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Perguntas Frequentes

Tomei anticoncepcional e minha menstruação não parou. Posso estar grávida? O que fazer?

Com o uso contínuo e correto do anticoncepcional, não é comum a menstruação não parar. A presença de sangramento vaginal contínuo deve ser sempre investigada.

 O uso correto e sem falhas da medicação anticoncepcional ao longo do mês garante uma proteção contraceptiva. Nenhum método anticoncepcional é 100% seguro, então a possibilidade de gravidez, mesmo sendo muito reduzida, é possível.

Em geral, a gravidez é caracterizada pela ausência de menstruação e ela pode ser diagnosticada a partir do momento em que a amenorreia (ausência de menstruação) é detectada. Qualquer sangramento que ocorre durante a gravidez, independente da idade gestacional, também deve ser investigado.

Não é comum haver sangramento contínuo durante a gravidez. Em uso de anticoncepcional e na presença de sangramento permanente, a mulher deve procurar um serviço de saúde para uma avaliação pormenorizada da causa desse sangramento.

O que é Cytotec e para que serve?

Cytotec ® é o nome comercial do medicamento cujo composto farmacológico é o misoprostol, uma prostaglandina sintética. Pode ser usado por via oral, vaginal ou sublingual. Essa medicação inicialmente foi lançada no mercado para tratamento e prevenção de úlceras gástricas e duodenais.

Porém, posteriormente, foi observado que o Cytotec ® também possui efeito de dilatação do colo do útero da mulher e promoção de contrações uterinas, ou seja, um medicamento que facilita a expulsão do embrião e/ou feto.

Cytotec ® provoca aborto?

Dependendo da idade gestacional (mês da gravidez que a mulher se encontra), a dilatação do colo do útero pode significar uma indução ao trabalho de parto ou um aborto.

O misoprostol quando utilizado como método abortivo tem eficácia de até 95%.

Para que serve o Cytotec ®?

O misoprostol faz parte do grupo de medicamentos denominados antiácidos e antiulcerosos. Trata-se de um produto sintético idêntico à prostaglandina E1, uma substância que protege a parede interna do estômago. 

Assim, o Cytotec ® promove a mesma ação da prostaglandina produzida pelo organismo, ou seja, bloqueia a secreção de suco gástrico e induz a produção de muco. Dessa forma, o Cytotec ® protege a mucosa digestiva. 

O Cytotec ® é indicado para prevenir o aparecimento de úlceras gástricas ou duodenais, muitas vezes provocadas pelo uso de medicamentos anti-inflamatórios. Sabe-se que essa classe de medicamentos diminui a quantidade de prostaglandinas no estômago e no duodeno, o que pode causar úlceras.

No Brasil, por apresentar uma legislação restritiva, a medicação somente é disponível para indução de trabalho de parto ou abortamento (nos casos previstos pela lei) em hospitais e maternidades, devendo ser prescrito pelo/a médico/a ginecologista-obstetra. O remédio não é comercializado ao público geral.

Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? O que faço?

Sim, é normal. A menstruação não descer após o término da cartela de anticoncepcional ou na troca de remédio, acontece com frequência, pela adaptação do organismo as doses de hormônios.

Por isso a recomendação de iniciar a próxima cartela, ou aplicar a injeção do anticoncepcional não deve ser baseada na menstruação. Siga as orientações de acordo com os dias indicados e não pelo retorno do sangramento.

No entanto, existem outras causas para essa situação, por isso, na ausência da menstruação por mais de 15 dias (considerado atraso menstrual), é importante que procure um ginecologista para avaliação.

Causas de ausência da menstruação 1. Uso de anticoncepcionais

O uso regular de anticoncepcionais causa diversas modificações no corpo da mulher, sendo uma delas a diminuição da camada do útero, que reduz significativamente a menstruação e pode com o tempo, levar a ausência completa de sangramento.

Nesse caso, o fluxo da menstruação vai diminuindo gradativamente, até que o fluxo cessa. Não apresenta outros sintomas.

