Perguntas Frequentes
A dor no peito preocupa a todos, pelo medo de ser um sinal de infarto no coração (infarto agudo do miocárdio). E embora essa não seja a causa mais comum de dor torácica, é uma das causas que mais oferece risco de vida, por isso deve mesmo ser sempre investigada.
Hoje existem protocolos bem estruturados de atendimento nas emergências médicas, com excelentes resultados quando a doença é tratada a tempo.
Na suspeita de um infarto agudo do miocárdio, procure um serviço de emergência imediatamente.
Como saber se a dor no peito é infarto?Os sintomas característicos de infarto agudo do miocárdio (IAM) são:
- Dor ou desconforto no peito, de início súbito,
- Localizada no lado esquerdo do peito (ou no meio do peito),
- Tipo aperto, pressão ou desconforto, contínua,
- A dor pode ser irradiada para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou dorso (do mesmo lado),
- Sintomas associados: Suor frio, tontura, náuseas, vômitos, fraqueza, mal-estar e falta de ar.
Vale ressaltar que portadores de diabetes podem não apresentar a dor no peito, mas apenas os sintomas de mal estar, suor frio, náuseas e vômitos. Por isso, em caso de diabetes, com esses sintomas, procure imediatamente um serviço de emergência para avaliação médica cardiológica.
Tipos de dores no peitoNa avaliação da dor no peito, a descrição da sua localização, pode auxiliar na pesquisa da causa desse problema. Entenda com a tabela abaixo, os principais diagnósticos, para cada tipo de dor torácica.
Tipos de dor | O que pode ser? |
Dor no peito à esquerda |
Infarto agudo do coração, Dor muscular, Pneumonia, Asma, Pneumotórax, Derrame pericárdico, Gases. |
Dor no meio do peito | Refluxo gástrico, Espasmo esofagiano, Infarto agudo do miocárdio, Pericardite, Endocardite, Derrame pericárdico, Dissecção de Aorta, Hérnia de hiato, Asma, Ansiedade, Gases. |
Dor no peito à direita | Dor muscular, Pneumonia, Pneumotórax, Derrame pericárdico, Embolia, Pedras na vesícula, Gases. |
Dor no peito que piora com a respiração profunda | Pneumonia, Derrame pleural, Pneumotórax, Embolia pulmonar, Pericardite. |
A angina é considerada por alguns como o "princípio de infarto". De fato, a angina se caracteriza pela dor no meio do peito, tipo aperto, desconforto ou pressão, que pode ser irradiada para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou dorso, e assim como no infarto, é causada pela falta de sangue em uma área do miocárdio (músculo do coração).
A grande diferença, é que a falta de sangue não é completa, a obstrução é parcial, portanto, o fluxo não é totalmente interrompido fazendo com que a dor dure menos de 15 a 20 minutos. A dor não é contínua, ela não dura mais de 20 minutos.
Quando a dor se mantém por mais de 20 minutos já caracteriza uma angina "instável" ou infarto.
No caso de angina, procure imediatamente um serviço de emergência médica. O tratamento é realizado com medicamentos sublinguais (para efeito mais rápido), com intuito de dilatar os vasos do coração, restituindo a circulação.
2. EndocarditeA endocardite é uma infecção no endocárdio (camada mais interna do coração). Os sintomas mais comuns são a febre, suor noturno, perda de peso, tosse e mal-estar.
Devido a tosse frequente, não é raro a presença de dor ou desconforto no peito. Entretanto não é um sintoma específico para essa doença. Contudo, por se tratar de uma doença grave com elevada taxa de mortalidade, deve entrar no grupo de causas possíveis a ser investigada.
O tratamento é feito com antibioticoterapia intravenoso, em ambiente hospitalar.
3. PericarditeA pericardite é a infecção no pericárdio (uma espécie de "bolsa" que recobre o coração). A doença pode ser causada por uma infecção (bacteriana, fúngica ou viral), por trauma, uso crônico de medicamentos, doenças autoimunes ou pela presença de células neoplásicas (tumores).
Os sintomas característicos são a dor torácica no lado esquerdo do peito, que se irradia para o pescoço ou dorso, que melhora quando está sentado e piora quando se deita (decúbito dorsal).
O tratamento depende da gravidade do quadro e do agente causador dessa infecção. Sempre em ambiente hospitalar, pode ser tratado apenas com antibióticos venosos, ou associado a cirurgia.
4. Derrame pericárdicoO derrame pericárdico é o acúmulo de líquido no pericárdio. Os sintomas mais frequentes são a dor no peito do lado esquerdo, ou mais ao centro, tipo pressão ou aperto, associado a febre baixa, tosse e cansaço extremo.
O tratamento depende da causa do problema, do volume de líquido encontrado e do quadro clínico. Podendo ser conservador, com medicamentos, tratamento da causa e acompanhamento. Ou cirúrgico de urgência para os casos com falta de ar intensa e queda da pressão arterial.
5. Dissecção de aortaA dissecção de aorta é uma emergência médica, uma das doenças que mais mata, se não tratada imediatamente. Chama-se dissecção, quando uma das camadas dos vasos se rompe, causando um extravasamento de sangue entre os folhetos do vaso.
Com o aumento da pressão entre essas paredes dos vasos, acontece uma ruptura do vaso, e sendo a aorta o maior vaso do corpo humano, o sangramento costuma ser fatal.
