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Perguntas Frequentes

Escitalopram engorda?

Uma reação comum para quem usa o escitalopram é o aumento de peso. Também é comum para algumas pessoas sentirem aumento de apetite, o que pode colaborar com o aumento do peso.

Apesar de parecer contraditório, é ainda comum que outras pessoas que tomam escitalopram apresentem perda de apetite. Entretanto, a perda de peso é incomum. Ainda pode causar anorexia em alguns casos.

Uma reação muito comum ao usar o escitalopram é a dor de cabeça. Outras reações comuns associadas ao seu uso são:

  • Ansiedade, agitação, aumento da sudorese e tonturas;
  • Insônia, sonolência, pesadelos e cansaço;
  • Diminuição da libido;
  • Anorgasmia feminina e distúrbios de ejaculação ou impotência nos homens;
  • Náuseas, vômitos, diarreia, intestino preso e boca seca;
  • Dores articulares e musculares.

Estas reações adversas são mais frequentes até a segunda semana de tratamento e costumam diminuir de intensidade e frequência após esse período.

O oxalato de escitalopram é indicado para tratar casos de depressão, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada e de ansiedade social.

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Referência:

Oxalato de escitalopram. Bula do medicamento.

Estou de 9 meses e saiu algo que parece catarro..

Pode ser o tampão mucoso, ele costuma sair alguns dias antes do nascimento do bebê.

O que é o tampão mucoso?

O tampão mucoso é o acúmulo de secreções naturais da vagina, produzidas durante toda a gravidez, onde parte é eliminada como corrimento fisiológico, e parte fica acumulada no colo do útero, formando o "tampão".

Pode apresentar como características, uma consistência gelatinosa ou mais espessa, e a coloração semelhante a clara do ovo ou mais amarelada, semelhante ao "catarro". Descrita muitas vezes como muco amarelo.

A função do tampão mucoso, é de proteção, formando uma espécie de barreira que impede a penetração de germes no útero, evitando infecções durante esse período. Com o aumento do peso do bebê e modificações naturais do corpo preparando para o parto, esse tampão é eliminado.

Portanto, a sua eliminação, indica a proximidade do parto. Pode levar algumas horas, ou dias, mas o corpo sinaliza que o momento do parto está perto. Nesses casos, deve informar imediatamente essa situação ao seu médico obstetra.

Corrimento na gravidez

Durante a gravidez, é comum que a mulher mantenha a produção de secreção vaginal fisiológica, como apresentada desde a puberdade, ou que aumente o volume do corrimento.

O corrimento "fisiológico" é uma secreção vaginal normal, comum entre todas as mulheres a partir da puberdade, e tem como principais funções:

  • Lubrificação,
  • Higienização e
  • Prevenção de infecções na vagina.

O hormônio responsável pelo estímulo e produção dessa secreção natural, o estrogênio, está aumentado no período fértil e durante toda a gestação, por isso nessas fases é esperado que o volume do corrimento fisiológico seja ainda maior.

No período fértil, essa secreção se torna além de mais volumosa, mais elástica. Sendo um dos sinais clássicos desse período.

Outro fator que justifica o aumento do volume de secreção na gravidez é o maior aporto sanguíneo para a região da vagina.

Entretanto, o corrimento para ser considerado normal, deve ter a coloração esbranquiçada ou amarela clara, semelhante à clara do ovo, sem cheiro e sem mais sintomas. Na presença de dor, coceira, mal cheiro ou vermelhidão, procure imediatamente o médico obstetra assistente.

Corrimento na gravidez é normal?

Pode ser normal, porém nem sempre. Depende de suas características.

O corrimento fisiológico é fundamental durante a gravidez. Como descrito, é ele quem forma o tampão mucoso, conferindo mais proteção ao útero contra infecções.

Contudo, se esse corrimento apresentar sinais de inflamação ou infecção, como coloração esverdeada, marrom ou purulenta, com odor forte, coceira e vermelhidão local, passa a ser perigoso para a gestante. As infecções durante a gestação aumentam o risco de abortamento e parto prematuro.

Recomendamos a atenção às características do corrimento, e qualquer dúvida, entre em contato com seu médico assistente.

Leia também: Corrimento marrom na gravidez é normal?

Tomei a pílula do dia seguinte e a camisinha estourou?

