Perguntas Frequentes
Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso.
Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação.
Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional após 7 dias passados do primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação após sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período.
Nesse caso está recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção.
Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®).
Troquei da pílula para a injeção anticoncepcional, corro o risco de engravidar?Se estava em uso de algum outro contraceptivo hormonal oral de maneira correta e trocou pela injeção, a proteção se inicia imediatamente e não é necessário o uso de nenhum outro método de apoio, o risco de gravidez é mínimo.
Caso tenha dúvida sobre gravidez é possível realizar um teste de gravidez ao se confirmar o atraso menstrual. Ao contrário do que comumente se pensa os anticoncepcionais não alteram o resultado.
Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família caso apresente mais dúvidas.
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Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não. Quando o casal tem o mesmo tipo sanguíneo não existe nenhum risco para o bebê, em relação a este fator.
A complicação mais temida durante uma gestação, quando os pais têm tipos sanguíneos diferentes, ocorre quando a mãe é RH negativo e o pai RH positivo, porque assim o bebê pode ser RH positivo como o pai, e o organismo da mãe pode produzir anticorpos que ultrapassam a placenta e causam destruição das células sanguíneas do feto. Esses anticorpos são produzidos por não conhecer o fator RH, o qual não existe no organismo da mãe.
Como consequências pode ocorrer anemia, icterícia ou até complicações cardíacas para o bebê no nascimento. Entretanto, quando a mulher está dentro de um programa adequado de pré-natal, esse quadro é facilmente evitado, ou controlado porque já existe tratamento específico.
Portanto, quando o casal tem o mesmo sangue não correm esse risco, embora toda gravidez tenha riscos quando não é devidamente acompanhada.
Se estiverem planejando uma gestação ou se estiver grávida, o mais importante é que mantenha as consultas com seu médico ginecologista/obstetra, e siga as orientações dadas para que sua gestação se desenvolva da maneira mais saudável e prazerosa possível.
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Sim. A mulher que está amamentando pode tomar pílula do dia seguinte desde que seja após 6 semanas do parto.
A pílula do dia seguinte pode ser usada apenas após 6 semanas do parto devido aos riscos de eventos trombogênicos na mulher. Após esse período, a pílula pode ser utilizada sem acarretar danos ao/à bebê ou à mulher.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a pílula do dia seguinte não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.
Essa medicação contém uma quantidade elevada de hormônio, por isso pode, em alguns poucos casos, reduzir a produção de leite por um curto período.
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Quais os riscos para o bebê de tomar pílula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?
Quais os riscos para o bebê de tomar pílula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?
A mãe que precisou tomar pílula do dia seguinte pode continuar amamentando normalmente.
Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolher juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.
Sim. Mesmo usada após 2 dias da relação sexual, a pílula do dia seguinte faz efeito.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até 3 dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida. Quanto mais cedo ela for usada, maior será sua eficácia.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
Engravidar sem ter menstruação pode acontecer no período pós parto. Nessa fase, devido aos hormônios da amamentação, a mulher pode ficar um período longo sem menstruar e a primeira ovulação após o parto ocorrerá antes da primeira menstruação e, dessa forma, a mulher pode engravidar sem ter menstruação.
Fora dessa situação específica é muito improvável que a mulher engravide sem ter menstruação. Se ela não está menstruando, é quase certo que não esteja ovulando, entrou na menopausa ou está com alguma irregularidade menstrual que precisa ser investigada. A mulher que ovula e libera um óvulo por mês irá menstruar se esse óvulo não for fecundado.
Quando a mulher fica sem menstruação durante mais de 12 meses consecutivos, é provável que ela esteja na menopausa e já não tenha a capacidade de engravidar, pois deixou de ovular.
O ciclo menstrual, em geral, dura cerca de 28 a 30 dias, mas pode variar de 21 a 36 dias, sendo que o tempo de duração do sangramento é em torno de 4 dias. Pequenas variações nesses períodos são normais e aceitáveis.
No entanto, se essas variações ultrapassarem os limites daquilo que é considerado normal para a mulher, pode ser um caso de irregularidade menstrual, com diversas causas. Algumas delas são: alterações nos mecanismos que regulam o ciclo menstrual, medicamentos hormonais, gravidez, endometriose, miomas uterinos, síndrome dos ovários policísticos, entre outras.
A ausência de menstruação ou irregularidades no ciclo menstrual podem ser avaliadas pelo/a médico/a ginecologista.
Acredita-se que o HPV (papilomavírus humano) pode ter cura, ou não se desenvolver em todas as pessoas que tem o contato com o vírus. O organismo conseguiria combater o vírus antes de se estabelecer ou se multiplicar.