Os sintomas inicialmente são leves e inespecíficos, com dor entre os ombros, no meio do peito, sensação de peso no peito, dor no abdômen, fraqueza e ou mal-estar. O diagnóstico pode ser feito no exame clínico nos casos de aneurisma de grande volume na cavidade abdominal, ou por exames de imagem se for na região do tórax.
O tratamento é baseado no tamanho da dissecação, queixas e condições clínicas da pessoa.
6. PneumoniaA pneumonia é a infecção do tecido pulmonar, geralmente decorrente de uma gripe mal curada. O principal sintoma é de dor no peito, em aperto ou pontadas, do lado acometido, que piora com a respiração profunda. Apresenta ainda, tosse produtiva, com secreção amarelada ou esverdeada, febre alta, falta de ar, fadiga e inapetência.
O tratamento é realizado com antibióticos. O médico da família, clínico geral ou pneumologista são os profissionais responsáveis pela confirmação desse diagnóstico e iniciar o devido tratamento.
7. Crise de asma (doenças crônicas do pulmão)O processo de inflamação ou de fibrose encontrado nos problemas crônicos do pulmão, como a crise de asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), dificultam a passagem de ar devido ao edema, causando como sintomas: a dor no peito, ou desconforto tipo pressão, mais comum no meio do peito ou difusa, com dificuldade de respirar, sibilos ("chiado") e tosse seca.
A crise de asma pode evoluir para o óbito se não for devidamente tratada. O tratamento se baseia em medicamentos dilatadores para os brônquios, corticoides, nebulizações e oxigênio.
Na suspeita de crise de asma, procure imediatamente um serviço de emergência médica.
8. PneumotóraxO pneumotórax é o acúmulo de ar entre as pleuras do pulmão (membranas que recobrem os pulmões). O afastamento das pleuras, que costumam ser "coladas", causa dor intensa tipo pontadas ou "agulhadas", que piora muito com a respiração profunda.
O tratamento depende do volume de ar encontrado e do quadro clínico. Nos casos mais leves, de pequena quantidade de ar, o tratamento é tratar a causa do problema e acompanhamento. Mas nos casos de grande quantidade de ar, impedindo uma boa ventilação, a drenagem torácica deverá ser indicada.
9. Derrame pleuralO derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras dos pulmões (membranas que recobrem os pulmões). Pode ser originado de traumas, infecções ou doenças autoimunes.
A separação das pleuras pelo líquido acumulado, causa dor no peito, no lado acometido, que piora com a respiração profunda. Pode haver também, febre, falta de ar e cansaço associados.
O tratamento depende da causa e do volume de líquido acumulado. No caso de comprometimento da respiração, está indicado drenagem torácica, para restabelecer a expansão dos pulmões, e possibilita coleta do material para análise.
10. TraumaNo trauma torácico, pode haver contusão ou fratura de costela(s). As fraturas resultam em dor intensa no local do trauma, dificuldade de respirar e de falar devido à dor, pôr 5 a 7 dias em média. O tratamento é repouso absoluto, para consolidação da lesão, e analgésicos potentes.
No trauma grave, com mais de 8 costelas fraturadas ("tórax instável"), a dificuldade respiratória pode evoluir para parada respiratória, o que pode ser fatal. Nesses casos o tratamento exige internação hospitalar, com monitorização, vigilância respiratória e quando necessário, intubação orotraqueal para assegurar uma boa oxigenação ao organismo, até sua consolidação.
11. Tuberculose pulmonarA tuberculose pulmonar é uma doença endêmica no nosso país, altamente contagiosa, causada pela bactéria M. tuberculosis. Os sintomas típicos são de tosse seca ou produtiva, sudorese noturna, febre vespertina, cansaço e fraqueza.
A tosse é contínua, com duração de mais de 3 semanas, fato que acaba por desencadear a dor no peito, do lado comprometido, do tipo pressão ou pontadas.
O tratamento é baseado em medicamentos antibióticos específicos e orientações gerais. Esses medicamentos são oferecidos gratuitamente pelo Ministério da saúde, nos postos de saúde da cidade, aonde deve realizar também o acompanhamento solicitado pela equipe.
12. Embolia pulmonarA embolia pulmonar é uma obstrução súbita de artérias do pulmão, impedindo o fluxo de sangue nessa região, com consequente isquemia ou infarto pulmonar. A causa mais comum é a formação de um coágulo nas veias da perna, que caem na circulação e chegam aos pulmões, aonde o calibre de veia é menor, impedindo a sua passagem.
É mais uma emergência médica, com alta taxa de mortalidade se não tratada dentro das primeiras horas.
O tratamento é realizado com medicamentos anticoagulantes, para dissolver esse coágulo (ou êmbolo), restabelecendo o mais rápido possível, o fluxo de sangue naquela região. Quanto antes for recanalizado o vaso, menor a chance de sequelas.
13. Excesso de gasesOs sintomas de dores no peito devido a excesso de gases, são dores do tipo cólica ou em "pontadas", mais intensas na região abaixo das costelas. Tem como principal característica, a melhora da dor com a mudança de posição e ou com a eliminação de gases.
As dores por excesso de gases costumam estar associadas ao sedentarismo, alimentação gordurosa ou consumo excessivo de bebidas gaseificadas, como os refrigerantes e a água com gás.
Para evitar a formação excessiva de gases, é importante manter hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, alimentação saudável e preferir o consumo de água e sucos naturais. O uso de chás naturais e massagem auxiliam na melhora dos sintomas.
Nos casos de dor refratária, podem ser utilizados os medicamentos à base de simeticona (dimeticona), capazes de unir as bolhas de gás e acelerar a sua eliminação.
