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Perguntas Frequentes

Percevejo: o que fazer em caso de picada e como prevenir?

O percevejo, nesse caso, o percevejo-de-cama, é um inseto que se alimenta de sangue. Os percevejos-de-cama abrigam-se no colchão das camas e podem infestar residências. Uma das espécies mais comuns de percevejo é a Cimex lectalarius.

O percevejo adulto tem cerca de 6 mm e pode viver por mais de 6 meses, mesmo sem se alimentar. O inseto não tem asas, tem o corpo achatado, a coloração é marrom avermelhada e geralmente é encontrado em grupos.

Os percevejos-de-cama costumam estar presentes em locais próximos do seu hospedeiro, como pessoas, cães, gatos e aves. As infestações de percevejo podem ocorrer em residências, hotéis, cruzeiros, teatros, cinemas e transportes coletivos.

Percevejo

Os ovos do percevejo são alongados, claros e medem cerca de 1 mm de comprimento. Cada fêmea pode produzir mais de 200 ovos durante o seu tempo de vida.

O percevejo geralmente foge da luz e fica escondido em locais bem estreitos. À noite, o inseto sai do seu esconderijo para se alimentar de sangue.

Os percevejos-de-cama normalmente entram nas casas através de roupas, colchões e mobílias provenientes de lugares infestados.

O inseto é mais encontrado em locais com baixas condições de higiene e baixo nível socioeconômico.

O que fazer em caso de picada de percevejo?

As picadas do percevejo são mais comuns nas áreas mais expostas do corpo, como rosto, pescoço, braços e mãos. A picada do percevejo-de-cama não provoca dor, mas pode causar grande desconforto, dependendo da sensibilidade da pessoa.

Em caso de picada de percevejo, não coce o local. O mais indicado é apenas lavar a área das picadas com água e sabão. Porém, se a coceira for muito intensa ou na presença de outros sinais e sintomas, procure atendimento médico.

Como saber se minha cama tem percevejo?

A presença de percevejos pode ser percebida pelas picadas, presença de manchas escuras ou marrons nas roupas de cama (fezes de percevejos) e pelo cheiro característico do percevejo, semelhante a coentro (“maria fedida”).

Se houver sinais da presença de percevejos, procure os locais de esconderijo do inseto, como cama, colchão, estrado, roupas de cama, estofados, frestas nas paredes e no chão, móveis, cortinas, entre outros lugares propícios para abrigar percevejos.

Depois, siga os seguintes procedimentos:

1. Faça uma limpeza completa do local, removendo objetos que não são necessários e lave toda a roupa de cama com água bem quente. Depois de lavar a roupa de cama, seque-a numa secadora ou deixe-a ao sol até que fique bem seca;

2. Aspire diariamente os locais de esconderijo dos percevejos para remover os insetos. Depois, embale o saco do aspirador num saco plástico, jogue-o imediatamente fora, ou queime, ou congele por pelo menos 12 horas;

3. Papéis de parede soltos devem ser colados ou removidos, assim como devem ser vedadas todas as frestas e fendas que podem servir de local para abrigar percevejos.

Se essas medidas não funcionarem para eliminar a infestação de percevejos, chame um serviço especializado de dedetização.

Como é o tratamento para transtorno depressivo maior?

O tratamento do transtorno depressivo maior é feito em três grandes pilares:

  1. Uso de medicamentos específicos
  2. Psicoterapia
  3. Atividades físicas

Além do tratamento químico, está comprovada a necessidade do tratamento físico e psíquico para alcançar um resultado realmente satisfatório. Claro que cada pessoa possui características próprias que possibilitam ou não o tratamento conjunto desde o início, mas sempre que possível esse deve ser o tratamento recomendado.

Medicamentos

Os medicamentos mais prescritos são os antidepressivos, pois previnem novas crises e melhoram gradualmente os sintomas. Normalmente, em poucas semanas após o início do tratamento medicamentoso, a pessoa já apresenta uma melhora visível do quadro.

