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Perguntas Frequentes

Qual o tratamento para edema nas pernas?

tratamento para edema nas pernas é variado a depender da causa.

Quando o edema é causado devido à postura que a pessoa fica ao longo do dia, muito tempo sentada com as pernas para baixo ou em pé ou durante a gestação, a pessoa pode se beneficiar com o uso de meias de compressão, disponíveis até a altura abaixo do joelho ou até a coxa. Em outros casos, a drenagem linfática pode facilitar o retorno da linfa e melhorar o inchaço.

Exercícios físicos como andar, correr ou qualquer outro que estimule os músculos da panturrilha favorecem o retorno do sangue ao coração e ajudam a reduzir o edema. 

Elevar as pernas, colocando um calço embaixo dos pés da cama de maneira que todo o corpo fique inclinado, também ajuda.

Uma dieta saudável com uso moderado do sal e bebidas alcoólicas além da manutenção do peso apropriado para a altura colaboram para evitar o edema nas pernas.

Para as causas patológicas e relacionadas a condições clínicas como insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, deficiência renal, trombose, etc, o tratamento deve ser supervisionado pelo/a médico/a que irá investigar a causa original do edema nas pernas e indicar o tratamento específico, pois uma vez melhorando o quadro clínico haverá melhora do edema. 

Tomei os 2 comprimidos da pílula do dia seguinte de uma vez?

Não se preocupe, nada vai acontecer pelo uso dos comprimidos juntos, pois uma das opções de posologia é mesmo a tomada dos dois de uma só vez. Recomenda-se o uso de 01 comprimido a cada 12 horas, com intuito de reduzir a chance de efeitos colaterais.

Os efeitos colaterais mais frequentes no uso de pílulas do dia seguinte são: náuseas, vômitos, tontura, cefaleia e irregularidade menstrual, embora a irregularidade seja um efeito mais raro.

Os vômitos podem também ser minimizados com o uso conjunto de antieméticos. Principalmente para mulheres com história de náuseas frequentes, pode ser uma boa indicação.

Alguns sintomas apresentados pelo uso da pílula do dia seguinte podem ser confundidos com os primeiros sintomas de uma gravidez, como as náuseas e vômitos. Na suspeita de gravidez procure um posto de saúde para realização de exames e avaliação médica.

Saiba mais no link: Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?

Vale ressaltar que o mais importante é a tomada da medicação o mais breve possível, após a relação, o que foi feito com eficiência. Por isso dificilmente irá engravidar nesse momento.

Importante lembrar ainda, que a medicação protege a mulher apenas quanto ao risco de uma gravidez não planejada, porém não protege nenhum dos dois quanto a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, aconselhamos ao uso conjunto de contraceptivo de barreira, como a camisinha, por ser o único método comprovadamente eficaz contra a transmissão dessas doenças.

Para maiores esclarecimentos, procure seu médico da família, ou ginecologista.

pode lhe interessar também: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? e Como saber se tenho uma DST?

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6 causas do soluço e como parar

Ainda não se sabe ao certo quais são as causas do soluço. Ele pode ocorrer quando comemos em grande quantidade e muito rápido, ao tomar bebidas gaseificadas, ao ingerirmos alimentos quentes e frios em uma mesma refeição ou por doenças do sistema gastrointestinal.

O soluço é um espasmo ou contração involuntária do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome), seguido pelo fechamento da glote e das cordas vocais durante a inspiração. Deste modo, a passagem de ar para os pulmões fica prejudicada e produz o som típico do soluço, o “hic”.

Os espasmos ou contrações involuntárias do diafragma causam os soluços. Quais são as causas do soluço?

Na maior parte das vezes, as crises de soluço são passageiras e cessam espontaneamente. As causas mais comuns são:

1. Alimentar-se em grande quantidade e muito rápido

Comer muito e de forma rápida é uma das causas mais comuns de soluço. O excesso de alimentos provoca distensão do estômago. Ao mesmo tempo, se alimentar rapidamente faz com que a pessoa engula mais ar a cada deglutição.

Estes dois hábitos juntos – comer muito e comer rápido – podem gerar movimentos anormais no diafragma e desencadear os soluços.

2. Ingerir bebidas alcoólicas e/ou gaseificadas

O gás presente em bebidas como água com gás, refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas causam a distensão do estômago e, por este motivo, podem ocasionar o soluço. Se você tem tendência a soluços, evite estas bebidas.

3. Misturar alimentos em diferentes temperaturas

Ingerir alimentos muito quentes e muito frios em uma mesma refeição podem gerar solução. Este é um hábito muito comum, pois por vezes, costumamos comer comidas muito quentes e ingerir bebidas geladas no almoço ou jantar, por exemplo.

Estas diferenças de temperatura entre os alimentos podem promover espasmos involuntários do diafragma e causar soluço.

4. Deglutição de ar

A deglutição de ar (aerofagia) que ocorre ao fumar cigarros, mascar chicletes ou dar muitas risadas podem levar à distensão do estômago e causar os soluços.