14. Refluxo gástrico / aziaA doença do refluxo se caracteriza pelo retorno de uma parte do conteúdo do estômago para o esôfago, que origina a queimação no meio do peito, com sensação de peso ou "aperto" na região.
Isso acontece porque o conteúdo gástrico já foi misturado e contém uma quantidade de suco gástrico, um líquido ácido produzido no estômago para auxiliar a digestão dos alimentos.
Porém a parede do esôfago não é preparada para receber um conteúdo ácido, sendo assim, esse refluxo gera uma irritação na mucosa esofagiana, desencadeando os sintomas.
O refluxo é popularmente conhecido por azia.
Para reduzir o refluxo, é necessário comer mais vezes em menor quantidade, evitar beber líquidos junto com a comida, e evitar se deitar logo após as refeições.
O tratamento específico para cada caso, deverá ser definido por um médico gastroenterologista, após a identificação da causa do refluxo.
15. Espasmo esofagianoOs distúrbios esofagianos alteram a sua motilidade, gerando contrações fortes, que chamamos de espasmos. A causa mais comum é a doença do refluxo, mas os espasmos podem ser desencadeados também por tabagismo, situações de estresse, alimentos ácidos, entre outros.
O sintoma de espasmo esofagiano é uma dor no meio do peito, tipo aperto ou pressão, de moderada a forte intensidade, intermitente, que piora após as refeições ou em situações de estresse importante ou crise de pânico.
O tratamento dependerá da causa do problema e da gravidade dos sintomas.
16. Tumor de esôfagoNos casos de tumores, os sintomas são causados principalmente pela compressão de estruturas próximas. As queixas mais comuns são de dor no meio do peito, dificuldade de engolir, rouquidão e ou tosse.
Com a evolução da doença podem apresentar ainda, emagrecimento sem causa aparente, mal-estar, inapetência, febre baixa e sudorese.
Nesses casos, deve procurar seu médico da família e ou clínico geral para iniciar uma investigação ampla e assim possibilitar o tratamento mais indicado.
17. GastriteA gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, causada por diversas situações, como o uso crônico de medicamentos anti-inflamatórios, alimentação inadequada, infecção pela H.Pylori ou estresse contínuo.
A inflamação origina os sintomas de dor no meio do peito, dor abdominal, náuseas, má digestão, falta de apetite e perda de peso nos casos mais avançados.
A dor típica da gastrite é uma dor em queimação, conhecida popularmente como azia, que piora após as refeições ou com jejum prolongado, no meio do peito.
O tratamento se baseia na orientação alimentar, redução de fatores de risco, como tabagismo e alcoolismo, e medicamentos que reduzem a acidez do estômago, para restabelecer a mucosa gástrica, os inibidores de bomba de prótons.
Nos casos de infecção pela bactéria H.Pylori, é necessário o uso de antibióticos
18. Hérnia de hiatoA hérnia de hiato é a passagem de parte do estômago para o tórax, através do diafragma, o que causa grande desconforto ou dor no meio do peito, do tipo aperto ou pressão.
O tratamento depende da gravidade, tamanho da hérnia e condições de saúde de cada pessoa. A doença é mais comum no idoso, e por isso as opções devem ser bem avaliadas. Uma opção é a orientação alimentar e acompanhamento. Nos casos que não melhoram ou com muitas queixas, pode ser indicada a cirurgia para a correção da hérnia.
19. Pedras na vesículaA vesícula é o órgão responsável por armazenar a bile e liberar para o intestino na presença de alimentos, com o objetivo de auxiliar na digestão. A presença de pedras pequenas na vesícula não interfere nesse processo, pois são eliminadas junto com as fezes sem que a gente perceba.
No entanto, as pedras grande ficam impactadas no seu interior e causam dor tipo cólica, do lado direito do abdômen, que se irradia para a região torácica à direita, quando se contrai para enviar a bile para os intestinos.
Esse é o motivo da dor se agravar logo após as refeições, e principalmente nas refeições mais gordurosas, quando é necessário enviar maior quantidade de bile para a digestão.
O tratamento se inicia com orientações alimentares, mas pode evoluir para cirurgia nos casos de dor crônica, inflamação aguda ou complicações graves, como a pancreatite por cálculos biliares.
O mais adequado é que trate adequadamente com as orientações dietéticas, para evitar as complicações que podem ser fatais.
20. Crises de ansiedadeA dor no peito causada por ansiedade, costuma se localizar no meio do peito, do tipo aperto ou pressão, por vezes referida como "angústia no peito". Além disso, costuma estar associada a outros sintomas como: falta de ar, palpitação, formigamento no rosto ou nos braços, "bolo na garganta", pelo espasmo esofagiano, náuseas ou vômitos.
Isso acontece, porque durante uma crise de ansiedade ou pânico, o cérebro funciona da mesma maneira do que em uma situação de perigo real, preparando o organismo para a reação de fuga. Com isso aumenta os batimentos cardíacos, contrai a musculatura, aumenta a pressão arterial, reduz o calibre dos vasos, entre outras modificações, que originam todos esses sintomas.
No entanto, a única maneira de diferenciar com exatidão uma crise de ansiedade e o infarto do coração, é através do exame médico e exames complementares. Não existe um exame que confirme a ansiedade, trata-se de um diagnóstico de "exclusão".
No caso de dor no peito com os sintomas acima citados, o mais recomendado é que procure um atendimento médico de emergência, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento necessário.