Contudo, mesmo com uma diminuição dos sintomas, a medicação deve ser mantida muitas vezes por tempo prolongado, durante meses, anos ou toda a vida, dependendo de cada caso. Portanto só deve ser suspenso após orientação médica.

Psicoterapia

A psicoterapia é parte fundamental do tratamento do transtorno depressivo maior, pois além de atuar na origem da depressão, também leva a pessoa a monitorar os seus comportamentos e pensamentos, fazendo-as refletir sobre as suas emoções, orientando quanto à forma de dominar os impulsos e evitar crises ou piora do quadro.

Dentre os métodos de psicoterapia mais usados no tratamento do transtorno depressivo maior está a terapia cognitivo comportamental.

Atividades físicas

A prática regular de atividades físicas contribui para a melhora física e psíquica do quadro depressivo, ajudando na prevenção de novas crises. Meditação, Yoga, terapias de grupo, são excelentes escolhas para o tratamento de depressão.

Os efeitos benéficos da atividade física no tratamento da depressão decorre principalmente pela liberação de dois hormônios, durante o exercício: a endorfina e a dopamina.

A endorfina está associada à sensação de bem-estar, prazer, e euforia, enquanto a dopamina desempenha efeito relaxante. A ação desses hormônios no organismo pode promover um equilíbrio mental e social durante um tempo prolongado, ajudando a prevenir novas crises.

Além da atividade física, é imprescindível incentivar mudanças comportamentais e no estilo de vida, como evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, evitar o uso de drogas, bem como outras situações que podem favorecer o desenvolvimento de uma crise.

A atividade escolhida deve ser uma que a pessoa goste e sinta prazer em praticar, para que compareça e mantenha o máximo de tempo possível, buscando o bem-estar geral e melhor estado de humor.

É importante lembrar que o tratamento do transtorno depressivo maior deve ser mantido pelo tempo determinado pelo médico psiquiatra, ainda que os sintomas já não estejam presentes. A interrupção do tratamento antes do tempo aumenta as chances de retorno das crises e sintomas de abstinência ou piora da depressão.

Saiba mais em: As 4 Formas para Combater a Depressão

Existe risco de vermes serem expelidos vivos do organismo?

É algo pouco provável de acontecer (raro), porém eventualmente pode acontecer.

O tratamento para verminoses é relativamente simples e inclui o uso de medicamentos orais. É muito importante consultar o médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação e indicação do tratamento específico para o tipo de verminose identificada.

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Tétano: como se contrai e como evitar?

Um pessoa pode contrair tétano quando ocorre contaminação de um ferimento na pele ou numa mucosa, pela bactéria Clostridium tetanios, encontrada sob a forma de esporos no solo, esterco e superfície de objetos. A melhor forma de evitar a doença é através da vacinação.

Quando contamina uma ferida, a C. tetanios torna-se capaz de produzir uma toxina que atua sobre as terminações nervosas e provoca as fortes contrações musculares que caracterizam o tétano.

A principal forma de prevenir o tétano é através da vacina antitetânica, disponível, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde do SUS. A utilização de equipamentos de proteção individual também contribui para a prevenção do tétano pois evita ferimentos, além do cuidado adequado e correto das feridas abertas ou puntiformes.

Devido à gravidade da doença, das suas complicações e da necessidade de uma equipe treinada para assistência, o tratamento do tétano deve ser sempre feito em ambiente hospitalar.

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O que é o tétano e quais os sintomas?

Tratei sífilis, quando devo fazer novo exame de sangue?

Deve fazer o exame de sangue, a cada 3 meses.

Segundo o novo protocolo de tratamento e monitoramento de cura da Sífilis, pelo Ministério da Saúde 2019, os exames devem ser repetidos a cada 3 meses. Dependendo do estágio em que iniciou a medicação, esse monitoramento pode levar até 72 meses, para definir a cura completa da doença.

Vale ressaltar, que mesmo com a cura da sífilis, não quer dizer que estará imune a uma nova contaminação. Portanto, deve seguir as seguintes recomendações:

  • O/A parceiro/a também deve ser tratado e acompanhado,
  • Manter acompanhamento no posto de saúde ou com médico de família,
  • Fazer uso de camisinha durante as relações.