Pode sim. As chances são menores, mas pode engravidar sim.

A pílula do dia seguinte só garante eficácia para a primeira relação na qual foi utilizada, e sua proteção varia com o tempo que levou para tomar a mesma. O uso nas primeiras 24h garante maior proteção.

Após o seu uso, a fertilidade da mulher pode ser imediatamente restabelecida. A pílula age retardando a ovulação e interferindo no muco e desenvolvimento da parede do útero, com objetivo de evitar a fecundação. Mas não é possível garantir que atue por mais de 24h com a mesma eficácia.

Ao contrário, sabemos que sua eficácia varia com o tempo que leva para tomar a mesma. Por exemplo, estudos descrevem proteção contra gravidez entre 90 e 98%, quando seu uso for feito nas primeiras 24h. Após 48 a 72h, a eficácia reduz para 75%.

Da mesma maneira que para a pílula de 5 dias (120 h), quanto mais tempo levar para tomar a pílula, menor a eficácia da medicação, com isso maior risco de gravidez.

A pílula do dia seguinte é composta por uma alta concentração hormonal, sendo assim, o uso corriqueiro da medicação, além de reduzir sua eficácia, aumentar os riscos de efeitos colaterais graves, como a trombose venosa e tromboembolismo pulmonar.

No caso de nova falha, o mais recomendado é que procure seu médico ginecologista para avaliação e definição de melhor abordagem.

A Federação brasileira das associações de ginecologia e obstetrícia (febrasgo), não recomenda o uso rotineiro ou repetido de pílulas do dia seguinte, devido aos riscos de efeitos colaterais já descritos.

Não é toda mulher que pode fazer uso dessa medicação de maneira segura.

Portanto, não faça uso de medicamentos hormonais antes de conversar com seu médico da família ou ginecologista.

Saiba mais em: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?

Quais os tipos de DIU?

O DIU (Dispositivo Intra Uterino) é um mecanismo contraceptivo, inserido no útero da mulher por um médico ginecologista. Há duas categorias, com funcionamentos distintos:

1. DIUs medicados ou ativos

O DIU medicadoou ativo, além de matriz de polietileno ou aço inoxidável, contêm substâncias (metais como o cobre ou hormônios como a progesterona) que exercem ação bioquímica local, aumentando a eficácia anticonceptiva. Dentre os DIUs medicados, os que são mais utilizados são os que possuem cobre ou progesterona.

Cobre: o modelo de cobre é feito de plástico, com filamentos de cobre enrolados em suas hastes.

Com hormônio: O modelo com hormônio é de plástico e a haste vertical é envolvida por uma cápsula que libera continuamente pequenas quantidades de levonorgestrel. O Sistema Intra-uterino LNG-20 (Mirena) faz parte desse tipo de DIU.

2. DIUs não medicados ou inertes

O DIU não medicado ou inerte, não contêm ou não liberam substâncias ativas: São feitos de plástico (polietileno) ou aço inoxidável. Por exemplo, a “alça de Lippes” é inteira de plástico.

Esse modelo de DIU não é usado atualmente; contudo, mulheres que já o utilizam podem continuar com o uso até 6 meses depois da menopausa, quando deverá ser retirado.

Caso deseje utilizar o DIU como método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele é o profissional mais indicado para sanar todas as suas dúvidas e para inseri-lo.

Amígdala inflamada só de um lado, é normal?

É possível ter apenas uma das amígdalas inflamadas, embora seja algo pouco frequente. A situação mais comum é ter ambas as amígdalas inflamadas, tanto no caso de uma infecção viral, quanto infecção bacteriana.

O que pode acontecer é a inflamação se localizar apenas em uma amígdala no começo e depois, com o tempo, também atingir a outra amígdala.

Também é possível que ambas as amígdalas estejam inflamadas, mas apresentando sinais diferentes. Uma amígdala pode apresentar pus, inchaço ou ainda pode ficar mais avermelhada do que a outra, dando a impressão de que apenas uma das amígdalas está inflamada.

Outra situação que também pode ser normal é que a dor ou incômodo na garganta ocorra em apenas um dos lados da garganta, ou troque de lado com o decorrer dos dias.

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O que é hérnia de disco? Quais as causas, sintomas e tratamento?