A aerofagia não é um problema grave, mas pode ser bastante desconfortável se tornar-se frequente. Nestes casos, o mais indicado é consultar um gastroenterologista para que ele possa identificar as causas e indicar o melhor tratamento.

5. Doenças gastrointestinais

Algumas doenças como laringite, esofagite e refluxo podem ter o soluço como um sintoma. Estas doenças podem estimular o nervo que controla os movimentos do diafragma e, por este motivo, o soluço pode surgir.

O indicado nestas situações é buscar um médico de família para que ele possa avaliar e tratar adequadamente, de acordo com a causa.

6. Estresse, ansiedade e depressão

O soluço também pode ser provocado por causas emocionais como ansiedade, depressão e estresse. Ainda não está bem esclarecido os motivos pelos quais os distúrbios psicológicos ou emocionais desencadeiam o soluço.

O que fazer para acabar com uma crise de soluço?

Algumas medidas caseiras são bastante utilizadas para fazer com que a crise de solução pare. Estas ações caseiras devem ser efetuadas no início da crise:

Prenda a respiração por alguns segundos

Prender a respiração durante segundos provoca o aumento da quantidade de gás carbônico na corrente sanguínea. Isto faz com que o diafragma se contraia e ajude a cessar a crise de soluço.

Não existe um tempo determinado para prender a respiração. Tente prendê-la por 5 segundos ou o tempo que você conseguir.

Beba água gelada ou coma gelo triturado

Ingerir água gelada ou comer gelo triturado causa uma mudança de temperatura em todo o sistema digestivo e isto estimula o nervo vago. É este o nervo que atua na secreção dos líquidos digestivos e controla o diafragma.

Ao ser estimulado, o nervo vago envia estímulos para regularizar a ação do diafragma e, deste modo, cessar a crise de soluço.

Respire repetidamente dentro de um saco de papel

Respirar algumas vezes dentro de um saco de papel eleva a quantidade de gás carbônico no sangue. Isto provoca contrações no diafragma que faz com que a crise de soluço passe.

Toque a úvula com o dedo ou com um objeto

Utilize um objeto longo ou o seu dedo para tocar a úvula (o “sininho” da garganta), o que provocará reações de arroto e vômito para aliviar a pressão dentro de estômago. Isto faz com os soluços passem.

Se as crises de soluço tiverem duração de mais 24 horas e/ou interferirem no sono é importante buscar a avaliação de um neurologista.

Quando devo procurar um médico?

De forma geral, o soluço não causa problemas de saúde importantes.

Entretanto, você deve procurar um médico se as crises de soluço forem recorrentes (crises que vão e voltam com frequência e duram mais de 24 horas) ou quando se tornarem persistentes com duração de mais de 48 horas.

Quando uma crise de soluço dura mais de 48 horas (soluço persistente) é necessária uma avaliação detalhada para descobrir a sua causa. Neste caso, o neurologista é o profissional mais indicado para efetuar a avaliação.

Você poderá passar por uma entrevista na qual precisará relatar sobre as crises de soluço e, possivelmente, fará alguns exames como exame de sangue (hemograma), endoscopia, ressonância e teste de função pulmonar.

Posso usar algum remédio para soluço?

Não. Você não deve usar remédios para soluço sem indicação médica.

Existem vários medicamentos que podem ajudar a conter as crises de soluço quando estas são longas (entre 24 e 48 horas de duração) ou se repetem por diversas vezes.

O soluço persistente requer acompanhamento de um neurologista para identificar as causas e, deste modo, tratar de forma adequada.

Leia mais

O que é o soluço e quais são as suas causas?

Qual é a melhor forma de parar o soluço?

Soluço constante, o que pode ser?

Quem tem peito de pombo pode praticar academia?

Sim. Quem tem peito de pombo (pectus carinatum) pode praticar academia com as devidas orientações médicas, o que na maioria das vezes exige o uso de órtese de tórax (colete específico).

Fazer musculação sem usar uma órtese pode piorar o peito de pombo ou tornar a deformidade mais rígida. O aumento de massa muscular somente disfarça o problema e não corrige a deformidade, apesar de ter seus benefícios.

A única atividade física que uma pessoa com peito de pombo pode fazer na academia, sem usar órtese, é a natação, visto que a natação não parece aumentar a rigidez nem piorar o quadro.

Quais os benefícios de frequentar uma academia?

A participação regular em academia, e os exercícios bem indicados e executados, com o uso de órtese adequada e adaptada à sua realidade, podem contribuir significativamente para a remodelação dos ossos e das cartilagens do tórax como um todo, melhorando o aspecto de peito de pombo, melhorando as dores e a autoestima.

É importante lembrar que nenhum exercício feito isoladamente é capaz de amenizar a deformidade, uma vez que não existe no corpo humano um músculo que consiga "empurrar" o osso esterno de volta para dentro e resolver o quadro.

Para maiores esclarecimentos agende uma consulta com médico/a ortopedista, para definir os exercícios, cuidados, bem como o tipo de órtese que deverá ser utilizada no seu caso.

Leia mais em O que é peito de pombo?

O que pode causar ardência ou dor no pé da barriga durante a relação sexual?

Os sintomas de dor ou desconforto durante a penetração sexual podem ter diversas causas. Desde falta de lubrificação, doenças infecciosas ou inflamatórias, traumas, vaginismo ou doenças uterinas. Fatores psicológicos também podem ocasionar ou piorar a dor associada a penetração sexual.

O local onde dói e como é a dor são características importantes para definir a causa da dor durante a relação. Algumas mulheres queixam de dor em ardência ou queimação na entrada da vagina, já outras podem sentir dor no fundo da vagina ou mesmo na região do baixo ventre, ou seja, no pé da barriga.

Por isso, a dor associada ao ato sexual é classificada em dois grupos: as dores superficiais e as dores profundas, cada um dos grupos está associado a condições e doenças específicas.

Causas de dor superficial

As dores superficiais são aquelas localizadas na vulva, na entrada da vagina e no períneo, a região em volta da vulva. Geralmente, podem ser sentidas como uma ardência ou queimação nesta região. São dores que aparecem logo no início da penetração ou ainda podem ser sentidas todas às vezes em que se toca a vulva ou a entrada da vagina.

Os principais motivos de dor superficial durante a relação são:

Falta de lubrificação

A falta de lubrificação é uma frequente causa de dor na relação, logo no começo da penetração. Pode ocorrer por diferentes motivos desde falta de vontade e libido, desconforto com o parceiro, inibição. Também pode ser decorrente de alterações hormonais, que levam a queda na produção de estrogênio, como acontece na menopausa.

Alguns medicamentos também podem causar secura vaginal e impedir que a vagina se lubrifique adequadamente para o ato sexual, como antidepressivos, anti-hipertensivos, anti-histamínicos e anticolinérgicos.

Vulvovaginites e doenças infecciosas

Doenças vulvovaginais como a candidíase, a vaginose bacteriana e a tricomoníase são importantes causas de desconforto durante a relação sexual. A candidíase pode causar uma inflamação de toda a vulva e das paredes vaginais, o que torna a relação sexual difícil e dolorosa.

O herpes genital também é uma importante causa de dor na vulva que merece ser lembrada. É uma doença sexualmente transmissível que causa além de dor, pequenas bolhas com líquido que inflamam e causam sensação de queimação.

Trauma ou irritação na pele

A presença de feridas, áreas irritadas, ou traumatizadas pode causar uma maior sensibilidade da vulva e da entrada da vagina, ocasionando desconforto durante a relação sexual. Algumas situações corriqueiras, como a depilação ou relações sexuais intensas podem traumatizar a região genital e causar dor.

Doenças de pele

O líquen plano e o líquen escleroso são duas doenças dermatológicas que causam lesões na pele e podem levar a alterações na elasticidade nos tecidos da vulva, além de formação de feridas ou outras lesões dolorosas.

Síndromes vulvares (Vulvodinia e Vaginismo)

O vaginismo é um termo que se refere a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, ou seja, a mulher que sofre de vaginismo contrai sem querer as paredes da vagina. Esta contração causa dor e impede que ocorra a penetração e se tenha relações sexuais satisfatórias.

Diferentes fatores podem estar relacionados com o aparecimento deste distúrbio, como: alterações anatômicas, inflamações, atrofia, sensibilidade nervosa.

Fatores psicológicos também podem contribuir para esta disfunção como: ansiedade, fobias, falta de conhecimento sexual, crenças culturais e religiosas, trauma genital ou abuso sexual.

Já a vulvodinia é uma sensibilidade da região da vulva que pode causa intensa dor, sensação de queimação e ardência.

Causas de dor profunda

As dores profundas são aquelas sentidas no pé da barriga ou no baixo ventre. Podem ser sentidas de diferentes formas como cólica, sensação de peso ou de queimação na barriga. Podem ocorrer quando o pênis toca o fundo da vagina e se intensificar conforme a posição no ato sexual.

Algumas causas de dores profundas são:

Doença inflamatória pélvica

A doença inflamatória pélvica é uma infecção causada pela bactéria Clamídia que pode atingir o útero, trompas e ovários. Causa uma importante inflamação destes órgãos, fazendo com que durante o ato sexual o toque do pênis no fundo da vagina leve a uma dor em profundidade localizada no pé da barriga.

Endometriose

A endometriose é uma doença que pode causar dor profunda durante as relações sexuais ou mesmo em outros momentos. É causada pelo crescimento do tecido do revestimento do útero (endométrio) em outras áreas da pelve como ovários, trombas e ligamentos.

Aderências uterinas e pélvicas

O útero ou outros órgãos pélvicos como os ovários e as tubas uterinas podem apresentar aderências, tecidos que se aderem um ao outro. As aderências podem ser formadas após procedimentos cirúrgicos, como a curetagem, ou após infecções, ou traumatismos.

Doenças do trato urinário

Duas doenças do trato urinário estão relacionadas com a dor no pé da barriga na relação sexual: a cistite e a Síndrome da bexiga dolorosa.

A cistite corresponde à infecção urinária que atinge a bexiga, causando dor ou ardência para urinar, micção frequente, sangue e alterações na cor e no odor da urina.

Já a Síndrome da bexiga dolorosa, também conhecida como cistite intersticial, corresponde a uma inflamação crônica, que causa sintomas de cistite, como ardência e dor para urinar, e dor no pé da barriga.

É normal sentir dor durante a relação?

Geralmente, não é normal sentir dor durante a relação. Alguma dor leve ou desconforto em algumas posições específicas podem ocorrer. Também durante a primeira relação sexual ou após a menopausa, o desconforto na relação é mais comum. No entanto, normalmente é um desconforto leve e passageiro, que melhora com o aumento da excitação sexual e lubrificação adequada.

Se a dor for persistente, mais intensa ou mesmo impedir o ato sexual, deve-se buscar compreender qual a causa desta dor. Caso isso aconteça converse com o seu médico de família ou ginecologista.

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Referências Bibliográfica

Barbieri R. Female sexual pain: Differential diagnosis. Uptodate. 2021

Dores de cabeça: pressão na cabeça, dor de um lado, frequente, latejante, dor nos olhos, na testa... Como identificar e tratar?

A identificação e o tratamento para cada dor de cabeça, começam pela avaliação das suas características, o tipo de dor, localização e sintomas associados.

1. Pressão na cabeça ou dor em aperto

A cefaleia tensional é uma dor de cabeça do tipo aperto ou pressão, geralmente causada por ansiedade, tensão muscular, cansaço físico ou mudanças de temperatura repentina. Outras causas possíveis são os problemas de coluna e pressão alta.

A dor é causada pela contração dos músculos e pode ser aliviada quando "apertam" as têmporas com a ponta dos dedos.

O tratamento é feito com repouso em ambiente calmo, medicamentos analgésicos, relaxante muscular, além de tratar a causa do problema. Nos casos de ansiedade, procurar tratamento com psicoterapia e atividade física prazerosa.

2. Dor só de um lado

A dor de um lado só, direito ou esquerdo, que sempre muda de localização sugere um quadro de ansiedade ou tensão muscular (chamada cefaleia tensional).

A tensão muscular costuma ocorrer em situações estresse, preocupações ou até por posturas inadequadas de trabalho, muito tempo na mesma posição e/ou treinos intensificados.

O tratamento é feito com relaxante muscular e fortalecimento da musculatura através da fisioterapia.

Contudo, a dor relacionada a tensão muscular, ansiedade e por vezes, por pressão alta, varia de localização e intensidade. Sendo assim, quando uma dor permanecer em um único lado, com início já na idade adulta e sem melhora com medicamentos, pode ser um sinal de gravidade, por isso está recomendado procurar um neurologista para melhor investigação.

3. Dor de cabeça frequente

A dor de cabeça frequente, todos os dias, sugere pressão alta, um quadro de cansaço físico e mental (estafa) ou problemas de visão.

Na pressão alta, a dor de cabeça costuma ser constante, em aperto ou pressão, em toda a cabeça, de embora habitualmente seja descrita na nuca. Pode ter início ainda pela manhã e vir associada a náuseas, vômitos e mal-estar.

O tratamento é feito com mudança de hábitos de vida, mantendo boa alimentação e atividade física regular, além de usar corretamente as medicações anti-hipertensivas.

O cansaço físico e mental, ou estafa, como é conhecido popularmente, é a sobrecarga do organismo, e tem como sintomas, dor de cabeça frequente, tipo aperto, localizada por toda a cabeça ou na região das têmporas, associada a sensação de desânimo, dores no corpo, falta de apetite e humor deprimido.

O tratamento é feito com repouso, alimentação balanceada, reposição de vitaminas quando preciso e beber bastante água. Pode ser preciso as atividades diárias ou de trabalho, se forem a causa do problema.

Problemas de visão como miopia, uso incorreto dos óculos ou trabalho por horas em ambientes luminosos como o uso de computadores, causam dores de cabeça com frequência. A dor é mais comum no final do dia, após o esforço excessivo, localizada na região "atrás dos olhos", testa ou nuca.

O tratamento se baseia no uso correto dos óculos e orientações de descansar a vista por 10 a 15 minutos, várias vezes durante o dia. Nos casos de maior intensidade, o uso de analgésicos comuns, aliviam mais rapidamente a dor, durante uma crise.

4. Dor de cabeça latejante ou pulsátil

A principal representante da dor tipo pulsátil e latejante é a enxaqueca.