A camisinha é a única maneira comprovadamente eficaz contra a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

O que é a sífilis?

Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), ou doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão só ocorre via sexual ou da mãe para o bebê, na gestação ou no parto.

Quais os sintomas da sífilis?

A doença se apresenta de formas variadas, de acordo com seu estágio.

Sífilis primária = ferida e ínguas.

A sífilis primária, ocorre por volta de 10 a 90 dias após o contágio, com o aparecimento de uma ferida típica da doença (cancro duro), localizadas na região onde aconteceu a penetração da bactéria (pênis, vulva, colo do útero, boca, ânus) e ínguas (aumento de linfonodos),

A ferida não causa sintomas e desaparece mesmo sem qualquer tratamento. O que faz com que a pessoa acredite estar curada, mas a bactéria permanece "adormecida" no organismo.

Sífilis secundária = lesões de pele, febre baixa, mal-estar, falta de apetite.

Em torno de 6 semanas a 6 meses após a cicatrização da ferida, surgem novos sintomas, que caracterizam a sífilis secundária. São sintomas inespecíficos, semelhantes a um resfriado, como febre baixa, mal-estar e inapetência; mas também sintomas mais específicos, como as lesões cutâneo-mucosas (roséola, placas mucosas, papulosas, lesões em palma das mãos e planta dos pés), ainda, calvície (alopécia em clareira), madarose (perda de cílios ou sobrancelhas) e rouquidão.

A sífilis primária e secundária, são as fases de maior risco para transmissão da doença, pela presença de grande quantidade de bactérias, tanto na ferida quanto nas lesões de pele.

Sífilis latente = sem sintomas!

A fase de latência, é a fase em que a bactéria fica inativa, "adormecida", por isso não apresenta qualquer sintoma. É classificada ainda em fase latente recente, com menos de 2 anos do aparecimento da ferida (primária), e latente tardia (mais de 2 anos da fase primária).

A fase termina quando surgem os sintomas da sífilis secundária ou terciária.

Sífilis terciária = lesões nodulares de pele, artrites, cegueira, neurossífilis...

A fase terciária acontece com mais de 10 anos após o contágio, e representa a fase mais grave e perigosa da doença. Por isso é tão importante buscar o diagnóstico precoce e instituir o tratamento antes de chegar a fase terciária.

Nesse momento, os sintomas aparecem na pele, ossos, sistema cardiovascular e neurológico, levando a quadros de nódulos dolorosos, artrite, aortite (inflamação na parede da aorta), cegueira, meningite, quadro de neurossífilis, entre outras doenças.

Sífilis tem cura? Qual é o tratamento?

Sim. Sífilis tem cura.

O tratamento, assim como o monitoramento, é baseado no estágio em que se fez o diagnóstico. Deve ser administrado o antibiótico PENICILINA BENZATINA® 2,4 milhões UI intramuscular, sendo metade em cada glúteo, para evitar dor ou outros efeitos colaterais.

Na fase inicial, primária, secundária e latente recente, basta uma dose e o devido acompanhamento. Nas fases mais avançadas, terciária e latente tardia, são 3 doses, uma a cada semana, com o monitoramento mais prolongado.

Para neurossífilis, deve ser administrado o tratamento em ambiente hospitalar, e intravenoso, pela gravidade e riscos inerentes da doença. Nesse caso o antibiótico será a PENICILINA CRISTALINA® OU CEFTRIAXONE®.

Para alérgicos à penicilina, a opção é a doxiciclina®, porém essa medicação é contraindicada na gravidez.

Sendo assim, conforme citado acima, mantenha seu monitoramento de maneira adequada, e para maiores esclarecimentos, converse com seu médico assistente.

Leia também: Quem já teve sífilis pode ter filhos?

Qual o tratamento para pancreatite crônica?

O tratamento para a pancreatite crônica é feito com medicamentos para alívio da dor e para facilitar a digestão, mudanças de hábitos e dieta especial. Alguns sintomas da pancreatite crônica são perda de peso, náuseas, vômitos, fezes gordurosas e dor.