O que fazer?

Não precisa mudar em nada o uso da sua medicação. Inicie a próxima cartela na data programada, de preferência mantendo sempre o mesmo horário.

2. Troca de anticoncepcional

A troca de anticoncepcional é outra causa comum de ausência de menstruação, porque o organismo precisa de nova adaptação aos hormônios e diferentes dosagens. Não existem mais sintomas, apenas a ausência do sangramento.

O que fazer?

Mesmo não havendo outros sintomas, a ausência da menstruação de forma associada a uma troca de medicamentos, exige que seja descartada uma possível gravidez antes do início de uma nova cartela.

Se não houve relação no período, portanto não há risco de gravidez, pode retornar o remédio, mas se teve relação sem outro método contraceptivo, fale com o seu médico, e faça um teste de gravidez.

3. Gravidez

O primeiro sinal da gestação é o atraso menstrual, ou melhor, a ausência da menstruação. Por isso, sempre que uma mulher tem relação desprotegida e a menstruação falha, é importante uma pesquisa para essa situação.

O que fazer?

Faça um teste de gravidez antes do início da próxima cartela.

Os testes de gravidez podem ser o exame de farmácia ou exame de sangue. Os testes de farmácia são mais fáceis de encontrar, não precisam de receita médica e são bastante confiáveis. O teste de sangue, com pesquisa de Beta HCG, é o exame mais seguro, porém precisa de um pedido médico para realizá-lo.

O exame sendo positivo, indica que está grávida, por isso precisa receber as devidas orientações e iniciar o pré-natal. O exame negativo, confirma ser um efeito natural da medicação, não devendo se preocupar com esse atraso ou ausência de sangramento.

Contudo, outras situações como a síndrome do ovário policístico, doenças da glândula hipófise, ou distúrbios endocrinológicos, podem ser também uma causa para a falta de menstruação.

Sendo assim, na ausência de menstruação associada a cólicas, acne, mudança de peso (obesidade ou perda de peso sem razão) ou sintomas que não são habituais, procure um médico ginecologista, para avaliação mais criteriosa e maiores esclarecimentos.

Saiba mais sobre as causas de atraso menstrual (amenorreia), no artigo: O que é amenorreia e quais as suas causas?

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Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Feridas na região entre o ânus e a vagina o que pode ser?

A presença de feridas na região entre o ânus e a vagina (chamado períneo), pode representar uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pelo Papilomavírus humano (HPV).

No entanto, pode ainda representar uma alergia, outras infecções sexualmente transmissíveis, como o herpes, sífilis; infecção de pele, ou mais raramente, um tumor.

A avaliação médica e análise das feridas, as suas características e história, ou seja, quando começou, se sente ardência, coceira, secreção ou mau cheiro, são dados essenciais para identificar esse problema.

Causas de feridas no períneo feminino

A região perineal da mulher (que engloba toda a região da vagina e ânus), é uma região pequena, por isso os órgãos estão sempre próximos, o que permite a troca de secreções e maior risco de infecções e formação de feridas.

Podemos citar como doenças comuns nessa região, e que causam feridas, as seguintes:

1. HPV (Papilomavírus Humano)

O HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns, e como está relacionada ao maior risco de outras doenças, como o câncer de colo de útero, é fundamental essa investigação e tratamento.

No HPV, a mulher pode não ter sintomas, e aparecerem apenas as feridas, como verrugas, na região da vagina, períneo ou ânus. Mas pode também apresentar coceira no local e desconforto nas relações.

As feridas podem aparecer e desaparecer espontaneamente, mas devem ser tratadas para evitar complicações. Procure um ginecologista para avaliação, mesmo que não cause qualquer sintoma.

2. Herpes

Na herpes, as feridas são pequenas bolhas na região do períneo, caracterizadas por bolhas agrupadas, com líquido em seu interior, que causam sintomas de coceira e ardência local.

3. Sífilis

A sífilis se apresenta com uma ferida única, indolor e secretiva. Tem uma base endurecida, lisa e com aspecto brilhante. A ferida costuma desaparecer após 3 a 6 semanas, o que dificulta o tratamento precoce.

