O cloridrato de venlafaxina é um medicamento antidepressivo, que pertence à classe dos inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSNs). Este grupo de medicamentos é utilizado principalmente para tratar a depressão e transtornos de ansiedade. Alguns nomes comerciais da venlafaxina são Alenthus, Venlafaxin, Efexor e Venlift.
Quais os principais efeitos adversos da venlafaxina?Os efeitos adversos mais frequentes da venlafaxina são:
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Fadiga;
- Náuseas;
- Boca seca;
- Sudorese intensa;
- Constipação;
- Insônia e sonhos anômalos;
- Nervosismo e agitação;
- Visão enevoada;
- Rubor;
- Palpitações;
- Diminuição no apetite;
- Diminuição da libido, anorgasmia e outras disfunções sexuais.
Para mais esclarecimentos sobre o uso da venlafaxina e o seu efeito sobre o peso e o metabolismo, ou na presença de efeitos adversos intensos consulte o seu médico.
Significa a presença de uma inflamação intensa, uma reação intensa do corpo, contra alguma agressão ao organismo.
O que é a inflamação?Inflamação, ou processo inflamatório, é uma resposta de defesa do organismo, contra uma agressão. Essa agressão pode ser um trauma, uma reação alérgica, uma infecção ou doenças crônicas reumatológicas ou autoimunes.
O que é inflamação intensa?Com o objetivo de unificar os termos e auxiliar no conhecimento de doenças, é muito comum na medicina, as classificações de doenças ou respostas do organismo.
Com o processo inflamatório não é diferente, ele pode ser classificado de acordo com a sua gravidade, em leve, moderada ou intensa. Na reação leve, é observada uma resposta inflamatória mais branda, sem muitos sintomas; na moderada, já é observado uma resposta mais evidente e quando descrito como reação inflamatória intensa, indica uma resposta exacerbada do organismo.
A inflamação pode ser classificada ainda de acordo com o tempo de início, sendo agudo ou crônico. Agudo, início abrupto, por exemplo após um acidente; e crônico, para os casos de instalação lenta e insidiosa, durando meses, como nas doenças reumáticas.
E todos esses fatores, auxiliam para a definição da causa e para a melhor opção de tratamento.
Quais são os sintomas de uma inflamação?Os sintomas típicos são:
- Vermelhidão (ou rubor),
- Calor local,
- Edema,
- Dor e
- Diminuição da sensibilidade (dependendo da localização).
Isso acontece porque, quando ocorre uma "agressão" ao organismo, o sistema de defesa aumenta o fluxo de sangue e a permeabilidade capilar naquele local, para que as células de defesa cheguem até lá com mais facilidade. Esse aumento de volume de sangue e células, gera os sinais de vermelhidão, calor e o edema local. Depois, dependendo do grau de reação inflamatória, e volume de líquidos na região, pode haver compressão das terminações nervosas, causando a dor e a redução da sensibilidade.
Após o controle desse processo, o organismo se recompõe, sem deixar sequelas, na grande maioria das vezes.
A reação inflamatória que ocorre em tecidos internos, como no colo do útero, por exemplo, é avaliada de outras formas pelo médico especialista, o ginecologista e o patologista, quando analisa a lâmina de preventivo enviada.
Qual é o tratamento para uma reação inflamatória?O tratamento para cada tipo de reação inflamatória, vai depender da localização, do grau de inflamação e da provável causa para esse processo.
Algumas vezes a reação tem cura espontânea, outras é necessário tomar medicamentos anti-inflamatórios, associados ou não a antibióticos.
Portanto, recomendamos que leve o resultado do exame onde descreve essa alteração, para o médico que o solicitou, o qual saberá dar seguimento ao seu tratamento e orientações.
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O VDRL é um exame de sangue inespecífico para pesquisa de sífilis.
VDRL, é uma sigla em inglês, que significa Venereal Disease Research Laboratory. Esse exame é realizado através de uma amostra de sangue, aonde são pesquisados antígenos contra o treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis.
Leia também: O que é sífilis?
Os resultados do exame de VDRL podem ser:
- Reagente, quando ocorre a detecção dos antígenos, portanto considerado positivo para a doença, ou
- Não reagente, quando não foram encontrados antígenos na amostra de sangue, com isso, considerado negativo para a doença.