Hérnia de disco ou hérnia discal é o extravasamento parcial ou total do núcleo do disco intervertebral, localizado entre as vértebras da coluna. Ao extravasar por uma parte enfraquecida do disco, o núcleo pode pressionar as raízes dos nervos na medula espinhal e causar dor, formigamento, dormência e até perda de força muscular.

A hérnia de disco lombar, localizada na parte inferior das costas (coluna lombar), é a mais comum, seguida pela hérnia de disco cervical, que ocorre no pescoço (coluna cervical). Já os discos da coluna torácica raramente são afetados, o que torna a hérnia discal torácica ou dorsal pouco comum.

A hérnia de disco lombar surge com mais frequência entre as duas últimas vértebras da coluna lombar (L4 e L5) e entre a última vértebra lombar e o osso sacro (L5 e S1).

Já a hérnia discal cervical é mais comum entre as duas últimas vértebras cervicais (C6 e C7) e entre a última vértebra cervical e a primeira vértebra torácica (C7 e T1).

Quais as causas da hérnia de disco?

As vértebras da coluna protegem os nervos que saem do cérebro e descem pelas costas para formar a medula espinhal. Na medula estão as raízes de nervos longos, localizadas entre cada vértebra.

As vértebras são separadas por discos que contêm um núcleo gelatinoso. Os discos intervertebrais amortecem impactos e permitem o movimento entre as vértebras durante a flexão, extensão e rotação da coluna vertebral.

A hérnia de disco ocorre quando o disco se rompe devido a alguma lesão ou tensão, levando ao extravasamento do núcleo, que pode comprimir os nervos próximos à coluna. Isso pode causar dor, dormência, formigamentos e perda de força.

Os principais fatores que aumentam o risco de hérnia discal incluem:

  • Levantar objetos pesados curvando a coluna para frente. O risco é ainda maior se houver movimento de rotação da coluna;
  • Excesso de peso;
  • Flexionar ou torcer repetidamente a coluna lombar;
  • Sentar-se ou permanecer na mesma posição por muitas horas, principalmente com postura incorreta;
  • Falta de atividade física.
Quais os sintomas de hérnia de disco?

A dor da hérnia de disco ocorre com mais frequência em apenas um lado do corpo. Muitas vezes, a dor começa lentamente, podendo piorar depois de ficar em pé ou na posição sentada, ao espirrar, tossir ou rir, ao inclinar a coluna para trás, ao caminhar e ao prender a respiração. Os sintomas variam de acordo com a localização da hérnia.

Em casos raros, a hérnia de disco pode causar complicações como dor prolongada nas costas, no pescoço, nos braços ou nas pernas, perda do movimento ou da sensibilidade em pernas, pés, braços e mãos, perda da função da bexiga e do intestino e lesão permanente na medula espinhal (muito raro).

Quais os sintomas da hérnia de disco lombar?

Uma hérnia de disco na região lombar pode causar dor aguda local, que pode irradiar para uma parte da perna, quadril ou nádegas, além de dormência ou formigamento na panturrilha ou planta do pé. Também pode haver perda de força no membro afetado.

Quais os sintomas da hérnia de disco cervical?

A hérnia de disco cervical pode causar dor ao mover o pescoço, dor profunda próxima ou acima da escápula (omoplata) ou dor que irradia para braço, antebraço e dedos. Também pode haver dormência e formigamento em ombro, cotovelo, antebraço e dedos.

Como saber se tenho hérnia de disco?

Uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada da coluna vertebral pode identificar e mostrar a localização da hérnia. A eletromiografia é usada para detectar a raiz nervosa exata que está comprometida. Já a mielografia pode determinar o tamanho da hérnia e a localização do disco herniado.

O raio-x não serve para diagnosticar a hérnia de disco, mas pode ser indicado para descartar outras causas de dor lombar ou cervical.

Qual é o tratamento para hérnia de disco?

O tratamento da hérnia de disco pode incluir repouso, cuidados gerais, medicamentos, fisioterapia e cirurgia. O tratamento inicial é feito com repouso e medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Quando a dor estiver controlada, deve ter início a fisioterapia. Alguns casos necessitam de injeções de corticosteroides ou cirurgia.