21. Dor muscularA dor muscular ou contratura muscular é uma das causas mais comuns de dor no peito. Pode ser decorrente de uso excessivo da musculatura, como em frequentadores assíduos de academia, por trauma, posturas ou movimentos repetidos, entre outras situações.
A dor muscular se caracteriza por piorar com o movimento e ou palpação, e melhorar com repouso e uso de medicamentos relaxantes musculares.
O tratamento irá depender da intensidade da dor, basta manter-se em repouso de 1 a 2 dias, ou associar o uso de anti-inflamatórios e analgésicos comuns.
Quando deve procurar uma emergência / urgência?Em caso de dor no peito, procure atendimento médico com urgência se:
- A dor no peito tiver início súbito e vier acompanhada de sintomas como suor frio, mal-estar, dificuldade em respirar, batimentos cardíacos aumentados, náuseas e/ou vômitos;
- A dor no peito se espalhar para mandíbula, braço esquerdo ou costas;
- A dor no peito for forte e não melhorar após 20 minutos;
- É portador de angina e o desconforto no peito se torna mais intenso subitamente ao praticar atividades leves ou dura mais tempo que o habitual;
- Os sintomas de angina surgirem enquanto você estiver em repouso;
- História prévia de ataque cardíaco ou embolia pulmonar;
- Dor no peito associado a tosse com catarro verde e ou amarelado.
- A dor no peito tiver início súbito e vier acompanhada de dificuldade para respirar, especialmente após viagem longa, permanecer muito tempo sentado (a), acamado(a) ou imobilizado(a) por cirurgia, por exemplo.
Em caso de dor no peito, verifique a ocorrência de outros sinais e sintomas procure um serviço de urgência, visto que as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte na população, e se iniciam com queixa de dor no peito.
Pode lhe interessar também: O que fazer no caso de dor no peito?
O tratamento para insônia é principalmente constituído por:
- Higiene do sono;
- Técnicas de relaxamento;
- Terapia cognitivo-comportamental
- Outros tipos de terapia
- Uso de medicação.
Essa escolha será feita tendo em conta a causa identificada da insônia e o padrão de sono, trabalho e atividades diárias de cada indivíduo.
A higiene do sono consiste em alguns hábitos que devem ser evitados principalmente antes do horário de dormir e algumas mudanças no ambiente. Isso inclui evitar bebidas estimulantes, cafeína e álcool antes de dormir além de não fumar, especialmente no período noturno, praticar atividade física regularmente mas evitar nos momentos antes de dormir. A pessoa deve evitar deitar com fome, mas é recomendado não comer uma alimentação pesada durante à noite. Ir para a cama realmente quando estiver com sono, não se forçando para dormir. O ambiente do quarto deve ser calmo, tranquilo, longe de barulhos sonoros excessivos e de luminosidade, especialmente evitar assistir televisão na cama antes de dormir.
Leia também:
10 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono
8 dicas para regular o seu sono
Técnicas de relaxamento, yoga, tai chi chuan, massagens, aromoterapia, cromoterapia e algumas ervas medicinais podem ser usadas como forma de tratamento.
Os medicamentos sedativos e que induzem ao sono devem ser usados com muita precaução e apenas com indicação médica.
Saiba mais em:
Distúrbios do sono: Quais os principais tipos e como identificá-los?
Quais os sintomas dos distúrbios do sono?
Quais são as fases do sono e o que acontece em cada uma delas?
Você deve procurar um urologista, para tratamento do seu problema de libido e impotência sexual.
Existem algumas situações que podem causar esses sintomas e que apresentam boa resposta ao tratamento correto.
Portanto, recomendamos agendar uma consulta e seguir as orientações médicas oferecidas.
O que causa impotência sexual?A causa mais comum de impotência atualmente, especialmente em jovens, é o transtorno de ansiedade generalizada, ou transtornos de humor.
A falta de interesse ou prazer nas coisas, como descrito em seu relato, sugere um sintoma de síndrome depressiva, doença gerada e mantida por um transtorno químico, por isso, por mais que se esforce, sem ajuda profissional dificilmente chegará à cura completa.
Outras causas de impotência são: Uso de certos medicamentos, como antidepressivos e classes de anti-hipertensivos; doenças crônicas de longa data, como a diabetes, obesidade e doenças neurológicas; tabagismo; alcoolismo; idade avançada; cirurgias, como a ressecção da próstata e doenças renais.
Leia também: Anabolizantes causam impotência?
Qual o tratamento para impotência?O tratamento varia com a causa, mas em geral deve ser tratada a causa base, como troca de medicamentos, ajustes de doses e adotar hábitos de vida saudáveis.
Além das medidas gerais e tratar a causa base, é importante associar psicoterapia, com profissional nessa área, medicamentos e mais raramente, pode ser indicada cirurgia.
Impotência tem cura?Sim. A maioria das vezes, com o tratamento adequado e devido acompanhamento, os pacientes ficam completamente curados.
Saiba mais no artigo: Impotência sexual tem cura? Como é o tratamento?
O médico urologista é o responsável por avaliar os casos de libido e impotência, por ser o médico especializado na saúde do homem.
Os exames que devem ser feitos pelo homem e pela mulher antes de tentar engravidar, são:
-
Para a mulher:
-
Tipagem sanguínea e fator Rh: Exame de sangue aonde será identificado o tipo sanguíneo da mãe e principalmente o fator RH. Nas mulheres com fator Rh negativo, é importante avaliar o fator do companheiro.