Existem ainda outros resultados determinados por fração, no entanto, o VDRL é considerado um exame inespecífico para essa doença, sendo um ou outro resultado, porque não é incomum acontecer um resultado falso-positivo ou falso-negativo. Ou seja, um resultado reagente não ser positivo, ou um negativo não ser verdadeiramente negativo.
Falso-positivo:Outras doenças podem alterar o VDRL, tornando-o reagente, mesmo sem a pessoa nunca ter tido contato com a bactéria treponema pallidum muito menos ser portador de sífilis. Alguns exemplos são: a mononucleose infecciosa, brucelose, lúpus eritematoso sistêmico, doenças autoimunes, câncer, hepatite A, hanseníase, tuberculose, malária e, ocasionalmente, até gravidez.
Falso-negativo:Da mesma forma, um resultado não reagente, ou negativo, pode acontecer quando a quantidade de anticorpos ainda não é detectada, mas o paciente teve contato ou é portador da doença.
Portanto, na suspeita de sífilis, deve ser solicitado em seguida, ou em conjunto, um exame mais específico, como o FTA-ABS ou o TPHA. Os exames específicos, após o paciente ter contato com o treponema, o teste se manterá positivo pelo resto da vida, independentemente do tratamento.
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A lombalgia crônica pode ter cura, depende da causa. As lombalgias são classificadas como crônicas quando duram mais do que três meses.
A maioria das dores agudas é de origem muscular, ou seja, causada por algum esforço físico feito repetidamente de maneira exagerada ou incorreta. Por exemplo, carregar peso excessivo (incluindo o próprio peso, no caso de pessoas obesas) e ter uma postura ruim podem ser as principais causas de uma dor prolongada.
Em alguns casos, porém, ela pode ser sinal de doenças mais sérias, como por exemplo doenças dos ossos, tendões, músculos e nervos, além de infecções urinárias e de pele, ou até mesmo alguns tipos de câncer.
Por isso, uma consulta com um clínico geral ou ortopedista é fundamental para a diferenciação de cada caso. O médico provavelmente solicitará exames de radiografia e de sangue a fim de determinar a causa exata e o tratamento mais adequado.
Leia também: Doença crônica tem cura?
O olho de peixe é uma verruga que surge na planta dos pés, daí também ser chamada de verruga plantar. O olho de peixe, assim como todas as outras verrugas, é causada pelo vírus HPV.
O nome desse tipo de verruga, “olho de peixe”, é devido à sua aparência arredondada e elevada, com textura áspera e dura e que tem pequenos pontinhos pretos no meio, o que faz lembrar um olho de peixe.
O olho de peixe pode ser profundo e geralmente é doloroso. Porém, também pode se desenvolver mais superficialmente, sob a forma de placas. Nesses casos, a dor é menor.
Olho de peixe - verruga plantar Como surge o olho de peixe?As áreas de impacto e traumas, como a planta dos pés, são os locais mais propícios para o desenvolvimento do olho de peixe, já que nessas áreas podem haver pequenos cortes ou rachaduras que favorece, a entrada do HPV na pele.
A transmissão do vírus HPV, responsável pela formação do olho de peixe, ocorre pelo contato direto com outras verrugas ou objetos contaminados.
Como tirar olho de peixe?O olho de peixe pode desaparecer espontaneamente em poucos meses ou permanecer durante anos. Porém, devido à dor e ao risco de reinfecção, o mais indicado é tirar o olho de peixe através dos tratamentos médicos indicados para isso.
O tratamento do olho de peixe pode ser feito através de crioterapia (congelamento da lesão através da aplicação de nitrogênio líquido), eletrocauterização, aplicação de ácidos, cirurgia para retirar a verruga e uso de medicamentos específicos para estimular o sistema imunológico (imunoterapia).
Não tente tirar o olho de peixe em casa. Manipular ou tentar remover a verruga pode causar lesões que aumentam o risco de infecções e pode ainda favorecer o aparecimento de novos olhos-de-peixe.
Vale lembrar que a vacina contra o HPV não é usada no tratamento do olho de peixe, já que ela não tem efeito sobre as verrugas que já surgiram, mas pode prevenir o aparecimento do olho de peixe.
O diagnóstico e tratamento do olho de peixe pode ser feito por um médico de família ou clínico geral habilitados ou pelo médico dermatologista.