Durante uma crise, deve-se reduzir as atividades habituais durante os primeiros dias e retomá-las lentamente. Após 2 a 3 semanas, a pessoa pode começar gradualmente a se exercitar novamente. Contudo, deve-se evitar levantar objetos pesados ou torcer as costas durante as primeiras 6 semanas após o início da dor.

Medicamentos

Os medicamentos usados no tratamento da hérnia de disco ajudam a aliviar a dor. Podem ser prescritos anti-inflamatórios para controle da dor a longo prazo. Se a dor for intensa e não responder aos anti-inflamatórios, pode ser indicado o uso de opioides. O tratamento pode incluir ainda o uso de medicamentos para acalmar os nervos e relaxantes musculares para aliviar os espasmos.

Fisioterapia

A fisioterapia desempenha um importante papel no tratamento da grande maioria do casos de hérnia de disco. Além de ensinar a pessoa a levantar objetos, caminhar, vestir-se e realizar outras atividades adequadamente, a fisioterapia inclui exercícios que fortalecem, relaxam e aumentam a flexibilidade dos músculos que sustentam a coluna.

Mudanças no estilo de vida

Praticar exercícios físicos devidamente orientados e fazer dieta são muito importantes para melhorar a dor nas costas se a pessoa estiver acima do peso.

Injeções

As injeções de medicamentos corticosteroides no local da hérnia de disco podem ajudar a controlar a dor por alguns meses. Essas injeções reduzem a inflamação ao redor do disco e aliviam muitos sintomas. Contudo, não resolvem a causa da dor, que pode voltar depois de algumas semanas ou meses.

Cirurgia

A cirurgia para hérnia de disco é a última opção de tratamento, sendo indicada quando os sintomas não desaparecem com os outros tratamentos ao longo do tempo. A cirurgia pode retirar uma parte ou todo o disco intervertebral.

A maioria das pessoas melhora com o tratamento adequado da hérnia de disco. No entanto, mesmo após o tratamento, a pessoa pode ter dores prolongadas, sobretudo nas hérnias lombares.

Pode levar vários meses, 1 ano ou mais para poder retomar todas as atividades sem dor. Pessoas que têm trabalhos pesados ou que envolvem esforço físico podem precisar alterar suas atividades.

Hérnia de disco tem cura?

Hérnia de disco pode ter cura e tem tratamento para aliviar os seus sintomas. Porém, após o extravasamento do núcleo, não há formas de voltar a introduzir o conteúdo novamente dentro do disco. Isso significa que não é possível "empurrar" a hérnia para dentro.

Por isso, a única forma de curar a hérnia discal é através de cirurgia, que consiste na retirada parcial ou total do disco intervertebral comprometido. Mesmo assim, a cirurgia pode não garantir a cura completa dos sintomas e a pessoa pode ter dores crônicas e limitações permanentes.

O médico neurologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar casos de hérnia de disco.

Líquido cefalorraquidiano: o que é e para que serve?

O líquido cefalorraquidiano (LCR) é o líquido que envolve todo o cérebro e medula espinhal. Ele também é conhecido como líquor.

Ele serve para:

  • Amortecer o córtex cerebral e medula espinhal;
  • Transportar nutrientes, hormônios, água e sais minerais;
  • Eliminar substâncias tóxicas e resíduos metabólicos;
  • Equilibrar a pressão intracraniana quando há alteração na pressão arterial.

Quando é necessário realizar a avaliação do líquor, ele é retirado através da punção na região lombar. Com esse procedimento, o/a médico/a retira uma quantidade pequena do líquido e envia para análise laboratorial e investigação de alterações no seu padrão. Nesses casos, é possível identificar a presença de algumas doenças, como por exemplo, as meningites.

O líquido cefalorraquidiano é renovado diariamente e é essencial na manutenção da vitalidade cerebral.

Estou com um caroço vermelho gigante na axila, doi bastante?

Caroço na axila pode ser um processo infeccioso, como abscesso, cisto sebáceo infectado, foliculite, com resposta inflamatória intensa, ou uma íngua (aumento de um gânglio linfático).

As condições infecciosas e inflamatórias costumam causar sinais e sintomas típicos como:

  • Vermelhidão local
  • Calor local
  • Dor intensa

Pode ainda apresentar saída de secreção purulenta, mas não é obrigatório. No início do processo infeccioso, é comum não haver o "olho" ou ponto de pus visível. A secreção purulenta no interior do nódulo ainda está em formação, por isso mais endurecida, o que dificulta sua eliminação pelo organismo.

