Perguntar
Fechar

Perguntas Frequentes

Quanto tempo a mulher pode ficar em atraso da menstruação?

Até 15 dias de atraso (ou ficar 45 dias sem menstruação), nós médicos consideramos perfeitamente normal e normalmente não fazemos nada a respeito, a partir de 15 dias é indicado que se faça o exame de gravidez se houver possibilidade de gravidez ou outros exames a critério do seu médico, conforme ele achar necessário.

Leia também: 20 dias de atraso e 3 exames negativos e ainda acho que...

Qual nível de Estradiol e FSH é considerado menopausa?

Na menopausa os valores de FSH estão mais elevados e os valores do estradiol podem estar dentro da faixa de normalidade, ou reduzido. O valor de beta-HCG está normal para mulheres não grávidas. Ou seja, o FSH é o principal marcador hormonal para a menopausa.

Valores hormonais na menopausa
  • Estradiol: 10 até 50 mUI/mL (normal = 1,3 até 266)
  • FSH: acima de 25 mUI/mL (normal = 1,2 até 25)
  • Beta-HCG: menor do que 5 mUI/ml

O Beta-HCG é uma fração do HCG (hormônio gonadotrófico coriônico humano), produzido apenas pelas células da placenta, quando a mulher está grávida. Sendo assim, se mantém abaixo de 5 mUI/ml, fora dessa fase reprodutiva da mulher. A menopausa não interfere nesse resultado.

Entretanto, vale ressaltar que não é possível definir a menopausa ou pré-menopausa apenas com as dosagens hormonais. Para o diagnóstico definitivo da menopausa, é preciso duas medidas de FSH acima de 25 mUI/mL, com intervalo mínimo de quatro semanas, além de avaliar os sintomas da mulher e descartar outros problemas.

Na suspeita de menopausa, procure um médico ginecologista para avaliação e conduta.

Valores normais dos hormônios Estradiol e FSH

Os valores considerados normais dos hormônios Estradiol e FSH variam conforme a fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra. Na fase de ovulação, ambos os hormônios atingem seu pico máximo.

Os valores considerados de referência, ou valores normais de estradiol e FSH nas mulheres, de acordo com a maioria dos laboratórios são:

  • Estradiol: 1,3 até 266 mUI/mL
  • FSH: 1,2 até 25 mUI/mL

Saiba mais sobre os hormônios estradiol e FSH nos links:

O que é estradiol?

O que é FSH e qual a sua função?

Valor normal de Beta-HCG

O hormônio HCG é produzido em pequenas quantidades no corpo, pela glândula hipófise, e nos homens, pelos testículos, porém a fração Beta-Hcg não é produzida normalmente no corpo. Sua produção se dá apenas na presença da gravidez, pelas células da placenta.

Mais raramente, o hormônio beta-HCG pode ser produzido por células tumorais, como nos tumores ovarianos.

Portanto, na ausência de doenças ou de uma gravidez, o valor de referência desse hormônio nas mulheres, é sempre menor do que 5 mUI/ml. Durante a gravidez, esse valor aumenta rapidamente no primeiro trimestre, depois se mantém mais estável ou aumenta lentamente.

Leia também: É possível o Beta-hCG estar positivo e não estar grávida? Em que casos?

O que é menopausa?

Menopausa significa a última menstruação da vida da mulher. Acontece por volta dos 45 e 55 anos de idade, e antes de chegar a essa fase, a mulher já experimenta alterações em seu organismo, que geram desconforto e ansiedade. São os sintomas da pré-menopausa.

A definição da menopausa se dá após 1 ano sem menstruar, associada aos sintomas da menopausa e alterações hormonais nos exames de sangue. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.

Veja também: Quais os sintomas da menopausa?

Entendendo os valores do CEA

O CEA (Antígeno Carcinoembrionário) é um marcador tumoral muito utilizado no monitoramento do carcinoma colorretal, um tipo de câncer que acomete um segmento do intestino grosso (cólon) e o reto. Os valores de referência do CEA podem variar de até 3,8 ng/mL para não fumantes e até 5,5 ng/mL para fumantes, a depender do laboratório.

Em grande parte das pessoas que não fumam, os valores variam entre 0 e 3 ng/mL, mas podem chegar aos 10 ng/mL, em casos mais raros.