Enxaqueca é uma dor de cabeça crônica, caracterizada por ser de um único lado, que varia a cada episódio de dor e que piora com a luz e com o barulho. Geralmente é associada a náuseas, vômitos e mal-estar.

O tratamento da crise pode ser feito com uma das 5 classes de medicamentos aprovados no Brasil: analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroidais, ergotamínicos, antagonistas dopaminérgicos e triptanos. Além disso, o repouso em ambientes calmos e escuros ajudam no alívio da dor.

Nos casos de enxaqueca crônica (mais de 3 meses consecutivos de dor), é indicado tratamento preventivo, sendo as medicações de mais eficazes, o Topiramato® e a aplicação de toxina botulínica tipo A.

Outras opções que podem ser utilizadas, dependendo de casa caso, são os corticoides, antidepressivos e mais recentemente, os anticorpos monoclonais.

Saiba mais sobre esse tratamento no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?

5. Dor nos olhos

A dor de forte intensidade, na região de um dos olhos, associada a lacrimejamento, vermelhidão, congestão nasal e coriza, sugere a cefaleia em salvas, ou cluster.

Um tipo de dor de cabeça mais comum nos homens jovens, sem causa definida, e que dura pouco tempo, com longos períodos de calmaria, no entanto, durante a crise, a dor é considerada uma das piores dores já sentidas na medicina.

O tratamento mais eficaz na crise, é o oxigênio nasal e para tratamento de manutenção, a Indometacina, com objetivo de diminuir a sua frequência.

A neurite óptica é outra causa de dor em um dos olhos, de início súbito, associado a dificuldade visual ou cegueira total desse olho. Uma causa comum é a esclerose múltipla. A crise deve ser tratada o quanto antes, com corticoterapia ou imunoglobulina, para evitar sequelas.

Nos casos de dengue, zika, sinusite, entre outros processos infecciosos ocorrem episódios de dores na região dos olhos, mais descritas como "atrás dos olhos", porém vem associada a febre, mal estar, manchas na pele e falta de apetite, auxiliando no correto diagnóstico. O tratamento depende de repouso, hidratação e alimentação saudável.

6. Dor na testa

A dor na testa é típica da sinusite. O processo inflamatório, com o acúmulo de líquido e edema em um dos seios da face. A dor de cabeça se localiza no meio da testa ou na maçã do rosto, uma dor do tipo em aperto, que piora quando abaixa a cabeça ou movimenta rápido.

Pode vir ou não acompanhada de febre. O diagnóstico é clínico, não é preciso a exposição ao Raio-X, a menos que haja alguma dúvida.

O tratamento deve ser feito com antibióticos e limpeza nasal constante.

7. Dor na nuca

A dor na nuca está popularmente associada ao aumento da pressão arterial, e realmente é uma das principais causas. Portanto, a pressão deve ser sempre aferida, mas o torcicolo, enxaqueca e ansiedade também podem causar dores na nuca.

O tratamento da pressão alta deve ser o uso correto da sua medicação anti-hipertensiva. Alem disso, é fundamental informar ao seu cardiologista sobre a dor, pois pode ser necessário um ajuste da dose da medicação.

Nos casos de contratura muscular, o uso de um relaxante muscular pode resolver rapidamente o problema. Um relaxante muscular bastante utilizado é a ciclobenzaprina.

Vale ressaltar que pessoas com miastenia gravis ou outras doenças que atingem o músculo, não podem usar esse tipo de medicação! As opções para esse caso, são o repouso, colar cervical, para evitar movimentar e contrair ainda mais, e os tratamentos alternativos como a yoga, meditação e a osteopatia.

8. Dor de cabeça e muito sono

Até que prove o contrário, e antes de tomar qualquer medicação, a mulher que apresente dores de cabeça associada a sono, deve descartar a possibilidade de uma gravidez.

Na gestação, devido à ação dos hormônios e a vasodilatação natural da mulher, é muito comum a presença de dores de cabeça. O uso de anti-inflamatórios na gravidez é contraindicado, devido ao risco de sangramento e aborto, por isso, não tome uma medicação se houver essa possibilidade.

A hipertensão também pode causar dores de cabeça e cansaço extremo, que pode ser confundido pelo paciente, por sono. Sendo importante pessoas hipertensas em qualquer situação de dor de cabeça, medir a sua pressão.

9. Dor de cabeça e febre alta

A dor de cabeça é esperada em uma situação de febre alta, no entanto, as infecções cerebrais como a meningite e a encefalite, tem um alto risco de mortalidade.

A meningite é uma doença grave, com alto risco de mortalidade, caracterizada pela infecção das meninges, película que recobre o cérebro. A encefalite é a infecção que atinge todo o cérebro. Os sintomas em ambos os casos são de dor de cabeça intensa, febre alta e rigidez de nuca. O pescoço fica tão rígido que a pessoa é incapaz de encostar o queixo no peito.