Entretanto, outras causas devem ser afastadas, como por exemplo um tumor. Por isso, recomendamos que procure um médico clinico geral ou médico da família para uma avaliação e início de tratamento, evitando piora do quadro e/ou complicações.

Abscesso axilar

O abscesso é um processo infeccioso, localizado embaixo da pele, que nessa região geralmente se inicia com um "pelo encravado" e evolui para a formação de secreção purulenta organizada e encapsulada, chamada abscesso. Os sintomas são de um caroço palpável, extremamente doloroso, que piora com o movimento, vermelhidão, calor local, inchaço e aumento dos gânglios linfáticos próximos à ferida (íngua).

O tratamento consiste em antibioticoterapia, e por vezes, é preciso a drenagem local para permitir a penetração do medicamento e tratamento definitivo.

Medidas gerais como compressa morna (calor local), fazer uso de analgésicos, anti-inflamatórios e manter o local bem ventilado, limpo e seco, ajudam no alívio dos sintomas e fluidificação da coleção de pus, acelerando o processo de melhora.

Leia também: Um abscesso é contagioso?

Cisto sebáceo infectado / Foliculite

O cisto sebáceo é uma espécie de bolsa cheia de sebo, produzido na glândula sebácea, que por algum motivo foi obstruída. É mais comum ser encontrado no rosto, pescoço e tronco, porém pode ocorrer em qualquer região aonde exista glândulas sebáceas.

Esse acúmulo de líquido pode levar a proliferação de germes, e com isso desenvolver uma infecção. Causando dor, vermelhidão e secreção purulenta encapsulada, assim como no processo de abscesso.

A foliculite consiste em um folículo piloso obstruído, por um processo traumático, inflamatório ou infeccioso. Com as mesmas características clínicas.

O tratamento costuma ser medidas gerais, com colocação de compressa morna, higiene local, analgésicos e anti-inflamatórios, até a remoção cirúrgica e antibioticoterapia quando houver evidência de infecção e coleção purulenta.

Íngua

A íngua, como popularmente conhecida, é um processo de aumento dos gânglios linfáticos, próximos a uma região inflamada, para o aumento de produção de células de defesa (anticorpos), tentando resolver o processo inflamatório, e ou infeccioso.

O tratamento da íngua varia conforme sua gravidade, mas em geral, se resolve espontaneamente, quando a causa for tratada.

Contudo, pessoas que apresentam diversos episódios de inflamação e infecção durante a vida, podem observar gânglios permanentemente aumentados. Esse processo recebe o nome de gânglio infartado, que é um achado normal, não representa uma doença.

De qualquer forma, todo gânglio constantemente aumentado, ou com sinais de dor, inflamação e infecção, como acima descrito, deve ser avaliado por um médico clínico geral, ou médico de família, para tratamento e orientações adequadas.

Pode lhe interessar também: Íngua na axila: o que pode ser?

Prostatite crônica pode causar câncer?

Em geral, a prostatite crônica não causa câncer.

A prostatite crônica é uma inflamação da glândula prostática causada, na maioria dos casos, por bactérias. Estudos recentes em ratos de laboratório demonstraram uma associação entre a inflamação crônica na próstata com aceleração de processos indutores de câncer na próstata.

A prostatite crônica deve ser tratada corretamente pelo tempo completo determinado para evitar recorrência da infecção e curar o tecido inflamatório do órgão. Com o tratamento, o paciente sentirá melhora dos sintomas.

O câncer de próstata acontece quando um grupo de células normais se diferencia e apresenta crescimento fora do controle. Esse conjunto de células anormais formam um tecido cancerígeno que não desempenhará as funções devidamente programadas  da próstata. Algumas dietas e processos inflamatórios na próstata podem induzir uma modificação desses células e aumentar a chance de torná-las cancerígenas. O desenvolvimento do câncer de próstata é muito lento e, em geral, é expresso com o avançar da idade.

Procure um serviço de saúde periodicamente para consultas e prevenção de doenças.

Leia também:

Quais os sintomas de câncer de próstata?

Hipotermia em bebê: o que fazer para evitar?

Para evitar a hipotermia no bebê é importante mantê-lo aquecido, assim como o ambiente em que se encontra.