-
Hemograma: É um exame de sangue usado para avaliar a série "vermelha", ou seja, o valor das hemácias da mãe, descartando anemia, um quadro que pode prejudicar a gestação.
-
Teste de glicemia: Verifica os níveis de glicose (açúcar) no sangue e serve para detectar o diabetes ou saber se a mulher tem tendência para desenvolver a doença;
-
Sorologia para toxoplasmose, sífilis, Citomegalovírus (CMV), Hepatites virais, rubéola e HIV: É importante saber se a mulher é imune a essas doenças ou não, para que sejam tomados os devidos cuidados para evitá-las. Se forem adquiridas durante gravidez, podem trazer sérias complicações para a mulher e para o feto, como:
- Parto prematuro, aborto espontâneo;
- Para o bebê, catarata, glaucoma, doença cardíaca, atraso mental, hidrocefalia, retardo mental, surdez, atraso do desenvolvimento;
- Colpocitologia oncológica: Exame de rastreio para alterações celulares que podem evoluir para câncer de colo de útero.
-
Nos casos especiais, como mulheres acima de 35 anos de idade, obesas, diabéticas, ou com história prévia de abortos espontâneos, bebês muito grandes ou óbito fetal sem causa definida, podem ser acrescentados os seguintes exames:
- Mamografia: Pode ser indicada para mulheres acima de 35 anos de idade, ou com risco aumentado para câncer de mama;
- Ultrassom: Serve principalmente para detectar alterações no útero, como mudanças no seu formato e miomas, que podem causar aborto, além de endometriose, que pode dificultar a gravidez;
Tão importante quanto os exames antes de engravidar, é a avaliação médica quanto ao cartão de vacinação da mulher, atualizando todas as vacinas que forem necessárias, para prevenir doenças e ou complicações para a mulher e o bebê.
-
Para o homem:
- Hemograma: Com o mesmo objetivo de avaliar possíveis doenças no sangue, como anemia;
- Sorologia para HIV: Da mesma forma que na mulher, é importante identificar doenças que podem afetar a saúde da mãe e do bebê precocemente, para dar a opção de tratamento e orientações;
- Espermograma: Não é um exame obrigatório, mas aconselhável que o homem faça se o casal pretende engravidar, pois o exame avalia a capacidade reprodutiva do homem, através da análise da quantidade e qualidade dos seus espermatozoides.
Leia também: Que exames devo fazer para saber se posso engravidar?
O/A médico/a obstetra deverá orientar o casal quanto aos exames que ambos deverão fazer antes da gravidez.
A aplicação da injeção intramuscular precisa seguir alguns passos para ser segura. Esses passos ajudam a:
- Diminuir dores e desconforto causados pela injeção
- Diminuir os erros de aplicação
- Garantir o efeito do medicamento
Conheça quais são esses passos para poder fazer boas escolhas e observar se estão fazendo o melhor pela sua saúde.
1. Preparo correto da seringaParece óbvio, mas é sempre bom lembrar: o medicamento, a seringa e a agulha para a aplicação do medicamento têm que ser estéreis (sem contaminação). Observe o preparo anterior à aplicação para saber se eles foram retirados da embalagem na hora do uso. Isto também garante que a seringa e a agulha não foram usadas antes.
Se for possível, confira o comprimento e o calibre da agulha. Quando a parte plástica que encaixa na seringa é verde, a agulha serve para medicamentos oleosos, viscosos ou suspensões — exemplos destes medicamentos são os anticoncepcionais e a penicilina benzatina (Benzetacil®).
Observe também se o medicamento está na embalagem original e sua validade. Veja se o nome na embalagem é o mesmo que está na receita médica.
Para o preparo da seringa, o local onde a agulha é encaixada e a ponta das agulhas precisam permanecer sem contaminação. Por isso, estas partes não podem tocar em nenhum outro lugar que não seja a embalagem.
Seringas e agulhas que estão fora das embalagens originais podem ter sido usadas. Mesmo que não foram, podem estar contaminadas. Seu uso pode trazer infecções.
2. Preparo correto do medicamentoOs frascos de medicamentos precisam ser limpos com álcool antes de serem usados. O profissional tem que ter todo o cuidado durante o preparo para que a agulha e o medicamento permaneça sem contaminação. A quantidade de medicamento na seringa tem que corresponder com a receita médica.
No caso de medicamentos em frasco-ampola (com tampa de borracha), a agulha utilizada para furar a tampa de borracha e aspirar o medicamento fica menos afiada. Ela deve ser trocada por uma nova que irá machucar menos.
A seringa com ar ou restos de medicamentos no frasco podem fazer com que a quantidade a ser aplicada seja menor. Isso pode diminuir o efeito do medicamento.
3. Cuidados antes de aplicar o medicamentoO profissional que fará a aplicação costuma explicar o que irá fazer, para tranquilizar você. Ele pode perguntar se já tomou alguma vez o medicamento e se já teve alguma alergia.
Caso a aplicação seja feita em um hospital, o profissional poderá pedir para que se deite de lado ou de bruços.
Fazer a aplicação intramuscular glútea em áreas comuns, como corredores, aumenta o risco de contaminação e de erros na aplicação e ainda não respeita o seu direito à privacidade. A aplicação deverá ser realizada em uma sala especificamente destinada para isso. Quando entrar na sala, observe a limpeza e ventilação do local.