O que justificaria algumas pessoas que tem relação com outras já contaminadas, não terem o exame também positivo.
No entanto, não é o que acontece com a maioria. O vírus quando é transmitido, e sendo confirmada a sua presença, não existe mais a possibilidade de cura definitiva. Isso porque ainda não há medicamentos ou tratamentos capazes de eliminar o vírus por completo.
Ainda, quando a infecção se torna crônica, com multiplicação desordenada das células, aumenta o risco de evoluir para células precursoras de câncer. O câncer mais relacionado com a infecção por HPV é o câncer de colo de útero.
Dentro os 150 tipos conhecidos de HPV, apenas 12 deles estão comprovadamente associados ao câncer, seja ele de colo de útero ou de outros locais, como boca, ânus, pênis e vagina.
Tratamento do HPVO tratamento, ou a "cura" do HPV é apenas temporária.
A destruição das verrugas é o principal objetivo do tratamento, que pode incluir o uso de medicamentos aplicados no local, cauterização ("queimar" a lesão), crioterapia (congelamento) ou remoção através de cirurgia.
A retirada das lesões, reduz as chances da mulher desenvolver um câncer de colo de útero, visto que a infecção por HPV é o principal fator de risco para essa doença.
Leia também: HPV tem cura definitiva?
Todo HPV vira câncer?Não. Atualmente sabemos que existem tipos de HPV que estão mais relacionados ao risco de câncer, e outros menos.
Contudo, sabemos também que a maioria dos cânceres de colo uterino, são causados pelo HPV (99%). Os tipos de vírus considerados de alto risco são: 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68, 73 e 82. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer cervical invasivo e mais de 90% das lesões intra epiteliais graves.
Os tipos de HPV considerados de baixo risco são: tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, 81, e CP6108, encontrados geralmente em pacientes com verrugas genitais.
Veja também: Toda verruga é HPV?
Quando o HPV pode causar câncer de colo de útero?O HPV pode causar câncer de colo de útero se o vírus em causa for específico para esta doença, já que das centenas de tipos de HPV, apenas cerca de 5% deles estão associados ao câncer de colo uterino, principalmente os tipos 16 e 18.
Também pode lhe interessar: HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
O HPV é um vírus muito comum em pessoas sexualmente ativas, podendo estar presente em 70 a 80% dessa população. Geralmente, as infecções são passageiras.
A maior parte dos casos de câncer de colo de útero são desencadeados pelos HPV 16 e 18. A vacina, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, está disponível gratuitamente através do SUS para meninas entre 9 e 13 anos de idade, e meninos de 11 a 14 anos, que protege contra esses vírus, além de outros tipos de HPV (6 e 11) que provocam verrugas genitais.
Veja também: Como tomar a vacina contra HPV?
Quais são os fatores de risco para câncer de útero?Além do HPV, existem outros fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença, tais como imunidade, fatores genéticos, comportamento sexual (número elevado de parceiros), tabagismo, idade acima dos 30 anos, vida sexual com início precoce, gestações, o uso de pílula anticoncepcional.
Como é feito o diagnóstico do HPV?O diagnóstico é feito mais facilmente em homens (lesões geralmente visíveis na pele e órgãos sexuais). Em alguns casos deve ser feita uma anuscopia (geralmente em casos de relações sexuais anais) para observação das lesões.
Nas mulheres, porém, além das lesões em pele, vulva e ânus, podem ocorrer em todo o trato genital até alcançarem o colo do útero, portanto o diagnóstico só é possível através da colpocitologia oncótica, colposcopia ou anuscopia. Também podem ser realizados exames de biologia molecular (hibridização in situ, PCR e captura híbrida).
Veja também: O que é o exame de captura híbrida?
Quais são os sintomas do HPV?O portador de HPV pode não ter nenhum sintoma, o que dificulta ainda mais e atrasa o seu diagnóstico, podendo transmitir para outras pessoas, sem intenção.
Quando presente, o sintoma mais comum é a presença de verrugas com aspecto de couve-flor na pele e/ou mucosas.
Se as alterações forem discretas, serão detectadas apenas em exames específicos. Se forem graves, pode ocorrer invasão de tecidos vizinhos com o surgimento de um tumor maligno como o câncer do colo uterino e do pênis.
Saiba mais em: HPV: o que é e como se transmite?
Recomendações para portadores de HPV- É preciso destacar que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral;
- Informe o (a) seu (sua) parceiro (a) se for portador (a) de HPV - ambos precisarão de tratamento;
- O parto normal (vaginal) não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões ativas;
- Mantenha suas consultas com ginecologista em dia, para melhor acompanhamento.
