Perguntas Frequentes
Os cuidados gerais com o piercing inflamado incluem manter o local limpo e seco. Por isso, evitar atividades físicas nos primeiros dias, para reduzir o suor e preferir tecidos leves que ajudem na transpiração, são úteis para esse cuidado.
Até dois dias após a colocação do piercing no umbigo, orelha, nariz, língua, boca, é normal que ocorra um pequeno inchaço local, dor leve, vermelhidão e a presença de uma secreção transparente. Entretanto, se estes sinais se mantiverem por mais de 3 dias ou se tornarem mais intensos, é preciso procurar um médico de família ou clínico geral para avaliar a ferida.
Para evitar complicações, siga as seguintes recomendações:
1. Lave as mãos antes de tocar no piercingVocê deve lavar as mãos sempre que for tocar no local do piercing para não causar a piora da inflamação. Este cuidado também evita infecções.
2. Lave a área do piercingAo lavar o local do piercing, você retira, além da sujeira, secreções ou crostas acumuladas que podem agravar a inflamação e causar infecção. Por este motivo, manter o local do piercing limpo é um cuidado importante no tratamento. Você deve lavar a região com água e sabão neutro ou antibacteriano 3 vezes ao dia. Após lavar, seque a área suavemente com gazes ou toalha limpas.
3. Use soro fisiológico para limpeza localApós a lavagem com água e sabão, use soro fisiológico para concluir a limpeza do local. O uso do soro fisiológico com ajuda de uma gaze ou algodão, auxilia na retirada de crostas e secreções acumuladas e/ou endurecidas.
4. Mantenha o local do piercing secoA umidade provocada pela presença de secreções ou mesmo suor provocam a piora do quadro. É importante que você evite deixar a região do piercing úmida secando sempre que perceber umidade.
5. Evite o atrito com o piercingO atrito com o piercing machuca ainda mais a região e pode contribuir para o agravamento da inflamação. Por isso, prefira usar roupas soltas e evite usar acessórios próximos ao piercing. Procure também não dormir friccionando o local perfurado.
6. Cuide da sua alimentaçãoO consumo de alimentos fritos, doces e refrigerantes podem atrapalhar ou dificultar o processo de cicatrização. Por este motivo, evite-os e priorize alimentos anti-inflamatórios como alho, gengibre, cebola, brócolis, atum, salmão, laranja e acerola.
7. Não use receitas caseiras, cosméticos ou maquiagens na regiãoNão utilize receitas caseiras com babosa, mel ou outros ingredientes, pois além de atrapalhar cicatrização também podem provocar contaminação da perfuração. Além disso, evite o uso de cosméticos e maquiagens na região. Estes produtos podem conter substância que causam irritação local.
Se mesmo com todos cuidados a inflamação não melhorar em dois ou três dias, é importante que você procure um médico de família ou clínico geral para que a necessidade de usar antibióticos seja avaliada.
Antibiótico para piercing infeccionadoO antibiótico deverá ser indicado pelo médico, que irá pesquisar o seu histórico de saúde, alergias e uso de medicamentos que possam interagir com esse antibiótico. A forma de uso e tempo necessário vão depender da gravidade da inflamação. Em geral, as orientações são:
- Pomadas: devem ser aplicadas após a limpeza do local do piercing de acordo com a orientação médica. As mais utilizadas são Diprogenta ou Trok-G.
- Antibióticos orais: dependendo do grau da infecção e do estado da ferida, pode ser necessário o uso de antibióticos orais como a cefalexina por 7 a 10 dias.
Alguns sinais funcionam como alerta para você saber se a inflamação está se tornando muito intensa ou mesmo se está se transformando em infecção. Estes sinais são:
- Inchaço (edema) e vermelhidão que já dura mais de 3 dias,
- Dor intensa no local que impede até mesmo toques leves na região,
- Febre e sensação de fraqueza ou mal-estar,
- Aumento da área avermelhada ao redor do piercing,
- Secreção com pus (purulenta) de cor branca, amarelada ou esverdeada,
- Presença de sangue no local.
Ao perceber qualquer um destes sintomas, procure um clínico geral ou médico de família para que um tratamento mais eficaz seja iniciado o mais rapidamente possível.
Complicações mais comuns do uso de piercingAs complicações mais comuns que ocorrem ao se colocar o piercing são:
1. InfecçãoAs infecções ocorrem geralmente de três a quatro dias após a colocação do piercing e podem ser tratadas com pomadas com antibióticos ou antibióticos orais de acordo com orientação médica,
2. AlergiaEm alguns casos pode acontecer a alergia ao piercing. Para evitar estas alergias, dê preferência a piercing de aço cirúrgico, prata ou ouro.
3. QueloidesQueloide é crescimento anormal do tecido cicatricial que se forma no local de um traumatismo, corte, perfuração ou cirurgia na pele. Em alguns casos, as pessoas sentem dor, coceira leve e sensação de queimação ao redor da cicatriz.
Para evitar a inflamação e possíveis complicações, escolha um profissional confiável para colocar o seu piercing, observe as condições de higiene do local e exija o uso de produtos descartáveis para efetuar a perfuração.
Se você deseja saber mais sobre piercing, leia:
- Piercing no tragus inflamado: o que fazer?
- Piercing no septo: que cuidados devo ter?
- O que fazer para ajudar a cicatrização do piercing no septo?
- Causas de mau cheiro no umbigo e como tratar
- Como saber se o piercing está inflamado? 5 sinais importantes
- Piercing: cuidados para cicatrização, inflamação e infecção
Referências
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Os principais sintomas do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo. Outros sinais e sintomas comuns durante o período fértil incluem:
- Dor pélvica ou abdominal,
- Pequeno aumento da temperatura corporal,
- Distensão do abdômen,
- Acne e
- Sangramento.
A ovulação também é percebida em algumas mulheres através de sintomas mais subjetivos, como:
- Sensação de peso nas mamas,
- Seios inchados ou doloridos,
- Variações de humor,
- Aumento da libido e do apetite,
- Ganho de peso,
- Enxaqueca e
- Náuseas.
Entretanto, como dito no início, o sintoma mais evidente do período fértil é a alteração do muco cervical que sai pela vagina. Quanto maior a estimulação do hormônio estrógeno, mais abundante, aquoso e transparente fica o muco.
Se a mulher estiver ovulando, o muco tem a propriedade de formar um fio quando distendido entre as polpas digitais de dois dedos, como o polegar e o indicador, por exemplo. No pico do período fértil, esse fio pode se esticar até os 10 cm de comprimento.
Depois da ovulação, a progesterona modifica novamente a secreção vaginal, que se torna escassa, espessa, opaca, grumosa e perde a capacidade de formar o fio quando esticada entre dois dedos.
Dessa forma, a mulher pode identificar o seu período fértil de forma mais palpável. Para isso, ela deve treinar em verificar todos os dias o seu muco cervical, introduzindo 2 dedos na vagina para obter uma amostra da secreção.
A secreção vaginal tende a ficar progressivamente mais molhada até a ovulação e depois disso fica mais seca. Assim, se a mulher tiver relações apenas no período em que o muco está mais seco, significa que ela não está no período fértil e poderá evitar a gravidez.
Entretanto, esse não é considerado um método anticoncepcional seguro, pois depende de muita disciplina e treino por parte da mulher. Para maiores esclarecimentos sobre como identificar o seu período fértil e evitar uma gravidez, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista.
Saiba mais em:
É normal ter sangramento durante o período fértil?
É normal sentir enjoo e dor no período fértil?
Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O vômito verde é provocado principalmente pela presença de bile, que ocorre devido ao jejum prolongado, e ingestão de alimentos e bebidas de cor verde. Geralmente, vomitar verde não indica doenças graves.
Entretanto, se você está vomitando verde e apresenta outros sintomas como perda de apetite e cólicas, por exemplo, pode indicar obstrução intestinal, quadro que necessita de avaliação médica.
1. Presença de bileO vômito verde ocorre principalmente devido ao jejum prolongado, quando o estômago permanece vazio por longo tempo. Nesta situação, a bile que se acumula no estômago é eliminada em forma de vômito que varia da coloração verde-claro amarelado até o verde musgo. Além disso, pode ter, algumas vezes, um sabor amargo.
É importante que você saiba que vomitar bile também pode ser um sinal de uma doença grave chamada obstrução intestinal, da qual trataremos a seguir, e que necessita de atendimento de emergência.
O que posso fazer? Se você está em jejum prolongado e vomitando bile, procure ingerir líquidos como água, água de coco e sucos. Tente também comer alimentos leves como frutas e faça repouso. Bebidas como refrigerantes devem ser evitados, pois, podem irritar a parede do estômago.
2. Obstrução intestinalVomitar verde devido a presença de bile pode indicar obstrução intestinal, doença grave que bloqueia o fluxo alimentos, líquidos digestivos e gases pelo intestino. Nestes casos, além do vômito verde você também pode sentir cólicas, inchaço no abdome e perda de apetite.
Quando a obstrução intestinal é parcial e afeta o intestino delgado é comum ocorrer vômito verde e diarreia. Já nos casos de obstrução total do intestino grosso, a pessoa apresenta prisão de ventre (constipação).
O que posso fazer? A obstrução intestinal é uma emergência médica que requer cirurgia na maior parte dos casos. Por este motivo, você deve buscar rapidamente uma emergência hospitalar.
3. Gripes, resfriados e infecções respiratóriasSe você estiver gripado ou resfriado, o vômito verde pode vir acompanhado de uma secreção mais espessa e mau cheiro. Isto ocorre porque o catarro produzido nos quadros gripais pode ser engolido e expelido com o vômito.
Fique atento porque a presença de secreção verde no vômito, por ser um indicativo de infecção das vias respiratórias superiores. Nestas situações sintomas como febre, sensação de fraqueza e mal-estar e dor de cabeça podem estar presentes.
O que posso fazer? Procure beber bastante líquido e lavar o nariz com 3ml de soro fisiológico em cada narina. Entretanto, na presença de febre e demais sintomas busque um médico de família e otorrinolaringologista.
4. Intoxicação alimentarA ingestão de alimentos contaminados pode causar intoxicação alimentar devido à contaminação por vírus e bactérias. Nestas situações a pessoa pode vomitar repetidas vezes, vomitando não somente os alimentos contaminados, mas também a bile, o que provoca vômito verde.
O que posso fazer? Consuma bebidas isotônicas, ricas em eletrólitos como sódio, potássio e cálcio.
Vômito verde na gravidez, o que pode ser?A náusea e o vômito verde ou amarelado é conhecido como enjoo matinal e se deve às rápidas variações hormonais (estrogênio, progesterona e hCG) que ocorrem no início da gravidez.
É bastante frequente nos três primeiros meses de gravidez e, embora seja chamado de enjoo matinal, pode ocorrer em qualquer momento do dia. Costuma desaparecer na 12ª semana de gestação. É considerado normal quando você consegue se alimentar e ingerir líquido normalmente.
Entretanto, se os enjoos e vômitos, impedirem que você se alimente e, por este motivo, provocarem perda de peso e desidratação, e forem acompanhados de dor abdominal, diarreia ou ambos, é importante que você procure o seu médico de família ou ginecologista.
Quando devo me preocupar?Alguns sintomas servem de alerta e indicam que algo mais grave pode estar acontecendo. Estes sintomas incluem:
- Vômito que persiste por mais de 24 a 48 horas,
- Não conseguir ingerir mais que alguns goles de líquido,
- Sinais de desidratação: boca seca, sede, redução na quantidade de urina e fraqueza,
- Febre alta (acima de 38 graus),
- Vômitos com cheiro de fezes,
- Vômitos pretos ou com presença de sangue,
- Dor abdominal constante,
- Barriga inchada (abdome distendido),
- Prisão de ventre (constipação).
Ao perceber estes sintomas, você deve buscar imediatamente um serviço de emergência.
Para saber mais sobre vômitos, você pode ler os seguintes artigos:
O que causa o vômito amarelo e amargo e o que fazer
Tossir muito e vomitar um líquido amarelo, o que pode ser?
Estou com vômito amarelo, pode ser perigoso? Como faz para parar?
O que comer quando está vomitando?
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Sim. É normal não sentir vontade de ter relação sexual.
A vontade de ter relação sexual está associada com a libido, o desejo de ter relações sexuais ou pensamentos e imagens vinculados ao sexo.
A falta de vontade em ter relações sexuais pode ser explicada por vários motivos desde aspectos físicos, hormonais, psicológicos, cansaço, estresse, uso de medicações, passando pelo relacionamento afetivo amoroso (presença de conflitos, relacionamento abusivo) até aspectos ambientais relacionados com o entorno social como falta de privacidade, etc.
Essa falta de vontade pode ser passageira a depender do contexto de vida e saúde da pessoa como também pode perdurar um tempo maior.
Caso a falta de vontade em ter relação sexual seja um fator de incômodo na sua vida, procure um profissional de saúde, como um médico de família, clínico geral ou psicólogo para uma investigação pormenorizada do seu caso.
Leia também: o que é realmente um orgasmo.
Não. Urinar depois da relação não previne gravidez.
A gravidez ocorre a partir do encontro do óvulo da mulher com o espermatozoide do homem. Durante uma relação sexual desprotegida, os espermatozoides são depositados no fundo da vagina e isso fará com que algum deles alcance o óvulo para ocorrer a fecundação.
A urina sai da bexiga da mulher. Ao urinar, a mulher apenas elimina a urina de sua bexiga e não as secreções vaginais. Por isso, urinar após a relação sexual não previne gravidez.
A gravidez é prevenida com o uso de preservativo ou outros métodos contraceptivos como pílula anticoncepcional, injeção, adesivo, anel vaginal, etc.
Caso você não queira uma gravidez indesejada, utilize algum desses métodos contraceptivos além do preservativo em todas as relações sexuais.
Leia também: Porque sinto tanta dor em minha barriga depois da relação?
Pode não ser nenhuma doença específica, pode apenas ser um quadro geral associado a alguma coisa (ou coisas) que estejam acontecendo com você, mas como você quer que eu seja específico, provavelmente (avaliação limitada pelo número limitado de sintomas) você deve ter alguma coisa relacionada com problemas emocionais (ansiedade, estresse, ou outro). O ideal é procurar o médico para uma investigação médica e correto diagnóstico.
A dor no peito ou dor torácica, localizada no lado direto, pode representar diversas situações, sendo as mais comuns:
- Problemas pulmonares à direita,
- Excesso de gases,
- Dor muscular,
- Inflamação na vesícula e
- Problemas psicológicos.
Outras doenças como doenças na mama (à direita), herpes zoster, infarto do coração, embolia pulmonar e aneurisma de aorta, também podem causar sintomas no lado direito do peito, embora seja menos frequente.
Portanto, na presença de dor no peito, mesmo que a direita, é importante procurar um atendimento médico, para a correta avaliação e orientações.
Causas de dor no peito do lado direito 1. Problemas pulmonares AsmaA asma é uma doença crônica dos pulmões, que provoca o estreitamento da via respiratória, causando dor ou sensação de aperto no peito, falta de ar, cansaço e sibilos (chiados no peito).
A doença não tem cura, mas tem tratamento com boa resposta, para a fase aguda e ainda, para prevenir as crises. O médico pneumologista é o responsável por esse acompanhamento.
Saiba mais: Existe tratamento para a asma? Tem cura?
Pneumonia à direitaA pneumonia é uma infecção do pulmão, que apresenta como sintomas a dor no peito, do lado direito, nesse caso, associada a tosse seca ou com catarro, febre, mal-estar e indisposição.
A doença deve ser tratada rapidamente com antibióticos, hidratação e repouso, para não evoluir com piora ou complicações, sendo as mais comuns, o derrame pleural e abscesso pulmonar.
Leia também: Pneumonia é contagiosa?
PneumotóraxO pneumotórax é a presença de ar entre as pleuras do pulmão. As pleuras são duas membranas finas que recobrem e protegem o pulmão. Habitualmente estão "coladas", mas se houver um trauma, inflamação ou infecção local, que permita a entrada de ar entre elas, provoca uma dor intensa, do tipo "pontada ou agulhada", que dificulta a respiração profunda e os movimentos.
O tratamento varia de acordo com o volume de ar encontrado. Nos casos de grande volume de ar, é indicado drenagem cirúrgica de urgência, ou pode ser apenas acompanhado com repouso e orientações.
O cirurgião geral e/ou pneumologista, são os responsáveis pela avaliação desses casos.
Derrame pleuralO derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras. Assim como no pneumotórax, a separação das pleuras desencadeia uma dor intensa no tórax, do lado acometido, que dificulta a respiração, principalmente a respiração profunda e aumenta a dor em cada movimentação.
O tratamento é quase sempre cirúrgico, mas também deve ser avaliado caso a caso, pelo médico cirurgião geral ou pneumologista.
2. Excesso de gasesO excesso de gases pode ocorrer em qualquer região do abdômen e não é incomum a irradiação para a região torácica. A dor pode ser tão intensa que leva o paciente a um serviço de emergência, acreditando estar sofrendo um infarto agudo do coração.
Os sintomas associados são de dores em pontadas, muito intensas, mas que vão e vem, ainda, inchaço na barriga e dificuldade para respirar.
O tratamento é feito com massagens abdominais, exercícios físicos, alimentação balanceada e se preciso, medicamentos para auxiliar a eliminação dos gases, como o Luftal®.
Leia também: Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?
3. Dor muscularA dor muscular na região do tórax ou peitoral, é comum em pessoas que frequentam academias, praticam atividades físicas, ou de trabalho, que exigem grande esforço ou ainda, após um trauma local. A história ajuda o médico a definir a causa.
Os sintomas típicos são de dor localizada no músculo afetado, com intensidade variada e piora da dor com o movimento e com a palpação do local.
O tratamento é feito com repouso, compressa morna, e se preciso, o uso de medicamento relaxante muscular. O médico clínico geral poderá orientar a melhor opção para cada caso.
4. Inflamação na vesículaEmbora a vesícula seja um órgão da cavidade abdominal, fica localizada logo abaixo das costelas, por isso biotipo da pessoa, não é incomum a queixa de dor na base do tórax, à direita, nos casos de inflamação (colescistite).
A queixa é de dor intensa do tipo "cólica", associada a náuseas, vômitos e por vezes, febre. A alimentação gordurosa pode precipitar ou piorar de forma importante todos esses sintomas.
O tratamento depende da gravidade da crise e da presença ou não de cálculos na vesícula, podendo ser indicado apenas anti-inflamatórios e antibióticos, até a retirada da vesícula em caráter de urgência.
O médico cirurgião geral ou gastroenterologista é o responsável pela avaliação e tratamento desses casos
Leia também: Quais são os sintomas de pedra na vesícula?
5. Problemas psicológicosAlém das possibilidades descritas, as causas psicológicas devem ser sempre investigadas, a ansiedade e o estresse têm como caraterísticas, a tensão muscular e palpitação, o justifica a dor no peito.
A dor no peito por causas psicológicas não obedece a um padrão típico. Pode se associar a dificuldade respiratória, dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), palpitações, sudorese, tontura, náuseas ou vômitos.
Portanto, é um diagnóstico de exclusão. Todos os exames e avaliações devem ser realizadas, para evitar um erro diagnóstico e prejuízos a saúde da pessoa.
No caso de dores no peito à direita, à esquerda ou no meio do peito, procure um médico clínico geral, ou médico da família para avaliação.
Dor do lado direito do peito: quando procurar a emergência?Procure um serviço de emergência nos casos de:
- Dor forte no peito que não melhora após 20 minutos,
- Dor no peito, associada a febre, sudorese, náuseas ou vômitos,
- Dor no peito de início súbito, com dificuldade para respirar ou
- História prévia de infarto do coração ou embolia pulmonar.
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A sinvastatina serve para diminuir os riscos à saúde provocados pelas doenças cardiovasculares, pois diminui os níveis do mau colesterol (LDL) e dos triglicérides e aumenta o bom colesterol (HDL) no sangue.
A sinvastatina age reduzindo a ação de uma enzima encontrada no fígado, responsável pela produção do colesterol e também age aumentando a remoção do colesterol sanguíneo, consequentemente reduzindo a concentração do colesterol circulante no sangue.
Dessa forma, o medicamento reduz significativamente os níveis do mau colesterol (LDL) e dos triglicérides e eleva o bom colesterol (HDL).
Em pacientes com doença arterial coronariana, diabetes ou história prévia de "derrame" e outras doenças vasculares, a sinvastatina pode:
- Reduzir o risco de infarto (ataque cardíaco) ou derrame;
- Reduzir a necessidade de cirurgia para melhorar a circulação sanguínea nas pernas e órgãos vitais, como o coração;
- Reduzir a necessidade de hospitalização devido à dor no peito (angina);
- Retardar a progressão da aterosclerose e reduzir o desenvolvimento de mais aterosclerose.
A sinvastatina não emagrece e não deve ser utilizado para esse efeito. O paciente deve seguir a dieta recomendada pelo médico ou nutricionista, pois a mesma irá ajudar a reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos.
Quais são os efeitos colaterais da sinvastatina?A maioria dos efeitos colaterais da sinvastatina são leves e transitórios, como dor, fraqueza e sensibilidade aumentada. O medicamento geralmente é bem tolerado.
Porém, em alguns casos raros, a sinvastatina pode causar alguns efeitos colaterais como: fraqueza muscular intensa, reações alérgicas, sobrecarga no fígado. Ainda mais raramente, podem haver ruptura da musculatura, rabdomiólise, danos renais e óbito.
As reações alérgicas, de hipersensibilidade, podem gerar vários sintomas, como inchaço em rosto, língua e garganta, além de dificuldade para respirar.
Outros efeitos colaterais raros da sinvastatina:
- Dor muscular grave, normalmente no ombro e no quadril;
- Erupção cutânea, fraqueza muscular, dor ou inflamação das articulações;
- Inflamação dos vasos sanguíneos, hematomas, inchaço, urticária;
- Aumento da sensibilidade da pele ao sol, febre, vermelhidão, falta de ar, mal-estar;
- Icterícia (pele e olhos amarelados), coceira, urina escura, fezes claras;
- Inflamação do pâncreas, dor abdominal grave;
- Dormência ou fraqueza nos membros inferiores ou superiores;
- Dor de cabeça, tontura, diarreia, náusea, vômitos, entre outros efeitos colaterais.
Lembre-se sempre de informar ao médico todas as medicações que faz uso, mesmo que não seja regularmente, pois algumas medicações e até alimentos podem interferir na ação da sinvastatina, potencializando seus efeitos e com isso desencadeando reações adversas mais graves.
Está contra-indicado o uso de sinvastatina para gestantes, mulheres amamentando ou pacientes com doença hepática.
O uso da sinvastatina deve estar associado a uma dieta adequada. O medicamento controla a quantidade de colesterol produzida pelo organismo e a dieta limita a quantidade ingerida, mantendo em equilíbrio ideal de colesterol no sangue.
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A dor de cabeça durante a gravidez é um sintoma comum, e pode ser normal, quando causada pela ação dos hormônios da gravidez. Nesse caso é chamada de cefaleia fisiológica da gravidez.
Entretanto, outras situações podem levar a dores na nuca, e devem ser investigadas, especialmente a hipertensão arterial. Causa comum de dor de cabeça nessa região, além de ser um fator de risco para complicações na gestação.
A alimentação inadequada, desidratação, mudanças de hábitos de vida, cheiros fortes, problemas de visão, distúrbios do sono e transtornos de humor, também são causas comuns de cefaleia nessa fase.
Causas de dor de cabeça na gravidez 1. Cefaleia fisiológica da gestaçãoA dor de cabeça pode ser localizada em qualquer região, mas é mais comum a dor por toda a cabeça, e é causada pelo aumento do hormônio estrogênio.
O hormônio estrogênio, tem como uma das suas funções, o aumento dos vasos sanguíneos, que apesar de ser benéfico e necessário para a evolução da gravidez, pode trazer efeitos indesejados como a cefaleia e o inchaço.
2. Aumento da pressão arterialO aumento da pressão arterial é uma causa preocupante de dor de cabeça na gestação, e a localização mais comum para essa causa é a nuca.
Sendo assim, sempre que uma gestante apresenta esse tipo de dor, é importante que seja aferida a sua pressão e se estiver alta, entrar em contato imediatamente com o seu médico obstetra.
O pico hipertensivo é muito perigoso em qualquer fase da gestação.
3. Mudança de hábitos de vidaAs mudanças de hábitos de vida, como alterações alimentares, tomar menos café e bebidas estimulantes, pode causar dores de cabeça.
As náuseas e vômitos tão comuns no início da gravidez, também pela ação dos hormônios, reduz consideravelmente o apetite, levando a quadro de dor de cabeça, fraqueza e mal-estar.
A desidratação, seja pelo descuido, ou pelos sintomas de náuseas, é mais uma causa de cefaleia.
Também é importante não ficar mais de 3 horas sem comer, já que o jejum prolongado reduz o aporte de glicose para o cérebro, causando ainda mais dores de cabeça.
4. Cheiros fortesUsar perfumes muito fortes ou odores intensos podem causar dor de cabeça, porque durante a gravidez, a mulher tem os sentidos mais apurados, devido também à ação dos hormônios.
5. Problemas de visãoOs problemas de visão, estando ou não grávida, é uma causa frequente de dores de cabeça. Devendo ser investigada principalmente nos casos de dor na nuca, que pioram com o decorrer do dia, e de manhã está melhor.
Provavelmente pelo esforço feito durante todo o dia.
6. Distúrbios do sonoAs alterações de sono, seja a insônia ou o hábito de dormir demais, são fatores desencadeantes de dores de cabeça.
Atualmente, é recomendado dormir de 7 a 8 horas por dia. A
7. Transtornos de humorO estresse, a ansiedade e preocupações comuns nessa fase da vida da mulher, a ansiedade e a depressão, favorecem o aparecimento de dor de cabeça com mais frequência e intensidade.
Mais raramente, condições muito mais graves, como pré-eclâmpsia, meningite, aneurismas e tumores cerebrais, devem ser investigados se houver sinais e sintomas de hipertensão intracraniana, como: febre, náuseas, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental ou mudança de comportamento.
Dicas para evitar as dores de cabeça na gravidez- Manter-se hidratada;
- Se alimentar regularmente e de maneira saudável. Não passar mais de 3h em jejum, e comer frutas e legumes diariamente;
- Evitar alimentos gordurosos, queijos amarelos, alimentos cítricos e embutidos;
- Evitar o estresse;
- Tente fazer drenagem linfática para gestantes ou experimente fazer massagens com um profissional; ajudam a diminuir a ansiedade e estimulam a circulação sanguínea;
- Procurar fazer atividades físicas próprias para gestantes. Hidroginástica ou ioga são práticas recomendadas, mas sempre com orientação de um profissional;
- Pratique outros exercícios de relaxamento ou acupuntura;
- Evite ficar exposta à luz muito intensa, como ficar na praia, ao sol, especialmente sem usar proteção para a cabeça e olhos;
- Evite cheiros fortes, exposição à fumaça de cigarro, perfumes fortes, cheiro de tinta, entre outros odores intensos;
- Evite locais barulhentos;
- Evite viajar para locais de grande altitude, devido a menor concentração de oxigênio, mais um fator que precipita dores de cabeça;
- Tente manter um horário de sono regular;
- Certas dores aliviam bastante após repouso, ou se a pessoa conseguir pelo menos relaxar. Compressas de água morna ao redor dos olhos ou mesmo na nuca ser úteis.
O tratamento deve ser baseado na causa do problema, e sempre buscar opções não medicamentosas inicialmente, para não fazer mal ao bebê.
No caso de dor de cabeça na nuca durante a gravidez, informe o seu médico obstetra e siga rigorosamente as suas orientações.
Nunca se auto medique, especialmente grávida.
Para saber mais sobre este tema, você pode ler:
Dor de cabeça na gravidez: quais remédios posso e quais não posso tomar?
Quais remédios posso tomar na gravidez?
Referência
Federação Brasileira da Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Após a cirurgia de apendicite é normal sentir alguma dor e fisgada no local da cirurgia pois a região da cicatriz pode ficar sensível. Além disso, o processo de cicatrização pode formar cicatrizes internas que unem partes diferentes do intestino (bridas intestinais), causando desconforto, dores e dificuldade para evacuar.
Contudo, sintomas como diarreia, dor para evacuar e urinar, além da dor nas pernas, 30 dias depois da cirurgia de apendicite, devem ser avaliados por um/a médico/a da urgência, pois podem indicar alguma infecção ou complicação decorrente da operação.
Quais as possíveis complicações da cirurgia de apendicite?Algumas das complicações que podem ocorrer durante ou após uma apendicectomia incluem hemorragia, infecção no local do corte ou no abdômen, lesões na bexiga, no intestino, em vasos sanguíneos ou nos nervos próximos ao local da cirurgia.
Qual é o tempo de recuperação da cirurgia de apendicite?O tempo de recuperação total da cirurgia de apendicite varia entre 15 e 40 dias, conforme o tipo de cirurgia. Se a operação for feita por laparoscopia, o retorno às atividades diárias pode ocorrer dentro de 15 a 20 dias. Quando a cirurgia é feita por laparotomia, o tempo de recuperação pode ser de mais de 40 dias.
Em geral, depois da consulta de retorno, o paciente já pode retornar ao trabalho e às suas atividades diárias, mas sem realizar esforços. Atividades que necessitam de esforços geralmente só são permitidas depois de 1 mês.
O que pode interferir na recuperação da cirurgia de apendicite?Dentre os fatores que podem influenciar a recuperação após a cirurgia de apendicite estão a idade, a complexidade da cirurgia, a técnica cirúrgica, a presença de doenças associadas (diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares), entre outros.
Se as dores abdominais forem muito fortes e não houver alívio com os medicamentos prescritos, procure o/a seu/sua médico/a ou vá a um serviço de urgência.
Quando há sangramento no ouvido deve-se fazer uma limpeza externa cuidadosa do sangue que está na orelha, evitando ao máximo mexer dentro da orelha.
Em sangramentos muito pequenos como aqueles causados por limpeza com cotonete, apenas limpar o local com uma gaze e aplicar pequena pressão sobre o ferimento pode ser o suficiente para parar o sangramento.
Já em casos de sangramento em maior quantidade, ou sangramentos após traumas, como quedas ou batida de cabeça, deve-se procurar um serviço médico urgentemente. Se a pessoa com sangramento está deitada, deve-se manter a sua orelha posicionada para baixo e aplicar pressão externa sobre o local que está a sangrar.
Nessas situações, não se deve usar nenhum dispositivo como cotonete ou algodão para limpar o interior do ouvido, nem aplicar água dentro do ouvido.
O que pode ser sangramento no ouvido?O sangramento no ouvido geralmente é devido à uma lesão no canal do ouvido ou no tímpano (membrana timpânica). Normalmente, o sangramento esta acompanhado de outros sintomas como tonturas, enjoos, vômitos, dores de cabeça, zumbido e diminuição da audição.
As causas mais comuns de sangramento nos ouvidos são:
- Ferimento devido ao uso de algum objeto pontiagudo como cotonete ou grampo;
- Infecção;
- Tumores;
- Pancada forte na orelha;
- Fratura do crânio;
- Variações muito grandes de pressão atmosférica, que podem ocorrer em voos, mergulhos ou explosões.
Normalmente, o sangramento esta acompanhado de outros sintomas como tonturas, enjoos, vômitos, dores de cabeça, zumbido e diminuição da audição.
Nessas situações deve-se procurar um clínico geral ou otorrinolaringologista para uma avaliação correta do problema.
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Coceira no ouvido: O que pode ser e o que devo fazer?
Referências bibliográficas
Evaluation and management of middle ear trauma. Uptodate.
Alguns anticoncepcionais podem causar aumento da tensão mamária e da sensibilidade nas mamas. A dor é uma sensação pessoal e cada pessoa apresenta um limiar para iniciar a dor.
Dor propriamente dita não é um sintoma causado pelo anticoncepcional, mas como dito anteriormente, cada pessoa apresenta um limiar da dor e, sendo assim, uma sensibilidade aumentada nas mamas pode ser percebida como dor.
Se esta sensação está lhe causando incômodo, é importante consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para avaliar a possibilidade de mudança do anticoncepcional por uma outra medicação ou por um outro tipo de método.