A dor é geralmente abdominal, podendo espalhar-se para as costas, piorando ao comer e beber. Ao tornar-se constante dificulta as tarefas do dia a dia. Em alguns casos a pessoa pode desenvolver diabetes mellitus secundário à pancreatite. O seu tratamento inicial é clínico, mas também pode ser necessária a realização de cirurgias..

Tratamento da pancreatite crônica:

  • não beber e não fumar, porque esses hábitos contribuem para a piora da pancreatite,
  • dieta controlada em pequenas quantidades, várias vezes ao dia e com redução de gorduras,
  • uso de enzimas digestivas para melhora das alterações digestivas e nutricionais,
  • uso de medicamentos para aliviar a dor,
  • procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos para alívio da dor, dependendo da sua causa e intensidade.

A pancreatite crônica ocorre geralmente por agressões contínuas ao pâncreas durante um longo período de tempo, causando inflamação, cicatrização e podendo levar à sua destruição gradativa. Sua causa mais comum é o alcoolismo

O tratamento do pâncreas é realizado pelo gastroenterologista. O endocrinologista também poderá ser necessário caso o paciente desenvolva diabetes.

Saiba mais em: Quais os sintomas de problemas no pâncreas?

Tomo anticoncepcional há 2 anos, e nesse mês não veio. Tive relação protegida, pode ser gravidez?

Provavelmente não. Porque além do uso correto do anticoncepcional ainda houve outra proteção durante as relações.

Os anticoncepcionais em geral asseguram uma eficácia em torno de 96%, contra gravidez, quando o uso é regular, sem esquecimento de qualquer dose, em um mesmo horário e na ausência de situações como vômitos ou uso de certos medicamentos, como os anticonvulsivantes.

Portanto, se além do uso dos anticoncepcionais ainda recorreu a outro método contraceptivo, como preservativos, o seu risco de gravidez chega a quase 0% de chance.

A irregularidade menstrual, ou seja, a ausência da menstruação, pode ser apenas um dos efeitos colaterais da medicação.

De qualquer forma, existem outras situações, com maior gravidade, que podem causar a irregularidade menstrual. Por isso, é fundamental que agende uma consulta com ginecologista, para que seja realizada uma avaliação criteriosa do caso e as devidas orientações médicas.

Leia também:

Tomar antibiótico engorda?

Não, tomar antibiótico não engorda.

Em geral, o uso de antibiótico é feito por um tempo curto e determinado e, nesse período, não há aumento de peso em decorrência do uso.

Por vezes, o antibiótico melhora o bem estar da pessoa e a disposição para melhor se alimentar, o que fará a pessoa se nutrir melhor e haver algum ganho de peso nesse processo. Porém, diretamente, o antibiótico não interfere na elevação do peso.

O antibiótico deve ser tomado devidamente segundo a orientação médica, seguindo os horários recomendados e deve ser usado pelo tempo total indicado. 

Usei adesivo Evra durante 2 anos, parei para engravidar...

O mais provável é que esteja mesmo grávida. O exame de Beta HCG qualitativo positivo, indica a probabilidade de uma gravidez. O exame quantitativo identifica exatamente a quantidade desse hormônio, indicando aproximadamente quantas semanas de gestação a mulher se encontra.

Saiba mais sobre o exame de beta HCG no artigo: O que é o Beta-hCG qualitativo?

E o sangramento apresentado no dia seguinte ao exame, pode ser secundário à implantação do óvulo fecundado na parede do útero, denominado sangramento de nidação.

Saiba mais no link: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?

De qualquer forma, não podemos descartar a possibilidade de uma irregularidade menstrual pela ausência do anticoncepcional. Embora nesses casos não seja esperado aumento do hormônio beta HCG.

Portanto, o mais indicado é mesmo retornar ao laboratório e repetir o exame, conforme foi orientado pela médica. Se for positivo seguirá para o exame de ultrassonografia, onde o médico radiologista é capaz de determinar mais detalhes como o número de embriões, localização da implantação da placenta e características uterinas.