No caso de ser realizada em uma farmácia, você deverá se posicionar de pé, de costas e com a perna correspondente ao lado onde será realizada a aplicação dobrada e relaxada. Isso faz com que você sinta menos dor durante a aplicação. Deve haver um local apropriado para poder se sentar após o procedimento, caso precise.
No caso de você ter que tomar mais de uma injeção para o tratamento, é indicado que faça um rodízio do local da aplicação. Ou seja, alterne o lado da injeção.
4. Local adequado de aplicaçãoAntes de fazer a aplicação, a pele do local deve ser limpa com álcool 70%. Deve-se esperar que o local seque antes da aplicação.
Você não precisa abaixar totalmente sua roupa, porque a aplicação é feita na parte mais alta do glúteo.
Para diminuir o risco de atingir o nervo ciático com a agulha durante a aplicação, o profissional “mapeia” a região segura do glúteo. Uma linha horizontal imaginária passa pela ponta da divisão das duas partes do glúteo. Outra linha imaginária vertical divide o lado da aplicação ao meio. O local mais seguro para a aplicação é a parte lateral superior.
A aplicação intramuscular glútea não é segura em criançasaté dois anos. Neste caso, a injeção é aplicada na lateral da coxa. Um adulto precisa segurar com firmeza a criança, evitando que mova os braços e as pernas.
Fazer a injeção do medicamento nas outras partes do glúteo traz maior risco de uma lesão do nervo ciático. Isto pode acarretar de dor até a perda de movimentos. O lugar mais seguro para evitar a lesão do nervo durante a aplicação no glúteo é a região ventroglútea (lateral do quadril).
5. Técnica correta para aplicaçãoA pele deve ser esticada para cima ou para baixo, no local da injeção (técnica em “Z”). A técnica deve ser utilizada para medicamentos com alta viscosidade, oleosos e suspensões (anticoncepcionais injetáveis, ferripolimaltose e alguns antibióticos, por exemplo). Isso impede o refluxo do medicamento. Você pode sentir se isso foi feito.
Caso aconteça refluxo do medicamento, uma quantidade menor fica disponível. Não dá para prever se ele terá o efeito esperado.
O medicamento é injetado lentamente para dar menos dor durante a aplicação. Depois que termina, o profissional pressiona o local da aplicação por cerca de 30 segundos para diminuir a chance de o local ficar roxo.
Por fim, é colocado um curativo no local. Ele pode ser removido pouco tempo depois da injeção. Só precisa proteger o local até que pare de sair sangue.
O efeito do medicamento pode ficar comprometido para pacientes obesos mesmo quando a técnica em "Z" for utilizada. Neste caso, é mais indicada a aplicação na região ventroglútea (mais ao lado do quadril).
Para aumentar a segurançaA aplicação na região ventroglútea (lateral do quadril) é indicada como a mais segura para evitar a lesão do nervo ciático em idosos e pessoas muito magras. Ela também garante que a aplicação foi realizada no músculo em pessoas com uma camada mais grossa de gordura, como os obesos e as mulheres.
A via oral sempre deve ser preferida quando o medicamento puder ser utilizado desta forma, por ser a opção mais segura.
Você pode quer saber:
Dor e caroço no local da injeção: o que pode ser e o que fazer?
Dúvidas sobre anticoncepcionais injetáveis
O que fazer no caso de aplicação intramuscular no glúteo errada?
Referências
Alcântara F. POP 053. Aplicação de Injetáveis.
Lott B. E-book aplicação de injetáveis. 7 respostas completas para suas principais dúvidas.
Jornal BD Mão Boa. Ano VI. Número 24. 2008
Mishra P, Stringer MD. Sciatic nerve injury from intramuscular injection: a persistent and global problem. The International Journal of Clinical Practice. 2010; 64(11): 1573-1579
Cistite intersticial não tem cura. Trata-se de uma doença inflamatória crônica da bexiga, com causas desconhecidas. Entretanto, os tratamentos atuais melhoram consideravelmente os sintomas.
Como é o tratamento de cistite intersticial?O tratamento é difícil e complexo, definido de acordo com cada caso, e compreende:
- Uso de medicamentos;
- Mudanças comportamentais e alimentares;
- Fisioterapia;
- Cirurgia, mais raramente pode ser indicada.
Sendo o principal objetivo do tratamento, controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa.
MedicamentosAs medicações podem ser administradas por via oral ou aplicadas diretamente na bexiga.
Dentre os medicamentos utilizados para tratar a cistite intersticial, o mais prescrito no Brasil é a amitriptilina, um antidepressivo usado para controlar a dor, com resultados bastante satisfatórios. Outros medicamentos via oral são: anti-histamínicos, ciclosporina e Pentosan polissulfato.
Dentre os medicamentos indicados por via intravesical, ou seja, aplicados diretamente na bexiga, com objetivo de reconstituição da parede interna, estão: Pentosan polissulfato, toxina botulínica (botox) e Ácido hialurônico.
Mudança comportamental e alimentarAs atividades físicas estão sempre recomendadas porque além de liberar substâncias que aumentam a sensação de prazer e bem-estar, também atuam no alívio da dor. Assim como os exercícios de fortalecimento e relaxamento para os músculos do assoalho pélvico.
O controle alimentar é o cuidado de maior importância no tratamento, pois na grande maioria dos casos de cistite intersticial, os sintomas se agravam ou são precipitados pela ingestão de determinados alimentos e bebidas. O recomendado é que a pessoa identifique e exclua os alimentos que acredite ter influência na crise, por uma semana. Após esse período, os mesmos podem ser reintroduzidos gradualmente, observando sempre o retorno ou a ausência dos sintomas.