1. Cuidar da temperatura ambiente

A recomendação pelas sociedades de pediatria, é que a temperatura do quarto do bebê seja mantida entre 18ºC e 21ºC, com o bebê agasalhado. Acredita-se ser a melhor estratégia, visto que existe uma relação de maior risco de morte súbita do recém-nascido com o aquecimento excessivo.

2. Evitar baixas temperaturas

Evitar expor o bebê a ambientes frios. Se for necessário, basta agasalhar a criança, com gorro e luvas adequadamente.

3. Verificar a temperatura do bebê

Para saber se tem frio ou calor, de forma prática e corriqueira, é observar a temperatura na barriga ou na nuca do bebê, ou então, a forma mais segura, fazer uso de um termômetro. As mãos, por serem extremidades do corpo, têm a tendência de se manterem mais frias, mesmo que o bebê não esteja com frio.

4. Dar banhos curtos

Os banhos devem ser sempre rápidos, com duração máxima de 5 minutos, e o local deve estar aquecido. Após o banho, é preciso enxugar o bebê rapidamente para evitar a perda de calor, embrulhando-o logo com uma toalha.

O que é a hipotermia?

Em bebês, a temperatura corporal considerada normal deve estar entre 36,5ºC e 37°C. A hipotermia em bebês pode ser classificada em 3 níveis:

Hipotermia leve: temperatura corporal entre 36ºC e 36,4°C;

Hipotermia moderada: temperatura entre 32ºC e 35,9°C;

Hipotermia grave: temperatura menor que 32,0°C.

Por quê os bebês podem ter hipotermia?

Os bebês estão mais susceptíveis à hipotermia que os adultos, porque seu organismo ainda não tem a capacidade de regular a temperatura totalmente desenvolvida. Por isso, eles perdem calor com mais facilidade se forem expostos a ambientes frios.

Quais são os sintomas de hipotermia em bebê?

Um bebê com hipotermia poderá apresentar:

  • Dificuldade na amamentação, sucção débil;
  • Hipotonia (bebê mais molinho);
  • Lentidão (bebê menos ativo);
  • Respiração acelerada;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Quedas na saturação de O2;
  • Pele fria e com coloração avermelhada;
  • Edema ou esclerema (inchaço nos olhos);
  • Tremores.

A baixa temperatura corporal é um quadro grave, que pode levar à hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), aumentar a acidez do sangue e, nos casos mais extremos, causar a morte.

O que fazer em caso de hipotermia? Hipotermia leve (36ºC e 36,4°C)
  • Manter o bebê com gorro de algodão
  • Colocar roupas secas;
  • Manter o bebê coberto e em quarto e a cama aquecidos;
  • Colocar o bebê em contato direto com a pele de um adulto;
  • Amamentar e
  • Verificar a temperatura do bebê a cada meia hora, até chegar aos 36,5ºC. Depois, a temperatura deve ser verificada de hora em hora, durante 4 horas.
Hipotermia moderada (32ºC e 35,9°C)

Deve-se seguir os mesmos procedimentos para hipotermia leve além de aplicar toalhas aquecidas no bebê. Caso a temperatura corporal não suba, o bebê deve ser levado ao médico.

Hipotermia grave (temperatura inferior a 32,0°C)

Nesses casos, aqueça o bebê e leve-o imediatamente a um serviço de urgência.

Pode ser necessário colocar o bebê numa incubadora aquecida ou outras medidas de urgência.

Síndrome das pernas inquietas tem cura? Qual é o tratamento?

Síndrome das pernas inquietas não tem cura, mas pode apresentar longos períodos de remissão e tem tratamento. Trata-se de um distúrbio neurológico, cujo tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade do sono.

O tratamento da síndrome das pernas inquietas depende da causa, da frequência e da intensidade dos sintomas, bem como da presença ou ausência de dor.

Para tratar a síndrome são usados medicamentos e adotadas medidas que contribuem para amenizar os sintomas. Também é importante identificar e afastar os fatores que podem piorar o quadro.

Fazem parte do tratamento não medicamentoso da síndrome das pernas inquietas:

⇒ Evitar a privação do sono, pois o cansaço piora o distúrbio;

⇒ Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, cafeína e outros estimulantes, como o cigarro (nicotina);

⇒ Praticar atividade física regularmente, pois ajuda a dormir melhor.