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Na maioria das vezes sim, mas isso tem uma justificativa. A gestação incipiente ou em estágios bem iniciais, pode ainda não estar desenvolvida o suficiente para ser detectada no exame de ultrassom. E isso poderia configurar um "erro", caso não fosse dado ao usuário e ao médico solicitante, as informações devidas.
Por isso, sempre haverá algumas observações nos exames, que chamamos de considerações gerais, comum a todos os pacientes, independente do seu resultado, são observações inerentes ao exame, às suas limitações.
E além dessas informações gerais, algumas outras podem ser específicas do paciente, se houver. Portanto o médico deve estar atento à todas as informações recebidas.
Sendo assim, podemos ver que nem todas são consideradas como "bula de remédio". Cabe ao médico avaliar esses pormenores.
Com essas informações, a mulher entende que não foi descartada totalmente a gravidez, devendo manter os cuidados adequados até a confirmação ou não, definitiva, sobre seu estado de saúde. Durante a gestação, a mulher é orientada a evitar algumas atividades, alimentos e bebidas, e esse exame ainda "indefinido" sinaliza que os cuidados devem ser mantidos por ora.
Para confirmar a gestação, poderá realizar o exame de sangue, aonde é dosado o hormônio beta HCG no sangue da possível gestante, exame mais específico, ou agendar uma nova ultrassonografia, de acordo com a orientação do ginecologista assistente.
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Provavelmente sua infecção não está ativa, não é recente. Apesar da sorologia nos casos de citomegalovirus (CMV) não ser tão simples de responder, porque este é um vírus que apresenta uma resposta imunológica diferente da grande maioria dos vírus conhecidos.
A presença do IgM positivo para a maioria das doenças, indica uma infecção aguda (recente), está na fase ativa de infecção, que seria a pior resposta para uma gestante e o feto. A presença de IgM e IgG positivos, nos aponta uma infecção subaguda (não é muito recente, já estão sendo produzidos anticorpos contra esse germe, porém ainda não está resolvido o processo). Quando existe apenas o IgG positivo dizemos que já houve a resolução da infecção e o corpo já tem uma memória imunológica (anticorpos) para esse determinado agente infeccioso, não contamina mais.
Entretanto no caso de CMV a imunoglobulina M (IgM) pode permanecer positiva por até 12 meses, por isso, provavelmente o seu exame permanece com IgM positiva, com taxas baixas, e altos níveis de IgG.
Portanto, provavelmente seu médico/a ginecologista/obstetra, irá acompanhar esses valores periodicamente, e poderá esclarecer mais dúvidas que venham a surgir sobre o assunto.
Toda gestante deve realizar seu pré-natal rigorosamente, para que a sua gestação corra de maneira saudável e prazerosa.
Saiba mais sobre esse assunto nos links abaixo:
Os sinais e sintomas mais comuns do edema pulmonar são falta de ar, aumento da frequência respiratória e cardíaca, tosse, transpiração fria, dificuldade em permanecer deitado, ansiedade e agitação. A pulsação também fica mais rápida e fraca, com variações da pressão arterial.
Casos mais graves de edema de pulmão podem manifestar ainda alteração da coloração das extremidades do corpo (pontas dos dedos, nariz, lábios), que ficam azuladas ou arroxeadas, além de retração dos músculos entre as costelas.
Outros sinais e sintomas incluem ainda sensação de sufocamento e morte iminente, além de tosse produtiva com secreção espumosa e sanguinolenta. Há casos de edema agudo pulmonar em que a pessoa chegar a espumar pela boca.
Se a pessoa estiver sofrendo um infarto, poderá sentir ainda uma forte dor no meio do peito, que pode irradiar para a parte interna do braço esquerdo, para o pescoço ou para a mandíbula.
O edema agudo de pulmão é mais frequente em situações em que o bombeamento do sangue está prejudicado. Como consequência, o coração precisa bater com mais força, o que aumenta a pressão sanguínea dentro dos capilares e favorece o extravasamento de líquido para os pulmões, dificultando as trocas gasosas.
O tratamento do edema pulmonar depende da causa e inclui o uso de medicamentos específicos, oxigênio e suporte ventilatório.
Saiba mais em:
Não. O abscesso não é contagioso nem é transmitido de pessoa para pessoa. Ele pode ser consequência de alguma infecção que se restrinja àquela localidade ou ser provocado por alguma infecção generalizada no sangue.
Em qualquer uma dessas formas, não é possível haver transmissão da infecção de uma pessoa para outra. Por isso, o abscesso não é contagioso.
Portanto, a pessoa com abscesso pode se relacionar normalmente com outras pessoas sem risco de contágio da infecção.
O que é um abscesso?Um abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido do corpo. O mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas.
AbscessoContudo, o abscesso também pode estar presente em outros órgãos, como cérebro, pulmão, fígado, mamas, entre outros.
No local do abscesso, pode-se observar alguns sinais e sintomas como inchaço, dor, vermelhidão e aumento da temperatura local. A porção central do abscesso é amarelada, o que indica a presença de pus.
Em grande parte dos casos, o pus é uma consequência de alguma infecção sanguínea que se manifesta na pele.
Qual é o tratamento para abscesso?O abscesso requer tratamento específico. O tratamento depende da localização e extensão do abscesso, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.
Normalmente, os abscessos na pele são tratados através de uma incisão no local para drenar o pus e fazer uma limpeza.
O tratamento do abscesso também pode incluir o uso de medicamentos antibióticos, como em casos de imunodeficiência ou quando os abscessos são recorrentes.
Quando o abscesso está localizado dentro de algum órgão, pode haver necessidade de removê-lo cirurgicamente.
O tratamento do abscesso é escolhido pelo/a médico/a, que irá avaliar a história do/a paciente e as possíveis causas do abscesso.
Herpes simples é uma doença causada pelos vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). A infecção se caracteriza pelo aparecimento de feridas, além de bolhas pequenas e dolorosas na boca (herpes labial) ou nos órgãos genitais (herpes genital).
O herpes simplex tipo 1 afeta frequentemente a boca e os lábios, causando herpes labial.
Herpes simples (herpes labial)Já o herpes simplex tipo 2 quase sempre causa herpes genital, afetando a pele ou as mucosas dos órgãos genitais. Trata-se de uma infecção sexualmente transmissível. Pode ser transmitido através do contato com a pele ou através de secreções orais ou genitais.
No entanto, ambos podem causar herpes labial ou genital através do contato com feridas ativas.
Como ocorre a transmissão do herpes simples?A pessoa pode adquirir herpes simples se a sua pele, boca ou órgãos genitais entrar em contato com alguém que tenha lesões ativas (surto). A transmissão também pode ocorrer através do contato com objetos infectados pelo vírus, como barbeadores, toalhas, pratos e outros objetos compartilhados.
No caso do herpes simplex tipo 2, o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há lesões ou outros sinais e sintomas presentes. Isso dificulta perceber a presença da doença.
A maioria das pessoas é infectada pelo herpes simplex tipo 1 antes de completar 20 anos. Após a primeira infecção, o vírus fica inativo nos nervos do organismo. Quando se torna ativo, causa as lesões que caracterizam o herpes simples.
Quais os sintomas do herpes simples? Sintomas de herpes labialGeralmente, os sintomas típicos do herpes labial aparecem depois de uma a três semanas do contato com o vírus e após sintomas de "aviso".
Os “sintomas de aviso” incluem:
- Coceira nos lábios ou na pele ao redor da boca;
- Queimação perto dos lábios ou na região da boca;
- Formigamento próximo dos lábios ou da boca;
- Dor de garganta;
- Febre;
- Gânglios inchados (nódulos);
- Dor para engolir.
Depois, surgem as lesões características, que são:
- Inicialmente pequenas bolhas vermelhas que estouram e liberam secreção,
- A seguir, surgem pequenas bolhas cheias de líquido amarelado e claro,
- Na fase final, as bolhas ficam amareladas cobertas por uma crosta,
- Por fim, quando as lesões desaparecem, a pele no local fica rosada e mais sensível durante alguns dias.
O tempo de duração dos sintomas pode ser de até 3 semanas.
Sintomas de herpes genitalMuitas pessoas com herpes genital nunca apresentam lesões ou manifestam sintomas muito leves. Eles podem passar despercebidos ou ser confundidos com picadas de insetos ou outras condições que afetam a pele.
Contudo, nos casos em que ocorrem sinais e sintomas durante o primeiro surto, as manifestações podem ser graves. O primeiro surto geralmente ocorre após dois dias a duas semanas que ocorreu a infecção.