O tratamento é feito com antibioterapia venosa e isolamento, para não infectar outras pessoas, e deve ser iniciado assim que for suspeitada a doença para evitar sequelas.

Na suspeita de uma dessas doenças, procure imediatamente uma emergência médica.

10. Pior dor de cabeça da vida!

A dor de cabeça relacionada ao aneurisma cerebral costuma ser descrita como a pior dor de cabeça da vida, ou como uma "bomba explodindo dentro da cabeça".

O aneurisma cerebral é uma malformação no vaso sanguíneo do cérebro, que não causa nenhum sintoma até que se rompa, mesmo que parcialmente, permitindo que o sangue saia do vaso e atinja o cérebro, causando uma grande irritação química.

Os sintomas são de dor intensa na cabeça, de início súbito associado a vômitos e rigidez de nuca. Na suspeita de um aneurisma, procure imediatamente uma emergência. O tratamento definitivo é cirúrgico.

Quando procurar uma emergência?

Os sinais de alerta, que indicam a necessidade de procurar imediatamente um serviço de emergência, são:

  • Dor de cabeça com febre alta (mais de 39º),
  • Dor de cabeça de início após os 50 anos de idade,
  • Dor de cabeça associada a alteração de visão (visão dupla ou cegueira),
  • Dor de cabeça com rigidez de nuca (pescoço duro) e
  • Dor de cabeça associada a desorientação ou confusão mental.

Leia também:

Referência:

Sociedade Brasileira de Cefaléia.

Fazer academia pode secar o leite?

Fazer academia não seca o leite, mas é importante que os exercícios sejam feitos de maneira gradativa, sob orientação e respeitando os limites de adaptação do corpo de cada mulher.

Além disso, é essencial que a mulher mantenha uma alimentação e hidratação adequadas. Isso porque a atividade física aumenta o gasto calórico do corpo, que já está queimando calorias a mais devido à amamentação.

Portanto, a mulher deve alimentar-se adequadamente, de forma balanceada e diversificada e preferir uma dieta fracionada, ou seja, alimentar-se a cada 3 horas em menor quantidade. Desta forma não haverá nenhum prejuízo a produção de leite e amamentação.

Além dos cuidados com a alimentação, é fundamental aumentar a ingestão de água para repor os líquidos perdidos na academia, a mulher deve ingerir de 1 a 2 litros a mais do que costuma, por conta da maior demanda hídrica na amamentação.

É válido lembrar que a atividade física intensa aumenta a concentração de ácido lático no corpo e pode alterar o sabor do leite materno, além disso, pode diminuir a quantidade de imunoglobulinas no leite que são benéficas para o bebê. Por isso, recomenda-se esperar de 30 a 60 minutos após o exercício para amamentar, de formar a manter a composição ideal do leite.

Se você está amamentando e pretende voltar ou começar a fazer academia, fale com o seu médico ou um educador físico.

Leia também: Quando a mulher que está amamentando engravida, o leite seca?

É normal uma íngua diminuir e ficar indolor antes de sumir?

Pela sua descrição as características são de um nódulo inflamatório (abcesso que se resolveu é o mais provável), como o material não foi secretado ele permaneceu na forma de um cisto ou nódulo, o ideal é você ir ao médico, porque mesmo sendo benigno (maior probabilidade) ele pode voltar a incomodar.

Tontura e enjoo: saiba as principais causas do mal-estar e o que fazer

A tontura, o enjoo e o mal-estar podem ser causados por diversas e diferentes situações, sendo as principais e mais comuns:

  • Início de uma gravidez,
  • Crise de enxaqueca,
  • Labirintite, VPPB (vertigem Paroxística Posicional Benigna),
  • Pressão alta ou pressão baixa,
  • Ansiedade,
  • Efeito colateral de um medicamento,
  • Infarto agudo do coração ou
  • Derrame cerebral.

Uma característica importante para diferenciar doenças benignas das mais graves, como o infarto e o derrame, são o tempo de início dos sintomas. O início súbito dos sintomas sugere um problema mais grave.

Por isso, se a tontura vier de repente, associada a dor no peito, falta de ar, dificuldade de falar ou de se movimentar, procure imediatamente uma emergência. Para cada uma das demais situações, existe uma orientação e tratamento específicos, que serão mais detalhados a seguir.

1. Gravidez

Na gravidez, o organismo da mulher passa por diversas modificações, que permitem o desenvolvimento do bebê. Uma dessas modificações é a dilatação dos vasos sanguíneos, para aumentar o fluxo de sangue atendendo as novas necessidades. Com isso, a mulher pode desenvolver retenção de líquidos, inchaços e diminuição da pressão arterial.

Todas essas alterações, junto com o aumento das taxas de hormônios, acabam por desencadear os sintomas de tontura, enjoo e mal-estar. Especialmente nos primeiros meses de gestação.