Trata-se de mais uma doença que pode permanecer "escondida" no organismo, o que parece não fazer mal, porém quando retorna causa grandes problemas. A sífilis pode evoluir com doença neurológica, após anos de incubação (período que não causa nenhum sintoma).

Portanto, mesmo que não cause sintomas, o aparecimento de uma lesão ou ferida nessa região, deve ser informado ao médico que o acompanha, para definir os exames que devem ser realizados.

4. Alergia

A alergia, seja a um sabonete inadequado para a higiene íntima, ou tecido da roupa, pode desencadear feridas, que tem como características as queixas de pequenas bolinhas, vermelhidão, coceira e ardência. Ao exame, é possível ver uma vermelhidão e por vezes feridas em alto-relevo.

5. Infecção de pele

Nos casos de infecção de pele, formação de um abscesso ou folicute (inflamação de pelo "encravado"), as queixas são de ferida localizada, dolorosa, presença de calor e vermelhidão local, secreção purulenta e mau cheiro.

As infecções de pele geralmente está associada a um "cabelo inflamado" ou machucado por depilação, por exemplo, que se tornou uma porta de entrada para a bactéria e consequentemente a infecção. Pode ocorrer também em pessoas que fazem uso de roupas apertadas, por períodos prolongados.

6. Tumor

Os tumores nessa região são mais raros, mas podem acontecer. Os sintomas são variados e pode haver queixa de cansaço, perda de apetite e perda de peso, associados.

O médico responsável por essa avaliação e conduta, é o ginecologista.

O diagnóstico das feridas e planejamento do melhor tratamento, só pode ser feito após a avaliação médica.

Enquanto aguarda a consulta, recomendamos manter a higiene local com sabonete específico para a higiene íntima, ou limpar apenas com água corrente. Evitar roupas apertadas ou muito quentes e evitar o contato íntimo.

No caso de perda de peso, febre ou mal-estar, procure um atendimento de urgência médica para avaliação e orientações.

Saiba mais sobre a infecção pelo HPV, causa mais frequente de feridas no períneo, no seguinte artigo: Como é feito o diagnóstico do HPV?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Ministério da Saúde (Brasil)

Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?

O beta-HCG reduz e tende a negativar entre 15 a 30 dias após o aborto.

Sabendo que esse tempo varia de acordo com alguns fatores, o principal deles é a fase em que houve o abortamento; no caso de aborto precoce (até 12 semanas), a taxa de produção do hormônio foi menor, por isso o tempo esperado para negativar varia em média entre 10 a 15 dias; nos casos de abortamento tardio ( de 12 a 20 semanas), esse hormônio alcançou taxas mais elevadas, por isso pode levar mais tempo para negativar.

Em todos os casos, é importante que você seja acompanhada pelo medico ginecologista / obstetra para dar seguimento e orientações adequadas, principalmente nos casos em que os valores de beta-HCG levem mais tempo que o esperado para reduzir.

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FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Tenho um cateter duplo J. Que cuidados devo ter?

Após a colocação do cateter duplo J é importante ter alguns cuidados para não agravar os incômodos que ele pode causar. Recomenda-se ingerir bastante líquido, evitar bebidas ácidas (refrigerantes, bebidas alcoólicas, café, suco de frutas cítricas), alimentos condimentados e apimentados.

Além dos cuidados com a alimentação, quem está com um cateter duplo J deve evitar atividades físicas intensas. Apesar de não ser propriamente proibido, o esforço físico pode agravar o desconforto e provocar pequenos sangramentos na urina.

Convém também não fazer força para urinar para não piorar a dor na coluna lombar, que pode ocorrer nos primeiros 3 dias após a colocação do cateter duplo J.

atividade sexual pode ser mantida normalmente, mas deve ser evitada se a pessoa estiver com um cateter duplo J com fio externo para a sua retirada, pois o cateter pode ser deslocado durante a relação.