Tumores que afetam o cólon e o reto, quando se espalham para os ossos e para o fígado (metástase), também podem aumentar significativamente os valores de CEA.

Apesar da sensibilidade do CEA para detectar lesões precoces ser baixa, limitando o seu uso no diagnóstico, pacientes com valores de CEA muito elevados, ou seja, acima de 5 vezes o limite de referência, apresentam grandes chances de terem alguma malignidade.

CEA alto, o que pode ser?

Valores altos de CEA podem ser observados em vários tipos de câncer, como de estômago, pâncreas, tireoide, útero, cabeça, pescoço, mama, pulmão, fígado, pele, ovários, bile, mas principalmente no câncer colorretal, cujos valores encontram-se elevados em mais da metade dos casos.

Por isso esse marcador é usado para ajudar a detectar o grau de avanço e monitorar o tratamento de tumores que afetam o estômago e o intestino.

O CEA pode estar elevado também em casos de cirrose hepática, doença mamária benigna, colecistite, cistadenoma de ovário, processos inflamatórios e infecciosos, enfisema pulmonar, polipose retal, úlcera péptica, doença inflamatória intestinal, pancreatite, obstrução biliar, diverticulite, doenças benignas do reto, infecções pulmonares e em tabagistas.

O que é o exame de CEA e para que serve?

O antígeno carcinoembrionário (CEA) é um tipo de proteína produzido pelas células da mucosa gastrointestinal, sendo também encontrado no soro sanguíneo do feto.

O exame CEA é um exame de sangue feito para detectar a presença desse antígeno (CEA) no corpo. Por isso, normalmente o exame CEA serve para monitorar o tratamento do câncer, especialmente o câncer de cólon ou colorretal.

Porém, o CEA pode estar alto em outros tipos de câncer, doenças e condições. Os resultados do CEA podem estar elevados no câncer de mama, ovário, tireoide, pâncreas e pulmão, bem como em casos de inflamações, pancreatite, infecções pulmonares, cirrose hepática, tabagismo, entre outras situações específicas.

Uma vez que o exame CEA pode ser alterado em outras condições e doenças, além do câncer, valores altos podem não indicar necessariamente a presença de um tumor maligno.

Mesmo assim, o exame CEA é usado para monitorar o tratamento e o ressurgimento de diversos tipos de câncer. O exame geralmente é feito após o tratamento da doença ou após a remoção cirúrgica do tumor.

Quando os valores estão baixando, é um sinal de que o tratamento está produzindo bons resultados, enquanto que valores crescentes de CEA podem indicar uma evolução da doença.

É importante salientar que os valores de CEA devem ser acompanhados utilizando sempre o mesmo método e o valor de referência de um laboratório, pois os valores podem ser diferentes quando comparados com outros.

A interpretação dos valores do exame CEA deve ser feita pelo/a médico/a que solicitou o exame.

Quantos dias depois da menstruação posso fazer o preventivo?

A mulher pode fazer o exame preventivo logo após terminar a menstruação.

O sangramento pode dificultar a coleta do material por parte do profissional de saúde, por isso é bom realizar o teste fora do período menstrual.

Relações sexuais, duchas íntimas, absorvente interno, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais podem reduzir a quantidade de células locais, mas não diminui a capacidade de detectar alterações provocadas pelo câncer do colo do útero.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Saúde da Família (USF) por enfermeiros e médicos.

Linfócitos aumentados: o que pode ser?

Geralmente, o aumento dos linfócitos no sangue pode indicar uma infecção recente, porém pode ser indicativo de outras patologias graves como leucemia e linfoma ou pode estar presente no após a retirada do baço.

Linfócitos são tipos de glóbulos brancos que fazem parte do nosso sistema imunológico. Essas células do sangue protegem nosso organismo contra as invasões de micro organismos estranhos ao corpo humano. Por isso, em situações de infecções, os linfócitos são liberados em maior quantidade na corrente sanguínea para combater os patógenos e proteger o sistema imune.

Todo exame de sangue deve ser avaliado em conjunto com a história e idade do/a paciente, exame físico, queixas atuais e resultado do exame das outras células sanguíneas. Englobando essa avaliação completa, o/a médico poderá informar o motivo atual do aumento dos linfócitos e, caso seja necessário, solicitará outros exames para continuar a avaliação.

Após a realização do exame de sangue é muito importante retornar à consulta para mostrar o resultado à/ao médica/o que solicitou.

Também pode ser do seu interesse:

Leucócitos altos ou baixo: o que pode ser?

Nível de leucócitos alto pode indicar uma infecção grave?

Eosinófilos alto no exame, o que significa?

Quem tem gastrite e esofagite sente dor no peito?

Sim, quem tem gastrite e esofagite pode sentir dor no peito, principalmente a esofagite, já que o esôfago fica localizado dentro da caixa torácica. Muitas vezes os pacientes sentem dor no peito por causa da esofagite e ficam preocupados, pois acham que estão sofrendo de alguma doença do coração.

Já na gastrite, a dor localizada na boca do estômago pode irradiar para outros locais, podendo também provocar dor no peito.

Alguns dos sintomas da esofagite e gastrite:

  • Esofagite:

    • Sensação de queimação no peito, pescoço e garganta;
    • Regurgitação ácida;
    • Dificuldade para engolir alimentos;
    • Dor no peito, que nos casos mais graves pode parecer uma dor cardíaca;
    • Rouquidão;
    • Dor de garganta, 
    • Mau hálito;
    • Tosse seca.
  • Gastrite:
    • Dor na boca do estômago que pode irradiar para outras partes do corpo, incluindo o tórax;
    • Azia;
    • Perda de apetite;
    • Náuseas e vômitos;
    • Sangue nas fezes ou no vômito.

Leia também: Quais os sintomas de gastrite?; O que é esofagite erosiva e quais os sintomas?

Dentre as possíveis causas de dor no peito, além de gastrite e esofagite, estão:

  • Gases;
  • Ansiedade;
  • Infarto;
  • Doenças respiratórias, como pneumonia, pleurite, câncer no pulmão, embolia pulmonar;
  • Lesões musculares ou nas costelas;
  • Herpes-zoster;
  • Úlceras.

Para ter a certeza de que a dor no peito é mesmo proveniente da gastrite e da esofagite, é recomendável consultar o/a médico de família, clínico/a geral, ou o próprio gastroenterologista, de maneira a despistar outras possíveis causas mais graves.

Também pode lhe interessar: 

Esofagite causa perda de peso? O que fazer para evitar isso?

Esofagite pode virar câncer?

Sinto pontadas no peito. O que pode ser?

Bolinhas amarelas no genital, o que pode ser?

A presença de bolinhas nos genitais podem ocorrer devido à uma inflamação da pele causada pelo ato de coçar ou por uma foliculite, que é uma infecção no local onde nasce o pêlo. Na candidíase vaginal também podem ocorrer pequenos pontos vermelhos ou lesões esbranquiçadas nas áreas externas dos genitais, que podem inflamar devido ao ato de coçar.

Algumas doenças sexualmente transmissíveis que podem ter lesões parecidas com bolinhas nos genitais são: condiloma acuminado (aparecem verrugas amareladas) e a herpes genital (pequenas bolhas). O molusco contagioso é uma infecção da pele causada por um vírus (poxvírus), que embora possa aparecer em qualquer parte do corpo, também se transmite pelo contato sexual e pode localizar-se nos genitais. Têm a aparência de carocinhos levemente planos na sua parte superior.

O clínico geral pode ser consultado nos casos de lesões nos genitais. Caso seja necessário, fará o encaminhamento para o especialista mais indicado (dermatologista, ginecologista, infectologista ou urologista).

Também pode lhe interessar: Bolinhas no rosto parecidas com espinhas: o que pode ser?

Unha inflamada: o que fazer?

Unha inflamada é uma condição chamada paroníquia. Trata-se de uma infecção de pele que ocorre ao redor das unhas, deixando a unha infeccionada e o dedo inflamado. A paroníquia ocorre devido a uma lesão no dedo ou na unha, como por exemplo, morder o canto dos dedos, “cutucar” a unha ou ainda tirar a cutícula. A unha pode ficar inflamada devido a uma infecção causada por bactérias ou fungos.