Os sintomas gerais do herpes genital incluem:
- Diminuição do apetite;
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Dores musculares na região da coluna lombar, nádegas, coxas ou joelhos;
- Presença de nódulos (“ínguas”) dolorosos na virilha.
Na região genital aparecem pequenas bolhas dolorosas, preenchidas com um líquido claro ou amarelado. Quando as bolhas se rompem, deixam feridas superficiais muito dolorosas no local, que depois formam crostas e curam-se lentamente durante 7 a 14 dias ou mais.
Antes que as bolhas apareçam, pode haver formigamento, queimação, coceira ou dor no local onde elas irão surgir.
As lesões podem ocorrer na vagina, no colo do útero, ao redor do ânus, nas coxas, nas nádegas, no pênis e no saco escrotal. O vírus herpes simplex tipo 2 também pode infectar outras partes do corpo, como boca, olhos, gengivas, lábios, dedos, entre outras.
Outros sintomas do herpes genital podem incluir:
- Dor ao urinar;
- Corrimento vaginal;
- Dificuldade para esvaziar a bexiga, podendo ser necessário utilizar um cateter.
Um segundo surto pode ocorrer após semanas ou meses. Geralmente, é menos intenso e desaparece mais rápido que o primeiro surto. Com o tempo, o número de surtos pode diminuir.
Qual é o tratamento para herpes simples? Tratamento do herpes labialOs sintomas do herpes labial podem desaparecer espontaneamente após uma ou duas semanas, mesmo sem tratamento. Porém, podem ser indicados medicamentos antivirais orais ou em pomada, para ajudar a reduzir a dor e fazer com que os sintomas desapareçam mais rapidamente.
O remédio antiviral mais usado para tratar o herpes simples que afeta a boca é o aciclovir®. A medicação é mais eficaz se for utilizada assim que surgirem os sintomas de alerta, antes do aparecimento das lesões.
Tratamento do herpes genitalO tratamento do herpes genital também é feito com medicamentos antivirais, como aciclovir® ou valaciclovir®. Os remédios ajudam a aliviar a dor e o desconforto durante um surto, curando as lesões mais rapidamente. As medicações costumam ser mais eficazes durante a primeira manifestação do herpes simples do que nos surtos subsequentes.
Em caso de surtos repetidos, o medicamento deve ser tomado assim que o formigamento, queimação ou coceira começarem a surgir.
Pessoas com manifestações frequentes de herpes genital podem precisar tomar a medicação diariamente por um tempo. O objetivo é prevenir surtos ou diminuir a duração deles, além de reduzir a chance de transmitir o herpes para outra pessoa.
Recomenda-se que mulheres grávidas com herpes simples genital recebam tratamento durante o último mês de gravidez, para reduzir a probabilidade de surtos no momento do parto. Se houver um surto de herpes próximo ao momento do parto, é indicado o parto por cesariana para diminuir o risco de infectar o bebê.
Quais as possíveis complicações do herpes simples?O herpes simples pode ser grave e perigoso se ocorrer dentro ou perto dos olhos. Também oferece riscos à saúde se a pessoa tiver imunidade baixa devido a doenças ou medicamentos. As possíveis complicações do herpes simples podem incluir:
- Cegueira (quando afeta os olhos);
- Propagação do vírus para outras partes do corpo, incluindo cérebro, olhos, esôfago, fígado, medula espinhal e pulmões. Essas complicações ocorrem com frequência em pessoas com baixa imunidade;
- Infecção bacteriana da pele;
- Infecção generalizada, que pode ser fatal em pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Mulheres grávidas que têm uma infecção ativa de herpes genital ao dar à luz podem transmitir a infecção ao bebê. O vírus pode causar uma infecção no cérebro do recém-nascido.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.
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Sim, bronquite tem cura.
Como, na maioria das vezes, a bronquite é causada por vírus, o tratamento é realizado combatendo os sintomas. Isso é feito com uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a irritação e diminuir a tosse.
Na bronquite aguda, não é indicado o uso de antibióticos pois estes não terão efeito na eliminação dos vírus.
No caso da bronquite crônica, a cura e o tratamento serão dependentes da doença de base que deu origem ao processo crônico inflamatório. O tratamento poderá incluir uso de broncodilatadores, corticóides, oxigênio além de outras medicações que serão ponderadas dependente da gravidade da doença em questão.
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