O tratamento medicamentoso pode ser feito com fármacos como os anticonvulsivantes, os benzodiazepínicos (calmantes) e medicamentos que estimulam a produção de dopamina.

A dopamina é um neurotransmissor que conduz os impulsos nervosos e está presente em menor quantidade em pessoas com síndrome das pernas inquietas. A sua diminuição ou a falta no organismo afeta os movimentos do corpo.

Em casos de anemia (uma das causas da síndrome), são também usados suplementos de ferro e vitaminas.

Veja aqui outras causas da síndrome das pernas inquietas.

Com os medicamentos e as medidas de controle é possível amenizar o quadro, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida do paciente.

O especialista indicado para tratar a síndrome das pernas inquietas é o neurologista.

Saiba mais em:

Distúrbios do sono: Quais os principais tipos e como identificá-los?

Quais os sintomas dos distúrbios do sono?

Quais são as fases do sono e o que acontece em cada uma delas?

O que é carcinoma basocelular?

O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele, originado na camada basal da epiderme (porção superficial da pele, constituída por células especializadas em constante multiplicação) ou nos apêndices cutâneos (pelos, glândulas sebáceas ou sudoríparas, por exemplo).

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum. Afeta mais homens do que mulheres e pessoas com a pele clara e antecedente de longa exposição ao sol, sem proteção.

Usualmente, se manifesta depois dos 40 anos, em áreas do corpo diretamente submetidas à radiação ultravioleta, como face, pescoço, costas e pernas.

Carcinoma basocelular

O prognóstico dos carcinomas basocelulares é favorável, porque os tumores evoluem devagar e muito raramente geram metástases. Contudo, podem se comportar com agressividade local e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que as feridas provoquem deformidades estéticas, muitas vezes irreparáveis.

Quais os sintomas do carcinoma basocelular?

Em geral, o primeiro sinal do carcinoma basocelular é o aparecimento de um caroço consistente, róseo ou translúcido, com pontos perolados e telangiectasias (pequenos vasos visíveis na superfície). Essas lesões podem sangrar e formar crostas e dificilmente cicatrizam.

O carcinoma basocelular também pode se manifestar sob a forma de uma ferida que não sara nem cicatriza ou ainda uma mancha rósea ou marrom que aumenta de tamanho progressivamente.

Outros sinais menos comuns são os nódulos com pontilhados de pigmentos, que caracterizam o carcinoma basocelular pigmentado, algumas cicatrizes superficiais (carcinoma basocelular esclerodermiforme) e placas avermelhadas e descamativas (carcinoma basocelular superficial).

As formas mais agressivas de carcinoma basocelular são invasivas e destroem os tecidos ao redor do tumor, podendo chegar à cartilagem e aos ossos.

Feridas que sangram com facilidade ou que não cicatrizam em aproximadamente duas semanas, feridas que formam crostas sucessivamente sem cicatrizar ou o aparecimento de uma cicatriz num local em que não havia uma ferida, são sinais suspeitos de carcinoma basocelular e precisam ser avaliados por um médico dermatologista.

O diagnóstico leva em conta as características clínicas da lesão cutânea e o resultado da biópsia.

Qual é o tratamento para carcinoma basocelular?

O tratamento de escolha do carcinoma basocelular é cirúrgico, com remoção completa da lesão. O tratamento depende das características individuais da pessoa, da localização e do tipo de carcinoma basocelular, podendo incluir ainda curetagem, congelamento, cirurgia de Mohs e aplicação local de medicamentos.

O carcinoma basocelular pode voltar a aparecer, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Além disso, o carcinoma aumenta o risco de aparecimento de outros tipos de câncer de pele associados à exposição ao sol.

Em geral, o carcinoma basocelular destrói o local em que se encontra o tumor. A disseminação para outras partes do corpo (metástase) é rara.

Para prevenir o aparecimento do carcinoma basocelular, recomenda-se evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia (das 10hs às 16hs), usar roupas para se proteger da luz solar, aplicar protetor solar nas áreas expostas ao sol diariamente e evitar bronzeamento artificial com UV.

O aparecimento de lesões de crescimento lento, mas difícil cicatrização, que sangram ou coçam devem obrigatoriamente passar por avaliação médica dermatológica.

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