Se for negativo, a médica deverá oferecer orientações que irão ajudar no planejamento gestacional e pré-natal. O cumprimento de um bom pré-natal, com exames de rotina, reposição de vitaminas e hábitos de vida saudáveis, proporciona benefícios para a mãe e o bebê, permitindo uma gravidez agradável e com menos riscos.

Anticoncepcional Evra®

O anticoncepcional Evra® é um método bastante seguro de contracepção, na forma de adesivo, o qual após sua interrupção, permite o restabelecimento da fertilidade da mulher prontamente. A não ser que haja algum problema individual no organismo da mulher, ela poderá engravidar dentro dos primeiros 3 meses de interrupção.

Leia também: O anticoncepcional adesivo é seguro?

Para maiores informações sobre anticoncepcionais e pré-natal, converse com seu médico ginecologista.

Quais as causas do transtorno de personalidade esquizóide?

O transtorno de personalidade esquizóide tem como causas reconhecidas:

  • Herança genética
  • Fatores sociais e ambientais

O transtorno parece ter uma forte relação com herança genética, já que é comum a presença de parentes com o mesmo transtorno, ou transtornos semelhantes, como a esquizofrenia.

Entretanto, diversos estudos apontam para uma associação com problemas afetivos e de criação na infância. Pessoas que passaram por problemas de abuso, maus tratos, carência de afeto ou perda importantes durante o início da sua vida.

Portanto, embora não esteja totalmente definida, a causa do transtorno parece ser uma associação dos fatores genéticos, com problemas sociais e emocionais na sua formação.

Transtorno de personalidade esquizóide

Parece ser mais comum em homens, sobretudo se tiverem familiares com esquizofrenia ou transtorno de personalidade esquizotípica.

O transtorno de personalidade esquizóide normalmente começa a se manifestar no início da idade adulta em vários tipos de situações. Porém, durante a infância ou adolescência, pode se manifestar sob a forma de solidão e relacionamentos fracos com pessoas da mesma idade.

Pessoas com esse tipo de transtorno, preferem ficar sozinhas, passando grande parte do tempo isoladas, sem contato social ou interação com os outros.

Aparentam ser ineptos socialmente, superficiais e completamente absorvidos no seu próprio mundo, uma vez que não procuram interações sociais e raramente respondem às tentativas de aproximação das outras pessoas. Não exibem emoções, é comum pouca ou nenhuma expressão facial sobre aquilo que estão sentindo.

Além de afetar as relações sociais e pessoais, o transtorno de personalidade esquizóide pode prejudicar a atividade profissional do indivíduo, sobretudo se o trabalho exigir contato direto com outras pessoas. Por isso são pessoas que optam por trabalhos isolados, e desempenham bons resultados e destacam-se naquilo que fazem.

O tratamento do transtorno é feito com psicoterapia e medicamentos psiquiátricos.

O/A médico/a psiquiatra é o/a responsável pelo diagnóstico e tratamento desses casos.

Saiba mais em:

Quais os sintomas do transtorno de personalidade esquizóide?

Qual é o tratamento para o transtorno de personalidade esquizóide?

As principais diferenças entre a dermatite atópica e a psoríase

A dermatite atópica e a psoríase são duas doenças de pele de natureza crônica e inflamatória.

Dermatite atópica: doença que surge já na infância, é bastante frequente e leva a formação de eczema, que são lesões avermelhadas, endurecidas e ressecadas. As lesões tipicamente coçam muito.

Psoríase: doença crônica, que acomete principalmente adultos, sendo rara na infância, provoca a formação de placas avermelhadas, que apresentam intensa descamação. É uma doença relativamente comum, mas é mais rara do que a dermatite atópica e tem natureza autoimune.