Outra recomendação é tomar corretamente os medicamentos analgésicos e antibióticos prescritos pelo médico urologista.

O cateter duplo J pode causar uma série de sintomas, como aumento da frequência urinário, urgência urinária, dor ou ardência para urinar, incontinência urinária, presença de sangue na urina, esvaziamento incompleto da bexiga, desconforto pélvico e dor na região lombar. Grande parte desses sintomas e incômodos é devida à irritação da bexiga causada pela extremidade do cateter, não representa risco ou sinal de algo errado.

Apesar de ser feito com um material flexível e não-alérgico, o cateter duplo J não deixa de ser um corpo estranho para o organismo. É comum ocorrer uma inflamação da mucosa da bexiga, que provoca sintomas semelhantes a uma cistite (infecção urinária na bexiga) e pequenos sangramentos observados na urina.

Outro incômodo frequente é a dor nas costas (lombar) causada pelo retorno da urina da bexiga para os rins.

A retirada do cateter duplo J deve ser feito o mais rápido possível, porém esse tempo deverá ser determinado caso a caso, pelo médico responsável, dependendo do motivo do tratamento. O tempo máximo que a pessoa pode permanecer com o cateter duplo J é discutível, mas descrito recentemente por estudos, tempo máximo de 3 meses. 

Contudo, na maioria dos casos, o cateter é deixado durante o pós-operatório até haver uma melhora do processo inflamatório ou até que ocorra a cicatrização, o que geralmente leva de uma a quatro semanas.

Saiba mais em: Como é feita a retirada do cateter duplo J?

O médico urologista é o responsável pela colocação, acompanhamento e pela retirada do cateter duplo J e poderá orientar o paciente quanto aos cuidados que deve ter para amenizar esses desconfortos.

Ovo faz mal ao fígado?

Não, o ovo não faz mal ao fígado pois é um alimento de fácil digestão. O que pode prejudicar o fígado é o modo de preparar o ovo. Se for feito com muito óleo e gorduras, o alimento pode tornar-se indigesto. O ideal é consumir os ovos cozidos.

Porém, se a pessoa tiver algum problema na vesícula biliar, como pedras ou vesícula preguiçosa, a ingestão de ovo pode provocar mal-estar, náuseas e dores no lado direito do abdômen, próximo às costelas.

Isso acontece porque a gema do ovo tem gorduras e estimula a contração da vesícula biliar, que liberta substâncias importantes para a digestão de alguns tipos de alimentos. Essa contração, na presença de pedras dentro da vesícula, pode provocar dor.

Comer ovo pode aumentar o colesterol?

O aumento do colesterol no sangue devido à ingestão do ovo depende da capacidade do organismo de absorver esse colesterol, o que varia de pessoa para pessoa. O ovo contém na sua gema cerca de 50 a 250 mg de colesterol, dependendo do seu tamanho, sendo que o consumo diário de colesterol não deve ultrapassar os 300 mg.

Porém, a grande maioria da população é pouco sensível ao colesterol presente nos alimentos, como os ovos. Por isso, o consumo de ovos tem muito pouca influência no aumento dos níveis de colesterol no sangue.

Quais são os benefícios do ovo?

O ovo é um alimento rico em nutrientes como riboflavina, selênio, colina, proteínas de alta qualidade (presentes na clara do ovo), vitaminas A, D,E, K e B12, sais minerais e gorduras poli-insaturadas, que são boas para o organismo, além de ser rico em colesterol.

Caso você tenha algum problema de má digestão após comer ovos, você pode marcar uma consulta médica com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para uma avaliação mais detalhada.

Uma avaliação com nutricionista também pode ser necessário para orientar a melhor forma de utilizar o ovo na dieta de acordo com as necessidades de cada pessoa. Além disso, uma dieta equilibrada contendo uma diversidade nos alimentos é fundamental para o bem-estar da pessoa.

Dor no ovário direito durante dois dias o que pode ser?

A dor sentida na região do ovário direito pode ser , na realidade, uma dor pélvica, que pode ter origem nos ovários, nas trompas, no útero, no aparelho urinário (ureteres, bexiga), ou ainda nos intestinos, músculos ou nervos localizados na porção inferior do abdômen.

Em geral, uma dor pélvica que dura dois dias e depois desaparece está associada à ovulação e é bastante comum.

Existe uma série de causas para as dores pélvicas femininas, cujas características podem fornecer pistas importante quanto ao órgão afetado:

  • Dor de início súbito, que aumenta de intensidade progressivamente: Pode se tratar de uma emergência cirúrgica, como apendicite, torção de cisto ovariano, ruptura de uma gravidez tubária. O diagnóstico é confirmado através de exame físico, exames de sangue e urina, raio-x, ultrassom, tomografia ou ressonância magnética;
  • Dor periódica, associado a momento específico do ciclo menstrual: Pode ter várias causas, desde cólicas menstruais a dores com duração máxima de 48 horas, que ocorrem durante a ovulação;
  • Dor crônica, de instalação lenta e com episódios que duram mais de 6 meses: Pode ter origem nos intestinos ou outras vísceras pélvicas, coluna lombar, parede abdominal ou ainda ser causa por aderências ou endometriose.

Em caso de dor pélvica, a mulher deve consultar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família. Através das informações prestadas pela paciente, dos resultados do exame físico e exames complementares (sangue, urina, ultrassom) o/a médico/a poderá diagnosticar a origem da dor e indicar o tratamento correto.

Urina muito amarela: o que pode ser?

Urina muito amarela geralmente é um sinal de desidratação. A falta de ingestão de água ou a perda de grandes quantidades de líquido corporal pelo suor deixam a urina mais concentrada, com uma coloração mais amarelada. Nesses casos, além de estar mais escura, a urina também apresenta um cheiro mais forte.

A cor amarela da urina indica a concentração de impurezas que o rim filtrou do sangue e eliminou. Quanto mais diluídos estiverem esses detritos, mais clara é a urina. Quanto menos diluídos, mais forte é a cor da urina.

Portanto, uma urina muito amarela indica que falta água no corpo. Isso pode ocorrer, por exemplo, em dias mais quentes em que a transpiração é mais intensa e a ingestão de líquidos é insuficiente para repor o que foi perdido pelo suor.

Já nos dias mais frios a perda de água através da transpiração é menor. Logo, o volume de urina é maior e a urina tende a ficar mais clara. Se a ingestão de líquidos for abundante, é normal que a urina fique quase incolor.

Por isso, observar a cor da urina é uma boa forma de saber se o corpo está bem hidratado ou não. Se ela estiver muito amarela, é preciso beber mais água.

Contudo, é importante lembrar que a urina escura também pode ser sinal de problemas de saúde, como infecção urinária, problemas no fígado ou rins, e até câncer no aparelho urinário, principalmente se a urina apresentar espuma, pus ou um odor muito forte. Na presença desses sintomas, consulte um médico urologista.

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Céu da boca dolorido e parece que tem uns caroços. O que pode ser?

Céu da boca dolorido com caroços pode ser sinal de aftas, lesões inflamatórias ou ainda câncer de boca.

As aftas são feridas dolorosas, que normalmente são precedidas por ardência e coceira e também pelo aparecimento de uma área avermelhada, na qual irá se desenvolver a lesão.

Os caroços no céu da boca também podem ser bolhas causadas por:

  • Doença inflamatória do intestino;
  • Reações alérgicas a alimentos, medicamentos e produtos químicos;
  • Dermatite de contato;
  • Impetigo;
  • Estresse;
  • Queda da imunidade;
  • Pênfigo Vulgar.

Já o câncer de boca, além de caroços, também pode manifestar os seguintes sinais e sintomas:

  • Feridas no lábio ou boca que não cicatrizam;
  • Inchaço;
  • Dormência em algumas áreas da boca;
  • Sangramento sem razão aparente;
  • Dor na garganta que não passa;
  • Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas no lábio ou interior da boca;
  • Mau hálito;
  • Dificuldade para falar e engolir;
  • Caroço no pescoço;
  • Perda de peso.

Se os caroços e a dor no céu da boca não desaparecerem em alguns dias, procure o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada e um diagnóstico adequado.

O que fazer em caso de plaquetas baixas?

A plaquetopenia, como chamamos as plaquetas baixas no sangue, devem ser tratadas conforme a sua causa. Situações como a gravidez, ou durante uma virose, a queda das plaquetas são temporários, por isso não existe um tratamento específico, mas devem seguir orientações, como evitar traumas e aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina K.

Entretanto, nos casos graves, pode ser preciso uma transfusão de plaquetas de urgência. Importante frisar ainda, que existem indivíduos saudáveis, que apresentam níveis discretamente baixos de plaquetas (usualmente próximos a 100.000/mm³), sem causar prejuízo à sua saúde. Nestes casos, nada deve ser feito, além de acompanhar com exames periódicos.

O hematologista é o médico capacitado para identificar a doença a ser tratada, dar início ao tratamento mais adequado e demais recomendações nos casos de plaquetopenia. Entenda um pouco mais cada etapa deste tratamento, a seguir.

1. Identificar a causa

Essa etapa é a mais importante, porque enquanto houver uma doença impedindo a formação ou destruindo as plaquetas existentes, a doença não será controlada.

2. Transfusão de plaquetas

Nos casos mais graves, de sangramento abundante e risco de vida, será indicado transfusão de plaquetas, que duram em média 3 dias. Havendo necessidade, a transfusão poderá ser repetida.

3. Medicamentos
  • Corticoides — são utilizados para aumentar a contagem de plaquetas, mas também com duração reduzida, geralmente indicado no tratamento da Púrpura Trombocitopênica Idiopática ou PTI;
  • Azatioprina — imunossupressor, diminui a produção de anticorpos pelo organismo sendo utilizado também nos casos de PTI;
  • Imunoglobulina endovenosa — indicada em situações de maior gravidade, como PTI refratária, infecção generalizada.
4. Alimentação

Não existem alimentos que aumentem a quantidade de plaquetas no sangue, entretanto, alimentos ricos em vitamina K são essenciais para a formação de fatores de coagulação, que contribuem para o controle de sangramento. Portanto, nesse caso, o consumo de alimentos ricos nessa vitamina pode ser benéfico.

Alimentos ricos em vitamina K: vegetais verde-escuros, como espinafre, couve, acelga, brócolis, agrião, ainda, fígado e ovos.

5. Cuidados gerais Escovar os dentes com cuidado

Usar escovas de dentes macias, adequadas e evitar movimentos grosseiros durante a escovação, além de não usar fio dental, são recomendações úteis para evitar sangramento oral.

Evitar bebidas alcoólicas e medicamentos sem orientação médica

As bebidas alcoólicas e medicamentos que interferem na coagulação, como anticoagulantes, anti-inflamatórios e alguns analgésicos, devem ser evitados, para não comprometer ainda mais a coagulação.

Evitar atividades físicas e atividades de lazer perigosas

Situações perigosas como atividades físicas de autodefesa, artes marciais, bicicleta ou alpinismo, devem ser desencorajadas, enquanto o problema não é resolvido, devido ao risco de ferimentos que exijam uma coagulação adequada.

Atenção com objetos cortantes

Ter atenção redobrada quando manusear objetos cortantes, como faca, tesoura ou lâminas.

Comprimir os ferimentos

Caso ocorra um corte ou ferimento com sangramento, é importante fazer uma compressão do local, por tempo prolongado, para auxiliar nessa coagulação e reduzir a perda de sangue.

Nos casos de cortes profundos ou sangramento volumoso, procure imediatamente um serviço de urgência, para evitar complicações mais graves.

O que é plaquetopenia, ou trombocitopenia?