Para diminuir a sensação de tontura e mal-estar é recomendado à gestante:

  • Evitar o jejum e aumentar o consumo de água, tomando pelo menos 1 litro e meio por dia;
  • Manter alimentação saudável, com menor quantidade de gordura, facilitando a digestão, preferir legumes e verduras;
  • Praticar atividade física, se não houver restrições, com profissionais capacitados, pelo menos 4 vezes por semana, ou drenagem linfática.
2. Enxaqueca

A enxaqueca é um tipo bastante frequente de dor de cabeça na nossa população, com características bem marcantes, de dor intensa, do tipo latejante, unilateral e associada a náuseas (enjoo), vômitos, tontura e mal-estar.

A dor piora com o estresse, jejum, distúrbios do sono, presença de luz intensa ou contínua, como o uso prolongado de aparelhos eletrônicos e com o barulho.

O tratamento deve ser orientado individualmente, mas, em geral, a recomendação é:

  • Manter-se em repouso, em ambiente escuro e silencioso;
  • Tomar um medicamento analgésico potente ou anti-inflamatório;
  • Anotar em um diário da dor todas as informações possíveis, para levar ao médico e
  • Procurar um neurologista para o tratamento definitivo. A enxaqueca não tem cura, mas pode ser controlada com as orientações adequadas.
3. Labirintite

Quase metade das queixas de tintura com enjoo, estão relacionadas as doenças do labirinto. No entanto, a doença mais comum é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) e não a labirintite. A labirintite é, na verdade, uma doença rara, causada por infecção no labirinto.

A maior parte das doenças do labirinto se resolvem espontaneamente após uma ou duas semanas. Na VPPB, o tratamento preconizado é a realização de manobras específicas, realizadas por médicos experientes, com o objetivo de recolar os cristais de dentro do labirinto, em seus lugares.

Com o intuito de amenizar os sintomas durante os dias de mal-estar, é recomendado:

  • Manter-se em repouso;
  • Tomar medicamentos para melhoras os sintomas, como o Dramin® ou Labirin® e
  • Procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliação, caso os sintomas permaneçam por mais de 2 semanas.
4. Pressão alta ou pressão baixa

A variação da pressão, seja para pressão alta ou pressão muito baixa, reduz o fluxo de sangue para o cérebro, diminuindo a oxigenação cerebral. Essa redução provoca os sintomas de tontura, enjoo (náuseas), vômitos e mal-estar.

Na gestação é ainda mais grave, porque pode reduzir o fluxo de sangue para a placenta, prejudicando o crescimento do bebê. Além disso, aumenta o risco de abortamento e eclâmpsia.

Portanto, para evitar a variação da pressão, é recomendado:

  • Acompanhar os níveis de pressão arterial, medindo pelo menos 1x por ano ou de 6 em 6 meses, para pessoas saudáveis;
  • Medir a pressão com maior regularidade, para pessoas hipertensas, de acordo com a orientação do seu cardiologista e fazer o uso correto das suas medicações;
  • Manter alimentação saudável, com restrição de sal (2g por dia é o mais seguro), menor quantidade de frituras ou alimentos gordurosos;
  • Praticar atividade física, de acordo com as suas possibilidades e orientações do médico.
5. Crise de ansiedade

Na crise de ansiedade, o organismo aumenta a liberação de neurotransmissores e hormônios, que desencadeiam sintomas como: suor frio, tremores, dores de cabeça, palpitação, sensação de falta de ar, tontura e enjoo.

Os sintomas na crise de ansiedade, também podem acontecer repentinamente, confundindo com situações mais graves de infarto ou derrame. Entretanto, ocorre em momentos de maior estresse ou emoções fortes.

O tratamento nesse caso, deve ser:

  • Procurar exercícios que acalmem o organismo, como respiração prolongada e profunda, pedir ajuda, conversar, pensar em coisas boas, ouvir músicas agradáveis ou meditação;
  • Agendar uma consulta com psicólogo e/ou psiquiatra, para discutir a necessidade de um tratamento definitivo, evitando novas crises.
6. Uso de medicamentos

Alguns medicamentos, como os antidepressivos, anticonvulsivantes ou calmantes, pode no início, ou com doses muito altas, ocasionar a tontura e enjoos, como efeitos colaterais.

O ajuste das doses ou a troca de substância, pode ser suficiente para resolver os sintomas. Porém, o recomendado é que:

  • Procure o seu médico para informar os novos sintomas;
  • Nunca interrompa a medicação por conta própria, porque pode ser ainda mais perigoso para a sua saúde, visto que alguns desses medicamentos precisa ser retirado gradativamente;
  • Na dúvida sempre converse com o seu médico da família ou médico que o acompanha.
7. Infarto agudo do coração

No infarto do coração, é importante lembrar que os sintomas dessa doença são principalmente a dor no peito, em aperto ou pressão. Os demais sintomas associados são a tontura, palidez, suor frio, náuseas e mal-estar.

Entretanto, pessoas com diabetes ou idosos, com muitas outras doenças, podem nem apresentar a dor no peito no início, e queixar apenas de tontura, enjoo e mal-estar.

Portanto, para pessoas com alto risco de infarto, como idosos, diabéticos de longa data, hipertensos, tabagista e portadores de colesterol alto, que apresentam subitamente esses sintomas, devem ser avaliados em serviço de emergência, imediatamente.

8. Derrame cerebral

O derrame, ou isquemia cerebral, ou ainda, AVC isquêmico, é a falta de sangue e oxigênio no cérebro, por uma obstrução arterial. A baixa oxigenação causa, tonturas, mal-estar, náuseas e vômitos, também de início súbito.

Outros sintomas que podem vir associados, são a dificuldade de fala, "boca torta", fraqueza em um dos membros ou falta de coordenação e equilíbrio.

Na presença de um ou mais desses sintomas, em pessoas com fatores de risco para AVC, hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo, procure imediatamente uma emergência.

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Referências:

UpToDate - Joseph M Furman, et al;. Causes of vertigo. Aug 24, 2018.

37 semanas são quantos meses de gestação?

37 semanas correspondem ao início do 9º mês de gravidez. O bebê que nasce a partir da 37ª semana já não é considerado prematuro ou fora do tempo.

A gestante pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento depois que completar as 37 semanas. Por isso, é importante deixar tudo pronto para a chegada do bebê.

Sinais importantes a observar para saber se o trabalho de parto está começando são:

  • Perda do tampão mucoso;
  • Contrações (elas começam mais espaçadas no tempo e vão ficando mais fortes, regulares e próximas);
  • Perda de líquido.

Quando completar 37 semanas, peça orientação ao seu médico para saber como identificar esses sinais, o que fazer e em que momento do trabalho de parto é preciso ir para o hospital.

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Referência:

NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA — SAÚDE DA MULHER NA GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO. / Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019. p. 27-28.

Tenho 26 anos e enurese noturna o que eu faço?

A enurese noturna em adultos deve ser investigada e tratada pelo/a médico/a urologista, que é  especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de problemas relacionados com o sistema urinário masculino e feminino.

Dentre as possíveis causas de enurese noturna na idade adulta estão:

  • Falta de musculatura ou controle neurológico necessários para controlar a urina;
  • Cistocele, também conhecida como "bexiga caída";
  • Poliúria (urinar bastante, mais de 2,5 litros por dia);
  • Infecção urinária;
  • Consumo de bebidas alcoólicas, café, chás ou medicamentos diuréticos;
  • Uso de remédios para dormir;
  • Diabetes;
  • Estresse e ansiedade;
  • Bexiga neurogênica (disfunção na bexiga provocada por alguma lesão neurológica, que faz com que a pessoa perca o controle da urina).

Indivíduos adultos que já tiveram o controle da micção e o perderam podem ser portadores de doenças que afetam o controle da urina.

Dependendo da causa, é possível reverter o problema e curar completamente a enurese noturna. Porém, há muitos casos, sobretudo em lesões neurológicas, que não existe tratamento.

O mais indicado é consultar o/a médico urologista para que a origem da sua enurese seja devidamente diagnosticada e receba um tratamento adequado.

Leia também: Xixi na Cama: Qual médico procurar?

Cisto dermoide impede a gravidez?

Cisto dermoide no ovário não impede a gravidez. Mulheres que engravidaram e apresentam cisto dermoide no ovário podem ter uma gravidez normal.

Complicações na gestação, relacionadas a presença do cisto, são raras, mas podem ocorrer quando o cisto atinge grandes dimensões.

A fertilidade das mulheres que tem cisto dermoide, geralmente, não sofre interferências. Portanto, as mulheres com cisto dermoide podem engravidar.

O que é o cisto dermoide?

Também conhecido como teratoma, o cisto dermoide é um dos tumores benignos de ovário mais frequentes, que surge a partir do desenvolvimento de células embrionárias (germinativas) que subitamente começam a se multiplicar.

Normalmente o cisto dermoide é diagnosticado em mulheres em idade fértil e ocorre entre a segunda e a quarta década de vida. Pode abrigar no seu interior vários tipos de estruturas, desde pelos e gordura a dentes, ossos e cartilagem.

Uma vez que o cisto geralmente se desenvolve no interior do ovário, há uma distensão do mesmo, que pode levar o ovário a se tornar a própria “cobertura” do cisto, fazendo com que ele praticamente desapareça enquanto órgãos, podendo, nestes casos, impedir uma gravidez. Contudo, esse tipo de acontecimento é bastante raro.

A maioria dos casos de cisto dermoide não provoca sintomas e o diagnóstico é feito através de exame de ultrassom. O seu rompimento também é raro e é considerado uma urgência cirúrgica.

Durante a gravidez, as alterações hormonais desta fase podem fazer com que o cisto dermoide cresça rapidamente.

Leia também: Corrimento impede gravidez?

O tratamento do cisto dermoide é cirúrgico e consiste na retirada do tumor, sendo possível manter o restante do ovário.