Em caso de suspeita de HPV, um médico clínico geral, dermatologista, urologista (homens) ou ginecologista (mulheres) deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado, caso a caso.
Mesmo os tipos de HPV que causam câncer têm tratamento na maioria dos casos. Contudo, é importante que a doença seja diagnosticada precocemente para que as lesões pré-cancerígenas sejam tratadas antes de evoluírem para tumores malignos.
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Dor pélvica na gravidez é bastante comum (ocorre em cerca de 50% das gestantes) e pode ocorrer por diversos motivos, como por exemplo:
- O aumento da produção do hormônio chamado relaxina, responsável em tornar os ligamentos e articulações da pelve mais elásticas, facilitando a passagem do bebê na hora do parto;
- Postura física que se modifica com o avanço da gravidez e o peso do bebê, pressionando órgãos, músculos, ligamentos e articulações e ocasionando a dor;
- Aumento dos gases intestinais;
- Embora geralmente seja fisiológica (normal), a dor também pode ser devido a causas graves e que requerem intervenção cirúrgica imediata, tais como gestação ectópica, rotura uterina, endometriose, apendicite, etc, por isso sempre consulte seu ginecologista!
Leia também: O que é calcificação pélvica?
Há várias táticas que podem ser adotadas para combater a dor fisiológica na pelve, na virilha e no púbis:
- Tenha cuidado ao realizar suas atividades diárias. Existem técnicas de fisioterapia que podem ajudar a manter a estabilidade da pelve em tarefas que causam dor, caminhar ou ficar em pé.
- Pilates ou outros exercícios melhoram a estabilidade da pelve e das costas, sendo muito importante fortalecer os músculos da barriga e do assoalho pélvico.
- Cintas de suporte são aconselhadas por vários especialistas, pois podem aliviar a dor e ser usada durante toda a gravidez.
- Calcinhas altas e com costura reforçada no abdome aliviam o peso na bacia.
- Sessões de massagem suave e fisioterapia podem aliviar o stress acumulado nas costas, bacia e pelve.
- A acupuntura pode ser uma solução, mas é importante procurar um profissional especializado no tratamento de gestantes.
- Se você tem dores quando está na cama e tenta se virar de um lado para o outro, pode se levantar usando a seguinte técnica: segure os joelhos, aproximando-os do peito; contraia os músculos do abdome e do assoalho pélvico e dê um impulso para a frente para se sentar. Essa técnica ajudará a manter a estabilidade da pelve.
- Deve evitar deitar com as pernas esticadas e com a barriga virada para cima. Quando não tem outra solução, coloque um travesseio atrás das costas, perto da cintura e tente manter os joelhos dobrados. Descansar na banheira ou no sofá pode forçar essa posição e por isso outras posições confortáveis devem ser treinadas. O mesmo se aplica se você for fazer uma massagem.
- Quando caminhar, faça uma pequena curvatura com as costas e balance os braços, como se estivesse marchando. Esse movimento ajudará a fixar a pelve.
- Não esqueça de fazer os exercícios de Kegel para o assoalho pélvico com regularidade, porque eles fortalecem a pelve.
- Evite sempre que puder carregar peso ou mover objetos pesados. Mesmo o carrinho com compras pode prejudicar a situação. Quando for possível, recorra a um serviço de entregas ou peça ajuda para cumprir essa tarefa.
- Descanse sempre que puder. Sentar em uma bola de ioga pode ajudar, assim como a posição de gato, com as mãos e joelhos no chão.
- Evite fazer muito esforço físico. Você pode não sentir a consequência na hora, mas a dor pode surgir apenas no fim do dia.
- Na hora de dormir, uma superfície fofa pode ajudar, por isso deite por cima de um cobertor macio.
- Quando se vestir, fique sentada na hora de tirar e colocar a calça e a calcinha.
- Aplicar uma bolsa de água quente pode ajudar a aliviar a dor.
Em caso de dor pélvica na gravidez, um médico (preferencialmente um ginecologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Se o seu resultado de beta-HCG veio com a descrição "positivo", significa que o hormônio Beta-HCG está presente no organismo, o que é um forte indício de gravidez. Em raras situações esse valor positivo pode ser decorrente de outras condições clínicas, no entanto, na vasta maioria dos casos corresponde realmente a uma gravidez.
Já o valor de referência negativo pode corresponder a outra parte do exame, que chamamos de Beta-HCG quantitativo. Essa parte do exame quantifica os níveis de beta-HCG no organismo, ou seja, ao invés de apenas dizer se o Beta-HCG está presente ou ausente, ela mostra também a quantidade desse hormônio.