Principais diferenças 1. Idade de início dos sintomas
  • Dermatite atópica: geralmente na infância.
  • Psoríase: geralmente no começo da vida adulta.
2. Faixa etária mais frequente
  • Dermatite atópica: crianças.
  • Psoríase: adultos.
3. Localização no corpo
  • Dermatite atópica: variável conforme a faixa etária, mas algumas áreas comuns são a região externa de cotovelos e joelhos, pescoço, tornozelos e punhos.
  • Psoríase: variável, mas atinge principalmente região externa de cotovelos e joelhos.
4. Características das lesões
  • Dermatite atópica: a pele fica seca e apresenta intensa coceira. Pode-se formar áreas com pele endurecida, espessa e escoriada. Crostas também podem estar presentes.
  • Psoríase: formação de placas e manchas vermelhas, esbranquiçadas ou acinzentadas com presença descamação. Pode atingir também unhas, palmas das mãos e plantas dos pés.
5. Presença de prurido (Coceira)
  • Dermatite atópica: a coceira é bastante intensa, é uma das principais característica da dermatite atópica.
  • Psoríase: pode ou não estar presente, geralmente também não é tão intensa.
6. Doenças associadas
  • Dermatite atópica: Rinite Alérgica e Asma.
  • Psoríase: Artrite psoriásica, doenças cardiovasculares, metabólicas e outras doenças autoimunes.
Como se diferencia as lesões da dermatite atópica e da psoríase?

A dermatite atópica leva a dois sintomas principais: pele seca e coceira intensa. Podem ser formadas áreas vermelhas, elevadas, pruriginosas, com formação de crostas ou exsudato.

Lesões crônicas de dermatite atópica podem deixar a pele mais endurecida e escoriada, por conta do ato de coçar a pele frequentemente. Além disso, as lesões de dermatite atópica podem apresentar alguma descamação, que geralmente não é tão intensa quanto a descamação que ocorre na psoríase.

Dermatite atópica

A psoríase, por sua, vez também pode se manifestar de diferentes formas. A forma mais comum é a psoríase em placas, na qual, ocorre a formação de placas vermelhas, acinzentadas ou esbranquiçadas que formam constantemente escamas, ou seja, são lesões de pele que apresentam descamação constante.

As placas da psoríase podem coçar, mas diferentemente da dermatite atópica, a coceira não é tão intensa, sendo também pouco frequente.

Psoríase Qual a diferença na localização das lesões?

A dermatite atópica pode se apresentar em diferentes áreas do corpo, sendo algumas regiões do corpo mais frequentemente acometidas do que outras.

Em bebês e crianças a dermatite atópica pode atingir bochechas, couro cabeludo e áreas extensoras das pernas e braços. Em crianças maiores e adolescentes é a comum a formação de placas de eczema em áreas flexoras (internas) de joelhos e cotovelos, além de pescoço, punhos e tornozelos. Já nos adultos as lesões da dermatite atópica também atinge principalmente áreas flexoras de joelhos e cotovelos.

Em relação à psoríase as placas vermelhas com formação de escamas, típicas da doença, atingem principalmente o couro cabeludo, áreas extensoras (externas) dos cotovelos e joelhos, e região entre às nádegas. Outras possibilidades de local de acometimento são o canal auditivo, o umbigo, as palmas das mãos, as solas dos pés e as unhas.

Qual a diferença na idade de início dos sintomas? E qual a faixa etária mais frequente?

A dermatite atópica geralmente começa na primeira infância, cerca de 85% dos casos surgem antes dos 5 anos, sendo que 60% das vezes os sintomas podem surgir já no primeiro ano de vida.

Os sintomas tendem a melhorar ou aliviar a medida que a criança cresce, sendo que costumam ser mais persistentes nas crianças que apresentaram os sintomas mais tardiamente.

Já a psoríase embora possa surgir em qualquer faixa etária é mais frequente entre os 30 e os 39 anos e entre os 50 e os 69 anos, portanto é uma doença mais associada aos adultos, sendo rara na infância.

Ambas as doenças podem apresentar momentos de melhora e recidiva das lesões de pele, e momentos de piora dos sintomas.

Qual o tratamento da dermatite atópica e da psoríase?

A base do tratamento da dermatite atópica é o uso de diário e constante de hidratantes. Em casos mais graves da doença pode ser necessário o uso de medicamentos como corticoides ou mesmo imunossupressores, como a ciclosporina ou o metotrexato.