Veja também: tratamento para síndrome da bexiga dolorosa
FisioterapiaNa fisioterapia existem diversas técnicas capazes de auxiliar no tratamento da síndrome, entre elas algumas parecem apresentar melhores resultados, como a reeducação vesical.
Reeducação vesicalNa reeducação da bexiga, os intervalos entre as micções devem ser iguais e programados, para não se chegar ao ponto de sentir vontade urgente de urinar. Ao longo das semanas, os intervalos entre as micções podem ser aumentados gradativamente.
CirurgiaA cirurgia é raramente indicada, apenas para os casos em que os demais tratamentos não obtiveram resultado. As técnicas mais utilizadas são Hidrodistensão, Derivação urinária, Neuromodulação sacral e a Cistoplastia.
A hidrodistensão consiste em encher a bexiga com soro para além do seu limite de armazenamento, provocando uma distensão excessiva nas suas paredes.
A derivação urinária é uma técnica e que o fluxo de urina é desviado, no intuito de poupar a parede da bexiga, mesmo que temporariamente.
Na neuromodulação sacral é implantado um eletrodo diretamente nos nervos envolvidos no controle das funções da bexiga. O eletrodo é conectado a um gerador, assim como o marcapasso cardíaco. Os estímulos gerados por esse eletrodo alteram a sensibilidade da bexiga, reduzindo os sintomas em até 60% dos pacientes.
E a cistoplastia é uma cirurgia plástica, ou restauração da bexiga.
No entanto, nem todos os casos respondem de forma positiva aos tratamentos conhecidos para esta situação.
O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da cistite intersticial.
Saiba mais em: Cistite intersticial: Quais as causas e complicações?
Os sintomas do transtorno desintegrativo da infância começam a se manifestar antes dos 10 anos de idade, após um período em que a criança apresentava um desenvolvimento normal, pelo menos até os 2 anos de vida. E sua característica marcante é a regressão evidente de habilidades já adquiridas. A criança parece "desaprender o que já havia aprendido."
Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento normal até pelo menos os 2 anos de idade, comunicando-se por palavras, expressões e gestos; manifestando comportamentos apropriados para a idade e controle dos esfincteres, conforme esperado.
Contudo, antes de completar os 10 anos de idade, a criança manifesta uma perda significativa das habilidades adquiridas, em pelo menos duas das seguintes áreas:
- Linguagem;
- Habilidades sociais ou comportamento adaptativo;
- Habilidades motoras;
- Habilidades em realização de jogos e brincadeiras;
- Controle esfincteriano
- Prejuízos na comunicação, como: atraso ou ausência da fala, perda da capacidade de começar ou manter uma conversa, perda da capacidade de interpretar gestos, linguagem repetitiva, ausência de brincadeiras imaginárias variadas;
- Prejuízos nas interações sociais, como: alterações no comportamento não-verbal, dificuldade em desenvolver relacionamentos, pouca abertura social e emocional, falta de resposta diante de tentativas de carinho, contato visual breve;
- Prejuízos no comportamento, apresenta atividades e interesses repetitivos, restritos e estereotipados, incluindo alterações nas habilidades motoras;
- Regressão em relação ao controle esfincteriano, a criança pode voltar a urinar na roupa ou na cama durante o sono, após já ter adquirido esse controle.
O tratamento do transtorno desintegrativo da infância é multidisciplinar e deve começar o quanto antes para favorecer a adaptação da criança e compensar as suas limitações. O objetivo principal será melhorar a linguagem, a comunicação e as habilidades sociais da criança, bem como reduzir os comportamentos inadequados.
Os tratamentos mais usados são os de abordagem psicológica, social e educacional.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.
Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância é grave?
As pomadas ginecológicas não fazem a limpeza do útero e só devem ser usadas quando indicadas por um ginecologista.
As pomadas ginecológicas têm substâncias diferentes, que servem, principalmente, para tratar infecções por fungos ou bactérias. Ao tratar essas infecções, pode-se considerar que as pomadas "limpam o útero" de:
- Inflamações;
- Infecções;
- Corrimentos cervicais;
- Lesões por condiloma acuminado (HPV).
Sempre que tiver coceira, ardor ou corrimento na região vaginal deve consultar um médico de família ou um ginecologista, para saber se existe necessidade de algum tratamento.
Você pode querer ler também:
Referência:
Albocresil. Bula do medicamento.
O seu problema é o mesmo de sempre: essa irregularidade menstrual que está cada vez pior. Engravidar assim pode acontecer sem o menor problema, assim como uma gravidez pode não ocorrer, ou seja, não dá para afirmar que essa irregularidade vai influenciar no fato de você poder ou não engravidar (normalmente reduz a possibilidade de gravidez). Caso queira engravidar e está decidida a colocar isso como uma meta, deve ir a sua ginecologista para que ela possa te ajudar nesse processo.
A disúria é um sintoma caracterizado por dor, ardência ou desconforto ao urinar. É comum acontecer em pessoas sexualmente ativas, sendo mais frequente em mulheres.
Geralmente está relacionado a infeções da via urinária, mas pode ser originada por outras causas como deficiência hormonal, ou fatores psicológicos.
O tratamento deverá ser baseado na causa do problema, conforme detalhamos a seguir.
Sistema Urinário: rins ureter direito e ureter esquerdo (ligam os rins à bexiga) e bexiga. Quais as causas da disúria?As causas mais frequentes de disúria são:
- Cistite (infecção de bexiga);
- Uretrite (infecção da uretra);
- Pielonefrite (infecção dos rins);
- Prostatite (infecção da próstata);
- Infeções sexualmente transmissíveis que acometem a uretra, vagina, pênis, bexiga e ou próstata;
- Deficiência hormonal, por exemplo na menopausa devido a diminuição de estrogênio e ressecamento da mucosa da vagina, pode haver incômodo e ardência local;
- Fatores psicológicos, como a crise de ansiedade e estresse, podem causar sintomas urinários, como urgência urinário e ardor.
Para encontrar a causa da disúria, o/a médico/a investigará a sua história clínica. Serão perguntados aspectos relacionados ao estado de saúde e sintomas detalhados dessa queixa.
O exame físico, que deve incluir a avaliação do abdome, dos órgãos genitais externos e, no caso da mulheres, pode ainda haver a necessidade de um exame ginecológico para algumas situações. É importante informar se houver secreção vaginal ou peniana e descrever o seu aspecto e características identificadas.
Exames laboratoriais como o exame de urina e a urocultura podem complementar essa investigação, pois determinam a presença ou ausência de bactérias na urina. Na suspeita de outras doenças associadas, poderá ser solicitado ainda exames de imagem, como ultrassonografia da via urinária e renal.
Os exames complementares serão solicitados de acordo com a sua história clínica, exame físico e hipóteses diagnósticas.
Como tratar a disúria?O tratamento da disúria, quando identificada a infecção, se baseia no uso de antibióticos orais. Quando a infecção já atinge a via urinária alta, ureteres e rim, é necessário internação hospitalar e antibioticoterapia venosa. Quando não há infecção, é indicado apenas antissépticos de via urinária.
Se o motivo da ardência for ressecamento da mucosa vaginal, ou questões psicológicas, o tratamento pode ser a base de cremes ou pomadas lubrificantes e orientações gerais.
E por fim, quando a disúria for secundária a doenças sexualmente transmissíveis (DST), o tratamento será específico para cada tipo de DST. O médico da família, urologista (no caso dos homens) ou ginecologista (no caso das mulheres), deverá identificar e prescrever a medicação adequada.
Como prevenir a disúria?Para prevenir a disúria, é necessário prevenir as infeções urinárias e sexualmente transmissíveis. Algumas recomendações podem ajudar nessa prevenção:
- Beber muito líquido diariamente, especialmente água;
- Urinar sempre que tiver vontade, evitando "prender a urina";
- Urinar antes de dormir e após as relações sexuais;
- Realizar uma boa higiene genital;
- Praticar relações sexuais protegidas para evitar infeções sexualmente transmissíveis (uso de preservativo masculino ou feminino).
Leia também
Quais são os sintomas de infecção urinária?
Infecção urinária no homem: quais os sintomas e como é o tratamento?
Em caso de descolamento de placenta, a grávida deve ir imediatamente para um serviço de urgência/pronto socorro. Lá, a equipe médica irá verificar a frequência cardíaca do bebê, examinar a gestante, fazer exames de sangue e realizar ultrassom.
Embora o diagnóstico de um descolamento de placenta seja sobretudo clínico, uma vez que a ultrassonografia nem sempre detecta pequenos descolamentos, o ultrassom pode excluir a possibilidade de haver uma placenta prévia, outra causa provável de sangramento uterino.
Ao suspeitar de descolamento da placenta, a gestante deve permanecer em repouso absoluto para evitar o agravamento do quadro e aguardar a indução do parto ou a cesariana.
A gestante deve procurar auxílio médico imediatamente se observar algum dos seguintes sintomas de descolamento de placenta:
- Sangramento vaginal ou rompimento da bolsa com líquido sanguinolento;
- Dor abdominal ou na coluna lombar que surge de forma súbita;
- Contrações frequentes, com pouco espaço entre elas, ou uma contração que não termina;
- Deixar de sentir o bebê se mexer.
O descolamento de placenta deve ser diagnosticado e tratado pelo/a médico/a obstetra.
A Síndrome de Angelman é um distúrbio neurológico de origem genética que causa deficiência mental, comprometimento ou ausência da fala, epilepsia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, alterações de comportamento, entre outros sinais e sintomas.
A doença é causada por uma anomalia em um gene transmitido pela mãe. A maioria dos casos de Síndrome de Angelman ocorre quando uma parte do cromossomo 15 materno é apagado.
Duas características comuns da Síndrome de Angelman é o andar desequilibrado, com as pernas estendidas e mais afastadas que o normal, e o sorriso constante dos pacientes. Essas características levaram o descobridor da síndrome a denominá-la "Síndrome da Marionete Feliz" (Happy Puppet).
A Síndrome de Angelman caracteriza-se por um grave atraso no desenvolvimento mental, comprometimento severo da fala, andar desequilibrado, convulsões e o comportamento típico de rir frequentemente com excitação.
Os pacientes com Síndrome de Angelman também apresentam características físicas peculiares. A boca é grande, o queixo é proeminente, os dentes são mais espaçados e a língua costuma ficar para fora da boca (língua protusa).
Os sinais e sintomas da Síndrome de Angelman tornam-se mais nítidos a partir dos 2 ou 3 anos de idade. Contudo, em alguns casos, já é possível observar atrasos no desenvolvimento entre o 6º e 12º mês de vida.
O diagnóstico da síndrome deve ser feito por um neurologista ou geneticista.
Saiba mais em: