Perguntas Frequentes
Sangramento menstrual excessivo dessa forma que você descreve não é normal.
Coágulos de sangue são partes do endométrio, a camada interna do útero que se descama e sai na menstruação.
A mulher deve observar com que frequência ocorre a saída desses coágulos durante a menstruação: se ocorre apenas em alguns dias ou se é presente em todos os dias menstruais.
A saída de pequenos coágulos de sangue por alguns dias do ciclo menstrual é normal e faz parte do sangramento da menstruação.
Porém, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal. Isso pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como:
- Miomas;
- Alterações anatômicas;
- Infecções ou inflamações no útero.
Além disso, a perda de sangue em excesso durante o período menstrual aumenta o risco de anemia.
O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação.
No seu caso, é recomendado uma consulta com o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação detalhada.
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As causas mais comuns para a dor de estômago e sensação de barriga inchada, são a gastrite e excesso de gases.
Contudo, outros problemas também causar os mesmos sintomas, como uma doença inflamatória intestinal, infecção intestinal, alergias, intolerâncias alimentares, os tumores e causas psicológicas.
Para saber exatamente a causa, é preciso passar por uma avaliação médica, e algumas vezes, complementar a investigação com exames de sangue e exames de imagem.
GastriteNa gastrite, existe uma inflamação na parede do estômago, que dá origem a azia (sensação de queimação) no estômago, dor no estômago e barriga inchada, após as alimentações.
Para aliviar os sintomas, evite alimentos gordurosos, coma várias vezes durante o dia, em menores quantidades e beba bastante água. Além disso, é preciso procurar um gastroenterologista, para dar início ao tratamento medicamentoso e demais orientações.
Excesso de gasesO excesso de gases tem como principais sintomas as dores nas costas, barriga inchada e por vezes, a dor no estômago. Na maioria das vezes é originado de alimentação ruim, consumo de bebidas gaseificadas ou comer rapidamente.
Para aliviar os sintomas, procure se movimentar, coma mais lentamente, evite falar durante as refeições ou beber bebidas gaseificadas, como refrigerantes e bebidas alcoólicas.
Se for um sintoma muito recorrente, e mesmo com esses cuidados continuar a apresentar os sintomas, procure um gastroenterologista para uma avaliação mais cuidadosa.
Doença inflamatória intestinalAs doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, também podem causar os sintomas de dores abdominais, sensação de barriga inchada e indisposição. Outros sintomas comuns são a perda de peso, fissuras anais e presença de sangue nas fezes.
Na suspeita dessas doenças, o médico gastroenterologista, mais uma vez, é o especialista responsável por avaliar e orientar caso a caso.
Infecção intestinalA infecção intestinal é causada pela presença de proliferação exagerada de uma bactéria no órgão, e se caracteriza pela presença de dor na barriga do tipo cólicas, sensação de inchaço pelo excesso de gases produzido pelas bactérias, dor no estômago e febre. Pode haver ainda diarreia, mal-estar, náuseas e vômitos.
A infecção deve ser tratada com orientações alimentares e antibióticos. Na presença desses sinais, procure um atendimento médico, de urgência, para iniciar rapidamente o seu tratamento e evitar complicações da doença.
Alergia e intolerância alimentarNo caso de alergia e intolerância alimentar, além desses sintomas, é comum a cólica abdominal e diarreia. As crianças são mais propensas a alergia e intolerâncias, devido à adaptação do organismo.
Por isso, se perceber que a criança sente esses sintomas de dor no estômago, barriga inchada e cólicas após consumir um certo alimento, procure o pediatra e converse sobre esse assunto, pode ser uma alergia alimentar.
Se for adulto, procure o seu médico da família ou clínico geral, para dar início a essa investigação.
TumorO crescimento de um tumor pode ser totalmente silencioso, ou iniciar com sintomas discretos e inespecíficos. Por isso, se apresentar os sintomas de dor no estômago e barriga inchada com frequência, associado a perda de apetite ou emagrecimento, procure um médico para avaliação.
Ansiedade, estresseAs causas psicológicas como a ansiedade e o estresse também são causas frequentes de dor no estômago, cólicas, sensação de barriga inchada e tensão muscular.
Deve ser tratado porque pode evoluir com doenças mais graves como úlcera de estômago, síndrome do intestino irritável e outras.
Neste caso, procure um psiquiatra ou psicólogo, para dar início ao seu tratamento. Para a maioria das pessoas, a ansiedade tem cura, portanto, não deixe de procurar ajuda.
Quando procurar um médico?Existem ainda outras tantas causas de dor no estômago, nas costas e barriga inchada, como doenças do fígado, cálculo renal, problemas na vesícula ou pancreática. Sendo assim, recomendamos que não havendo um sinal de gravidade, agende com o seu médico de família ou clínico geral para avaliar e tratar o seu caso.
Mas no caso de um dos sintomas abaixo, procure imediatamente um serviço de urgência:
- Febre,
- Pele ou olhos amarelados,
- Emagrecimento sem motivo aparente,
- Vômitos que não cessam mesmo com a medicação habitual,
- Sangramento na urina, nas fezes ou no vômito.
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Referências
MS. Ministério da Saúde.
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia
A ureia alta pode significar um problema renal. A principal função do rim é a filtração do sangue, com a eliminação de resíduos como a ureia e a creatinina na urina.
Outras situações que também causam o aumento da ureia no sangue são: o consumo exagerado de proteínas na alimentação, desidratação, efeito colateral de medicamentos, infarto, hemorragia digestiva, queimaduras e até o envelhecimento natural do corpo.
Portanto, embora seja um indicador importante para avaliar a função renal, para definir a causa da ureia alta, é necessária uma investigação mais detalhada.
6 causas de ureia alta no sangue 1. Doença renalA insuficiência renal é uma das causas de aumento da ureia no sangue, e se caracteriza pela dificuldade dos rins em realizar as suas funções. A principal função dos rins é filtrar o sangue, eliminando os resíduos, como a ureia e a creatinina. Na doença renal, ocorre o aumento da ureia e da creatinina.
2. Alimentação rica em proteínasA ureia é resultado da quebra das proteínas no fígado. O consumo aumentado dessas proteínas, faz com que o fígado aumente a sua metabolização, produzindo e liberando mais ureia no sangue. Nesses casos a creatinina não se eleva.
3. DesidrataçãoA desidratação, reduz a capacidade de filtração renal devido a falta de água e consequentemente falta de sangue para o órgão. Com isso, os resíduos se acumulam no sangue, tanto a ureia quanto a creatinina, causando diversos problemas de saúde. O aumento de ingesta de água ou hidratação venosa, nos casos mais graves, normaliza a taxa de ureia.
4. MedicamentosAlguns medicamentos, como o corticoide e a tetraciclina, estão relacionados ao aumento da ureia no sangue, especialmente quando em doses altas.
5. Infarto do coração e hemorragia digestivaO infarto do coração e a hemorragia, assim como a desidratação, reduzem o fluxo de sangue para os rins, prejudicando filtração renal. O infarto devido ao enfraquecimento do coração, que bombeia menos sangue, e a hemorragia pela perda do volume de sangue no corpo. Nesse caso, tanto a ureia quanto a creatinina podem estar elevadas no exame de sangue.
6. QueimadurasNos quadros de queimadura grave, especialmente de terceiro grau, o organismo aumenta o seu metabolismo e quebra mais proteínas para a recuperação do tecido danificado e para a sua própria recuperação, porém, com isso, libera mais ureia no sangue. Se a reposição de líquidos estiver boa, a creatinina se manterá normal. Esta reposição de líquidos é feita no hospital por via venosa.
O que é ureia?A ureia é uma substância produzida pelo fígado durante o processo de metabolização das proteínas. Depois de produzida, a ureia é lançada na corrente sanguínea, filtrada pelos rins e então eliminada na urina e no suor.
A concentração de ureia no sangue está em constante mudança, de acordo com a alimentação e a hidratação do corpo, porém, sempre em equilíbrio devido ao trabalho dos rins. O rim é órgão que coordena esse equilíbrio no sangue.
Qual o valor normal da ureia?Os valores de referência para uma ureia normal no sangue, varia de 16 a 40 mg/dL, para a maioria dos laboratórios. Portanto, chamamos de ureia alta, o valor de ureia no sangue acima de 40 mg/dL.
O que é o exame de ureia?A ureia pode ser dosada no sangue ou na urina. O exame de sangue para análise da ureia é realizado através de uma amostra de sangue coletada em laboratório, sem necessidade de jejum ou orientação alimentar.
Entretanto, o mais adequado é sempre manter os hábitos de vida normais, dias antes do exame, para que o resultado seja o mais fiel possível.
O exame de ureia na amostra de urina, costuma ser pedido para avaliação da função renal, de maneira mais específica. Os exames avaliados em conjunto ajudam na definição do problema.
Sintomas de ureia altaA dosagem aumentada de ureia no sangue só é percebida quando os valores estão muito elevados, ou quando outros eletrólitos também estão elevados, como a creatinina e o potássio.
Os eletrólitos aumentados podem dar origem a um quadro grave, chamado uremia.
A uremia é um conjunto de sinais e sintomas, que ocorrem quando os rins não são mais capazes de filtrar o sangue de forma eficiente. Os principais sintomas são:
- Náuseas, vômitos,
- Fraqueza,
- Mal-estar,
- Dores de cabeça,
- Distúrbios de coagulação,
- Confusão mental e coma.
Recomendamos retornar ao seu médico, levando os exames, para a correta interpretação e orientações.
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Os seus sintomas podem ser de gravidez, visto que o coito interrompido tem uma alta taxa de falha. Em média, 20% das mulheres que se protegem apenas dessa maneira, engravidam.
Contudo, existem outras possibilidades para os sintomas de enjoo e dor de cabeça, como a amamentação, alimentação ruim, jejum prolongado, pressão alta, distúrbios do sono, enxaqueca, problemas de vista, ansiedade, entre outras.
Principais causas de dor de cabeça e estômago embrulhado: 1. GravidezO sintoma mais conhecido e comum para a suspeita da gravidez é o atraso menstrual, ou seja, a ausência da menstruação após 14 dias do dia esperado.
No entanto, a ação dos hormônios nesse período pode causar outros sintomas, como:
- Dor de cabeça leve;
- Enjoo, especialmente no período da manhã;
- Maior sensibilidade nas mamas;
- Aumento de peso, sensação de inchaço;
- Aumento da frequência urinária,
- Cansaço e
- Desconforto na região da bacia (na cintura).
Embora não aconteça em todas as mulheres e nem em todas as gestações, são sintomas comuns no início de uma gravidez, e por isso, é preciso investigar.
O teste de farmácia pode ser comprado sem receita, é simples e bastante confiável. Basta colher a urina em um recipiente e colocar o teste na urina. A presença de duas linhas, ou de "positivo", confirma a gravidez. Apenas lembre de realizar após 14 dias de atraso. Assim como o teste de sangue (Beta HCG).
O teste de sangue, onde é feita a pesquisa do hormônio Beta HCG no sangue, é mais fidedigno e pode sugerir o tempo de gestação. Mas esse deve ser pedido pelo médico, durante a consulta.
2. AmamentaçãoA própria amamentação é um momento da vida da mulher em que o organismo está mais sobrecarregado. Além disso, na amamentação existem condições como acordar a noite, fragmentando o sono, quando se amamenta de noite, que pode ser suficiente para resultar em sintomas de cansaço, dores de cabeça, insônia, distúrbios de humor e enjoos.
3. AlimentaçãoComer pouco, permanecer muito tempo em jejum, ou não se alimentar bem, pode resultar em um quadro de anemia, carência de vitaminas e distúrbios hormonais, já que faltam nutrientes para a formação dessas substâncias.
Especialmente para as mulheres que estão amamentando, é fundamental uma boa alimentação, sem restrição de alimentos ou dietas. Além dos alimentos, o organismo precisa de grande quantidade de água. Procure beber bastante água durante o dia.
4. Pressão altaO aumento da pressão arterial é uma outra causa possível. A pressão alta pode resultar pode se apresentar inicialmente com dor de cabeça, na nuca ou por toda a cabeça, associada a enjoo, mal-estar, embrulho no estômago, calor, vermelhidão no rosto e palpitação.
Por ser uma doença muito comum na população é responsável por problemas graves como o AVC e o infarto do coração, procure sempre medir a pressão quando sentir esses sintomas.
O médico da família, clínico geral ou cardiologista, podem avaliar e orientar quanto ao tratamento de pressão alta.
5. Distúrbios do sonoO sono pode desencadear diferentes problemas na saúde.
O organismo precisa de 6 a 8 horas de sono, passando por todas as etapas do sono, para a recuperação celular e armazenamento de energias para um novo dia. O acúmulo de sono ruim ou falta de sono reparador, é uma causa comum de dores de cabeça, crises de enxaqueca, enjoo e cansaço extremo.
Os distúrbios do sono podem ser tratados pelo médico da família, clínico geral ou neurologista.
6. EnxaquecaA enxaqueca é uma doença crônica, que se caracteriza por dores de cabeça associada a enjoo, mal-estar, visão borrada, que pioram com a luz e o barulho.
A crise de dor de cabeça pode ser leve, moderada ou grave e pode durar dias consecutivos.
O tratamento varia de acordo com a intensidade e a frequência de dor. Procure um neurologista para essa avaliação e orientações.
7. Problemas de visãoOs problemas de vista também são uma causa comum de dores de cabeça e enjoo, principalmente se forem mais frequentes no fim da tarde, quando a vista está cansada pelo esforço exercido durante todo o dia.
O oftalmologista é o médico responsável pela avaliação e tratamento dos problemas de vista.
8. AnsiedadeA ansiedade e o estresse, distúrbios de humor em geral, promovem alterações no organismo, que contribuem para sintomas como dores de cabeça, mau-humor, enjoo, bolo na garganta e cansaço físico.
A ansiedade é mais uma causa a ser investigada, especialmente quando os sintomas forem mais frequentes e associados a tensão e uma situação de estresse.
Em caso de distúrbios de humor, procure um psicólogo ou psiquiatra para uma avaliação. A grande maioria dos quadros de ansiedade tem cura, não deixe de procurar atendimento.
O que fazer para melhorar o enjoo e as dores de cabeça?As orientações são diferentes para cada situação. Inicialmente recomendamos que faça o teste de gravidez, porque sendo essa a causa, deverá iniciar um acompanhamento muito específico, de pré-nata e evitar medicamentos que possa interferir na formação do bebê.
Sendo afastada a possibilidade de gravidez, outras medidas ajudam no alívio desses sintomas.
Fazer uso regular das suas medicações. Procure tomar as medicações conforme a orientação médica, em um mesmo horário, especialmente medicamentos controlados.
Alimentar-se adequadamente, ajuda bastante porque em quase todas as situações, a nutrição ajuda ou resolve completamente o problema. Por exemplo, na anemia, na carência nutricional, jejum prolongado, fadiga, problemas hormonais e até para a enxaqueca, uma boa alimentação é o primeiro passo do tratamento.
Os alimentos são fontes de vitaminas, aumentam a produção de hemácias, hormônios e trazem bem-estar. Uma das causas de enxaqueca é o jejum prolongado. O cérebro depende de glicose e oxigênio para funcionar bem. Evitar o jejum reduz consideravelmente as crises de enxaqueca.
Beber água durante o dia, pelo menos 1 litro e meio, é uma outra medida fundamental para o bom funcionamento do organismo, que é composto de água na sua imensa maioria.
Adotar bons hábitos de vida. Praticar atividades físicas com regularidade, evitar hábitos ruins como consumo de bebidas alcoólicas com frequência, fumar cigarro e estresse, quando possível, favorecem o bom funcionamento do organismo, bem-estar e controle do humor.
Se mesmo com o cuidado de alimentar-se bem, beber água e evitar maus hábitos, continuar com os sintomas, procure um médico para investigar outras causas e orientar quanto ao melhor tratamento.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou ginecologista.
Referência:
- Ministério da Saúde do Brasil
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Sim, qualquer mulher que tenha relações sexuais desprotegida corre risco de engravidar, a pílula do dia seguinte é um método anticoncepcional de emergência (jamais deve ser usado de rotina), que tem uma eficácia limitada e dependente do tempo, quanto mais demorar para tomar menos eficaz.
No seu caso específico, como você estava no final do seu ciclo e já fora do seu período fértil as chances de engravidar são menores.
Não há diferença entre os sangramentos, somente sabemos se foi um ou outro depois. Se foi nidação, uma gravidez deve aparecer. Se foi escape, uma gravidez não deve aparecer.
O sangramento da nidação é uma perda de sangue que ocorre no momento em que o óvulo fecundado fixa-se na parede interna do útero, logo no início da gravidez. Já o sangramento de escape, também chamado spotting, é aquele que ocorre fora do período menstrual, daí ser conhecido também como sangramento intermenstrual.
O sangramento de nidação é um tipo de escape. No entanto, utiliza-se o termo “nidação” para diferenciá-lo dos outros tipos de sangramento, já que essa perda de sangue é característica do começo da gestação.
Tanto no sangramento de escape como no de nidação, há uma perda de sangue pequena, sendo observadas pequenas gotas de sangue na calcinha. Esse tipo de sangramento não é suficiente para cobrir um absorvente.
A ocorrência de sangramento de escape no início da gestação também pode ser sinal de gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fecundado se desenvolve fora do útero. Trata-se de uma condição que pode ser fatal se não for tratada.
Sangramento de escape pode ser gravidez?Sim, um sangramento de escape pode ser gravidez. Porém, a nidação nem sempre causa sintomas e nem todas as mulheres apresentam sangramento. Por outro lado, algumas gestantes podem ter escape durante as primeiras 20 semanas de gravidez.
Além da nidação, a ocorrência de sangramento de escape no 1º trimestre de gravidez pode ainda ser devida a relações sexuais, infecções e alterações hormonais.
As causas mais graves de escape no 1º trimestre de gestação incluem:
- Aborto espontâneo: quase todas as mulheres que abortam espontaneamente têm sangramento antes do aborto;
- Gravidez ectópica: pode causar sangramento e cólicas;
- Gravidez molar: ocorre quando o óvulo fertilizado se implanta no útero e não se desenvolve.
A gestante deve procurar atendimento médico se apresentar:
- Sangramento intenso;
- Sangramento com cólicas ou dor;
- Tontura e sangramento;
- Dor no abdômen ou na pelve.
- Miomas uterinos ou pólipos uterinos ou cervicais;
- Alterações hormonais;
- Inflamação ou infecção do colo do útero ou do útero;
- Lesão ou doença na vagina causada por relações sexuais, trauma, infecção, pólipo, verrugas genitais, úlcera ou varizes;
- Uso de DIU;
- Gravidez ectópica;
- Aborto espontâneo;
- Complicações na gravidez;
- Secura vaginal devido à falta de estrógeno após a menopausa;
- Estresse;
- Usar anticoncepcional hormonal de forma irregular, como iniciar e interromper ou pular pílulas anticoncepcionais, adesivos ou anéis vaginais;
- Hipotireoidismo;
- Uso de anticoagulantes;
- Câncer ou lesões pré-cancerígenas no colo do útero, útero ou trompas de Falópio;
- Exame pélvico, biópsia cervical ou outros procedimentos no colo do útero ou endométrio.
O sangramento vaginal que ocorre entre os períodos ou após a menopausa pode ser causado por vários problemas. A maioria é benigna e pode ser facilmente tratada. Em alguns casos, o sangramento pode ser sinal de câncer ou pré-câncer. O risco de desenvolver câncer aumenta para aproximadamente 10% em mulheres com sangramento na pós-menopausa.
Portanto, qualquer perda de sangue deve ser avaliada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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O uso de vários remédios para dormir indica que a causa da insônia não está sendo devidamente tratada. Como consequência, a pessoa desenvolverá:
- Sonolência durante o dia,
- Déficit de memória (esquecimentos frequentes),
- Dores de estômago,
- Indisposição, cansaço e
- Oscilação de humor.
A pessoa que usa muitos calmantes, especialmente, na intenção de dormir bem, deixa de ter o controle total dos seus atos porque parece estar constantemente "sedada". Com isso a alimentação fica prejudicada, a musculatura enfraquece, esquece com facilidade, não encontra as palavras que gostaria de falar, pode causar fraqueza, atrofia muscular e dores crônicas pelo sedentarismo.
Felizmente, a maioria dos casos de insônia tem tratamento, e nem sempre é preciso fazer uso de medicamentos fortes ou por mais de 4 semanas. Na verdade, uma das causas comuns de insônia ou sono "leve", aquele sono que parece não ser suficiente, é a apneia do sono.
A apneia do sono é a parada da respiração por alguns segundos, ou minutos, que estimula o organismo a despertar para respirar profundamente de novo e oxigenar melhor o cérebro e demais órgãos. Com isso o sono fica fragmentado, o corpo não se recupera como deveria.
Para o tratamento da apneia do sono, é importante a higiene do sono, medidas que ajudam em promover um sono adequado, como se alimentar pouco antes de dormir, apagar as luzes e focos luminosos no quarto, evitar atividades extenuantes a noite e evitar hábitos de vida ruins, como a obesidade, o tabagismo, o estresse e o sedentarismo.
Além disso, alguns casos ainda precisam de um suporte nesse tratamento, como uso de CPAP, um tipo de máscara colocada no rosto, que não machuca, e facilita a entrada de ar nos pulmões, durante o sono.
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Aparelho de CPAP nasalOutra causa comum de dificuldade de dormir, e uso de medicamentos com essa finalidade, são os quadros de ansiedade e depressão. Para isso, quanto mais lúcido e disposto estiver, mais fácil será a busca pelo tratamento correto e possibilidades de cura.
O tratamento da depressão deve ser um conjunto de medidas, que vão desde a prática de atividades físicas prazerosas, medicamentos, até a psicoterapia. Atualmente com diversas terapias inovadoras, esse tratamento multidisciplinar alcança bons resultados mais rapidamente.
O médico psiquiatra é o especialista nesse assunto e dispõe de diferentes tipos de tratamento, opções inovadoras, medicamentosas, com menos efeito colateral, e opções não medicamentosas, que não causam dor, nem sobrecarga do fígado, como a estimulação extra craniana, entre tantas outras. Todas com o mesmo objetivo de eliminar os sintomas de angústia de tristeza e curar a depressão. Procure um tratamento eficaz com o médico especialista.
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Existem muitas outras causas para a insônia, como o próprio uso crônico de medicamentos, o uso excessivo de bebidas com cafeína, hábitos de vida ruins, alterações hormonais, doenças do trato gastrointestinal ou doenças do aparelho respiratório.
Para cada causa da insônia, um tratamento será proposto, e sempre com alta taxa de cura completa desses sintomas. Por isso, recomendamos para qualquer caso de transtornos do sono, seja insônia, roncos, sono inquieto, sonambulismo ou terror noturno, que procure o quanto antes um especialista no sono. Os médicos otorrinolaringologistas, neurologistas e pneumologistas, são os mais indicados.
Contudo, vale ressaltar ainda, que o uso de medicamentos para dormir de forma exagerada ou acidental, pode provocar intoxicação, e que embora não provoque a morte da pessoa, pode causar danos ao cérebro.
Portanto, nesses casos, entre em contato imediatamente com a Central de Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o Centro de Assistência Toxicológica de São Paulo, através do 0800 014 8110.
Se não for possível o contato telefônico, a pessoa deve ser levada para um hospital próximo, o mais rápido possível, para que receba o tratamento adequado.
O que fazer se tomar vários remédios para dormir?Em caso de superdosagem de medicamentos para dormir, siga os seguintes procedimentos:
- Peça ajuda! Você não deve ficar sozinho/a, mesmo que esteja se sentindo bem;
- Não provoque vômitos, não resolve o problema pois a medicação já pode ter sido absorvida pelo sangue, e corre o risco de broncoaspiração;
- Não beba nenhum líquido, mesmo que seja água ou leite;
- Não tente permanecer acordado, caminhando, por exemplo. O esforço físico pode aumentar a ação do medicamento no organismo;
- Tenha em mãos os remédios que tomou e ligue para o Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do 0800 014 8110;
- Siga as instruções dadas pelo centro de atendimento e vá para um hospital imediatamente, levando a embalagem ou a bula do remédio;
- Não dirija! Peça um transporte ou a ajuda que chamou no início.
No hospital, o médico saberá indicar o melhor procedimento para cada caso, como por exemplo a lavagem gástrica, que tem excelente resposta quando aplicada em tempo adequado.
Sendo assim, em casos de insônia, procure um médico neurologista ou otorrinolaringologista, para uma avaliação individualizada e para resolver o quanto antes o problema.
Não faça uso de medicamentos controlados ou aumente a dose por conta própria, é bastante prejudicial à saúde!
Em caso de dúvidas entre em contato com seu/sua médico/a de família.
Eritrócitos baixos no hemograma é um sinal de anemia ou perda de sangue. Quando os valores estão abaixo do normal, significa que os eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos ou hemácias, não estão sendo produzidos em quantidade suficiente ou estão sendo destruídos rapidamente. Níveis baixos de eritrócitos também podem ser observados após perdas de sangue.
Dentre as doenças que afetam a produção de eritrócitos estão as anemias causadas por deficiência de ferro ou vitaminas, anemia aplástica, cirrose, leucemia, linfomas, insuficiência renal e hipotiroidismo.
Há ainda doenças que aumentam a velocidade de destruição dos eritrócitos, como anemia falciforme, talassemia, aumento do tamanho do baço (esplenomegalia), porfiria e vasculites.
O resultado do hemograma também pode apresentar valores de eritrócitos baixos em casos de perda de sangue. Além das hemorragias causadas por traumas, acidentes, cirurgias ou outras circunstâncias, existem também distúrbios que fazem a pessoa perder sangue, como os distúrbios da coagulação, sangramentos no aparelho digestivo e alterações no fluxo menstrual.
Pessoas que fazem uso de medicamentos para tratar HIV/AIDS ou câncer também podem ter uma quantidade mais baixa de hemácias na circulação.
Os eritrócitos são as células que transportam o oxigênio dos pulmões para o resto do corpo. A sua coloração vermelha é devida à hemoglobina, uma proteína presente no interior da célula que se liga ao gás para que este possa ser levado para os tecidos do corpo através da circulação sanguínea.
Para homens, os valores de referência de eritrócitos variam entre 4.500.000 e 6.000.000 mm3, enquanto para mulheres ficam entre 4.000.000 e 5.500.000 mm3.
Uma vez que a função dos eritrócitos é transportar oxigênio para os tecidos do corpo, a sua redução na circulação causa fraqueza, falta de ar e cansaço para realizar tarefas simples.
A diminuição do número de eritrócitos deve ser investigada pelo/a médico/a que solicitou o hemograma, que irá interpretar os resultados do eritrograma e de todo o exame juntamente com a história e o exame clínico do/a paciente.
O médico hematologista é especialista indicado para identificar as causas e tratar as anemias.
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Referências
ASH - American Society of Hematology.
SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Se você não consegue engordar, primeiro precisa investigar qual é a causa, além de diferenciar se existe alguma dificuldade de engordar, ou um quadro de emagrecimento. As causas geralmente estão relacionadas a predisposição genética, distúrbio hormonal, estresse, ansiedade, não realizar uma dieta adequada, ou falta de exercícios físicos.
Geralmente, quando existe um problema de saúde associado à dificuldade de engordar, a pessoa emagrece sem ter feito grandes alterações na dieta ou no seu estilo de vida.
As principais causas de emagrecimento que podem provocar dificuldade de ganhar peso, são:
- Ansiedade;
- Hipertireoidismo;
- Mau funcionamento das glândulas suprarrenais;
- Diabetes;
- Infecções;
- Câncer;
- AIDS.
Existe uma série de doenças que podem estar relacionadas com o emagrecimento e dificultar o ganho de peso. Por isso, é importante fazer um exame de sangue para avaliar o hemograma, as proteínas circulantes, hormônios, e sistema imunológico.
Se os exames forem normais, poderá então implementar medidas para ganhar peso, como mudanças na alimentação e atividade física de forma orientada por um profissional da área.
O que fazer para engordar?- Ter uma alimentação rica em carboidratos (pães, massa, arroz, cereais, batata), proteínas (carnes, aves, ovos, leguminosas, leite) e gorduras não saturadas (azeite, nozes, castanhas, abacate);
- Fazer musculação, pois favorece o ganho de massa muscular;
- Comer com frequência, a cada 3 horas, com lanches entre as refeições. (Permanecer muitas horas em jejum faz o corpo queimar massa muscular para produzir energia;)
- Comer com moderação doces e alimentos gordurosos, pois podem aumentar os níveis de colesterol e triglicerídeos;
- Incluir bebidas na dieta.
O objetivo de uma dieta para ganhar peso é promover principalmente o ganho de massa muscular, para a pessoa "engordar" de forma saudável.
O excesso de gordura corporal pode ser prejudicial à saúde, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes.
Existe algum remédio para fazer engordar?Os medicamentos antialérgicos aumentam o apetite e podem ajudar a engordar. No entanto, esses remédios possuem efeitos colaterais, como sono, lentidão, dificuldade de memória, por isso deve ser avaliada a indicação caso a caso, por um médico.
Saiba mais em: Posso tomar Buclina e complexo B para engordar?
O uso de cortisona não é indicado porque faz a pessoa perder músculos, apesar de aumentar o apetite e o peso, isso ocorre devido ao acúmulo de gordura e líquido, o que pode gerar outros problemas de saúde.
A insulina também não é recomendada, pois pode levar a quadros graves de hipoglicemia (níveis de açúcar baixos no sangue).
O uso de anabolizantes apesar de aumentar a massa muscular pela ação dos hormônios masculinos, como a testosterona, provocam diversos efeitos colaterais, tanto do homem como da mulher.
Se tem dificuldade em aumentar de peso, consulte um/a médico/a endocrinologista para avaliação e orientações adequadas.
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A presença de piócitos na urina geralmente é sinal de inflamação do trato urinário. Os piócitos são leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos. São as células de defesa do organismo.
Os níveis de piócitos na urina podem estar altos em diversas situações, sendo a principal delas a infecção urinária. Outras possíveis causas incluem: tuberculose do trato urinário, infecção por fungos e vírus, nefrite e glomerulonefrite (inflamação dos rins), pedra nos rins, uso de substâncias irritantes, traumas, câncer, entre outras.
O nível normal de piócitos na urina é de até 5 por campo ou até 10.000/ml. Acima disso é considerado piúria. Para determinar a causa da inflamação ou infecção, é necessário avaliar outros dados do exame de urina.
Se a leucócito-esterase (também chamada esterase leucocitária) e o nitrito estiverem positivos, é provável que seja infecção urinária. A presença de hemácias (glóbulos vermelhos) e proteína na urina pode indicar inflamação nos rins ou cálculos renais.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretar os resultados, de acordo com os sinais e sintomas apresentados, além de outros exames que podem ter sido solicitados.
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Referências
SBN. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Biomarcadores na Nefrologia.
Sim, é possível estar com sintomas de gravidez e o exame de beta-HCG dar negativo (falso negativo). Portanto, você pode sim estar grávida.
Os níveis do hormônio HCG começam a subir depois de 8 dias que ocorreu a fecundação, logo após a implantação do óvulo fecundado no útero. Se o exame de gravidez for feito antes dessa fase, o resultado poderá ser um falso negativo.
Isso porque ainda não há uma quantidade de hormônio circulante que seja suficiente para ser detectada pelo exame.
Os testes de gravidez de farmácia (beta-HCG qualitativo), feitos com urina, demoram um pouco mais para acusar positivo, uma vez que a concentração do hormônio na urina é bem menor que no sangue.
Os exames qualitativos de beta-HCG não mostram a quantidade de hormônio encontrada no sangue. Esses testes dizem apenas "positivo" ou "negativo".
Portanto, para evitar falsos negativos, recomenda-se que os testes de farmácia sejam feitos com duas semanas de atraso da menstruação.
Leia também: Exame Beta-hCG pode dar falso negativo?
Os exames quantitativos de beta-HCG são mais precisos, pois eles indicam a quantidade da subunidade "beta" do HCG presente no sangue. Estes testes podem detectar uma gravidez logo no 1º dia de atraso da menstruação.
Se fizer novamente o teste e continuar negativo, consulte com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para que esses sintomas sejam devidamente investigados.
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Neste caso não é o leite, mas é a canela em pó que pode fazer descer a menstruação, pois pode provocar contrações do útero.
Porém, se a menstruação estiver atrasada por mais de 15 dias pode ser sinal de gravidez. Se isso ocorrer, a canela não deve ser usada, pois há indícios de que a canela pode provocar aborto.
No entanto, é importante lembrar que tomar qualquer produto sem orientação médica para fazer descer a menstruação, mesmo que seja natural, pode ser prejudicial para a saúde.
O mais indicado em caso de menstruação atrasada é consultar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para que seja feito um diagnóstico correto da causa do atraso.