O tratamento da psoríase também se beneficia muito da hidratação da pele. Em casos leves o uso de hidratantes, pomadas tópicas, contendo corticoesteroides e exposição solar pode ser suficiente para a melhora das lesões de pele.

Em casos graves, na psoríase, pode ser necessário o uso de fototerapia ou medicação como retinoides, metotrexato, ciclosporina. Medicamentos biológicos também pode ser utilizados nos casos severos, como o adalimumabe, o etanercepte, o infliximabe, entre outros.

Na suspeita de dermatite atópica ou psoríase, consulte um dermatologista ou médico de família para o correto diagnóstico e tratamento.

Dor abdominal: diferentes lados e suas causas

A dor na barriga (dor abdominal) pode ter diferentes causas e corresponder a problemas nos órgãos abdominais e pélvicos ou nas estruturas em torno.

A localização da dor é um dos fatores que auxiliam os médicos a suspeitarem do diagnóstico mais provável da dor abdominal.

O fato de ser uma dor localizada em apenas uma região do abdômen ou estar totalmente difusa também pode ajudar a descobrir o motivo da dor.

Dor na região inferior do abdômen

As dores na região inferior do abdômen podem ter diferentes causas.

Lado direito

As dores localizadas do lado direito na região inferior do abdômen tem como uma das principais causas a apendicite (inflamação do apêndice).

Lado esquerdo

Já quando a dor acomete o lado esquerdo na porção inferior do abdômen destacam-se os casos de diverticulite.

Em mulheres dores no baixo ventre podem ter origem em órgãos pélvicos como útero e ovários, a dor pode ser originada por problemas como: gravidez ectópica, endometriose, torção de ovário e abcesso tubo-ovariano.

A presença de infecção urinária também pode ser uma causa de dor na região mais baixa da barriga.

Dor na região superior do abdômen

Dores na porção superior do abdômen podem sugerir problemas dispépticos como gastrite, úlcera gástrica ou duodenal, ou ainda pancreatite.

A pancreatite causa uma dor que pode ser em faixa em toda a região superior do abdômen.

Lado direito

As dores do lado direito superior da barriga podem sugerir problemas hepáticos e biliares como cálculos biliares, hepatite e doenças da vesícula biliar.

Lado esquerdo

Já as dores no lado esquerdo superior da barriga além da pancreatite, podem também sugerir problemas esplênicos, como aumento do baço.

Dor no centro do abdômen

A dor que se localiza na região do abdômen mais próxima do umbigo, ou seja, no meio da barriga pode corresponder a apendicite.

A apendicite pode se apresentar como uma dor próximo ao umbigo e depois a medida que evolui passa a se localizar na região inferior direita da barriga.

Outra possibilidade são os quadros de gastroenterite, que causam dor abdominal difusa ou central, além de sintomas de vômitos, diarreia e febre.

Hérnias que se localizem na região umbilical também podem ocasionar dor no meio da barriga.

Dor difusa em todo o abdômen

Dores difusas, ou seja, que atingem toda a barriga e não estão localizadas numa região específica podem ter inúmeras causas. Uma das mais comuns é a presença de gases ou constipação intestinal.

As gastroenterites (infecções intestinais) também frequentemente causam dor difusa em cólica.

As doenças inflamatórias intestinais, a peritonite (inflamação do revestimento abdominal interno), e a obstrução intestinal também são causas de dor difusa.

Dores difusas de forte intensidade que surgem rapidamente, (dor aguda) podem ter como causas:

  • Pancreatite aguda;
  • Apendicite aguda (fase inicial);
  • Enfarto mesentérico;
  • Dissecção aórtica;
  • Rutura de aneurisma de aorta abdominal;
  • Crise falcêmica;
  • Vasculites.

Caso apresente dor abdominal durante mais de 24 horas ou algum dos sintomas de constipação, vômitos, perda de peso, febre, ardência ao urinar, consulte o seu clínico geral ou médico de família para uma avaliação.

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Referências

FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.