Trombocitopenia ou plaquetopenia, é o nome dado ao caso de plaquetas baixas no sangue. O valor normal, com pequenas variações entre laboratórios, é de 150.000 a 400.000 plaquetas por mm³. Valores abaixo de 150.000 é considerado plaquetopenia ou trombocitopenia.

As plaquetas são células do sangue, que participam ativamente da coagulação. Portanto, valores abaixo de 150.000/mm³, aumentam o risco de sangramento. Por isso a necessidade de investigar a causar, iniciar quanto antes o seu tratamento, para evitar complicações maiores.

As principais complicações são os sangramentos gástricos e intra cerebrais (AVC hemorrágico).

Causas de plaquetopenia

A diminuição das plaquetas no sangue podem ser causadas de 2 formas, pela diminuição da sua produção, nas doenças da medula óssea, local onde as plaquetas são produzidas, ou pela destruição mais rápida das células existentes, como nos casos de viroses, doenças autoimunes, tratamento quimioterápico ou medicamentos.

As causas mais comuns são: trombocitopênica imune (PTI), infecções virais e bacterianas, uso de certos medicamentos, gravidez, doença do fígado, doenças do baço e doenças da medula óssea (órgão responsável pela sua produção).

Para cada uma das situações, existe um tratamento específico a ser indicado. O hematologista é o responsável por essa avaliação e tratamento.

Sintomas de plaquetopenia

Os sintomas de plaquetopenia, na maioria das vezes, aparecem apenas nos casos mais graves, quando as plaquetas estão abaixo de 50.000/mm³, como:

  • Petéquias (pequenos pontinhos avermelhados no corpo);
  • Sangramento gengival ao escovar os dentes ou passar fio dental;
  • Sangramento vaginal abundante ou fora do período menstrual;
  • Sangramento na urina ou nas fezes;
  • Sangramento espontâneo pelo nariz e
  • Dificuldade de coagulação em pequenos ferimentos.

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Referência:

ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.

Sinto coração acelerado e falta de ar, o que pode ser?

Coração acelerado e falta de ar, sem motivo aparente, podem ser sintomas de doenças cardíacas ou respiratórias, como arritmia, insuficiência cardíaca, bronquite, asma, entre outras. Contudo, o aumento da frequência cardíaca e a falta de ar podem ter diversas causas e nem sempre indicam a presença de alguma doença ou problema de saúde.

O coração pode bater mais acelerado devido ao estresse, ansiedade, emoções fortes, uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas ou estimulantes, fumo, desidratação, exercício físico, entre outras situações. 

Já a falta de ar pode ser decorrente de ansiedade, angústia, síndrome do pânico, falta de condicionamento físico ou ainda fraqueza muscular.

No entanto, existem várias doenças e condições que podem causar aumento da frequência cardíaca (taquicardia), tais como arritmias, fatores genéticos, desidratação, falta de açúcar no sangue (hipoglicemia), febre, anemia, hipertireoidismo, infecções, entre outras. Nesses casos, o coração pode disparar mesmo quando a pessoa está em repouso, sem estímulos internos ou externos.

Se não estiver relacionada a fatores emocionais ou esforço físico, a falta de ar pode ser um sintoma de doenças cardíacas ou respiratórias, como insuficiência cardíaca, gripe, bronquite, asma, enfisema pulmonar, rinite, sinusite.

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Portanto, sentir falta de ar e o coração batendo acelerado pode ser uma reação normal do corpo a determinados estímulos. Todavia, é importante observar se a falta de ar e o aumento do ritmo cardíaco ocorrem em repouso, na ausência de estímulos ou vêm acompanhados de outros sintomas.

Saiba mais em: Como saber se os batimentos cardíacos estão normais?

Os sinais de alerta que podem indicar a presença de algo mais grave incluem dificuldade para falar, aumento da frequência respiratória, esforço respiratório, interrupções do sono, cansaço ao executar tarefas simples, lábios roxos, tosse, chiado no peito ou dor no tórax.

Procure um médico de família ou um clínico geral na presença desses sintomas ou se sentir falta de ar e o coração acelerar sem motivo aparente.

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