A paroníquia causada por fungos pode ocorrer em pessoas que têm uma infecção fúngica na unha, diabetes ou que deixam as mãos muito expostas à água.

Unha inflamada (paroníquia) Como saber se uma unha está inflamada? Quais os sintomas?

Quando a unha inflamada é causada por infecção bacteriana, os sintomas surgem repentinamente. Se a infecção é devida a um fungo, os sintomas se manifestam mais lentamente.

A área ao redor da unha infeccionada fica dolorosa, vermelha e inchada. A inflamação geralmente ocorre na região da cutícula, no canto da unha ou em outra parte do dedo que sofreu alguma lesão.

O dedo inflamado pode apresentar bolhas cheias de pus, especialmente quando a unha está infeccionada com bactérias. Também podem ocorrer alterações na unha, que pode ficar descolada, deformada ou adquirir uma outra cor.

Se a infecção na unha ou no dedo se espalhar para o resto do corpo, os sintomas podem incluir febre, calafrios, riscos vermelhos na pele, sensação de mal-estar, dor nas articulações e dor muscular.

Para identificar o fungo ou a bactéria responsável pela inflamação na unha, o pus ou o fluido que sai do local pode ser drenado e enviado para um laboratório para determinar que tipo de bactéria ou fungo está deixando a unha infeccionada e o dedo inflamado.

O que fazer em caso de unha inflamada?

Se a unha inflamada estiver infeccionada com bactérias, recomenda-se mergulhar a unha em água morna, durante 15 a 20 minutos, 2 ou 3 vezes ao dia, para ajudar a reduzir a dor e a inflamação.

Nos casos mais graves de unha e dedo inflamados, pode ser necessário fazer um pequeno corte para drenar o pus. Também pode ser necessário retirar uma parte da unha infeccionada.

O remédio usado para tratar unha inflamada depende da causa da infecção. Para infecções bacterianas, são indicados antibióticos. Quando a paroníquia é causada por infecção fúngica, o tratamento é feito com remédio antifúngico. Também podem ser indicados medicamentos tópicos, para serem aplicados diretamente na unha infeccionada.

Além dos medicamentos, é importante ter alguns cuidados durante o tratamento de uma unha infeccionada, que também ajudam a prevenir novas inflamações na unha ou no dedo:

  • Cuide bem das unhas e da pele ao redor;
  • Evite qualquer dano às unhas ou nas pontas dos dedos. Como as unhas crescem lentamente, uma lesão pode durar meses;
  • Não morda nem cutuque as unhas ou os cantos dos dedos;
  • Proteja as unhas da exposição a detergentes e produtos químicos usando luvas de proteção de borracha ou plástico;
  • Não tire as cutículas enquanto a unha estiver inflamada.

Para minimizar o risco de danos na unha e prevenir novas infecções:

  • Mantenha as unhas suavemente aparadas, cortando-as semanalmente;
  • Corte as unhas dos pés uma vez por mês;
  • Quando tratar das unhas dos pés e das mãos, use tesouras afiadas, cortadores de unhas ou uma lixa para suavizar os cantos das unhas;
  • Corte as unhas após o banho, pois estão mais amolecidas;
  • Apare as unhas mantendo os cantos ligeiramente arredondados;
  • Corte as unhas dos pés em linha reta e não muito curtas;
  • Não corte as cutículas nem use removedores de cutículas. Isso pode danificar a pele ao redor da unha. Tirar a cutícula causa danos à pele, permitindo a entrada de bactérias que podem causar uma infecção.

Em geral, não é difícil curar a unha inflamada, uma vez que a paroníquia responde bem ao tratamento. Contudo, as infecções causadas por fungos podem durar vários meses.

A inflamação na unha normalmente não traz complicações. Quando ocorrem, podem incluir formação de abscesso, alterações permanentes na forma da unha e propagação da infecção para tendões, ossos e circulação sanguínea.

O médico dermatologista, clínico geral ou médico de família são especialistas indicados para diagnosticar e tratar unha inflamada ou infeccionada.

Leia também:

O que pode ser uma mancha preta na unha?

Quais são os remédios usados para unha inflamada com pus?

Mancha branca na unha, quais as causas e como tratar?

Pomadas para unha inflamada: como usar e o que fazer se não melhorar

Referência

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Qual a diferença entre transvaginal e endovaginal?

São terminologias diferentes para denominar o mesmo tipo de ultrassonografia. Transvaginal ou endovaginal são nomes parecidos que significam:

  • Transvaginal = através da vagina
  • Endovaginal = dentro da vagina

Apesar da terminologia diferente, eles consistem no mesmo exame: a ultrassonografia realizada pela via vaginal para ter acesso às estruturas pélvicas.

A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.

Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométriosangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.

Leia também:

Como é feito o exame transvaginal?

Para que serve o exame transvaginal?

O que é adenoma tubular com displasia de baixo grau? Pode virar câncer?

O adenoma tubular de baixo grau é uma forma de adenoma com muito baixo risco de malignidade. Os adenomas são pequenas lesões em forma de pólipos que se desenvolvem no intestino e que ocorrem devido à proliferação de células intestinais. São lesões consideradas benignas, ou seja, que não são consideradas câncer.

Apesar do adenoma tubular com displasia de baixo grau não ser um câncer, ele pode se transformar em um tumor maligno e, consequentemente, "virar" câncer. O risco de o adenoma tubular se tornar maligno é de aproximadamente 5%, entretanto esse risco é maior se o adenoma for de “alto grau”, e menor se o adenoma for de “baixo grau”.

O adenoma tubular, em geral, não causa sintomas e pode ser descoberto na colonoscopia.

O desenvolvimento de adenomas tubulares é mais frequente em pessoas mais velhas, sedentárias, do sexo masculino e com excesso de peso ou obesidade. Portanto, para reduzir o risco de ter um adenoma tubular, recomenda-se:

  • Reduzir a ingestão de gorduras;
  • Aumentar a ingestão de frutas, vegetais e fibras;
  • Praticar atividade física frequentemente;
  • Manter o peso ideal adequado para a altura;
  • Evitar o consumo de álcool em excesso;
  • Evitar fumar.

O adenoma tubular pode ser retirado durante a colonoscopia. Após a retirada do adenoma tubular de baixo grau, não é necessário nenhum outro tratamento específico se a pessoa não apresentar sintomas.

Ainda assim, é recomendado repetir a colonoscopia em intervalos regulares, para verificar se surgem novos adenomas. O tempo até à próxima colonoscopia depende do tipo de adenoma tubular (baixo ou alto grau), da quantidade de adenomas encontrados, e do tamanho do adenoma:

Repetir a colonoscopia em 10 anos: se a pessoa apresenta até quatro adenomas de baixo grau com até 10 mm, deve repetir a colonoscopia em 10 anos.

Repetir a colonoscopia em 3 anos: se forem encontrados mais de 5 adenomas de baixo grau ou um dos adenomas de baixo grau for maior que 10 mm.

Se o adenoma tubular for de alto grau a colonoscopia deverá ser repetida em 3 anos e a pessoa também deverá ser avaliada por um gastroenterologista.

Também pode ser do seu interesse:

Um nódulo benigno pode virar maligno?

Referências bibliográficas:

Amersi, F., Agustin, M., & Ko, C. Y. (2005). Colorectal cancer: epidemiology, risk factors, and health services. Clinics in colon and rectal surgery, 18(3), 133–140. https://doi.org/10.1055/s-2005-916274

Taherian M, Lotfollahzadeh S, Daneshpajouhnejad P, et al. Tubular Adenoma. [Updated 2021 Dec 3]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK553180/

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. TelessaúdeRS (TelessaúdeRS-UFRGS). Telecondutas: pólipos colorretais: versão digital 2021. Porto Alegre: TelessaúdeRS-UFRGS, 4 fev. 2022. Disponível em:

O que são espasmos musculares e quais as causas?

Espasmo muscular é uma contração involuntária sustentada de um músculo ou de um grupo de músculos, normalmente acompanhada de dor localizada.

Os espasmos são um mecanismo de proteção dos músculos em resposta a uma lesão, inflamação ou estiramento no próprio músculo ou em tecidos subjacentes, como ossos e ligamentos.

A dor e a rigidez resultantes da contração muscular têm dois objetivos: sinalizar que algo não está bem e limitar os movimentos para prevenir novas lesões.

Os espasmos musculares podem ser desencadeados tanto durante o repouso como em atividade. No caso dos praticantes de esportes, os espasmos podem ser causados por desequilíbrio dos eletrólitos potássio e sódio no sangue, devido à transpiração e consequente desidratação, excesso de treino ou fadiga muscular.

Quais os sintomas de um espasmo muscular?

Os sintomas de um espasmo muscular caracterizam-se pela contração virosa, repentina e involuntária de um ou mais músculos, causando dor e rigidez muscular. Nos espasmos mais intensos, é possível ver as contrações musculares abaixo da pele.

Um espasmo muscular pode durar de alguns segundos a vários minutos. Os espasmos musculares ocorrem com mais frequência nos músculos da coxa, da panturrilha e do , geralmente quando a pessoa está em repouso ou praticando algum exercício físico. São mais comuns em pessoas com idade igual ou superior a 50 anos.

A prática de atividade física durante o dia, por exemplo, pode despoletar espasmos musculares noturnos, quando a pessoa está dormindo ou em repouso.

Quais as causas dos espasmos musculares?

Os espasmos musculares podem ser provocados por diversas situações, tais como estresse físico ou emocional, sobrecarga muscular, má qualidade do sono, trauma súbito (pancadas), estiramento de músculos ou ligamentos, fratura ou estresse do osso, atividade física intensa, desidratação durante exercícios prolongados, gravidez, devido às alterações posturais e redução dos níveis de cálcio.

Outras possíveis causas para os espasmos musculares incluem alteração nas concentrações de minerais que atuam diretamente na contração muscular, como cálcio, magnésio, sódio e potássio, abuso de bebidas alcoólicas, hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), falta de vitaminas B1, B5 e B6, diuréticos e medicamentos para controlar hipertensão arterial.

Espasmo muscular pode ser sintoma de alguma doença?

Sim, os espasmos musculares também podem ser causados por doenças que alteram o metabolismo normal do corpo, como diabetes e problemas na tireoide, doenças musculares, doenças que afetam o nervo responsável pela contração muscular, Mal de Parkinson, varizes e insuficiência venosa.

Qual é o tratamento para espasmos musculares?

O tratamento dos espasmos musculares pode incluir compressas frias ou quentes, medicamentos, massagem, fisioterapia, acupuntura, entre outras terapias.

O que fazer em caso de espasmo muscular?

Durante um espasmo muscular, faça o movimento contrário ao espasmo, esticando suavemente o músculo afetado. Por exemplo, se for na panturrilha, deve-se puxar suavemente os dedos dos pés para cima, no sentido contrário à contração muscular.

Não faça movimentos bruscos para contrariar o espasmo muscular, pois pode agravar a situação. Os alongamentos durante o espasmo também devem ser evitados, pois podem lesionar o músculo.

Respire calma e profundamente, até que a dor e o espasmo muscular desapareçam.

Depois que o espasmo muscular cessar, aplique uma compressa quente no local durante 20 minutos para relaxar a musculatura. A seguir, faça massagem na musculatura afetada com movimentos circulares durante alguns minutos. O alongamento muscular é indicado após o espasmo. Andar também ajuda a interromper os espasmos.

Durante a prática de exercícios físicos intensos, é importante ingerir bastante água e minerais (eletrólitos) para compensar a perda com a transpiração.

Espasmos frequentes devem ser avaliados pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, ortopedista ou neurologista, pois podem indicar algum problema de saúde que precisa ser detectado.

Posso tomar pílula do dia seguinte amamentando?

Sim. Após as 6 primeiras semanas após o parto, a mulher pode tomar a pílula do dia seguinte sem provocar danos à criança.

A pílula do dia seguinte pode ser usada apenas após 6 semanas do parto devido aos riscos de eventos trombogênicos na mulher. Após esse período, a pílula pode ser utilizada sem acarretar danos ao/à bebê.

Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a pílula do dia seguinte não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.           

Essa medicação contém uma quantidade elevada de hormônio, por isso pode, em alguns poucos casos, reduzir a produção de leite por um curto período. 

Leia também:

Quais os riscos para o bebê de tomar pílula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?

A mãe que precisou tomar pílula do dia seguinte pode continuar amamentando normalmente.

Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.

Saiba mais em: Mastite na amamentação é perigoso?