Através da quantificação do hormônio é possível deduzir o tempo de gravidez, e para isso são usados valores de referência. Um valor de Beta-HCG dentro de determinada faixa de valores de referência pode sugerir um determinado tempo de gestação. Por exemplo, uma quantidade muito pequena de Beta-HCG no organismo indica uma gestação em um estágio ainda inicial.
Contudo, para se ter certeza sobre a idade gestacional e tempo de gravidez é preciso fazer um cálculo usando a data da última menstruação ou descobrir isso através da realização de um exame de ultrassom.
O que significa valor de referência negativo?Quando o beta-HCG está em quantidades muito baixas, o laboratório pode considerar que esse valor está abaixo de um valor limite, para que se consiga determinar com certeza que há gravidez, e isso pode aparecer descrito no exame com a expressão valor de referência negativo, ou seja, é um indicativo de ausência de gravidez.
Geralmente esse valor negativo se situa entre o 0 e o 25 mlU/ml, no entanto, é importante conferir a tabela colocada no exame pelo próprio laboratório. Valores acima de 25 mlU/ml já indicam gravidez mesmo que num estágio inicial.
Eventualmente pode aparecer o termo não reagente, que é considerado um resultado semelhante ao resultado negativo.
É importante lembrar que no começo de uma gestação os níveis de beta-HCG podem ser muito baixos levando a mulher ter um resultado negativo, mesmo estando grávida. Isso ocorre quando o exame é realizado muito precocemente, por exemplo, antes do atraso menstrual. Por isso, nessa situação está indicado repetir o exame de gravidez pelo menos uma a duas semanas após o atraso da menstruação.
Entenda melhor sobre resultado falso negativo em: Posso estar grávida mesmo com o exame dando negativo?
Não existe exame com resultado positivo e negativo ao mesmo tempo. Se o exame é positivo, ele é enquadrado em alguma faixa de valores de referência positivos.
Provavelmente, a presença dos termos positivo e negativo no mesmo exame pode ser um erro do laboratório ou erro na leitura que está a ser feita. É essencial conversar com o seu médico para interpretar o seu exame conforme o seu contexto clínico.
Em caso de dúvida, vale a pena entrar em contato com o laboratório que realizou o exame para conferir o resultado, porque cada laboratório tem uma forma própria de descrever o exame e alguns valores de referência também podem variar.
Você pode se informar melhor em:
Resultado do exame de gravidez beta-hcg
Colpite é uma inflamação da mucosa que recobre o colo do útero e as paredes internas da vagina. Ela pode ser assintomática (sem sintomas) ou apresentar corrimento vaginal, odor, coceira e ardência.
A colpite pode ser causada por bactérias (Gardnerella vaginalis) - colpite bacteriana, fungos (Candida albicans) e protozoários (Trichomonas vaginalis), muitas vezes transmitidos através de relações sexuais sem preservativo.
A candidíase vulvovaginal é a principal causa de colpite causada por fungos. Estima-se que até 75% das mulheres tem pelo menos um caso de candidíase ao longo da vida. Os principais fatores de risco para desenvolver esse tipo de colpite incluem gravidez, uso de anticoncepcional hormonal, diabetes, uso de antibióticos e imunidade baixa.
Existe uma colpite bacteriana, denominada colpite inespecífica, mais comum na infância, cuja principal causa é a bactéria E. coli proveniente do intestino.
Que complicações a colpite pode causar?Em caso de ausência de tratamento ou tratamento inadequado, a colpite pode causar endometriose, doença pélvica inflamatória (DIP), dor pélvica, infertilidade, gravidez ectópica ou problemas fetais caso ocorra durante a gestação.
Quais os sinais e sintomas de colpite?A colpite pode não manifestar sintomas. Em outros casos, os sinais e sintomas podem incluir presença de corrimento vaginal branco e leitoso, esverdeado, marrom ou amarelado com odor desagradável, coceira e ardência na vagina.
A colpite bacteriana caracteriza-se pelo aparecimento de corrimento vaginal com cheiro desagradável, por vezes purulento, sangramento, coceira na vagina, inchaço e vermelhidão na vulva, dificuldade ou dor para urinar e dor durante as relações sexuais.
A colpite fúngica e parasitária provocam coceira vaginal, corrimento branco ou amarelado sem cheiro, queimação, ardência, dor ou desconforto para urinar, vontade urgente de urinar, inchaço na vulva e vermelhidão da mucosa vaginal.
Quais os tipos de colpite e como identificar? Colpite difusaCaracteriza-se por pontilhado vermelho fino que cobre toda a mucosa vaginal e o colo uterino. Quanto maior o número de pontilhados, mais intensa e mais grave é a infecção.
Colpite focalProvoca o aparecimento de pequenas áreas vermelhas arredondadas ou ovais, separadas do resto da mucosa, normalmente associada à colpite difusa.
Colpite agudaLeva ao aparecimento de pontilhado vermelho com mucosa edemaciada (inchada).
Colpite crônicaCaracteriza-se por um pontilhado branco ao lado do vermelho.
Colpite por TrichomonasÉ uma colpite difusa caracterizada por conteúdo vaginal esverdeado com bolhas gasosas.
Colpite por CandidaColpite difusa ao lado de placas brancas.
Qual é o tratamento para colpite?O tratamento da colpite é feito com administração de medicamentos orais e aplicação de cremes e pomadas vaginais. O tipo de medicação varia conforme o agente causador. A colpite bacteriana é tratada com antibióticos, a fúngica com antifúngicos e a parasitária com antibióticos e medicamento específico para o tipo de parasita.
A colpite é diagnosticada através do exame clínico e do exame preventivo. Esses exames devem ser realizados frequentemente por todas as mulheres sexualmente ativas. Caso você apresente algum sintoma de colpite, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
Colpite tem cura? Qual o tratamento?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Tomou a pílula certinho não pode estar grávida e a menstruação não desceu porque não iria descer mesmo (efeito do anticoncepcional) ou não desceu porque você não deixou (pílula do dia seguinte).
Nível de bastonetes alto no hemograma pode ser sinal uma infecção bacteriana aguda. Os bastonetes são neutrófilos (células de defesa) imaturos. Portanto, quando os níveis estão altos, significa que o organismo está solicitando mais neutrófilos da medula óssea, onde são produzidos. O resultado é um aumento do número de neutrófilos jovens (bastonetes) no sangue.
Em geral, quando os bastonetes estão altos, o nível de neutrófilos maduros, chamados de segmentados, também está elevado. Se o aumento de bastonetes vier acompanhado por um aumento do número dos outros glóbulos brancos (eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos), indica que o organismo está respondendo bem a uma inflamação ou infecção.
Porém, se o número de bastonetes estiver mais alto que o de segmentados, significa que a medula óssea não está conseguindo enviar para o sangue uma quantidade suficiente de neutrófilos maduros, liberando os imaturos. Isso geralmente ocorre em processos inflamatórios e infecciosos mais graves.
Veja também: Segmentados alto no leucograma, o que pode ser?
Os neutrófilos são um tipo de células do sangue que participam no combate às infecções. A sua quantidade pode aumentar nos casos de infecções (principalmente quando há presença de febre e pus em algum local), inflamações, tumores, sangramentos, uso de certas medicações, entre outras causas.
Saiba mais em: Nível de leucócitos alto pode indicar uma infecção grave?; Mielócitos altos ou baixos no leucograma, o que significa?
O resultado de um exame sempre deve ser interpretado de acordo com os sintomas e sinais clínicos que a pessoa apresenta. Por isso, é importante levar o resultado do exame para que o/a médico/a que solicitou faça a correlação adequada e tome as medidas apropriadas em cada caso.
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Segmentados baixos no leucograma, o que pode ser?
Leucograma: Para que serve e quais os valores de referência?
Desde que seja uma quantidade pequena de bebida, não há problemas graves em tomar benzetacil ou amoxicilina com bebida alcoólica, embora o ideal seja evitar ingerir álcool enquanto estiver tomando antibiótico.
A bebida alcoólica aumenta a eliminação de urina e pode acelerar a excreção do antibiótico, o que pode tornar o intervalo prescrito do medicamento inadequado.
Por exemplo, se o paciente estiver tomando benzetacil, amoxicilina ou qualquer outro antibiótico, de 8 em 8 horas, pode ser que depois de 8 horas ele já não tenha quantidade suficiente de medicamento na corrente sanguínea, caso tenha bebido álcool.
Além disso, a ingestão de bebida alcoólica com antibióticos pode reduzir o tempo de eliminação do álcool, aumentando a sua toxicidade no cérebro, fígado e aparelho digestivo. Pode inclusive causar vômitos e impedir, desta forma, a absorção das próximas doses do medicamento.
Outra razão para evitar essa combinação é que, assim como os antibióticos, o álcool também é metabolizado no fígado, sobrecarregando o órgão e prejudicando o processamento do medicamento.
Para maiores informações sobre a ingestão de bebidas alcoólicas com benzetacil ou amoxicilina, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento.